O que é hipocrisia

07 de Outubro de 2018

Palavras de Deus relevantes:

Dado que os fariseus são hipócritas, tudo que é manifestado e revelado neles é falso; é tudo fingimento — não é a sua face verdadeira. A verdadeira face deles está oculta no seu coração; está fora de vista. Se as pessoas não buscam a verdade e se não entendem a verdade, então o que se tornam aquelas teorias que elas ganharam? Não se tornam as letras e as doutrinas às quais as pessoas frequentemente se referem? As pessoas usam essas doutrinas chamadas corretas para camuflar e embalar a si mesmas tão lindamente. Aonde quer que elas vão, as coisas sobre as quais falam, as coisas que dizem e o comportamento externo, tudo parece correto e bom para os outros; elas estão todas alinhadas com as noções e os gostos humanos. Aos olhos dos outros, elas são tanto devotas quanto humildes, capazes de indulgência e tolerância, e podem amar os outros e amar Deus. Na verdade, entretanto, tudo isso é falso; tudo é só fingimento e uma maneira na qual embalam a si mesmas. Por fora, elas parecem leais a Deus, mas na verdade estão só desempenhando para os outros verem. Quando ninguém está olhando, elas não são nem um pouco leais e tudo o que fazem é superficial. Aparentemente, abriram mão da família e da carreira, parecendo trabalhar muito e se despender; o fato real, no entanto, é que elas estão lucrando secretamente da igreja e roubando as ofertas. Tudo que revelam por fora — todo o comportamento delas — é falso. É isso que significa um fariseu hipócrita. De onde os “fariseus” — essas pessoas — vêm? Emergem dentre os incrédulos? Todos eles emergem dentre os crentes. Por que esses crentes se transformam assim? As palavras de Deus poderiam tê-los feito dessa maneira? (Não.) Qual é a razão? É por causa da senda que tomaram. Eles tomaram as palavras de Deus como uma ferramenta com a qual se armar; eles se armam com essas palavras, tratando-as como um capital com o qual assegurar uma vida e obter algo do nada. Eles simplesmente pregam doutrinas, mas nunca puseram essas palavras em prática. Que tipo de pessoas são as que continuam a pregar palavras e doutrinas apesar de nunca terem seguido o caminho de Deus? Elas são os fariseus hipócritas. Esse pouco de comportamento supostamente bom e boas maneiras de se expressar, e o pouco de que abriram mão e que despenderam, são inteiramente forçados; todos eles são apenas atos que eles encenam. Eles são inteiramente falsos; todas essas ações são fingidas. No coração dessas pessoas, não existe a menor reverência a Deus, elas nem sequer têm fé genuína em Deus. Mais que isso, pertencem ao grupo dos descrentes. Se não buscarem a verdade, então as pessoas trilharão esse tipo de senda e se tornarão fariseus. Isso não é assustador?

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Seis indicadores de crescimento na vida”

