As lições que aprendi na minha jornada do disfarce à abertura

14 de Agosto de 2025

Por Zhou Xusheng, China

No final de 2023, fui eleita líder na igreja. No início, fiquei preocupada, achando que tinha apenas um entendimento superficial da verdade e que não era capaz de assumir esse dever. No entanto, também pensei que era a intenção de Deus que eu tivesse a chance de desempenhá-lo, e que eu deveria me submeter e trabalhar duro para fazer bem o trabalho. Depois disso, participei ativamente de diversos itens de trabalho e sempre respondi e lidei com quaisquer problemas o mais rápido possível. Contudo, à medida que me aprofundava no trabalho, descobri que muitos problemas exigiam que eu apontasse sendas específicas com base em princípios; havia algumas tarefas com as quais eu não tinha lidado antes, e cujos princípios relevantes eu não entendia muito bem, então fiquei um pouco confusa e mais nervosa, especialmente ao discutir o trabalho. Pensei comigo mesma: “Se eu disser a coisa certa, tudo bem. Mas se eu disser algo errado ou sem clareza, o que minhas parceiras pensarão de mim? Será que vão pensar que meu calibre e minha capacidade de trabalho são tão ruins assim e que não estou à altura de desempenhar este dever?”. Toda vez que discutíamos o trabalho juntas, eu tinha que pensar por muito tempo antes de expressar uma opinião, e ficava tímida e cautelosa. Certa vez, a líder superior nos pediu para avaliar se uma irmã poderia ser cultivada para ser supervisora, e disse que trocaríamos nossas opiniões em uma reunião no dia seguinte. Fiquei um pouco nervosa e pensei comigo mesma: “Ter ou não discernimento sobre as pessoas é um reflexo direto de se há alguma profundidade na maneira como você vê as coisas. Se eu disser algo errado, o que a líder superior pensará de mim? Será que pensará que não tenho discernimento, que meu calibre é baixo e que não sou adequada para ser cultivada?”. Por isso, li o currículo e as avaliações daquela irmã várias vezes e procurei os princípios relevantes para ler. Levei uma noite inteira e não fiz nenhum outro trabalho. Nesse momento, tive certa consciência de que, embora superficialmente eu estivesse fazendo isso para discernir alguém com precisão, na verdade era para satisfazer meu orgulho e meu desejo de status, e não havia valor em sofrer dessa maneira. No entanto, não busquei a verdade para resolver meu problema.

Conforme mais coisas surgiram no trabalho, fiquei muito ocupada todos os dias e, muitas vezes, não acompanhava adequadamente o trabalho de texto, que era minha responsabilidade principal. Embora a líder superior tivesse organizado o trabalho para mim e compartilhado comigo sendas para realizá-lo, quando de fato ia fazê-lo e encontrava dificuldades, eu ainda não sabia como resolvê-las. Além disso, eu ficava envergonhada demais para pedir ajuda à líder superior; temia que ela pensaria que meu calibre era baixo, que eu não estava à altura do trabalho e que não era adequada para ser cultivada. Portanto, esforcei-me para encontrar os princípios por conta própria. Os dias passavam, mas ainda havia alguns problemas que eu não sabia resolver, o que afetava o trabalho. Cada vez mais eu sentia que meu calibre era baixo demais e que eu não conseguia fazer nada bem feito. Cheguei até a me arrepender de ter aceitado esse dever. Nessa época, a ideia de resignar não saía da minha cabeça, e meu coração estava angustiado. Eu estava envergonhada demais para encarar a líder superior e meus colegas de trabalho; achava que eles já tinham me percebido bem e entendido que não valia a pena me cultivar, e que seria melhor eu demonstrar um pouco de autoconsciência e resignar logo para evitar passar vergonha. No entanto, eu temia que renunciar seria uma irresponsabilidade para com o trabalho, então, com relutância, continuei. Por fora, eu interagia alegremente com todos, todos os dias, e até tentava, de propósito, parecer que estava tranquila, mas, por dentro, meu coração sofria com a ansiedade. Eu preferia varar a noite buscando maneiras de resolver os problemas do que me abrir com os outros sobre as minhas dificuldades. A líder superior percebeu que eu suspirava com frequência e me perguntou se eu estava com algum problema. Com medo de que, se eu contasse, ela acharia que meu calibre era baixo, menti e disse que não havia nada de errado. Mais tarde, quando a líder superior me questionou, finalmente, desanimada, falei sobre as dificuldades que estava enfrentando ao desempenhar meus deveres. Eu não esperava que a líder se comunicaria sobre o meu problema e o resolveria tão rápido. Ela até disse: “Por que você não me falou sobre esse problema antes? Se tivesse me contado, já estaria resolvido”. Refleti que, nesse período, fui muito ineficiente ao desempenhar meus deveres, e que a minha vida estava péssima. Por que eu não conseguia falar sobre um problema que poderia ter sido resolvido simplesmente abrindo meu coração e buscando? Depois, orei a Deus: “Deus, eu me importo demais com reputação e status. Preocupo-me demais com a minha imagem perante os meus colegas de trabalho e a líder superior, e mantenho com cuidado meu orgulho e status. Sinto-me tão exausta. Não quero viver assim, mas não consigo evitar. Deus, que Tu me guies para eu sair deste estado incorreto”.

