Eu fui revelado enquanto treinava recém-convertidos

01 de Agosto de 2022

Por Xiaocao, Grécia

Conforme o evangelho do reino se espalha, cada vez mais pessoas estão investigando a obra de Deus nos últimos dias. Isso exige mais gente para pregar o evangelho e regar recém-convertidos. O mais importante é treinar pessoas de calibre bom entre os recém-convertidos para que todos eles possam cumprir um dever. Depois de um tempo, descobri que treinar recém-convertidos não era tão fácil quanto pensara. Esses recém-convertidos eram como recém-nascidos que não sabiam de nada. Precisavam que eu fosse paciente enquanto aprendiam o dever. Tive de discutir o conteúdo das reuniões de antemão todos os dias, e eles precisavam ser instruídos a como dirigir reuniões. Quando as dirigiam, eu tinha de ficar de olho na situação. Se falassem rápido demais, eu precisava lembrá-los de falar mais devagar, caso contrário as pessoas não entenderiam. Se falassem devagar demais, eu também os lembrava de administrar o tempo. Além disso, também precisava ensinar-lhes a resolver os problemas que encontravam, para que os irmãos que eles regavam e pelos quais eram responsáveis pudessem se reunir, ler a palavra de Deus e se estabelecer rapidamente no caminho verdadeiro. Quando esses recém-convertidos cultivados tinham problemas, eu precisava acompanhar o estado deles e comungar com eles sobre como experimentar dificuldades, para que o estado deles não fosse afetado e eles pudessem cumprir os deveres.

Depois de um tempo, achei que treinar recém-convertidos era trabalhoso e exaustivo. Como líder de grupo, eu era responsável não só pelo trabalho geral do grupo, também devia regar alguns que tinham acabado de aceitar a obra de Deus. Essas tarefas exigiam muito tempo e esforço. Mas, na época, eu gastava meu tempo e energia treinando recém-convertidos, e com o passar do tempo algumas pessoas que eu regava deixavam de ir às reuniões, então eu precisava ir comungar com elas e apoiá-las sozinho. Isso me deixou muito ansioso e eu me queixei de que treinar recém-convertidos exigia muito tempo e afetava minha rega. Depois de um mês, meu desempenho foi o pior do meu grupo. Foi muito vergonhoso. Uma vez, numa reunião, meu líder disse na frente de várias pessoas que minha rega não estava eficiente, e passei tanta vergonha que quis sair correndo. Como líder de grupo, se minha rega fosse menos eficiente do que a dos outros no grupo, o que as pessoas pensariam de mim? Eu não podia aceitar aquilo e me senti péssimo. Até comecei a me cansar do trabalho de cultivar recém-convertidos. Achei que, tendo colocado toda a minha energia nos irmãos que regava, eu não podia ter sido o pior do grupo. Os resultados de cultivar recém-convertidos não eram imediatamente visíveis, e os líderes, obreiros e outros irmãos não viam o preço que eu pagava. Quando pensei nessas coisas, eu me senti reprimido e, de repente, minha motivação para cultivar recém-convertidos desapareceu. Até achei que treinar recém-convertidos era um peso. Na época, vários recém-convertidos treinados por mim já regavam sozinhos. Se eles passassem a regar alguns irmãos que tinham acabado de aceitar a obra de Deus, então, além de acompanhar seu trabalho, eu também teria que ajudá-los na rega. Eu teria mais trabalho a fazer e não receberia o mérito pelos resultados do trabalho. Comecei a calcular, pensando: “Não deixarei que reguem outros sozinhos. Eles trabalharão