A luta para falar com honestidade
Por Weniela, Filipinas Eu aceitei a obra de Deus Todo-Poderoso dos últimos dias em 2017. Meu tempo de comunhão com os irmãos era muito...
Damos as boas-vindas a todos os buscadores que anseiam pela aparição de Deus!
Depois de aceitar a obra de Deus dos últimos dias, eu sempre me reunia com irmãos que acreditavam em Deus havia muito tempo. Quando vi que todos eram capazes de falar sobre a corrupção que revelavam quando comunicavam as palavras de Deus, e também de verificar e refletir sobre si mesmos e dissecar sua corrupção de acordo com as palavras de Deus, eu fiquei com muita inveja e comecei a imitá-los. Aos poucos, também me tornei capaz de me comparar com as palavras de Deus e reconhecer minha corrupção nas reuniões. Eu achava que isso era autoconhecimento. Alguns irmãos viam que eu só acreditava em Deus havia dois ou três anos, mas quando falava sobre autoconhecimento, eu fazia isso de uma maneira bastante organizada e profunda, e eles me olhavam com admiração. Eu me sentia muito orgulhoso, achando que tinha bom calibre e sabia como me conhecer, e que se eu continuasse a seguir esse caminho, não estaria longe de uma mudança de caráter e da salvação. Depois disso, concentrei-me em me esforçar para comunicar meu autoconhecimento, citando com frequência as palavras severas de Deus que expunham as pessoas para me verificar e para que os outros vissem que meu entendimento era profundo e penetrante, e que minha entrada na vida era melhor do que a dos outros. Nunca refleti se essa maneira de entender era correta, e foi só mais tarde, depois de ter sido podado várias vezes, que percebi que meu autoconhecimento era totalmente falso.
Em novembro de 2020, eu estava com duas irmãs, revisando vídeos feitos por alguns irmãos. Nesse período, muitos vídeos eram enviados e os irmãos levantaram muitos problemas, e havia alguns que eu não sabia como resolver. Naquele momento, minha atitude perfunctória veio à tona. Eu pensei: “Sou responsável por vários grupos, portanto estou bem ocupado e ainda tenho alguns vídeos acumulados que precisam ser revisados. Se eu ponderar e avaliar cuidadosamente cada vídeo com base em princípios, e tentar resolver com seriedade cada problema levantado pelos irmãos, isso vai exigir um pouco de esforço. Quanto tempo livre me deixaria? Vou deixar de lado, por ora, alguns dos problemas que não consigo perceber. Além disso, as duas irmãs que estão cooperando comigo são um pouco mais lentas na revisão dos vídeos, portanto, se eu verificar os vídeos com rapidez, não estarei prestando um desserviço a mim mesmo? Vou manter o mesmo ritmo das outras pessoas. Além disso, ninguém é capaz de desempenhar seu dever com perfeição. Há muitas verdades que eu também não compreendo plenamente. É impossível resolver todos os problemas por completo, portanto o satisfatório já basta”. Pensando assim, não me esforcei muito para resolver alguns problemas dos vídeos ou as confusões dos irmãos. Mais tarde, terminei de revisar todos os vídeos que tinha, e como eu havia revisado mais vídeos do que as irmãs que cooperavam comigo, fiquei um tanto satisfeito comigo mesmo e achei que estava sendo muito diligente e responsável em meu dever. Porém, algum tempo depois, o supervisor analisou os vídeos que havíamos enviado, encontrou muitos problemas baseados em princípios e nos escreveu uma carta severa para nos podar: “Vocês estão desempenhando esse dever há muito tempo, mas esses problemas básicos de princípios continuam se repetindo. Isso realmente não deveria estar acontecendo! Não é que vocês não captam os princípios — isso é mais um caso grave de comportamento perfunctório. Vocês precisam refletir adequadamente sobre sua atitude em relação ao seu dever!”. Ao ouvir a severa poda do supervisor, eu me senti injustiçado e resistente. Pensei: “Tenho me esforçado bastante em meu dever ultimamente. Por que você não menciona nada de positivo sobre nós e só se concentra em expor nossos problemas? Além disso, ninguém consegue desempenhar seu dever com perfeição, e sempre há falhas. Temos uma compreensão superficial da verdade e não conseguimos enxergar alguns problemas, portanto, é normal que alguns dos vídeos que enviamos tenham problemas — por que você não consegue entender isso?”