Certa vez, durante meus devocionais espirituais, li uma passagem das palavras de Deus citada em um vídeo de testemunho experiencial, e só então ganhei algum entendimento do meu estado. Deus Todo-Poderoso diz: “As próprias pessoas são seres criados. Seres criados podem alcançar onipotência? Eles podem alcançar perfeição e infalibilidade? Podem alcançar proficiência em tudo, vir a entender tudo, perceber todas as coisas e ser capazes de tudo? Não podem. No entanto, há caracteres corruptos e uma fraqueza fatal nos humanos. Assim que aprendem uma habilidade ou profissão, as pessoas sentem que são capazes, que são pessoas com status e valor, e que são profissionais. Não importa quão comuns sejam, todas elas querem se disfarçar de alguma figura famosa ou indivíduo excepcional, transformar-se em alguma celebridade menor e levar as pessoas a crer que são perfeitas e impecáveis, sem um único defeito; aos olhos dos outros, querem se tornar famosas, fortes ou alguma figura grande e querem se tornar poderosas, capazes de realizar qualquer coisa, sem nada que não possam fazer. Sentem que, se buscassem a ajuda de outros, elas pareceriam incapazes, fracas e inferiores e que as pessoas as menosprezariam. Por essa razão, sempre querem manter uma fachada. Algumas pessoas, quando lhes pedem que façam alguma coisa, dizem que sabem como fazer, quando, na verdade, não sabem. Mais tarde, em segredo, pesquisam o assunto e tentam aprender a fazer, mas depois de estudá-lo por diversos dias, ainda não compreendem como fazê-lo. Quando lhes perguntam se já acabaram, elas dizem: ‘Já, já!’. Mas, em seu coração, elas pensam: ‘Ainda não consegui, não faço ideia, não sei o que fazer! Não devo dar com a língua nos dentes, devo continuar fingindo, não posso permitir que as pessoas vejam minhas falhas e deficiências, não posso permitir que me menosprezem!’. Que tipo de problema é esse? Esse é o inferno vivo de tentar preservar a dignidade a todo custo. Que tipo de caráter é esse? A arrogância de tais pessoas não conhece limites, perderam toda a razão. Não querem ser iguais a todas as outras, não querem ser pessoas normais ou ordinárias, mas indivíduos sobre-humanos e excepcionais ou figurões. Esse é um problema muito grande! No que diz respeito à fraqueza, deficiência, ignorância, tolice ou falta de entendimento da humanidade normal, elas as disfarçarão, não permitirão que outras pessoas as vejam e então continuarão a se disfarçar. Existem algumas que não conseguem ver nada com clareza, mas ainda assim alegam entender no coração. Quando você pede que expliquem, elas não conseguem. Depois que outra pessoa explicou, elas então alegam que estiveram prestes a dizer a mesma coisa, mas que não conseguiram se manifestar a tempo. Elas fazem de tudo para se disfarçar e tentar manter as aparências. O que vocês acham, tais pessoas não vivem com a cabeça nas nuvens? Não estão sonhando? Elas não sabem quem elas mesmas são, tampouco sabem como viver a humanidade normal. Jamais agiram como seres humanos práticos. Se você passa seus dias com a