O que resulta de nunca duvidar das pessoas que você emprega
No ano passado, eu era supervisora do trabalho evangelístico e de rega da igreja. Por ter acabado de começar, eu não estava familiarizada com muitos detalhes do trabalho, por isso dependia fortemente daqueles líderes de equipe. Eu achava que eles eram competentes nessas áreas e melhores que eu em tudo, por isso eu deveria aprender com eles, especialmente com a irmã Lily, que tinha um calibre bom e era uma obreira talentosa. Ela sempre presidia as discussões de trabalho nas reuniões e o trabalho evangelístico de seu grupo era um pouco mais frutífero do que o dos outros. Como resultado, eu a tinha em alta estima e confiava nela. Normalmente, eu só tinha um entendimento simples de seu trabalho e nunca me aprofundava nos detalhes. Eu confiava plenamente nela. Na época, meus irmãos me lembraram que eu devia tomar um tempo todas as semanas para verificar o trabalho de Lily e, a despeito de concordar em fazê-lo, eu pensava: “Às vezes Lily pode ser teimosa, porém ela está indo muito bem em cada aspecto do trabalho e é a mais talentosa nessa área, então é provável que não terá problemas sérios. Se eu sempre fizer perguntas, parecerá que não confio nela”. Por isso não levei a sério as sugestões deles. Um dia, duas irmãs me contaram que Lily não estava fazendo trabalho prático. Disseram que ela não acompanhava o trabalho da equipe com frequência nem comunicava para resolver os problemas e as dificuldades dos irmãos e, quando ela vinha verificar ocasionalmente, não era algo que ajudava muito, por isso, o trabalho evangelístico estava ficando cada vez menos eficiente. Fiquei chocada ao ouvir isso. Como Lily podia não estar fazendo trabalho prático? Ela me contou que estava acompanhando o trabalho da equipe, e sempre que eu perguntava, ela dizia que não havia problemas. Por que, então, os outros estavam dizendo que ela não acompanhava seu trabalho? Mas então pensei: “Em geral, a equipe de Lily tem ido bem. Talvez essas irmãs não conheçam a história toda. Não posso agir só com base em suas palavras. Além disso, essas irmãs também têm alguns problemas. Mesmo que Lily esteja tendo problemas em seu dever, isso é normal. Ninguém é perfeito!”. Assim, não dei muita importância às queixas delas e só dei um lembrete a Lily em particular, instruindo-a a se concentrar em acompanhar o trabalho da equipe no futuro, e isso foi tudo. Para a minha surpresa, não demorou, e problemas sérios apareceram no trabalho de Lily.
Um dia, um líder disse que Lily tinha sido denunciada novamente por não fazer trabalho prático. Ela não tinha acompanhado o trabalho evangelístico, nem quando ele não estava indo bem, e não respondia prontamente à sua equipe quando eles tinham problemas compartilhando o evangelho. E ela também nunca levava as coisas a cabo quando implementava trabalho: ela apresentava os planos nas reuniões, mas não os acompanhava depois, de modo que não podiam ser executados, o que impactava os resultados do compartilhamento do evangelho. Quando ouvi isso, mais uma vez, fiquei chocada. Eu sabia que Lily tinha alguns problemas em seu dever, mas não sabia que eram tão sérios assim. Ela tinha calibre bom e era muito proativa em seu dever, como ela podia não estar fazendo trabalho prático? Eu não conseguia acreditar que era verdade. Mais tarde, o líder comunicou com ela e apontou os problemas dela. Eu achei que ela refletiria sobre si mesma e aprenderia uma lição por meio disso, mas, para a minha surpresa, ela não refletiu e mostrou uma falta total de atitude de aceitação e submissão. Ela só disse que não estava à altura de ser uma líder de equipe e ofereceu sua dispensa. Ela não só não estava fazendo trabalho prático, como também não queria aceitar tratamento. No fim, ela foi considerada inapta para ser líder de equipe com base nos princípios e foi transferida. Depois disso, eu me senti péssima. Como pude não perceber que uma líder de equipe não estava fazendo trabalho prático? Vim para diante de Deus em oração e disse: “Deus, tenho sido tão cega. Por favor, esclarece-me e guia-me a encontrar a razão do meu fracasso”.