Em Israel, “fariseu” costumava ser um tipo de título. Por que, agora, passou a ser um rótulo? Isso é porque os fariseus se tornaram representantes de um tipo de pessoa. Quais são as características desse tipo de pessoa? Elas entoam slogans e são hábeis em fingir, em ornamentar-se, em esconder seu ser verdadeiro, e aparentam grande nobreza, grande santidade e retidão, grande imparcialidade e honra. Como resultado, não praticam nem um pouco a verdade. Como agem? Elas leem as escrituras, pregam, ensinam os outros a fazer o bem, a não fazer o mal, a não resistir a Deus e se comportar bem na frente dos outros, no entanto, quando os outros viram as costas, elas roubam ofertas. O Senhor disse que elas “coam um mosquito e engolem um camelo”. Isso significa que todo o seu comportamento parece bom na superfície — elas entoam slogans de forma ostentativa, falam de teorias altivas, e suas palavras têm um som agradável, mas seus atos são uma confusão desordenada e resistem totalmente a Deus. Seus comportamentos e aparências exteriores são apenas fingimento e fraude; em seu coração, elas não têm um mínimo de amor pela verdade nem pelas coisas positivas. Detestam a verdade, detestam tudo que vem de Deus e detestam coisas positivas. O que elas amam? Amam imparcialidade e justiça? (Não.) Como você pode saber que elas não amam essas coisas? (O Senhor Jesus espalhou o evangelho do reino dos céus, que eles não só se recusaram a aceitar, mas também condenaram.) Se sua condenação estivesse ausente, vocês saberiam dizer? Antes da vinda do Senhor Jesus para operar, o que poderia ter dito a vocês que elas não amam a imparcialidade e a justiça? Vocês não teriam sido capazes de ver, ou teriam? Todo o comportamento delas é fingimento, e elas usam esse pretexto do bom comportamento para defraudar os outros de sua confiança. Isso não é hipocrisia e enganação? Esse tipo de enganador pode amar a verdade? Qual é o propósito oculto desse seu bom comportamento? Uma parte de seu propósito é trapacear os outros; a outra parte é enganar os outros, conquistá-los e ser adorado por eles e, no fim, receber recompensas. Quão espertas devem ser suas técnicas para ter êxito com tamanha falcatrua? Tais pessoas amam a imparcialidade e a justiça? É claro que não. Elas amam status, amam fama e fortuna, e desejam receber recompensas. Elas de forma alguma colocam as palavras de ensinamento de Deus para as pessoas em prática. Elas não vivem nem um pouco delas; elas simplesmente usam ornamentação e disfarce para enganar e conquistar as pessoas, para sustentar o próprio status e reputação. Uma vez que essas coisas estão garantidas, elas as usam para obter capital e uma fonte de renda. Isso não é desprezível? Pode-se ver em todos esses comportamentos seus que sua essência é não amar a verdade, pois elas jamais colocam a verdade em prática. Qual é o sinal de que elas não colocam a verdade em prática? Este foi o maior sinal: o Senhor Jesus veio para operar, e tudo que Ele dizia era correto, tudo que dizia era a verdade. Como elas trataram isso? (Elas não aceitaram.) Elas não aceitaram as palavras do Senhor Jesus porque acreditavam que eram erradas, ou não as aceitaram a despeito de saberem que eram corretas? (Elas não as aceitaram a despeito de saberem que eram corretas.) E o que poderia causar isso? Elas não amam a verdade e detestam coisas positivas. Tudo que o Senhor Jesus disse era correto, sem qualquer erro, e apesar de não conseguirem encontrar nenhum erro nas palavras do Senhor Jesus para usá-lo contra Ele, elas O condenaram e então conspiraram: “Crucifiquem-No. Será Ele, ou seremos nós”. Dessa forma, elas se colocaram contra o Senhor Jesus. Embora não acreditassem que o Senhor Jesus era o Senhor, Ele era uma pessoa boa que não quebrou nem leis jurídicas nem as leis de Jeová[a]; por que, então, condenariam o Senhor Jesus? Por que trataram o Senhor Jesus dessa forma? Isso pode ser visto em quão perversas e maliciosas essas pessoas são — são malignas ao extremo! O semblante maligno que os fariseus expõem não poderia ser mais diferente do que sua camuflagem de bondade. Há muitos que não conseguem discernir qual é o semblante verdadeiro deles e qual é a falsidade, mas a aparição e a obra do Senhor Jesus revelaram todos eles. Quão bem os fariseus se disfarçam, quão bondosos parecem por fora — se os fatos não tivessem sido revelados, ninguém teria sido capaz de ver o que eles realmente são.

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “A parte mais importante de crer em Deus é colocar a verdade em prática”

