Como eu me tornei uma falsa líder

24 de Outubro de 2022

Por Xinchun, Coreia do Sul

No final de 2019, assumi a responsabilidade pelo trabalho de vídeos na igreja. Na época, me senti muito estressada. O trabalho de vídeos envolvia habilidades profissionais que eu nunca tinha adquirido. Só de pensar em enfrentar uma profissão desconhecida eu sentia um peso enorme no meu coração. Quando acompanhava o trabalho, os líderes de grupo discutiam problemas profissionais e eu os ouvia, mas não entendia nada. Quando tinham disputas, pediam minhas opiniões e sugestões, e isso me deixava muito nervosa, pois eu não conseguia enxergar o problema. Às vezes, eu fazia algumas sugestões baseadas em instinto, mas não eram adotadas. Sempre que isso acontecia, eu me sentia envergonhada. Como líder, eu não conseguia ver o problema e não conseguia sugerir nenhuma modificação. O que os irmãos pensavam de mim? Depois de isso acontecer algumas vezes, eu não quis mais participar em discussões de trabalho. Pensei: “Não conheço essas questões e é tarde demais para aprender. São eles que fazem os vídeos, deixarei que eles discutam os aspectos profissionais. Não posso ajudá-los nessa área, mas posso ajudá-los mais na entrada na vida. Se seu estado for normal, irão bem na área profissional, então, eu não estarei fazendo meu dever? E assim não passarei vergonha na frente deles”. Com isso em mente, deixei que eles discutissem o trabalho e não participei.

Depois de um tempo, descobri que a produção de vídeos estava lenta, que havia também alguns problemas relacionados aos princípios, e os irmãos não estavam cooperando em harmonia. Várias irmãs denunciaram a líder de grupo, a irmã Shan, dizendo que ela era opressora. Nas discussões de trabalho, os outros eram forçados a ouvi-la, e os vídeos precisavam continuamente ser refeitos. Pensei: “A irmã Shan tem calibre bom. Embora seu caráter seja um pouco arrogante, ela tem boas habilidades profissionais. É normal que pessoas com algum capital sejam arrogantes. Só preciso comungar com ela”. Assim, usando a palavra de Deus, comunguei com ela como cooperar com outros e as lições que ela deveria aprender. Na época, a irmã Shan expressou sua disposição de aceitar minhas palavras e praticar a verdade. Não demorou, e a irmã Yang me procurou e disse que ela investiu tempo e esforço para fazer um vídeo, mas quando a irmã Shan o viu, ela rejeitou o conceito dela para o vídeo e não houve espaço para negociação. A irmã Yang estava muito triste e me perguntou como deveria experimentar isso. Pensei: “Seu conceito para o vídeo foi rejeitado, isso significa que a ideia dela é inapropriada ou que a irmã Shan é arrogante demais?”. Eu queria que a irmã Yang me explicasse seu conceito para que eu soubesse qual era o problema. Mas já que eu não entendia a profissão, se ela me dissesse e eu não entendesse o problema, o que ela pensaria de mim? “Esqueça”, pensei, “que elas discutam seus problemas profissionais entre si. Eu só comungarei com a irmã Yang o estado dela e lhe direi que ela deve experimentar isso como poda e tratamento. Se ela tratar a questão corretamente, seu problema de cooperação com a irmã Shan será resolvido”. Assim, comunguei com a irmã Yang e a instruí a aceitar o conselho de outros, a tomar a iniciativa para praticar a verdade e cooperar com outros e não ser dominada por sua imagem pessoal. A irmã Yang fez cara feia quando ouviu isso e finalmente partiu frustrada. Quando ela foi embora, eu também fiquei muito triste, pois sabia que o problema dela não tinha sido resolvido. Eu quis ver qual era o problema com o vídeo da irmã Yang, mas temi não enxergar o problema e que eu parecesse incompetente. Pensei: “Esqueça, deixe que elas comunguem e resolvam o problema profissional sozinhas”. Então, fui comungar com a irmã Shan para resolver o estado dela. Apontei que a irmã Shan era arrogante, a instruí a trabalhar em harmonia com os outros e a aprender com seus pontos fortes e disse que, mesmo que tivesse sugestões boas, ela deveria discuti-las com os outros. A irmã Shan prometeu mudar no futuro, mas, depois disso, ela continuou arrogante, sempre achando que suas opiniões eram as melhores, que tinha experiência e habilidades melhores, que os outros eram inferiores a ela e sempre queria ter a última palavra ao cooperar com os outros. Às vezes, quando os irmãos concordavam com um plano de produção, se era diferente do que ela queria, ela o rejeitava completamente e exigia que fosse refeito de acordo com suas exigências. Se os outros achavam que o plano dela era inapropriado, ela nunca aceitava sugestões e as descartava como inúteis. Os irmãos não conseguiam se comunicar com ela, e tinham que refazer seu trabalho com frequência. O estado de todos estava piorando cada vez mais, e eles viviam em negatividade. Quando vi que a irmã Shan era arrogante e arbitrária, o que afetava o progresso do trabalho, fiquei atormentada porque não sabia lidar com problemas profissionais. Eu tinha uma noção vaga de que a irmã Shan não aceitava a verdade e não se arrependia nem mudava, portanto, não era mais apta a servir como líder de grupo. Mas eu sabia que, profissionalmente, ela era melhor do que os outros, então, se ela fosse removida, quem mais conseguiria assumir a função? Eu não tinha certeza e quis relatar isso aos líderes acima de mim, mas eu temia que, se eles vissem o caos que eu tinha criado, eles lidassem comigo e me dispensassem. Depois de relutar por um tempo, eu decidi comungar com ela mais uma vez. Assim, procurei a irmã Shan de novo. Apontei a arrogância dela, a expus por sempre ser arbitrária e ter a última palavra, e lhe disse que esse era o caminho de um anticristo. Ela não disse uma palavra após me ouvir. Era claro que ela não estava convencida. Depois disso, ela continuou agindo do jeito dela, exibia-se e menosprezava os outros, e a maioria dos irmãos se sentia constrangida por ela e não queria cooperar com ela. Por causa de sua perturbação e interrupção, o trabalho de vídeos foi impedido e, no fim, não tive escolha senão denunciar o problema aos líderes acima de mim. Depois de investigada, a irmã Shan foi dispensada como líder de grupo e eu fui dispensada por não fazer trabalho prático nem resolver problemas práticos.

