O que causa um estado negativo?

27 de Setembro de 2022

Eu vinha regando recém-convertidos havia dois anos. Uma vez o líder veio conversar conosco sobre nosso trabalho e disse que, ao observar nosso trabalho durante aquele período, ele percebeu que alguns regadores não estavam vendo a essência dos problemas dos recém-convertidos e não estavam resolvendo suas questões, só estavam oferecendo encorajamento e conselhos, levando alguns a não participarem das reuniões e tornando o trabalho de rega ineficiente. Isso significava que os regadores não estavam cumprindo sua função. Quando o líder disse isso, desanimei. “Ineficiente”, “não cumprindo sua função”, foi muito difícil ouvir essas palavras e eu fiquei deprimida e triste. Eu vinha regando recém-convertidos esse tempo todo. Quando o líder disse isso, ele deve ter pensado em mim. Pensei em como eu tinha investido mais esforço na rega do que em qualquer outro trabalho e em como eu era diligente quando lidava com cada recém-convertido. Eu me esforçava em ponderar seu estado e dificuldades e em oferecer comunhão. Às vezes, os recém-convertidos tinham várias razões para não virem às reuniões, ou certos recém-convertidos podiam ser temperamentais e não responder às mensagens. Embora fosse difícil engolir, por meio de oração e leitura das palavras de Deus, eu estava disposta a renunciar a mim mesma. Além disso, não sou boa com palavras, mas fazia um esforço para superar meus obstáculos; não importava como os recém-convertidos me tratassem, eu os ajudava com amor e paciência. Achei que já tinha feio o melhor que podia. Embora eu não fosse extremamente eficiente, pelo menos tinha feito algumas melhoras no trabalho, e os recém-convertidos diziam que os ajudava. Nunca pensei que o líder viria tudo que eu fazia como ineficiente ou como não cumprimento da minha função. Quando a reunião terminou, eu quis chorar. De repente, me senti sem vida e fui tomada de emoções negativas e pensei: “Admito que ainda tenho muitas deficiências e muito espaço para melhorar no meu dever, mas não sou totalmente ineficiente. Fiz o que pude, por que, então, meus esforços não são reconhecidos? Se nenhum dos meus esforços esteja surtando efeitos, eu realmente não sei como abordar meu dever. Talvez não sou apta a regar recém-convertidos”. Assim, eu vivia num estado de negatividade e não tinha motivação no meu dever. Antes, quando via que alguns recém-convertidos tinham faltado à reunião, eu ficava muito preocupada e ansiosa e não perdia tempo para perguntar aos recém-convertidos por que não tinham vindo. Depois de ouvir seus problemas e dificuldades, eu fazia o que podia para comungar e ajudar. Mas agora, quando via que os recém-convertidos não participavam das reuniões, eu não me preocupava tanto, eu só agia sem me envolver quando os encontrava e não refletia sobre como eu poderia tornar a comunhão mais eficiente. Queria empurrar a tarefa de regar recém-convertidos difíceis para outras pessoas. Achava que, já que minha comunhão não era eficiente e não resolvia seus problemas, por que devia me importar em ser tão diligente e proativa? Ninguém percebia todo o trabalho mental e os sacrifícios que eu tinha feito. Qual era o sentido disso? Por for a, eu cumpria meu dever como sempre, mas eu estava num estado morno, e meu coração estava longe de Deus. Eu não tinha muito a dizer nas orações; não conseguia fazer o esforço.

