Meu espírito libertado

10 de Outubro de 2020

Por Mibu, Espanha

Se o homem desejar ser purificado em sua vida e obter mudanças em seu caráter, se desejar viver uma vida com sentido e cumprir seu dever como criatura, ele precisará aceitar o castigo e o julgamento de Deus e não poderá permitir que a disciplina de Deus e os golpes de Deus se afastem dele, para que ele possa se livrar da manipulação e influência de Satanás e viver na luz de Deus. Saiba que o castigo e o julgamento de Deus são a luz, a luz da salvação do homem, e que não há maior bênção, graça ou proteção para ele(Seguir o Cordeiro e cantar cânticos novos, “O castigo e julgamento de Deus são a luz da salvação do homem”). Cantando esse hino das palavras de Deus me lembra de uma experiência que tive uns anos atrás.

Em outubro de 2016, um vídeo de música e dança que eu tinha ajudado a coreografar foi publicado on-line. Os irmãos e irmãs gostaram muito dele, e sugeriram que eu gerenciasse a equipe de dança da igreja. Fiquei entusiasmada e fiz uma oração silenciosa a Deus para que eu cumprisse bem esse dever e produzisse mais vídeos para dar testemunho Dele. Não demorou, e o trabalho da equipe de dança entrou no ritmo. Os irmãos e irmãs realmente me admiravam e me procuravam quando precisavam de ajuda com a dança. Isso realmente alimentou minha vaidade, e eu me senti como um talento indispensável na igreja. Pouco tempo depois, a líder da igreja colocou a irmã Ye para trabalhar comigo. Fiquei muito feliz e pensei: “A irmã Ye também tem experiência profissional na dança e é excelente em estilos de dança diferentes dos meus. Uma pode compensar o que falta à outra. Certamente nos daremos bem em nosso dever”. Depois de algum tempo, estávamos nos preparando para filmar um vídeo musical, e as ideias da irmã Ye para a coreografia eram mais desenvolvidas e mais perspicazes do que as minhas. Todos os irmãos e irmãs gostaram delas. Eu não fiquei muito feliz com isso e me perguntei: “O que os outros pensarão de mim? Pensarão que não estou à altura da irmã Ye? Se ela me ultrapassar, ainda serei capaz de exercer um papel importante na equipe?”. O que mais me perturbava era quando os outros iam conversar com a irmã Ye sempre que tinham um problema. Eu era a pessoa responsável, mas eles a procuravam quando tinham um problema. Isso não significava que ela era melhor do que eu? Senti que eu não podia ser superada por ela, que, no próximo programa, eu teria que fazer um espetáculo muito bom para que todos vissem que eu era tão boa quanto ela.

Mais tarde, a irmã Ye e eu dividimos nossas tarefas para dar conta do trabalho. Eu era responsável por um vídeo musical; ela, por uma produção ao vivo. Fiquei secretamente satisfeita. Quando trabalhamos juntas antes, eu me senti ofuscada, de modo que precisava aproveitar a chance para que todos vissem que eu era mais capaz do que ela. Investi horas extras em pesquisa e coreografia para que eu pudesse fazer um ótimo trabalho com o vídeo musical, mas quando vi que a produção de dança da irmã Ye estava quase pronta, enquanto eu ainda nem tinha terminado minha coreografia, fiquei extremamente ansiosa. Tentando aumentar o ritmo e melhorar a qualidade, comecei a ser muito exigente com os irmãos e irmãs nos ensaios. Certa vez, dei uma bronca num irmão quando o vi errar alguns passos, temendo que, se ele não dançasse bem, isso impactaria o programa e eu não ficaria à frente da irmã Ye. Antes da filmagem, um irmão observou que faltava dança na introdução. Ele estava certo, mas, naquele momento, eu não tive nenhuma ideia, e ele sugeriu que eu conversasse com a irmã Ye. Não fiquei feliz em ouvir aquilo. Conversar com ela num momento tão crítico não me faria parecer menos capaz do que ela? Se a irmã Ye se envolvesse, quem receberia o mérito final? Eu tinha investido tanto tempo e energia naquilo e estava prestes a completar o projeto. De forma alguma eu pediria a ajuda dela. Eu disse: “Não vamos nos prender a esses detalhes agora. Uma vez que estiver gravado, podemos avaliar o vídeo como um todo”. A líder assistiu ao nosso vídeo musical e disse que ele não satisfazia o padrão de dar testemunho de Deus e precisava ser refeito. Fiquei muito chateada ao ouvir isso. Foi como se ela tivesse enfiado uma faca no meu coração. Pensei: “Agora realmente fui humilhada. Todos os outros verão o que sou de verdade. Com certeza, acreditarão que não sou tão boa quanto a irmã Ye e que não sou capaz em meu trabalho. Como manterei minha posição na equipe a partir de agora?”. Ao longo daqueles dias, não conseguia pensar em outra coisa a não ser nas aparências e no status. Não conseguia dormir à noite, cochilava nas reuniões e não colocava meu coração em meu dever.