Na palavra “personificar”, a parte operacional é persona. Com que persona os anticristos se adornam? Quem fingem ser? Sua personificação, é claro, é para o bem do status e da reputação. Não pode ser separada dessas coisas, ou então elas não conseguiriam simular tal pretensão — de modo nenhum poderiam fazer algo tão tolo. Dado que tal comportamento é considerado repreensível, odioso e repulsivo, por que o fazem mesmo assim? Sem dúvida alguma, eles têm seus objetivos e motivações — há intenções e motivações envolvidas. Se os anticristos quiserem ganhar status na mente das pessoas, terão que fazer com que as pessoas os admirem. E o que leva as pessoas a fazer isso? Além de personificar alguns comportamentos e expressões que, nas noções das pessoas, são considerados bons, os anticristos também personificam certos comportamentos e imagens que as pessoas veem como altivos, a fim de fazer com que os outros os admirem. O que se encontra com frequência nas igrejas são pessoas que fingem ser espirituais para que os outros achem que elas acreditam em Deus há muitos anos e são muito espirituais. E as pessoas não acham que quem é espiritual é maravilhoso e grandioso? (Sim.) Não importa que tipo de pessoa os anticristos personifiquem, está fadado a ser o tipo que as pessoas veem como bom, grandioso e nobre, ou então não o personificariam. As pessoas os admirariam se eles personificassem Satanás? Se personificassem um valentão, um bandido, um brutamontes ou uma prostituta, as pessoas os admirariam? (Não.) Se dissessem que são um fariseu ou um judas, as pessoas não os rejeitariam? (Sim.) Esses indivíduos são claramente considerados negativos e maus. Os anticristos nunca fariam isso. Quem, então, eles personificam? Personificam aqueles que, na mente das pessoas, são vistos como grandiosos, bons e maravilhosos. Em primeiro lugar estão pessoas nas igrejas que acreditam em Deus há muitos anos, que possuem experiência espiritual e testemunho, que receberam a graça e as bênçãos de Deus, experimentaram sinais e maravilhas, contemplaram grandes visões, e que tiveram algumas experiências singulares; há também aqueles que ficam se gabando e exibindo na companhia dos outros, que ficam falando por duas ou três horas, ou até mais; há aqueles cujos modos, meios e princípios para fazer as coisas estão alinhados com as regras da igreja; e há aqueles que parecem ter muita fé em Deus. Essas pessoas são conhecidas como pessoas espirituais. Como, então, os anticristos personificam pessoas espirituais? Eles simplesmente fazem exatamente as mesmas coisas para que as pessoas os vejam como espirituais. E quando fazem essas coisas, elas acontecem espontaneamente, de coração? Não. Os anticristos estão apenas imitando, seguindo regras. E algumas das coisas que fazem parecem aos outros um comportamento correto. Por exemplo, eles se apressam em orar quando encontram um problema, mas agem sem se envolver quando o fazem. Na verdade, não estão buscando e orando de verdade; estão apenas tentando levar as pessoas a dizer que eles amam a Deus, que têm grande reverência por Deus e que recorrem à oração quando encontram um problema. Além disso, não importa quão doentes fiquem, eles não procuram tratamento médico quando deveriam e não tomam remédios quando deveriam. As pessoas dizem: “Se não tomar o remédio, sua doença vai piorar. Há um tempo para a oração, e há um tempo para o remédio. Você só precisa seguir sua fé e não abandonar seu dever”. Eles respondem: “Está tudo bem — tenho Deus, não tenho medo”. Por fora, fingem estar calmos e cheios de fé e não ter medo, mas por dentro estão apavorados; no seu canto, tomam comprimido após comprimido e, em segredo, correm para o médico no instante em que sentem algum desconforto. Se as pessoas os flagram tomando remédios e perguntam o que é, eles dizem: “Estou apenas tomando uns suplementos. Eles me dão energia, assim não atraso as coisas ao cumprir o meu dever”. Também dizem: “A doença é uma provação de Deus. Quando vivemos em meio à doença, ficamos doentes; quando vivemos nas palavras de Deus, a doença vai embora. Não devemos viver em meio à doença — se vivermos nas palavras de Deus, essa doença desaparecerá”. É isso que eles costumam ensinar às pessoas superficialmente, usando as palavras de Deus para ajudar os outros. Mas quando algo lhes acontece, eles tentam resolver por meios próprios, sem contar aos outros. Por fora, dizem: confie em Deus em todas as coisas, e tudo está nas mãos de Deus. Na verdade, porém, não é isso que fazem em particular. Eles não têm fé verdadeira. Quando deparam com um problema, oram na frente das outras pessoas e dizem que se submetem à soberania e aos arranjos de Deus, que esse problema veio de Deus, e que as pessoas não devem reclamar. Em seu coração, porém, estão pensando: “Sou tão devoto e trabalho tanto cumprindo meu dever; como pude ser acometido por essa doença? E por que mais ninguém adoeceu?”. Não ousam expressar queixa, mas dúvidas sobre Deus surgem em seu coração; parece-lhes que nem tudo que Deus faz é correto. Por fora, porém, passam a impressão de que nada está errado, que, a despeito de adoecerem, a doença não pode detê-los, que mesmo assim conseguem cumprir seu dever, mesmo assim são fiéis e mesmo assim conseguem se despender por Deus. Quando são acusados de serem impostores, seu comportamento então se revela como contaminado. A fé e a obediência dessa pessoa são fingidas, e o mesmo vale para sua lealdade. Não há obediência verdadeira aqui, nem fé verdadeira, muito menos eles confiam em Deus e colocam os assuntos nas mãos Dele. Eles não se importam com o que é arranjado por Deus ou com a vontade de Deus; não examinam sua corrupção, não examinam qual é seu problema, tampouco tentam resolver seus problemas, mas, por fora, fingem que nada os detém, que são capazes de se submeter e que têm fé e conseguem permanecer firmes. Em seu coração, porém, pensam: “Essa doença me acometeu porque Deus me odeia? E agora que Ele me odeia, sou um servidor? Deus está me usando para prestar serviços? Ainda tenho um fim? Deus está usando isso para me expor, para me impedir de cumprir meu dever?”. É isso que pensam no coração, mas por fora fingem ser uma pessoa espiritual, dizendo: “As boas intenções de Deus estão por trás disso”, e nunca se queixam quando algo lhes acontece. Não se queixam abertamente, mas sua mente é agitada como um mar tempestuoso; as queixas sobre Deus, as dúvidas e as perguntas sobre Deus atacam todas de uma só vez. Por fora, continuam lendo as palavras de Deus e são rápidos em cumprir seu dever, mas em seu coração, já abandonaram seu dever. Não é isso que significa fingir?

