O que é seguir regras e quais são as diferenças entre seguir regras e praticar a verdade

25 de Outubro de 2021

Palavras de Deus relevantes:

O que o homem deve alcançar agora está de acordo com o estado real do homem de hoje, de acordo com o calibre e estatura atual do homem do presente e não requer que você siga regras. Isso acontece para que mudanças possam ser alcançadas em sua antiga natureza, e para que você possa deixar de lado suas noções. Você acha que os mandamentos são regras? São, pode-se dizer, exigências comuns ao homem. Eles não são regras que você deve seguir. Considere, por exemplo, a proibição de fumar — isso é regra? Não é! É exigido pela humanidade normal; não é uma regra, mas algo estipulado para toda a humanidade. Hoje, os cerca de doze mandamentos que foram estabelecidos também não são regras, mas o que é exigido para que se alcance a humanidade normal. As pessoas não possuíam ou sabiam de tais coisas no passado, por isso se exige que elas as alcancem hoje, o que não conta como regra. Leis não são a mesma coisa que regras. As regras de que falo se referem a cerimônias, formalidades ou práticas desviantes e errôneas do homem; são as regras e regulamentos que não ajudam o homem, não o beneficiam; eles formam um curso de ação que não tem sentido. Isso é o epítome das regras, e tais regras devem ser descartadas, pois não oferecem nenhum benefício ao homem. Aquilo que beneficia o homem é o que deve ser colocado em prática.

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A visão da obra de Deus (1)”

A maioria das pessoas acredita que uma vida espiritual normal envolve necessariamente orar, cantar hinos, comer e beber as palavras de Deus ou ponderar Suas palavras, independentemente de tais práticas terem de fato qualquer efeito ou conduzirem a conhecimento verdadeiro. Essas pessoas focam em seguir procedimentos superficiais sem qualquer reflexão em seus resultados; são pessoas que vivem em rituais religiosos, não pessoas que vivem dentro da igreja, e muito menos são pessoas do reino. Suas orações, o cantar hinos e o comer e beber as palavras de Deus são todos apenas cumprimento de regras, feitos por compulsão e para acompanhar tendências, não por disposição nem de coração. Entretanto, por mais que essas pessoas orem ou cantem, seus esforços não produzirão frutos, pois o que elas praticam são apenas as regras e rituais religiosos; na verdade elas não estão praticando as palavras de Deus. Elas focam somente em fazer estardalhaço sobre como praticam e elas tratam as palavras de Deus como regras a se seguir. Tais pessoas não estão pondo as palavras de Deus em prática; estão apenas gratificando a carne e representando para que outras pessoas vejam. Esses rituais e regras religiosos são todos de origem humana; eles não veem de Deus. Deus não segue regras nem está sujeito a qualquer lei. Antes, Ele faz coisas novas todos os dias, realizando obra prática. Como as pessoas da Igreja dos Três Autos,* que se limitam a práticas como participar de cultos matutinos todos os dias, fazer orações vespertinas e orações de gratidão antes das refeições, e dar graças em todas as coisas — por mais que façam e independentemente de por quanto tempo façam, elas não terão a obra do Espírito Santo. Quando pessoas vivem em meio a regras e têm o coração fixado em métodos de prática, o Espírito Santo não pode operar porque seus corações estão ocupados por regras e noções humanas. Assim, Deus não pode intervir e operar nelas, e elas só podem continuar a viver sob o controle de leis. Tais pessoas serão para sempre incapazes de receber o elogio de Deus.

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A respeito de uma vida espiritual normal”

Quantos hábitos religiosos você observa? Quantas vezes já se rebelou contra a palavra de Deus e seguiu seu próprio caminho? Quantas vezes você pôs em prática a palavra de Deus porque realmente é atencioso com Seus fardos e procura satisfazer Sua vontade? Você deve compreender a palavra de Deus e, consequentemente, colocá-la em prática. Tenha princípios em todas as suas ações e seus feitos, embora isso não signifique cumprir regras nem fazer algo com má vontade só para aparecer; ao contrário, significa praticar a verdade e viver segundo a palavra de Deus. Somente uma prática tal como esta satisfaz a Deus. Qualquer conduta que agrada a Deus não é uma regra, mas a prática da verdade. Algumas pessoas têm propensão a atrair atenção para si mesmas. Na presença de seus irmãos e irmãs, talvez digam que estão em dívida com Deus, mas, pelas costas, não praticam a verdade e agem de maneira totalmente diferente. Não são eles fariseus religiosos? Uma pessoa que realmente ama a Deus e possui a verdade é alguém que é leal a Deus, mas não se exibe exteriormente como tal. Tal pessoa dispõe-se a praticar a verdade quando surgem situações e não fala nem age de forma que vá contra a sua consciência. Esse tipo de pessoa demonstra sabedoria quando as questões surgem e age com princípios independentemente das circunstâncias. Esse tipo de pessoa pode fornecer serviço verdadeiro. Há alguns que costumam falar da boca para fora de suas dívidas com Deus; passam os dias de cenho franzido de preocupação, assumem um ar afetado e fingem ser lamentáveis. Que desprezíveis! E se você perguntasse a eles: “Você pode me dizer de que forma você está em dívida com Deus?”, eles ficariam sem palavras. Se você é leal a Deus, não saia por aí falando disso; em vez disso, demonstre seu amor por Deus por meio da prática real e ore a Ele com um coração verdadeiro. Aqueles que lidam com Deus apenas verbal e superficialmente são todos hipócritas!

