Como conhecer a essência divina de Cristo

03 de Outubro de 2018

Palavras de Deus relevantes:

O Deus encarnado é chamado de Cristo, e Cristo é a carne vestida pelo Espírito de Deus. Essa carne é diferente de qualquer homem que é da carne. Essa diferença existe porque Cristo não é de carne e sangue, mas é a encarnação do Espírito. Ele tem tanto uma humanidade normal como uma divindade completa. Sua divindade não é possuída por nenhum homem. Sua humanidade normal sustenta todas as Suas atividades normais na carne, enquanto Sua divindade realiza a obra do Próprio Deus. Seja Sua humanidade ou divindade, ambas se submetem à vontade do Pai celestial. A essência de Cristo é o Espírito, isto é, a divindade. Portanto, Sua essência é a do Próprio Deus; essa essência não interromperá Sua obra, e Ele não poderia fazer qualquer coisa que destrua Sua obra, e jamais pronunciaria palavras que fossem contra Sua vontade.

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A essência de Cristo é obediência à vontade do Pai celestial”

Aquele que é Deus encarnado há de possuir a essência de Deus e Aquele que é Deus encarnado há de possuir a expressão de Deus. Uma vez que Se torna carne, Deus há de levar adiante a obra que intenciona fazer, e, já que Deus Se torna carne, Ele há de expressar o que Ele é e de ser capaz de trazer a verdade ao homem, de conceder-lhe vida e de lhe indicar o caminho. A carne que não contém a essência de Deus decididamente não é o Deus encarnado; disso não há dúvida. Se o homem pretende inquirir se é a carne de Deus em pessoa, então deve corroborar isso a partir do caráter que Ele expressa e das palavras que Ele profere. O que quer dizer que, para corroborar se é ou não a carne de Deus em pessoa e se é ou não o verdadeiro caminho, é preciso discriminar com base em Sua essência. E assim, ao determinar se é a carne do Deus em pessoa, a chave está em Sua essência (Sua obra, Suas declarações, Seu caráter e muitos outros aspectos), em vez de na aparência exterior. Se o homem examina apenas a Sua aparência exterior e, como resultado, ignora a Sua essência, isso demonstra que o homem é inculto e ignorante.

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Prefácio”

Conhecer a Deus deve ser alcançado por meio da leitura e do entendimento das palavras de Deus. Alguns dizem: “Eu não vi Deus encarnado, então como deveria conhecer Deus?”. De fato, as palavras de Deus são uma expressão do Seu caráter. A partir das palavras de Deus, você pode ver Seu amor e salvação para os humanos, como também Seu método para salvá-los… Isso se dá porque Suas palavras são expressadas pelo Próprio Deus, não são escritas por humanos. Elas foram expressadas pessoalmente por Deus; o Próprio Deus está expressando Suas próprias palavras e Sua voz interior. Por que são chamadas palavras do coração? Porque são proferidas lá do fundo e expressam Seu caráter, Sua vontade, Seus pensamentos, Seu amor pela humanidade, Sua salvação da humanidade e Suas expectativas quanto à humanidade… As declarações de Deus incluem palavras ásperas e palavras gentis e atenciosas, como também algumas palavras reveladoras que não estão alinhadas com os desejos humanos. Se examinar apenas as palavras reveladoras, você pode sentir que Deus é um tanto rigoroso. Se examinar apenas as palavras gentis, você pode achar que Deus não tem muita autoridade. Portanto, você não deve tirá-las do contexto; antes examine-as de todos os ângulos. Às vezes, Deus fala de uma perspectiva gentil e compassiva, e então as pessoas veem Seu amor pela humanidade; às vezes, Ele fala a partir de uma perspectiva muito rígida, e então as pessoas veem Seu caráter, que não tolerará ofensa. O homem é deploravelmente imundo e não é digno de ver a face de Deus nem de comparecer diante Dele. O fato de as pessoas agora terem a permissão de comparecer diante Dele é puramente devido à Sua graça. A sabedoria de Deus pode ser vista a partir do modo como Ele opera e no significado da Sua obra. As pessoas ainda podem ver essas coisas nas palavras de Deus, mesmo sem qualquer contato direto da parte Dele. Quando alguém que conhece Deus genuinamente entra em contato com Cristo, seu encontro com Cristo pode corresponder a seu entendimento de Deus existente; no entanto, quando alguém que tem apenas um entendimento teórico encontra Deus, ele não consegue ver a correlação. Esse aspecto da verdade é o mais profundo dos mistérios; é difícil de sondar. Resumam as palavras de Deus sobre o mistério da encarnação, analisem-nas de todos os ângulos e, depois, orem juntos, reflitam e comuniquem mais sobre esse aspecto da verdade. Ao fazê-lo, você será capaz de ganhar o esclarecimento do Espírito Santo e virá a entender. Como os humanos não têm chance de ter contato direto com Deus, eles devem confiar nesse tipo de experiência para, tateando, encontrar seu caminho e entrar um pouco por vez, a fim de alcançar o conhecimento verdadeiro de Deus.