Foi só mais tarde, quando li uma passagem da palavra de Deus, que comecei a entender meu estado negativo. Deus diz: “Quando muitas pessoas cumprem seu dever, sempre há motivações e impurezas, elas sempre tentam distinguir-se, sempre gostam de ser elogiadas e encorajadas, e quando fazem algo bem, sempre querem alguma compensação ou recompensa; sem recompensa, elas são indiferentes em relação ao cumprimento do seu dever, e se não há ninguém para observá-las ou encorajá-las, elas se tornam passivas. São instáveis como crianças. O que está acontecendo aqui — por que tais pessoas nunca deixam de lado essas motivações e impurezas? Isso se deve principalmente ao fato de não aceitarem a verdade; como resultado, não importa como você comungue a verdade com elas, elas são incapazes de deixar essas coisas de lado. Se esses problemas nunca são resolvidos, com o passar do tempo, as pessoas facilmente se tornam passivas e cada vez mais indiferentes em relação ao cumprimento do seu dever. Quando veem palavras de Deus sobre ser elogiado ou abençoado, elas mostram um pouco de entusiasmo e são motivadas um pouco; mas se ninguém comunga a verdade com elas, elas ficam indiferentes. Se as pessoas as enaltecem, aplaudem e elogiam, elas acham que tudo está indo extremamente bem e, em seu coração, têm certeza de que Deus está constantemente as observando e abençoando, e também acham que Deus está com elas, e assim seus desejos extravagantes são satisfeitos. Quando seus talentos e habilidades são usados ao máximo, isso lhes traz reputação, e elas ficam tão felizes que saem pulando pela rua com o rosto radiante. Esse é o efeito de buscar a verdade? (Não.) Isso é simplesmente seus desejos sendo satisfeitos. Que caráter é esse? Esse é um caráter arrogante. Elas não têm o mínimo de autoconsciência, mas têm desejos extravagantes. Se são confrontadas com alguma adversidade ou dificuldade, ou se seu orgulho e vaidade não são satisfeitos, ou se seus interesses são minimamente comprometidos, elas ficam paralisadas pela passividade. Antes, eram altivas como gigantes, mas, em poucos dias, se transformaram num monte de lama — a diferença é enorme. Se são pessoas que buscam a verdade, como puderam ficar paralisadas tão rapidamente? É evidente que pessoas amparadas por zelo, desejos e ambição são muito fracas; quando se deparam com algum contratempo ou fracasso, elas ficam paralisadas. Quando veem que suas imaginações não dão em nada e seus desejos não são satisfeitos, elas perdem a esperança e caem imediatamente. O que isso mostra é que, independentemente de quão entusiasmadas elas eram em relação ao seu dever na época, não era porque elas entendiam a verdade. Elas estavam cumprindo seu dever na esperança de serem abençoadas e por causa do zelo. Não importa quão zelosas as pessoas sejam ou quantas palavras de doutrina sejam capazes de pregar, se não forem capazes de praticar a verdade, se não conseguirem cumprir seu dever de acordo com os princípios, se só confiarem no zelo, elas não serão capazes de durar muito e, confrontadas com tribulação ou desastre, elas não serão capazes de permanecer firmes e cairão(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente buscando a verdade pode-se resolver as noções e os equívocos sobre Deus”). A palavra de Deus descrevia meu estado real. No passado, eu achava que era muito diligente no cumprimento do meu dever; não importavam as dificuldades ou deficiências que tinha, eu estava disposta a superá-las e não fugia de trabalho árduo. Quando enfrentava reveses, eu enxugava as lágrimas e continuava. Por que eu devia reunir as forças agora? Descobri que era porque o “fardo” e a “diligência” que eu tivera no passado repousavam sobre a condição de meu desejo ser satisfeito, não no cumprimento do meu dever para satisfazer a Deus. Eu era motivada a cumprir o meu dever quando outros me elogiavam, mas quando era podada e tratada, eu caía em negatividade. Achava que meu esforço não estava resultando em nada, então me tornei passiva e desleixada, descontando minha frustração no meu dever e até me arrependi de assumir esse dever. Eu carecia tanto de consciência! Na verdade, eu tinha ganho muito ao regar os recém-convertidos. Eu tinha mais clareza sobre como resolver problemas comungando a verdade. Por meio da rega dos recém-convertidos, aprendi a refletir, a ser responsável e me tornei mais madura. Tudo isso eram benefícios reais. Eu tinha ganho tanto, mas uma palavra dura do líder, e eu achava que não tinha recebido nada. Não sabia o que era bom para mim. Depois de perceber isso, me senti péssima. Não podia continuar sendo tão sombria; devia me apressar e buscar a verdade e consertar meu estado negativo.