A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (X)”

Não importa qual é o ambiente ou onde estão cumprindo seu dever, os anticristos passam a impressão de não ser fracos, de ter amor máximo por Deus, de estar repletos de fé em Deus, de nunca ter sido negativos, escondendo dos outros a atitude verdadeira e a visão real que guardam no fundo de seu coração sobre a verdade e Deus. Na verdade, no fundo do coração, eles realmente acreditam ser onipotentes? Realmente acreditam que não têm fraquezas? Não. Então, sabendo que possuem fraquezas, rebeldia e um caráter corrupto, por que falam e se comportam dessa maneira na frente dos outros? Seu objetivo é óbvio: é simplesmente proteger seu status entre e diante de outros. Acreditam que, se, na frente dos outros, eles são abertamente negativos, dizem abertamente coisas que são fracas, revelam rebeldia e falam sobre conhecer a si mesmos, isso é algo que prejudica seu status e reputação, é uma perda. Portanto, prefeririam morrer antes de dizer que são fracos e negativos e que não são perfeitos, mas simplesmente uma pessoa comum. Acreditam que, se admitirem que têm um caráter corrupto, que são uma pessoa comum, um ser pequeno e insignificante, perderão seu status na mente das pessoas. E assim, apesar de tudo, não conseguem desistir desse status; em vez disso, fazem de tudo para obtê-lo. Sempre que encontram um problema, manifestam-se — mas quando veem que poderiam ser expostos, que as pessoas poderiam enxergá-los de fato, correm se esconder. Se houver algum espaço de manobra, se ainda tiverem a chance de se exibir, de fingir que são especialistas, que conhecem o assunto e o entendem e que podem resolver esse problema, eles se apressarão em aproveitar a oportunidade de ganhar o apreço dos outros, de mostrar-lhes que são habilidosos nessa área. Se, numa situação, alguém lhes pergunta qual é seu entendimento de um problema e qual é sua opinião, eles hesitam em falar e deixam que todos os outros falem primeiro. Existe uma razão para sua reticência: não é que não têm opinião; eles temem que, caso se manifestem diretamente, perderão prestígio ou dirão algo ignorante ou trivial, com que ninguém concordará. Essa é uma razão. Outra razão é que eles não têm opinião e não ousam falar arbitrariamente. Por causa dessas duas razões, ou muitas outras razões, eles evitam se manifestar e expressar seu ponto de vista, temem expor seu rosto verdadeiro, temem revelar sua estatura real e seu ponto de vista verdadeiro, e impactar assim a imagem que as pessoas têm deles em sua mente. Assim, quando as pessoas comunicam seus pontos de vista, pensamentos e entendimento, eles aproveitam declarações de uma pessoa ou de determinadas pessoas, declarações que são mais inteligentes e consistentes, e as usam como se fossem suas, as destilam e as comunicam a todos e, quando fazem isso, ganham sua alta posição na mente das pessoas. Quando chega a hora de realmente expressar um ponto de vista, nunca se abrem para as pessoas sobre seu estado verdadeiro nem permitem que as pessoas saibam o que realmente pensam, qual é seu calibre, como é sua humanidade, quais são suas faculdades de entendimento e se eles têm conhecimento real da verdade. Assim, ao mesmo tempo que se gabam e fingem ser espirituais, pessoas perfeitas, fazem de tudo para encobrir seu rosto verdadeiro e sua estatura real. Nunca revelam suas fraquezas aos irmãos e irmãs nem reconhecem as próprias deficiências e seus pontos fracos; ao contrário, fazem de tudo para encobri-los. As pessoas perguntam: “Você crê em Deus há tantos anos; já teve alguma dúvida referente a Deus?”