Palavras diárias de Deus: Conhecendo Deus | Trecho 108

A ira de Deus é uma salvaguarda para todas as forças justas e para todas as coisas positivas (Passagens selecionadas)

A intolerância de Deus à ofensa é a Sua substância exclusiva; a ira de Deus é o Seu caráter exclusivo; a majestade de Deus é Sua substância exclusiva. O princípio por trás da raiva de Deus demonstra a identidade e o status que somente Ele possui. Nem é preciso mencionar que também é um símbolo da substância do Próprio Deus único. O caráter de Deus é a Sua própria substância inerente. Ele não muda absolutamente nada com a passagem do tempo, nem muda quando o local muda. Seu caráter inerente é a Sua substância intrínseca. Independentemente da pessoa sobre quem Ele realiza a Sua obra, a Sua substância não muda e nem o Seu caráter justo. Quando alguém enraivece a Deus, aquilo que Ele envia é o Seu caráter inerente; nesse momento o princípio por trás de Sua raiva não muda, nem a Sua identidade e status específicos. Ele não fica irado por causa de uma mudança em Sua substância nem porque o Seu caráter produziu elementos diferentes, mas porque a oposição do homem contra Ele ofende o Seu caráter. A flagrante provocação a Deus por parte do homem é um grave desafio à própria identidade e status de Deus. Na visão divina, ao desafiá-Lo, o homem O está contestando e testando a Sua raiva. Quando o homem se opuser a Deus, quando o homem O contestar, quando o homem testar continuamente a raiva de Deus — que também é quando o pecado corre desenfreado — a ira divina naturalmente se revelará e se apresentará. Portanto, a expressão de Deus de Sua ira simboliza que todas as forças do mal cessarão de existir; simboliza que todas as forças hostis serão destruídas. Essa é a singularidade do caráter justo de Deus e é a singularidade da ira de Deus. Quando a dignidade e a santidade de Deus forem desafiadas, quando as forças justas forem obstruídas e invisíveis ao homem, Deus enviará a Sua ira. Por causa da substância de Deus, todas aquelas forças na terra que O contestam, que se opõem a Ele e contendem com Ele são más, corruptas e injustas; elas vêm de Satanás e a ele pertencem. Porque Deus é justo, de luz e impecavelmente santo, todas as coisas más, corruptas e pertencentes a Satanás desaparecerão com a liberação da ira divina.

Embora o derramar da ira de Deus seja um aspecto da expressão de Seu caráter justo, a raiva de Deus de forma alguma é indiscriminada quanto a seu alvo nem sem princípio. Ao contrário, Deus não é em absoluto rápido em Se irar nem revela precipitadamente a Sua ira e a Sua majestade. Ademais, a ira de Deus é bastante controlada e medida; não é de nenhuma forma comparável à maneira como o homem irrompe em fúria ou libera a sua raiva. Muitas conversas entre o homem e Deus estão registradas na Bíblia. As palavras de alguns desses indivíduos eram frívolas, ignorantes e infantis, mas Deus não os derrubou, nem os condenou. Em particular, durante a provação de Jó, como Deus Jeová tratou os três amigos de Jó e os outros após ouvir as palavras que eles disseram a Jó? Ele os condenou? Ele teve uma explosão de raiva deles? Ele não fez nada disso! Antes, Ele disse para Jó rogar por eles, orar por eles; Deus, por outro lado, não considerou suas faltas como ofensa. Esses exemplos todos representam a principal atitude com que Deus trata a humanidade corrupta e ignorante. Portanto, a liberação da ira divina não é de forma alguma uma expressão ou o desabafar de Seu estado de espírito. A ira de Deus não é uma erupção completa de raiva como o homem a entende. Deus não libera a Sua ira porque é incapaz de controlar Seu próprio estado de espírito nem porque Sua raiva tenha atingido seu ponto de ebulição e deva ser extravasada. Ao contrário, Sua ira é uma demonstração de Seu caráter justo e uma expressão genuína de Seu caráter justo; é uma revelação simbólica de Sua substância santa. Deus é ira, não tolera ofensa — o que não quer dizer que a raiva de Deus não distinga entre causas ou seja inescrupuloso; é a humanidade corrupta que tem uma patente exclusiva sobre ataques aleatórios e inescrupulosos de fúria que não distinguem entre causas. Uma vez que um homem tenha status, ele frequentemente achará difícil controlar seu estado de espírito e, assim, ele apreciará aproveitar as ocasiões para expressar sua insatisfação e extravasar suas emoções; ele frequentemente irromperá em fúria por nenhuma razão aparente, a fim de revelar sua habilidade e permitir que os outros saibam que seu status e identidade são diferentes daqueles das pessoas comuns. Evidentemente, as pessoas corruptas sem qualquer status também perderão frequentemente o controle. A raiva delas é muitas vezes causada por dano a seus benefícios individuais. A fim de proteger o seu próprio status e dignidade, a humanidade corrupta frequentemente extravasará suas emoções e revelará sua natureza arrogante. O homem irromperá em ira e extravasará suas emoções a fim de defender a existência do pecado, e essas ações são as maneiras pelas quais o homem expressa sua insatisfação. Essas ações transbordam de imundícia; elas transbordam de esquemas e intrigas; transbordam da corrupção e da maldade do homem; mais do que isso, elas transbordam das ambições e desejos selvagens do homem. Quando a justiça contestar a perversidade, o homem não irromperá em ira para defender a existência da justiça; ao contrário, quando as forças da justiça são ameaçadas, perseguidas e atacadas, a atitude do homem é de ignorar, se esquivar ou recuar. Entretanto, ao enfrentar as forças do mal, a atitude do homem é a de solicitude e de obsequiosidade. Portanto, o extravasamento do homem é um escape para as forças do mal, uma expressão da desenfreada e imparável má conduta do homem carnal. Quando Deus enviar a Sua ira, contudo, todas as forças do mal serão detidas; todos os pecados de lesar o homem serão detidos; todas as forças hostis que obstruem a obra de Deus se tornarão aparentes, serão separadas e amaldiçoadas; todos os cúmplices de Satanás que se opõem a Deus serão punidos, erradicados. No lugar deles, a obra de Deus prosseguirá livre de quaisquer obstáculos; o plano de gerenciamento de Deus continuará a se desenvolver passo a passo de acordo com o cronograma; o povo escolhido de Deus será libertado da interferência e do engano de Satanás; aqueles que seguem a Deus desfrutarão da liderança e do suprimento divinos entre ambientes tranquilos e pacíficos. A ira de Deus é uma salvaguarda, impedindo que todas as forças do mal se multipliquem e corram desenfreadas e é também uma salvaguarda que protege a existência e a propagação de todas as coisas justas e positivas e as guarda eternamente da supressão e da subversão.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único II”

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