A salvação de Deus

10 de Outubro de 2020

Por Yichen, China

Deus Todo-Poderoso diz: “Cada passo da obra de Deus — sejam palavras severas ou julgamento ou castigo — aperfeiçoa o homem e é absolutamente apropriado. Nunca, ao longo das eras, Deus realizou uma obra como essa; hoje, Ele opera em seu interior para que vocês apreciem Sua sabedoria. Embora tenham sofrido alguma dor por dentro, seu coração se sente firme e em paz; é sua bênção serem capazes de desfrutar deste estágio da obra de Deus. Independentemente do que vocês possam ganhar no futuro, tudo o que veem da obra de Deus em vocês hoje é amor. Se o homem não experimentar o julgamento e o refinamento de Deus, suas ações e seu fervor sempre permanecerão num nível superficial e seu caráter sempre permanecerá inalterado. Isso conta como ter sido ganho por Deus? Hoje, embora ainda haja muito dentro do homem que é arrogante e presunçoso, o caráter do homem é muito mais estável do que antes. O tratamento que Deus dá a você é feito para salvá-lo, e embora você possa sentir alguma dor no momento, virá o dia em que ocorrerá uma mudança em seu caráter. Naquele momento, você olhará para trás e verá quão sábia é a obra de Deus, e naquele momento você será capaz de compreender verdadeiramente a vontade de Deus(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Somente experimentando provações dolorosas é que você pode conhecer a amabilidade de Deus”). Lendo essa passagem, não consigo deixar de pensar em como eu era arrogante. Eu tinha desejos desenfreados, sempre buscando fama e status, competindo e me comparando aos outros. Eu vivia sem nenhuma semelhança humana. Depois de experimentar o julgamento, o castigo e a disciplina das palavras de Deus, comecei a entender um pouco a minha natureza satânica. Pude me arrepender e ter nojo de mim mesma e me tornei um pouco mais honesta e humilde. Realmente senti que o julgamento e o castigo das palavras de Deus são a salvação da humanidade.

Em 2005, mais de um ano depois de aceitar Deus Todo-Poderoso, fui escolhida como líder da igreja. Tendo sido elevada por Deus e ganhado a confiança dos meus irmãos e irmãs, orei a Deus, decidida a cumprir bem o meu dever para retribuir o amor Dele. Imediatamente fiquei imersa na obra da igreja. Quando alguém ficava num certo estado ou tinha dificuldades, eu buscava palavras de Deus para ajudá-lo. Embora o que eu comunicasse fosse superficial, ainda via alguns resultados. Os irmãos e irmãs diziam que a minha comunhão os ajudava um pouco. Como eu tive algum sucesso no meu dever, mais tarde, uma líder me fez assumir a obra em várias igrejas. Fiquei animada. Ainda mais quando eu entendia as palavras de Deus mais rápido que minha colega, e a líder me admirava, eu ficava satisfeita comigo mesma. Achava que a líder me via como alguém com verdadeiro potencial e um talento indispensável na igreja. Com o tempo, fiquei cada vez mais arrogante e achei que já tinha uma pequena realidade da verdade. Deixei de me concentrar em comer e beber das palavras de Deus ou refletir sobre mim mesma, e não buscava a verdade quando tinha um problema. Eu era sempre convencida, arrogante e menosprezava meus irmãos e irmãs. Quando via que alguns deles eram limitados pelo seu caráter corrupto e não conseguiam cumprir seus deveres direito, eu parava de comunicar a verdade para ajudá-los com amor, mas os repreendia impacientemente: “A obra de Deus chegou até este ponto, mas vocês ainda desfrutam da carne avidamente. Não têm medo de cair em desgraça e ser punidos? Se não começarem a cumprir seus deveres direito, serão eliminados”. Eu via que ficavam constrangidos e não queriam me ver, em vez de refletir sobre mim mesma, reclamava porque eles não buscavam a verdade.