comigo e regarão os irmãos pelos quais eu sou responsável. Isso me pouparia preocupações, melhoraria meus resultados, e minha imagem seria melhor”. Mas, na época, eu só pensava em status e reputação e não percebia o que havia de errado com essa ideia. Até que um dia, durante meus devocionais, li duas passagens das palavras de Deus que me deram algum conhecimento do meu estado. As palavras de Deus dizem: “Qual é o critério pelo qual os feitos de uma pessoa são julgados como sendo bons ou maus? Depende de se, em seus pensamentos, expressões e ações, vocês tiverem o testemunho de pôr a verdade em prática ou não e de viverem a realidade da verdade. Se não tiver essa realidade ou não a viver, então você é, sem dúvida, um malfeitor. Como Deus vê os malfeitores? Seus pensamentos e atos externos não dão testemunho de Deus, tampouco envergonham nem derrotam Satanás; em vez disso, envergonham a Deus e estão repletos de marcas que fazem Deus ficar envergonhado. Você não está testificando de Deus, não está se despendendo por Deus, nem está cumprindo sua responsabilidade e suas obrigações para com Deus; em vez disso, está agindo para o próprio bem. O que realmente significa ‘para o próprio bem’? Para ser exato, significa para o bem de Satanás. Por isso, no fim, Deus dirá: ‘Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade’. Aos olhos de Deus, você não fez boas ações; mas, ao contrário, seu comportamento se tornou maligno. Isso não só não ganhará a aprovação de Deus — isso será condenado. O que alguém com tal crença em Deus busca ganhar? Tal crença não seria em vão no final?(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e liberação só podem ser ganhas livrando-se da corrupção”). “Para todos que cumprem seu dever, por mais profundo ou raso que seja seu entendimento da verdade, a maneira mais simples de prática para entrar na realidade da verdade é pensar nos interesses da casa de Deus em tudo e abrir mão de desejos egoístas, intenções individuais, motivos, reputação e status. Coloque os interesses da casa de Deus em primeiro lugar — isso é o mínimo que se deve fazer(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e liberação só podem ser ganhas livrando-se da corrupção”). Depois de ler as palavras de Deus, eu entendi que Deus não avalia as pessoas com base no quanto sofrem, no preço que pagam, nem no quanto são eficientes em seu dever. Deus vê se as pessoas praticam a verdade enquanto cumprem seus deveres, se os motivos e o ponto de partida delas é proteger os interesses da casa de Deus e se elas tentam testificar e satisfazer a Deus. Se sua intenção em seu dever é se destacar e passar uma imagem boa, por mais que você sofra, Deus não aprovará e o condenará como um malfeitor. Eu sabia que cultivar recém-convertidos era uma tarefa importante na casa de Deus. Podia resolver a falta de pessoal de rega e permitia que os recém-convertidos cumprissem seus deveres, se equipassem com a verdade e aprendessem a vivenciar a obra de Deus. Assim poderiam crescer mais rapidamente na vida. Mas eu não considerava a vontade de Deus e era irresponsável com a vida dos recém-convertidos. Eu só considerava o efeito do meu trabalho, da minha imagem e do meu status e não queria pagar o preço para treinar recém-convertidos. Eu era tão egoísta e desprezível. Como eu podia dizer que estava cumprindo meu dever? Tudo que eu fazia era buscar status e prestígio. Eu estava cometendo o mal.