Um dia, durante os devocionais, vi esta passagem das palavras de Deus. Deus Todo-Poderoso diz: “Os falsos líderes não investigarão supervisores que não estão fazendo trabalho real ou que estão negligenciando suas responsabilidades. Eles pensam que basta escolher um supervisor e tudo correrá bem; depois disso, o supervisor tratará de todos os assuntos de trabalho, e tudo que precisarão de fazer é reunir-se de vez em quando, não precisarão ficar de olho no trabalho nem perguntar como está indo, que não precisarão interferir. Se alguém relatar um problema com um supervisor, o falso líder dirá: ‘É apenas um problema pequeno, está tudo bem. Vocês podem lidar com isso sozinhos. Não me perguntem’. A pessoa que relata o problema diz: ‘Esse supervisor é um guloso preguiçoso. Não faz nada além de comer e se divertir e é preguiçoso. Não quer sofrer nem um pouco de adversidade em seu dever e sempre encontra maneiras de enganar e inventar desculpas para se esquivar de seu trabalho e responsabilidades. Ele não está qualificado para ser um supervisor’. O falso líder responderá: ‘Estava tudo em ordem com ele quando foi selecionado como supervisor. O que você diz não é verdade, e mesmo que seja, é apenas uma manifestação temporária’. O falso líder não tenta descobrir mais sobre a situação do supervisor, mas julga e determina a questão com base em suas impressões passadas da pessoa. Independentemente de quem relata problemas com o supervisor, o falso líder o ignora. O supervisor está fora de seu alcance, ele não é competente o bastante para completar seu trabalho e já está perto de estragar tudo — mas o falso líder não se importa. Já é deplorável o bastante que, quando alguém relata os problemas do supervisor, ele se finge de cego. Mas o que é a coisa mais desprezível de todas? Quando as pessoas o informam sobre problemas muito sérios que o supervisor está tendo, ele não tenta resolvê-los e até inventa todos os tipos de desculpas: ‘Eu conheço esse supervisor, ele realmente acredita em Deus, ele nunca teria nenhum problema. Mesmo que tivesse, Deus o protegeria e o disciplinaria. Se ele cometer algum erro, isso é entre ele e Deus — não precisamos nos preocupar’. É assim que falsos líderes funcionam: de acordo com suas noções e imaginações. Eles fingem entender a verdade e ter fé — com o resultado de que fazem uma bagunça com o trabalho da igreja ou até o paralisam, o tempo todo fingindo ignorância. Eles não são meros burocratas? Os falsos líderes são incapazes de fazer trabalho real e não abordam o trabalho dos líderes de grupo e dos supervisores nem com a menor seriedade. Sua opinião em relação às pessoas só se baseia em suas impressões e imaginações. Quando veem alguém se mantendo isento por algum tempo, eles acreditam que essa pessoa será boa para sempre, que ela não mudará; não acreditam em ninguém que diga que há um problema com essa pessoa, eles ignoram quando alguém aponta algo sobre a pessoa. […] Falsos líderes têm também uma falha importante: eles são rápidos em confiar nas pessoas com base nas próprias imaginações. E isso é causado por não entender a verdade, não é? Como a palavra de Deus revela a essência da humanidade corrupta? Por que eles deveriam confiar nas pessoas se Deus não confia? Em vez de julgar as pessoas pelas aparências, Deus vigia constantemente o coração delas — por que, então, os falsos líderes são assim tão casuais quando julgam os outros e depositam confiança neles? Os falsos líderes são presunçosos demais, não são? O que eles pensam é: ‘Eu não estava errado quando descobri essa pessoa. Nada poderia dar errado; ela definitivamente não é alguém que fica à toa, que gosta de se divertir e odeia trabalho duro. Ela é absolutamente confiável. Ela não mudará; se mudasse, isso significaria que eu me enganei em relação a ela, não é?’