Aprendendo com a expulsão de um malfeitor

04 de Fevereiro de 2022

Por Kaitlyn, Holanda

Em março de 2021, servi como uma líder numa igreja. Quando me encontrei com a supervisora de rega para verificar o trabalho, descobri que alguns dos líderes de grupo só estavam mandando nos irmãos, exortando-os a que cumprissem seu dever, enquanto eles mesmos ficavam de papo para o ar e não regavam os novos convertidos. Eles não tentavam entender as dificuldades reais que os irmãos enfrentavam no dever, então, a orientação de trabalho que davam era só fazer discursos vazios e reforçar as regras, em vez de compartilhar uma senda prática. A supervisora e eu comungamos com eles que liderar um grupo não era só dizer às pessoas o que fazer, que também deviam fornecer rega prática aos recém-convertidos, de modo a poder descobrir os problemas e dificuldades existentes no trabalho. Mas vários dias depois da comunhão, eles ainda não tinham tomado nenhuma medida. Investiguei isso e descobri que uma líder de equipe, Kinsley, estava perturbando e obstruindo as coisas. Ela mesma não praticava, no entanto, estava incitando os outros líderes de equipe, dizendo: “A líder da igreja e a supervisora nos fazem regar recém-convertidos. Isso não me deixa tempo para acompanhar o trabalho das equipes — isso quer dizer que não precisamos mais fazer isso? Qual, então, é a tarefa do líder de equipe?”. Então, ela disse: “Sabem que essa supervisora é uma amadora? Como uma amadora que ensina os profissionais pode fazer seu trabalho corretamente?”. Quando a supervisora inspecionou o trabalho do líder de equipe e encontrou alguns problemas, ela falou com mais severidade, e Kinsley, então, criticou-a dizendo que ela os repreendia altivamente, e Kinsley até espalhou isso entre os irmãos. Sem nenhum entendimento, ela também criticou os líderes superiores por terem selecionado alguém sem seguir os princípios. Na verdade, a supervisora tinha sido promovida e cultivada de acordo com os princípios. Embora ela não tivesse muita experiência em regar recém-convertidos, tinha calibre bom, era capaz e suportava um fardo em seu dever, e ela podia ser cultivada. Ela também podia identificar problemas e orientar o trabalho e, depois de algum tempo regando os recém-convertidos, tinha feito algum progresso. Mas Kinsley, com o pretexto de que “os amadores não podem ensinar os profissionais”, atacou a supervisora e insistiu que ela não era apta para a posição. Também espalhou boatos de que as líderes superioras nomeavam pessoas sem princípios, o que fez com que os irmãos tivessem opiniões preconceituosas contra as líderes e a supervisora e se recusassem a executar o trabalho. Isso causou uma interrupção nos deveres daqueles líderes e obreiros e no trabalho da igreja. Não só isso, nas reuniões, Kinsley fez uso da comunhão, nominalmente em seu entendimento de si mesma, para menosprezar e atacar as líderes e a supervisora, de forma insincera. Por exemplo, ela disse que tinha feito sugestões para as líderes superioras e a supervisora, porém elas não entendiam o trabalho e não aceitaram suas sugestões. Kinsley disse que ela não quis insistir, mas, no fim, descobriu que seu conselho estava correto. Na verdade, o que ela disse não era nem um pouco verdadeiro. Ela foi intencionalmente vaga em sua comunhão, fazendo parecer que a liderança não entendia o trabalho e a impedia, recusando-se a aceitar seu conselho, e que ela estava sendo suprimida por defender os interesses da igreja, para que todos lhe fossem simpáticos e ficassem do lado dela.

