Todos os seres humanos corrompidos têm uma natureza satânica. Todos eles têm um caráter satânico e podem trair a Deus em qualquer lugar, a qualquer hora. Algumas pessoas perguntam: “Deus criou os humanos, e eles estão nas mãos de Deus. Por que Deus não protege os humanos em vez de permitir que eles traiam a Deus? Deus não é onipotente?”. Isso realmente é uma questão. Que problemas você consegue achar aqui? Deus tem um lado onipotente e um lado prático. As pessoas poderiam trair a Deus sem serem corrompidas por Satanás. Os humanos não têm vontade subjetiva própria, em termos de como deveriam adorar a Deus e como renunciar a Satanás, não se associar com Satanás e se submeter a Deus. Deus tem a verdade, a vida e o caminho, Deus é inofendível… Os humanos não têm nenhuma dessas coisas dentro deles. Eles não veem o que está por trás dessas coisas na natureza de Satanás e não entendem a verdade de maneira alguma, por isso podem trair a Deus em qualquer lugar, a qualquer hora. Além disso, depois que as pessoas foram corrompidas por Satanás, elas têm as coisas de Satanás dentro delas e é mais fácil que traiam a Deus. Esse é o problema. Se você só vê o lado prático de Deus, mas não Seu lado onipotente, é fácil que você traia a Deus e veja Cristo como uma pessoa comum, e você não saberá como é possível que Ele possa proferir tantas verdades para salvar a humanidade. Se você só vê o lado onipotente de Deus, mas não o lado prático de Deus, também é fácil que você resista a Deus. Se você não vê nenhum dos lados, é ainda mais provável que você resista a Deus. Portanto, conhecer a Deus não é a coisa mais difícil no mundo? Quanto mais as pessoas conhecem Deus, mais elas entendem as intenções de Deus, e elas entendem que tudo que Deus faz tem significado. Se as pessoas têm um conhecimento verdadeiro de Deus, elas podem alcançar tais resultados. Embora Deus tenha um lado prático, as pessoas nunca podem conhecer Deus totalmente. Deus é grande demais e maravilhosamente insondável, e o pensamento das pessoas é limitado demais. Por que se diz que o homem é para sempre uma criancinha diante de Deus? O significado é esse.

Quando Deus diz ou faz algo, as pessoas sempre entendem errado: “Como Deus pode fazer isso? Deus é onipotente!”. As pessoas sempre têm suas noções. Quanto a Deus provar do sofrimento mundano, algumas pessoas pensam: “Deus não é onipotente? Ele precisa provar do sofrimento mundano? Deus não sabe como é o sofrimento mundano?”. Esse é o lado prático do funcionamento de Deus. Na Era da Graça, Jesus foi crucificado para a redenção da humanidade, mas o homem não entende Deus e sempre abriga algumas noções sobre Deus, dizendo: “Para redimir toda a humanidade, Deus só teria que dizer a Satanás: ‘Eu sou onipotente. Você ousa negar-Me a humanidade? Você precisa entregá-la a Mim’. Com essas poucas palavras, tudo poderia ter sido resolvido — Deus não tinha autoridade? Deus só precisaria ter dito que a humanidade estava redimida e que os pecados do homem estavam perdoados, e o homem teria ficado sem pecado. Essas coisas não poderiam ter sido decididas pelas palavras de Deus? Se os céus e a terra e todas as coisas vieram a ser pelas palavras de Deus, como, então, Deus não poderia resolver esse problema? Por que o Próprio Deus teve que ser crucificado?”