. Eles respondem: “Não”. Perguntam: “Você chorou quando membros de sua família morreram?”. Eles respondem: “Não, não derramei uma lágrima”. Perguntam: “Você crê em Deus há tantos anos, desistiu de tanto e se despendeu tanto; alguma vez se arrependeu de algo?”. Eles respondem: “Não”. Perguntam: “Quando não havia ninguém para cuidar de você quando você estava doente, isso o abalou, você teve saudade de casa?”. E eles respondem: “Nunca”. Eles se apresentam como tão fortes, tão seguros, capazes de fazer sacrifícios, capazes de se despender — como uma pessoa simplesmente invulnerável, sem falha alguma. E como reagem quando você lhes diz quais são as falhas deles, quando você se abre e se comunica com eles como um irmão ou uma irmã normal? Eles fazem de tudo para se explicar e justificar, para salvar a situação, minar o que você disse, fazer com que você retire isso e reconheça que eles não tem esse problema e que continuam sendo aquela pessoa espiritual perfeita na opinião das pessoas. Tudo isso não é fingimento? Qualquer um que pensa que é perfeito e onipotente só está fingindo. Por que digo que só está fingindo? Por que trato todos eles da mesma forma? Existe alguém perfeito? Existe alguém onipotente? O que significa “onipotente”? Significa todo-poderoso? Ninguém neste universo-mundo é onipotente; somente Deus, e só Deus é todo-poderoso. O que, então, são as pessoas quando alegam ser onipotentes e todo-poderosas? São o arcanjo, são demônios e são os anticristos entre os homens. Os anticristos fingem que são onipotentes, que são perfeitos. Os anticristos conhecem a si mesmos? (Não.) Eles não conhecem a si mesmos, então podem comungar sobre conhecer a si mesmos? (Alguns hipócritas fazem isso.) Correto; essas pessoas fingem comungar sobre conhecer a si mesmas. Qual, então, é a diferença entre sua comunicação sobre conhecer a si mesmas e realmente conhecer a si mesmo? (Os hipócritas comungam sobre conhecer a si mesmos a fim de fazer com que os outros os admirem, para mostrar seu lado bom. Aqueles que realmente conhecem a si mesmos comungam e dissecam seu caráter corrupto, ganhando conhecimento verdadeiro de si mesmos e manifestando certos arrependimentos comendo e bebendo as palavras de Deus). Existe uma diferença. Quando falam sobre conhecer a si mesmos, os anticristos explicam e se justificam usando coisas sobre si mesmos que todos sabem e veem, para que as pessoas pensem que eles estão certos e os admirem, e achem que eles conhecem a si mesmos ainda que não haja muito de errado com eles, e, mesmo assim, eles conseguem vir diante de Deus para admitir seus erros e se arrepender. Qual é seu objetivo? Enganar as pessoas. Na verdade, eles não estão dissecando seu caráter corrupto para que as pessoas possam aprender com eles. Qual é o resultado quando eles usam o autoconhecimento para fazer com que as pessoas os admirem mais? Eles enganam as pessoas. E isso é conhecer a si mesmo? Isso é ludibriar as pessoas, usar as palavras e a prática de conhecer a si mesmo para enganar as pessoas e fazer com que os outros os apreciem mais.