. Em meu coração, eu continuava contestando. Ao conversar com as irmãs com quem eu estava cooperando, acabei expressando minhas opiniões, intencionalmente ou não, dizendo: “O supervisor é exigente demais. Perfeição não existe. Não importa quantas vezes você verifique um vídeo, ainda haverá problemas…”. Posteriormente, quando vi as duas irmãs escrevendo sobre suas reflexões e conhecimentos, percebi que eu havia resistido completamente e queria contestar quando fui podado, e que isso não era autoconhecimento de forma alguma! Essa poda tinha vindo de Deus, e eu tinha que aceitá-la, refletir e conhecer a mim mesmo. Portanto, encontrei palavras relevantes de Deus para abordar meu estado perfunctório em meu dever, e pensei em como poderia escrever sobre minha autorreflexão mais profundamente. Citei as palavras mais severas de Deus que expõem a perfunctoriedade das pessoas, dizendo coisas como: tratar meu dever de forma descuidada é uma grave traição a Deus, ser perfunctório em meu dever indica uma humanidade pobre, e espalhar falácias para desorientar as pessoas faz de mim uma maçã podre. Depois de escrever, comparei minhas reflexões com as das duas irmãs e senti que minhas reflexões eram mais profundas. Fiquei muito satisfeito comigo mesmo, achando que eu era capaz de refletir e conhecer a mim mesmo quando podado, e conseguia me dissecar profundamente à luz das palavras de Deus, e acreditei que havia aprendido uma lição. Também me senti um pouco orgulhoso, achando que o supervisor certamente sentiria, depois de ler minhas reflexões, que eu, como líder da equipe, tinha uma compreensão mais profunda do que as irmãs com quem colaborava, e que minha entrada na vida era melhor do que a delas. Além disso, eu havia escrito de forma muito negativa sobre mim mesmo, portanto, o supervisor não teria muito a dizer dessa vez. Mas, para minha surpresa, alguns dias depois, recebi outra carta do supervisor. Essa carta era ainda mais dura do que a anterior e afirmava, sem meias palavras, que minha autorreflexão e meu conhecimento eram superficiais, que eu não me conhecia de verdade e que meus pontos de vista falaciosos haviam desorientado as irmãs e feito com que todos negligenciassem o autoconhecimento. Também dizia que as consequências disso eram graves e que eu precisava refletir mais. Achei essas duras palavras de exposição difíceis de aceitar e pensei: “Como é possível que eu não me conheça de verdade? Tenho me baseado nas palavras de Deus para refletir e dissecar minha corrupção, e meu entendimento é mais profundo do que o das irmãs com quem trabalho. Não é esse o verdadeiro autoconhecimento? Se as irmãs não conhecem a si mesmas, como é possível que tenham sido desorientadas por mim? Eu estava só falando casualmente — como eu as estava desorientando?”. Por vários dias, senti-me resistente e profundamente injustiçado, acreditando que o supervisor estava me perseguindo e tentando dificultar minha vida. Concentrei-me totalmente nele e não refleti nem me conheci adequadamente. Meu coração ficou cada vez mais sombrio e abatido, não conseguia acalmar meu coração em meu dever, e minhas orações não conseguiam encontrar a Deus. Percebi que algo estava errado em meu estado. Nesse momento, lembrei-me da carta que havia escrito para o supervisor. Eu havia escrito bem essa carta, e admiti que havia espalhado negatividade e levado as irmãs com quem eu trabalhava a ficarem do meu lado e insatisfeitas com o supervisor, e também admiti que espalhar falácias e desorientar as pessoas fazia de mim uma maçã podre, mas por que, quando o supervisor me expôs e me podou dessa maneira, eu não consegui aceitar e me senti tão resistente? Isso não significava que meu entendimento anterior era falso? Não tinha sido um autoconhecimento verdadeiro! Eu também percebi que eu só tinha me forçado a escrever algumas palavras para me verificar e me conhecer para deixar uma boa impressão no supervisor. Esse tipo de autoconhecimento não era falso e enganador? Nesse ponto, percebi aos poucos que eu não tinha aceitado verdadeiramente ser podado, que eu, na realidade, não tinha nenhum autoconhecimento verdadeiro, e que a escuridão e o desânimo que eu sentia no coração eram porque Deus estava enojado com o que eu havia feito e escondia Seu rosto de mim. Eu me coloquei diante de Deus e orei, pedindo que Ele me esclarecesse para eu ver com clareza os problemas dentro de mim.
