Finalmente vivo um pouco como um humano

15 de Agosto de 2019

Por Xiangwang, Província de Sichuan

Eu me sinto profundamente castigado em meu coração toda vez que vejo as palavras de Deus dizendo: “Humanidade cruel! A conivência e a intriga, o saque e a apropriação um do outro, a disputa por fama e fortuna, o massacre mútuo — quando isso acabará? A despeito das centenas de milhares de palavras que Deus falou, ninguém caiu em si. As pessoas agem para o bem de sua família, filhos e filhas, em prol da carreira, de perspectivas futuras, posição, vanglória e dinheiro, por causa de comida, roupas e pela carne — existe alguém cujas ações são verdadeiramente pelo bem de Deus? Mesmo entre aqueles que agem pelo bem de Deus, há poucos que conhecem Deus. Quantas pessoas não agem a partir dos próprios interesses? Quantos não oprimem e marginalizam outros a fim de proteger a própria posição? Assim, Deus foi forçosamente sentenciado à morte inúmeras vezes, e incontáveis juízes bárbaros condenaram Deus e mais uma vez O pregaram na cruz(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Os perversos certamente serão punidos”). Recordo como não busquei a verdade. Como, ao cumprir o meu dever, repedidas vezes competi com os meus colegas de trabalho. Como eu, por causa da minha reputação e benefício, suprimia ou rejeitava o outro — como causei perdas tanto para a minha própria vida, como para a obra da família de Deus. Mas Ele continuou a ter pena de mim, para me salvar e, somente depois de repetidos castigos e juízos despertei, compreendi o desejo de Deus de nos salvar, deixando de lado a minha busca por reputação e posição e começando a agir um pouco como humano.

Em 1999, aceitei a obra de Deus nos últimos dias. Na época, minha família cumpriu com o nosso dever de hospitalidade e vi como alguns irmãos e irmãs se comunicavam bem. Eles eram capazes de usar as palavras de Deus para responder a qualquer pergunta. Todos nós estávamos dispostos a nos envolver com eles e falávamos abertamente sobre quaisquer questões. Eu os invejava, pensando: não seria ótimo, se eu pudesse ser como eles um dia, cercado por irmãos e irmãs, resolvendo os seus problemas? E, com esta intenção, comecei a cumprir o meu dever na igreja. Em 2007, foi-me dado o dever de líder distrital. Meus irmãos e irmãs dirigiam-se a mim em caso de problemas nos assuntos da minha obra, por causa de suas próprias dificuldades e de vários assuntos na igreja. Senti que estava no centro dos acontecimentos e que os meus anos de trabalho estavam valendo a pena: agora eu poderia comunicar algumas verdades e ajudar meus irmãos e irmãs em suas dificuldades. Embora a carga de trabalho fosse um pouco pesada, eu estava disposto a trabalhar duro. Para manter essa posição e satisfazer a minha vaidade, comportei-me de maneira exemplar e positiva enquanto realizava o meu dever. Não importava qual obra os líderes nos atribuíssem, mesmo se meus colegas de trabalho achassem que era difícil ou não estivessem dispostos a cooperar, eu sempre respondia bem e, se havia dificuldades, ficava quieto e ativamente concordava com eles. Mesmo se não entendesse alguma coisa, eu entrava na onda, para ganhar o louvor dos meus líderes.