Kinsley sempre menosprezava e criticava os líderes e obreiros, e os irmãos a tinham lembrado disso e comungado isso com ela muitas vezes, mas Kinsley nunca se arrependeu, de modo algum. Isso não é uma questão de mostrar um pouco de corrupção momentânea, é um problema da natureza essência dela. Lembrei-me das palavras de Deus sobre expor tal pessoa. Deus diz: “A questão de competir por status é um problema que surge com frequência na vida de igreja, e não é incomum ver isso. Que estados, comportamentos e manifestações pertencem à prática de competir por status? Que manifestações de competir por status podem ser definidas como parte do problema da interrupção e perturbação da obra de Deus e da ordem normal das igrejas? Não importa que artigo ou categoria comuniquemos, isso precisa dizer respeito ao que é dito no artigo 12, sobre ‘as várias pessoas, eventos e coisas que perturbam e interrompem a obra de Deus e a ordem normal das igrejas’. Isso precisa alcançar o grau de interrupção e perturbação, e precisa dizer respeito a essa natureza para que seja digno de comunhão e dissecção. Que manifestações de competir por status estão associadas à interrupção e perturbação do trabalho da casa de Deus em sua natureza? O mais comum é competir com líderes de igreja por seu status, o que é manifesto principalmente apontando-se as faltas e os erros dos líderes para denegri-los e condená-los, e deliberadamente expondo suas revelações de corrupção e os defeitos e as deficiências em sua humanidade e calibre, especialmente quando se trata de desvios e erros que eles cometeram em seu trabalho ou ao lidar com pessoas. Essa é a manifestação mais comumente vista, e mais evidente, de competir com líderes de igreja por status. Além disso, por melhor que os líderes de igreja façam seu trabalho, estejam eles agindo ou não de acordo com os princípios, haja ou não problemas com a humanidade deles, elas não se importam com essas coisas; eles simplesmente não obedecem aos líderes de igreja. Por que não obedecem a eles? Porque elas também querem ser um líder de igreja, essa é a sua ambição, seu desejo, e assim elas se recusam a obedecer. Não importa como o líder de igreja trabalhe ou lide com problemas, elas sempre se aproveitam de seus defeitos, o condenam, e até chegam a exagerar as coisas, distorcem os fatos e criam tempestade em copo d’água. Elas não usam os padrões que a casa de Deus exige de líderes e obreiros para medir se o que esse líder faz está de acordo com os princípios, se ele é alguém que é correto, se é alguém que busca a verdade, se ele tem consciência e senso. Elas não julgam de acordo com esses princípios. Ao contrário, elas criticam constantemente e buscam pelo em ovo, como convém a seus objetivos e intenções, encontrando coisas que possam usar contra líderes ou obreiros, espalhando informações pelas costas sobre coisas que eles fazem e que não estão alinhadas com a verdade ou mencionando as deficiências deles. Podem dizer, por exemplo, que ‘tal líder cometeu um erro e foi tratado pelo Alto, e nenhum de vocês sabe disso — de tão bom que ele é em fingir’. Elas ignoram e desconsideram se esse líder ou obreiro está sendo treinado pela casa de Deus, e se ele é qualificado como líder ou obreiro, e simplesmente continuam julgando-o, distorcendo os fatos e tramando contra ele pelas costas. E com que finalidade elas fazem essas coisas? É porque estão competindo por status, não é? Existe um objetivo em tudo que elas dizem e fazem. Elas não estão pensando no trabalho da igreja, e sua avaliação de líderes e obreiros não se baseia nas palavras de Deus ou na verdade, muito menos nos arranjos de trabalho da casa de Deus ou nos princípios que Deus exige do homem, mas em seus objetivos e intenções(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros, “As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (14)”). Aprendi com as palavras de Deus que se uma pessoa não observa se os líderes e obreiros são as pessoas corretas, se estão aptos segundo os princípios da casa de Deus para cultivar pessoas, mas, em vez disso, essa pessoa só procura erros e tenta conseguir alguma coisa contra eles, intencionalmente os menosprezando e criticando pelas costas, tentando instigar os irmãos a atacá-los e condená-los, então ela está interrompendo o trabalho da igreja. Tal pessoa deveria ser exposta e refreada e, em casos sérios, removida da igreja. Com relação ao comportamento de Kinsley, ela não estava analisando se a supervisora estava obtendo resultados em seu dever, se o trabalho dela estava beneficiando o trabalho da igreja, nem se ela era digna de ser cultivada. Kinsley só se aproveitou do fato de que as habilidades da supervisora eram