Pouco depois, uma líder veio à nossa reunião. Achei que fosse para me promover. Para a minha surpresa, ela disse que minha entrada na vida era superficial, que minha comunhão não resolvia problemas e que eu não estava apta para liderar a obra de várias igrejas. Ao ouvir aquilo, fiquei chocada, nem conseguia pensar. Nem sei como cheguei em casa depois da reunião. Só me lembro de chorar no caminho todo pensando: “Trabalhei tanto em meu dever, mas, em vez de ficar na frente, afundei. O que os irmãos e irmãs vão pensar de mim? Parece que não consigo assumir uma obra tão volumosa, mas como posso me resignar a deveres tão pequenos?” Por alguns dias, não consegui comer nem dormir; me sentia miserável. Só orei a Deus, pedindo que me iluminasse e me guiasse para que eu entendesse a Sua vontade. Fiquei muito mais calma depois de orar, e li estas palavras de Deus: “Em sua busca, vocês têm muitas noções pessoais, esperanças e futuros. A obra atual tem a finalidade de lidar com seu anseio por status e seus desejos extravagantes. As esperanças, o status, e as noções são todas representações clássicas do caráter satânico. […] Agora vocês são seguidores e ganharam algum entendimento sobre este estágio da obra. Contudo, vocês ainda não deixaram de lado seu desejo de status. Quando seu status é elevado, vocês buscam bem, mas quando é baixo, vocês não buscam mais. As bênçãos de status estão sempre em sua mente. Por que é que a maioria das pessoas não consegue se retirar da negatividade? A resposta não é invariavelmente por causa de prospectos desanimadores? […] Quanto mais você buscar dessa forma, menos você colherá. Quanto maior o desejo de status de uma pessoa, mais seriamente ela terá de ser tratada, e mais ela terá de se submeter a grande refinamento. Tais pessoas são inúteis! Elas precisam ser lidadas e julgadas de modo apropriado a fim de abrir mão dessas coisas completamente. Se vocês buscarem esse caminho até o fim, vocês nada colherão. Aqueles que não buscam vida não podem ser transformados e aqueles que não têm sede da verdade não podem ganhar a verdade. Você não se concentra em buscar uma transformação pessoal e entrada, mas se concentra, em vez disso, em desejos e coisas extravagantes que restringem seu amor por Deus e o impedem de chegar perto Dele. Essas coisas podem transformar você? Elas podem trazê-lo para o reino?(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Por que você é relutante em ser um contraste?”). Entendi a vontade de Deus depois de ler isso. Ele armou aquela situação para lidar com o meu desejo por status, para que eu refletisse sobre mim mesma e seguisse a senda certa em busca da verdade. Pensei sobre a minha busca ansiosa e os sacrifícios na minha fé, se foram realmente para buscar a verdade e cumprir o dever de uma criatura. A realidade é que foi só para satisfazer a minha ambição de ficar à frente dos outros, e não para buscar a verdade! Assim, quando consegui um cargo, fiquei satisfeita comigo mesma e não tentei progredir. Quando fui dispensada, não só não refleti sobre mim como fui negativa e fraca, e culpei a Deus. Até pensei em desistir e trair a Deus. Estava desprovida de consciência e razão, fui egoísta e detestável. Ser dispensada foi Deus me protegendo. Não devia ter ficado negativa nem ter entendido Deus erroneamente, devia ter buscado a verdade para resolver a minha corrupção. Quando me dei conta disso, me pus diante de Deus e orei: “Ó, Deus, não quero mais buscar status. Quero me submeter às Suas regras e arranjos, realmente buscar a verdade e cumprir meu dever para satisfazê-Lo”. Nos dias seguintes, me concentrei em comer e beber das palavras de Deus e refletir sobre mim mesma e, quando revelava meu caráter arrogante de novo, conscientemente orava a Deus e renunciava a mim mesma. Me senti bem melhor após praticar assim por um tempo, e consegui interagir corretamente com meus irmãos e irmãs.