Depois da minha dispensa, admiti que meu calibre era baixo, que eu não conhecia a profissão e não conseguia fazer trabalho prático. Mas eu não tinha um entendimento dos meus problemas. Mais tarde, quando li a comunhão de Deus sobre como discernir as manifestações de falsos líderes, comecei a refletir e a entender exatamente o que eu tinha feito. “Falsos líderes são bons em trabalho superficial, mas nunca fazem trabalho real. Tampouco vão e inspecionam, supervisionam ou orientam as várias especializações de trabalho nem fazem visitas oportunas a grupos diferentes para descobrir o que está acontecendo, inspecionando como o trabalho está progredindo, que problemas ainda existem, se o supervisor de equipe é competente; como os irmãos dão feedback do supervisor ou o avaliam, se alguém está sendo impedido pelo líder de equipe ou supervisor; se alguém que é talentoso ou busca a verdade está sendo minado ou alienado pelos outros, se alguma das pessoas mais honestas está sendo intimidada; se pessoas que expuseram e denunciaram falsos líderes estão sendo minadas ou alienadas, ou se, quando as pessoas fazem sugestões corretas, essas sugestões são adotadas; e se o líder de equipe ou supervisor é uma pessoa perversa ou gosta de dificultar a vida das pessoas. Se os falsos líderes não fazem nenhuma dessas tarefas, eles deveriam ser substituídos. Digamos, por exemplo, que alguém relata a um falso líder que há um supervisor que frequentemente mina pessoas e as impede. O supervisor cometeu um erro, mas não permite que os irmãos e irmãs ofereçam qualquer sugestão e até inventa desculpas para se justificar e defender, sem jamais admitir seus erros. Um supervisor desse tipo não deveria ser removido imediatamente? Esses são problemas que os líderes deveriam consertar imediatamente. Alguns falsos líderes não permitem que supervisores de vários grupossupervisores que eles mesmos nomearamsejam expostos, não importa que problemas surjam no trabalho desses supervisores. Se alguém expõe os problemas com um supervisor, o falso líder tenta protegê-lo ou encobrir os fatos verdadeiros, dizendo: ‘Isso é um problema de entrada das pessoas na vida. É normal que ele tenha um caráter arrogantetodos os que têm um pouco de calibre são arrogantes. Não é nada sério, só preciso comungar com ele um pouco’. Durante a comunhão, o supervisor diz: ‘Eu admito que sou arrogante, admito que há momentos em que me preocupo com a minha vaidade, com meu status, e não aceito as sugestões dos outros, mas as outras pessoas não são boas nessa área de trabalho, costumam fazer sugestões inúteis, portanto existe uma razão pela qual eu não as ouço’. O falso líder não tenta entender a situação como um todo, não investiga se o supervisor trabalha bem, muito menos investiga como são a humanidade, caráter e busca desses. Tudo que ele faz é dizer despreocupadamente: ‘Isso me foi relatado, por isso estou de olho em você. Vou lhe dar uma chance’. Depois da conversa, o supervisor diz que quer se arrepender, mas quanto a se ele realmente se arrepende subsequentemente, ou apenas mente e engana, o falso líder não dá atenção(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros). “A maneira como os falsos líderes trabalham é muito simples e superficial: eles chamam as pessoas para uma conversa, fazem um pouco de trabalho ideológico, dão um pequeno conselho às pessoas e acham que isso é fazer trabalho verdadeiro. Isso é superficial, não é? E que problema se esconde por trás dessa superficialidade? A ingenuidade? Os falsos líderes são extremamente ingênuos, extremamente ingênuos em sua visão das pessoas e das coisas. Não existe coisa mais difícil de consertar do que os caracteres corruptos das pessoas. Um leopardo não pode mudar suas manchas. Os falsos líderes não têm percepção alguma desse problema. Portanto, quando se trata do tipo de supervisor na igreja que interrompe constantemente, que sempre impede as pessoas, que é propenso a dificultar as coisas para os outros, os falsos líderes nada fazem além de conversar; algumas palavras de poda e tratamento, e nada mais. Não são rápidos para realocar ou substituir pessoas. A maneira como os falsos líderes fazem as coisas causa danos tremendos