A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (X)”

Não há nada em que os anticristos são melhores do que cultivar certos bons comportamentos e ditados e seguir certas regras; esse é seu forte. E esse forte é algo que está em seus ossos, o que significa que é sua essência. As coisas que eles sabem fazer melhor não são a busca positiva e as ambições do fundo do coração das pessoas, mas aquilo que apenas parece ser bom e certo por fora; sua essência e seu caráter, ou aquilo que ocorre em seu íntimo, é exatamente o oposto do seu comportamento exterior. Existem alguns anticristos, por exemplo, que, ao falar e interagir com os outros, parecem ser gentis e humildes, nunca dizem coisas que magoam, sempre tentam preservar a dignidade dos outros, não expõem as deficiências dos outros nem julgam ou condenam aleatoriamente, e quando as pessoas ficam desanimadas e fracas, estendem uma mão oportuna para ajudar. Eles passam a impressão de ser generosos e gentis, pessoas boas. Quando as pessoas estão em dificuldade, às vezes eles ajudam com palavras e, às vezes, oferecem também um pouco de força; às vezes, eles até vêm ao socorro, doando algum dinheiro ou coisas materiais. Visto de fora, esse comportamento é bom? Na mente da maioria das pessoas, esse é o tipo de gente com quem elas querem ter contato e com quem desejam se associar; essas pessoas não representariam nenhum tipo de ameaça ou perturbação para os outros e podem até ser capazes de lhes oferecer ajuda — assistência material ou mental ou até ajuda de natureza doutrinal para a entrada na vida etc. Por fora, essas pessoas não praticam mal algum e não perturbam os outros. Parecem trazer uma harmonia excepcional para qualquer grupo em que venham a estar; sob sua direção e mediação, todos parecem estar felizes, as pessoas se dão bem, não há brigas nem disputas, e todos desfrutam de uma sintonia excelente uns com os outros. Quando eles estão presentes, todos acham que se dão muito bem, que são todos muito próximos. Quando estão ausentes, algumas pessoas começam a discordar umas das outras, quando se reúnem, excluem umas às outras e ficam invejosas e briguentas; mas assim que o anticristo entra no meio para mediar, todos param de brigar. Os anticristos parecem ser hábeis em seu trabalho, mas existe uma coisa que demonstra claramente qual é o seu suposto “trabalho”. Sob sua orientação e liderança, as pessoas aprenderam a socializar, a adular e bajular os outros, a dizer coisas agradáveis em sua presença, a não dizer a verdade e não magoar os sentimentos das pessoas. Em que eles transformaram a igreja? Em um grupo social. Depois de conduzir os irmãos e irmãs para essa senda, os anticristos acham que merecem grande crédito, que fizeram algo verdadeiramente meritório pelos irmãos e irmãs, um feito de grande importância, e que foram de grande ajuda para os irmãos e irmãs. Muitas vezes, eles ensinam os irmãos e irmãs a serem humildes, refinados e elegantes na fala, a postura que devem assumir quando estão sentados ou de pé, para onde olhar quando falam, e como devem se vestir. O que frequentemente ensinam aos irmãos e irmãs não é como entender a verdade nem como entrar na verdade-realidade. Em vez disso, ensinam-lhes como seguir regras e se comportar bem. Sob sua tutela, as interações entre as pessoas se baseiam não na verdade nem nas verdades-princípio, mas na filosofia interpessoal de ser o cara legal. Por fora, ninguém fere os sentimentos de ninguém, ninguém menciona as deficiências de ninguém. Ninguém, porém, jamais diz aos outros o que realmente pensa, não abre o coração para comunicar sua corrupção e desobediência, nem comunica suas deficiências e transgressões; em vez disso, num nível superficial, tagarela sobre quem sofreu e pagou um preço, quem foi leal no cumprimento do dever, quem foi capaz de ser benéfico para os irmãos e irmãs, quem faz grandes contribuições na casa de Deus, quem foi preso e condenado — essas são as coisas sobre as quais conversam. Os anticristos não só usam bom comportamento — humildade, paciência, tolerância externas, todo tipo de ajuda oferecida às pessoas — para criar um disfarce e uma camuflagem para si mesmos, mas também tentam, ao mesmo tempo, estabelecer um exemplo pessoal que infecta os outros com esse bom comportamento e os leva a imitá-lo. O único objetivo por trás desse bom comportamento é fazer com que as pessoas prestem atenção neles — que vejam como, quando a maioria das pessoas na igreja está discutindo sobre os caracteres corruptos e quando alguém entre os irmãos e irmãs reconhece que o outro tem um caráter corrupto e é capaz de lidar com ele, somente os anticristos são humildes e pacientes, somente eles toleram a todos e não lidam nem podam ninguém, não expõem as deficiências de ninguém, convivem em harmonia com todos — somente eles são as pessoas boas dentro da igreja. Esse é um tipo de comportamento falso que os anticristos exibem.