Assim, os líderes pensariam bem de mim e eu me destacaria dentre os meus colegas de trabalho, Eu comecei a descobrir como poderia alcançar os meus objetivos: mudei o modo de abordar a obra do evangelho. Deixei de guiar meus irmãos e irmãs com paciência. Se eles relatassem alguma dificuldade na obra do evangelho, eu os podaria ou lidaria com eles. Comecei a pressionar e incomodar os líderes da igreja em busca de resultados. Os resultados melhoraram rapidamente, o que me encantou. Bons resultados significavam que eu estava entre os melhores e me apaixonei por mim mesmo. Pouco tempo depois, um irmão foi designado para nós. Ele era bonito e sua comunicação era clara. Todos os irmãos e irmãs elogiaram a sua comunhão. Isto me chateou: todos eles elogiaram a sua comunhão, portanto, a minha não era boa! Teria sido melhor se ele não fosse enviado para cá. Descobri que ele era de fato melhor do que eu, quando fiz uma comparação entre nós. Mas eu não estava disposto a desistir. Naquela época, eu estava preocupado com a reputação e com as vantagens, não prestava atenção aos problemas da igreja. Comecei a me preocupar com o que vestia, como falava e agia. Nas reuniões, mostrava deliberadamente a minha sabedoria, para que os meus irmãos e irmãs tivessem grande consideração por mim. Às vezes, eu menosprezava o irmão designado para trabalhar comigo e procurava ver como o sujeito do nosso trabalho me via. Eu vivia de forma errada e era incapaz de me salvar. Em todas as coisas, comparei- me com aquele irmão e perdi por completo a obra do Espírito Santo. Pouco tempo depois, fui substituído. Receber a notícia foi como uma faca atravessando meu coração. E minha aparência, minha posição, meu futuro? Deus estava me julgando e me castigando e, mesmo assim, eu não entendia a minha natureza. Ao contrário, especulei sobre como os líderes me analisariam em outros lugares: como eu encararia as pessoas, o que pensariam aquelas que me conheciam? Preso na teia de Satanás, eu comecei a resmungar, lamentando ter cumprido meu dever como líder. Se não tivesse assumido esse papel, isto nunca teria acontecido. Quanto mais eu pensava, mais sofria. Eu me senti como se estivesse me distanciando cada vez mais de Deus, ao ponto em que senti que minha vida não tinha sentido. Eu sabia que estava num estado perigoso, mas não conseguia me libertar. Então fiquei diante de Deus e orei: “Ó Deus, neste momento estou vivendo nas trevas, enganado por Satanás e sofrendo muito. Eu não quero aceitar tudo o que aconteceu comigo hoje, quero escapar do Teu castigo e do Teu julgamento, reclamei e traí a Ti. Ó Deus! Peço-Te que proteja o meu coração, que me faça ser capaz de examinar e entender a mim mesmo, que tenha piedade de mim”. Depois disso, vi este sermão: “Deus trata algumas pessoas com graça e elevação particular. Elas são promovidas para se tornarem líderes ou trabalhadores, recebem tarefas importantes. Mas estas pessoas não retribuem o amor de Deus. Elas vivem por sua própria carne, por posição e reputação, buscando testemunhar a si mesmas e ganhar respeito. Estes atos são boas ações? Não são. Estas pessoas não entendem como consolar o coração de Deus, elas não têm consideração pelos desejos Dele. Elas só procuram satisfazer a si mesmas. São pessoas que prejudicam o coração de Deus, que fazem apenas o mal, que causam dano, muito dano ao coração Dele. Deus as promove como líderes, como obreiras, para nutri-las, para que elas tornem-se perfeitas. Mas elas não têm consideração pelos desejos de Deus e trabalham apenas para si mesmas. Elas não trabalham para dar testemunho de Deus ou para que aqueles a quem Deus escolheu possam entrar na vida. Elas trabalham para testificar de si mesmas, para alcançar seus próprios objetivos, para ter posição no coração das pessoas escolhidas por Deus. Estas são as pessoas mais resistentes a Deus, que mais magoam o coração Dele. Isto é uma