ao trabalho da igreja e, muitas vezes, para o progresso normal, suave e eficiente desse trabalho porque este é impedido, atrasado e prejudicado como resultado da interferência de algumas poucas pessoas perversastudo isso é uma consequência séria de falsos líderes que agem com base nas emoções, que violam os princípios da verdade e empregam as pessoas erradas. Aparentemente, esses falsos líderes não estão cometendo o mal deliberadamente, como os anticristos, nem estabelecendo deliberadamente um reino próprio e seguindo o próprio caminho. Mas dentro do escopo de seu trabalho, os falsos líderes não são capazes de lidar rapidamente com os diversos problemas causados pelos supervisores, não são capazes de realocar e substituir prontamente supervisores de grupo que estão abaixo dos padrões, o que prejudica severamente o trabalho da igreja, e tudo isso é causado pela negligência dos falsos líderes(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros). Quando li essas palavras de Deus, fiquei muito triste e de coração partido. Senti que o falso líder que Deus estava descrevendo era eu. Deus revela que falsos líderes não fazem trabalho prático, nunca inspecionam, supervisionam nem orientam o trabalho e nunca investigam o trabalho para entender problemas nem acompanham trabalho específico. Quando alguém relata problemas aos superiores, eles nunca investigam a fundo, não discernem sua essência nem o efeito de seu trabalho e só comungam com tais supervisores e fazem trabalho ideológico. Acham que isso resolve o problema, levando-os a não transferir supervisores inapropriados a tempo, o que causa danos sérios ao trabalho. Na época, meu comportamento era igual ao que Deus revelava. Eu não me envolvi muito no trabalho e raramente investiguei o progresso do trabalho ou oferecia orientação. Eu sabia que a produção de vídeos estava lenta e que alguns tinham denunciado a irmã Shan como arrogante e teimosa, o que afetava o trabalho, mas eu só comunguei o estado dela e ignorei o problema. Eu não investiguei quais eram os problemas quando eles tiveram disputas no processo de produção de vídeos e só comunguei que eles deveriam conhecer seus caracteres corruptos e aprender lições. Achava que comunhão e trabalho ideológico era resolver problemas e fazer trabalho prático, mas não investiguei nem resolvi os problemas reais que impediam o progresso do trabalho. A líder de grupo que causava perturbações não foi transferida nem tratada, e ela pôde continuar perturbando e impedindo o trabalho de vídeos. Eu não era a falsa líder revelada na palavra de Deus? Naquele tempo, mais de um irmão me disse que ele se sentia constrangido pela irmã Shan. Ela aprovava todos os conceitos e planos de produção de vídeos, caso não participasse da tomada de decisão, ela derrubava a decisão tomada por outros, e os irmãos eram obrigados a esperar por ela em cada questão, o que atrasava o trabalho. Na época, ela já detinha poder no grupo e tinha a última palavra. Os irmãos denunciavam os problemas dela o tempo todo, mas eu fui cega e ignorante, raramente entendi o trabalho e só olhei a superfície dos problemas, de modo que não consegui discernir problemas sérios na irmã Shan. Eu achei que suas habilidades profissionais eram boas, que o caráter dela era um pouco arrogante e que, com um pouco de comunhão, ela refletiria sobre si mesma e ganharia algum autoconhecimento. Mas já que eu não enxerguei a natureza daquilo que ela estava fazendo, toda a minha comunhão foi só palavras vazias e não resolvi os problemas reais. Como resultado, por meio ano, muitos foram constrangidos por ela, ficaram fracos e negativos, e a produção de vídeos foi ineficaz, e o trabalho de vídeos foi impedido e perturbado. Só então vi claramente que, por eu não fazer trabalho prático nem transferir a líder de grupo inapropriada a tempo, o trabalho sofreu grandes danos. Eu era uma autêntica falsa líder. No início, eu achei que tinha falhado em meu dever porque meu calibre era baixo e eu não conhecia a profissão. Foi só depois de ler a palavra de Deus que eu vi que o fato de eu nem tentar entender e resolver os problemas não era só uma questão de calibre baixo, era falta de trabalho prático.