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Como conhecer o Deus encarnado”

Embora a aparência externa do Deus encarnado seja exatamente a mesma que a de um humano e embora Ele adquira o conhecimento humano e fale a linguagem humana e, às vezes, até expresse as Suas ideias através dos métodos ou modos de falar da humanidade, mesmo assim, a maneira como Ele vê os humanos e vê a essência das coisas não é, de forma alguma, a maneira como as pessoas corruptas veem a humanidade e a essência das coisas. A perspectiva Dele e a elevação em que Ele Se encontra é algo inatingível para uma pessoa corrupta. Isso é assim porque Deus é a verdade, porque a carne que Ele veste também possui a essência de Deus, e os Seus pensamentos e aquilo que é expresso pela Sua humanidade também são a verdade. Para as pessoas corruptas, o que Ele expressa na carne são provisões da verdade e da vida. Essas provisões não são apenas para uma pessoa, mas para toda a humanidade. No coração de qualquer pessoa corrupta, estão apenas aquelas poucas pessoas associadas a ela. Ela se importa e se preocupa só com esse punhado de pessoas. Quando há um desastre no horizonte, ela pensa primeiro nos seus próprios filhos, no seu cônjuge ou em seus pais. No máximo, uma pessoa mais compassiva pensaria em algum parente ou num bom amigo, mas será que os pensamentos até mesmo de uma pessoa tão compassiva se estenderiam para além disso? Não, nunca! Porque os seres humanos são, afinal, humanos, e eles só conseguem olhar para tudo a partir da elevação e perspectiva de um ser humano. No entanto, o Deus encarnado é completamente diferente de um humano corrupto. Não importa quão comum, quão normal, quão humilde seja a carne encarnada de Deus ou mesmo com que desdém as pessoas O olhem, Seus pensamentos e Sua atitude para com a humanidade são coisas que nenhum homem poderia possuir, que nenhum homem poderia imitar. Ele sempre observará a humanidade sob a perspectiva da divindade, da elevação da Sua posição como o Criador. Ele sempre verá a humanidade por meio da essência e da mentalidade de Deus. De forma alguma, Ele pode ver a humanidade a partir da elevação baixa de uma pessoa comum ou a partir da perspectiva de uma pessoa corrupta. Quando as pessoas olham para a humanidade, elas o fazem com a visão humana e usam coisas como o conhecimento humano e as regras e teorias humanas como sua medida. Isso está dentro do escopo daquilo que as pessoas podem ver com seus próprios olhos e dentro do escopo que pode ser alcançado pelas pessoas corruptas. Quando Deus olha para a humanidade, Ele olha com visão divina e usa Sua essência e o que Ele tem e é como medida. Esse escopo inclui coisas que as pessoas não podem ver, e é aí que o Deus encarnado e os humanos corruptos são completamente diferentes. Essa diferença é determinada pelas essências diferentes dos seres humanos e de Deus — são essas essências diferentes que determinam suas identidades e posições, bem como a perspectiva e a elevação a partir das quais eles veem as coisas.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III”