. Que tipo de lógica é essa? Você é algum tipo de especialista? Você tem visão de raio X? Essa é a sua habilidade especial? Você poderia viver com essa pessoa por um ou dois anos, mas você seria capaz de ver quem ela realmente é sem um ambiente apropriado para desnudar totalmente a natureza e a essência dela? Se ela não fosse exposta por Deus, você poderia conviver com ela por três ou até cinco anos e ainda teria dificuldade de ver exatamente que tipo de natureza e essência ela tem. E quanto mais isso se aplica quando você raramente a vê, raramente se encontra com ela? Você confia nela displicentemente com base em uma impressão passageira ou numa avaliação positiva dela por outra pessoa e ousa confiar o trabalho da igreja a tal pessoa. Você não está sendo extremamente cego nisso? Não está sendo impetuoso? E quando eles trabalham desse jeito, os falsos líderes não estão sendo extremamente irresponsáveis?” (A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros). Ao ponderar as palavras de Deus, percebi que as pessoas têm caracteres corruptos e que, antes de alcançarem a verdade e mudarem seus caracteres, elas são instáveis e não se pode confiar em nenhuma delas. Mas falsos líderes não entendem a verdade, não conseguem discernir a essência das pessoas e casualmente confiam nos outros, deixando de supervisionar ou acompanhar seu trabalho por longos períodos. Eles são muito arrogantes e irresponsáveis. Eu também estava me comportando assim. A razão principal pela qual não supervisionei nem verifiquei o trabalho de Lily era porque eu tinha confiado demais nela. Vi que ela tinha calibre bom, era experiente e eficiente em compartilhar o evangelho, por isso confiei totalmente nela e a tive em alta estima, nunca me dando ao trabalho de supervisionar o dever dela. Quando os outros me relataram os problemas dela, não dei atenção e até achei que eles eram aqueles que tinham problemas. Como resultado, questões sérias surgiram no trabalho sem que eu percebesse. Eu não via as pessoas e coisas através das palavras de Deus, só confiava em meus olhos, como se eu fosse alguma especialista com uma percepção incrível. Eu era tão presunçosa. Na verdade, não se pode confiar em nenhuma pessoa corrompida. Ninguém sabe o que ele mesmo fará a qualquer momento. Só porque alguém tem sucesso temporário e faz algum trabalho prático, isso não significa que ele é totalmente confiável. As pessoas têm caracteres corruptos, portanto, elas podem agir deliberadamente e violar os princípios no dever, podem ser desleixadas e superficiais e causar danos ao trabalho. Além disso, eu só conhecia Lily havia pouco tempo e não a entendia de verdade, mas depositei grande confiança nela, achando que ela era boa em tudo e não precisava ser supervisionada para trabalhar bem. Como fui cega e arrogante! Nunca me ocorreu que Lily fosse tão egoísta. Ela era líder de equipe, mas só se importava em ela mesma converter mais pessoas e ignorava o trabalho de sua equipe. Quando os outros tinham problemas no trabalho, ela não comunicava para resolvê-los. Ela não fazia nada do que era exigido de um líder de equipe. Eu sempre achei que ela fosse uma obreira talentosa de calibre bom, capaz de fazer trabalho prático, por isso eu a tive em alta estima. Foi só então que percebi que isso não era verdade. Lily era egoísta por natureza, só se importava com seu trabalho e não protegia os interesses gerais da igreja. Ela só era apta a espalhar o evangelho sozinha, não a ser líder de equipe. Por confiar cegamente em Lily, não verifiquei seu trabalho e não vi os desvios e lapsos nele de imediato. Como resultado, o trabalho evangelístico se atrasou. Como supervisora, isso era indesculpável. Quanto mais eu refletia, mais culpada me sentia, por isso orei a Deus querendo refletir e mudar meu estado e minhas opiniões incorretos.
