O fato do controle e domínio do Criador sobre todas as coisas e seres viventes fala da verdadeira existência da autoridade do Criador

13 de Dezembro de 2018

Da mesma forma, a bênção de Jeová a Jó está registrada no Livro de Jó. O que Deus concedeu a Jó? “E assim abençoou Jeová o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois Jó chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas” (Jó 42:12). Da perspectiva do homem, quais foram essas coisas que foram dadas a Jó? Eram bens da humanidade? Com esses bens, Jó não teria sido muito rico naquele tempo? Como, então, ele adquiriu esses bens? O que gerou sua riqueza? Não é preciso dizer — foi graças à bênção de Deus que Jó veio a possuí-los. Como Jó encarava esses bens e como ele considerava as bênçãos de Deus não é algo que vamos discutir aqui. Quando se trata das bênçãos de Deus, todas as pessoas almejam, dia e noite, serem abençoadas por Deus, mas o homem não tem controle sobre quantos bens ele pode ganhar durante sua vida, ou se ele pode receber bênçãos de Deus — isso é um fato indiscutível! Deus tem autoridade e o poder para conceder quaisquer bens ao homem, para permitir que o homem obtenha qualquer bênção; no entanto, há um princípio para as bênçãos de Deus. Que tipo de pessoas Deus abençoa? Ele abençoa as pessoas de quem Ele gosta, claro! Abraão e Jó foram ambos abençoados por Deus, mas as bênçãos que receberam não foram as mesmas. Deus abençoou Abraão com descendentes tão numerosos quanto a areia e as estrelas. Quando Deus abençoou Abraão, Ele fez com que os descendentes de um único homem e uma nação se tornassem poderosos e prósperos. Nisso, a autoridade de Deus governou a humanidade, que respirou o sopro de Deus entre todas as coisas e seres viventes. Sob a soberania da autoridade de Deus, essa humanidade proliferou e existiu num ritmo decididos por Deus e num escopo decidido por Deus. Especificamente, a viabilidade, o ritmo de expansão e a expectativa de vida dessa nação eram todos parte dos arranjos de Deus, e o princípio de tudo isso foi totalmente baseado na promessa que Deus fez a Abraão. Isso significa dizer que, independentemente das circunstâncias, as promessas de Deus prosseguiriam sem obstáculos e seriam realizadas sob a providência da autoridade de Deus. Na promessa que Deus fez a Abraão, independentemente das convulsões do mundo, independentemente da era, independentemente das catástrofes suportadas pela humanidade, os descendentes de Abraão não enfrentariam o risco de extermínio, e a nação deles não morreria. A bênção de Deus a Jó, no entanto, o tornou extremamente rico. O que Deus lhe deu foi um conjunto de criaturas vivas, que respiravam, cujas particularidades — seu número, ritmo de propagação, taxas de sobrevivência, quantidade de gordura em seu corpo e assim por diante — também eram controladas por Deus. Embora esses seres vivos não possuíssem capacidade para falar, também faziam parte dos arranjos do Criador, e o princípio por trás dos arranjos de Deus para eles foi estabelecido com base na bênção que Deus prometeu a Jó. Nas bênçãos que Deus deu a Abraão e Jó, embora as coisas prometidas fossem diferentes, a autoridade com a qual o Criador governava todas as coisas e os seres viventes era a mesma. Cada detalhe da autoridade e poder de Deus é expresso em Suas diferentes promessas e bênçãos a Abraão e Jó e mostra à humanidade mais uma vez que a autoridade de Deus está muito além da imaginação do homem. Esses detalhes dizem à humanidade mais uma vez que, se ela deseja conhecer a autoridade de Deus, isso só pode ser alcançado através das palavras de Deus e através da vivência da obra de Deus.