Continuei refletindo sobre mim mesma: “Por que sempre reluto em aprender mais sobre o trabalho?”. Lembrei-me de alguns pensamentos e comportamentos na época e só então percebi que eu sempre tinha tido uma opinião equivocada. Eu achava que não entendia a profissão, por isso queria evitar os problemas envolvidos e não os quis conhecer nem aprender. Eu temi discutir os problemas com quem entendia, para não parecer ignorante, por isso nem quis assumir responsabilidade pelo trabalho quando deveria. Mais tarde, li na palavra de Deus: “A característica principal do trabalho dos falsos líderes é tagarelar sobre doutrina e papaguear bordões. Após emitir suas ordens, eles simplesmente lavam as mãos sobre a questão. Não fazem perguntas sobre o desenvolvimento subsequente do projeto; não perguntam se surgiu algum problema, anomalia ou dificuldade. Eles o dão por terminado assim que o delegam. Na verdade, como líder, depois de completar os arranjos de trabalho, você deve monitorar o progresso de um projeto. Mesmo sendo um completo novato nessas questõesmesmo que lhe falte qualquer conhecimento sobre elasvocê pode dar um jeito de executar tal trabalho. Você pode encontrar alguém que conheça e entenda o trabalho em questão para verificar a situação e dar sugestões. A partir dessas sugestões, você pode identificar os princípios apropriados e assim será capaz de monitorar o trabalho. Não importa se você está familiarizado ou conhece o tipo de trabalho em questão; no mínimo, você deve presidir sobre ele, monitorá-lo, fazer indagações e perguntas para se informar sobre seu progresso. Você deve manter controle sobre tais questões; isso é responsabilidade sua, o papel que você deve exercer. Não monitorar o trabalhonão fazer nada depois que ele foi delegado, lavando as mãos sobre issoé a maneira como os falsos líderes fazem as coisas. Não tomar uma medida específica para monitorar o trabalhonão ter nenhum entendimento e nenhuma compreensão do seu progressotambém é a manifestação de um falso líder(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros). A palavra de Deus me mostrou que não acompanhar trabalho específico alegando que eu não entendia a profissão e não resolver os problemas práticos que existiam no trabalho era a manifestação de um falso líder irresponsável que se esquivava de responsabilidade. Como líder, o mínimo que você deveria fazer é liderar e acompanhar o trabalho, perguntar sobre o progresso do trabalho e encontrar e resolver problemas no trabalho. Mesmo que não domine a profissão, você pode perguntar àqueles que a dominam para verificar e dar conselhos, e você pode cooperar com os outros para compensar o que lhe falta. Você pode fazer um bom trabalho assim. Mas eu, em áreas que envolviam trabalho profissional, temi ser menosprezada por meus irmãos se não conseguisse conduzi-lo, e assim, para encobrir minhas deficiências e falhas e manter meu status e imagem, sob o pretexto de não conhecer a profissão, eu evitei e não participei do trabalho específico. Quando houve problemas na produção e os irmãos tiveram disputas, sem conseguir cooperar, parando o progresso, em vez de resolver as coisas, eu assumi uma abordagem sem intervenção. Eu não era o falso líder revelado na palavra de Deus? Na verdade, todo o trabalho da casa de Deus envolve os princípios da verdade. Dominar conhecimento profissional não basta para fazê-lo bem. Como líder, se você não conhece a profissão, você deve conhecer os princípios da verdade relevantes para poder orientar e verificar o trabalho. No início, alguns líderes não entendem a profissão, mas eles estudam muito e dominam os princípios da verdade relevantes, e então conseguem orientar e verificar o trabalho, e o trabalho melhora continuamente. Verdade. A essa altura, perguntei-me: “Eu sempre dizia que não entendia o aspecto profissional, mas eu o estudei? Eu me esforcei e paguei um preço? Quando não sabia como verificar as coisas, eu busquei os princípios da verdade?”. Eu não fiz nada disso. Eu agi superficialmente em meu dever, não progredi, não tentei aprender com os outros nem busquei os princípios da verdade quando não entendia algo, e mantive meu status e fama sob o pretexto de não entender a profissão, o que fez com que muitos problemas práticos não pudessem ser resolvidos prontamente enquanto meus irmãos cumpriam seu dever, o que teve um impacto sério sobre o trabalho de vídeos. Essas foram as consequências de eu ficar gritando chavões, não fazer trabalho prático e não resolver problemas práticos.