Mais tarde, li outra passagem da palavra de Deus: “Os anticristos levam em alta consideração como tratar os princípios da verdade, as comissões de Deus e o trabalho da casa de Deus, ou como lidar com algo com que são confrontados. Eles não consideram como cumprir a vontade de Deus, como não prejudicar os interesses da casa de Deus, como satisfazer a Deus ou como beneficiar os irmãos e irmãs; essas não são as coisas que eles consideram. O que os anticristos consideram? Se seu status e sua reputação serão afetados e se seu prestígio diminuirá. Se fazer algo de acordo com os princípios da verdade beneficiasse o trabalho da igreja e trouxesse benefícios para os irmãos e irmãs, mas causasse dano à sua reputação e levasse muitas pessoas a perceber sua estatura verdadeira e a saber que tipo de natureza e essência eles têm, eles definitivamente não agiriam de acordo com os princípios da verdade. Se fazer algum trabalho prático fará com que mais pessoas os tenham em alta estima, os venerem e admirem, e capacitem suas palavras a ter autoridade e a fazer com que mais pessoas se submetam a eles, então eles escolherão fazer isso dessa forma; caso contrário, jamais considerarão os interesses da casa de Deus, ou dos irmãos e irmãs, e escolherão descartar os próprios interesses. Essas são a natureza e a essência dos anticristos. Isso não é egoísta e vil?(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (parte 3)”). A palavra de Deus revelava que anticristos são muito egoístas e desprezíveis. Eles colocam seus interesses acima de tudo, sem considerar o trabalho da igreja nem a entrada na vida dos outros. Só consideram os próprios interesses. Refleti sobre o que eu fazia e percebi que era igual a um anticristo. Eu sabia que cultivar recém-convertidos era importante para espalhar o evangelho, mas quando vi que treinar recém-convertidos exigia tempo e pagar um preço, eu só pensei nos meus interesses pessoais. Achava que treiná-los exigia tempo demais, não me permitia acompanhar meu outro trabalho e me tornava mais ineficiente, o que prejudicava minha imagem. Senti que aquilo era injusto e reclamei sobre o trabalho de cultivar recém-convertidos. Eles já cumpriam o dever sozinhos, mas mandei que me ajudassem para melhorar meus resultados e minha imagem. Por meio da revelação e análise da palavra de Deus, vi que eu era egoísta e desprezível. Eu cultivava os recém-convertidos não para satisfazer a Deus nem para defender o trabalho da casa de Deus, mas para manter minha posição. Essa era a senda de resistir a Deus. Foi só quando li as palavras de Deus que percebi isso. Depois disso, orei a Deus para me arrepender, dizendo que eu queria obedecer e me esforçar para cultivar recém-convertidos. Posteriormente, instruí alguns recém-convertidos a regarem sozinhos. Eles ficaram felizes e agradeceram a Deus. Disserem que sabiam que haveria muitas dificuldades nesse dever, mas que estavam dispostos a confiar em Deus para cumpri-lo e acreditavam que Deus os ajudaria a resolver as dificuldades. Fiquei motivado ao ver a atitude proativa dos recém-convertidos em seu dever e não me contentei mais em só ensinar-lhes a organizar reuniões. Em vez disso, quis ajudá-los a cumprir bem o dever deles. Anotei algumas ideias para a rega e as discuti com eles para ensinar-lhes a regar melhor aqueles que tinham acabado de aceitar a obra de Deus. Depois de cada reunião, eu comungava e resumia os problemas que percebia. Às vezes, quando tinham dificuldades na rega, eu os ajudava a resolver os problemas. Quanto a cultivar recém-convertidos, eu não resistia nem reclamava mais como antes e não achava mais que dava muito trabalho ajudá-los. Em vez disso, sentia que fazia parte do meu trabalho e responsabilidade.