Você jamais verá Deus sustentar opiniões similares sobre coisas aos seres humanos e, ademais, você não O verá usar os pontos de vista, o conhecimento, a ciência, a filosofia nem a imaginação da humanidade para tratar dos assuntos. Ao contrário, tudo que Deus faz e tudo que Ele revela está conectado com a verdade. Isto é, toda palavra que Ele disse e toda ação que Ele fez estão presas à verdade. Essa verdade não o produto de alguma fantasia sem fundamento; essa verdade e essas palavras são expressas por Deus em virtude de Sua essência e vida. Visto que essas palavras e a essência de tudo que Deus tem feito são a verdade, podemos dizer que a essência de Deus é santa. Em outras palavras, tudo que Deus diz e faz traz vitalidade e luz às pessoas, capacita as pessoas a verem coisas positivas e a realidade dessas coisas positivas e aponta o caminho para a humanidade de modo que ela possa trilhar a senda correta. Todas essas coisas são determinadas pela essência de Deus e pela essência de Sua santidade.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único V”

Se você tem experiências da sociedade e como você vive e experimenta realmente em sua família e como vivencia dentro dela — isso pode ser visto naquilo que você expressa, ao passo que você não consegue ver na obra de Deus encarnado se Ele tem experiências sociais. Ele tem plena ciência da substância do homem e é capaz de revelar todos os tipos de práticas pertencentes a todos os tipos de pessoas. Ele é ainda mais habilidoso em revelar caracteres corruptos e o comportamento rebelde dos humanos. Ele não vive entre pessoas mundanas, mas está ciente da natureza dos mortais e de todas as corrupções das pessoas mundanas. Isso é Seu ser. Embora Ele não lide com o mundo, Ele conhece as regras de lidar com o mundo porque Ele entende plenamente a natureza humana. Ele conhece a obra do Espírito que os olhos do homem não podem ver e que os ouvidos do homem não podem ouvir, tanto de hoje quanto do passado. Isso inclui sabedoria que não é uma filosofia de ver e maravilhas que são difíceis para as pessoas entenderem. Isso é o Seu ser, aberto às pessoas e também oculto das pessoas. O que Ele expressa não é o ser de uma pessoa extraordinária, mas os atributos e o ser inerentes do Espírito. Ele não viaja pelo mundo, mas sabe tudo sobre ele. Ele interage com os “antropoides” que não têm conhecimento nem percepção, mas Ele expressa palavras que são superiores ao conhecimento e acima dos grandes homens. Ele vive dentro de um grupo de pessoas obtusas e entorpecidas que carecem de humanidade e que não entendem as convenções e a vida da humanidade, mas Ele pode pedir aos homens que vivam uma humanidade normal, revelando ao mesmo tempo a humanidade abjeta e inferior dos homens. Tudo isso é Seu ser, superior ao ser de qualquer pessoa de carne e osso. Para Ele, é desnecessário vivenciar uma vida social complicada, incômoda e sórdida para realizar a obra que Ele precisa realizar e revelar plenamente a substância da humanidade corrupta. Uma vida social sórdida não edifica Sua carne. Sua obra e palavras revelam somente a desobediência do homem e não fornecem ao homem experiência e lições para lidar com o mundo. Ele não precisa investigar a sociedade ou a família do homem ao suprir vida ao homem. Expor e o julgar o homem não são uma expressão das experiências de Sua carne; revelar é Sua revelação da injustiça do homem após ter conhecido a desobediência do homem por muito tempo e abominando a corrupção da humanidade. A obra que Ele realiza pretende revelar Seu caráter ao homem e expressar Seu ser. Só Ele pode realizar essa obra; não é algo que uma pessoa de carne e osso possa alcançar. A partir de Sua obra, o homem não é capaz de dizer que tipo de pessoa Ele é. O homem também é incapaz de classificá-Lo como uma pessoa criada com base em Sua obra. Seu ser o torna também inclassificável como uma pessoa criada. O homem só pode considerá-Lo não humano, mas não sabe em qual categoria colocá-Lo, portanto é forçado a incluí-Lo na categoria de Deus. Não é despropositado o homem fazer isso, pois Deus tem feito muita obra entre as pessoas que o homem é incapaz de fazer.