Mais tarde, li duas passagens das palavras de Deus: “Quando algumas pessoas comunicam seu autoconhecimento, a primeira coisa que sai de sua boca é: ‘Sou um diabo, um Satanás vivo, alguém que resiste a Deus. Eu me rebelo contra Ele e O traio; sou uma víbora, uma pessoa maligna que deveria ser amaldiçoada’. Isso é autoconhecimento verdadeiro? Elas só falam generalidades. Por que não oferecem exemplos? Por que não trazem à luz do dia as coisas vergonhosas que fizeram para que sejam dissecadas? Algumas pessoas sem discernimento as ouvem e pensam: ‘Ora, isso é que é autoconhecimento verdadeiro! Conhecer-se como um diabo e até amaldiçoar a si mesmas — que altura elas alcançaram!’. Muitas pessoas, especialmente recém-convertidos, são propensas a ser desorientadas por essa conversa. Acham que a pessoa que fala é pura e tem entendimento espiritual, que ela é alguém que ama a verdade e é qualificada para a liderança. No entanto, assim que interagem com ela por um tempo, descobrem que não é bem assim, que a pessoa não é quem elas imaginavam ser, mas que é excepcionalmente falsa e enganosa, hábil em disfarces e pretensões, e ficam muito decepcionadas. […] Por exemplo, uma pessoa pode reconhecer que é enganosa, cheia de tramas e artimanhas mesquinhas, e também pode ser capaz de perceber quando os outros estão sendo enganosos. Você deve, então, observar se ela realmente se arrepende e se livra da enganação após admitir que é enganosa. E se, novamente, ela demonstrar enganação, observe se ela se sente censurada e envergonhada por ter agido assim, se está sinceramente arrependida. Se ela não tem senso de vergonha, muito menos arrependimento, então seu autoconhecimento é superficial, desleixado. Ela está apenas agindo sem se envolver; seu conhecimento não é verdadeiro. Ela não acha que engano é algo tão maligno ou demoníaco, e certamente não percebe quão vergonhoso e vil é o engano. Ela pensa assim: ‘Todas as pessoas são enganosas. A única exceção são os tolos. Um pouco de engano não faz de você uma pessoa má. Eu não fiz nada de mal; não sou a pessoa mais enganosa por aí’. Pode uma pessoa como essa se conhecer realmente? Certamente não. Isso ocorre porque ela não tem conhecimento de seu caráter enganoso, não abomina o engano, e tudo o que diz sobre autoconhecimento é fingimento e conversa vazia. Não reconhecer a corrupção do próprio caráter não é verdadeiro autoconhecimento. A razão pela qual as pessoas enganosas não têm como realmente conhecer a si mesmas é que, para elas, aceitar a verdade não é algo fácil. Portanto, não importa quantas palavras e doutrinas saibam recitar, elas não mudarão verdadeiramente” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só o autoconhecimento ajuda na busca da verdade”). “Como distinguir se uma pessoa ama a verdade? Em um sentido, é preciso ver se essa pessoa pode vir a conhecer a si mesma com base na palavra de Deus, se ela pode refletir sobre si mesma e sentir verdadeiro remorso; noutro sentido, é preciso ver se ela consegue aceitar e praticar a verdade. Se consegue aceitar e praticar a verdade, ela é alguém que ama a verdade e que consegue se submeter à obra de Deus. Se ela apenas reconhece a verdade, mas nunca a aceita nem pratica, como dizem algumas pessoas: ‘Entendo toda a verdade, mas não consigo praticá-la’, isso prova que não é alguém que ama a verdade. Algumas pessoas admitem que a palavra de Deus é a verdade e que elas têm caracteres corruptos e também dizem que estão dispostas a se arrepender e a se renovar, mas, depois disso, não há mudança alguma. Suas palavras e ações continuam a ser as mesmas de antes. Quando falam em conhecer a si mesmas, é como se estivessem contando uma piada ou gritando um slogan. Elas não refletem nem conhecem a si mesmas no fundo do coração; a questão principal é que elas não têm atitude de remorso. E menos ainda elas se abrem sinceramente sobre sua corrupção, a fim de refletir genuinamente sobre si mesmas. Ao contrário, elas fingem conhecer a si mesmas passando pelo processo e agindo sem se envolver. Não são pessoas que genuinamente conhecem a si mesmas, nem que aceitam a verdade. Quando tais pessoas falam em conhecer a si mesmas, estão agindo sem se envolver; elas se envolvem em disfarce e fraude, e falsa espiritualidade. Algumas pessoas são enganosas e quando veem outras pessoas comunicando seu autoconhecimento, elas pensam: ‘Todos os outros se abrem e dissecam a própria enganação. Se eu não disser nada, todos pensarão que eu não me conheço. Então, terei que agir sem me envolver!’. Depois disso, descrevem sua enganação como algo muito sério e a ilustram de forma dramática, e seu autoconhecimento parece especialmente profundo. Todos que ouvem isso acham que elas realmente conhecem a si mesmas e então as olham com inveja, o que, por sua vez, as leva a crer que são gloriosas, como se tivessem acabado de se adornar com uma auréola. Essa forma de autoconhecimento alcançado por meio de um agir sem se envolver, com o disfarce e fraude, desorienta os outros” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só o autoconhecimento ajuda na busca da verdade”). Por meio da exposição das palavras de Deus e de me comparar com elas, percebi que meu autoconhecimento não passava de hipocrisia e engano. Meu autoconhecimento tinha sido apenas uma demonstração para agradar meu supervisor. Eu achava que ele havia apontado nossos problemas, dizendo que éramos irresponsáveis e perfunctórios em nossos deveres, e