Após alguns anos assim, fui selecionada de novo como líder da igreja. Pouco depois disso, minha igreja se uniu a outra, então tivemos de fazer eleições para líderes de novo. Meu desejo por status veio à tona de novo por causa disso. Fiquei com muito medo de perder o meu cargo. Em reuniões com outros líderes da igreja, achei que o entendimento deles das palavras de Deus e a comunhão deles sobre a verdade não eram nada de mais, então achei que certamente eu seria escolhida como líder. Para garantir meu cargo e para que mais gente visse o quanto eu era capaz, me ofereci para lidar com as questões de uma igreja mais fraca, prometendo resolvê-las rapidamente. Ocupei-me com os encontros todos os dias, comunicando e resolvendo problemas. E, na minha comunhão, eu falava propositalmente de como realizei minha obra no passado, das grandes conquistas que tive e de como os líderes da época me admiravam. Também falava, intencionalmente, sobre os erros e desvios na obra de outros líderes da igreja, para discretamente me exaltar e menosprezar os outros. Mas Deus vê dentro do meu coração e da minha mente, e, como meus motivos no meu dever estavam errados, Deus Se escondeu de mim. Naquele período, embora estivesse sempre ocupada, não alcancei nada na minha obra. Fiquei com feridas na boca e até beber água era doloroso. Eu estava sofrendo muito e pensei em como, desde que eu havia chegado lá, não tinha resolvido nada, e minha obra não tinha alcançado nenhum resultado. Eu me perguntava como os líderes me veriam, se achariam que eu não era capaz. E se eu fosse dispensada antes mesmo da eleição? Que humilhação! Com esse pensamento, fiquei ansiosa para resolver todos os problemas logo, mas, por mais que eu comunicasse, as coisas só se arrastavam como antes. Me senti muito atormentada, tudo que eu podia fazer era ficar diante de Deus e clamar por Ele em oração: “Ó, Deus! Caí na escuridão e não entendo nenhum problema. Ó, Deus, devo tê-Lo desafiado, então imploro que me guie. Estou disposta a refletir sobre mim mesma e a me arrepender diante de Ti”.

Mais tarde, li uma passagem das palavras de Deus. “Vocês têm a língua e os dentes dos injustos em sua boca. Suas palavras e ações são como as da serpente que induziu Eva a pecar. Vocês exigem mutuamente olho por olho e dente por dente e lutam na Minha presença para obter posição, fama e lucro para si mesmos, mas não sabem que estou secretamente observando suas palavras e atos. Antes mesmo de vocês entrarem em Minha presença, Eu sondei o fundo de seu coração. O homem sempre deseja escapar do aperto da Minha mão e iludir a observação dos Meus olhos, mas nunca Me esquivei de suas palavras ou ações. Em vez disso, propositalmente permito que essas palavras e ações entrem em Meus olhos para que Eu possa castigar a injustiça do homem e executar o julgamento sobre sua rebeldia. Assim, as palavras e ações do homem em segredo permanecem sempre diante do Meu trono de julgamento, e Meu julgamento nunca deixou o homem, pois sua rebeldia é grande demais(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A obra de difundir o evangelho é também a obra de salvar o homem”). As palavras de Deus de julgamento e revelação me deixaram tremendo de medo! Pensei em como eu vinha pensando e agindo. Para garantir minha posição como líder e ter mais gente me admirando, usava a comunhão para resolver problemas como um show para provar o meu