O que significa buscar a verdade (14) Parte quatro

Existe outro aspecto na afirmação moral de “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram” que precisa ser discernido. Se a tarefa que lhe foi confiada não consome seu tempo e sua energia demais e está ao alcance de seu calibre ou se você tem o ambiente e as condições certos, então, por causa da razão e da consciência humanas, você pode fazer algumas coisas pelos outros da melhor forma possível e satisfazer suas exigências sensatas e apropriadas. No entanto, se a tarefa que lhe foi confiada consumir uma quantidade significativa de seu tempo e de sua energia e ocupar tempo demais, a ponto de fazer você sacrificar sua vida, e suas responsabilidades e obrigações nesta vida e seus deveres como um ser criado serem reduzidos a nada e serem substituídos, o que você fará? Você deveria recusar, pois não é sua responsabilidade nem sua obrigação. No que diz respeito às responsabilidades e obrigações da vida de uma pessoa, além de cuidar dos pais e de criar os filhos e de cumprir as responsabilidades sociais na sociedade e sob o sistema da lei, a coisa mais importante é que a energia, o tempo e a vida de uma pessoa deveriam ser gastos em cumprir o dever de um ser criado e não em ser encarregada de uma tarefa por qualquer outra pessoa, ocupando seu tempo e sua energia. Isso é porque Deus cria uma pessoa, concede-lhe vida e a traz para este mundo, e não é para que ela faça coisas e cumpra responsabilidades para os outros. O que as pessoas mais deveriam aceitar é o que Deus lhes confia. Só o encargo de Deus é encargo genuíno, e aceitar o encargo do homem é não tratar de seus deveres apropriados. Ninguém é qualificado a exigir que você dedique sua lealdade, sua energia, seu tempo ou até sua juventude e toda a sua vida às tarefas que ele lhe confia. Só Deus é qualificado a exigir que as pessoas cumpram seu dever como seres criados. Por quê? Se alguma tarefa que lhe foi confiada exigir uma quantidade significativa de tempo e energia, ela o impedirá de cumprir seu dever como um ser criado e até de seguir a senda correta na vida. Ela alterará a direção e os objetivos de sua vida. Isso não é algo bom, é uma maldição. Se ela consome uma quantidade significativa de tempo e energia e até lhe rouba a juventude, privando-o de oportunidades de ganhar a verdade e a vida, então qualquer encargo dessa natureza vem de Satanás e não simplesmente de um indivíduo. Esse é outro jeito de entender o assunto. Se alguém lhe confia uma tarefa que consome e desperdiça muito tempo e energia e até faz com que você sacrifique a juventude e a totalidade de sua vida, tomando o tempo que você deveria gastar cumprindo o dever como um ser criado, então essa pessoa não só não é sua amiga, ela pode até ser considerada sua inimiga e adversária. Na vida, além de cumprir suas responsabilidades e obrigações em relação a seus pais, filhos e família que Deus lhe concedeu, todo o seu tempo e energia deveriam ser dedicados e despendidos no cumprimento de seu dever como um ser criado. Ninguém está qualificado a ocupar ou tirar seu tempo e sua energia sob o pretexto de encarregá-lo de fazer qualquer coisa. Se você não obedecer ao conselho e aceitar o encargo de uma pessoa, ocupando uma quantidade significativa de tempo e energia, então o tempo que você tem para cumprir seu dever como um ser criado será relativamente reduzido e até expropriado e ocupado. O que significa você ser expropriado do tempo e da energia para cumprir seu dever? Significa que sua oportunidade de buscar a verdade é reduzida. Quando a oportunidade de buscar a verdade é reduzida, isso não significa também que suas chances de ser salvo são menores? (Sim.) Isso é uma benção ou maldição para você? (É uma maldição.) Sem dúvida alguma é uma maldição. É igual a uma moça que tem um namorado, e o namorado lhe diz: “Você pode crer em Deus, mas você precisa esperar até eu ter sucesso, ser rico e influente e até eu conseguir comprar-lhe um carro, uma casa e um anel de diamante grande, então eu me casarei com você”. A moça diz: “Então, durante esses anos, eu não acreditarei em Deus nem cumprirei meus