A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (X)”

Algumas pessoas apenas se armam com certas verdades para emergências ou para abandonar a si mesmas e ajudar os outros, e não para resolver os próprios problemas; nós as chamamos de “pessoas abnegadas”. Elas consideram os outros como marionetes da verdade e a si mesmas como donas dela, ensinando os outros a se apegarem à verdade e a não serem passivos, enquanto elas próprias permanecem como espectadores à margem. Que tipo de pessoas são essas? Elas se armam com algumas palavras da verdade, mas simplesmente as usam para repreender outras pessoas, enquanto não fazem absolutamente nada para impedir-se de deparar com a própria destruição. Como são patéticas! Se as palavras delas podem ajudar os outros, então por que tais palavras não podem ajudar elas mesmas? Deveríamos rotulá-las como hipócritas que estão fora da realidade. Elas fornecem palavras da verdade aos outros e pedem que os outros as coloquem em prática, ao mesmo tempo não fazem esforço para praticá-las por si mesmas. Elas não são desprezíveis? Elas mesmas claramente não conseguem fazê-lo, mesmo assim forçam os outros a colocar as palavras da verdade em prática — que método cruel é esse! Elas não estão usando a realidade para ajudar os outros; não estão usando amor para prover aos outros. Estão simplesmente apenas enganando e prejudicando as pessoas. Se isso continuar, com cada pessoa passando as palavras da verdade para a próxima, isso não terminará com todos meramente falando as palavras da verdade, mas sendo incapazes de colocá-la em prática? Como tais pessoas podem mudar? Elas não reconhecem nenhum dos próprios problemas; como pode haver uma senda adiante para elas?

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Aqueles que amam a verdade têm uma senda adiante”

Algumas pessoas têm propensão a atrair atenção para si mesmas. Na presença de seus irmãos e irmãs, talvez digam que estão em dívida com Deus, mas, pelas costas, não praticam a verdade e agem de maneira totalmente diferente. Não são eles fariseus religiosos? Uma pessoa que realmente ama a Deus e possui a verdade é alguém que é leal a Deus, mas não se exibe exteriormente como tal. Tal pessoa dispõe-se a praticar a verdade quando surgem situações e não fala nem age de forma que vá contra a sua consciência. Esse tipo de pessoa demonstra sabedoria quando as questões surgem e age com princípios independentemente das circunstâncias. Esse tipo de pessoa pode fornecer serviço verdadeiro. Há alguns que costumam falar da boca para fora de suas dívidas com Deus; passam os dias de cenho franzido de preocupação, assumem um ar afetado e fingem ser lamentáveis. Que desprezíveis! E se você perguntasse a eles: “Você pode me dizer de que forma você está em dívida com Deus?”, eles ficariam sem palavras. Se você é leal a Deus, não saia por aí falando disso; em vez disso, demonstre seu amor por Deus por meio da prática real e ore a Ele com um coração verdadeiro. Aqueles que lidam com Deus apenas verbal e superficialmente são todos hipócritas! Alguns falam de dívida com Deus toda vez que oram e começam a chorar toda vez que oram, mesmo sem ser movidos pelo Espírito Santo. Pessoas como essas são possuídos por noções e rituais religiosos; elas vivem seguindo tais noções e rituais, sempre acreditando que essas ações agradam a Deus e que Ele favorece piedade superficial ou lágrimas aflitas. Que bem pode vir de pessoas tão absurdas? Para demonstrar sua humildade, algumas fingem graciosidade quando falam na presença de outros. Algumas são propositalmente servis na presença de outras pessoas, agindo como cordeiros sem um pingo de força. Essa conduta é adequada para as pessoas do reino? Pessoas do reino deveriam ser vívidas e livres, inocentes e abertas, honestas e adoráveis e viver num estado de liberdade. Deveriam ter integridade e dignidade e ser capazes de dar testemunho aonde quer que forem; tais pessoas são amadas tanto por Deus quanto pelos homens. Aquelas que são novas na fé mantêm muitas práticas exteriores; elas devem passar primeiro por um período de tratamento e quebrantamento. Pessoas que têm fé em Deus lá no fundo não são externamente distinguíveis de outras, mas suas ações e seus feitos são louváveis. Só tais pessoas podem ser consideradas pessoas que vivem a palavra de Deus. Se você prega o evangelho todo dia para várias pessoas num esforço de levá-las à salvação, mas, no fim, continua a viver segundo regras e doutrinas, então você não pode trazer glória a Deus. Tais pessoas são figuras religiosas e também hipócritas.