Certo dia, minha líder veio comunicar comigo. Vendo que me faltava entendimento de mim mesma, ela me expôs e lidou comigo, dizendo que eu tinha inveja do talento de outra pessoa para proteger meu próprio nome e posição, que eu não pensava no trabalho da igreja e que era egoísta e desprezível. Pediu que eu refletisse sobre mim mesma e leu esta passagem das palavras de Deus para mim: “Assim que disser respeito a posição, aparência ou reputação, o coração de todos salta em expectativa, e cada um de vocês sempre quer se destacar, ser famoso e reconhecido. Ninguém está disposto a ceder, em vez disso, todos desejam disputar — mesmo que disputar seja vergonhoso e proibido na casa de Deus. No entanto, sem disputa, vocês ainda não estão satisfeitos. Quando veem alguém se destacar, vocês sentem inveja, ódio e que é injusto. ‘Por que eu não posso me destacar? Por que é sempre aquela pessoa que pode se destacar e nunca é a minha vez?’ Então, vocês sentem algum ressentimento. Vocês tentam reprimi-lo, mas não conseguem. Vocês oram a Deus e se sentem melhor por algum tempo, mas tão logo se deparam com esse tipo de situação novamente, vocês não conseguem vencê-la. Isso não demonstra uma estatura imatura? Quando uma pessoa cai em tais estados, isso não é uma armadilha? Esses são os grilhões da natureza corrupta de Satanás que amarram os humanos. […] quanto mais você lutar, mais trevas o cercarão, e mais inveja e ódio você sentirá, e seu desejo de obter apenas aumentará. Quanto mais forte seu desejo de obter, menor será sua capacidade de consegui-lo, e, na medida em que você obtiver menos, seu ódio aumentará. Na medida em que seu ódio aumentar, você ficará mais escuro por dentro. Quanto mais escuro você for por dentro, pior será o cumprimento do seu dever; quanto pior for o cumprimento do seu dever, menos útil você será. Isso é um ciclo vicioso interconectado. Se você nunca consegue cumprir bem o seu dever, aos poucos você será eliminado(Extraído de ‘Dê seu real coração a Deus e você poderá obter a verdade’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). Essas palavras de Deus foram um choque para mim. O que Deus revelava era precisamente meu próprio estado. Eu invejava as habilidades da irmã Ye constantemente e só lutava por nome e ganho. Isso era tão repugnante para Deus. Pensei em como tinha sido invejosa desde que a irmã Ye tinha se juntado à equipe e eu vi como ela era habilidosa. Eu temia que outros a admirassem e me menosprezassem e que minha posição fosse ameaçada. Secretamente, comecei a me colocar contra ela, tentando encontrar maneiras de provar o meu valor. Quando vi que a coreografia do seu programa de dança estava avançando mais rápido do que a minha, passei a exigir demais dos irmãos e irmãs para que eu não ficasse para trás. Estava muito claro que havia coisas que a irmã Ye e eu devíamos ter discutido, mas inventei desculpas para mantê-la de fora, temendo que ela ficasse com todo o mérito. Como resultado, alguns problemas não foram tratados a tempo, e mesmo após os irmãos e irmãs investirem todo aquele tempo e energia, o resultado não saiu bom o bastante para servir como testemunho de Deus. Quando a líder da igreja fez arranjos para que a irmã Ye trabalhasse comigo em meu dever, ela o fez para reunir diferentes qualidades e coreografar bem as danças para dar testemunho de Deus, mas não tive a mínima consideração pela vontade de Deus. Constantemente, eu disputava por nome e ganho, e interrompi o trabalho da igreja. Não fiz nada além de praticar o mal e me opor a Deus. Esse pensamento me assustou um pouco e fiquei cheia de remorso. Orei a Deus e não queria mais ter inveja do sucesso de outros ou disputar por nome e ganho. Eu queria me arrepender a Deus, trabalhar bem com a irmã Ye e cumprir nosso dever em harmonia.