traição a Deus. Nas palavras do homem, é uma falha apreciar o que é feito por eles, em termos espirituais, estas pessoas são indivíduos maus que resistem a Deus” (“Sermões e comunhão sobre a entrada na vida”). Esta comunicação foi como uma faca de dois gumes, apunhalando o meu coração, deixando-me profundamente castigado. Foram a bondade e a elevação de Deus que me permitiram tornar-me um líder. Ele fez isso para que eu pudesse me tornar perfeito. Mas não tive consideração pela intenção de Deus e não sabia como retribuir o Seu amor. Eu vivia por posição e reputação, para testemunhar mim mesmo, e a natureza disso era resistir e trair a Deus. Ele detestou tudo o que eu fiz e, assim, cessou o meu serviço, mostrando-me que, na família Dele, Ele e a verdade reinam. Lembrei-me do que eu procurava: pensei que manter boas relações com os meus líderes asseguraria a minha posição, então fazia reverência, cumprimentava-os e concordava com cada palavra deles. Mas com os meus irmãos e irmãs eu era duro e crítico. Quão desprezível! Eu faria qualquer coisa por posição. Tentei usar os meus irmãos e irmãs para alcançar o objetivo de me destacar dos outros. Eu não cumpri as minhas responsabilidades para com a vida dos meus irmãos e irmãs. Eu pressionei e importunei, até ser temido e evitado por meus subordinados, que não ousavam revelar-se para mim. No entanto, não voltei atrás e examinei-me. Deus tinha enviado o irmão Wang para trabalhar comigo, mas eu deixei de aprender a lição e lutei ainda mais por reputação e benefício, exibindo a minha carne, fazendo com que Deus me detestasse, até perder a obra do Espírito Santo. A minha substituição foi a justiça de Deus vindo sobre mim: o melhor juízo possível para mim, a melhor salvação, o grande amor de Deus. Caso contrário, eu teria continuado involuntariamente na estrada do anticristo. Deus parou os meus passos pecaminosos. Eu lamentei profundamente que a minha intenção original fosse incorreta e por não focar na solução desse problema, o que resultou no fracasso atual. Durante aquele tempo, sempre que eu cantava o hino da experiência, “A misericórdia de Deus me trouxe de volta para a vida”, ficava emocionado e as lágrimas escorriam pelo meu rosto: “Apesar de Deus ter me exaltado para cumprir o meu dever, eu não busquei a verdade e sempre cobicei as bênçãos do status. Cheio de exigências extravagantes, nunca considerei a vontade de Deus e não estava ciente de que eu desafiava a Deus. Deus sempre me supriu e me pastoreou, mas eu não apreciei isso. Evitei julgamento e castigo e teimosamente me rebelei contra Deus. Feri o coração de Deus. Perdi tantas oportunidades de ser aperfeiçoado. Realmente não correspondi às boas intenções de Deus. Mesmo se desse minha vida por Deus, como poderia compensar por ter ferido Seu coração? Ó Deus, Deus Todo-Poderoso! Desejo ser uma pessoa nova e começar tudo de novo. As palavras de vida de Deus influenciam meu coração. As exortações de Deus me dão força ilimitada e me fazem me levantar novamente após quedas e fracassos. Agora conheço o valor da vida e sei por que eu fui criado. Confrontado com a exigência de Deus, como poderia fugir e me esconder de novo? Desejo retribuir o amor de Deus com minha lealdade e obediência. Praticarei a verdade e viverei segundo a palavra de Deus, jamais voltarei a fazer com que Deus Se preocupe comigo. Se eu sou abençoado ou sofro um desastre, busco apenas satisfazer a Deus. Desejo dar meu coração verdadeiro a Deus. Mesmo que não tenha destino, mesmo assim desejo servir a Deus por toda a minha vida. Compensarei minhas dívidas passadas e trarei conforto ao coração de Deus” (“Seguir o Cordeiro e cantar cânticos novos”). Este refinamento esteve comigo por um período de mais de um ano e, apesar do sofrimento de vida e morte, descobri que meus desejos por posição e perspectiva estavam enfraquecidos, e vi o quão valioso era este refinamento.

