Ao ler o Livro de Jó, aprendi que Jó temia a Deus e evitava o mal. Ele triunfou sobre as tentações e ataques de Satanás, manteve-se firme em seu testemunho e recebeu as bênçãos de Deus. Eu gostaria de saber: Como devo buscar para alcançar o temor de Deus e me afastar do mal?

25 de Março de 2021

Palavras de Deus relevantes:

Um ser criado genuíno deve saber quem é o Criador, para que serve a criação do homem, como cumprir as responsabilidades de um ser criado e como adorar o Senhor de toda a criação, deve compreender, captar, conhecer e se importar com as intenções, desejos e demandas do Criador e deve agir de acordo com o caminho do Criador — temer a Deus e evitar o mal.

O que é temer a Deus? E como alguém pode evitar o mal?

“Temer a Deus” não significa medo e horror indescritíveis, nem evadir, nem se afastar, nem é idolatria ou superstição. Antes, é admiração, estima, confiança, compreensão, cuidado, obediência, consagração, amor, bem como adoração, retribuição e submissão incondicionais e sem queixas. Sem o conhecimento genuíno de Deus, a humanidade não terá admiração genuína, confiança genuína, entendimento genuíno, cuidado ou obediência genuínos, mas apenas terror e desconforto, apenas dúvida, equívoco, evasão e fuga; sem conhecimento genuíno de Deus, a humanidade não terá consagração e retribuição genuínas; sem conhecimento real de Deus, a humanidade não terá adoração e submissão genuínas, apenas idolatria e superstição cegas; sem conhecimento genuíno de Deus, a humanidade não pode agir de acordo com o caminho de Deus, nem temer a Deus, nem evitar o mal. Em contrapartida, toda atividade e conduta em que o homem se envolver serão repletos de rebeldia e desafio, com imputações caluniosas e julgamentos difamadores sobre Ele e com conduta maligna contrária à verdade e ao verdadeiro significado das palavras de Deus.

Quando a humanidade tiver genuína confiança em Deus, ela será genuína em segui-Lo e em depender Dele; somente com verdadeira confiança e dependência de Deus, a humanidade pode ter uma genuína compreensão e entendimento; juntamente com a real compreensão de Deus vem o cuidado real por Ele; somente com o cuidado genuíno por Deus, a humanidade pode ter uma obediência genuína; somente com obediência genuína a Deus, a humanidade pode ter consagração genuína; somente com a consagração genuína a Deus, a humanidade pode ter uma retribuição que seja incondicional e sem queixas; somente com confiança e dependência genuínas, compreensão e cuidado genuínos, obediência genuína, consagração e retribuição genuínas, a humanidade pode verdadeiramente vir a conhecer o caráter e a essência de Deus e conhecer a identidade do Criador; somente quando ela vier a conhecer verdadeiramente o Criador, a humanidade poderá despertar em si mesma a adoração e submissão genuínas; somente quando tiver adoração e submissão verdadeiras ao Criador, a humanidade realmente será capaz de deixar seus maus caminhos, isto é, de evitar o mal.

Isso constitui todo o processo de “temer a Deus e evitar o mal” e é também o conteúdo em sua totalidade de temer a Deus e evitar o mal, bem como o caminho que deve ser percorrido para chegar a temer a Deus e a evitar o mal.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Prefácio”

Em primeiro lugar, sabemos que o caráter de Deus é majestade e ira. Ele não é uma ovelha para ser abatido por alguém, muito menos uma marionete para ser controlado pelas pessoas da maneira que quiserem. Também não é um punhado de ar para receber ordens. Se realmente acredita que Deus existe, você deveria ter um coração que teme a Deus e deveria saber que a essência de Deus não deve ser irritada. Essa ira pode ser causada por uma palavra, ou talvez por um pensamento, ou talvez por algum tipo de comportamento vil — comportamento que é admissível aos olhos e à ética do homem; ou, talvez, seja causada por uma doutrina ou uma teoria. Todavia, uma vez que você enfureceu a Deus, sua oportunidade está perdida, e seus últimos dias chegaram. Isso é algo terrível! Se você não entende que Deus não pode ser ofendido, talvez você não tema a Deus e talvez O ofenda o tempo todo. Se você não sabe como temer a Deus, então você é incapaz de temer a Deus, e não saberá como colocar-se na senda de andar no caminho de Deus — temendo a Deus e evitando o mal. Quando se tornar consciente e atentar para o fato de que Deus não deve ser ofendido, você saberá o que é temer a Deus e evitar o mal.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”