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A obra de Deus e a obra do homem”

Enquanto opera na carne, Deus nunca perde de vista a obrigação que um homem na carne deve cumprir; Ele é capaz de adorar a Deus no céu com um coração verdadeiro. Ele tem a essência de Deus, e Sua identidade é a do Próprio Deus. É só que Ele veio à terra e Se tornou um ser criado com a casca exterior de um ser criado, porém agora tendo uma humanidade que não tinha antes. Ele é capaz de adorar a Deus no céu; esse é o ser do Próprio Deus e é inimitável para o homem. Sua identidade é o Próprio Deus. É da perspectiva da carne que Ele adora Deus, e, portanto, as palavras “Cristo adora Deus no céu” não estão incorretas. O que Ele pede ao homem é precisamente o Seu próprio ser; Ele já alcançou tudo o que pede aos homens antes de lhes pedir. Ele nunca faria exigências aos outros enquanto Ele Mesmo é livre delas, pois tudo isso constitui Seu ser. Independentemente de como realiza Sua obra, Ele não agiria de maneira que desobedecesse a Deus. Não importa o que Ele peça ao homem, nenhuma demanda excede o que o homem é capaz de alcançar. Tudo o que Ele faz é aquilo que faz a vontade de Deus para o bem de Sua gestão. A divindade de Cristo está acima de todos os homens; portanto, Ele é a mais elevada autoridade de todos os seres vivos. Essa autoridade é Sua divindade, isto é, o caráter e o ser do Próprio Deus que determina Sua identidade. Portanto, não importa quão normal seja Sua humanidade, é inegável que Ele tem a identidade do Próprio Deus; não importa de que perspectiva Ele fala e de como obedece a vontade de Deus, não se pode dizer que Ele não é o Próprio Deus.

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A essência de Cristo é obediência à vontade do Pai celestial”

Deus Se torna carne apenas para completar a obra da carne, não apenas para permitir que todos os homens O vejam. Em vez disso, Ele deixa Sua obra afirmar Sua identidade e permite que o que Ele revela comprove Sua essência. Sua essência não é sem fundamento; Sua identidade não foi tomada pela mão Dele, ela é determinada por Sua obra e Sua essência. Embora tenha a essência do Próprio Deus e seja capaz de realizar a obra do Próprio Deus, Ele ainda é, apesar de tudo, carne diferente do Espírito. Ele não é Deus com as qualidades do Espírito; Ele é Deus com uma casca de carne. Portanto, não importa quão normal e quão fraco Ele seja e de que maneiras busque a vontade de Deus, o Pai, Sua divindade é inegável. Dentro do Deus encarnado, existe não apenas uma humanidade normal e suas fraquezas; existe também a maravilha e a insondabilidade de Sua divindade, assim como todos os Seus feitos na carne. Portanto, tanto a humanidade quanto a divindade existem de fato e praticamente dentro de Cristo. Isso não é de nenhuma forma algo vazio ou sobrenatural. Ele vem à terra com o objetivo principal de executar uma obra; é imperativo ser revestido de uma humanidade normal para realizar a obra na terra; caso contrário, por maior que seja o poder de Sua divindade, Sua função original não pode ser bem utilizada. Embora Sua humanidade seja de grande importância, não é Sua essência. Sua essência é a divindade, e, portanto, o momento em que Ele começa a realizar Seu ministério na terra é o momento em que Ele começa a expressar o ser de Sua divindade. Sua humanidade existe unicamente para sustentar a vida normal de Sua carne, de modo que Sua divindade possa executar uma obra igualmente normal na carne; é a divindade que norteia inteiramente Sua obra. Quando completar Sua obra, Ele terá cumprido Seu ministério. O que o homem deve conhecer é a totalidade de Sua obra, e é por meio dessa obra que Ele permite ao homem conhecê-Lo. Ao longo de Sua obra, Ele expressa plenamente o ser de Sua divindade, que não é um caráter manchado pela humanidade, ou um ser manchado pelo pensamento e o comportamento humano. Quando chegar a hora em que todo o Seu ministério terá chegado ao fim, Ele já terá expressado perfeita e plenamente o caráter que deveria expressar. Sua obra não é guiada pelas instruções de homem nenhum; a expressão de Seu caráter é também bastante livre, e não é controlada pela mente ou processada pelo pensamento, mas revelada naturalmente. Isso é algo que nenhum homem pode alcançar. Mesmo que o ambiente seja duro, ou as condições, desfavoráveis, Ele pode expressar Seu caráter no momento apropriado. Aquele que é o Cristo expressa o ser de Cristo, enquanto os que não são não têm o caráter de Cristo. Portanto, mesmo que todos resistam a Ele ou tenham noções Dele, ninguém pode negar, com base nessas noções, que o caráter expressado por Cristo é o de Deus. Todos aqueles que buscam a Cristo com um coração verdadeiro ou buscam Deus com intenção admitirão que Ele é Cristo de acordo com a expressão de Sua divindade. Eles nunca negariam a Cristo com base em qualquer aspecto Dele que não esteja de acordo com as noções do homem. Embora o homem seja muito tolo, todos sabem exatamente o que é a vontade do homem e o que é originário de Deus. É simplesmente que muitas pessoas deliberadamente resistem a Cristo, como resultado de suas intenções. Se não fosse por isso, nenhum homem teria razão para negar a existência de Cristo, pois a divindade expressa por Cristo realmente existe e Sua obra pode ser testemunhada por todos a olhos nus.