valor e conquistar corações, me elevando e depreciando os outros em toda ocasião. Tratei os irmãos e irmãs como concorrentes, empregando truques e táticas. Eu não tinha semelhança nenhuma com uma pessoa de fé, humanidade nenhuma. Que diferença havia entre mim e um animal brigando por comida? Eu era tão egoísta e desprezível! Estava fazendo o mal e resistindo a Deus com minhas ações e, bem antes disso, já havia ofendido o caráter Dele. Sofrer com aquelas feridas e não alcançar nada em minha obra era Deus me castigando e me disciplinando. A vontade Dele era que eu refletisse sobre mim mesma, me arrependesse e mudasse. Pensei em por que estava sempre procurando fama e status, colocando isso acima de tudo. Foi por ter sido totalmente enganada e corrompida por Satanás. Ele usou educação e influências sociais para afundar meu coração nesses venenos e filosofias, tipo “Quem é inteligente manda em quem é forte” e “Distinguir-se e honrar seus antepassados”. Essas filosofias satânicas estavam profundamente enraizadas no meu coração e se tornaram a minha natureza. Eu vivia de acordo com esses venenos, me tornando cada vez mais arrogante e convencida, adorando a fama e o status, sempre tentando estar à frente e ser melhor do que os outros. Como eu não estava na senda correta, mas estava vivendo dentro desse caráter corrupto e satânico, estava cega e não conseguia enxergar a raiz de nenhum problema, nem conseguia resolver os problemas dos outros, atrasando a obra da igreja. Não estava cumprindo meu dever, mas fazendo o mal. Eu me prostrei diante de Deus arrependida: “Deus, negligenciei meus deveres por nome e ganho, tentando enganá-Lo e traí-Lo. Eu deveria ser amaldiçoada! Ó, Deus, não quero mais ser assim. Quero me arrepender diante de Ti”. E, então, li estas palavras de Deus: “Visto que são criaturas de Deus, vocês precisam desempenhar o dever de uma criatura. Não há outras exigências a vocês. É assim que vocês deveriam orar: ‘Ó Deus! Quer eu tenha status ou não, agora eu me entendo. Se meu status é alto, é por causa da Tua elevação, e, se é baixo, é por causa da Tua ordenação. Tudo está em Tuas mãos. Eu não tenho nenhuma escolha nem nenhuma queixa. […] Eu não penso em status; afinal de contas, não passo de uma criatura. Se Tu me colocares no poço sem fundo, no lago de fogo e enxofre, eu não passo de uma criatura. Se Tu me usares, eu sou uma criatura. Se me aperfeiçoares, eu ainda sou uma criatura. Se não me aperfeiçoares, eu ainda Te amarei porque não sou mais que uma criatura’(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Por que você é relutante em ser um contraste?”). As palavras de Deus me deram uma senda para praticar. Se eu fosse substituída ou obtivesse algum status ou não, eu ainda teria de buscar a verdade, fazer bem o meu dever, concentrar-me em praticar a verdade em meu dever e livrar-me de meu caráter satânico. Depois disso, corrigi meus motivos em meu dever e me concentrei em me aquietar diante de Deus para ler Suas palavras e orar. Coloquei os problemas da igreja nas mãos de Deus e recorri a Ele, e procurei a verdade com os irmãos e irmãs. Aquelas questões da igreja foram resolvidas rapidamente. Fiquei cheia de gratidão a Deus. Deus é tão verdadeiro, tão amável! E Ele ficou do meu lado, ajeitando as coisas para me purificar e me transformar. Também percebi o quanto era crucial buscar a verdade e a mudança de caráter na minha fé.