Mas, entre esses recém-convertidos, havia uma irmã chamada Anna que raramente assumia um fardo em seu dever. Às vezes, quando prometia fazer um trabalho, ela não pagava o preço para fazê-lo. Passaram-se mais de duas semanas, mas os recém-convertidos pelos quais ela era responsável ainda não entendiam verdades básicas, como a encarnação de Deus e os três estágios de obra, e alguns ainda não tinham vindo às reuniões, então encorajei Anna a apoiá-los. Mas, às vezes, eu nem conseguia entrar em contato com ela e não tinha escolha senão fazê-lo pessoalmente. Fiquei um pouco irritado com Anna. Parecia que ela não estava fazendo trabalho real, que estava me atrasando. Eu já estava ocupado com meu dever e agora devia resolver problemas para ela. Era como se eu estivesse cumprindo dois deveres. Era mais preocupação e esforço. Eu estaria melhor se não a tivesse treinado ou se tivesse encontrado uma pessoa melhor. Isso teria me poupado a ansiedade. Justamente quando pensei em desistir de cultivar a irmã Anna, lembrei-me da passagem da palavra de Deus que eu lera alguns dias antes: Deus Todo-Poderoso diz: “Quando egoísmo e oportunismo aparecem em você e você o percebe, você deveria orar a Deus e buscar a verdade a fim de tratar disso. A primeira coisa da qual você deveria estar ciente é que, em essência, agir desse jeito é uma violação dos princípios da verdade, é prejudicial ao trabalho da igreja, é um comportamento egoísta e desprezível, não é o que pessoas normais devem fazer. Você deveria deixar de lado o seu egoísmo e interesses e deveria pensar no trabalho da igreja — é isso que Deus quer. Depois de refletir sobre si mesmo por meio de oração, se você realmente perceber que agir dessa forma é egoísta e desprezível, deixar de lado seu egoísmo será fácil. Quando você deixar de lado seu egoísmo e oportunismo, você se sentirá fundamentado, estará em paz, alegre e sentirá que deveria haver consciência e senso em como você se comporta, que você deveria pensar no trabalho da igreja, que não deveria se concentrar em seus interesses, o que é tão egoísta, desprezível e desprovido de consciência ou senso. Agir de modo altruísta, pensar no trabalho da igreja e só fazer o que satisfaz a Deus é justo e honrável e trará valor para a sua existência. Vivendo dessa maneira na Terra, você está sendo aberto e honesto, está vivendo uma humanidade normal e a imagem verdadeira do homem, e você não só tem uma consciência limpa, mas também é digno de todas as coisas que Deus lhe concedeu. Quanto mais você viver assim, mais fundamentado se sentirá, mais pacífico e alegre será e mais esclarecido se sentirá. Como tal, você não terá posto os pés na trilha certa da fé em Deus?(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Ao dar o coração a Deus, pode-se obter a verdade”). A palavra de Deus apontou uma senda clara de prática. Devemos renunciar aos interesses pessoais para proteger os interesses da casa de Deus e agir conforme nossa consciência. A irmã Anna tinha aceitado a obra de Deus dos últimos dias havia apenas dois meses, não entendia a verdade e carecia de um fardo em seu dever, portanto, eu deveria comungar mais com ela com amor para ajudá-la a entender o significado de cumprir o dever e regar bem. Essa era minha responsabilidade. Mas quando vi as deficiências dela, não tive amor nem paciência, e ainda a vi como um problema e quis desistir dela. Eu não tinha humanidade. Então achei partes da palavra de Deus relacionadas à Anna e comunguei com ela. Após lê-las, o que ela escreveu sobre o entendimento que teve me comoveu muito. Ela disse: “No passado, eu cumpria meu dever sem fardo nem senso de responsabilidade. Devo ver aqueles que acabaram de aceitar a obra de Deus dos últimos dias como meus amigos, pregar a palavra de Deus para eles com clareza e bondade e mostrar-lhes que aceitamos a obra de Deus dos últimos dias para alcançar a salvação. Devo me colocar no lugar deles e entender suas dificuldades. Devo ser responsável e amar o dever que cumpro”. Depois disso, a irmã Anna assumiu um fardo maior em seu dever. Uma noite, depois da meia-noite, perguntei a ela por que não estava dormindo, e ela me disse que estava verificando quem não tinha ido à reunião para comungar com eles no dia seguinte. Ela também me contou sobre a situação de outros irmãos. Durante a conversa, eu a ouvi tossir e seu nariz parecia congestionado, então perguntei se ela estava resfriada. Ela me contou que ela e sua família estavam com Covid e ainda estavam em tratamento. Embora se sentisse fisicamente desconfortável, ela não deixou de cumprir seu dever e confiou em Deus para superar a doença. Chorando, ela me disse que, sem as palavras de Deus Todo-Poderoso para lhe dar fé, ela teria desmoronado. Se esse dever não a tivesse motivado, ela poderia ter morrido em tormento, mas Deus a protegeu. Chorei quando ouvi a comunhão dela e fiquei muito comovido com a experiência dela. Percebi que cultivar recém-convertidos é muito significativo. Embora estivesse muito doente, a irmã Anna não sucumbiu. Em vez disso, teve mais confiança para depender de Deus em seu dever. Eu sabia que isso era o resultado da obra do Espírito Santo. Depois de uma semana, ela se recuperou. Agradeci a Deus quando recebi a notícia. Ao mesmo tempo, senti vergonha por ter sido egoísta e desprezível. Por eu sempre considerar meus interesses, quase acabei com a chance da irmã Anna de cumprir o dever dela.