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Na fé, é preciso concentrar-se na realidade: engajar-se em ritual religioso não é fé”

No passado, havia muitos desvios e até mesmo absurdos nos modos como as pessoas vivenciavam. Elas simplesmente não entendiam os padrões das exigências de Deus, assim havia muitas áreas em que as experiências das pessoas davam errado. O que Deus exige do homem é que ele seja capaz de viver uma humanidade normal. Por exemplo, não há nada de errado em as pessoas seguirem convenções modernas com relação a alimentos e roupas, em usarem um terno e uma gravata, em aprenderem um pouco sobre arte moderna, e, em seu tempo livre, podem desfrutar artes, cultura e diversão. Elas podem tirar algumas fotos memoráveis, podem ler e ganhar algum conhecimento útil e ter um ambiente de vida relativamente bom. Tudo isso são coisas que convém a uma vida de humanidade normal, no entanto, as pessoas as veem como coisas detestadas por Deus e impedem a si mesmas de fazê-las. Sua prática consiste em meramente seguir algumas regras, o que leva a uma vida que é tão monótona como água estagnada e completamente desprovida de significado. Na verdade, Deus nunca exigiu que as pessoas fizessem as coisas desse modo. Todas as pessoas desejam restringir seus próprios caracteres, orando incessantemente dentro de seu espírito para estarem mais próximas de Deus, suas mentes constantemente ponderando o que Deus pretende, seus olhos constantemente observando isso ou aquilo, em grande medo de que sua conexão com Deus seja, de alguma forma, cortada. Essas todas são conclusões às quais as pessoas têm chegado por conta própria; são regras estabelecidas por pessoas para si mesmas. Se você não conhece sua própria natureza-essência e não entende que nível sua própria prática pode alcançar, então você não tem como ter certeza sobre quais padrões, exatamente, Deus exige do homem e tampouco terá uma senda de prática correta. Visto que você não entende o que, exatamente, Deus exige do homem, sua mente está sempre remoendo, você quebra a cabeça analisando as intenções de Deus e fica procurando alguma maneira para ser movido e iluminado pelo Espírito Santo. Como resultado, você desenvolve algumas maneiras de prática que você acredita ser apropriadas. Você simplesmente não faz ideia daquilo que Deus exige exatamente do homem; você executa despreocupadamente o seu próprio conjunto de práticas, pouco se importando com o resultado e menos ainda se há desvios ou erros em sua prática. Dessa forma, sua prática carece naturalmente de precisão e não possui princípios. O que lhe falta especialmente são razão e consciência humanas normais, como também o elogio de Deus e a corroboração do Espírito Santo. Torna-se totalmente fácil demais simplesmente seguir sua própria estrada. Esse tipo de prática é apenas seguir regras ou aumentar intencionalmente seu fardo para se restringir e se controlar. No entanto, você acha que sua prática está perfeitamente correta e precisa, sem saber que a maior parte de sua prática consiste em processos e observâncias desnecessárias. Há muitos que praticam dessa forma há anos, basicamente sem nenhuma mudança em seus caracteres, nenhum novo entendimento e nenhuma nova entrada. Inconscientemente, voltam a cometer os mesmos erros antigos e desenvolvem completamente suas naturezas selvagens, até mesmo ao ponto em que, muitas vezes, cometem atos insensatos e desumanos e se comportam de maneiras que deixam as pessoas coçando a cabeça e completamente perplexas. Pode-se dizer que tais pessoas experimentaram uma transformação de caráter?