. Tanto o lado onipotente de Deus como Seu lado prático estão em ação aqui. No que diz respeito a Seu lado prático, Deus encarnado suportou muito sofrimento em Seus 33 anos e meio de vida na terra, sendo crucificado no fim. Ele suportou o sofrimento mais terrível. Então Ele foi ressuscitado da morte, e Sua ressurreição foi o aspecto da onipotência de Deus em ação. Deus não deu nenhum sinal, nem derramou nenhum sangue, nem fez com que chovesse, dizendo que era uma oferta pelo pecado. Ele não fez nada disso, ao contrário, Ele Se tornou carne pessoalmente para redimir a humanidade e foi pregado na cruz, para que a humanidade ficasse sabendo desse feito. Por meio desse feito, a humanidade soube que Deus realmente tinha salvado o homem, e essa era a prova. Não importa em que vez a encarnação realiza a obra nem se o Espírito a realiza diretamente, tudo isso é necessário. Isso significa que, ao fazer as coisas dessa forma, a obra se torna sumamente valiosa e significativa, e só ao fazer as coisas desse jeito a humanidade pode colher seus benefícios, porque toda a humanidade é o objeto do gerenciamento de Deus. Já foi dito anteriormente que isso serviu para travar guerra contra Satanás e para humilhá-lo. E, na verdade, isso não acaba sendo bom para o homem? Para o homem, isso é algo a ser comemorado e é algo que é sumamente valioso e significativo, pois o que Deus deseja fazer são pessoas que emergiram da tribulação com um entendimento de Deus, que foram aperfeiçoadas por Deus e que superaram a corrupção de Satanás. Portanto, essa obra certamente precisa ser feita dessa maneira. A decisão a respeito de qual método Deus emprega em cada estágio de Sua obra se baseia nas necessidades da humanidade. A obra de Deus certamente não é feita usando métodos indiscriminados. Mas as pessoas têm uma escolha e têm suas noções. No que diz respeito à crucificação de Jesus, as pessoas pensam: “O que a crucificação de Deus tem a ver conosco?”. Elas acham que não existe nenhuma conexão, mas Deus teve de ser crucificado para salvar a humanidade. Ser crucificado era o pior sofrimento daquela época, o Espírito poderia ter sido crucificado? O Espírito não poderia ter sido crucificado e não poderia ser uma prefiguração de Deus, muito menos poderia derramar sangue e morrer. Só a encarnação poderia ser crucificada, isso era prova da oferta pelo pecado. Sua carne assumiu a semelhança da carne pecaminosa e suportou o sofrimento pela humanidade. O Espírito não podia sofrer pela humanidade, tampouco podia expiar os pecados das pessoas. Jesus foi crucificado pelo bem da humanidade. Esse é o lado prático de Deus. Deus podia fazer isso e amar as pessoas dessa maneira, enquanto os humanos não podiam. Esse é o lado onipotente de Deus.

Tudo que Deus faz envolve Seu lado onipotente e também Seu lado prático. A onipotência de Deus é Sua essência, e Sua praticidade também é Sua essência; esses dois aspectos são inseparáveis. O fato de Deus realizar Seus feitos de maneira real e prática é Seu aspecto prático na obra, e o fato de Ele poder operar dessa maneira mostra também Seu aspecto onipotente. Você não pode dizer: “Como Deus opera de modo prático, Ele é prático, só tem um lado prático e não tem nenhum aspecto onipotente”; se você o fizer, isso se tornará um regulamento. Esse é o aspecto prático, mas existe também o aspecto onipotente. Qualquer coisa que Deus faz contém esses dois aspectos — Sua onipotência e Sua praticidade — e tudo isso é feito com base em Sua essência; é uma expressão de Seu caráter como também uma revelação de Sua essência e daquilo que Ele é. As pessoas acham que, na Era da Graça, Deus era misericórdia e amor; mas Ele ainda tinha Sua ira e Seu julgamento. O fato de Deus amaldiçoar os fariseus e todos os judeus — isso não foi Sua ira e justiça? Você não pode dizer que Deus era apenas misericórdia e amor durante a Era da Graça, que, basicamente, Ele não tinha ira, nem julgamento, nem amaldiçoamento — dizê-lo mostra a falta de entendimento das pessoas a respeito da obra de Deus. Toda a obra de Deus na Era da Graça foi uma expressão de Seu caráter. Tudo que Deus fez que o homem pôde ver foi para provar que Ele Mesmo é Deus e que Ele é onipotente, para provar que Ele Mesmo tem