Mais tarde, vi esta passagem das palavras de Deus: “É seguro dizer que a maioria das pessoas considera a frase ‘não duvide das pessoas que você emprega, e não empregue as pessoas das quais você duvida’ como a verdade, e elas são enganadas e restringidas por ela. Elas são perturbadas e influenciadas por ela quando selecionam ou nomeiam pessoas, e até permitem que ela dite as suas ações. Como resultado, muitos líderes e obreiros sempre têm dificuldades e receios sempre que verificam o trabalho da igreja e promovem e nomeiam pessoas. Em última análise, tudo que podem fazer é confortar-se com as palavras ‘não duvide das pessoas que você emprega, e não empregue as pessoas das quais você duvida’. Sempre que inspecionam o trabalho ou indagam sobre ele, eles pensam: ‘“não duvide das pessoas que você emprega, e não empregue as pessoas das quais você duvida”. Deveria confiar nos meus irmãos, afinal de contas, o Espírito Santo vigia as pessoas, então não deveria sempre duvidar dos outros e monitorá-los’. Eles foram influenciados por essa frase, não foram? Quais são as consequências geradas pela influência dessa frase? Em primeiro lugar, aquilo a que você é leal não é a palavra de Deus, não é a comissão de Deus para você nem Deus, é filosofia satânica para a vida e lógica satânica. Você acredita em Deus ao mesmo tempo em que trai descaradamente Deus e a palavra de Deus. Isso é um problema sério, não é? Em segundo lugar, isso não é apenas deixar de cumprir a palavra de Deus e os seus deveres, é tomar os esquemas e a filosofia de Satanás para viver como se fossem a verdade e segui-los e praticá-los. Você está obedecendo a Satanás e vivendo segundo uma filosofia satânica, não está? Fazer isso significa que você não é uma pessoa que obedece a Deus, muito menos é uma pessoa que obedece às palavras de Deus. Você é um patife. Pôr as palavras de Deus de lado e, em vez disso, tomar uma frase satânica e praticá-la como a verdade é trair a verdade e Deus! Você trabalha na casa de Deus, mas age segundo a lógica e a filosofia satânicas de vida, que tipo de pessoa você é? Isso é alguém que se rebela contra Deus e alguém que envergonha gravemente a Deus. Qual é a essência desse ato? É condenar abertamente a Deus e negar abertamente a verdade. Não é essa a essência dele? Além de não seguir a vontade de Deus, você está permitindo que as falácias de Satanás e as filosofias de vida satânicas corram soltas na igreja. Ao fazer isso, você se torna cúmplice de Satanás e ajuda as ações de Satanás na igreja. A essência desse problema é séria, não é?” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Excurso Um”). Por meio das palavras de Deus, eu percebi que a frase “não duvide das pessoas que você emprega” não é positiva nem é a verdade. É filosofia de Satanás. A razão pela qual confiei em Lily e não supervisionei seu trabalho foi principalmente porque eu vivia segundo essa filosofia e depositei confiança demais nela. Mesmo quando queria verificar como ela estava, eu temia que, se eu fosse minuciosa demais, ela pensasse que eu não confiava nela. Afinal de contas, ela vinha cumprindo esse dever por muito tempo e era muito experiente, era melhor do que eu em muitos aspectos e seus resultados eram satisfatórios. Que problema sério uma pessoa como ela poderia ter? Eu achava que não precisava investigar assuntos insignificantes, que, se eu lhe atribuísse trabalho, eu deveria confiar nela, que não haveria nenhum problema. Porque eu era dominada por essa filosofia satânica de vida, nunca supervisionei nem investiguei o trabalho dela. Mesmo quando pessoas relataram problemas com ela, não acreditei nelas nem investiguei. Como resultado, o trabalho evangelístico sofreu, o dano que eu tinha causado era irreparável. Na verdade, Deus exige que líderes e obreiros supervisionem e acompanhem