Nas coreografias que elaboramos juntas depois disso, minha atitude melhorou um pouco. Houve momentos em que ainda sentia inveja dela, mas eu sabia que devia defender o trabalho da igreja, não meus interesses próprios. Conscientemente, renunciei à carne e ignorei a mim mesma, pensando em como trabalhar com minha irmã para melhorar o programa. Quando encontrávamos problemas ou dificuldades, comunicávamos juntas e nos abríamos sobre qualquer corrupção que exibíssemos, buscando juntas a verdade para resolvê-la. Depois disso, vi a orientação e as bênçãos de Deus: a dança foi coreografada rapidamente. Também experimentei a sensação de tranquilidade e libertação que resulta da prática da verdade.

Meses depois, a irmã Ye e eu estávamos trabalhando juntas novamente para planejar uma apresentação ao vivo. No início, as coisas correram bem, e os irmãos e irmãs gostaram da nossa coreografia das danças. Eu estava muito satisfeita comigo mesma. Certo dia, a líder perguntou como as coisas estavam indo com a coreografia, e eu respondi feliz: “Estamos progredindo muito bem”. Então uma irmã se manifestou: “A irmã Ye tem ideias maravilhosas, e a estrutura geral também é muito boa”. Incomodada, pensei: “Por que você diria algo assim? Agora todos sabem que as ideias para as danças vieram da irmã Ye, e pensarão que não sou tão boa quanto ela. Preciso pensar numa maneira de contribuir com algo meu, senão, o que a líder e os irmãos e irmãs pensarão de mim?”. Certa vez, durante uma coreografia, inventei um movimento acrobático novo. Entusiasmada, pensei: “Eu sou ótima em acrobacias. Se ensaiarmos bem, isso acrescentará um ponto alto à dança, e todos ainda verão minhas qualidades. Então, todos me admirarão”. Mas, no dia seguinte, quando eu estava ensinando o movimento aos irmãos e irmãs, eles me disseram que o ritmo era acelerado e difícil demais. Uma irmã me alertou naquela noite: “As pessoas podem se machucar com esse movimento. Acho melhor não ensaiá-lo”. Eu temia que eles pudessem substituí-lo por outro movimento, e aí, como eu me compararia à irmã Ye quando chegasse a hora? Eu encorajei todos a praticarem o movimento mais algumas vezes e só desisti quando algumas irmãs caíram e se machucaram. Eu estava aborrecida e me senti mal, então pedi perdão à equipe e mudei o movimento, mas ainda não refleti sobre mim mesma à luz daquilo. Logo chegou a hora de iniciarmos as filmagens. A irmã Ye e eu participamos da apresentação. Durante as filmagens, senti que eu não tinha dançado bem as sequências em que eu aparecia e pedi que o diretor regravasse as cenas várias vezes. Mais tarde, vi que quase todas as cenas com a irmã Ye eram frontais, e que meu único close era de perfil. Fiquei desanimada. Nas sessões seguintes, eu não conseguia sorrir, e minha dança era sem vida. Eu estava obcecada querendo dançar melhor do que a irmã Ye. Não tive coragem de assistir às cenas de dança que eu deveria analisar e não me importei se a apresentação dava testemunho de Deus ou não. E assim, quando o vídeo foi apresentado, todos disseram que a dança era fria e inibida demais, e que não era boa o bastante para testificar para Deus, que inclusive O envergonhava. Mais tarde, a líder disse que eu estava presa num estado de disputar por nome e ganho e não tinha alcançado nada em meu dever, portanto, ela me destituiu de minha posição de responsabilidade. Fiquei muito chateada. No início, eu só queria cumprir bem o meu dever e satisfazer a Deus, mas já que eu estava trabalhando para meus próprios fins egoístas, os programas que eu montava, além de não poderem testificar a Deus, O envergonhavam. Isso era uma transgressão. Eu tinha perdido minha chance de cumprir meu dever por meio da dança. Chorei muito.