com as irmãs com quem eu estava trabalhando, todas refletindo sobre si mesmas, se eu não me conhecesse, pareceria que eu não estava aceitando ser podado. Se minha reflexão como líder de equipe fosse mais superficial do que a dos outros, isso não daria a impressão de que minha entrada na vida era ruim? Com essa intenção, escrevi com relutância algumas palavras de reflexão e autoconhecimento, mas esse não era um conhecimento genuíno do coração, nem era um entendimento real por aceitar o julgamento e o castigo das palavras de Deus. Eu não tinha nenhum senso de dor ou dívida. Era apenas para que os outros vissem, como se eu estivesse apenas entoando chavões e frases bombásticas. Reconheci verbalmente minha atitude perfunctória, mas, no coração, eu não acreditava nisso de fato. Cheguei a pensar: “Não é nada de mais se houver alguns problemas ou desvios em meu dever. Quem consegue cumprir seu dever sem problemas? O supervisor está apenas se aproveitando de um pequeno problema no meu dever para me podar e repreender. Ele está sendo exigente demais!”. Eu também estava espalhando o descontentamento contra o supervisor pelas costas dele. De que forma isso era autoconhecimento real? O pior era que, embora eu claramente não aceitasse a poda do supervisor interiormente, eu agia como se aceitasse, aplicando a mim mesmo as palavras de Deus de expor a perfunctoriedade das pessoas. Vi que meus estados interior e exterior estavam em desacordo, enganando os outros e dando-lhes uma falsa impressão. Eu era realmente enganoso! Foi somente por meio da revelação dos fatos que fiquei totalmente convencido. Eu realmente não tinha um entendimento real de mim mesmo. Meu autoconhecimento era simplesmente formal e palavras vazias, nada mais do que fingimento e engano. Não importava quão profunda ou minuciosa parecesse minha reflexão, tudo era falso e fingido. Ao perceber isso, finalmente caí em mim. Em todos esses anos de crença em Deus, eu sempre falava sobre autoconhecimento e me dissecava durante as reuniões, mas, mesmo com todo esse conhecimento, ainda não havia mudado muito. Meu autoconhecimento tinha sido apenas para ganhar a admiração e o elogio dos outros, para exibir minha suposta boa entrada na vida, e até mesmo para comparar, em segredo, minha comunhão e meu conhecimento nas reuniões com os de minhas irmãs, para ver quem tinha o entendimento mais profundo e completo. Meu autoconhecimento estava apenas no papel, e embora eu fosse cheio de grandes chavões e me expusesse com severidade, às vezes até dizendo que eu era um diabo, um Satanás e um anticristo, isso não era aceitar verdadeiramente o julgamento das palavras de Deus, e não vinha do coração. Em vez disso, eu estava apenas extraindo citações das palavras de Deus para proferir doutrinas grandiosas que pareciam profundas, mas que, na verdade, eram vazias, sem muita compreensão real do meu estado corrupto. Esse tipo de autoconhecimento enganava os outros e me cegava. Sempre pensei que, ao admitir minha corrupção e me comparar com o que as palavras de Deus expõem sobre a essência corrupta dos seres humanos, eu estava verdadeiramente me conhecendo, e até me admirava por isso. Mas, na realidade, eu não conseguia aceitar nem mesmo uma opinião correta, e, quando podado, eu contestava e tentava me justificar. Se eu continuasse assim, mesmo que acreditasse em Deus durante toda a minha vida e falasse sobre autoconhecimento todos os dias, ainda assim não alcançaria o arrependimento ou a mudança genuína e, no final, meu caráter satânico permaneceria inalterado, e eu certamente seria abandonado e eliminado por Deus. Ao perceber isso, vi o quanto eu era tolo e o perigo que corria!
Mais tarde, li outra passagem das palavras de Deus: “Alguns anticristos são particularmente hábeis em fingir, enganar as pessoas e apresentar uma fachada. Quando encontram pessoas que entendem a verdade, eles começam a falar sobre seu autoconhecimento e também dizem que são um diabo e um Satanás, que sua humanidade é ruim e que merecem ser amaldiçoados. Suponhamos que você lhes pergunte: ‘Já que você diz que é um diabo e um Satanás, que atos malignos você cometeu?’. Eles dirão: ‘Eu não fiz nada, mas sou um diabo. E não sou apenas um diabo; também sou um Satanás!’. Então você pergunta: ‘Já que você diz que é um diabo e um Satanás, que atos malignos de um diabo e um Satanás você cometeu e como resistiu a Deus? Você pode dizer a verdade sobre as coisas malignas que fez?’. Eles dirão: ‘Eu não fiz nada maligno!’. Então, você insiste ainda mais e pergunta: ‘Se você não fez nada de mal, por que diz que é um diabo e um Satanás? O que você está tentando alcançar ao dizer isso?’