deveres. Primeiro trabalharei muito com você e esperarei até você ficar rico, tornar-se um executivo e satisfazer seus desejos, e então cumprirei meus deveres”. Essa moça é tola ou inteligente? (Tola.) Ela é tola demais. Você o ajudou a ter sucesso, a ficar rico e poderoso e a ter fama e fortuna, mas quem compensará o tempo que você perdeu? Você não cumpriu seu dever como um ser criado, quem, então, compensará essa perda, quem a recompensará? Durante esses poucos anos de crer em Deus, você não ganhou a verdade que deveria ter ganhado e não ganhou a vida que deveria ter ganhado. Quem pagará por essa verdade e essa vida? Algumas pessoas acreditam em Deus, mas não buscam a verdade. Ao contrário, elas gastam vários anos de seu tempo para cumprir uma tarefa, um desejo ou uma exigência que lhes foi confiado por outra pessoa. No fim, elas não só não ganham nada, mas também perdem a oportunidade de cumprir o dever para obter a verdade. Elas não recebem a aprovação de Deus; a perda é grande demais, e o preço é alto demais! Não é tolice demais desistir de crer em Deus e de cumprir o dever de um ser criado só para não trair a confiança dos outros, para que as pessoas digam coisas boas sobre elas, para ser considerada uma pessoa de alto caráter moral, como respeitável e confiável e para ser bem-sucedida em “fazer o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram”? Há também aquelas que tentam ter ambas as coisas, satisfazer as pessoas de um lado e, de outro, alocar alguma energia para cumprir algum dever; agradar aos outros, mas, ao mesmo tempo, querer agradar a Deus. O que acontece no fim? Você pode agradar às pessoas, mas seu dever como um ser criado não é cumprido, você não entende a verdade nem um pouco e você perde muito! Embora tenha feito o melhor para lidar fielmente com as coisas para as pessoas, tenha sido elogiado por elas, dizendo que você cumpre sua palavra e é uma pessoa de alto caráter moral, você não ganhou a verdade de Deus nem recebeu Sua aprovação nem aceitação. Isso é porque fazer o melhor para lidar fielmente com as coisas para as pessoas não é o que Deus exige da humanidade, nem é uma tarefa que Deus lhe confiou. Fazer o melhor para lidar fielmente com as coisas para as pessoas está fora do rumo, não é cuidar de seus deveres apropriados e não contém nenhum valor nem significado. Não é, de forma alguma, uma boa ação que mereça ser comemorada. Você investiu muita energia e tempo nos outros e, ao fazer isso, você não só não é lembrado por Deus, você perdeu a melhor oportunidade de buscar a verdade e perdeu tempo precioso para cumprir seu dever como um ser criado. Quando você dá meia-volta e deseja buscar a verdade e cumprir bem seus deveres, você já está velho, carece de energia, de força física e é atormentado por doenças. Vale a pena? Como você pode se despender por Deus? Usar o tempo restante para buscar a verdade e cumprir seu dever como um ser criado é exaustivo. Sua força física não consegue manter o ritmo, sua memória deteriora, e sua energia não é boa. Muitas vezes, você cochila durante as reuniões, e seu corpo sempre tem dificuldades e doenças quando tenta cumprir seus deveres. Àquela altura, você se arrependerá. Ao “fazer o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram”, o que você ganhou? No máximo, você pode subornar os outros e receber seus elogios. Mas o que adianta o elogio das pessoas? Ele pode representar a aprovação de Deus? Não a representa nem minimamente. Nesse caso, essa frase de elogio de uma pessoa é inútil. Vale a pena suportar tamanha dor para receber elogios e, ao mesmo tempo, perder a oportunidade de ser salvo? Então, o que as pessoas precisam entender agora? Se alguém lhe confiar uma tarefa, não importa o que seja, contanto que não envolva o cumprimento de seu dever como um ser criado nem algo que Deus lhe confiou, você tem o direito de recusá-la porque não é sua obrigação, muito menos é sua responsabilidade. Algumas pessoas podem dizer: “Se eu recusar, outros dirão que eu tenho uma ética ruim ou dirão que não sou um amigo suficientemente bom ou leal”. Se você está preocupado com isso, vá em frente e faça isso e, depois, você verá quais são as consequências. Existem também pessoas que não terminaram de fazer coisas pelos outros e não conseguem continuar a fazer coisas pelos outros porque estão cumprindo seus deveres. Elas ponderam: “Não é bom que eu largue essa tarefa sem terminá-la. Como pessoa, eu deveria ter credibilidade. É preciso fazer as coisas do início ao fim e não ter um começo forte e um final fraco. Se as tarefas que prometo fazer para os outros são feitas pela metade e não faço o restante, não tenho como justificar isso aos outros, isso carece de integridade!”