Embora a essência de Deus contenha um elemento de amor, e Ele seja misericordioso com todos, as pessoas negligenciaram e se esqueceram do fato de que Sua essência também é dignidade. O fato de Ele ter amor não significa que as pessoas podem ofendê-Lo livremente e que Ele não tem quaisquer sentimentos, nem quaisquer reações. O fato de Ele ter misericórdia não significa que Ele não tem quaisquer princípios no modo como trata as pessoas. Deus está vivo; Ele realmente existe. Não é uma marionete imaginária nem qualquer outro objeto. Posto que Ele existe, nós devemos ouvir cuidadosamente a voz de Seu coração todas as vezes, prestar atenção a Sua atitude e entender Seus sentimentos. Não devemos usar a imaginação das pessoas para definir a Deus e não devemos impor os pensamentos e desejos das pessoas Nele, fazendo Deus tratar a humanidade com base na imaginação do homem. Se fizer isso, você vai enfurecer a Deus, vai tentar Sua ira e desafiar Sua dignidade! Portanto, depois de compreender a severidade dessa questão, Eu insto cada um de vocês a serem cuidadosos e prudentes em suas ações. Sejam cuidadosos e prudentes em seu falar, também — com relação a como vocês tratam a Deus, quanto mais cuidadosos e prudentes forem, melhor! Quando não entender qual é a atitude de Deus, evite falar de modo descuidado, não seja descuidado em suas ações e não empregue rótulos de maneira descuidada. Mais importante ainda, não chegue a conclusões de forma arbitrária. Em vez disso, você deve esperar e buscar; isso também é uma manifestação do temer a Deus e evitar o mal. Acima de tudo, se você puder alcançar esse ponto e, acima de tudo, se possuir essa atitude, então Deus não o culpará por sua estupidez, sua ignorância e falta de entendimento das razões por trás dessas coisas. Em vez disso, devido à sua atitude de medo de ofender a Deus, seu respeito pelas intenções Dele e sua disposição para obedecê-Lo, Deus Se lembrará de você, o guiará e esclarecerá, ou tolerará sua imaturidade e ignorância. Contrariamente, se sua atitude para com Ele for irreverente — julgando a Deus como quiser, ou arbitrariamente adivinhando e definindo as ideias Dele — Deus o condenará, disciplinará e até punirá; ou fará comentários sobre você. Talvez esse comentário envolva o seu desfecho. Portanto, quero enfatizar mais uma vez: cada um de vocês deveria ser cuidadoso e prudente para com todas as coisas que vêm de Deus. Não falem de maneira descuidada e não sejam descuidados em suas ações. Antes de dizer alguma coisa, você deveria parar e pensar: fazer isso enfureceria a Deus? Fazer isso é temer a Deus? Mesmo em assuntos simples, você deveria tentar responder a essas perguntas, e passar mais tempo considerando-as. Se você puder praticar verdadeiramente de acordo com esses princípios em todos os aspectos, em todas as coisas e em todo o tempo, e adotar tal atitude especialmente quando não entender alguma coisa, Deus sempre o guiará e sempre lhe dará uma senda a seguir.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”

Deus é um Deus vivo, e, assim como as pessoas se comportam de maneiras diferentes em diferentes situações, Sua atitude para com esses comportamentos difere porque Ele não é nem uma marionete nem é um punhado de ar. Conhecer a atitude de Deus é uma busca digna para a humanidade. As pessoas deveriam aprender como, conhecendo a atitude de Deus, elas podem conhecer o caráter de Deus e entender Seu coração pouco a pouco. Quando for aos poucos entendendo o coração de Deus, você não achará que temer a Deus e evitar o mal é algo difícil de realizar. Além disso, quando você entender Deus, será menos provável que tire conclusões a respeito Dele. Quando parar de tirar conclusões a respeito de Deus, você ficará menos propenso a ofendê-Lo, e, sem perceber, Deus o levará a ganhar conhecimento Dele, e, assim, você temerá a Deus em seu coração. Você vai parar de definir Deus usando as doutrinas, letras e teorias que dominou. Pelo contrário, ao buscar sempre as intenções de Deus em todas as coisas, você, de forma inconsciente, se tornará uma pessoa que é segundo o coração de Deus.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”