Seis meses depois, recebi a responsabilidade da obra de mais algumas igrejas. Sabendo como o meu desejo por status era forte, e como o meu caráter era arrogante, orei seriamente a Deus, para poder corrigir meus motivos e cumprir meu dever direito. Minha parceira na época era a irmã Wang, que tinha uma perspectiva clara sobre as questões e era madura ao lidar com problemas. Eu lhe pedia conselhos frequentemente e aprendia com as qualidades dela. Depois de alguns meses assim, eu tinha progredido bastante em comunicar a verdade para resolver problemas e fazendo várias obras da igreja. Os irmãos e irmãs me admiravam também. Antes que eu percebesse, comecei a me sentir muito satisfeita comigo de novo, pensando que, mesmo sendo relativamente nova na fé, minha comunhão era tão boa quanto a da irmã Wang, e que eu havia me desenvolvido na habilidade de resolver questões. Achei que a minha estatura tinha crescido. Eu não percebia minha arrogância aparecendo em toda ocasião, e que meu desejo por nome e status havia voltado mais forte do que nunca. Eu queria que a irmã Wang me ouvisse em tudo. Não suportava ver os outros aprovarem a comunhão dela ou que ela liderasse os assuntos da igreja. Eu achava que tinha prática e que tinha acumulado muita experiência, que eu não era uma novata sem noção, e que o meu calibre estava no nível do dela. Nós duas éramos líderes, então por que ela sempre tomava a liderança? Por que eu deveria ouvi-la? Se aquilo continuasse, eu não seria líder só na teoria? Comecei a me esforçar mais e a me equipar com as palavras de Deus para poder superá-la e, durante as nossas discussões sobre a obra da igreja nas reuniões com os colegas, quando ela expressava as opiniões dela, eu implicava propositalmente e achava defeito em tudo. Então eu compartilhava a minha “ideia brilhante” pra colocá-la pra baixo e me destacar. Pouco tempo depois, enquanto discutíamos a obra da igreja, alguns colegas gostaram das minhas ideias e começaram a vir a mim quando tinham problemas, para ouvir minhas sugestões. Eu adorava vê-los todos à minha volta. Mais tarde, a irmã Wang ficou impedida de sair para cumprir seu dever, pois o PC Chinês estava atrás dela, então me tornei a única responsável pela obra da igreja naquele período. Não me senti sobrecarregada pela obra, mas fiquei tranquila. Pensei que finalmente eu teria a palavra final sobre tudo. Na época, percebi que meu jeito de pensar não estava certo, mas não refleti sobre mim mesma nem levei aquilo a sério.

Um dia, um líder me disse que eu tinha de ir a uma reunião em outra área, que só umas dez pessoas tinham sido selecionadas, embora abrangesse uma região grande. Também ouvi dizer que eu seria promovida. Realmente eu me achava importante, que eu era a cereja do bolo na nossa região. Peguei o trem com outras quatro irmãs, muito animadas, mas aconteceu uma coisa inesperada no caminho. Fomos rastreadas e presas pela polícia do PC Chinês. Os interrogatórios deles não deram frutos, então me condenaram a dois anos de trabalho forçado por “organizar e usar uma organização xie jiao para minar o cumprimento da lei”. Passei por um período de provação após minha sentença. Mal-entendidos e dúvidas sobre Deus surgiram no meu coração: “Por que fui presa e jogada na prisão quando estava prestes a ser promovida? Será que não é Deus me impedindo, usando isso para me expor e me eliminar? Perdi minha chance de cumprir meu dever e ser salva?” Eu estava sofrendo muito, estava perdida. Tantas vezes chorei e orei a Deus: “Ó, Deus, não entendo a Sua vontade agora. Parece que Você está me rejeitando, que não me quer. Deus, imploro que me ilumine e me guie para entender a Sua vontade, para que eu possa saber como entrar na verdade nesta situação”. Graças a Deus por ouvir minha oração. Um dia, uma irmã da mesma ala da prisão me passou um bilhete secretamente com algumas palavras de Deus que ela tinha copiado. Elas diziam: “Para todas as pessoas, o refinamento é excruciante e muito difícil de aceitar — mas é durante o