. Se você tem tais pensamentos e não consegue largar seu orgulho, você pode ir em frente e fazer tarefas para os outros e, quando terminar, você poderá ver o que ganhou e se cumprir sua palavra e ter esse tipo de integridade realmente tem algum valor. Isso não é adiar uma coisa importante? Se isso pode atrasá-lo no desempenho de seus deveres e afetá-lo ao ganhar a verdade, então isso é equivalente a arriscar sua vida, não é? Se você considerar essas afirmações e exigências sobre a conduta moral mais importantes do que cumprir seu dever como um ser criado e buscar a verdade, então você não conseguirá se livrar de ser aprisionado e amarrado por essas afirmações. Se você conseguir discerni-las e ver claramente sua essência verdadeira, decidir renunciar a elas e não viver segundo essas coisas, então você tem a esperança de se libertar de ser aprisionado e amarrado por essas afirmações de conduta moral. Você também tem a esperança de cumprir seu dever como um ser criado e de ganhar a verdade.

Depois de comunicar tanto assim, vocês têm agora um pouco de discernimento referente à afirmação e ao padrão de julgar a moralidade de uma pessoa segundo o “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram”? (Sim.) Para resumir, a partir de quantos aspectos deveríamos discernir se essa sentença é correta ou errada? Em primeiro lugar, está claro que essa afirmação não se conforma à verdade nem às palavras de Deus, e que ela não é uma verdade princípio à qual as pessoas deveriam obedecer. Como, então, você deveria lidar com esse assunto? Não importa quem o encarregue de uma tarefa, você tem o direito de recusar e dizer: “Eu não quero ajudar você; não sou obrigado a ser fiel a você”. Se você aceitou seu encargo no passado, mas, agora que entende o assunto, você não quer ajudar e acha que não existe necessidade nem obrigação, então o assunto termina aí. Isso é um princípio de prática? (Sim.) Você pode dizer “não” e recusar. Em segundo lugar, o que há de errado na afirmação “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram”? Se alguém o encarrega de uma tarefa simples que pode ser feita de forma conveniente, isso é apenas uma coisa normal na interação e no tratamento entre as pessoas. Não se pode dizer se você é fiel ou se você tem um alto caráter moral, isso não pode ser usado como um padrão para avaliar a moralidade de uma pessoa. Ajudar alguém com uma tarefa que exige um esforço mínimo indica que uma pessoa é ética e tem credibilidade? Não necessariamente, pois essa pessoa pode ter feito muitas coisas ruins nos bastidores. Se ela fez muitas coisas ruins, mas fez algo para ajudar os outros com um esforço mínimo, isso é considerado ter um alto caráter moral? (Não, não é.) Portanto, esse exemplo derruba a afirmação “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram”. Ela não é correta e não pode ser usada como um padrão para avaliar o caráter moral de uma pessoa. Esse é o jeito de lidar com algumas coisas comuns. Como, então, você deveria lidar com alguns assuntos especiais? Se alguém o encarregar de uma tarefa importante e especial que ultrapasse suas capacidades e você a achar exaustiva e extenuante e que é incapaz de a fazer, você pode recusar sem se sentir mal. Além disso, especialmente se alguém o encarregar de fazer algo que é insensato, ilegal ou prejudicial aos interesses de outros, você não o deveria fazer para ele. Assim, quando alguém lhe confiar uma tarefa, qual é a coisa principal que você precisa discernir? De um lado, você precisa discernir se a tarefa confiada é responsabilidade ou obrigação sua e se