Depois, também li na palavra de Deus: “Quando Deus pede que as pessoas deixem de lado status e prestígio, não é que Ele esteja privando as pessoas do direito de escolha; pelo contrário, é porque, enquanto buscam prestígio e status, as pessoas interrompem e prejudicam o trabalho da igreja e a entrada do povo escolhido de Deus na vida, e podem até influenciar como os outros comem e bebem as palavras de Deus, compreendem a verdade, e assim alcançam a salvação de Deus. Esse fato é indiscutível. Quando as pessoas buscam seu prestígio e status, é certo que elas não buscarão a verdade e que não cumprirão seu dever fielmente. Só falarão e agirão em prol de prestígio e status, e todo trabalho que fazem, sem a menor exceção, é com esse fim. Comportar-se e agir dessa forma é, sem qualquer dúvida, trilhar a senda dos anticristos; é uma interrupção e perturbação da obra de Deus, e todas as suas várias consequências estão impedindo a propagação do evangelho do reino e o fluxo livre da vontade de Deus dentro da igreja. Assim, pode-se dizer com certeza que a senda trilhada pelos que buscam status e prestígio é a senda de resistência a Deus. É resistência intencional a Ele, é contradizê-Loé cooperar com Satanás em resistir a Deus e em colocar-se em oposição a Ele. Essa é a natureza da busca das pessoas por status e prestígio. O problema com a busca das pessoas por seus interesses é que os objetivos que elas buscam são os objetivos de Satanássão objetivos perversos e injustos. Quando as pessoas buscam interesses pessoais tais como prestígio e status, elas involuntariamente se tornam uma ferramenta de Satanás, se tornam um canal para Satanás e, além disso, se tornam uma personificação de Satanás. Elas exercem um papel negativo na igreja; no que diz respeito ao trabalho da igreja, à vida normal de igreja e à busca normal do povo escolhido de Deus, o efeito que elas têm é perturbar e prejudicar; elas têm um efeito adverso e negativo(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: Eles só cumprem seu dever para se distinguir e alimentar seus próprios interesses e ambições; eles nunca levam em consideração os interesses da casa de Deus e até traem esses interesses em troca de glória pessoal (parte 1)”). Ao contemplar as palavras de Deus, vi que tudo que eu fiz em meu dever foi manter meu status e imagem e que eu não protegi o trabalho da igreja, o que causou danos ao trabalho. Eu temi que os outros me menosprezassem se não entendesse a profissão, assim, para esconder minha deficiência, eu não participei das discussões de trabalho nem acompanhei trabalho específico. Mesmo quando vi que a líder de grupo era arbitrária e desordeira, eu não resolvi isso. Também temi que os líderes superiores descobrissem que eu não fazia trabalho prático e me dispensassem, por isso não tomei a iniciativa para relatar a eles e buscar soluções e fiquei assistindo enquanto o trabalho da igreja sofria. Eu estava escondendo os fatos, enganando os acima e abaixo de mim e levando as pessoas a crerem que o trabalho que eu supervisionava estava normal e livre de problemas, para que eu pudesse proteger minha posição de liderança. Mas enquanto eu tentei proteger meu status e imagem, meus irmãos foram constrangidos, não tiveram um caminho adiante em seu dever, ficaram sofrendo, sofreram em termos de sua vida, e o trabalho foi severamente impedido. Mas eu não me importei com nada disso. Tudo isso não eram manifestações de liderança falsa? Ao refletir sobre isso, tive medo, mas também senti remorso e arrependimento. Eu me odiei por ter sido tão egoísta e enganosa. Minha consciência estava totalmente entorpecida! O trabalho de vídeos é um elemento-chave do trabalho na igreja. Eu cumpri um dever tão importante, mas não considerei a vontade de Deus, eu mantive status e imagem em tudo e interrompi e perturbei o trabalho da igreja. Pensar em meu comportamento no meu dever e no dano que eu tinha causado no trabalho da igreja foi doloroso como uma faca cravada no meu coração. Senti vergonha demais para vir para diante de Deus. Com lágrimas e remorso, orei a Deus: “Deus, eu fui astuta e trapaceei em meu dever e não fiz trabalho prático. A perda que causei ao trabalho da igreja jamais será recuperado. Quero me arrepender diante de Ti em meu dever no futuro e peço que Tu me inspeciones!”.