Depois de um tempo, a igreja arranjou que eu treinasse dois recém-convertidos. No início, fui muito atencioso ao ajudá-los, mas, depois, vi que os resultados do meu trabalho não tinham melhorado. Também achei que treinar bem esses dois recém-convertidos significava muito trabalho, que exigiria muito tempo e esforço, e comecei a pensar de novo: “Agora já cultivei alguns recém-convertidos. Preciso trabalhar muito para regar os irmãos pelos quais sou responsável agora. Caso contrário, meu trabalho não será eficiente. O que meus irmãos pensarão de mim?”. Então, transferi esses dois recém-convertidos para outros irmãos. Inesperadamente, menos de três dias após transferir os dois recém-convertidos, devido a certas razões, eles não conseguiram mais cumprir seus deveres. O que me entristeceu ainda mais foi que a irmã Jenny, que eu cultivava, teria sido capaz de regar sozinha, mas, de repente, ela deixou o grupo e me bloqueou. Mais tarde, eu soube que a irmã Jenny deixou o grupo por causa de dificuldades em casa. O filho dela estava doente e ela queria levá-lo ao médico. Na época, ela estava muito fraca, mas eu não entendi as dificuldades dela nem a apoiei. Mesmo quando ela quis conversar comigo, eu a ignorei alegando que eu estava ocupado com o trabalho. Com isso, as dificuldades dela não foram resolvidas a tempo, ela se tornou passiva e se retirou. Diante dessas ocorrências súbitas, minha mente deu branco, e meu coração sofreu. Tentei me acalmar e orei a Deus, pedindo que Ele me guiasse a entender Sua vontade e a aprender lições.

Depois disso, meu líder me enviou uma passagem da palavra de Deus enquanto conversávamos sobre meu estado. “Se alguém diz que ama a verdade e busca a verdade, mas, em essência, o objetivo que ele busca é, distinguir-se, exibir-se, fazer com que as pessoas o admirem, realizar os próprios interesses, e ele cumpre seu dever não para obedecer ou satisfazer a Deus, mas para alcançar prestígio e status, então sua busca é ilegítima. Assim sendo, quando se trata do trabalho da igreja, as suas ações são um obstáculo ou o ajudam a avançar? Elas são claramente um obstáculo; elas não o avançam. Todos que levantam a bandeira de fazer o trabalho da igreja, mas buscam seu prestígio e status pessoais, administram uma operação própria, criam seu grupinho, seu próprio reino pequeno — esse tipo de pessoa está cumprindo seu dever? Todo trabalho que eles fazem interrompe, perturba e prejudica o trabalho da igreja. Qual é a consequência da sua busca por status e prestígio? Em primeiro lugar, isso afeta como o povo escolhido de Deus come e bebe a palavra de Deus e como entende a verdade, isso impede sua entrada na vida, o impede de entrar na trilha certa da fé em Deus e o leva para a senda errada — o que prejudica os escolhidos e os leva à ruína. E o que isso acaba por fazer ao trabalho da igreja? É desmantelamento, interrupção e depreciação. Essa é a consequência