você a deveria aceitar. De outro, depois de a aceitar, se você a fizer ou não, se você lidar com ela bem ou mal, isso envolve a fidelidade e a moralidade de uma pessoa? Esse é o foco do discernimento. Outro aspecto a discernir é a natureza da tarefa confiada, se ela é sensata, legal, positiva ou negativa. É por meio desses três aspectos que você a discerne. Agora, considerem e resumam o que acabamos de comunicar e discutam suas opiniões e perspectivas. (No que diz respeito à afirmação moral “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram”, em primeiro lugar, as pessoas não são obrigadas a fazer coisas para os outros, elas podem recusar, esse é o direito de todos. Em segundo lugar, mesmo que elas aceitem uma tarefa confiada por outros, se elas a fazem ou não e se elas a fazem bem ou mal não envolve sua moralidade, e isso não pode ser usado como um padrão para avaliar o caráter moral de uma pessoa. Além disso, se a tarefa confiada a alguém é ilegal e um crime, ela realmente não a deveria executar. Se ela o fizer, isso é um crime, e ela enfrentará punição. Por meio desses pontos, podemos realmente anular o ponto de vista de “fazer o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram”.) O ponto mais crucial é que essa afirmação é errada. Onde ela está errada? Em primeiro lugar, o princípio que ela impõe para tratar e lidar com tais assuntos é errado. Adicionalmente, usar essa afirmação para julgar o caráter moral de uma pessoa também é errado. Além do mais, usar essa afirmação para avaliar o caráter moral de uma pessoa, para a amarrar e controlar e fazê-la pagar com seu tempo, sua energia e pagar o preço no cumprimento de responsabilidades que ela não deveria ter nem suportar, ou que ela não está disposta a suportar, é um tipo de sequestro e também é errado. Esses poucos erros bastam para derrubar o valor e a correção da afirmação “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram”. Façamos um resumo breve. Em primeiro lugar, a afirmação “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram” diz às pessoas como lidar com tarefas confiadas a elas. Isso implica que, quando alguém lhe confia uma tarefa, não importa se seja sensata ou não, boa ou má, positiva ou negativa, contanto que a tarefa lhe seja confiada, você precisa cumprir sua palavra. Você é obrigado a executar a tarefa bem e completamente para satisfazê-lo. Só esse tipo de pessoa pode ter credibilidade. Isso faz com que as pessoas executem a tarefa sem discernimento, o que, acima de tudo, é uma injustiça, uma injustiça que contraria os princípios. Em segundo lugar, o padrão de se as pessoas conseguem “fazer o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhes confiaram” é usado como base para avaliar seu caráter moral. Esse padrão de avaliação não comete outra injustiça? Se todos fizessem o melhor para lidar fielmente com tarefas ruins ou malignas que lhes foram confiadas, essa sociedade não seria virada de ponta-cabeça? Adicionalmente, se essa afirmação sempre for usada como um padrão para avaliar o caráter moral das pessoas, ela criará naturalmente uma atmosfera social, uma opinião pública e uma pressão social para amarrar e restringir os pensamentos das pessoas. Que consequências isso trará? Por causa da existência da afirmação “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram” e da presença de tal opinião pública na sociedade, você se encontra sob uma pressão social e é obrigado a agir desse jeito em tais situações. A forma como você age não é voluntária, não está dentro do escopo de suas capacidades e não é cumprir suas obrigações. Você é forçado a fazê-lo, e não é uma exigência do fundo do seu coração, não é uma exigência da humanidade normal e não é uma exigência para manter seus relacionamentos emocionais. É causado pela pressão social, o que equivale a um sequestro moral. Se você falhar em fazer as tarefas que você concordou fazer para os outros, seus pais, sua família, seus colegas e seus amigos criticarão você, dizendo: “O que você acha que está fazendo? Como diz o ditado, ‘faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram’. Já que você concordou, por que não a concluiu? Se você concordou, você a deveria fazer bem!”