A obra e a expressão de Cristo determinam Sua essência. Ele é capaz de completar, com um coração verdadeiro, o que Lhe foi confiado. Ele é capaz de adorar a Deus no céu com um coração verdadeiro e com um verdadeiro coração buscar a vontade de Deus, o Pai. Tudo isso é determinado por Sua essência. E assim também é Sua revelação natural determinada por Sua essência; a razão pela qual Sua “revelação natural” é assim chamada é porque Sua expressão não é uma imitação ou o resultado da educação dada pelo homem ou o resultado de muitos anos de cultivo pelo homem. Ele não a aprendeu nem Se adornou com ela; ao contrário, ela é inerente a Ele. O homem pode negar Sua obra, expressão, humanidade e a vida inteira de Sua humanidade normal, mas ninguém pode negar que Ele adora Deus no céu com um coração verdadeiro, ninguém pode negar que Ele veio para cumprir a vontade do Pai celestial, e ninguém pode negar a sinceridade com que Ele busca a Deus, o Pai. Embora Sua imagem não seja agradável aos sentidos, Seu discurso não possua um ar extraordinário e Sua obra não surpreenda nem abale os céus tanto quanto o homem imagina, Ele é de fato Cristo que cumpre a vontade do Pai celestial com um coração verdadeiro, Se submete completamente ao Pai e é obediente até a morte. Isso é porque Sua essência é a essência de Cristo. É difícil para o homem acreditar nessa verdade, mas ela é fato. Quando o ministério de Cristo for completamente concluído, o homem poderá ver a partir de Sua obra que Seu caráter e Seu ser representam o caráter e o ser de Deus no céu. Naquele dia, a soma de toda Sua obra poderá declarar que Ele é de fato a carne em que o Verbo Se torna, e não é semelhante àquela de um homem de carne e sangue.

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A essência de Cristo é obediência à vontade do Pai celestial”

O Espírito de Deus é a autoridade sobre toda a criação. A carne com a essência de Deus é também possuída de autoridade, mas Deus na carne pode realizar toda obra que obedece à vontade do Pai celestial. Isso não pode ser alcançado ou concebido por qualquer homem. O Próprio Deus é autoridade, mas Sua carne pode submeter-se a Sua autoridade. É isso que se implica quando se diz que “Cristo obedece a vontade de Deus, o Pai”. Deus é um Espírito e pode realizar a obra da salvação, da mesma forma que Deus pode tornar-Se homem. De qualquer maneira, Deus Mesmo realiza Sua obra; Ele não interrompe nem interfere, muito menos realiza obra que contradiz a si mesma, pois a essência da obra realizada pelo Espírito e pela carne é semelhante. Seja o Espírito ou a carne, ambos operam para cumprir uma vontade e gerenciar a mesma obra. Embora o Espírito e a carne tenham duas qualidades díspares, Suas essências são as mesmas; ambos têm a essência e a identidade do Próprio Deus. O Próprio Deus não possui elementos de desobediência; Sua essência é bondade. Ele é a expressão de toda beleza e bondade e também de todo amor. Mesmo na carne, Deus não realiza nada que desobedece a Deus, o Pai. Ainda que fosse à custa de sacrificar Sua vida, Ele Se comprometeria de todo coração e não faria qualquer outra escolha. Deus não possui elementos de hipocrisia e de importância, ou prepotência e arrogância; Ele não tem elementos de desonestidade. Tudo que desobedece a Deus vem de Satanás; este é a fonte de tudo que é feio e de toda maldade. A razão pela qual o homem tem qualidades semelhantes às de Satanás é porque foi corrompido e processado por Satanás. Cristo não foi corrompido por Satanás e por isso tem apenas as características de Deus, e nenhuma das características de Satanás. Não importa quão árdua a obra ou fraca a carne, Deus, enquanto vive na carne, nunca realizará qualquer coisa que interrompa a obra do Próprio Deus e muito menos abandonará a vontade de Deus, o Pai, em desobediência. Ele preferiria sofrer as dores da carne a trair a vontade de Deus, o Pai; como Jesus disse na oração: “Pai, se for possível, afasta de Mim esse cálice: mas não seja como Eu quero, mas como Tu queres”. As pessoas fazem suas escolhas, mas Cristo não. Embora tenha a mesma identidade do Próprio Deus, Ele ainda procura a vontade de Deus, o Pai, e cumpre o que Lhe foi confiado por Deus, o Pai, da perspectiva da carne. Isso é algo inalcançável para o homem.