refinamento que Deus deixa claro Seu caráter justo para o homem, torna públicas Suas exigências para o homem e oferece mais esclarecimento e mais tratamento e poda reais; por meio da comparação entre os fatos e a verdade, Ele proporciona ao homem um conhecimento maior de si mesmo e da verdade, e proporciona ao homem um entendimento maior da vontade de Deus, permitindo, assim, que o homem tenha um amor a Deus mais verdadeiro e mais puro. Tais são os objetivos de Deus ao executar o refinamento. Toda a obra que Deus faz no homem tem seus objetivos e significados próprios; Deus não faz uma obra sem sentido nem uma obra que não beneficie o homem. O refinamento não significa remover pessoas da frente de Deus e não significa destruí-las no inferno. Antes, significa mudar o caráter do homem durante o refinamento, mudar suas intenções, seus pontos de vista antigos, mudar seu amor a Deus e mudar sua vida inteira. O refinamento é um verdadeiro teste para o homem e uma forma de treinamento real, e é só durante o refinamento que seu amor pode servir à sua função inerente(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Só ao experimentar o refinamento o homem pode possuir o amor verdadeiro”). Meu coração se iluminou imediatamente. Aquela situação era a provação de Deus para mim. A vontade Dele não era me eliminar, mas me capacitar melhor a refletir, conhecer a mim mesma e entrar na verdade. Eu sabia que não poderia mais ser negativa e fraca, nem poderia viver com as minhas noções e especular sobre a vontade de Deus. Em vez disso, eu deveria me aquietar e buscar a verdade, refletindo e me conhecendo sinceramente.

Uma noite, não consegui dormir e, contra minha vontade, questionei a razão de Deus permitir que aquilo acontecesse comigo. Então as palavras de Deus me vieram à cabeça: “Vocês realmente odeiam o grande dragão vermelho? Vocês o odeiam verdadeira e sinceramente? Por que perguntei tantas vezes a vocês? Por que continuo a perguntar-lhes isso sempre de novo?(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Palavras de Deus para todo o universo, Capítulo 28”). Perguntei-me várias vezes: “Eu realmente odeio o grande dragão vermelho? Eu o odeio de verdade?” Então pensei nesta passagem de “Sermões e comunhão sobre a entrada na vida”: “Alguns dizem: ‘Eu abdiquei do grande dragão vermelho. Ele me oprimiu, e eu o detesto agora’. Você pode abdicar dele com as suas palavras, mas não com o seu coração. Talvez você o odeie no fundo do seu coração, mas o seu comportamento e sua natureza ainda estão sob o controle dele. Isso acontece porque os venenos, pensamentos, perspectivas, filosofias e visões de vida do grande dragão vermelho ainda dominam o seu coração. A maneira como você enxerga as coisas é igual à dele. Seus pensamentos, sua visão de vida e as coisas em geral são iguais aos pensamentos e visões de vida dele. Todos pertencem ao grande dragão vermelho, então você ainda está sob o poder dele… Se realmente quiser escapar da influência de Satanás, você precisa expulsar completamente todos os venenos satânicos de dentro de você…” (“Sermões e comunhão sobre a entrada na vida”). Em vista dessas palavras, notei que eu só odiava o grande dragão vermelho por prender e perseguir irmãos e irmãs e atrapalhar e sabotar a obra de Deus, mas isso não era verdadeiramente odiá-lo e abdicar dele. Odiar e abdicar de verdade só podem vir de enxergar plenamente sua essência má e reacionária, para que possamos genuinamente odiá-lo do fundo do coração e renunciar aos seus venenos dentro de nós. Por experimentar pessoalmente ser presa, perseguida e torturada pelo grande dragão vermelho, e ser forçadamente doutrinada, eu realmente vi que é um demônio que odeia a verdade e odeia a Deus. Eu vi sua face horrenda como enganador e corruptor de homens. Ele toca o tambor para o ateísmo e materialismo, determinado em negar a existência de Deus e fazer tudo que pode para se exaltar e se gabar como “grande, glorioso e justo”. Ele se enaltece como salvador do povo e quer que todos