. Depois de ouvir isso, você acha que está errado, então você executa a tarefa obedientemente. Enquanto a faz, você continua não a querendo fazer; você não tem a capacidade e não a consegue administrar, ainda assim você precisa cerrar os dentes e fazê-la. No fim, toda a sua família o ajuda a fazê-la, e isso exige muito dinheiro, muita energia e muito sofrimento e mal consegue ser concluída. A pessoa que encarregou você está feliz, mas você sofreu muito no coração e está exausto. Embora faça isso com um coração irreconciliado e com um sentimento pouco disposto, você não desiste, e da próxima vez que encontrar esse tipo de situação, você voltará a fazer a mesma coisa. Por que isso é assim? Porque você quer respeito próprio, você ama a vaidade e, ao mesmo tempo, você não consegue suportar a pressão da opinião pública. Mesmo que ninguém o critique, você criticará a si mesmo, dizendo: “Eu não fiz o que concordei em fazer para os outros. O que estou fazendo? Eu até desprezo a mim mesmo. Isso não é imoral?”. Até você está sequestrando a si mesmo; sua mente já foi aprisionada? (Sim.) Na verdade, essa tarefa não tem a mínima coisa a ver com você. Você não ganha nenhum benefício nem edificação por fazê-la. Não há nada de errado em não a fazer, e só alguns indivíduos criticarão você. Mas que diferença isso faz? Isso não alterará seu destino nem um pouco. Não importa o que as pessoas lhe peçam, enquanto isso não se conformar às exigências de Deus, você o pode recusar. Ao dissecarem a afirmação “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram” com base nesses três pontos, vocês entendem a essência dessa afirmação? (Sim.)

Quando alguém lhe confia uma tarefa, que princípios você deveria seguir? Não deveria haver princípios para a executar? Qual é a base para isso em termos da verdade? Acabei de mencionar o ponto mais importante, o qual é que, durante sua vida, além de apoiar os pais, criar os filhos e cumprir suas responsabilidades sociais dentro do sistema da lei, não existe nenhuma obrigação de aceitar o encargo de ninguém nem de trabalhar para ninguém e não existe necessidade de viver em prol dos assuntos nem dos encargos de ninguém. O valor e o significado da vida humana só podem ser encontrados no cumprimento do dever de um ser criado. Além disso, fazer coisas para alguém não têm um pingo de significado; é tudo trabalho inútil. Portanto, a afirmação “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram” é algo imposto às pessoas por pessoas e não tem ligação com Deus. Essa afirmação não é, de forma alguma, uma exigência de Deus aos humanos. Ela provém de outros que exploram você, que o sequestram moralmente e que o controlam e prendem. Ela não tem a menor ligação com o encargo de Deus nem com o cumprimento de seu dever como um ser criado. Vocês entendem? (Sim.) Neste mundo, em todo o universo, como um ser criado, além de ser fiel a Deus e ao encargo de Deus e de ser fiel a seu dever como um ser humano, não existe nada nem ninguém que seja digno de sua fidelidade. É claro que “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram” não é um princípio de conduta. É algo errôneo que viola os princípios. Se alguém lhe confiar uma tarefa, o que você deveria fazer? Se a tarefa que lhe foi confiada é algo que só exija um esforço muito pequeno, que simplesmente exija que você fale ou execute uma ação pequena e você for suficientemente qualificado, você pode ajudar por causa de sua humanidade e compaixão; isso não é considerado errado. Isso é um princípio. No entanto, se a tarefa que lhe foi confiada consumir uma quantidade significativa de seu tempo e energia ou até desperdiçar uma porção considerável de seu tempo, você tem o direito de recusar. Mesmo que sejam seus pais, você tem o direito de recusar. Não há necessidade de ser fiel a eles nem de aceitar seu encargo, esse é seu direito. De onde vem esse direito? Ele lhe é concedido por Deus. Esse é o segundo princípio. O terceiro princípio é que, se alguém lhe confiar alguma tarefa, mesmo que ela não consuma uma quantidade significativa de tempo e energia, mas