a essência de Deus. A obra de julgamento e castigo de Deus durante este estágio atual significa que Ele não tem misericórdia nem amor? Não. Se você resume a essência de Deus em uma única frase ou declaração, você é arrogante e presunçoso, tolo e ignorante demais, e isso mostra que você não conhece Deus. Algumas pessoas dizem: “Conte-nos a verdade sobre conhecer a Deus, explique-a claramente”. O que uma pessoa que conhece Deus deveria dizer? Ela dirá: “A questão de conhecer a Deus é tão profunda que não consigo explicá-la claramente em poucas frases. Não posso torná-la inteligível, não importa como eu a expresse. Basta que você entenda a essência. Não se pode conhecer a Deus completamente”. Uma pessoa arrogante que não conhece Deus dirá: “Eu sei que tipo de Deus Ele é, eu realmente O entendo”. Isso não é gabar-se? Qualquer um que diz isso é extremamente arrogante! Existem algumas coisas que, se as pessoas não experimentam e não viram alguns fatos, elas não podem saber nem experimentar de verdade, então acham que esse conhecimento de Deus é um tanto abstrato. As pessoas que não sabem só ouvem um tipo de declaração, elas entendem sua lógica, mas não o conhecem. Só porque você não o conhece, isso não significa que não é a verdade. Parece abstrato para aqueles que não têm experiência, mas, na verdade, não é abstrato. Se uma pessoa realmente tiver experiência, ela será capaz de ligar as palavras de Deus a seus contextos apropriados e aplicá-las e colocá-las em prática. É isso que é entender a verdade. Você consegue entender a verdade se só ouve o significado literal das palavras de Deus, mas não tem entendimento prático? Você precisa colocá-las em prática e experimentá-las. Não é coisa fácil entender a verdade.

Deus redimiu toda a humanidade na Era da Graça. Esse é o lado onipotente de Deus, e Sua onipotência inclui toda a Sua obra prática. Ao fazer Sua obra para conquistar as pessoas, todas as pessoas se prostram diante de Deus e podem aceitá-Lo. Se as pessoas falarem da onipotência e praticidade de Deus, sem correlacioná-las, elas não serão capazes de entendê-las completamente. Para conhecer a Deus, você precisa combinar seu conhecimento sobre Seus dois aspectos da onipotência e praticidade; só então você poderá alcançar resultados. A capacidade de Deus de realizar Sua obra de modo efetivo e prático e de purificar e resolver a corrupção da humanidade expressando a verdade, como também a Sua capacidade de guiar as pessoas diretamente — essas coisas mostram o lado prático de Deus. Deus expressa Seu caráter e o que Ele é, e qualquer trabalho que os humanos não consigam fazer, Ele consegue fazê-lo; nisso pode ser visto o lado onipotente de Deus. Deus detém a autoridade de trazer para a existência aquilo que Ele diz, de fazer com que Suas ordens permaneçam firmes e de fazer com que seja feito o que Ele diz. Enquanto Deus fala, Sua onipotência é revelada. Deus tem soberania sobre todas as coisas, manipula Satanás a prestar serviço para Ele, arranja ambientes para testar e refinar as pessoas e para purificar e transformar o caráter delas — tudo isso são manifestações do lado onipotente de Deus. A essência de Deus é tanto onipotente quanto prática, e esses dois aspectos complementam um ao outro. Tudo que Deus faz é uma expressão de Seu caráter e uma revelação daquilo que Ele é. O que Ele é inclui Sua onipotência, Sua justiça e Sua majestade. Do início ao fim, a obra de Deus é uma revelação de Sua essência e uma expressão daquilo que Ele é. Sua essência tem dois aspectos: um é o aspecto de Sua onipotência, o outro é o aspecto de Sua praticidade. Não importa para qual estágio da obra de Deus você olhe, sempre existem esses dois aspectos, que estão em tudo que Deus faz. Essa é uma senda para entender Deus.