Em todas as eras, enquanto opera entre os homens, Deus lhes concede algumas palavras e lhes diz algumas verdades. Essas verdades servem como caminho a ser seguido pelo homem, o caminho que deve ser percorrido pelo homem, o caminho que permite ao homem temer a Deus e evitar o mal, e o caminho que as pessoas devem colocar em prática e seguir em sua vida e no curso de sua jornada de vida. É por essas razões que Deus confere essas palavras ao homem. Essas palavras que vêm de Deus deveriam ser seguidas pelo homem, e aderir a elas é receber vida. Se uma pessoa não as segue, não as coloca em prática e não vive as palavras de Deus em sua vida, então ela não está colocando a verdade em prática. Ademais, se não está colocando a verdade em prática, então ela não está temendo a Deus e evitando o mal, e não consegue satisfazer a Deus. As pessoas que são incapazes de satisfazer a Deus não conseguem receber Seu elogio, e tais pessoas não têm desfecho algum.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”

Andar no caminho de Deus não se trata de observar regras superficialmente; pelo contrário, significa que, ao se deparar com um problema, antes de tudo, você o vê como uma circunstância que foi arranjada por Deus, uma responsabilidade conferida a você por Ele, ou uma tarefa que Ele lhe confiou. Quando estiver enfrentando esse problema, você deveria vê-lo como uma provação que Deus lhe apresentou. Quando encontra esse problema, você deve ter um padrão em seu coração, e deve pensar que esse problema veio de Deus. Deve pensar em como lidar com ele de modo que consiga cumprir sua responsabilidade permanecendo fiel a Deus, e também em como fazer isso sem enfurecer a Deus ou ofender o Seu caráter. […] a fim de andarmos no caminho de Deus, não podemos deixar de lado nada que acontece conosco ou ao nosso redor, nem mesmo as pequenas coisas; se achamos que devemos ou não prestar atenção nela, uma vez que alguma questão esteja nos confrontando, não podemos deixá-la de lado. Todas as coisas que acontecem devem ser vistas como um teste de Deus para nós. O que você acha desse tipo de atitude? Se você tem esse tipo de atitude, isso confirma um fato: em seu coração, você teme a Deus e está disposto a evitar o mal. Se você tem esse desejo de satisfazer a Deus, então o que você coloca em prática não estará longe de alcançar o padrão de temer a Deus e evitar o mal.