. Quando você os encarar com seriedade dessa forma, eles não terão nada a dizer. Na verdade, eles fizeram muitas coisas ruins, mas jamais compartilharão os fatos sobre isso com você. Eles apenas proferirão grandes discursos e algumas doutrinas para falar de seu autoconhecimento de uma forma vazia. Quando se trata de como, especificamente, eles seduziram pessoas, as enganaram, as usaram com base nos sentimentos delas, não levaram a sério os interesses da casa de Deus, foram contra os arranjos de trabalho, enganaram o alto, esconderam coisas dos irmãos e o quanto prejudicaram os interesses da casa de Deus, eles não dirão uma única palavra sobre esses fatos. Esse é o verdadeiro conhecimento de si mesmo? (Não.) Ao dizerem que são um diabo e um Satanás, eles não estão fingindo autoconhecimento a fim de se exaltar e dar testemunho de si mesmos? Esse não é um método que usam? (É.) A pessoa comum não consegue ver através desse método. […] Às vezes, Satanás desorienta as pessoas se exaltando e dando testemunho de si mesmo, e às vezes pode admitir seus erros de forma indireta quando não tem outra escolha, mas é tudo uma fachada, e seu objetivo é ganhar a simpatia e a compreensão das pessoas. Ele até dirá: ‘Ninguém é perfeito. Todos têm caracteres corruptos e todos são capazes de cometer erros. Contanto que alguém consiga corrigir seus erros, ele é uma boa pessoa’. Quando as pessoas ouvem isso, acham que está correto e continuam a adorar e seguir Satanás. O método de Satanás é reconhecer proativamente seus erros, secretamente exaltar-se e elevar sua posição no coração das pessoas, de modo que elas aceitem tudo a seu respeito — até mesmo seus erros — e depois perdoem esses erros, esqueçam-nos gradualmente e, por fim, aceitem Satanás completamente, tornando-se leais a ele até a morte, nunca o deixando nem abandonando, e seguindo-o até o fim. Não é esse o método de Satanás de fazer as coisas? É assim que Satanás age, e os anticristos também usam esse tipo de método quando agem para cumprir suas ambições e objetivos de fazer com que as pessoas os adorem e os sigam. As consequências a que isso leva são as mesmas, e de modo algum são diferentes das consequências de Satanás desorientar e corromper as pessoas” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item quatro: Eles se exaltam e dão testemunho de si mesmos”). Refletindo sobre mim mesmo, eu era exatamente como Deus havia exposto. Quando fui podado, por dentro eu estava claramente contestando e me recusando a me submeter, mas para levar os outros a dizerem que eu era capaz de aceitar a verdade, e para substituir a impressão negativa que o supervisor tinha de mim por uma boa, eu dissecava e conhecia meus problemas sem hesitação, e usava algumas palavras duras para me verificar, dizendo que eu estava “carecendo de humanidade”, “desorientando os outros” e “perturbando e interrompendo o trabalho da igreja”, para fazer com que os outros pensassem que eu me entendia profunda e completamente. Na verdade, eu estava dando um passo para trás para dar dois passos à frente, usando minha admissão imediata da culpa para silenciar os outros e fazer com que todos me apoiassem, me admirassem, e dissessem que eu era capaz de aceitar a verdade, que tinha entrada na vida e que corrigia meus erros quando os conhecia. Usei aparências falsas e doutrina vazia para me acobertar, quando, na verdade, eu só queria me exibir, me exaltar e enganar os outros. Vi que meu conhecimento escondia muitos motivos e esquemas vergonhosos destinados a disfarçar meus defeitos, desorientar os outros e fazê-los me admirar. Eu era realmente nojento! Além disso, na verdade, eu não achava que meus problemas eram tão graves, mas eu me descrevia como hediondo e desprezível. Em essência, o que eu estava fazendo era prestar falso testemunho para desorientar os outros. Foi somente por meio dessa revelação que vi o quanto minha natureza era realmente enganosa e que eu podia até fingir e falsificar meu autoconhecimento. A exposição e a poda do supervisor estavam absolutamente corretas!
Mais tarde, li uma passagem das palavras de Deus, e ganhei algum entendimento da senda errada que eu estava seguindo. Deus Todo-Poderoso diz: “Entre aqueles que buscam vida, Paulo foi alguém que não conheceu sua própria substância. Não era humilde nem submisso de modo algum e também não conhecia a sua essência, que era oposta a Deus. Logo, ele foi alguém que não passara por experiências detalhadas e alguém que não pôs a verdade em prática. Pedro era diferente. Ele conhecia as suas imperfeições, suas fraquezas e seu caráter corrupto como ser criado, então tinha uma senda de prática por meio da qual mudar o seu caráter; não foi um daqueles que só tinham doutrina sem possuir realidade alguma. Aqueles que mudam são pessoas novas que foram salvas, são aqueles qualificados na busca da verdade. As pessoas que não mudam pertencem àquelas que são naturalmente obsoletas; são aquelas que não foram salvas, isto é, aquelas que são detestadas e rejeitadas por Deus. Elas não serão lembradas por Deus, por maior que seja o seu trabalho. Quando você compara isso com a sua própria busca, deve ficar óbvio se você é, em última instância, do mesmo tipo de pessoa que Pedro ou que Paulo. Se ainda não há verdade no que você procura e se, mesmo hoje, você ainda é tão arrogante e insolente quanto Paulo, e ainda é tão loquaz e jactancioso quanto ele, então você é, sem dúvida, um degenerado que fracassa. Se você procurar o mesmo que Pedro, se procurar práticas e mudanças verdadeiras e não for arrogante nem voluntarioso, mas procurar desempenhar seu dever, então você será um ser criado capaz de alcançar a vitória. Paulo não conhecia a sua própria essência nem a sua corrupção, e muito menos a sua rebeldia. Ele nunca mencionou a sua vil provocação de Cristo nem se arrependeu demasiadamente. Ele apenas ofereceu uma breve explicação e, bem no fundo de seu coração, ele não cedeu por completo a Deus. Apesar de ter caído na estrada para Damasco, ele não olhou profundamente para dentro de si mesmo. Contentou-se meramente em continuar a trabalhar e não considerou que conhecer a si mesmo e mudar o seu antigo caráter fossem as questões mais importantes. Ele ficava satisfeito simplesmente em dizer a verdade, em