A autoridade da soberania de Deus sobre todas as coisas permite ao homem perceber um fato: a autoridade de Deus não está apenas personificada nas palavras “E Deus disse: Haja luz, e houve luz, e Haja firmamento, e houve firmamento, e Haja terra e houve terra”, mas, além disso, Sua autoridade também é representada em como Ele fez a luz persistir, impediu que o firmamento desaparecesse e manteve a terra para sempre separada da água, bem como nos detalhes de como Ele governou e gerenciou as coisas que Ele criou: luz, firmamento e terra. O que mais vocês veem nas bênçãos de Deus à humanidade? Evidentemente, depois que Deus abençoou Abraão e Jó, os passos de Deus não cessaram, pois Ele havia apenas começado a exercer Sua autoridade, e Ele pretendia tornar realidade cada uma de Suas palavras, e fazer cada um dos detalhes dos quais Ele falou se realizar, e, portanto, nos anos seguintes, Ele continuou fazendo tudo o que planejou. Porque Deus tem autoridade, talvez pareça ao homem que Deus só precisa falar sem levantar um dedo, e todas as substâncias e coisas são realizadas. Tais imaginações são um tanto ridículas! Se você assume uma visão meramente unilateral do estabelecimento do pacto de Deus com o homem usando palavras, e da realização de tudo por Deus usando palavras, e você é incapaz de ver os vários sinais e fatos de que a autoridade de Deus detém domínio sobre a existência de todas as coisas, então sua compreensão da autoridade de Deus é tão vazia e ridícula! Se o homem imagina que Deus é assim, então é preciso reconhecer que o conhecimento do homem sobre Deus está numa condição desesperadora e chegou a um beco sem saída, pois o Deus que o homem imagina é apenas uma máquina que emite ordens, não o Deus que possui autoridade. O que você viu por meio dos exemplos de Abraão e Jó? Você viu o lado real da autoridade e poder de Deus? Depois que Deus abençoou Abraão e Jó, Deus não ficou onde estava, nem pôs Seus mensageiros para trabalhar enquanto esperava para ver qual seria o resultado. Pelo contrário, assim que Deus proferiu Suas palavras, sob a orientação da autoridade de Deus, todas as coisas começaram a se conformar à obra que Deus planejou fazer, e foram preparadas as pessoas, coisas e objetos que Deus exigiu. Isso significa dizer que tão logo as palavras foram proferidas da boca de Deus, a autoridade de Deus começou a ser exercida por toda a extensão da terra, e Ele estabeleceu um percurso a fim de realizar e cumprir as promessas que fez a Abraão e Jó, ao mesmo tempo em que fazia todos os planos e preparativos apropriados para tudo o que era necessário para cada passo e cada etapa principal que Ele planejava realizar. Durante esse tempo, Deus não só manobrou Seus mensageiros, mas também todas as coisas que haviam sido criadas por Ele. Isto é, o âmbito no qual a autoridade de Deus foi exercida incluía não somente os mensageiros, mas todas as coisas na criação, que foram manobradas para se conformar à obra que Ele planejou realizar; essas foram as maneiras específicas em que a autoridade de Deus foi exercida. Em suas imaginações, alguns de vocês podem ter a seguinte compreensão da autoridade de Deus: Deus tem autoridade e Deus tem poder, e, portanto, Deus só precisa permanecer no terceiro céu ou num lugar fixo, e não precisa fazer nenhuma tarefa específica, e a obra integral de Deus é completada dentro dos Seus pensamentos. Alguns podem também acreditar que embora Deus tenha abençoado Abraão, Deus não precisou fazer nada e bastou a Ele meramente proferir Suas palavras. Isso é o que realmente aconteceu? Obviamente que não! Embora Deus possua autoridade e poder, Sua autoridade é verdadeira e real, não vazia. A autenticidade e realidade da autoridade e poder de Deus são gradativamente reveladas e incorporadas em Sua criação de todas as coisas, em Seu controle sobre todas as coisas e no processo pelo qual Ele lidera e gerencia a humanidade. Cada método, cada perspectiva e cada detalhe da soberania de Deus sobre a humanidade e todas as coisas, e toda a obra que Ele realizou, bem como Sua compreensão de todas as coisas — todos provam literalmente que a autoridade e poder de Deus não são palavras vazias. Sua autoridade e poder são mostrados e revelados constantemente e em todas as coisas. Essas manifestações e revelações falam da existência real da autoridade de Deus, pois Ele está usando Sua autoridade e poder para continuar Sua obra, e para comandar todas as coisas, e para governar todas as coisas a todo momento; Seu poder e autoridade não podem ser substituídos nem pelos anjos nem pelos mensageiros de Deus. Deus decidiu quais bênçãos concederia a Abraão e Jó — cabia a Deus tomar essa decisão. Embora os mensageiros de Deus tenham visitado Abraão e Jó pessoalmente, suas ações se baseavam nos mandamentos de Deus e, semelhantemente, os mensageiros também estavam sob a autoridade de Deus, e estavam também sob a soberania de Deus. Embora o homem veja os mensageiros de Deus visitar Abraão, e não testemunhe pessoalmente Deus Jeová fazer nenhuma das coisas registradas na Bíblia, na verdade o Único que realmente exerce poder e autoridade é o Próprio Deus, e isso não tolera dúvidas de nenhum homem! Embora você tenha visto que os anjos e os mensageiros possuem grande poder e realizaram milagres ou que fizeram algumas coisas comissionadas por Deus, suas ações são apenas para completar a comissão de Deus, e não são de modo algum uma demonstração da autoridade de Deus — pois nenhum homem ou objeto tem ou possui a autoridade do Criador para criar todas as coisas e governar todas as coisas. Portanto, nenhum homem ou objeto pode exercer ou revelar a autoridade do Criador.