Há, muitas vezes, aqueles que acreditam que as questões nas quais as pessoas não prestam muita atenção e geralmente não mencionam são ninharias que não têm nada a ver com colocar a verdade em prática. Quando se deparam com esse tipo de questão, essas pessoas não dão muita atenção e deixam passar. Mas, na realidade, essa questão é uma lição que você deveria estudar — uma lição sobre como temer a Deus e como evitar o mal. Ademais, aquilo com que você deveria se preocupar ainda mais é saber o que Deus está fazendo quando essa questão surge para confrontá-lo. Deus está bem ao seu lado, observando cada uma de suas palavras e ações, e observando tudo que você faz e que mudanças ocorrem em seus pensamentos — essa é a obra de Deus. Algumas pessoas perguntam: “Se isso é verdade, por que eu não senti?”. Você não sentiu porque não aderiu ao caminho de temer a Deus e evitar o mal como seu caminho principal; portanto, você não consegue sentir a obra sutil de Deus no homem, a qual se manifesta de acordo com os diferentes pensamentos e ações das pessoas. Você é um desmiolado! O que é uma questão maior? O que é uma questão menor? As questões que envolvem percorrer o caminho de Deus não são divididas em grandes ou pequenas, mas vocês conseguem aceitar isso? (Nós conseguimos aceitar isso.) Em termos de questões cotidianas, há algumas que as pessoas veem como muito grandes e significativas, e outras que são vistas como insignificantes. As pessoas frequentemente veem essas grandes questões como sendo de muita importância, e consideram que foram enviadas por Deus. Todavia, conforme essas grandes questões evoluem, por causa da estatura imatura das pessoas, e por causa do seu pequeno calibre, muitas vezes elas não estão à altura de cumprir a vontade de Deus, não conseguem obter quaisquer revelações, e não conseguem adquirir nenhum conhecimento de valor. No que diz respeito às questões pequenas, elas são simplesmente ignoradas pelas pessoas, que as deixam escapar pouco a pouco. Por isso, as pessoas perderam muitas oportunidades de serem examinadas perante Deus e de serem testadas por Ele. Se você sempre ignorar as pessoas, os eventos, as coisas e situações que Deus arranja para você, o que isso significa? Significa que, todos os dias, e até em todos os momentos, você está sempre renunciando a que Deus aperfeiçoe você e à liderança de Deus. Sempre que Deus arranja uma circunstância para você, Ele está observando em segredo, olhando para o seu coração, observando seus pensamentos e considerações, observando como você pensa, esperando para ver como você vai agir. Se você for uma pessoa descuidada — uma pessoa que nunca foi séria com relação ao caminho de Deus, às palavras de Deus ou à verdade — então, você não se preocupará e não prestará atenção àquilo que Deus quer completar e às exigências que Ele esperava que você alcançasse quando arranjou certo ambiente para você. E você não saberá como as pessoas, os eventos e as coisas que você encontra se relacionam com a verdade ou a vontade de Deus. Depois que você se deparar com repetidas circunstâncias e repetidas provações como essa, sem que Deus veja quaisquer resultados em você, como Ele procederá? Depois de ter se deparado repetidamente com provações, você não magnificou a Deus em seu coração, e não tratou as circunstâncias que Deus arranjou para você pelo que são: provações e testes de Deus. Pelo contrário, uma após a outra, você rejeitou as oportunidades que Deus lhe concedeu, deixando-as escapar de novo e de novo. Isso não é uma desobediência extrema que as pessoas exibem? (É.) Deus sofrerá por causa disso? (Ele sofrerá.) Deus não sofrerá! Ouvir Eu falar dessa forma chocou vocês mais uma vez. Vocês devem estar pensando: “Não foi dito antes que Deus sempre sofre? Deus não sofrerá, então? Quando Deus sofre, então?”. Resumindo, Deus não sofrerá nessa situação. Então, qual é a atitude de Deus para com o tipo de comportamento descrito acima? Quando as pessoas rejeitam as provações e os testes que Deus envia para elas, e quando se esquivam deles, há somente uma atitude que Deus tem para com essas pessoas. Que atitude é essa? Deus rejeita esse tipo de pessoa do fundo de Seu coração. Há dois níveis de significado para a palavra “rejeitar”. Como Eu deveria explicar, do meu ponto de vista? No fundo, a palavra “rejeitar” carrega conotações de abominação, de ódio. E quanto ao outro nível de significado? Essa é a parte que implica desistir de alguma coisa. Todos vocês sabem o que “desistir” significa, correto? Em suma, “rejeitar” é uma palavra que representa a reação e a atitude finais de Deus para com aquelas pessoas que estão se comportando de tal maneira; é ódio extremo para com elas, e repugnância, e, portanto, isso resulta na decisão de abandoná-las. Essa é a decisão final de Deus para uma pessoa que nunca andou no caminho de Deus, que nunca temeu a Deus e evitou o mal.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Como conhecer o caráter de Deus e os resultados que Sua obra alcançará”