o adorem e acreditem nele como se fosse Deus, inutilmente esperando substituir Deus no coração das pessoas. O grande dragão vermelho é desprezível, maligno e descarado. Percebi que a minha essência estava basicamente no mesmo nível da essência dele. Deus me elevou, deixando-me praticar no dever de uma líder e aprender a resolver questões pela comunhão da verdade, para que os outros pudessem conhecer e se submeter a Deus, mas eu usava essa oportunidade para aparecer o máximo possível, só querendo que os outros me admirassem e fizessem o que eu dizia. Eu não estava me opondo a Deus fazendo isso? Eu tinha ciúmes da irmã Wang e a excluía. Sempre apontava os defeitos dela e a depreciava. Estava desesperada para que ela fosse destituída, para que eu tivesse a palavra final na igreja. Eu não estava agindo como uma ditadora? Não estava sendo controlada pelos venenos do grande dragão vermelho, como: “Pode existir apenas um macho alfa” e “Eu sou meu próprio senhor nos céus e na terra”? Os decretos administrativos de Deus dizem: “O homem não deveria se engrandecer nem se exaltar. Ele deveria adorar e exaltar a Deus(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Os dez decretos administrativos que devem ser obedecidos pelo povo escolhido de Deus na Era do Reino”). Refletindo sobre tudo que manifestei, como aquilo poderia ser chamado de “cumprir meu dever”? Eu estava fazendo o mal e resistindo a Deus! Minhas ações tinham violado os decretos administrativos de Deus havia muito tempo e, se Deus não tivesse me disciplinado, se Ele não tivesse usado aquela situação para me impedir na minha trilha do mal, ou se eu tivesse continuado de acordo com a minhas ambições e natureza, tenho certeza de que nada me deteria na busca por fama e status, até que finalmente eu cometesse um grande mal e acabasse sendo punida por Deus. Entender isso abriu meus olhos. Eu tinha chegado a um ponto muito perigoso, mas estava totalmente alheia. Finalmente fui forçada a refletir sobre mim mesma e me conhecer por causa da prisão. Sem esse diabo, o grande dragão vermelho, como um contraste, provavelmente eu nunca teria visto o quanto do veneno dele estava dentro de mim, que eu realmente sou da laia dele. Eu não teria sido capaz de abdicar dele e de buscar me libertar de seu veneno. Vi que tudo que Deus tinha feito foi para me purificar, e agradeci a Ele por me salvar, do fundo do meu coração.

Refleti muito sobre mim mesma na prisão e me arrependi especialmente por não ter dado valor às minhas oportunidades de cumprir meu dever. Em vez disso, insisti em buscar fama e status e vivi de acordo com os venenos de Satanás. Fiz muitas coisas que iam contra a verdade e que magoaram irmãos e irmãs, dificultei e atrapalhei a obra da igreja. Magoei demais a Deus! Eu tinha uma dívida muito grande e fiquei muito arrependida. Só então tive o desejo profundo de buscar a verdade e experimentar o julgamento e o castigo de Deus, para que eu pudesse me livrar logo desses venenos e viver uma semelhança humana. Retomei meu dever após ser libertada e, quando fui eleita líder da igreja de novo, não me senti tão complacente nem me vangloriei como antes. Em vez disso, senti que era uma grande responsabilidade, uma comissão de Deus que eu deveria valorizar e fazer o meu melhor para buscar a verdade e cumprir meu dever. Ser castigada e disciplinada uma vez atrás da outra finalmente despertou a minha alma, que tinha sido ludibriada por Satanás. Reconheci que buscar a verdade, a mudança no meu caráter, e cumprir bem o dever de uma criatura são as buscas certas! Meu desejo por fama e status não é mais tão forte quanto antes, e estou me tornando cada vez menos arrogante. Consigo trabalhar bem com os outros e cumprir meu dever corretamente, e agora vivo uma semelhança humana. Sinto profundamente que essa pequena mudança não veio fácil. Tudo isso foi alcançado pelo julgamento e o castigo das palavras de Deus. Agradeço a Deus Todo-Poderoso por me salvar!

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