cabeça nas nuvens, agindo superficialmente, não fazendo nada com os pés no chão, sempre vivendo segundo sua imaginação, isso é um problema. A senda na vida que você escolhe não é correta(A Palavra, vol. 3: Os discursos de Cristo dos últimos dias, “As cinco condições que devem ser satisfeitas para se iniciar a trilha certa da crença em Deus”). Depois de ler as palavras de Deus, entendi que os próprios humanos são seres criados e não podem alcançar a perfeição. Se alguém fracassa constantemente em se tratar da forma correta e sempre busca a perfeição, então, aos olhos de Deus, essa pessoa é arrogante e irrazoável. As pessoas sempre querem se libertar dos arranjos e da preordenação de Deus para mudar seu calibre, mas isso é irrealista e contraria Suas exigências. Percebi que eu era exatamente assim. Depois que fui eleita líder na igreja, coloquei-me num pedestal e busquei ser uma líder “digna do nome”, para quem esse status era “bem merecido”. Eu acreditava que, já que estava desempenhando esse dever, precisava atender a todas as condições para ser um líder. Se eu não conseguia perceber bem uma questão ou não entendia outra, isso não significava que eu era incompetente como líder? Nunca consegui me tratar corretamente e não queria expor meus problemas diante dos outros, com medo de que diriam que eu não estava à altura de desempenhar o dever de líder. Por isso, quando precisava expressar minha opinião, ficava muito nervosa, receando que, se minhas opiniões fossem imprecisas, as pessoas pensariam que meu calibre era baixo. Para proteger meu orgulho e status, esforcei-me muito para pesquisar informações, o que acabou afetando minha eficiência no desempenho do dever. Quando encontrava problemas no trabalho que não sabia como resolver, não ousava me abrir e perguntar sobre eles, mesmo com a líder superior bem ao meu lado. Passei muito tempo ponderando, mas ainda não sabia como resolvê-los. Como resultado, o trabalho atrasou e eu fiquei negativa. Para proteger meu orgulho e status, eu era muito tímida e cautelosa ao desempenhar meu dever todos os dias. Receava sempre que, se não fizesse as coisas corretamente, as pessoas me perceberiam bem, e evitava perguntar sobre o que não sabia fazer. Como resultado, minha eficiência no desempenho do dever ficou muito baixa, e, mesmo quando a líder superior percebeu que meu estado não estava bom e se ofereceu para me ajudar, eu ainda mantive uma fachada e me disfarcei, escondendo meu verdadeiro estado. Por manter uma fachada e fingir que entendia, quando, claramente, eu não sabia como fazer as coisas, não apenas me coloquei sob pressão psicológica, mas também atrasei o progresso do trabalho. Pensando bem, não importa quem seja, sempre há um processo de familiarização e adaptação quando alguém inicia uma tarefa nova. Eu era jovem e inexperiente, e não captava os princípios, então era natural que meu entendimento fosse limitado. O que eu deveria ter feito era encarar minhas deficiências corretamente e usar esse ambiente para buscar a verdade e compensar minhas falhas.

