49. Reflexões após ser podada

Por Meng Han, China

Em 2023, fui eleita líder distrital. Senti que tinha uma grande responsabilidade. Eu percorria as igrejas todos os dias, buscando resolver proativamente todos os problemas que encontrava. Depois de algum tempo, o trabalho de limpeza da igreja produziu alguns resultados, e outras tarefas também começaram a mostrar progresso. Fiquei um pouco acomodada, achando que eu havia feito um trabalho real. Mais tarde, quando a líder superior, a irmã Chenxi, foi fazer uma inspeção, ela apontou que o trabalho de eleição estava progredindo lentamente, que a eleição de líderes e diáconos não havia sido concluída, prejudicando o trabalho da igreja, e que o trabalho evangelístico também não estava avançando. Quando ouvi Chenxi dizer isso, embora tenha me sentido um pouco envergonhada, sabia que esses problemas eram de fato reais e eu não podia negá-los. Então, comecei a acompanhar essas tarefas. Depois de algum esforço, tanto o trabalho de eleição quanto o trabalho evangelístico mostraram algum progresso, e pensei comigo mesma: “Desde que Chenxi apontou essas questões, estou acompanhando o trabalho, os líderes e diáconos foram indicados, e o trabalho evangelístico melhorou em relação ao mês passado. Desta vez, ela certamente não mencionará que tenho algum problema”.

Mais tarde, quando Chenxi perguntou novamente sobre o progresso do trabalho de eleição, compartilhei com ela o que eu sabia sobre a situação, mas, para minha surpresa, ela perguntou: “Já que os líderes e diáconos foram indicados, o currículo e a avaliação deles foram coletados adequadamente? Quando começará a eleição formal?”. Ao ouvir Chenxi dizer isso, de repente fiquei ansiosa, pensando: “Embora eu esteja acompanhando o trabalho de eleição em cada igreja, não tenho certeza se os currículos e as avaliações foram todos coletados, nem quando ocorrerá a eleição formal”. Eu respondi rapidamente: “Isso ainda precisa ser verificado”. Chenxi então perguntou: “Dentro do escopo de sua responsabilidade, são necessários muito mais líderes e diáconos, e o trabalho está sendo prejudicado. Então, por que você não está agindo com mais urgência em relação a essa questão? Há também o trabalho evangelístico. Algumas igrejas não têm obtido nenhum resultado há muito tempo. Você sabe qual é exatamente o problema? O que você está fazendo para resolver isso? Os resultados evangelísticos em sua área não estão bons no momento”. Quando ouvi isso, eu me senti resistente, pensando: “Depois que você apontou os desvios em nosso trabalho pouco tempo atrás, não fizemos um acompanhamento rápido e resolvemos as questões? Estamos fazendo sacrifícios e não estamos sendo preguiçosos. A implementação do trabalho também leva tempo, não é mesmo? Além disso, não houve progresso no trabalho evangelístico e no trabalho de eleição recentemente? Por que você ainda está nos podando? Parece que não importa o que façamos, nunca é bom o suficiente para você. Será que você não está apenas nos colocando na sua mira deliberadamente e procurando falhas para apontar?”. Quanto mais eu pensava sobre isso, mais resistente me sentia e, em um acesso de raiva, disse: “Está claro que não tenho capacidade de trabalho e que meu dever não está produzindo bons resultados. Acho que seria melhor eu ser dispensada!”. Ao me ver assim, Chenxi disse que eu não aceitava a verdade e que, quando havia problemas no trabalho, eu não buscava a verdade para corrigir os desvios, mas, em vez disso, sentia-me resistente e oposicionista. Mas não importava o que ela dissesse, eu não queria mais ouvir, e simplesmente abaixei a cabeça, sentindo-me muito injustiçada. Pensei comigo mesma: “Realmente tenho me esforçado muito nos últimos tempos. Eu não estava acompanhando esse trabalho o tempo todo? Isso não é fazer um trabalho real? Você ainda acha que não é bom o suficiente, e até diz que não estou aceitando a verdade. Portanto, se eu tiver que ser dispensada, só vá em frente e me dispense! As exigências do dever de um líder são altas demais, e eu claramente não consigo cumpri-las!”. Depois desse incidente, fiquei muito chateada. Quando me acalmei e refleti sobre mim mesma, percebi que o fato de Chenxi apontar meus problemas não era para dificultar as coisas para mim, nem para zombar de mim, mas porque ela estava pensando no trabalho da igreja. Por que eu não conseguia aceitar isso? Vim para diante de Deus e orei: “Deus Todo-Poderoso, a irmã apontou os problemas em meu dever hoje, e tive muita dificuldade em aceitar isso. Eu quis retrucar e me justificar, e fiquei me sentindo injustiçada. Deus, por favor, esclarece-me e guia-me para que eu possa entender a mim mesma”.