prover aos outros como um bálsamo para a sua própria consciência e em não mais perseguir os discípulos de Jesus para consolar-se e se perdoar por seus pecados anteriores. O objetivo que ele perseguia nada mais era do que uma coroa no futuro e trabalho temporário, seu objetivo era graça em abundância. Ele não buscava verdade suficiente nem buscava progredir profundamente na verdade que não compreendera anteriormente. Portanto, pode-se dizer que seu conhecimento de si mesmo era falso, e ele não aceitou castigo nem julgamento. O fato de ele ser capaz de trabalhar não significa que tivesse conhecimento de sua própria natureza ou essência; seu foco estava em práticas externas somente. Além disso, aquilo para que ele se empenhava não era mudança, mas conhecimento. Seu trabalho era completamente o resultado da aparição de Jesus na estrada para Damasco. Não era algo que ele resolvera fazer originalmente, nem era um trabalho que ocorrera depois de ele ter aceitado a poda de seu antigo caráter. Independentemente de como ele tenha trabalhado, seu antigo caráter não mudou e, assim, seu trabalho não expiou seus pecados do passado, mas apenas desempenhou certo papel entre as igrejas da época. Por ser alguém assim, cujo antigo caráter não mudou, isto é, alguém que não ganhou a salvação e que, sobretudo, estava sem a verdade, ele era absolutamente incapaz de se tornar um daqueles aceitos pelo Senhor Jesus” (A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “O sucesso ou o fracasso dependem da senda que o homem percorre”). As palavras de Deus expõem as sendas que Pedro e Paulo seguiram. O sucesso de Pedro em acreditar em Deus estava em sua busca sincera pela verdade e seu foco no autoconhecimento. Ele se comparou rigorosamente com as palavras do Senhor Jesus que expunham a humanidade, refletiu sobre si mesmo à luz das palavras de Deus e, por fim, ganhou o verdadeiro autoconhecimento. O fracasso de Paulo se deveu à falta de conhecimento de sua essência corrupta. Ele se contentou com um reconhecimento meramente verbal, chamando a si mesmo de pecador e o principal dos pecadores. Mas ele nunca dissecou ou expôs como se rebelou contra o Senhor Jesus e resistiu a ele, ou que mal cometeu. Seu autoconhecimento era vazio e falso. Isso não só deixou de lhe trazer uma mudança na vida caráter, como o tornou ainda mais arrogante, e, no final, ele descaradamente deu testemunho de si mesmo, dizendo que estava vivendo como Cristo. Por meio da exposição das palavras de Deus, percebi que eu estava trilhando a mesma senda de Paulo. Em todos esses anos de crença em Deus, eu havia falado sobre autoconhecimento em reuniões e diante de irmãos, dizendo que eu era arrogante, egoísta, vil e sem humanidade, até mesmo afirmando ser um diabo e um Satanás, com palavras de autoconhecimento fluindo com facilidade de minha boca, e não importava qual aspecto de meu caráter corrupto eu estivesse reconhecendo, eu poderia falar sobre ele por dez ou vinte minutos. Mas no coração, eu não sentia nenhuma dor ou angústia. Não pude deixar de me perguntar: “Com todo esse autoconhecimento, em todos esses anos, será que eu realmente aceitei o julgamento de alguma das palavras de Deus? Será que realmente passei a me odiar? Que aspecto de meu caráter corrupto realmente mudou?”. Em reuniões ou quando outras pessoas me expunham, eu sempre discutia algum conhecimento doutrinário para simplesmente agir sem me envolver, mas não sentia nenhum sentimento de culpa ou dívida no coração, e, depois disso, nunca pensava em como buscar a mudança. Quanto mais eu me reconhecia dessa forma, mais negligente eu me tornava e perdia minha motivação para progredir em meus deveres. Meu autoconhecimento não provocou nenhuma mudança em mim. Em vez disso, ele me deixou cheio de autossatisfação e admiração por mim mesmo. Pensei que havia reconhecido que era perfunctório, egoísta e desprezível, e que havia reconhecido minha falta de humanidade. Até pensei que meu entendimento era mais profundo e completo do que o dos outros e que isso significava que eu havia entrado na verdade. Esse autoconhecimento hipócrita não apenas enganava os outros, mas também me desorientava, e, no final, fui eu quem sofreu uma perda. Na verdade, alguns irmãos discerniram esse meu suposto autoconhecimento. Um irmão chegou a me dizer: “O autoconhecimento de que você fala parece grandioso e fora do alcance da maioria das pessoas, e, no início, eu o admirava, mas, com o passar do tempo, não vi você conseguir muita mudança ou entrada!”. Pensando bem, é realmente lamentável! Ao longo dos anos, enquanto desempenhava meus deveres, Deus arranjou muitos ambientes para mim e também enfrentei muitas podas, mas deixei todas essas oportunidades escaparem e não refleti nem me conheci adequadamente nessas questões. Deus expressou tantas palavras, expondo todos os aspectos dos caracteres humanos corruptos, com a esperança de que as pessoas possam realmente aceitar o julgamento de Suas palavras, livrar-se de seus caracteres corruptos e alcançar a salvação. Mas eu apenas usei as palavras literais de Deus como um instrumento para me exibir, equipei-me com um amontoado de doutrinas, mas não mudei meu caráter corrupto de forma alguma. Eu era exatamente como os fariseus hipócritas. Pensando nisso, tive uma sensação de crise e percebi que não poderia continuar assim, então orei a Deus, pedindo que Ele me guiasse para eu corrigir minhas buscas equivocadas e me conhecer de verdade.