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A essência de Cristo é obediência à vontade do Pai celestial”

A carne usada pelo Espírito de Deus é a carne do Próprio Deus. O Espírito de Deus é supremo; Ele é todo-poderoso, santo e justo. Da mesma maneira, Sua carne também é suprema, todo-poderosa, santa e justa. Tal carne só é capaz de fazer aquilo que é justo e benéfico para a humanidade, aquilo que é sagrado, glorioso e poderoso; Ele é incapaz de fazer qualquer coisa que viole a verdade, que viole a moralidade e a justiça, e Ele é muito menos capaz de qualquer coisa que traia o Espírito de Deus. O Espírito de Deus é santo, e, portanto, Sua carne é incorruptível por Satanás; Sua carne é de uma essência diferente da carne do homem. Pois é o homem, não Deus, que é corrompido por Satanás; Satanás não poderia corromper a carne de Deus. Assim, apesar do fato de o homem e Cristo habitarem o mesmo espaço, é apenas o homem que é possuído, usado e enganado por Satanás. Em contrapartida, Cristo está eternamente inacessível à corrupção de Satanás, porque Satanás nunca será capaz de ascender ao lugar altíssimo e nunca será capaz de se aproximar de Deus. Hoje, todos vocês deveriam compreender que é apenas a humanidade, corrompida como é por Satanás, que Me trai. A traição nunca será uma questão que envolve Cristo, nem minimamente.

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Um problema muito sério: traição (2)”

Sem que soubéssemos, esse homem insignificante nos conduziu para um passo após o outro da obra de Deus. Passamos por incontáveis provações, suportamos inumeráveis castigos e somos testados pela morte. Aprendemos sobre o caráter justo e majestoso de Deus, desfrutamos também de Seu amor e misericórdia, apreciamos o grande poder e sabedoria de Deus, testemunhamos a amabilidade de Deus e contemplamos o ávido desejo de Deus de salvar o homem. Nas palavras dessa pessoa comum, chegamos a conhecer o caráter e a essência de Deus, a entender Sua vontade, a natureza-essência do homem, e vemos o caminho da salvação e da perfeição. Suas palavras nos fazem “morrer” e nos fazem “renascer”; Suas palavras nos trazem conforto, mas também nos deixam arruinados pela culpa e por um senso de endividamento; Suas palavras nos trazem alegria e paz, mas também dor infinita. Às vezes, somos como cordeiros para o abate em Suas mãos; às vezes, somos como a menina dos Seus olhos e desfrutamos de Seu tenro amor; às vezes, somos como Seu inimigo e, sob Seu olhar, somos transformados em cinzas por Sua ira. Somos a raça humana salva por Ele, somos os vermes aos Seus olhos, e somos os cordeiros perdidos que Ele está determinado a procurar dia e noite. Ele é misericordioso para conosco, Ele nos despreza, Ele nos eleva, Ele nos conforta e nos exorta, Ele nos guia, Ele nos ilumina, Ele nos castiga e disciplina e até nos amaldiçoa. Ele Se preocupa conosco noite e dia, nos protege e cuida de nós dia e noite, nunca sai do nosso lado, mas derrama o sangue do Seu coração por nós e paga qualquer preço por nós. Dentro das declarações desse corpo de carne pequeno e comum, temos desfrutado a totalidade de Deus e contemplado o destino que Deus nos concedeu. Apesar disso, a vaidade ainda incita problemas em nosso coração, e ainda não estamos dispostos a aceitar ativamente uma pessoa como essa como nosso Deus. Embora Ele nos tenha dado tanto maná, tanto para desfrutar, nada disso pode usurpar o lugar do Senhor em nosso coração. Honramos a identidade e o status especial dessa pessoa somente com grande relutância. Enquanto Ele não abrir Sua boca para pedir que reconheçamos que Ele é Deus, nunca assumiremos a responsabilidade de reconhecê-Lo como o Deus que está prestes a vir, mas que tem operado entre nós por tanto tempo.