Depois, comecei a refletir sobre mim mesma. Por que tive uma reação tão forte quando o líder disse uma coisa que me desagradou? Li algumas das palavras de Deus. “Em circunstâncias normais, existe um tipo de estado intransigente e rebelde na profundeza do coração das pessoas — que existe principalmente porque, em seu coração, elas têm certo tipo de lógica e noções humanas, que são assim: ‘Contanto que as minhas intenções estejam corretas, não importa qual seja o resultado, você não deve lidar comigo, e se você o fizer, não preciso obedecer’. Elas não refletem sobre se suas ações estão alinhadas com os princípios da verdade nem sobre quais serão as consequências. Elas sempre insistem nisto: ‘Contanto que as minhas intenções sejam boas e corretas, Deus deveria me aceitar. Mesmo que o resultado seja ruim, Ele não deve me podar nem lidar comigo, muito menos deve me condenar’. Isso é raciocínio humano, não é? Essas são as noções do homem, não são? O homem sempre se fixa nesse tipo de raciocínio — existe alguma obediência nisso? Você transformou seu raciocínio em verdade e deixou a verdade de lado. Você acredita que aquilo que concorda com seu raciocínio é a verdade e que aquilo que não concorda não é. Existe alguém mais ridículo? Existe alguém mais arrogante e presunçoso? Aprender a lição da obediência resolve principalmente qual dos estados das pessoas? Resolve o caráter arrogante e presunçoso das pessoas, e resolve o mais rebelde de todos os caracteres: a tendência de raciocinar. Quando as pessoas forem capazes de aceitar a verdade e pararem de se manifestar com seu raciocínio, esse problema da rebeldia será resolvido, e elas serão capazes de obedecer. E se as pessoas devem ser capazes de alcançar obediência, elas precisam possuir certo grau de racionalidade? Devem possuir o senso de uma pessoa normal. Em algumas questões, por exemplo: não importa se você fez a coisa certa ou não, se Deus não está satisfeito, devemos fazer o que Deus diz, as palavras de Deus são o padrão para tudo. Isso é racional? Esse é o senso que as pessoas devem ter antes de qualquer outra coisa. Não importa quanto soframos, não importa quais sejam nossas intenções, objetivos e razões, se Deus não está satisfeito — se as exigências de Deus não foram cumpridas — então é inquestionável que as nossas ações não estavam alinhadas com a verdade, portanto devemos ouvir e obedecer a Deus e não devemos tentar racionalizar nem argumentar com Deus. Quando você possui tal racionalidade, quando possui o senso de uma pessoa normal, é fácil resolver seus problemas, e você será verdadeiramente obediente e, não importa a situação em que você esteja, você não será desobediente e não contrariará as exigências de Deus, não analisará se o que Deus pede é certo ou errado, bom ou ruim, você será capaz de obedecer — resolvendo, assim, seu estado de argumentação, intransigência e rebeldia. Todos têm esses estados rebeldes dentro de si? Esses estados aparecem com frequência nas pessoas, e elas pensam: ‘Contanto que minha abordagem, proposições e sugestões sejam sensatas, mesmo que eu faça as coisas do jeito errado, eu não devo ser podado nem tratado e posso me recusar a ser podado ou tratado’. Esse é um estado comum nas pessoas e é a dificuldade principal em sua incapacidade de obedecer a Deus. Se as pessoas realmente entenderem a verdade, elas serão capazes de resolver de modo eficaz esse tipo de estado rebelde. Não importa quanto as pessoas tentem argumentar, isso não é a verdade. Pessoas que estão sem a verdade sempre tentam argumentar com Deus e têm grande dificuldade de obedecer(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “As cinco condições que devem ser satisfeitas para se iniciar a trilha certa da crença em Deus”). Depois de ler as palavras de Deus, eu entendi melhor a razão por trás da minha negatividade: a razão pela qual me tornei negativa após o líder dizer que alguns regadores não eram eficientes era porque meu caráter era intransigente, arrogante e porque eu me achava demais. Quando a opinião de alguém sobre mim não me agradava, eu achava difícil aceitar isso e me submeter. Por fora, eu não ousava discutir, mas meu coração rejeitava. Achava que me esforçava em meu trabalho como regadora e que tinha dado meu melhor. Em meu coração, eu queria cumprir bem o meu dever, acontecesse o que acontecesse. Contanto que tivesse intenções boas, trabalhasse muito e fizesse sacrifícios, ninguém poderia dizer que eu era ineficiente. Isso seria injusto comigo. Mas nunca considerei se esse raciocínio era a verdade e se meu dever era realmente eficiente. Embora me esforçasse, visto que não entendia a verdade e era inexperiente, quando um recém-convertido enfrentava problemas na vida ou no trabalho, muitas vezes, eu só conseguia dizer algumas palavras de doutrina para encorajá-lo. Eu não era capaz de resolver seus problemas comungando a verdade, explicando aos recém-convertidos a vontade de Deus ou providenciando uma senda de prática. Além disso, havia vezes em que meu trabalho não seguia os princípios, pois eu não entendia a verdade e isso causava danos ao trabalho da igreja. Eu não via pessoas e coisas de acordo com a palavra de Deus nem discernia a essência das pessoas, era cegamente boa com alguns incrédulos, sempre apoiando e ajudando eles. Acabou sendo muito trabalho por nada. Esses incrédulos ficaram na igreja e espalharam suas noções, perturbando outros recém-convertidos. Olhando para trás, meu trabalho realmente não tinha resultado em nada e não tinha nenhuma função substancial. Quando o líder expôs meus problemas, eu não só não aceitei, mas fiquei negativa e difícil e resisti. Eu estava sendo tão insensata! Em vista de como tinha lidado com meu trabalho, eu devia ser grata pelo fato da igreja permitir que eu continuasse regando recém-convertidos. Eu devia ter visto quão longe eu estava de cumprir meu dever à altura do padrão, deveria ter buscado mais a verdade e considerado e refletido sobre se meu dever tinha algum efeito prático, e quais problemas, desvios e erros permaneciam. Esse era o único jeito de alcançar crescimento e de cumprir meu dever corretamente.