consiga perturbar ou afetar o cumprimento de seu dever ou destruir sua vontade de cumprir seu dever e sua fidelidade a Deus, você também deveria recusá-la. Se alguém o encarregar de algo que possa afetar sua busca da verdade, interromper ou perturbar sua vontade de buscar a verdade e seu ritmo na busca da verdade e fazer com que você desista no meio do caminho, então você deveria recusá-lo ainda mais. Você deveria recusar qualquer coisa que afete o cumprimento de seu dever ou sua busca da verdade. Esse é seu direito; você tem o direito de dizer “não”. Não existe necessidade de você investir seu tempo e energia. Você pode recusar todas as coisas que não contiverem significado, nem valor, nem edificação, nem ajuda e não beneficiarem o cumprimento de seu dever, sua busca da verdade nem sua salvação. Isso pode ser considerado um princípio? Sim, isso é um princípio. Então, se vocês avaliarem de acordo com esses princípios, de onde podem vir as tarefas confiadas que as pessoas podem aceitar em sua vida? (De Deus.) Isso é correto, elas só podem vir de Deus. As palavras “de Deus” são relativamente vazias e distantes, o que, então, esse encargo realmente deveria ser? (O cumprimento de nosso dever.) Isso é correto, significa cumprir seu dever na igreja. É impossível que Deus lhe diga pessoalmente: “Vá espalhar o evangelho”, “Vá liderar a igreja” ou “Vá fazer trabalho baseado em texto”. É impossível que Deus lhe diga pessoalmente, mas Deus o encarregou de seu dever por meio dos arranjos da casa de Deus. Todos os arranjos da casa de Deus provêm de Deus e vêm de Deus, então você precisa que Deus os diga pessoalmente? Você já experimentou todas as pessoas, os eventos e as coisas da soberania e orquestração de Deus e tem sentimentos reais. O que você experimentou está relacionado à obra de Deus, à verdade e a Seu plano de gerenciamento. Isso não é cumprir o dever de um ser criado? Isso provém do aspecto de aceitar um encargo. Além daquilo que é confiado por Deus, não existe outra coisa à qual as pessoas deveriam ser fiéis. Só Deus merece fidelidade inabalável; as pessoas não são dignas. Ninguém, nem mesmo seus ancestrais, pais ou superiores são dignos. Por quê? A verdade mais elevada é que é um assunto ordenado pelo Céu e reconhecido pela Terra que os seres criados sejam fiéis ao Criador. Vocês precisam analisar essa verdade? Não, porque tudo referente às pessoas vem de Deus, é um assunto ordenado pelo Céu e reconhecido pela Terra que os seres criados sejam fiéis ao Criador. Essa é uma verdade suprema que as pessoas sempre deveriam ter em mente! A segunda verdade que as pessoas deveriam entender é que, ao serem fiéis a Deus, tudo que as pessoas ganham de Deus é a verdade, a vida e o caminho. Seus ganhos são ricos e abundantes, especialmente amplos e transbordantes. Quando os humanos ganham a verdade, a vida e o caminho, sua vida se torna valiosa. Portanto, quando você é fiel a Deus, seu tempo, sua energia e seus custos que são sacrificados serão recompensados positivamente, e você jamais terá arrependimentos. Até agora, algumas pessoas têm seguido a Deus por vinte ou trinta anos, e algumas têm seguido a Deus por três ou cinco ou dez anos. Eu acredito que a maioria delas não tem arrependimentos e fez ganhos em alguma medida. Para aquelas que amam a verdade, quanto mais seguem a Deus, mais sentem que são deficientes demais e que a verdade é preciosa. Seu desejo de buscar a verdade cresce, e elas acham que aceitaram Deus tarde demais e que, se O tivessem aceitado três ou cinco ou dez anos mais cedo, quanto da verdade elas teriam compreendido! Agora, algumas pessoas se arrependem de aceitar a Deus tarde demais, arrependendo-se de ter acreditado em Deus por vários anos sem buscar a verdade e de ter desperdiçado seu tempo, arrependendo-se de ter acreditado em Deus por vários anos sem cumprir bem o dever. Em suma, não importa por quanto tempo uma pessoa tenha acreditado em Deus, todas elas ganham algo e sentem que buscar a verdade é incrivelmente importante. Essa é a segunda verdade: que, ao serem fiéis a Deus, tudo que as pessoas ganham de Deus é a verdade, o caminho e a vida e que elas podem