As bênçãos de Deus

13 de Dezembro de 2018

Gênesis 17:4-6 Quanto a Mim, eis que o Meu pacto é contigo, e serás pai de muitas nações; não mais serás chamado Abrão, mas Abraão será o teu nome; pois por pai de muitas nações te hei posto; far-te-ei frutificar sobremaneira, e de ti farei nações, e reis sairão de ti.

Gênesis 18:18-19 Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e por meio dele serão benditas todas as nações da terra. Porque Eu o tenho escolhido, a fim de que ele ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho de Jeová, para praticarem retidão e justiça; a fim de que Jeová faça vir sobre Abraão o que a respeito dele tem falado.

Gênesis 22:16-18 E disse: Por Mim Mesmo jurei, diz Jeová, porquanto fizeste isto, e não Me negaste teu filho, o teu único filho, que deveras te abençoarei, e grandemente multiplicarei a tua descendência, como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; e em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à Minha voz.

Jó 42:12 E assim abençoou Jeová o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois Jó chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.

A maneira e as características únicas das declarações do Criador são um símbolo da identidade e autoridade únicas do Criador

Muitos desejam buscar e obter as bênçãos de Deus, mas nem todos podem obter essas bênçãos, pois Deus tem Seus próprios princípios e abençoa o homem à Sua Própria maneira. As promessas que Deus faz ao homem e a quantidade de graça que Ele concede ao homem são atribuídos com base nos pensamentos e ações do homem. Então, o que é revelado por meio das bênçãos de Deus? O que as pessoas podem ver nelas? Nesse momento, deixemos de lado a discussão sobre que tipo de pessoas Deus abençoa e os princípios da bênção de Deus ao homem. Em vez disso, olhemos a bênção de Deus ao homem com o objetivo de conhecer a autoridade de Deus, a partir da perspectiva de conhecer a autoridade de Deus.

As quatro passagens das Escrituras acima são todos registros sobre a bênção de Deus ao homem. Elas dão uma descrição detalhada dos destinatários das bênçãos de Deus, como Abraão e Jó, bem como das razões pelas quais Deus concedeu Suas bênçãos e do que estava contido nessas bênçãos. O tom e a maneira das declarações de Deus, e a perspectiva e posição a partir das quais Ele falou, permitem que as pessoas percebam que Aquele que concede as bênçãos e o destinatário de tais bênçãos têm identidade, status e substância distintamente diferentes. O tom e a maneira dessas declarações e a posição da qual foram proferidas são unicamente de Deus, que possui a identidade do Criador. Ele tem autoridade e poder, bem como a honra do Criador e a majestade que não tolera dúvidas de homem algum.

Vejamos primeiro Gênesis 17:4-6: “Quanto a Mim, eis que o Meu pacto é contigo, e serás pai de muitas nações; não mais serás chamado Abrão, mas Abraão será o teu nome; pois por pai de muitas nações te hei posto; far-te-ei frutificar sobremaneira, e de ti farei nações, e reis sairão de ti”. Essas palavras descrevem o pacto que Deus estabeleceu com Abraão, bem como a bênção de Deus a Abraão: Deus faria de Abraão o pai de nações, o faria frutificar sobremaneira, e faria nações dele, e dele sairiam reis. Você vê a autoridade de Deus nessas palavras? E como você vê tal autoridade? Qual aspecto da substância da autoridade de Deus você vê? A partir de uma leitura atenta dessas palavras, não é difícil descobrir que a autoridade e identidade de Deus são claramente reveladas no fraseado das declarações de Deus. Por exemplo, quando Deus diz “o Meu pacto é contigo, e serás […] te hei posto […] far-te-ei […]”, expressões como “serás” e “farei”, cujo fraseado contém a afirmação da identidade e autoridade de Deus, são, em um aspecto, uma indicação da fidelidade do Criador; em outro aspecto, são palavras especiais usadas por Deus, que possui a identidade do Criador — além de fazer parte do vocabulário convencional. Se alguém diz que espera que outra pessoa frutifique sobremaneira, que nações sejam feitas dela e que reis saiam dela, então isso é, sem dúvida, uma espécie de desejo, não uma promessa ou uma bênção. Portanto, as pessoas não ousam dizer “eu o farei assim ou assado, você será assim ou assado […]”, pois elas sabem que não possuem tal poder; não compete a elas, e mesmo se dissessem tais coisas, suas palavras seriam vazias, sem sentido, movidas por desejo e ambição. Alguém ousa falar em um tom tão grandioso quando sente que não pode realizar seus desejos? Todos desejam bem aos seus descendentes e esperam que eles se sobressaiam e tenham muito sucesso. “Que grande fortuna seria se um deles se tornasse imperador! Se algum fosse governador, isso também seria bom — basta que seja alguém importante!” Esses são desejos comuns a todos, mas as pessoas só podem desejar bênçãos aos seus descendentes e não podem cumprir nenhuma de suas promessas ou fazer com que se realizem. Em seu coração, todos sabem claramente que não possuem o poder de realizar tais coisas, pois tudo a seu respeito está fora do controle deles, então como poderiam comandar o destino dos outros? A razão pela qual Deus pode dizer palavras como essas é porque Deus possui tal autoridade e é capaz de alcançar e realizar todas as promessas que Ele faz ao homem, e de fazer todas as bênçãos que Ele concede ao homem virar realidade. O homem foi criado por Deus e, para Deus, fazer alguém frutificar sobremaneira seria brincadeira de criança; tornar os descendentes de alguém prósperos exigiria apenas uma palavra Dele. Ele nunca teria que Se esforçar demais para realizar tal coisa, ou pensar muito, ou Se preocupar; esse é o próprio poder de Deus, a própria autoridade de Deus.