Li isto nas palavras de Deus. “Existem princípios para como Deus se comporta em relação a pessoas que costumam ser negativas. Deus observa o coração mais íntimo das pessoas; quando as pessoas estão sempre negativas, há um problema aqui. Deus disse tanto, expressou tantas verdades; por que, então, elas não buscam a verdade nas palavras de Deus? Por que não aceitam a verdade? Estão eternamente insatisfeitas com o que Deus faz, não praticam a verdade nem um pouco; então Deus ainda prestará atenção? Tais pessoas não são impermeáveis à razão? Qual é a atitude de Deus em relação àqueles que são impermeáveis à razão? Ele os expulsa e ignora. Acredite do jeito que quiser; se você crê ou não cabe a você; se você crê de verdade e busca, você colherá as recompensas; se você não crê e não busca, então não as colherá. Deus trata todas as pessoas com equidade. Se a sua atitude não é de aceitar a verdade e não é de se submeter, e se você não se conforma às exigências de Deus, então acredite no que quiser; além disso, se você prefere ir embora, pode fazer isso agora mesmo. Se você não quiser cumprir o seu dever, então parta agora mesmo, vá para onde quiser, e não faça uma cena vergonhosa. Deus não urge às pessoas que fiquem. Essa é a Sua atitude(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente ao resolver suas noções alguém pode iniciar a trilha certa da crença em Deus (3)”). Quando li as palavras de exposição de Deus, fiquei com medo e senti que o caráter de Deus não tolera ofensa. Eu não conseguia aceitar as palavras do líder que eram factuais, mas tinha pensamentos insensatos e competitivos e era passiva e desleixada no dever. Eu não aceitava a verdade, estava farta dela! Deus estava enojado e odiava minha atitude em relação à verdade. A atitude de Deus em relação a pessoas como eu é clara: Ele as jogará fora. Na verdade, eu era nada, mas me achava demais. Eu não conhecia minha estatura, meu calibre nem minha capacidade de trabalho e sempre queria ser aprovada e elogiada pelas pessoas. Eu queria status aos olhos dos outros e que eles pensassem que eu era algo. Eu era tão arrogante e insensata! Depois de ver meu problema claramente, orei rapidamente a Deus: “Deus, não consigo admitir o que realmente sou, estou tão entorpecida. Não quero continuar sendo negativa. Por favor, guia-me a cumprir bem o meu dever”.

Depois disso busquei uma senda de prática nas palavras de Deus e vi estas palavras. “Não importa o que aconteça, a passividade não deve ser curada por meios passivos e negativos. Algumas pessoas acham que, se esperarem até estar felizes, sua passividade se transformará naturalmente em alegria. Isso é uma fantasia. Se as pessoas não aceitam a verdade, sua passividade não pode ser dispersada. Mesmo que você a esqueça e não tenha um senso dela em seu coração, isso ainda assim não significa que a passividade foi resolvida na raiz; assim que você for confrontado com o ambiente certo, ela atacará novamente — isso é extremamente comum. Se as pessoas são espertas e têm senso, elas devem buscar a verdade rapidamente quando a passividade aparece, usando a aceitação da verdade como um meio de curá-la. Se agirem assim, consertarão o problema da passividade rapidamente na raiz. Quanto a todos que costumam ser passivos, isso é causado pela incapacidade de aceitar a verdade. […] Se você é mergulhado em passividade por causa de uma coisa só, uma frase ou uma ideia ou opinião, e aparecem queixas no seu coração, isso prova que seu conhecimento dessa questão é distorcido, que você tem noções e imaginações e que a visão que você tem dessa questão é, certamente, incompatível com a verdade. Esses momentos exigem que você enfrente a questão corretamente, que se esforce para reverter essas noções e imaginações equivocadas prontamente e o mais rápido possível, para não se permitir ser tolhido e enganado por essas noções e mergulhado num estado de desobediência, insatisfação e queixas contra Deus. É crucial que a passividade seja resolvida pronta e completamente. Claro que, sejam quais forem os meios ou métodos, a melhor abordagem é simplesmente buscar a verdade, ler mais das palavras de Deus e vir para diante de Deus para buscar o esclarecimento de Deus(“Identificando falsos líderes”). “Não é fácil cumprir bem o seu dever para satisfazer a Deus e alcançar temor de Deus e evitar o mal. Mas digo-lhes um princípio de prática: se você tiver uma atitude de busca e obediência quando algo acontece com