o trabalho para que eles consigam identificar e resolver problemas e desvios rapidamente. Isso é benéfico para o dever das pessoas e o trabalho da igreja. Eu, porém, vivia segundo a filosofia satânica “não duvide das pessoas que você emprega” e não supervisionava nem verificava como estavam as pessoas após atribuir trabalho a elas, muito menos as guiava ou ajudava. Eu era superficial no meu dever e não fazia trabalho prático: esse era o comportamento de um falso líder. Eu mantive no grupo uma líder de equipe que não fazia trabalho prático, e isso não só não ajudou o trabalho da igreja, na verdade, isso o interrompeu severamente. Eu estava cometendo o mal! Só então eu vi que a opinião satânica “não duvide das pessoas que você emprega” era extremamente prejudicial. Se sempre vivermos segundo essa ideia, estaremos propensos a atrasar o trabalho da igreja. Quanto mais eu refletia, mais arrependida me sentia, por isso orei a Deus: “Não quero mais tratar as pessoas e o meu dever de acordo com a filosofia de Satanás. Estou disposta a me esforçar para cumprir meu dever de acordo com as exigências de Deus. Não quero mais fazer nada do qual me arrependerei”.
Mais tarde, li esta passagem das palavras de Deus e encontrei uma senda de prática. Deus Todo-Poderoso diz: “Você acredita que a frase ‘não duvide das pessoas que emprega, e não empregue as pessoas das quais duvida’ é correta? Essa frase é a verdade? Por que alguém usaria essa frase no trabalho da casa de Deus e no cumprimento do seu dever? Qual é o problema aqui? Essas são claramente as palavras dos incrédulos, palavras que vêm de Satanás — por que, então, ele a trata como a verdade? Por que não sabe dizer se são certas ou erradas? Essas são claramente palavras do homem, palavras da humanidade corrupta, simplesmente não são a verdade, estão em total desacordo com as palavras de Deus e não deveriam servir de critério para as ações e conduta das pessoas e sua adoração a Deus. Então, como essa frase deveria ser abordada? Se você é verdadeiramente capaz de diferenciar, que tipo de critério deve usar em lugar disso para servir como seu princípio para a prática? O critério deveria ser ‘cumpra seu dever com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente’. Agir com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente é não ser restringido por ninguém; é ter um só coração e uma só mente, e nada mais. Essa é sua responsabilidade, seu dever, e você deveria desempenhá-lo bem, como é ordenado pelo Céu e reconhecido pela Terra. Não importa que problemas você encontre, você deveria agir de acordo com os princípios. Lide com eles da forma como você deve; se for necessário podar e tratar, assim seja, e se for necessário dispensar, assim seja. Aja com base nas palavras de Deus e na verdade. Não é esse é o princípio? Isso não é o exato oposto da frase ‘Não duvide das pessoas que você emprega, e não empregue as pessoas das quais você duvida’? O que significa não duvidar das pessoas que você emprega e não empregar as pessoas das quais você duvida? Significa que, se você empregou uma pessoa, você não deveria duvidar dela. Se você empregou uma pessoa, você deveria soltar as rédeas, não supervisioná-la e permitir que ela faça o que queira; e se você duvida dela, então você não deve empregá-la. Não é isso que isso significa? Isso está terrivelmente errado. A humanidade foi profundamente corrompida por Satanás. Cada pessoa tem um caráter satânico e é capaz de se rebelar contra Deus e de resistir a Deus. Você poderia dizer que ninguém é confiável. Mesmo que uma pessoa jure pelos confins da Terra, isso não adianta, pois as pessoas são restringidas pelos seus caracteres corruptos e não conseguem controlar suas ações. Elas precisam primeiro aceitar o julgamento e castigo de Deus para conseguirem resolver