Deus continua Suas declarações, empregando vários métodos e perspectivas para nos admoestar sobre o que fazer, ao mesmo tempo que dá voz ao Seu coração. Suas palavras carregam o poder da vida, nos mostram o caminho que devemos trilhar e nos permitem entender o que é a verdade. Começamos a ser atraídos por Suas palavras, começamos a nos concentrar no tom e na maneira de Sua fala e subconscientemente começamos a nos interessar pelos sentimentos mais íntimos dessa pessoa normal. Ele chega a cuspir o sangue do Seu coração ao trabalhar por nós, perde o sono e o apetite por nossa conta, chora por nós, suspira por nós, geme em doença por nós, sofre humilhações para o bem do nosso destino e salvação, e nosso entorpecimento e rebeldia fazem Seu coração sangrar e chorar. Esse modo de ser e ter não pertence a uma pessoa comum, tampouco pode ser possuído ou alcançado por nenhum ser humano corrompido. Ele demonstra tolerância e paciência que nenhuma pessoa comum possui, e Seu amor é algo de que nenhum ser criado é dotado. Ninguém além Dele pode conhecer todos os nossos pensamentos, ou ter tal compreensão de nossa natureza e essência, ou julgar a rebeldia e a corrupção da humanidade, ou falar conosco e operar em nós dessa maneira em nome de Deus do céu. Ninguém além Dele é dotado da autoridade, a sabedoria e a dignidade de Deus; o caráter de Deus e o que Ele tem e é se revelam Nele em sua totalidade. Ninguém além Dele pode nos mostrar o caminho e nos trazer a luz. Ninguém além Dele pode revelar os mistérios que Deus não revelou desde a criação até hoje. Ninguém além Dele pode nos salvar da escravidão de Satanás e de nosso caráter corrupto. Ele representa Deus. Ele expressa o coração mais íntimo de Deus, as exortações de Deus e as palavras de julgamento de Deus para toda a humanidade. Ele iniciou uma nova era e trouxe um novo céu e uma nova terra, uma nova obra, e nos trouxe esperança, encerrando a vida que levávamos na incerteza e capacitando todo o nosso ser a contemplar, em total clareza, a senda da salvação. Ele conquistou todo o nosso ser e ganhou nosso coração. Daquele momento em diante, nossa mente se tornou consciente, e nosso espírito parece reavivado: essa pessoa comum e insignificante, que vive entre nós e há muito tem sido rejeitada por nós — não é ela o Senhor Jesus, que está sempre em nossos pensamentos, estejamos acordados ou sonhando, e por quem ansiamos noite e dia? É Ele! É realmente Ele! Ele é nosso Deus! Ele é o caminho, a verdade e a vida! Ele nos permitiu viver novamente, ver a luz e impediu nosso coração de se vaguear. Voltamos para a casa de Deus, retornamos diante de Seu trono, estamos face a face com Ele, testemunhamos Seu semblante e vimos a estrada à frente. A essa altura, nosso coração foi completamente conquistado por Ele; não duvidamos mais de quem Ele é, não mais nos opomos à Sua obra e palavra, e nos prostramos diante Dele. Não desejamos nada além de seguir as pegadas de Deus pelo resto de nossa vida, de sermos aperfeiçoados por Ele, de retribuir Sua graça e Seu amor por nós, de obedecer às Suas orquestrações e arranjos e de cooperar com a Sua obra, fazendo tudo que pudermos para completar o que Ele nos confia.

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Apêndice 4: Contemplando a aparição de Deus em Seu julgamento e Seu castigo”

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