Em 2012, um irmão e eu estávamos encarregados do trabalho da igreja em um determinado lugar. Como não realizava a obra da igreja há muito tempo, eu tinha uma compreensão mais fraca de alguns princípios. Senti que alguns dos problemas da igreja e questões eram um tanto difíceis. Mas aquele irmão havia feito obra da igreja de modo contínuo e compensou a minha falta, mostrando-me o que eu tinha que aprender. Este foi o amor de Deus. Ele não colocou um fardo pesado sobre mim. Aquele irmão relatou a nossa obra. Ele fazia a maior parte da comunicação em relação àquelas questões importantes. Quando nos reuníamos para discutir os assuntos da obra, ele era o primeiro a se comunicar e, com o tempo, passou a agir como se eu não existisse. Assim, algo dentro de mim surgiu: quando trabalhamos juntos, você é melhor na comunhão, mas eu sou melhor na obra do evangelho. E não importa o quanto você seja bom na comunhão, você tem que ser prático. Você fala muito para se exibir. Seria melhor nos separarmos, para que eu também possa mostrar os meus pontos fortes. Eu não sou incapaz. Você pode pensar que não sou tão bom em comunhão, mas sou melhor na obra prática do que você e, de qualquer forma, a obra do evangelho é meu ponto forte. E, naquele ponto, recebemos uma carta da irmã encarregada do trabalho: por razões operacionais, deveríamos nos separar, cada um sendo responsável por uma área. E, embora os resultados de todos os tipos de obra na área pela qual eu era responsável não fossem tão bons quanto os da área do meu irmão, eu ainda estava feliz: eu tinha um lugar para usar os meus talentos. E não importa se os resultados não foram muito bons, espere até eu trabalhar nisso, vou provar como sou capaz. Uma vez separados, eu me envolvi em minha obra e comecei a organizar as coisas, expondo os planos de trabalho para os irmãos e as irmãs e encontrando as palavras de Deus para comunicar-lhes. As coisas começaram a melhorar, e eu não pude deixar de pensar: como está meu irmão? Ele está se saindo melhor do que eu? Quando nos conhecemos, e descobri que os resultados do trabalho do evangelho naquela área pela qual eu era responsável era melhor que a dele, fiquei secretamente satisfeito: finalmente, sou melhor que você e posso me sentir orgulhoso. E assim que comecei a me sentir satisfeito, eu fui reprovada no interior: “Você não está roubando a glória de Deus?” O meu coração ficou apertado. Sim, pregar o evangelho é o dever e a responsabilidade de todo o povo escolhido de Deus. E foi graças às bênçãos de Deus que nosso trabalho do evangelho transcorreu sem problemas. De que eu tenho que me gabar? Corei quando pensei nisto. Eu era tão desprezível. A santidade de Deus não me permitiu conter tal depravação, e quando percebi a minha situação, agradeci a Deus por me trazer de volta à realidade. Eu não procuraria mais por reputação e posição. Nos dias seguintes, concentrei-me em ler as palavras de Deus. Quando me deparei com situações, eu as aceitei como sendo de Deus, e gradualmente o meu anseio por reputação e posição desapareceu. Simplesmente comparei o meu amor por Deus com o de meus colegas de trabalho e aproveitei as forças uns dos outros, e contrabalancei as fraquezas uns dos outros. Pouco depois, fui promovido para cumprir outro dever. Fiquei muito surpreso e sabia que essa era uma promoção que Deus me concedeu. Eu valorizei esse dever, desejando fazer todo o possível para satisfazê-Lo.