o problema de seu caráter corrupto e resolver cuidadosamente seu problema de resistir e trair a Deus — resolver a raiz dos pecados das pessoas. Todos aqueles que não passaram pelo julgamento e pela purificação de Deus e não alcançaram salvação não são confiáveis. Eles não são dignos de confiança. Portanto, quando você emprega alguém, você precisa supervisionar, orientar, podar e lidar com ele e comunicar a verdade com frequência. Só assim você será capaz de ver claramente se ele pode continuar a ser empregado. Se há algumas pessoas que conseguem aceitar a verdade, aceitar poda e tratamento, que são capazes de desempenhar o dever lealmente e que têm um progresso contínuo em sua vida, então só essas pessoas são realmente empregáveis” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Excurso Um”). Por meio da leitura das palavras de Deus, encontrei uma senda de prática. Deus exige que coloquemos todo o nosso coração no dever. No que diz respeito aos trabalhos sob minha supervisão, não importa se eu esteja familiarizada com uma pessoa ou não nem o que eu pense dela. Ainda assim devo executar meu dever com base nos princípios que Deus estabeleceu para líderes e obreiros e fazer tudo que se espera que eu faça: supervisionar o trabalho de todos, entende-lo a fundo, identificar e resolver problemas prontamente, e tratar e podar aqueles que têm problemas sérios. Esses são os princípios do meu dever e é o único jeito de cumpri-lo bem. Quando percebi isso, eu senti uma clareza muito maior e tive uma senda adiante em meu dever.
Depois disso, a igreja designou Lily para regar os recém-convertidos, e ela ficou feliz com isso. Eu pensei: “Provavelmente ela aprenderá com sua dispensa e cumprirá bem o seu dever dessa vez”. Mas, não demorou, e muitos dos recém-convertidos que ela regava não estavam se reunindo normalmente. Isso me pareceu estranho e eu pedi mais detalhes a ela sobre a razão disso estar acontecendo. Para a minha surpresa, ela só inventou desculpas sobre não ter tempo para acompanhá-los. Fiquei muito aborrecida ao ouvir isso. Achei que, após ser dispensada, ela refletiria sobre si mesma e faria algum trabalho prático, mas eu estava errada. Eu sabia que não devia continuar vendo as pessoas com base em minhas noções. Como supervisora, eu devia supervisionar, verificar e orientar o trabalho e cumprir minhas responsabilidades. Naquele momento, lembrei-me das palavras de Deus: “Agir com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente é não ser restringido por ninguém; é ter um só coração e uma só mente, e nada mais. Essa é sua responsabilidade, seu dever, e você deveria desempenhá-lo bem, como é ordenado pelo Céu e reconhecido pela Terra. Não importa que problemas você encontre, você deveria agir de acordo com os princípios. Lide com eles da forma como você deve; se for necessário podar e tratar, assim seja, e se for necessário dispensar, assim seja. Aja com base nas palavras de Deus e na verdade” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Excurso Um”). Isso é correto. Eu devia cumprir meu dever de acordo com as palavras e exigências de Deus. Depois disso, apontei e expus todos os problemas de Lily para ela e comuniquei com ela, dissecando sua atitude negligente em seu dever e suas consequências perigosas. Só então Lily finalmente percebeu seus problemas. Mais tarde, eu investigava e verificava periodicamente o trabalho de Lily e, quando percebia um problema, eu comunicava com ela para corrigi-lo. Depois disso, Lily obteve resultados muitos melhores na rega dos recém-convertidos. Fiquei muito animada ao ver isso e pude sentir que ver as coisas e agir de acordo com as palavras de Deus produzem os melhores resultados no meu dever. Também me senti muito mais à vontade e em paz.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.