você, isso o protegerá. O objetivo último não é que você seja protegido. Levado É levá-lo a entender a verdade, a ser capaz de entrar na realidade da verdade e de alcançar a salvação de Deus; esse é o objetivo último. Se tiver essa atitude em tudo que experimentar, você não achará mais que cumprir seu dever e satisfazer a vontade de Deus são palavras vazias e clichês; isso deixará de ser tão oneroso. Em vez disso, antes que você perceba, você virá a entender um bom tanto de verdades. Se você tentar experimentar assim, você terá a garantia de colher recompensas. Não importa quem você é, que idade tem, quão instruído é, há quantos anos acredita em Deus, ou que dever está cumprindo. Contanto que tenha uma atitude de buscar e ser submisso, contanto que experimente dessa forma, no fim, você com certeza entenderá a verdade e entrará na realidade da verdade(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). As palavras de Deus me ofereceram uma senda de prática. Quando é confrontado com coisas contrárias às suas opiniões ou que causam emoções negativas, você deve vir para diante de Deus e orar e buscar a verdade e ter uma atitude de obediência. Mesmo quando se sente injustiçado ou confuso, comece não resistindo nem discutindo, e reflita sobre os problemas que tem, em quais áreas não tem ido bem e em que pode melhorar e fazer melhor. Mesmo que não as reconheça imediatamente, você deve buscar palavras relevantes de Deus para ler ou buscar comunhão com alguém que entende a verdade. Com essa atitude de aceitação em relação à verdade, é fácil ganhar o esclarecimento de Deus, reconhecer seus problemas e saber em quais princípios da verdade deve entrar. No future, não posso usar uma atitude negativa e resistente para lidar com situações; isso só me prejudicará. Mesmo com muitas experiências, jamais aprenderei minha lição nem ganharei a verdade. Não crescerei nem colherei benefícios.

Mais tarde, quando o líder examinou meu trabalho, eu percebi que minha atitude passiva e desleixada já tinha afetado o trabalho da igreja. Alguns recém-convertidos tinham sido enganados por pastores religiosos, criaram noções sobre Deus e abandonaram o grupo de reuniões. Alguns foram enganados pelos rumores do Partido Comunista e deixaram de vir às reuniões. Quando vi esses problemas, fiquei com muito medo e odiei a mim mesma. O que eu tinha feito nesse tempo todo? Não tinha feito trabalho prático, só tinha me chafurdado em minha negatividade. Eu costumava pensar que era só minha entrada na vida que sofria quando eu vivia num estado negativo. Eu fazia tudo que meu dever exigia e não dava vazão à minha negatividade nem perturbava o trabalho da igreja intencionalmente. No máximo, estava prejudicando a mim mesma. Mas, na verdade, viver em negatividade fez com que problemas gritantes não fossem resolvidos, responsabilidades não fossem cumpridas, uma falta de lealdade ao meu dever, e impediu o trabalho da igreja. Quando pensei nisso, eu me arrependi do meu passado. Por que eu não corri até Deus e busquei a verdade assim que caí em negatividade? Se tivesse buscado a verdade e revertido meu estado em tempo oportuno, mesmo que meu calibre e os problemas por mim percebidos fossem limitados, no mínimo, eu não teria ficado tão mal. Quando pensei nisso, meu coração se encheu de remorso e culpa. Orei a Deus dizendo que eu devia compensar isso com ação real e dar mais importância à busca dos princípios da verdade no meu dever. Quando deixei de viver em negatividade e me esforcei em fazer trabalho prático, senti paz e alívio, e meu estado voltou ao normal. Eu fui capaz de aprender com as situações e colher benefícios. Depois, quando cumpria meu dever, às vezes, apareciam desvios no trabalho e eu era admoestada e tratada pelo meu líder. Ainda me sentia um pouco negativa, mas eu sabia que havia algo a aprender aqui e que o problema era meu; eu não estava trabalhando de acordo com os princípios. Eu não podia continuar sendo intransigente; devia buscar a verdade e refletir sobre mim mesma. Com essa atitude, meu estado negativo rapidamente se resolveu, e sempre que o líder me admoestava e lidava comigo, eu conseguia reconhecer melhor os desvios e deficiências no meu dever e entender alguns princípios da verdade. Essa experiência realmente gravou em mim como é crucial aceitar a verdade. Aceitar a verdade lhe dá uma senda adiante, e seu dever se torna cada vez mais eficiente.

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