Em agosto de 2012, a irmã encarregada da nossa obra conversou comigo, designando-me para cumprir o meu dever em outro local. Na época, eu concordei ansiosamente, mas antes de sair ela disse: “É melhor enviar aquele irmão para trabalhar com você, será melhor para a obra da família de Deus”. Ela pediu a minha opinião e eu disse: “Tudo bem, estou disposto a trabalhar com ele”. E quando nos vimos numa reunião, ele se abriu comigo: “Eu não concordei com a sua escolha, sua comunhão não é tão boa quanto a minha!” Essa declaração inusitada deixou-me internamente confuso. Pensei que tivesse deixado o meu preconceito contra o meu irmão para trás, mas ao ouvir aquilo, algo surgiu outra vez dentro de mim: é uma pena, eu não deveria ter concordado em ir com ele. Ele conhece todas as minhas falhas. Eu havia pensado que na chegada em meu novo posto, eu seria mais apreciado como novato! Mas, agora, não há nada a ser feito. Forcei um sorriso e agi como se não houvesse nada de errado, pensando: não sou bom em comunhão, mas fui escolhido primeiro, porque sou melhor que você. Se você não acredita em mim, espere e veja! Viajamos para o nosso novo local de trabalho e nos lançamos na realização do nosso dever. No início, ao encontrarmos os alvos da nossa obra, orei para poder abandonar a carne e conter-me em nome de uma parceria harmoniosa. Escutei atentamente como ele se comunicava com os destinatários da nossa obra sobre a situação deles. Eu orei pelo meu irmão. Quando se tratava da obra do evangelho, era a minha hora de falar com eles. Depois de algum tempo, vi como sua comunicação era mais clara que a minha. Durante as reuniões com os destinatários da nossa obra, eu não queria dizer uma única palavra. Eu desejava que aquelas reuniões terminassem rápido e queria fugir. Nós éramos responsáveis por uma área grande na época e eu tive uma ideia: se trabalhássemos separadamente, eu não sofreria tanto. Quando expliquei isto ao meu irmão, ele concordou: “O tamanho da área dificulta o trabalho, seria bom nos separarmos”. Quando me encontrei sozinho com os alvos da nossa obra, pude falar por muito tempo, comunicando, organizando e assumindo um grande “fardo” para eles. Logo vi os resultados em todos os aspectos da minha obra, enquanto o meu irmão não estava indo muito bem. Eu não fiz nada a respeito, como se não fosse da minha conta. Numa reunião, o nosso líder descobriu que estávamos trabalhando separadamente e nos comunicou as responsabilidades da nossa obra e a verdade de uma parceria harmoniosa. Eu estava disposto a aceitar isso e não trabalhar mais longe dele. Mas continuamos a trabalhar separados, usando a desculpa de que nós dois conhecíamos melhor a nossa própria tarefa. Temendo que o meu líder me criticasse, fui à área do meu irmão para me comunicar com os destinatários da obra dele, mas me senti deslocado. Se eu me comunicasse bem, parece que o meu irmão receberia o crédito. Então, eu passei pelas moções e dei uma desculpa, dizendo que tinha alguma tarefa importante a fazer e fui embora. Meu irmão continuou sem ver resultados, mas eu não me culpei nem tive medo. Eu não tinha medo de Deus e até ignorei várias comunicações do nosso líder. Isso continuou até que estávamos relatando a nossa obra, quando fiquei atordoado: embora a minha área tivesse muitas pessoas, quando as duas regiões eram somadas, os números eram baixos. Só então senti medo. Eu havia tentado provar a mim mesmo, cumprir a minha intenção de mostrar o quanto eu poderia trabalhar, que era melhor do que ele na obra do evangelho. Mas ela havia quase parado na área do meu irmão. Eu me tornei o obstáculo, impedindo que a vontade de Deus fosse cumprida. Eu não tive escolha senão olhar para as palavras de Deus para ver a causa raiz destas circunstâncias. Eu vi o seguinte: “Cada um de vocês, como pessoas que servem a Deus, deve ser capaz de defender os interesses da igreja em tudo que faz, em vez de simplesmente considerar seus próprios interesses. É inaceitável agirem sozinhos, boicotando uns aos outros. Pessoas que se comportam dessa maneira não são aptas para servir a Deus! Tais pessoas têm um caráter