Em minha busca, vi que Deus expõe o comportamento dos anticristos que não aceitam a verdade, e percebi que isso também se aplicava ao meu comportamento. Deus Todo-Poderoso diz: “Quando um anticristo é podado, a primeira coisa que ele faz é resistir e rejeitar isso no fundo do coração. Ele luta contra isso. E por que isso acontece? Porque anticristos, por sua natureza essência, são avessos à verdade e a odeiam, e não aceitam a verdade nem minimamente. Naturalmente, a essência e o caráter de um anticristo o impedem de reconhecer seus erros ou de admitir seu caráter corrupto. Com base nesses dois fatos, a atitude de um anticristo em relação à poda é resistir a ela e desafiá-la completa e totalmente. Ele detesta e resiste a isso do fundo do coração e não apresenta nem o menor sinal de aceitação ou submissão, muito menos qualquer reflexão ou arrependimento genuíno. Quando um anticristo é podado, não importa quem o faça, o que diga respeito, o grau em que seja culpado no assunto, quão flagrante tenha sido seu erro, quanta maldade tenha cometido, ou que consequências sua maldade crie para o trabalho da igreja — o anticristo não considera nada disso. Para um anticristo, aquele que o poda o está escolhendo ou procurando falhas para atormentá-lo. O anticristo pode até pensar que está sendo intimidado e humilhado, que não está sendo tratado como um humano, e que está sendo menosprezado e desprezado. Quando um anticristo é podado, ele nunca reflete sobre o que de fato fez de errado, que caráter corrupto ele revelou, e se ele buscou os princípios que deveria buscar, se agiu de acordo com as verdades princípios ou cumpriu suas responsabilidades na questão em que foi podado. Ele não examina nem reflete sobre nada disso, nem pensa e pondera sobre essas questões. Em vez disso, aborda a poda de acordo com sua própria vontade e de cabeça quente. Sempre que um anticristo é podado, ele se enche de raiva, desobediência e ressentimento, e não ouve os conselhos de ninguém. Ele se recusa a aceitar ser podado e é incapaz de voltar para diante de Deus para conhecer e refletir sobre si mesmo, para abordar suas ações que violam os princípios, tais como ser perfunctório ou correr desordenadamente em seu dever, nem usa essa oportunidade para resolver o próprio caráter corrupto. Em vez disso, encontra desculpas para se defender, para se vindicar, e até dirá coisas para provocar discórdia e incitar os outros. Em suma, quando os anticristos são podados, suas manifestações específicas são desobediência, insatisfação, resistência e desafio, e algumas reclamações surgem no coração deles: ‘Paguei um preço muito alto e fiz tanto trabalho. Embora eu não tenha seguido os princípios ou buscado a verdade em algumas coisas, não fiz tudo isso por mim mesmo! Ainda que eu tenha causado algum dano ao trabalho da igreja, não o fiz de propósito! Quem é que não comete erros? Você não pode se apegar aos meus erros e me podar o tempo todo, sem demonstrar consideração pelas minhas fraquezas e sem se importar com meu humor ou minha autoestima. A casa de deus não tem amor pelas pessoas, e é muito injusta! Além disso, você me poda por cometer um erro tão pequeno — isso não significa que me vê com um olhar desfavorável e quer me eliminar?’. Quando os anticristos são podados, a primeira coisa que lhes vem à mente não é refletir sobre o que fizeram de errado ou sobre o caráter corrupto que revelaram, mas argumentar, explicar e justificar a si mesmos, enquanto fazem conjecturas(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item doze: Eles querem se retirar quando não têm status nem esperança de ganhar bênçãos”). Pelas palavras de Deus, vi que não importa o quanto os anticristos interrompam e perturbem o trabalho da casa de Deus, eles não sentem nenhum senso de culpa em sua consciência, e, quando são podados, apenas se sentem resistentes e se justificam, tentando constantemente se defender, e não aceitam nem admitem seus erros. Eles até acham que os irmãos os estão podando porque querem simplesmente apontar falhas ou tornar as coisas difíceis para eles. Isso ocorre devido à natureza dos anticristos de serem avessos à verdade e odiá-la. Pensando bem, quando fui podada, o que eu revelei também não foi o caráter de ser avessa à verdade? A líder superior apontou que nosso trabalho de eleição estava progredindo lentamente, e que eu estava sendo passiva e preguiçosa em meus deveres. Também