Por meio da oração e da busca, encontrei um caminho de prática e entrada nas palavras de Deus. As palavras de Deus dizem: “Se seu autoconhecimento envolve apenas o reconhecimento passageiro de coisas superficiais — se você só diz que é arrogante e presunçoso, que se rebela contra Deus e resiste a Ele —, isso não é conhecimento verdadeiro, é doutrina. Você precisa integrar os fatos nisto: você precisa lançar luz sobre quaisquer assuntos que contêm intenções e pontos de vista errôneos ou opiniões distorcidas para comunhão e dissecção. Somente isso é realmente conhecer a si mesmo. Você não deveria ganhar um entendimento de si mesmo baseado apenas em suas ações; você precisa compreender o que é essencial e resolver a raiz do problema. Passado algum tempo, você precisa refletir sobre si mesmo e resumir quais problemas você resolveu e quais ainda permanecem. Do mesmo modo, você precisa buscar a verdade para resolver esses problemas. Você não pode ser passivo, não pode sempre precisar que os outros o persuadam ou obriguem a fazer as coisas, ou que o controlem; você precisa ter a sua senda de entrada na vida. Você deve examinar a si mesmo frequentemente para ver que coisas você disse e fez que são contrárias à verdade, quais de suas intenções estão erradas, e que caracteres corruptos você revelou. Se você sempre praticar e entrar desse jeito — se fizer exigências rigorosas a si mesmo —, aos poucos, você será capaz de entender a verdade e ter entrada na vida. Quando entender genuinamente a verdade, você verá que você realmente não é nada. De um lado, você tem um caráter seriamente corrompido; de outro, você carece de muitas coisas e não entende nenhuma verdade. Se vier um dia em que você realmente possuir autoconhecimento, você não será mais capaz de arrogância, e, em muitas questões, você possuirá senso e será capaz de submissão. Qual é o problema-chave neste momento? Por meio de dissecção e comunhão sobre a essência das noções, as pessoas passaram a entender a razão pela qual elas formam noções; elas são capazes de resolver algumas noções, mas isso não significa que elas conseguem ver claramente a essência de cada noção, só significa que elas têm algum autoconhecimento, mas seu conhecimento ainda não é suficientemente profundo ou claro. Em outras palavras, elas ainda não conseguem ver sua natureza essência claramente, nem conseguem ver que caracteres corruptos se enraizaram em seu coração. Existe um limite para quanto autoconhecimento uma pessoa pode ganhar desse jeito. Algumas pessoas dizem: ‘Estou ciente de que meu caráter é extremamente arrogante — isso não significa que conheço a mim mesmo?’. Tal conhecimento é superficial demais; ele não pode resolver o problema. Se realmente conhece a si mesmo, por que você ainda busca avanço pessoal, por que ainda cobiça status e distinção? Isso significa que sua natureza arrogante não foi erradicada. Portanto, a mudança precisa começar a partir de seus pensamentos e opiniões e das intenções por trás de suas ações e palavras” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Como o homem passa para a nova era”). Depois de ler as palavras de Deus, ganhei alguma clareza sobre a senda para o autoconhecimento. Refleti sobre essa questão e me reconheci em relação a ela, perguntando-me: “Por que fui tão perfunctório em meu dever? Por que não estava disposto a aceitar quando o supervisor me expôs e me podou por minha irresponsabilidade? Que intenções e pontos de vista estavam motivando isso?”. Em minha reflexão, percebi isto: por um lado, eu considerava minha carne em demasia, e só queria relaxar sempre que precisava suportar o sofrimento da carne. Além disso, eu tinha o pensamento desprezível de que, como o dever era compartilhado entre três pessoas, se eu revisasse mais, me esforçasse mais ou sofresse mais do que minhas irmãs, eu estaria sendo tolo e prestando um desserviço a mim mesmo. Eu tratava meu dever como se estivesse trabalhando para um patrão, sempre calculando meus ganhos e perdas, e me sentia prejudicado se trabalhasse um pouco mais ou sofresse um pouco mais do que os outros. Parecia que eu estava desempenhando meu dever, mas, na realidade, eu estava cheio de esquemas perversos e só pensava em meu próprio benefício. Eu era tão egoísta e desprezível! Além disso, descobri que eu tinha outro ponto de vista errado, que era o fato de eu acreditar que ninguém era perfeito, que ninguém poderia cumprir seu dever com perfeição, e que ter alguns problemas ou desvios era normal; assim, quando fui podado, não refleti sobre mim mesmo nem me conheci, e, em vez disso, achei que o supervisor estava sendo exigente demais. Quando realmente refleti sobre mim mesmo e me dissequei, percebi que esse ponto de vista não estava de acordo com a verdade. Embora Deus não exija que desempenhemos nossos deveres com perfeição, Ele espera que possamos dar tudo de nós em nossos deveres. Esse é o princípio ao qual devemos aderir em nossos deveres. Mas eu me apeguei a pontos de vista equivocados e não estava disposto a me esforçar, mesmo quando um pouco mais de atenção poderia evitar problemas. Eu não estava dando o meu melhor, muito menos estava colocando meu coração nisso. Isso levou ao surgimento de mais e mais problemas em meu dever, prejudicando diretamente meu dever e lhe causando perdas. Ao perceber isso, consegui entender um pouco sobre meu estado interior.