terrível; não resta nelas um pingo de humanidade. São cem por cento Satanás! São bestas! Mesmo agora, tais coisas ainda ocorrem entre vocês; vocês chegam até a atacar uns aos outros durante a comunhão, intencionalmente buscando pretextos e ficando todos vermelhos no rosto enquanto brigam por causa de algum assunto trivial, nenhuma pessoa estando disposta a tirar o foco de si mesmo, cada pessoa ocultando dos outros os seus pensamentos íntimos, observando intensamente a outra parte e sempre estando em guarda. Esse tipo de caráter condiz ao serviço a Deus? Um trabalho desse como o seu pode suprir qualquer coisa aos seus irmãos e irmãs? Você não só é incapaz de conduzir pessoas para o curso de vida correto, mas, na verdade, injeta seus próprios caracteres corruptos em seus irmãos e irmãs. Você não está ferindo os outros? Sua consciência é horrível e está totalmente podre! Você não entra na realidade, nem coloca a verdade em prática. Além disso, você descaradamente expõe sua natureza diabólica aos outros. Você simplesmente não tem vergonha! Esses irmãos e irmãs lhe foram confiados, no entanto, você os leva para o inferno. Você não é alguém cuja consciência se tornou podre? Você não tem absolutamente nenhuma vergonha!(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Sirva como serviram os israelitas”). As duras palavras de Deus expuseram a minha verdadeira natureza e me deixaram envergonhado. Foi devido à elevação e a bondade de Deus que pude cumprir aquele dever. Deus me confiou para trazer os meus irmãos e irmãs para Ele. Mas eu não entrei na realidade, não pratiquei a verdade e, por reputação e posição, ignorei os interesses da família de Deus. Eu lutei tanto abertamente, como em segredo, com o meu irmão, trabalhando sozinho. Agora é a hora de pregar o evangelho e Deus espera que aqueles que de fato o buscam retornem em breve para a família Dele. Mas eu me esquivei de minhas responsabilidades e não amei a Deus. Não considerei seu desejo mais fervoroso, nem trouxe aqueles que procuravam o verdadeiro caminho para Ele. Busquei a reputação e a posição, coisas sem valor, para provar a mim mesmo, ao invés de ajudar os outros. Eu não comuniquei sobre os problemas em nossa obra, esperando a queda do meu irmão. Eu estava com inveja dos aspectos da obra nos quais o meu irmão era mais forte ou, até mesmo, os ignorava, e eu tratava a obra como um jogo. Eu era muito mal, sem humanidade alguma. Deus detesta pessoas assim e, se eu não mudasse, como poderia servi-Lo? Se eu não entrasse na realidade, como poderia trazer os meus irmãos e irmãs a Deus? Em lágrimas, coloquei-me diante de Deus e orei: “Ó Deus! Eu estava errado, era tudo minha rebeldia. Eu falhei em considerar os Teus desejos e, para provar a mim mesmo, lutei contra o meu irmão, para derrotá-lo. Eu ignorei a minha consciência e não cumpri as minhas responsabilidades. Agora a obra do evangelho foi prejudicada e cometi uma transgressão perante Ti. Mas desejo arrepender-me e mudar, trabalhar em harmonia com o meu irmão e tornar a obra do evangelho mais ativa. Se eu me esforçar para ganhar posição novamente, castigue-me, Deus. Estou disposto a ser vigiado por Ti, Amém!” Depois de orar, peguei o ônibus para ver o meu irmão e comuniquei-me abertamente com ele, admitindo como agi com rebeldia diante de Deus e como eu planejava me aperfeiçoar. Conversamos sobre o nosso entendimento de nós mesmos. Depois, trabalhámos juntos com Deus como um só e começamos a aprimorar as falhas da nossa obra, procurando os equívocos e erros, resumindo as experiências de sucesso que tivemos e agindo estritamente de acordo com os planos de trabalho. A nossa obra do evangelho logo melhorou. A partir disto, vi o caráter justo de Deus. A santidade de Deus não permite que haja qualquer imundície ou corrupção dentro de mim, e quando fui controlado pelo caráter satânico e não pude salvar a mim mesmo, Ele estendeu a mão da salvação e me tirou da beira da morte, libertando-me da influência de Satanás e permitindo-me mudar. Estou disposto a buscar a verdade e não ser mais rebelde, ser totalmente leal a tudo o que Deus me confiar.