inferiores às suas, e, com base nisso, espalhou a ideia de que amadores não poderiam guiar profissionais. Ela criticou, atacou, e semeou discórdia, e permitiu que os irmãos desenvolvessem preconceito contra os líderes e obreiros, e se recusassem a cumprir o dever que nós lhes arranjamos. Isso impediu nosso progresso no trabalho de rega. Isso não era Kinsley mostrando corrupção temporária, esse era o comportamento constante dela. Ela já tinha interrompido seriamente a vida da igreja e não era apta para cumprir seu dever. Eu a deveria dispensar imediatamente de acordo com os princípios. Se, naquele ponto, ela ainda não se arrependeu, ela deveria ser eliminada da igreja. Mas ao pensar em dispensar Kinsley, eu hesitei, considerando que ela tinha sido líder de equipe por um tempo e era uma boa atriz. Os irmãos não tinham muito discernimento sobre ela, e alguns a admiravam. Achavam que Kinsley tinha um fardo em seu dever, que era amorosa e tinha um senso de justiça. Se eu a dispensasse logo após a minha chegada à igreja, os irmãos não pensariam que eu era fria e cruel, que eu estava sendo punitiva? Eles aprovariam minha liderança depois disso? Além do mais, a humanidade da Kinsley era muito maligna, e ela sabia muitos métodos para abanar as chamas e semear discórdia nos bastidores. Se eu a ofendesse e ela apontasse o dedo para mim e me criticasse entre os irmãos, perturbando meu relacionamento com eles, meu trabalho se tornaria muito mais difícil. Decidi que não deveria ter pressa em dispensá-la, mas primeiro deveria podá-la e lidar com ela, expor e dissecar a essência e as consequências de suas ações. Se ela aceitasse isso e mudasse, então, ela ainda teria uma chance. Se não aceitasse, e continuasse criticando os líderes e obreiros, não seria tarde demais para substituí-la.

Mais tarde, nossa líder superiora, Juliette, e eu buscamos a Kinsley e vários outros líderes de grupos envolvidos e comungamos com eles os princípios para selecionar pessoas na casa de Deus e as razões da promoção da supervisora. Com relação ao comportamento deles durante esse período, eu os expus e dissequei dizendo que suas ações estavam, em essência, formando uma facção, criticando e atacando líderes e obreiros e interrompendo o trabalho da igreja. Se não mudassem e continuassem disseminando boatos e interrompendo o trabalho, eles seriam dispensados. Alguns líderes de equipe puderam aceitar isso e refletiram sobre si mesmos e disseram que queriam cooperar com a supervisora e fazer o trabalho juntos. Só a Kinsley não fez uma declaração clara. Para minha surpresa, alguns dias depois, Kinsley contou a uma irmã que a supervisora era uma amadora liderando profissionais, e que os líderes superiores tinham um problema na seleção de pessoas. Aquela irmã não se deixou seduzir, antes, comungou com ela alguns princípios. Vendo que a irmã não queria entrar no jogo, Kinsley parou por aí. Depois disso, ela enviou uma mensagem para outros líderes de equipe para atraí-los e enganá-los, dizendo: “Fiquei defensiva depois da comunhão dos líderes naquele dia, com medo de ser eliminada. Vocês sentiram a mesma coisa? Agora, não ouso sequer dizer uma palavra. É como se não pudéssemos nem dar sugestões, não podemos ter opiniões diferentes e, se falarmos, seremos dispensados e expulsos da igreja. Quem ousaria dar sugestões novamente?”. Então ela disse que o pouco progresso do trabalho se devia ao fato de os líderes não terem nomeado pessoas de acordo com os princípios. Não só isso, ela também procurou um irmão responsável pelo trabalho, usando o pretexto de buscar aqueles princípios para espalhar a ideia de que a atual supervisora era inadequada. Aquele irmão comungou com ela os princípios para escolher pessoas na casa de Deus e a situação da supervisora. Depois dessa comunhão, ela disse que tinha entendido e que não tinha mais preconceitos contra a supervisora, que apoiaria e trabalharia em harmonia com a supervisora para desempenhar seus deveres. Mas depois disso, ela espalhou secretamente descontentamento contra os líderes e obreiros, argumentando: “O fato de todos os irmãos defenderem a supervisora devia ser porque a líder superiora, Juliette, forçou um consenso. Juliette tem poder, e os outros a temem. Estou preocupada. Se eu continuar denunciando o problema da supervisora, ela poderá me tratar como um anticristo”. O que isso realmente queria dizer é Juliette estava ocultando a verdade aos outros na igreja, e ela estava suprimindo as denúncias de problemas. Ao ouvir essas manifestações da Kinsley, fique chocada. Eu nunca tinha pensado que ela era tão escorregadia e astuta. Tantas pessoas tinham comungado os princípios com ela, mas Kinsley se recusava