Justo quando eu estava ganhando algum entendimento, o supervisor veio fazer uma reunião conosco e nos perguntou como havíamos entendido o fato de termos sido podados e revelados pouco tempo antes. Comecei a organizar o que iria dizer em minha cabeça, perguntando-me: “Como posso falar de modo que o supervisor pense que tenho autoconhecimento? Como posso fazer com que pareça que tenho um entendimento profundo? Se meu entendimento parecer muito superficial, será que o supervisor e minhas irmãs parceiras me desprezarão por ter pouca entrada na vida?”. Quando pensei dessa forma, percebi imediatamente: “Será que não estou ainda tentando me disfarçar com doutrinas profundas para ganhar a admiração dos outros?”. Eu sabia que essa era uma oportunidade que Deus havia criado para que eu praticasse a verdade e fosse uma pessoa honesta, então orei a Deus no coração e resolvi que, independentemente de como os irmãos me vissem, eu teria de falar a verdade de coração e compartilhar o máximo que eu entendesse. Depois disso, comuniquei meu comportamento de me acobertar e de desorientar os outros, e as intenções por trás disso. Também confessei que, naquele momento, só reconhecia que meu entendimento anterior tinha sido falso e fingido, e estava ciente de minha intenção de ser perfunctório, mas não havia percebido plenamente a natureza e as consequências da minha perfunctoriedade. Depois que expressei meus verdadeiros pensamentos e entendimento, eu me senti à vontade no coração, quando finalmente permiti que os outros vissem meu verdadeiro eu, e não precisei mais quebrar a cabeça para me acobertar. Posteriormente, muitas vezes eu comi e bebi as palavras de Deus de julgamento e exposição com relação ao meu estado perfunctório em meu dever, e refletia e reconhecia meu estado e comportamento. Se eu não conseguia entender algo, buscava a ajuda de meus irmãos. Com a orientação e a ajuda de todos, obtive uma compreensão real de mim mesmo, e minha perfunctoriedade diminuiu quando voltei a desempenhar meu dever. Quando me deparava com problemas e dificuldades em meu dever e não sabia como resolvê-los, eu orava a Deus sobre esses problemas e confiava Nele, buscando verdades princípios relevantes, ou me comunicava com as irmãs com quem estava trabalhando, ou buscava a ajuda do supervisor, esforçando-me para entender e esclarecer totalmente esses problemas. Embora praticar dessa maneira tenha exigido mais tempo e esforço e tenha me feito sofrer um pouco mais do que o normal, por meio da busca e da comunhão, passei a entender algumas verdades com mais clareza, os problemas foram prontamente resolvidos, e a eficácia do trabalho aos poucos melhorou.
Por meio dessa experiência, encontrei algumas sendas de prática em relação ao autoconhecimento. Percebi também que somente ao captar meus pensamentos, intenções e revelações de corrupção, e refletir sobre eles e entendê-los à luz das palavras de Deus, eu poderia ganhar o esclarecimento do Espírito Santo, ver a natureza dos problemas, reconhecer meu caráter e essência corruptos, odiar verdadeiramente a mim mesmo e estar disposto a me arrepender e mudar. Aplicar rótulos a si mesmo, aderir a regulamentos e reconhecer-se hipocritamente são coisas feitas para impressionar os outros e não levam ao remorso ou arrependimento genuínos. No máximo, essas coisas resultam em seguir regras e em autorrestringir-se, mas depois de algum tempo, os problemas antigos voltarão a ocorrer. É como as pessoas religiosas que pecam e depois confessam. Não importa há quantos anos acreditem em Deus, elas não conseguem atingir uma mudança em seu caráter. Percebi como é crucial conhecer a si mesmo de verdade, pois isso está diretamente relacionado ao fato de podermos nos arrepender, mudar e ser salvos. Olhando para trás, para meus anos de crença em Deus, eu parecia comer e beber as palavras de Deus e desempenhar meus deveres todos os dias, mas não aceitava de fato o julgamento ou o castigo das palavras de Deus. Se não fosse por essa experiência de ser podado, eu ainda estaria vivendo em minhas noções e imaginações, e não me conheceria. Agradeço a Deus por ter arranjado essa situação para corrigir os desvios em minha busca.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.
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