ser salvas e já não vivem mais sob o poder de Satanás. A terceira verdade é que, se as pessoas conseguirem alcançar fidelidade eterna a Deus, qual será seu destino último? (Elas serão salvas e permanecerão para entrar no reino de Deus.) Quando as pessoas seguem a Deus e finalmente são salvas, o destino que recebem é não ser lançadas na perdição e destruídas, mas permanecer como um novo ser humano, ser capaz de continuar vivendo. Se as pessoas continuam vivas, elas têm a esperança de ver a Deus. Que bênção isso é! No que diz respeito a ser fiel a Deus, basta que as pessoas entendam essas três verdades? (Sim.) Quais são os benefícios quando as pessoas seguem os outros e são fiéis a eles? Se você é fiel aos outros, as pessoas dizem que você tem uma ética boa. Você tem uma boa reputação e só ganha esse pequeno benefício. Você ganhou a verdade e vida? Você não ganhou nada disso. O que alguma pessoa pode lhe dar quando você é fiel a ela? No máximo, você pode se beneficiar de se associar com ela durante o sucesso rápido de sua carreira, isso é tudo. Qual é o valor disso? Não é vazio? As coisas que não estão relacionadas à verdade são inúteis, por mais que você adquira. Além disso, se você seguir as pessoas e for fiel a elas, pode haver consequências. Você pode se tornar uma vítima, um sacrifício. Se a pessoa à qual você é fiel não trilhar a senda certa, o que acontecerá se você a seguir? Você trilhará a senda certa? (Não.) Se você a seguir, você também não trilhará a senda certa; você até lhe obedecerá para cometer o mal e irá ao Inferno para ser punido, e então isso será seu fim. Se você for fiel a uma pessoa, mesmo que faça muitas boas obras, você não ganhará a aprovação de Deus. Se você for fiel aos reis diabos, a Satanás ou aos anticristos, você se tornará um cúmplice e criado de Satanás. O desfecho só pode ser o de ser enterrado juntamente com Satanás, ser uma oferta para Satanás. Os incrédulos dizem: “Ficar perto de um rei é tão perigoso quanto se deitar com um tigre”. Não importa quão fiel você seja aos reis diabos, no fim, quando eles terminarem de usá-lo, eles devorarão você e farão de você uma vítima. Sua vida sempre estará em perigo. Esse é o destino de ser fiel aos reis diabos e a Satanás. Os reis diabos e Satanás nunca lhe apontarão a direção nem o propósito corretos para sua vida e não o guiarão para a senda correta da vida. Você jamais ganhará deles a verdade nem a vida. O fim de sua fidelidade a eles é ou perecer com eles e ser o sacrifício deles ou ser aprisionado, mutilado e devorado por eles; tudo isso é o resultado de ir ao Inferno. Isso é um fato inegável. Portanto, nenhuma pessoa, por mais famosa e eminente ou importante que possa ser, é digna de sua fidelidade e de você sacrificar toda a sua vida por ela. Ela não é digna e não tem o poder de arranjar nem de manipular seu destino. Entender essa verdade princípio basta para resolver problemas, tais como seguir as pessoas e ser fiel a pessoas? (Sim.) Existem três princípios que deveriam ser seguidos ao lidar com as tarefas que outros lhe confiaram, e foram comunicados três princípios sobre o valor e o significado da fidelidade das pessoas a Deus — vocês entendem claramente todos esses princípios? (Sim.) Em suma, o propósito de dissecar a afirmação “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram” é ajudá-los a reconhecer o absurdo disso e sua falsidade claramente, para que vocês possam abrir mão dela. No entanto, abrir mão não basta; vocês também precisam entender e captar os princípios de prática que as pessoas deveriam ter e a vontade de Deus em tais questões. No que diz respeito à afirmação moral “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram”, o conteúdo principal é basicamente esse. Eu acabei de dissecar a partir de diferentes aspectos e pontos de vista e então comuniquei especificamente os princípios de prática que Deus revelou às pessoas, qual é a vontade de Deus e que verdades as pessoas deveriam entender. Depois de entenderem esses pontos, as pessoas deveriam captar fundamentalmente como discernir a afirmação moral “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram”.