Começaremos olhando para a vida familiar de Jó, como era sua conduta normalmente durante sua vida. Isso nos informará sobre seus princípios e objetivos na vida, bem como sobre sua personalidade e busca. […] Quando a Bíblia descreve o banquete dos filhos e filhas de Jó, não há menção de Jó; diz apenas que seus filhos e filhas costumavam comer e beber juntos. Em outras palavras, ele não deu banquetes, nem se juntou a seus filhos e filhas para comer de forma extravagante. Embora abastado e possuidor de muitos bens e servos, a vida de Jó não era luxuosa. Ele não foi enganado por seu ambiente de vida superlativo e não se empanturrou, por causa de sua riqueza, com os prazeres da carne nem se esqueceu de oferecer holocaustos, muito menos isso fez com que ele gradativamente evitasse Deus em seu coração. Evidentemente, então, Jó era disciplinado em seu estilo de vida, não era ganancioso nem hedonista como resultado das bênçãos de Deus para ele e ele não se fixou na qualidade de vida. Em vez disso, ele era humilde e modesto, não era dado à ostentação, era cauteloso e cuidadoso diante de Deus. Ele frequentemente pensava nas graças e bênçãos de Deus e era continuamente temeroso a Deus. Em sua vida diária, Jó frequentemente se levantava cedo para oferecer holocaustos a seus filhos e filhas. Em outras palavras, não só o próprio Jó temia a Deus, mas também esperava que seus filhos também tivessem temor a Deus e não pecassem contra Deus. A riqueza material de Jó não ocupava lugar em seu coração nem substituía a posição ocupada por Deus; fosse para seu próprio bem ou para o bem de seus filhos, as ações diárias de Jó estavam todas ligadas a temer a Deus e se desviar do mal. Seu temor a Deus Jeová não parou em sua boca, mas foi algo que ele pôs em ação e refletia em cada parte de sua vida diária. Essa conduta real de Jó nos mostra que ele era honesto e possuía uma substância que amava a justiça e coisas que eram positivas. Que Jó frequentemente enviou e santificou seus filhos e filhas significa que ele não sancionou ou aprovou o comportamento de seus filhos; em vez disso, em seu coração, ele estava frustrado com o comportamento deles e os condenou. Ele havia concluído que o comportamento de seus filhos e filhas não era agradável a Deus Jeová, e assim ele frequentemente os chamava para ir diante de Deus Jeová e confessar seus pecados. As ações de Jó nos mostram um outro lado de sua humanidade, uma em que ele nunca andou com aqueles que muitas vezes pecavam e ofendiam a Deus, mas, ao invés disso, se desviava deles e os evitava. Mesmo que essas pessoas fossem seus filhos e filhas, ele não abandonou seus próprios princípios de conduta porque eles eram seus próprios parentes, nem cedeu aos pecados deles por causa de seus próprios sentimentos. Antes, ele os incitou a confessar e ganhar a tolerância de Deus Jeová, e ele os advertiu a não abandonar a Deus por causa de seu próprio prazer ganancioso. Os princípios de como Jó tratava os outros são inseparáveis dos princípios de seu temor a Deus e do afastamento do mal. Ele amava aquilo que era aceito por Deus e abominava aquilo que repelia Deus; ele amava aqueles que temiam a Deus em seu coração e abominava os que cometiam o mal ou pecavam contra Deus. Tal amor e abominação foram demonstrados em sua vida cotidiana, e foi a própria retidão de Jó vista pelos olhos de Deus. Naturalmente, essa é também a expressão e a vivência da verdadeira humanidade de Jó em suas relações com os outros em sua vida diária, sobre as quais devemos aprender.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II”