produzida pela busca das pessoas por fama e status. Quando cumprem o seu dever dessa forma, isso não pode ser definido como trilhar a senda de um anticristo? Quando Deus pede que as pessoas deixem de lado status e prestígio, não é que Ele está privando as pessoas do direito de escolha; pelo contrário, é porque, enquanto buscam status e prestígio, as pessoas prejudicam o trabalho da igreja, interrompem a entrada na vida dos irmãos e irmãs, e até exercem uma influência sobre como os outros comem e bebem as palavras de Deus normalmente e compreendem a verdade, e assim alcançam a salvação de Deus. O que é ainda mais sério é que, quando as pessoas buscam seu prestígio e status, esse comportamento e essas ações podem ser caracterizados como cooperação com Satanás para prejudicar e obstruir, ao máximo, o progresso normal da obra de Deus e impedir que a vontade de Deus seja normalmente realizada entre Seu povo escolhido. Elas estão deliberadamente se opondo e discutindo com Deus. Essa é a natureza da busca das pessoas por status e prestígio. O problema com a busca das pessoas por seus interesses é que os objetivos que elas buscam são os objetivos de Satanás — são objetivos perversos e injustos(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (parte 1)”). Quando buscamos status e prestígio, nossos motivos e pontos de partida são hostis a Deus e vêm de Satanás, e o que fazemos é impedir e perturbar o trabalho da igreja. Tudo isso é maligno. Percebi que eu sempre usava truques ao cultivar recém-convertidos. Quando as coisas exigiam tempo e esforço, eu sempre escolhia o trabalho em que eu podia me destacar. Eu até delegava aos outros os recém-convertidos que eu estava cultivando. Eu sabia que isso trazia muitas desvantagens. Ao transferir recém-convertidos, outro treinador precisa conhecer a eles e os estados deles. E com um novo treinador, eles podem não se adaptar ou acompanhar as mudanças. Mas eu não considerava a situação real nem os sentimentos deles. Por status e prestígio, a fim de liberar tempo para melhorar a eficácia do meu trabalho, eu afastava os recém-convertidos à força. Meu coração era tão frio! Especialmente no caso da irmã Jenny, que quando estava com problemas, negativa, fraca e quis pedir minha ajuda, eu não me importei com ela. Meu comportamento partiu o coração da minha irmã. Eu me odiava só de pensar e queria surrar a mim mesmo. Depois de ser revelado pelos fatos, vi que eu sempre considerava interesses pessoais e buscava status e prestígio. Eu não só atrasei o trabalho de cultivar recém-convertidos, fiz com que uma recém-convertida se retirasse e arruinei sua chance de ser salva. Isso era cometer o mal, era uma transgressão! Eu me senti muito culpado. Por vários dias, liguei e mandei mensagens para a recém-convertida. Eu queria encontrá-la e pedir perdão, mas o dano não pôde ser desfeito. Senti remorso profundo e vi que minha visão de busca era repugnante.