Eu vi que as palavras de Deus dizem: “Quando vocês estão coordenando juntos, vocês deveriam aprender a buscar a verdade. Talvez vocês digam: ‘Eu não tenho um entendimento claro desse aspecto da verdade. Que experiência você tem com isso?’ Ou talvez vocês digam: ‘Você tem mais experiência do que eu no que diz respeito a esse aspecto; você poderia, por favor, me oferecer alguma orientação?’. Essa não seria uma boa maneira de resolver isso? Vocês ouviram muitos sermões e têm alguma experiência em prestar serviço. Se vocês não aprenderem uns com os outros, não ajudarem uns aos outros e não compensarem as deficiências uns dos outros quando trabalharem nas igrejas, como, então, poderão aprender quaisquer lições? Sempre que se depararem com qualquer coisa, vocês deveriam se comunicar uns com os outros para que sua vida possa se beneficiar. Além do mais, vocês deveriam se comunicar cuidadosamente sobre coisas de qualquer tipo antes de tomar qualquer decisão. Só se fizerem isso, vocês estarão assumindo responsabilidade pela igreja em vez de simplesmente agirem superficialmente. Após visitarem todas as igrejas, vocês deveriam se reunir e comunicar todas as questões que descobrirem e quaisquer problemas encontrados em seu trabalho, e então vocês deveriam comunicar o esclarecimento e a iluminação que vocês receberam — essa é uma prática de serviço indispensável. Vocês devem alcançar cooperação harmoniosa para o propósito da obra de Deus, para o benefício da igreja e a fim de incentivar seus irmãos e irmãs a avançarem. Vocês devem se coordenar uns com os outros, cada um corrigindo o outro e alcançando um resultado de trabalho melhor, a fim de cuidar da vontade de Deus. Isso é que é cooperação verdadeira, e apenas aqueles que se engajarem nela ganharão entrada verdadeira(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Sirva como serviram os israelitas”). Nas palavras de Deus, vi uma maneira de praticar a entrada e soube servir junto com os outros. Entendi os desejos de Deus: cada um tem seus pontos fortes e Ele quer que todos usem essas forças na obra da família Dele e, procedendo assim, as fraquezas de todos serão compensadas. Trabalhar com aquele irmão era exatamente o que eu precisava. Eu era fraco na comunicação da verdade e, por causa do amor de Deus, eu estava em parceria com ele, para que sua força compensasse minha fraqueza. Mas eu não vi isto e, quando estava com o meu irmão, falhei em não pedir sua assistência quando não entendia. Às vezes, quando ele se comunicava comigo, eu não estava disposto a ouvir. Eu disputava posição com ele, prejudicando tanto a minha vida quanto a obra do evangelho. Nos dias que se seguiram, pratiquei a entrada neste aspecto da verdade, consultando o meu irmão sobre as coisas que não entendia ou não via claramente: gostaria que você se comunicasse comigo sobre esse aspecto da verdade, pois não está claro. Também o consultei sobre dificuldades na minha obra: não entendo isto muito bem, você poderia me aconselhar? A partir de então, aprendemos e complementamos um ao outro quando fomos às igrejas, e, quando nos deparamos com um problema, comunicamo-nos, encontrando juntos as palavras de Deus para resolver as questões das igrejas. Nós nos tornamos parceiros em espírito, aceitando um ao outro, cuidando e entendendo um ao outro. Às vezes, os nossos pontos de vista diferenciavam, mas, contanto que beneficiassem a vida de nossos irmãos e irmãs e a obra da família de Deus, poderíamos concordar. Mesmo se fôssemos um pouco humilhados, poderíamos deixar de lado nossos próprios desejos. Trabalhamos juntos e felizes, e todos os aspectos da nossa obra melhoraram.

Agradeço a Deus Todo-Poderoso por me mudar através do Seu juízo e do Seu castigo, por me fazer enxergar como Satanás me prejudica por meio de fama, ganho e status. Agora procuro o que é apropriado e vivo como um humano. Embora eu ainda tenha muita corrupção em mim, que deve ser purificada e passar por mais juízo e castigo, eu vi que o juízo e o castigo de Deus são a melhor salvação do homem, o verdadeiro amor Dele para com a humanidade. Eu quero experimentar mais disto, quero que o juízo e o castigo de Deus acompanhem- me à medida que progrido, até finalmente estar apto a ser servo de Deus.

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