Depois disso, fiquei pensando sem parar: “Eu sei muito bem que lutar por nome e ganho não é certo, por que, então, não consigo parar de correr atrás dessas coisas? Qual é a razão real?”. Certa vez, li estas palavras de Deus quando estava fazendo meus devocionais: “Satanás usa a fama e o ganho para controlar os pensamentos do homem até que tudo em que as pessoas consigam pensar seja fama e ganho. Elas lutam por fama e ganho, passam por dificuldades por fama e ganho, suportam humilhação por fama e ganho, sacrificam tudo o que tem por fama e ganho e farão qualquer julgamento ou tomarão qualquer decisão para o bem de fama e ganho. Dessa forma, Satanás amarra as pessoas com grilhões invisíveis e elas não têm nem a força nem a coragem para se livrar deles. Elas, sem saber, carregam esses grilhões e caminham penosamente sempre adiante com grande dificuldade. Por causa dessa fama e ganho, a humanidade se afasta de Deus e O trai e se torna cada vez mais perversa. Dessa forma, portanto, uma geração após a outra é destruída em meio à fama e ao ganho de Satanás. Olhando agora para as ações de Satanás, seus motivos sinistros não são totalmente detestáveis? Talvez, hoje, vocês ainda não consigam discernir os motivos sinistros de Satanás por pensarem que não se pode viver sem fama e ganho. Vocês pensam que, se as pessoas deixarem para trás a fama e o ganho, elas não serão mais capazes de ver o caminho adiante, não serão mais capazes de ver seus objetivos, que seu futuro se tornará escuro, turvo e sombrio. Lentamente, porém, todos vocês reconhecerão um dia que fama e ganho são grilhões monstruosos que Satanás usa para amarrar o homem. Quando aquele dia vier, você resistirá completamente ao controle de Satanás e resistirá completamente aos grilhões que Satanás usa para amarrá-lo. Quando chegar a hora em que você desejar livrar-se de todas as coisas que Satanás tem incutido em você, você fará uma ruptura clara com Satanás e você detestará verdadeiramente tudo que Satanás trouxe para você. Só então a humanidade terá amor e anseio verdadeiro por Deus(A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único VI”). As palavras de Deus revelavam as táticas e as intenções malignas de Satanás ao corromper a humanidade. Ele usa fama e ganho para corromper e controlar as pessoas para que elas se tornem cada vez mais depravadas e corruptas, praticando o mal e se opondo a Deus. Eu tinha sido educada e influenciada por Satanás desde a minha infância. “Destaque-se dos demais e honre seus antepassados”, e “Um homem deixa seu nome onde quer que passe, assim como um ganso deixa seu grito onde quer que voe”. Essas filosofias satânicas estavam profundamente enraizadas em mim. Não importava em que grupo estivesse, eu queria ser excepcional, ser admirada e elogiada. Quando via alguém se sobressaindo, eu ficava com inveja e pensava em qualquer coisa para ultrapassá-lo, sempre lutando por nome e ganho. Os truques de Satanás me deixavam extremamente infeliz. Meu caráter também se tornou cada vez mais arrogante e cruel. Pensando naquela coreografia, eu queria superar a irmã Ye com minhas habilidades técnicas, mas não me importava se os artistas dariam conta fisicamente, com o resultado de várias irmãs se machucando durante os ensaios. Enquanto estávamos filmando, eu queria usar meu único close para mostrar que eu era melhor do que a irmã Ye. Assim, quando meus passos não pareceram bons o bastante para mim, fiz o diretor regravar a cena várias vezes, atrasando o trabalho. Por fim, quando vi que só o perfil do meu rosto tinha sido filmado, enquanto quase todas as cenas da irmã Ye eram frontais, eu me enchi de ressentimento e entrei num estado de negatividade e resistência, sem ânimo para dançar bem e assim dar testemunho de Deus. Como resultado, minha dança envergonhou a Deus. Minha coreografia não era para dar testemunho de Deus, mas para me exibir pessoalmente. Minha luta por nome e ganho perturbou seriamente o trabalho da igreja e prejudicou meus irmãos e irmãs. Meu comportamento era tão repugnante, tão odioso para Deus! Então me lembrei destas palavras de Deus: “Esse ‘mau caminho’ não se refere a um punhado de atos malignos, mas à origem maligna da qual o comportamento das pessoas brota(A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único II”). As palavras de Deus me ajudaram a perceber que eu tinha sido removida do meu dever não porque eu tinha feito algumas coisas ruins, mas porque a raiz, o ponto de partida das minhas ações e a senda que eu seguia eram malignos. Desde que a irmã Ye começou a trabalhar comigo, tive inveja dela, lutando por meus interesses. Eu me mantive empenhada em meu próprio empreendimento, simplesmente praticando o mal e me opondo a Deus. Eu me enchi de pavor. Vi que buscar nome e status era uma senda em oposição a Deus e que, se eu não me arrependesse, seria eliminada e punida. Senti um remorso terrível. Chorei amargamente e orei a Deus: “Ó, Deus! Fui destituída do meu dever. Isso é o Teu caráter justo sendo revelado a mim e é Tua proteção para mim. Obrigada por arranjar essa situação para me barrar a tempo em minhas trilhas malignas. Quero me arrepender a Ti”.