A fim de resolver meu caráter corrupto e não sofrer uma recaída, busquei partes relevantes na palavra de Deus para comer e beber. Eu li na palavra de Deus: “Embora a maioria das pessoas diga que busca a verdade com alegria, quando chega a hora de colocar isso em prática ou de pagar um preço por isso, algumas pessoas simplesmente desistem. Em essência, isso é traição. Quanto mais crucial for o momento, mais você precisará desistir de interesses carnais e renunciar a vaidade e orgulho; se for incapaz de fazer isso, você não poderá ganhar a verdade, e isso mostra que você não é obediente a Deus. Se, quanto mais crucial for o momento, as pessoas forem mais capazes de se submeter e abrir mão de seus interesses próprios, da vaidade e do orgulho e cumprirem seus deveres corretamente, apenas então elas serão lembradas por Deus. Tudo isso são boas ações! Independentemente do dever que as pessoas cumpram ou do que façam, o que é mais importante — seu orgulho e vaidade ou a glória de Deus? O que as pessoas deveriam escolher? (A glória de Deus.) O que é mais importante — suas responsabilidades ou seus interesses próprios? Cumprir suas responsabilidades é o mais importante, e você tem uma obrigação para com elas. […] Quando você praticar de acordo com os princípios da verdade, haverá um efeito positivo, e você dará testemunho de Deus, que é uma maneira de envergonhar Satanás e dar testemunho de Deus. Usar vários métodos para dar testemunho de Deus e levar Satanás a ver a sua determinação em rejeitar e renunciar a Satanás: isso é envergonhar Satanás e testificar de Deus — isso é algo que é positivo e que está alinhado com a vontade de Deus(As declarações de Cristo dos últimos dias). “Quando alguém busca a verdade, ele é capaz de considerar a vontade de Deus e está atento ao fardo de Deus. Quando cumpre o seu dever, ele defende o trabalho da igreja em todos os aspectos. É capaz de exaltar a Deus e testificar de Deus, traz benefícios aos irmãos e irmãs, os apoia e provê para eles, e Deus ganha glória e testemunho, o que traz vergonha para Satanás. Como resultado de sua busca, Deus ganha uma criatura que é verdadeiramente capaz de temer a Deus e de evitar o mal, que é capaz de adorar a Deus. Como resultado de sua busca, também, a vontade de Deus é realizada, e a obra de Deus é capaz de progredir. Aos olhos de Deus, essa busca é positiva, é reta. Essa busca é de tremendo benefício para os escolhidos de Deus, assim como é integralmente benéfico para o trabalho da igreja, ajuda a avançar as coisas, e tem a aprovação de Deus(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (parte 1)”). Quando contemplei a palavra de Deus, meu coração se agitou. Como ser criado, eu não devia buscar status e prestígio, devia cumprir o meu dever. Quanto mais crítico o momento, mais eu devo renunciar aos meus interesses e vaidade e cumprir bem o meu dever. Isso é uma obra boa. Agora, o evangelho do reino está se espalhando e Deus espera que mais pessoas se levantem para pregar o evangelho e testificar Dele, para que aqueles que vivem nas trevas possam ouvir a voz de Deus, vir para diante Dele e aceitar a Sua salvação. Ao mesmo tempo, Ele espera que mais recém-convertidos possam assumir o dever de espalhar o evangelho. Assim, cultivar recém-convertidos era meu trabalho mais importante. Eu não podia continuar vivendo de forma tão egoísta e desprezível. Devia reverter minhas buscas e ideias falaciosas e viver diante de Deus com um coração puro e honesto. Não importava o que os líderes e obreiros ou meus irmãos pensassem de mim, eu só queria treinar recém-convertidos com os pés no chão e cumprir bem o meu dever.

Depois disso, eu me abri e comunguei com os irmãos, analisei a corrupção e as opiniões erradas de busca que eu manifestava e me dispus a treinar recém-convertidos que podiam ser cultivados. Entre esses recém-convertidos, um irmão estava tão ocupado com seu trabalho que não conseguia organizar as reuniões. Eu sabia que levaria tempo e energia para cultivá-lo, mas não resisti como antigamente. Dessa vez, tive mais paciência com os recém-convertidos que eu cultivava. Não importava as dificuldades que tivessem, eu tentava ajudar. No fim do mês, os resultados de rega deles eram melhores do que os meus, e eu fiquei muito feliz. Quando vi esse resultado, me senti seguro e em paz. Também entendi que o que Deus quer não é só o quanto alcanço no meu trabalho. Ele espera ainda mais que eu considere a vontade Dele em meu dever, não trame por interesses pessoais, cumpra minhas responsabilidades e treine recém-convertidos para que cumpram seu dever. Meus resultados de rega naquele mês não foram tão bons quanto os dos outros, mas não fiquei péssimo como antes. Meu desejo por status e prestígio não era tão forte e assumi um fardo maior em cultivar recém-convertidos. Eu sabia que isso era o resultado da obra de Deus em mim. Graças a Deus!

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