Mais tarde, li mais das palavras de Deus: “Independentemente do contexto, não importa que dever está desempenhando, um anticristo tentará passar a impressão de que não é fraco, que é sempre forte, cheio de fé e nunca negativo, para que as pessoas nunca vejam sua estatura verdadeira ou sua atitude real em relação a Deus. De fato, nas profundezas do seu coração, ele realmente acredita que não há nada que não possa fazer? Ele realmente acredita que não tem fraqueza, negatividade ou revelações de corrupção? De forma alguma. Ele é bom em fingir, é hábil em esconder coisas. Ele gosta de mostrar às pessoas seu lado forte e esplêndido; não quer que vejam seu lado fraco e verdadeiro. Seu propósito é óbvio: é simplesmente manter sua vaidade e seu orgulho, para proteger o lugar que tem no coração das pessoas. Ele acredita que, se ele se abrir na frente dos outros sobre a própria negatividade e fraqueza, se revelar seu lado rebelde e corrupto, isso será um dano sério a seu status e sua reputação — não vale o esforço. Por isso, ele prefere morrer a admitir que tem momentos em que se sente fraco, rebelde e negativo. E se vier o dia em que todos virem o lado dele que é fraco e rebelde, quando virem que ele é corrupto e que não mudou coisa nenhuma, ele ainda continuará fingindo. Ele acredita que, se admitir que tem um caráter corrupto, que é uma pessoa comum, alguém que é insignificante, ele perderá seu lugar no coração das pessoas, perderá a devoção e a adoração de todos e, assim, terá fracassado completamente(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 10”). Para proteger sua reputação e status, os anticristos se esforçam enormemente para manter as aparências e se disfarçar quando estão em grupo. Eles não ousam se abrir sobre sua negatividade, fraquezas ou deficiências, com medo de que, uma vez que seus problemas sejam expostos, deixem de ser admirados. Refleti sobre mim mesma e vi que eu era exatamente assim. Quando fui eleita líder na igreja naquela ocasião, receei que minhas deficiências e falhas seriam expostas, que as outras pessoas me perceberiam bem e diriam que eu não estava à altura do dever de líder. Então, por mais fraca e ansiosa que estivesse, não ousava me abrir com os outros. Sentia que, quanto mais problemas e deficiências eu expusesse, mais isso provaria que eu não era boa o suficiente, e que, se todos me percebessem bem, eu ficaria envergonhada demais para encará-los. Embora, superficialmente, parecesse que eu estava desempenhando meu dever, meu ponto de partida não era pensar em como mostrar consideração pelas intenções de Deus e desempenhar bem meu dever. Em vez disso, eu pensava constantemente em seguir a senda errada e em como não passar vergonha e não deixar que as pessoas me percebessem bem. Deus me deu uma oportunidade de treinar, esperando que eu me concentrasse em buscar a verdade para resolver problemas, que colocasse todo o meu coração e força em desempenhar bem meu dever, que sempre considerasse os interesses da igreja apesar das minhas deficiências e falhas, e que cooperasse com os outros para desempenhar bem meu dever, aprendendo com seus pontos fortes para compensar minhas fraquezas. No entanto, eu frustrei as intenções de Deus. Quando desempenhava meu dever, só pensava no meu orgulho, status e em como os outros me percebiam. Para proteger meu orgulho e status, eu mantinha as aparências e me disfarçava a todo momento, não apresentava prontamente os problemas que eu não conseguia perceber bem ou não entendia, não buscava respostas para eles, e sempre passava aos outros a ilusão de que eu estava indo bem e entendia tudo. Como resultado, não apenas deixei de contribuir para o progresso do trabalho, como na verdade o atrasei. Vi que a senda que eu estava trilhando era exatamente a dos anticristos. Se eu não mudasse, apenas provocaria a aversão de Deus. Ao pensar nisso, senti um pouco de medo, então orei a Deus em arrependimento, não mais disposta a viver para o meu orgulho, mas sim a viver diante de Deus e desempenhar bem meu dever.