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “Prática (1)”

Qual é o padrão que determina se alguém está praticando a verdade? É se ele veio a possuir a verdade-realidade. Qual é o padrão que determina se alguém possui verdade-realidade? Isso depende da atitude que você tem em seu coração em relação a Deus quando encontra problemas e se você tem conhecimento e medida corretos ou mais profundos de si mesmo. Algumas pessoas sempre falam sobre coisas gerais e superficiais quando encontram problemas, o que mostra que elas não possuem verdade-realidade. Aqueles que não possuem verdade-realidade são capazes de praticar a verdade quando encontram um problema? Não, não são. Talvez eles digam: “Encontrei esse problema e simplesmente obedecerei a Deus”. Por que, então, você deve obedecer a Deus nessa questão? O princípio que você segue é correto, mas talvez você se comporte de acordo com seus sentimentos, que é uma maneira de fazer as coisas que você mesmo avaliou e determinou. Você diz: “Eu só obedeço a Deus; não digo nem faço nada além disso”, mas, em seu coração, você está sempre pensando: “O que é isso? O que Deus fez está errado”. Você não entende por que Deus agiu de tal forma, e fica dizendo a si mesmo que deve obedecer, mas, na verdade, não há obediência verdadeira em seu coração. Você apenas parece, externamente, não dizer nem fazer nada, como se fosse obediente, quando, na verdade, essa obediência é um mero seguir regras, não praticar a verdade. Você deve reverter o curso desse caráter corrupto desobediente dentro de você e dizer: “Vejo e entendo esse problema. Entendo o coração de Deus. Sei por que Deus quer fazer isso. Mesmo que eu sofra ou fique fraco, mesmo que caia e não consiga levantar, mesmo que fique triste, obedecerei a Deus, pois sei que o que Deus faz é bom, que tudo que Deus faz é correto e que Deus não pode cometer erro algum”. Isso é diferente de dizer: “Simplesmente obedecerei a Deus” sem intenção alguma de realmente fazê-lo. Na superfície, essa “obediência” não se expressa de uma forma desobediente — mas dentro do seu coração, há tempestades turbulentas e um monte de equívocos sobre Deus e queixas contra Ele. Isso, na verdade, é um furúnculo dentro de você — embora sua pele esteja bem por fora, há uma doença no interior que irromperá mais cedo ou mais tarde. Não importa há quantos anos você obedece ou quantas vezes obedeceu dessa forma; no fim, você ainda não tem crença verdadeira em Deus e não tem entendimento verdadeiro Dele. E o que isso significa? Significa que você obedece seguindo regras e que, não importa quantas vezes obedeça, você está apenas seguindo regras; seu caráter corrupto não mudou nem foi resolvido. Você deve ganhar conhecimento de seu caráter corrupto por meio dos problemas que encontra e deve ter entendimento, conhecimento e consideração por aquilo que Deus faz para que você possa alcançar obediência verdadeira, isto é, obediência voluntária. Só se alcançar esse nível é que você terá uma mudança verdadeira em seu caráter.

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “O que é praticar a verdade?”

O que é praticar a verdade? Quando você faz determinada coisa — quando completa uma tarefa ou cumpre um dever —, para falar da coisa em si, como ela é feita de uma maneira que seja praticando a verdade e como é feita de uma maneira que não seja praticando a verdade? Não praticar a verdade não apresenta relação alguma com a verdade. Você pode estar cumprindo seu dever, mas ele pouco tem a ver com a verdade; é apenas um tipo de bom comportamento e pode também ser chamado de boa ação, mas ainda existe alguma distância entre isso e praticar a verdade. São diferentes. Então, com base em que podem ser diferenciados? Quando está fazendo essa coisa, você respeita determinado escopo e certas regras. Uma delas é que você não causa perdas para os interesses da casa de Deus; outra é que você fica um pouco mais ocupado e sofre um pouco, e não consegue comer e dormir num horário regular. Você realizou todas essas coisas, e, se nenhum critério estrito for aplicado a você, seu dever pode ser feito satisfatoriamente. No entanto, existe outra coisa: você desenterrou e descobriu quais caracteres corruptos estão dentro de você quando faz essa coisa? Isto é, você desenterrou e descobriu quais ideias você tem e quais coisas existem dentro de você com as quais Deus não está satisfeito quando você encontra esse problema? Ao cumprir esse dever e fazer essa coisa, você chega a um novo entendimento de si mesmo? E encontrou alguma verdade que deve colocar em prática e na qual deve entrar? (Isso acontece raramente. Às vezes, só alcanço um entendimento superficial da minha arrogância e não vou adiante.) Então, na maior parte do tempo, você tem um entendimento teórico e estereotipado, e não um entendimento real. Se você não busca a verdade, mesmo que não tenha feito nada de terrivelmente errado ou perverso e não tenha violado os princípios principais, e, externamente, pareça uma pessoa boa com certa humanidade, você ainda assim não está praticando a verdade e não ganhou verdade alguma. Você “não ter feito nada de errado” e, por fora, parecer ser alguém com humanidade não equivale a estar de acordo com a verdade ou praticar a verdade. Há uma lacuna, uma diferença, entre isso e praticar a verdade.

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “O que é praticar a verdade?”

*Nota do tradutor: Em 1950, a Igreja Cristã chinesa promoveu o Movimento de autoadministração, autossustentação e autopropagação (Movimento dos Três Princípios Administrativos).

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