Mais tarde, encontrei maneiras de praticar e entrar na palavra de Deus. “Como ser alguém que é comum e normal? Como podem as pessoas, como diz Deus, assumir o lugar correto de um ser criado, como podem não tentar ser sobre-humano, ou alguma grande figura? Como você deve praticar para ser uma pessoa comum e normal? Como isso pode ser feito? […] Em primeiro lugar, não permita que seu próprio título o prenda. Não diga: ‘Sou o líder, sou o chefe da equipe, sou o supervisor, ninguém conhece esse negócio melhor do que eu, ninguém entende as habilidades melhor do que eu’. Não fique preso a seu título conferido a si mesmo. Assim que o fizer, isso atará as suas mãos e pés, e o que disser e fizer será afetado; o seu pensamento e julgamento normais também serão afetados. Você deve se libertar dos grilhões desse status; primeiro desça dessa posição oficial que você imagina ter e se coloque no lugar de uma pessoa comum; se o fizer, a sua atitude se tornará normal. Deve também admitir e dizer: ‘Não sei como fazer isso e também não entendo aquiloterei de fazer alguma pesquisa e estudo’, ou ‘nunca experimentei isso, por isso não sei o que fazer’. Quando for capaz de dizer o que está realmente pensando e de falar honestamente, você possuirá senso normal. Outros conhecerão o seu eu verdadeiro e assim terão uma visão normal de você, e você não terá de fazer uma encenação nem haverá grande pressão sobre você, e assim poderá se comunicar com as pessoas normalmente. Viver assim é livre e fácil; qualquer pessoa que considere a vida cansativa causou isso pessoalmente. Não finja nem apresente uma fachada; primeiro, abra-se sobre o que está pensando no seu coração, sobre os seus verdadeiros pensamentos, para que todos estejam cientes deles e os entendam. Como resultado, as suas preocupações e as barreiras e suspeitas entre você e os outros serão todas eliminadas. Você também é tolhido por outra coisa. Você sempre se considera o chefe da equipe, um líder, um obreiro ou alguém com um título e status: se disser que não entende algo ou que não pode fazer algo, você não está denegrindo a si mesmo? Quando você deixa de lado esses grilhões no seu coração, quando deixa de pensar em si mesmo como um líder ou um obreiro, e quando deixa de pensar que é melhor do que as outras pessoas e sente que é uma pessoa comum que é igual a todos os outros, que existem algumas áreas em que é inferior aos outrosquando comunga a verdade e assuntos relacionados a o trabalho com essa atitude, o efeito é diferente, e a vibração também é diferente. Se, no seu coração, você sempre tiver receios, se sempre se sentir estressado e tolhido, e se quiser se livrar dessas coisas, mas não conseguir, então você poderá ser eficaz ao fazê-lo, orando seriamente a Deus, refletindo sobre si mesmo, vendo as suas falhas, esforçando-se a alcançar a verdade e pondo a verdade em prática(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Valorizar as palavras de Deus é o fundamento da crença em Deus”). Depois de ler as palavras de Deus, meu coração se iluminou. No passado, eu sempre me colocava na posição de líder. Sempre queria fingir que sabia tudo para que os outros me admirassem, e não queria que os outros vissem meu lado verdadeiro. Eu acreditava que, para ser uma líder, eu devia estar acima dos outros e ser onipotente. Isso era um erro. Na verdade, eu não era melhor do que os outros. Meus caracteres corruptos eram iguais aos dos meus irmãos, e havia muitas coisas que eu não via com clareza e não entendia. Ser uma líder era só uma chance de praticar. Eu devia renunciar ao meu título, ser honesta, me abrir sobre meu eu verdadeiro com os meus irmãos e cooperar com todos de igual para igual no cumprimento do nosso dever. Se eu não entendesse algo, eu deveria admitir e permitir que aqueles que entendem comungassem mais. Desse jeito, eu poderia resolver problemas a tempo e compensar minhas deficiências. Se houvesse um problema que eu não enxergasse ou resolvesse, eu deveria relatar isso aos superiores a tempo para evitar problemas sérios mais tarde.