Depois de ler que “Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e por meio dele serão benditas todas as nações da terra” em Gênesis 18:18, vocês podem sentir a autoridade de Deus? Vocês podem perceber a extraordinariedade do Criador? Vocês podem perceber a supremacia do Criador? As palavras de Deus são certas. Deus não diz tais palavras devido à Sua confiança na realização delas, ou como representação dessa confiança; ao contrário, são uma prova da autoridade das declarações de Deus e são um mandamento que cumpre as palavras de Deus. Há duas expressões às quais vocês devem prestar atenção aqui. Quando Deus diz: “Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e por meio dele serão benditas todas as nações da terra”, há algum elemento de ambiguidade nessas palavras? Há algum elemento de preocupação? Há algum elemento de medo? Devido às palavras “certamente” e “serão” nas declarações de Deus, esses elementos, que são característicos do homem e frequentemente exibidos nele, nunca tiveram relação alguma com o Criador. Ninguém ousaria usar tais palavras ao desejar bem aos outros, ninguém ousaria abençoar outro com tanta certeza a ponto de lhes dar uma grande e poderosa nação, ou prometer que todas as nações da terra serão benditas por meio dele. Quanto mais certas as palavras de Deus, mais elas provam algo — e o que elas provam? Elas provam que Deus tem tal autoridade, que Sua autoridade pode realizar essas coisas e que a realização delas é inevitável. Deus tinha certeza em Seu coração, sem a menor hesitação, sobre tudo com o qual Ele abençoou Abraão. Além disso, tudo isso seria realizado de acordo com Suas palavras, e nenhuma força seria capaz de alterar, obstruir, prejudicar ou perturbar seu cumprimento. Independentemente do que mais acontecesse, nada poderia anular ou influenciar o cumprimento e a realização das palavras de Deus. Esse é o verdadeiro poder das palavras proferidas pela boca do Criador, e a autoridade do Criador que não tolera a negação do homem! Tendo lido essas palavras, você ainda sente dúvida? Essas palavras foram proferidas pela boca de Deus, e há poder, majestade e autoridade nas palavras de Deus. Tal poder e autoridade, e a inevitabilidade da realização do fato, não podem ser alcançadas por nenhum ser criado ou não criado, nem superadas por nenhum ser criado ou não criado. Somente o Criador pode conversar com a humanidade com tal tom e entonação, e os fatos provaram que Suas promessas não são palavras vazias ou ostentações vãs, mas são a expressão da autoridade única que não pode ser superada por nenhuma pessoa, evento ou coisa.