Na verdade, analisar esse tópico de “fazer o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram” é bem simples, e as pessoas podem discerni-lo e entendê-lo facilmente. Essa frase também é uma afirmação proposta pelos moralistas para paralisar as pessoas, confundir os pensamentos das pessoas e interromper o raciocínio normal, e ela não se baseia na razão e consciência humanas normais nem em necessidades humanas normais. Tais ideias são fabricadas por supostos pensadores e moralistas e apresentadas como virtuosas. Elas não só são infundadas e absurdas, elas também são imorais. Por que isso é considerado imoral? Porque não provém das necessidades da humanidade normal, não pode ser alcançado dentro do escopo das capacidades humanas e não é uma obrigação nem um dever que os humanos deveriam cumprir. Aqueles supostos moralistas tomam essa frase “faça o melhor para lidar fielmente com o que as outras pessoas lhe confiaram” como o padrão de comportamento que eles exigem rigidamente das pessoas, formando assim um tipo de atmosfera social e opinião pública. Então as pessoas são oprimidas por essa opinião pública e são forçadas a viver dessa forma. Assim, imperceptivelmente, os pensamentos das pessoas são aprisionados por esse tipo de pensamento satânico. Uma vez que os pensamentos de uma pessoa são aprisionados, obviamente, suas ações também são aprisionadas por essa afirmação e pela opinião pública. O que significa ser aprisionado? Significa que as pessoas não podem escolher o que fazem, não podem seguir livremente os desejos e exigências da natureza humana e não podem seguir as exigências de sua razão e consciência para fazer o que querem fazer. Ao contrário, elas são constrangidas e aprisionadas por um pensamento distorcido, por um tipo de teoria ideológica e opinião social que as pessoas não conseguem distinguir e da qual não conseguem se libertar. Inconscientemente, as pessoas vivem nesse tipo de ambiente e atmosfera social e não conseguem se libertar. Se as pessoas não entenderem a verdade, se não conseguirem entender claramente as falácias e os erros nessas afirmações e se não conseguirem perceber o dano nem as consequências causadas por essas afirmações que aprisionam seus pensamentos, elas nunca serão capazes de se libertar das restrições, amarras e pressões impostas pela cultura tradicional e opinião social. Elas só conseguirão viver confiando nessas coisas. A razão pela qual as pessoas vivem confiando nessas coisas é que elas não sabem qual é a senda correta, quais são a direção e o propósito de seu comportamento, nem quais são os princípios de como se comportar. Elas são natural e passivamente confundidas pelas várias afirmações morais na cultura tradicional, são enganadas e controladas por essas teorias errôneas. Quando as pessoas entendem a verdade, torna-se fácil para elas discernirem e rejeitarem essas heresias e falácias. Elas deixam de ser aprisionadas, sequestradas e exploradas pela opinião pública e pela atmosfera e pelo ambiente na sociedade criados por Satanás. Desse jeito, a direção e o propósito de sua vida são completamente transformados, e elas conseguem viver e existir de acordo com as exigências de Deus e as palavras de Deus. Elas não são mais confundidas nem aprisionadas pelas várias teorias satânicas e pelas várias falácias da cultura tradicional. Quando as pessoas abandonam completamente as várias afirmações na cultura tradicional sobre a conduta moral, esse é o momento em que elas se libertam completamente da corrupção, enganação e escravidão de Satanás. Nessa base, quando você entende a verdade e entende os princípios de prática que Deus exige e dá aos humanos, seu propósito na vida é completamente transformado e você tem uma vida nova. Quando você tem uma vida nova, você é um ser humano recém-nascido e é uma pessoa nova. Porque os pensamentos armazenados em sua mente deixam de ser preenchidos com as várias heresias e falácias instiladas em você por Satanás e a verdade substituiu essas coisas satânicas e, depois disso, sob a orientação das palavras de Deus, a verdade se torna vida dentro das pessoas, guiando e governando a maneira como veem as pessoas e as coisas e como se comportam e agem. Elas trilham a senda certa da vida humana e conseguem viver na luz. Isso não é igual a renascer por meio das palavras de Deus? Ótimo, encerremos aqui a comunhão de hoje.

2 de julho de 2022

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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