apontou que o trabalho evangelístico em geral dentro do escopo de nossa responsabilidade não estava sendo eficaz. Esses eram fatos. Ela apontou os problemas em nosso trabalho e nos orientou a corrigir esses desvios. Isso era para proteger o trabalho da igreja. Eu deveria ter aceitado isso e refletido sobre os problemas em meu trabalho, e então os corrigido prontamente. No entanto, não só não refleti sobre mim mesma, mas também fiquei vivendo em um estado de comodismo. Sentia-me resistente e não gostava da líder superior. Eu sempre argumentava e me justificava internamente, achando que ela apontava meus problemas apenas porque não gostava de mim, e que ela estava só implicando com meus defeitos de propósito. Cheguei até a pensar que as exigências de um dever de liderança eram altas demais, então me tornei negativa e insolente, dizendo que eu não tinha capacidade de trabalho e que deveria ser dispensada por não cumprir meu dever. O fato de eu não cumprir meu dever, fingir incompetência e desistir dele foi algo completamente irrazoável! O que eu revelei não foi exatamente o caráter de um anticristo de ser avesso à verdade e odiá-la? Lembrei-me de um anticristo que foi expulso da igreja. Ela sempre trabalhou de acordo com sua própria vontade, e quando surgiram problemas que prejudicaram o trabalho da igreja, não sentiu remorso, nem aceitou a poda, a orientação ou a ajuda dos irmãos. Mesmo depois disso, ela não se corrigiu, e continuou argumentando e protestando contra eles. No final, foi expulsa da igreja por seus muitos atos malignos. Se eu continuasse me recusando a aceitar a poda ou os conselhos dos irmãos, causando sérios danos ao trabalho da igreja, então, no final, também seria revelada e eliminada por Deus como um anticristo! Ao perceber que eu também tinha o comportamento de um anticristo e o caráter de ser avessa à verdade, comecei a sentir medo. Orei silenciosamente a Deus, pedindo-Lhe que me impedisse de fazer o mal e de resistir a Ele.

Depois de orar, pensei comigo mesma: “O que significa fazer um trabalho real?”. Em minha busca, li as palavras de Deus: “Não importa quanto você é talentoso, não importa o nível de calibre e instrução que você possui, quantos chavões você consegue gritar ou quantas palavras e doutrinas estão ao seu alcance; independentemente de quão ocupado você está ou quão exausto está em um dia, ou quão longe você viajou, quantas igrejas visitou ou quanto risco correu e quanto sofrimento suportou — nada disso importa. O que importa é se você está realizando seu trabalho com base nos arranjos de trabalho, se está implementando esses arranjos com precisão; se, durante sua liderança, você participa de todo trabalho específico pelo qual é responsável e quantos problemas reais você realmente resolveu; quantos indivíduos passaram a entender as verdades princípios por causa de sua liderança e orientação e quanto o trabalho da igreja avançou e se desenvolveu — o que importa é se você alcançou ou não esses resultados. Seja qual for o trabalho específico em que você está envolvido, o que importa é se você está acompanhando e dirigindo o trabalho de forma consistente, em vez de agir de forma arrogante e altiva e dar ordens. Além disso, o que também importa é se você tem ou não entrada na vida enquanto desempenha seu dever, se consegue lidar com as questões de acordo com os princípios, se possui um testemunho de colocar a verdade em prática e se consegue resolver e lidar com os problemas reais enfrentados pelo povo escolhido de Deus. Todas essas e outras coisas semelhantes são critérios para avaliar se um líder ou um obreiro cumpriu ou não suas responsabilidades(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros, “As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (9)”). Pelas palavras de Deus, vi que Ele mede se um líder ou um obreiro está fazendo um trabalho real não por quanto sofrimento ou quantos sacrifícios eles parecem ter suportado, mas por quantas dificuldades e problemas no trabalho foram resolvidos, pela eficácia do trabalho e pelo quanto eles são eficientes em seus deveres. Mas sempre confiei em minhas próprias noções e imaginações, pensando que não importava o resultado, a eficiência ou o progresso, desde que eu não fosse preguiçosa, me mantivesse ocupada todos os dias, e o trabalho necessário fosse realizado a tempo, então eu estaria fazendo um trabalho real. Por isso, quando a líder superior