Sempre que se congregam, essas pessoas religiosas perguntam: “Irmã, como tem passado esses dias?” Ela responde: “Sinto-me em dívida com Deus e incapaz de satisfazer Sua vontade”. Outra diz: “Também me sinto em dívida com Deus e sou incapaz de satisfazê-Lo”. Essas poucas frases e palavras em si expressam as coisas vis que existem no fundo delas; tais palavras são sumamente repulsivas e extremamente repugnantes. A natureza de tais pessoas se opõe a Deus. Aqueles que se concentram na realidade comunicam tudo aquilo que têm em mente e abrem o coração em comunhão. Não se engajam em um único exercício falso sequer, não demonstram tais civilidades nem cordialidades vazias. São sempre francos e não observam regras seculares. Algumas pessoas são propensos à exibição externa, a ponto de perderem todo bom senso. Quando alguém canta, elas começam a dançar, sem sequer se dar conta de que o arroz na sua panela já queimou. Tais pessoas não são devotas nem respeitáveis e são frívolas demais. Todas essas coisas são manifestações de uma falta de realidade. Quando algumas pessoas comungam sobre questões da vida espiritual, ainda que não falem de estar em dívida com Deus, elas retêm um amor autêntico por Ele lá no fundo. A sensação que você tem de estar em dívida com Deus não tem nada a ver com outras pessoas; você está em dívida com Deus, não com a humanidade. De que adianta falar disso para os outros o tempo inteiro? Você deve dar importância a entrar na realidade, não a qualquer zelo ou exibição externos.

O que representam as boas ações superficiais dos humanos? Elas representam a carne, e nem mesmo as melhores práticas exteriores representam a vida; elas só podem mostrar seu temperamento individual. As práticas exteriores da humanidade não podem satisfazer o desejo de Deus. Você fala constantemente da sua dívida com Deus, mas não consegue suprir a vida dos outros ou inspirá-los a amar a Deus. Você crê que essas suas ações satisfarão a Deus? Você sente que suas ações estão alinhadas com a vontade de Deus e que são do espírito, mas, na verdade, são todas um absurdo! Você crê que o que lhe agrada e o que você está disposto a fazer são precisamente as coisas em que Deus Se delicia. Seus gostos podem representar Deus? Pode o caráter de uma pessoa representar a Deus? O que agrada a você é justamente o que Deus abomina, e seus hábitos são o que Deus abomina e rejeita. Se você se sente em dívida, vá orar perante Deus; não há necessidade de falar disso com outras pessoas. Se você não ora diante de Deus e, em vez disso, fica constantemente chamando atenção para si mesmo na presença dos outros, pode isso satisfazer a vontade de Deus? Se suas ações existem sempre apenas em aparência, então isso significa que você é vaidoso ao extremo. Que tipo de humano é esse que realiza somente boas ações superficiais e é desprovido de realidade? Tais pessoas são fariseus e figuras religiosas hipócritas! Se vocês não se livrarem de suas práticas exteriores e não conseguirem fazer mudanças, então os elementos de hipocrisia que há em vocês crescerão ainda mais. Quanto maiores forem seus elementos de hipocrisia, maior será a resistência a Deus. No final, tais pessoas serão certamente eliminadas!

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Na fé, é preciso concentrar-se na realidade: engajar-se em ritual religioso não é fé”

Nota de rodapé:

a. O texto original não contém as palavras “de Jeová”.

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