O temor e obediência de Jó a Deus é um exemplo para a humanidade, e sua perfeição e retidão eram o ápice da humanidade que o homem deveria possuir. Embora ele não tenha visto Deus, ele percebeu que Deus realmente existiu e, por causa disso, temeu a Deus, e devido ao seu temor a Deus, ele foi capaz de obedecer a Deus. Ele deu a Deus rédea solta para pegar o que ele tinha, no entanto, ele não reclamou, e caiu diante de Deus e disse a Ele que, nesse exato momento, mesmo que Deus tomasse sua carne, ele permitiria que Ele fizesse isso sem reclamar. Toda a sua conduta deveu-se à sua humanidade perfeita e correta. Isso que quer dizer que, como resultado de sua inocência, honestidade e bondade, Jó era inabalável em sua realização e experiência da existência de Deus, e sobre esse fundamento ele fez exigências a si mesmo e padronizou seu pensamento, comportamento, conduta e princípios de ações diante de Deus de acordo com a orientação de Deus para ele e as ações de Deus que ele havia visto entre todas as coisas. Com o tempo, suas experiências causaram nele um medo real e verdadeiro de Deus e o fizeram se desviar do mal. Essa foi a fonte da integridade a que Jó se manteve firme. Jó possuía uma humanidade honesta, inocente e amável e ele realmente tinha a experiência de temer a Deus, obedecer a Deus e se desviar do mal, assim como o conhecimento de que “Jeová deu, e Jeová tirou”. Somente por causa dessas coisas ele foi capaz de permanecer firme em seu testemunho em meio a ataques tão violentos de Satanás, e somente por causa deles ele foi capaz de não desapontar a Deus e apresentar uma resposta satisfatória a Deus quando as provações de Deus vieram sobre ele.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II”

Jó não tinha visto a face de Deus nem ouvido as palavras proferidas por Deus, e muito menos pessoalmente experimentara a obra de Deus, no entanto, seu temor a Deus e seu testemunho durante suas provações são testemunhados por todos e são amados, deliciados e elogiados por Deus, e as pessoas as invejam e as admiram e, ainda mais do que isso, cantam seus louvores. Não havia nada de grande ou extraordinário em sua vida: assim como qualquer pessoa comum, ele viveu uma vida normal, saindo para trabalhar ao nascer do sol e voltando para casa para descansar ao pôr do sol. A diferença é que, durante as várias décadas banais de sua vida, ele ganhou uma percepção do caminho de Deus e percebeu e compreendeu o grande poder e soberania de Deus, como nenhuma outra pessoa jamais havia feito. Ele não era mais esperto do que qualquer pessoa comum, sua vida não era especialmente tenaz, nem, além disso, ele tinha habilidades especiais invisíveis. O que ele possuía, porém, era uma personalidade honesta, bondosa e, moral, uma personalidade que amava a justiça, a retidão e coisas positivas — nenhuma dessas coisas é possuída pela maioria das pessoas comuns. Ele diferenciava entre amor e ódio, tinha senso de justiça, era inflexível e persistente, e era prestava meticulosa atenção aos detalhes em seus pensamentos. Assim, durante seu tempo normal na terra, ele viu todas as coisas extraordinárias que Deus havia feito e viu a grandeza, a santidade e a justiça de Deus, viu a preocupação de Deus, a benevolência e a proteção do homem, e viu a honra e autoridade do Deus supremo. A primeira razão pela qual Jó foi capaz de ganhar essas coisas que estavam além de qualquer pessoa normal foi porque ele tinha um coração puro, e seu coração pertencia a Deus e era conduzido pelo Criador. A segunda razão foi sua busca: sua busca de ser impecável e perfeito e de ser alguém que cumpria a vontade do Céu, que era amado por Deus e evitava do mal. Jó possuía e buscava essas coisas sem poder ver a Deus ou ouvir as palavras de Deus; embora nunca tivesse visto Deus, ele conheceu os meios pelos quais Deus governa sobre todas as coisas e entendeu a sabedoria com a qual Deus o faz. Embora nunca tivesse ouvido as palavras proferidas por Deus, Jó sabia que as ações de recompensar o homem e tomar do homem tudo vêm de Deus. Embora os anos de sua vida não fossem diferentes daqueles de qualquer pessoa comum, ele não permitiu que a banalidade de sua vida afetasse seu conhecimento da soberania de Deus sobre todas as coisas, ou afetasse seu caminho de temer a Deus e evitar o mal. Aos seus olhos, as leis de todas as coisas estavam cheias dos feitos de Deus, e a soberania de Deus podia ser vista em qualquer parte da vida de uma pessoa. Ele não tinha visto Deus, mas era capaz de perceber que os feitos de Deus estão em toda parte, e durante seu tempo banal na terra, em todos os cantos de sua vida ele era capaz de ver e perceber as extraordinárias e maravilhosas ações de Deus e podia ver os maravilhosos arranjos de Deus. A ocultabilidade e o silêncio de Deus não impediram que Jó percebesse os feitos de Deus, nem afetaram seu conhecimento da soberania de Deus sobre todas as coisas. Sua vida foi a percepção, durante sua vida diária, da soberania e dos arranjos de Deus, que está oculto entre todas as coisas. Em sua vida cotidiana, ele também ouviu e entendeu a voz do coração de Deus, e as palavras de Deus, que permanece em silêncio entre todas as coisas, no entanto, expressa a voz de Seu coração e Suas palavras, governando as leis de todas as coisas. Você vê, então, que se as pessoas têm a mesma humanidade e busca de Jó, então elas podem ganhar a mesma percepção e conhecimento que Jó e podem adquirir o mesmo entendimento e conhecimento da soberania de Deus sobre todas as coisas como Jó. Deus não apareceu a Jó nem falou com ele, mas Jó pôde ser perfeito e reto, temer a Deus e se desviar do mal. Em outras palavras, sem Deus ter aparecido ou falado ao homem, os feitos de Deus entre todas as coisas e Sua soberania sobre todas as coisas são suficientes para o homem se tornar consciente da existência, poder e autoridade de Deus, e o poder e autoridade de Deus são suficientes para fazer o homem seguir o caminho de temer a Deus e se desviar do mal.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II”