Mais tarde, a partir das palavras de Deus, também entendi como deveria tratar corretamente o fato de ter sido eleita líder. Deus Todo-Poderoso diz: “Algumas pessoas são promovidas e cultivadas pela igreja e recebem uma boa chance para treinar. Isso é algo bom. Pode-se dizer que elas foram elevadas e agraciadas por Deus. Como, então, elas deveriam desempenhar seu dever? O primeiro princípio que deveriam seguir é entender a verdade — quando não entendem a verdade, elas devem buscar a verdade, e se elas ainda não entenderem depois de buscarem por conta própria, elas podem encontrar alguém que entenda a verdade para comungar e com quem buscar, o que tornará a resolução do problema mais rápida e oportuna. Se você se concentrar apenas em passar mais tempo lendo as palavras de Deus sozinho e em passar mais tempo ponderando essas palavras, a fim de alcançar entendimento da verdade e resolver o problema, isso é lento demais; como diz o ditado ‘soluções lentas não resolvem problemas urgentes’. Se, quando se trata da verdade, você deseja progredir rapidamente, então deve aprender a cooperar em harmonia com os outros, a fazer mais perguntas e a buscar mais. Só então a sua vida crescerá rapidamente, e você será capaz de resolver problemas em tempo oportuno, sem qualquer atraso em qualquer dos dois. Visto que você acabou de ser promovido e ainda está em período de teste, e não compreende realmente a verdade nem possui a verdade realidade — porque ainda lhe falta essa estatura — não pensa que a sua promoção significa que você possui a verdade realidade; não é o caso. É apenas porque você tem um senso de fardo em relação ao trabalho e possui o calibre de um líder que você é selecionado para a promoção e cultivo. Você deveria ter essa razão. Se, depois de ser promovido e tornar-se líder ou obreiro, você começa a afirmar seu status e acredita que é alguém que busca a verdade e que você possui a verdade realidade — e se, independentemente dos problemas que os irmãos e irmãs têm, você finge que entende e que é espiritual — então essa é uma maneira tola de ser, e é igual aos fariseus hipócritas. Você deve falar e agir verdadeiramente. Quando não entende, você pode perguntar aos outros ou buscar comunhão com o alto — não há nada de vergonhoso em nada disso. Mesmo que não pergunte, o alto conhecerá a sua estatura verdadeira e saberá que a verdade realidade está ausente em você. Buscar e comunicar é o que você deveria estar fazendo; essa é a razão que deveria ser encontrada na humanidade normal e é o princípio que deveria ser seguido por líderes e obreiros. Não é algo do qual você deve se envergonhar. Se você acha que, uma vez que você se torna líder, é vergonhoso não entender os princípios ou constantemente estar fazendo perguntas a outras pessoas ou ao alto, e tem medo de que os outros o menosprezem e, como resultado, você faz uma encenação, fingindo que entende tudo, que sabe tudo, que tem capacidade de trabalho, que consegue fazer qualquer trabalho de igreja e não precisa de ninguém para lembrá-lo ou para comunicar-se com você, nem de ninguém para prover para você e apoiá-lo, então isso é perigoso e você é arrogante e presunçoso demais, é desprovido demais de razão. Você nem conhece a sua medida — isso não faz de você uma pessoa confusa? Tais pessoas não cumprem de fato os critérios para serem promovidas e cultivadas pela casa de Deus, e, mais cedo ou mais tarde, elas serão dispensadas e eliminadas. Assim, todo líder ou obreiro que acabou de ser promovido deveria ter clareza de que não tem a verdade realidade, deveria ter essa autopercepção. Agora você é um líder ou obreiro não porque foi nomeado por Deus, mas porque foi promovido por outros líderes e obreiros ou foi eleito pelo povo escolhido de Deus; isso não significa que você tem a verdade realidade e estatura verdadeira. Quando entender isso, você terá um pouco de razão, que é a razão que líderes e obreiros devem possuir(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros, “As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (5)”). Pelas palavras de Deus, entendi que eu não compreendia o significado de a igreja promover e cultivar pessoas. Em minha mente, eu acreditava que aqueles que eram promovidos não podiam ter quaisquer deficiências ou falhas, e não podia haver nada que eles não entendessem ou não soubessem fazer. Portanto, quando me tornei líder, tive muito medo de cometer erros, com receio de me envergonhar se não me saísse bem, e com medo de que os outros achariam que não valia a pena me cultivar. Agora vejo como todas essas visões estão equivocadas. A igreja promove e cultiva as pessoas para lhes dar oportunidades de treinar e, assim, durante esse período, elas podem se concentrar em buscar a verdade princípio, aprender a comunicar a verdade para resolver problemas, cooperar harmoniosamente com os outros em coisas que não entendem ou não conseguem fazer, e ter uma atitude de busca ativa e responsabilidade sincera. É assim que as pessoas devem praticar. Lembrei-me de uma irmã que conheço. Quando era líder, ela fazia perguntas aos outros prontamente ao enfrentar dificuldades e problemas. Ela não pensava em não passar vergonha, mas em como resolver os problemas. Mais tarde, através do treinamento, ela progrediu rapidamente e conseguiu captar alguns dos princípios em todas as áreas. Ao contrário, eu sempre quis passar a impressão de que sabia tudo e podia fazer tudo. Isso não apenas violava as leis da humanidade normal, mas também me colocava sob muita pressão. Quando pensei nisso, meu coração se iluminou um pouco, e percebi como tratar meu dever corretamente. Não fazia muito tempo que eu estava desempenhando esse dever. Eu ainda não tinha clareza sobre muitos princípios e possuía muitas deficiências, mas o que eu podia fazer era buscar de maneira proativa e perguntar prontamente sobre as coisas que não conseguia perceber bem.