Qual é a diferença entre as palavras ditas por Deus e as palavras ditas pelo homem? Quando você lê essas palavras ditas por Deus, você sente o poder das palavras de Deus e a autoridade de Deus. Como você se sente ao ouvir as pessoas dizendo essas palavras? Você as considera extremamente arrogantes e convencidas, pessoas que estão se exibindo? Pois elas não têm esse poder, elas não possuem tal autoridade, e, portanto, são totalmente incapazes de alcançar tais coisas. O fato de terem tanta certeza sobre suas promessas apenas comprova a negligência de seus comentários. Se alguém dissesse essas palavras, seria sem dúvida uma pessoa arrogante e excessivamente confiante e ela estaria se revelando como um exemplo clássico do caráter do arcanjo. Essas palavras vieram da boca de Deus; você percebe algum elemento de arrogância aqui? Você sente que as palavras de Deus são apenas uma piada? As palavras de Deus são autoridade, as palavras de Deus são fato, e antes de as palavras serem proferidas de Sua boca, ou seja, enquanto Ele está tomando a decisão de fazer alguma coisa, essa coisa já foi realizada. Pode-se dizer que tudo o que Deus disse a Abraão foi um pacto que Deus estabeleceu com Abraão e uma promessa feita por Deus a Abraão. Essa promessa foi um fato estabelecido, bem como um fato consumado, e esses fatos foram gradativamente cumpridos nos pensamentos de Deus de acordo com o plano de Deus. Portanto, o fato de Deus dizer tais palavras não significa que Ele tenha um caráter arrogante, pois Deus é capaz de realizar tais coisas. Ele tem esse poder e autoridade, e é plenamente capaz de realizar esses atos, e a realização deles está inteiramente ao alcance de Sua capacidade. Quando palavras como essas são proferidas da boca de Deus, são uma revelação e expressão do verdadeiro caráter de Deus, uma revelação e manifestação perfeitas da substância e autoridade de Deus, e não há nada mais apropriado e adequado como prova da identidade do Criador. A maneira, tom e fraseado de tais declarações são precisamente a marca da identidade do Criador, e correspondem perfeitamente à expressão da própria identidade de Deus; nelas não há pretensão nem impureza; são, completa e absolutamente, a demonstração perfeita da substância e autoridade do Criador. Quanto às criaturas, elas não possuem nem essa autoridade nem essa substância, muito menos possuem o poder dado por Deus. Se o homem demonstrasse tal comportamento, isso certamente seria a manifestação violenta de seu caráter corrupto, e a causa disso seria o impacto intrusivo da arrogância e ambição desenfreada do homem e a exposição das intenções maliciosas de ninguém menos do que o diabo, Satanás, que deseja enganar as pessoas e incitá-las a trair a Deus. Como Deus considera aquilo que é revelado por tal linguagem? Deus diria que você deseja tomar o lugar Dele e que você deseja imitá-Lo e substituí-Lo. Quando você imita o tom das declarações de Deus, sua intenção é tomar o lugar de Deus no coração das pessoas, apropriar-se da humanidade que pertence legitimamente a Deus. Isso é Satanás, pura e simplesmente; essas são as ações dos descendentes do arcanjo, intoleráveis ao céu! Entre vocês, há alguém que alguma vez tenha imitado Deus de algum modo, dizendo certas palavras com a intenção de iludir e ludibriar as pessoas e fazê-las achar que as palavras e ações dessa pessoa tivessem a autoridade e poder de Deus, que a substância e identidade dessa pessoa fossem únicas, e que até o tom das palavras dessa pessoa fosse semelhante ao de Deus? Vocês já fizeram algo assim? Vocês já imitaram o tom de Deus em sua fala, com gestos que pretensamente representam o caráter de Deus, com o que vocês supõem ser poder e autoridade? A maioria de vocês age frequentemente, ou planeja agir, dessa maneira? Agora, quando vocês veem, percebem e conhecem verdadeiramente a autoridade do Criador, e relembram o que vocês faziam e o que costumavam revelar de si mesmos, vocês se sentem mal? Vocês reconhecem sua ignobilidade e descaramento? Tendo dissecado o caráter e substância de tais pessoas, pode-se dizer que elas são a prole maldita do inferno? Pode-se dizer que todos que fazem tais coisas estão humilhando a si mesmos? Vocês reconhecem a seriedade da natureza disso? Quão sério é, exatamente? A intenção das pessoas que agem dessa maneira é imitar Deus. Elas querem ser Deus e fazer os outros adorá-las como Deus. Querem abolir o lugar de Deus no coração das pessoas e se livrar do Deus que opera entre os homens, e fazem isso a fim de alcançar o objetivo de controlar as pessoas, devorar as pessoas e tomar posse delas. Todos têm desejos e ambições subconscientes assim, e todos vivem esse tipo de substância satânica corrupta e em uma natureza satânica, em uma natureza satânica na qual estão em inimizade contra Deus, traem Deus e desejam se tornar Deus. Após Minha comunicação sobre o tema da autoridade de Deus, vocês ainda desejam ou almejam se passar por Deus ou imitá-Lo? Vocês ainda desejam ser Deus? Vocês ainda desejam se tornar Deus? A autoridade de Deus não pode ser imitada pelo homem, e a identidade e status de Deus não podem ser simulados pelo homem. Embora você seja capaz de imitar o tom no qual Deus fala, você não pode imitar a substância de Deus. Embora você seja capaz de ocupar o lugar de Deus e imitar Deus, você nunca será capaz de fazer aquilo que Deus pretende fazer, e nunca será capaz de governar e comandar todas as coisas. Aos olhos de Deus, você será sempre uma criatura pequena, e independentemente de quão boas sejam suas habilidades e competências, independentemente de quantos dons você tenha, você está, em sua totalidade, sob o domínio do Criador. Embora você seja capaz de dizer algumas palavras ousadas, isso não pode mostrar que você tem a substância do Criador nem representar que você possui a autoridade do Criador. A autoridade e poder de Deus são a substância do Próprio Deus. Não foram aprendidos ou acrescentados de fora, mas são a substância inerente do Próprio Deus. Portanto, a relação entre o Criador e as criaturas nunca poderá ser alterada. Como uma das criaturas, o homem deve guardar sua própria posição, e se comportar conscienciosamente. Obedientemente protege aquilo que lhe é confiado pelo Criador. Não aja indevidamente, nem faça coisas além de sua capacidade ou que são abomináveis para Deus. Não tente ser grande nem se tornar um super-homem nem estar acima dos outros, nem busque tornar-se Deus. É isso que as pessoas não devem desejar ser. Querer se tornar grande ou um super-homem é absurdo. Querer se tornar Deus é ainda mais vergonhoso; é repugnante e desprezível. O que é louvável, e o que as criaturas devem valorizar acima de tudo, é se tornar uma criatura verdadeira; esse é o único objetivo que todas as pessoas devem perseguir.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único I”

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