“Temer a Deus e evitar o mal” e conhecer a Deus estão indivisivelmente conectados por uma miríade de fios, e a conexão entre eles é evidente. Se alguém deseja alcançar a evitação do mal, ele deve primeiro ter verdadeiro temor a Deus; se alguém deseja alcançar o temor verdadeiro a Deus, ele deve primeiro ter conhecimento real de Deus; se alguém deseja alcançar o conhecimento de Deus, ele deve primeiro experimentar as palavras de Deus, entrar na realidade das palavras de Deus, experimentar a repreensão e a disciplina de Deus, Seu castigo e julgamento; se alguém deseja experimentar as palavras de Deus, ele deve primeiro ficar face a face com as palavras de Deus, ficar face a face com Deus e pedir a Deus que Ele forneça oportunidades para experimentar as palavras Dele na forma de ambientes diversos envolvendo pessoas, eventos e objetos; se alguém deseja ficar face a face com Deus e com as palavras de Deus, ele deve primeiro possuir um coração simples e honesto, prontidão para aceitar a verdade, vontade para suportar o sofrimento, a resolução e a coragem para evitar o mal e a aspiração de se tornar um ser criado genuíno… Deste modo, avançando passo a passo, você se aproximará cada vez mais de Deus, seu coração se tornará cada vez mais puro, e sua vida e o valor de estar vivo serão, junto com seu conhecimento de Deus, cada vez mais significativos e brilharão cada vez mais radiantemente. Até que, um dia, você sentirá que o Criador não é mais um enigma, que o Criador nunca esteve oculto de você, que o Criador nunca escondeu Seu rosto de você, que o Criador não está, de modo algum, longe de você, que o Criador não é mais Aquele pelo qual você constantemente anseia em seus pensamentos, mas que você não pode alcançar com seus sentimentos, que Ele está real e verdadeiramente de guarda à sua esquerda e direita, suprindo sua vida e controlando seu destino. Ele não está no horizonte remoto, nem Se ocultou no alto das nuvens. Ele está ao seu lado, presidindo sobre tudo o que é o seu, Ele é tudo o que você tem, e Ele é a única coisa que você tem. Tal Deus permite que você O ame de coração, se apegue a Ele, O abrace, O admire, tema perdê-Lo e não esteja mais disposto a renunciar a Ele, nem a desobedecê-Lo, nem a evitá-Lo, nem a mantê-Lo à distância. Tudo o que você quer é se importar com Ele, obedecer a Ele, retribuir tudo o que Ele lhe dá e submeter-se ao Seu domínio. Você não se recusa mais a ser guiado, suprido, vigiado e mantido por Ele, não se recusa mais ao que Ele determina e ordena para você. Tudo que você quer é segui-Lo, andar ao lado Dele, tudo o que você quer é aceitá-Lo como sua única vida, aceitá-Lo como seu único Senhor, seu único Deus.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “Prefácio”

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