Agora, fui escolhida para liderar a igreja de novo. Sou muito grata e sei que essa é uma oportunidade para me arrepender. Não posso recompensar minhas transgressões passadas, assim, só desejo dar o meu melhor no futuro. Jurei para mim mesma: farei tudo que posso e devo fazer para cumprir bem esse dever, e se eu permitir que meu caráter corrupto me torne irresponsável novamente em meu dever, espero sofrer o castigo e a disciplina de Deus. Há muitas tarefas em meu dever que não conheço muito bem. Às vezes, quando os irmãos me procuram para discutir o trabalho, eu não entendo muito bem e sinto o desejo de evitá-lo e de não participar, mas quando me lembro das lições dos meus fracassos anteriores, eu me assusto, e rapidamente oro a Deus, pedindo que Ele me acalme, capacite-me a ouvir com cuidado e a trabalhar com meus irmãos para encontrar soluções. Quando eu ajusto meu estado e me empenho nessas tarefas e assumo um fardo, eu não só consigo ver onde o problema está, às vezes até consigo fazer sugestões sensatas. Quando há problemas de princípios que não consigo ver ou resolver, eu os relato aos meus líderes superiores e busco ajuda. Desse jeito, o trabalho não se atrasa e o problema é resolvido rapidamente.

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

Conteúdo relacionado

“Encarcerada” pelo meu pai

Por Keanna, Ucrânia No verão de 2020. Na época, minha irmã Alba e eu encontramos um vídeo da Igreja de Deus Todo-Poderoso chamado...

Leave a Reply

Conecte-se conosco no Messenger