a aceitá-los. Ela não tinha entendimento de seu comportamento de julgar os líderes e obreiros, nem se arrependia disso, antes, intensificou seus esforços para enganar as pessoas e atacar os líderes e obreiros. Ela incitava desarmonia entre os irmãos e os líderes, interrompendo constantemente o trabalho da igreja. Ela não agia como um demônio, um lacaio de Satanás? Eu senti um grande remorso. Por que eu não a dispensei no início? Por que hesitei por tantos dias, dando-lhe mais chances de enganar as pessoas? Eu sabia que Kinsley sempre menosprezava e julgava os líderes e obreiros e interrompia o dever deles, portanto, eu deveria tê-la dispensado imediatamente. Mas eu tive medo do que os outros pensariam de mim, por isso quis primeiro comungar a verdade, podá-la e lidar com ela, e então a dispensar, se ela ainda não se arrependesse. Pensei que isso seria perfeitamente justificável, e que os irmãos seriam convencidos e não pensariam mal de mim. Para proteger meu nome e status, não só não refreei a Kinsley, como dei-lhe rédea solta para continuar interrompendo o trabalho da igreja. Eu não tinha parte na maldade dela? Refletir sobre o que eu tinha feito foi muito difícil para mim. Senti que eu não tinha cumprido minhas responsabilidades como líder nem protegido o trabalho da igreja. Deus odiava isso. Então orei, pedindo que Deus me guiasse para refletir e conhecer a mim mesma.

Nos meus devocionais, no dia seguinte, eu vi uma passagem das palavras de Deus expondo os anticristos que me ajudou a me entender melhor. As palavras de Deus dizem: “Os anticristos levam em alta consideração como tratar as verdades princípios, as comissões de Deus e o trabalho da casa de Deus, ou como lidar com as coisas com que se deparam. Eles não consideram como cumprir a vontade de Deus, como não prejudicar os interesses da casa de Deus, como satisfazer a Deus ou como beneficiar os irmãos e irmãs; essas não são as coisas que eles consideram. O que os anticristos consideram? Se seu status e sua reputação serão afetados e se seu prestígio diminuirá. Se fazer algo de acordo com as verdades princípios beneficia o trabalho da igreja e os irmãos e irmãs, mas causaria dano a sua reputação e faria muitas pessoas perceberem sua verdadeira estatura e saber que tipo de natureza essência eles têm, eles definitivamente não agiriam de acordo com as verdades princípios. Se fazer trabalho prático fará com que mais pessoas os tenham em alta estima, e os venerem e admirem, permita que ganhem prestígio ainda maior, ou capacite suas palavras a ter autoridade e a fazer com que mais pessoas se submetam a eles, eles escolherão fazer isso dessa forma; caso contrário, eles jamais preferirão descartar seus interesses em consideração aos interesses da casa de Deus, ou dos irmãos e irmãs. Essa é a natureza essência dos anticristos. Isso não é egoísta e vil?(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 3”). Deus revela que os anticristos prezam muito o status e a reputação, e tudo o que fazem é para isso. Só fazem coisas que beneficiem seu nome e status; mas se acharem que seus interesses serão prejudicados, eles ignorarão os problemas. Eles preferem ver os interesses da igreja prejudicados para proteger os seus. Meu comportamento não era exatamente igual ao de um anticristo? Eu sabia muito bem que purificar a igreja era o que a casa de Deus exigia e que Deus dissera muitas vezes que, se uma pessoa maligna interrompe a igreja, os líderes e obreiros deveriam acabar logo com eles, expondo-os, restringindo-os ou expurgando-os. O comportamento de Kinsley já tinha se tornado uma interrupção para o trabalho da igreja, então eu deveria ter lidado com ela prontamente. Mas eu temia que os irmãos pensassem mal de mim e não me apoiassem como líder. Para proteger meu nome e status, eu só lidei com ela e a expus. Eu sabia que ela não tinha aceitado isso, mas eu não a restringi nem dispensei, então ela continuou a semear discórdia e interromper o trabalho da igreja. Eu estava disposta a sacrificar os interesses da igreja para me proteger. Eu fui tão astuta, egoísta e desprezível! Eu não tinha lidado com a Kinsley de acordo com os princípios nem guiado os irmãos a entender a verdade e a desenvolver discernimento. Como resultado, alguns foram enganados por ela e ficaram do lado dela, o que perturbou e obstruiu o trabalho da igreja. Eu me senti tão culpada e me enchi de remorso. Senti que não merecia ser uma líder de modo algum. Orei: “Ó Deus, uma malfeitora desordeira emergiu na igreja, mas eu protegi meu nome e status em vez de defender o trabalho da igreja. Sou tão egoísta! Não quero continuar vivendo de modo tão desprezível. Quero me arrepender diante de Ti”.