Nos dias seguintes, preguei o evangelho na igreja enquanto fazia também devocionais e autorreflexões. Sempre que me lembrava de minha conduta em meu dever por nome e ganho, não sentia nada além de remorso. Eu me odiava por não valorizar a oportunidade que Deus tinha me dado na equipe de dança. Quando assistia àqueles vídeos musicais, eu queria muito voltar no tempo e recomeçar, mas sabia que isso era impossível. Tudo que podia fazer era cooperar diligentemente com Deus em meu dever evangélico para compensar minhas transgressões passadas. Para a minha surpresa, a líder da igreja me chamou novamente para a equipe de dança um mês depois. Isso me comoveu tanto que não consegui conter minhas lágrimas e resolvi valorizar de verdade essa chance, parar de buscar nome e ganho, conviver bem com os irmãos e irmãs e cumprir bem o meu dever para retribuir o amor de Deus.

Após minha volta à equipe, em um dos ensaios, a irmã Ye mencionou que um passo que eu tinha ensinado aos irmãos e irmãs não cumpria os padrões. Naquele momento, senti muita vergonha e pensei: “Como ela pode me criticar assim na frente dos outros? Agora, realmente vão pensar que não estou à sua altura. Não posso permitir que me menosprezem. Eu também sou uma profissional, e vejo que seus movimentos também não são perfeitos”. Eu queria descartar os passos que ela tinha coreografado. Então percebi que, novamente, eu estava pensando em meu próprio nome e ganho e orei a Deus em meu coração. Depois da minha oração, lembrei-me destas palavras de Deus: “Se, quanto mais crucial for o momento, as pessoas forem mais capazes de se submeter e abrir mão de seus interesses próprios, da vaidade e do orgulho e cumprirem seus deveres corretamente, apenas então elas serão lembradas por Deus. Tudo isso são boas ações! Não importa o que as pessoas façam, o que é mais importante — seu orgulho e vaidade ou a glória de Deus? (A glória de Deus.) O que é mais importante — suas responsabilidades ou seus interesses próprios? Cumprir suas responsabilidades é o mais importante, e você tem uma obrigação para com elas. […] você dará prioridade máxima ao seu próprio dever, à vontade de Deus, a dar testemunho Dele e às suas próprias responsabilidades. Essa é uma maneira tão maravilhosa de dar testemunho e ela envergonha Satanás!(Extraído de ‘Ganhar Deus e a verdade é a mais feliz das coisas’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). Uma luz se acendeu dentro de mim. Deus não estava me testando com essa situação? Sempre que há um conflito entre meus interesses pessoais e os interesses da casa de Deus, devo me concentrar em cumprir a vontade de Deus e em praticar a verdade para humilhar Satanás. Quando me acalmei e refleti sobre isso, vi que eu realmente não havia lhes ensinado o passo corretamente. A irmã Ye tinha sido um pouco direta, e isso foi vergonhoso para mim, mas ela estava certa, e eu sabia que deveria aceitar sua sugestão. Depois de ignorar meus interesses pessoais e corrigir meus motivos, a irmã Ye e eu terminamos rapidamente a coreografia juntas. Também tive uma sensação de paz e tranquilidade ao cumprir meu dever dessa forma.

Essa experiência me mostrou que o julgamento e castigo de Deus são Seu amor e salvação por mim. O julgamento e castigo de Deus me despertaram e me mostraram a essência e as consequências perigosas de buscar nome e ganho. Isso corrigiu minhas perspectivas erradas, e comecei a buscar a verdade e a cumprir meu dever com os pés apoiados firmemente no chão, vivendo uma semelhança humana. Graças a Deus!

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