A autoridade do Criador é imutável e não pode ser ofendida

O que vocês viram nessas três partes das Escrituras? Vocês viram que há um princípio pelo qual Deus exerce Sua autoridade? Por exemplo, Deus usou um arco-íris para estabelecer um pacto com o homem — Ele colocou um arco-íris nas nuvens para dizer ao homem que Ele nunca mais usaria um dilúvio para destruir o mundo. O arco-íris que as pessoas veem hoje ainda é o mesmo que foi mencionado pela boca de Deus? Sua natureza e significado mudaram? Sem dúvida que não. Deus usou Sua autoridade para realizar essa ação, e o pacto que Ele estabeleceu com o homem continua até hoje, e o momento em que esse pacto for alterado será, é claro, a decisão de Deus. Depois que Deus disse “Meu arco tenho posto nas nuvens”, Deus sempre respeitou esse pacto, até hoje. O que você vê nisso? Embora Deus possua autoridade e poder, Ele é extremamente rigoroso e tem princípios em Suas ações e permanece fiel à Sua palavra. Seu rigor e os princípios de Suas ações mostram que o Criador não pode ser ofendido e que a autoridade do Criador é insuperável. Embora Ele possua autoridade suprema e todas as coisas estejam sob Seu domínio, e embora Ele tenha o poder de governar todas as coisas, Deus nunca prejudicou ou desestabilizou Seu próprio plano, e cada vez que Ele exerce Sua autoridade, isso é feito estritamente de acordo com Seus próprios princípios, e segue precisamente o que foi proferido por Sua boca, e segue os passos e os objetivos de Seu plano. É desnecessário dizer que todas as coisas governadas por Deus também obedecem aos princípios pelos quais a autoridade de Deus é exercida, e nenhum homem ou coisa está isento dos arranjos de Sua autoridade, nem pode alterar os princípios pelos quais Sua autoridade é exercida. Aos olhos de Deus, aqueles que são abençoados recebem a prosperidade criada por Sua autoridade, e aqueles que são amaldiçoados recebem seu castigo devido à autoridade de Deus. Sob a soberania da autoridade de Deus, nenhum homem ou coisa está isento do exercício de Sua autoridade, nem pode alterar os princípios pelos quais Sua autoridade é exercida. A autoridade do Criador não é alterada por mudanças em fator algum, e, do mesmo modo, os princípios pelos quais Sua autoridade é exercida não se alteram por razão alguma. O céu e a terra podem ser acometidos por grandes convulsões, mas a autoridade do Criador não mudará; todas as coisas podem sumir, mas a autoridade do Criador nunca desaparecerá. Essa é a substância da autoridade do Criador que é imutável e não pode ser ofendida, e essa é a própria singularidade do Criador!

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único I”

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