Então, procurei alguns irmãos que estavam familiarizados com a Kinsley, para descobrir mais sobre o comportamento geral dela. Enquanto investigava, vi que alguns não tinham discernimento sobre ela, achando que ela possuía um senso de justiça e podia proteger o trabalho da igreja. Alguns sabiam dos erros dela, mas acreditavam que era só porque ela não entendia as verdades princípios. Eu comunguei com eles as verdades relacionadas ao que é o senso de justiça e o que a arrogância e a hipocrisia são, e a diferença entre transgressão momentânea, por um lado, e a natureza essência, por outro. Isso os ajudou a ganhar mais discernimento sobre a Kinsley, e eles estavam prontos para se levantar e a expor. Mas quando busquei o Brandon para entender o comportamento da Kinsley, ele a defendeu veementemente, e retrucou, dizendo: “Por que você quer investigá-la? Ela só deu algumas sugestões. Por que vocês a estão condenando? Por que vocês líderes e obreiros reprimem qualquer um que tenha uma ideia e lhes dificulta a vida? Quem ousaria dar sugestões? Essa sua investigação me dá medo de ter uma opinião diferente. Vocês se parecem muito com anticristos, eles também não permitem vozes diferentes”. Fiquei perplexa ao ouvir isso. Nunca imaginei que sua reação seria tão forte e que ele alegaria que éramos injustas com ela. Para começar, comunguei pacientemente com ele, mas ele não quis ouvir e continuou acreditando nas palavras da Kinsley, achando que o problema estava nos líderes. Eu realmente quis desistir naquele momento. Achei que meu entendimento da verdade era superficial e que eu carecia de experiência em lidar com questões como essa. Se eu continuasse lidando com isso, outros poderiam desenvolver um preconceito contra mim. Então percebi que, mais uma vez, eu estava considerando meus interesses, então orei em silêncio a Deus e Lhe pedi fé e força. Eu me lembrei desta passagem de Suas palavras: “Não faça as coisas sempre pelo seu bem e não considere constantemente seus interesses; não considere os interesses do homem, e não pense em seu orgulho, reputação e status. Primeiro, você precisa considerar os interesses da casa de Deus, e fazer deles sua prioridade. Você deve ser atencioso para com a vontade de Deus e começar por contemplar se houve ou não impurezas no cumprimento do seu dever, se você foi devoto, cumpriu suas responsabilidades, e deu tudo de si, e também se você tem pensado ou não, de todo o coração, sobre seu dever e o trabalho da igreja. Você deve considerar essas coisas. Se refletir sobre elas com frequência e entendê-las, será mais fácil, para você, cumprir bem seu dever. Se seu calibre é baixo, se sua experiência é superficial ou se você não é competente em seu trabalho profissional, pode haver alguns erros ou deficiências em seu trabalho, e talvez você não obtenha bons resultados — mas você terá feito seu melhor. Não satisfaça seus desejos ou preferências egoístas. Em vez disso, dê consideração constante ao trabalho da igreja e aos interesses da casa de Deus. Embora você possa não alcançar bons resultados em seu dever, seu coração terá sido retificado; se, além disso, você conseguir buscar a verdade para resolver os problemas em seu dever, você estará à altura do padrão no cumprimento do seu dever, e, ao mesmo tempo, será capaz de entrar na verdade realidade. É isso que significa possuir testemunho(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). Entendi, por meio das palavras de Deus, que não podemos considerar nossa reputação nem o ganho pessoal em nosso dever. Devemos colocar os interesses da igreja em primeiro lugar, aceitar o escrutínio de Deus e dedicar todo o nosso coração. Esse é o único jeito de nosso dever ganhar a aprovação de Deus. Eu não podia parar de praticar a verdade por medo de ofender os outros ou de que eles ficassem com preconceito contra mim. Eu nunca tinha lidado com algo semelhante, mas eu devia pelo menos permanecer fiel ao meu dever e fazer o meu melhor para comungar discernimento com os irmãos. Brandon tinha sido enganado pela Kinsley e estava falando em nome dela, porque