Durante meus devocionais espirituais, li estas palavras de Deus: “Você deve buscar a verdade para resolver qualquer problema que surge, não importa o que seja, e de forma alguma deve se disfarçar ou mostrar um rosto falso aos outros. Seus defeitos, suas deficiências, suas falhas, seus caracteres corruptos — seja completamente aberto em relação a todos eles e comunique todos eles. Não os guarde no interior. Aprender a se abrir é o primeiro passo em direção à entrada na vida e é o primeiro obstáculo, que é o mais difícil de superar. Uma vez que você o superou, entrar na verdade é fácil. O que significa dar esse passo? Significa que você está abrindo seu coração e mostrando tudo que tem, bom ou mau, positivo ou negativo, desnudando-se para que os outros e Deus o vejam; não escondendo nada de Deus, não ocultando nada, não disfarçando nada, livre de engano e trapaça, e sendo igualmente aberto e honesto com as outras pessoas. Dessa forma, você vive na luz, e não somente Deus o escrutinará, mas as outras pessoas também serão capazes de ver que você age com princípios e alguma medida de transparência. Você não precisa utilizar nenhum método para proteger reputação, imagem e status, nem precisa encobrir ou disfarçar os seus erros. Não precisa se empenhar nesses esforços inúteis. Se puder abrir mão dessas coisas, você ficará muito relaxado, viverá sem constrangimentos ou dor, e viverá inteiramente na luz. Aprender a se abrir quando você se comunica é o primeiro passo para ter entrada na vida. Em seguida, você precisa aprender a dissecar seus pensamentos e ações para ver quais são errados e quais não agradam a Deus, e você precisa revertê-los imediatamente e retificá-los. Qual é o propósito de retificá-los? É aceitar a verdade, enquanto se livra das coisas dentro de si que pertencem a Satanás e as substitui pela verdade. Antes, você fazia tudo de acordo com sua natureza enganosa, que é mentirosa e desonesta; você achava que não conseguiria fazer nada sem mentir. Agora que você entende a verdade e detesta a maneira de Satanás de fazer as coisas, você não age mais dessa maneira, você age com uma mentalidade de honestidade, pureza e submissão. Se você não retiver nada, não usar uma fachada nem fingimento, nem encobrir as coisas, se você se desnudar para os irmãos e irmãs, não esconder seus pensamentos e suas ideias mais íntimos, e permitir que os outros vejam sua atitude honesta, aos poucos, a verdade se enraizará em você, florescerá e dará fruto, produzirá resultados, pouco a pouco(A Palavra, vol. 3: Os discursos de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). Deus diz que para viver na luz é preciso ser uma pessoa honesta e, seja com Ele ou com os outros, abrir o coração, aceitar e reconhecer as próprias deficiências e, depois, focar em buscar a verdade para resolver os próprios problemas. Somente assim é possível entender a verdade e obtê-la. Eu me dispus a praticar de acordo com as palavras de Deus e a ser uma pessoa simples e aberta. Certa vez, depois do almoço, abri-me com a líder superior sobre meu estado nesse período. Ela não apenas não me menosprezou, como também se comunicou comigo e me ajudou. Fiquei muito comovida e experienciei que praticar de acordo com as palavras de Deus e buscar e discutir prontamente as coisas que não entendo não só pode compensar minhas deficiências, mas também resolver, com rapidez, os problemas no trabalho. Isso é benéfico para que eu desempenhe bem meu dever.

Desde então, quando encontro problemas e dificuldades ao desempenhar meu dever, conscientemente tomo a iniciativa de comunicá-los e discuti-los com todos. Quanto a alguns problemas que nunca enfrentei ou não entendo, encontro sendas para resolvê-los com a orientação da líder superior, e minha eficiência no desempenho do dever melhorou, o que fez meu coração se sentir aliviado e liberto. Graças a Deus!

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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