ela havia confundido conceitos diferentes e transformado a crítica arbitrária e espalhar falácias em “falar a verdade”. Kinsley tinha entendido o fato de os líderes a exporem e refutarem suas falácias e a impedirem de criticar e condenar as pessoas como “proibição de dar sugestões e ter opiniões diferentes”. Essas falsidades que parecem ser verdadeiras podem ser muito enganosas. Kinsley tinha torcido os fatos, fazendo críticas nos bastidores dizendo que os líderes selecionavam pessoas sem princípios. Os líderes, os obreiros e os irmãos tinham comungado com ela os princípios para selecionar pessoas — ela não só se recusou a aceitar isso, mas continuou distorcendo os fatos, dizendo que os líderes a estavam reprimindo, não permitindo que ela desse sugestões e proibindo todas as opiniões divergentes. Isso não é inverter os fatos e armar para os outros? Ela disse: “Eu tenho medo de ser expulsa da igreja. E quem ousará dar uma sugestão novamente?”. Essas palavras pareciam vir do coração, mas estavam ocultando suas intenções sinistras, seus ataques e críticas. Ela queria confundir os irmãos e os arrebanhar para que ficassem do lado dela, confrontando os líderes e se recusando a cooperar com o trabalho dos líderes e obreiros. Ela estava interrompendo o trabalho da igreja. Brandon não tinha discernimento e foi enganado pelas observações de Kinsley. Eu deveria ter-lhe dado ajuda e apoio com amor. Por meio de comunhão, mais tarde ele ganhou discernimento sobre ela. Percebeu que não tinha buscado a verdade e que carecia de discernimento, razão pela qual ele protegeu Kinsley, ficando do lado de uma malfeitora e falando em nome dela. Ele também viu como ele foi patético, sem um entendimento da verdade, e como era suscetível a cometer o mal. Fiquei muito feliz ao vê-lo reverter essas coisas.

Mais tarde, alguns colegas e eu nos reunimos e comungamos com os irmãos como discernir pessoas malignas e dissecamos todo o comportamento de Kinsley. Todos ganharam discernimento sobre ela e votamos, quase unanimemente, por removê-la da igreja. Durante o voto, eles perceberam algum do conhecimento que tinham ganhado. Disseram coisas como: “Kinsley era especialmente habilidosa em fabricar mentiras e inverter a verdade e, sob o pretexto de proteger os interesses da igreja, espalhou seus preconceitos contra os líderes e obreiros por toda parte. Isso transformou o trabalho da igreja numa enorme desordem. Por mais que os líderes a expusessem, podassem e lidassem com ela, ela nem de longe tinha remorsos nem se arrependeu disso. Ela tem uma essência maligna”. Outros disseram: “Kinsley parecia ser muito mansa, mas suas palavras eram enganosas, sinistras e maliciosas. Se não fosse por esta comunhão e dissecação, eu ainda careceria de discernimento sobre ela. Vi a como é crucial entender a verdade e ter discernimento sobre os outros”. Alguns disseram que tinham sido enganados por ela antes, e pensaram que ela estava protegendo o trabalho da igreja, sem saber que ela estava cometendo tanto mal em segredo. Eles não tinham discernimento sobre ela, por isso ficaram do lado dela e disseram coisas que não estavam de acordo com a verdade. Eles precisavam refletir e se arrepender. Também viram que o caráter justo de Deus não tolera ofensa — os malfeitores que interrompem o trabalho da igreja, mais cedo ou mais tarde serão revelados e expulsos. Ouvir a comunhão de meus irmãos me deixou muito feliz.

Essa experiência me ensinou que, quando um malfeitor aparece e perturba e interrompe o trabalho da igreja, se os líderes e obreiros não praticarem a verdade e não lidarem com eles com base nos princípios, mas protegerem seus interesses pessoais, em essência, isso é permitir que Satanás sabote o trabalho da igreja, agindo como seu lacaio, cometendo o mal e se opondo a Deus. Somente expulsando os malfeitores da igreja imediatamente e guiando os irmãos para que aprendam a verdade e ganhem discernimento, o trabalho da igreja pode ser protegido e as responsabilidades um líder ou obreiro podem ser cumpridas.

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