apontou que eu não estava fazendo um trabalho real, senti-me injustiçada, não estava disposta a aceitar isso e quis retrucar. Refletindo sobre mim mesma à luz das palavras de Deus, vi que, embora estivesse ocupada todos os dias, eu não estava buscando as verdades princípios para resolver muitos problemas reais, principalmente na eleição dos líderes e diáconos. Embora escrevesse cartas para estimular as pessoas, na maior parte do tempo eu estava só agindo sem me envolver, apenas repetindo frases de efeito e acompanhando as coisas de forma básica. Eu mal perguntei sobre como tinha sido a implementação da igreja, como estava progredindo, e quais dificuldades ainda não haviam sido resolvidas, o que levou a um progresso lento nas eleições e a uma eficiência de trabalho muito baixa. O mesmo problema ocorreu com meu acompanhamento do trabalho evangelístico. Aparentemente, parecia que eu acompanhava muito o trabalho, mas, na maioria das vezes, estava apenas passando informações de um lado para o outro. Eu raramente perguntava sobre problemas específicos existentes e muito menos os resolvia em tempo hábil, resultando em pouca eficácia no trabalho. Isso não era fazer um trabalho real. Ao desempenhar meu dever dessa forma, eu estava apenas agindo sem me envolver, basicamente tentando enganar as pessoas e a Deus. Deus exige que desempenhemos nossos deveres de forma a considerar Suas intenções e que nos concentremos na eficiência e na eficácia. Somente assim estaremos desempenhando nossos deveres de uma forma que esteja de acordo com o padrão. Eu implementei o trabalho apenas superficialmente e não resolvi problemas reais, o que resultou em nenhum progresso ou resultado real no trabalho dentro do escopo de minhas responsabilidades. Se isso continuasse, eu acabaria sendo revelada como uma falsa líder e seria dispensada. Ao perceber essas coisas, odiei a mim mesma e, em silêncio, tomei uma decisão: “Quando eu desempenhar meu dever novamente, devo fazê-lo com diligência e total comprometimento, e devo me concentrar na eficiência e nos resultados reais ao realizá-lo, permitindo que o trabalho avance o mais rápido possível”. Mais tarde, ao implementar o trabalho evangelístico, comuniquei-me com os líderes e diáconos sobre a intenção de Deus de salvar o homem, bem como sobre a importância de pregar o evangelho, e os levei a participar de fato do trabalho evangelístico. Os irmãos passaram a entender a importância da pregação do evangelho e começaram a participar ativamente do trabalho evangelístico. Depois disso, o trabalho evangelístico teve algum progresso. Já no trabalho de eleição, também passei a acompanhá-lo e a resolver os problemas em tempo hábil, e, depois de algum tempo, a maioria dos líderes e diáconos da igreja foram eleitos, e o trabalho da igreja pôde prosseguir normalmente.

Mais tarde, li mais das palavras de Deus: “Quando se trata de poda, qual é o mínimo absoluto que as pessoas deveriam saber? A poda deve ser experimentada para desempenhar-se adequadamente o dever — isso é indispensável. É algo que as pessoas devem enfrentar diariamente e experimentar com frequência a fim de alcançar salvação em sua fé em Deus. Ninguém pode se isentar de ser podado. Podar alguém é alguma coisa que envolve suas perspectivas e destino? (Não.) Para que se poda alguém? Isso é feito para condená-lo? (Não, isso é feito para ajudar as pessoas a entender a verdade e a desempenhar seu dever de acordo com os princípios.) Correto. Esse é o entendimento mais correto disso. Podar alguém é um tipo de disciplina, um tipo de castigo e, naturalmente, também é uma forma de ajudar e remediar as pessoas. A poda permite que você altere suas buscas incorretas a tempo. Permite que você reconheça prontamente os problemas que tem atualmente e permite que você reconheça a tempo os caracteres corruptos que revela. Seja como for, a poda ajuda você a reconhecer seus erros e a desempenhar seus deveres de acordo com os princípios; a tempo, poupam você de causar desvios e de se desviar e o impedem de causar catástrofes. Esse não é o maior auxílio para as pessoas, seu melhor remédio? Aqueles que têm consciência e razão deveriam ser capazes de tratar a poda corretamente(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Nove: parte 8”). A partir das palavras de Deus, entendi o significado de ser podado, e que ser podado é uma experiência necessária para que alguém desempenhe seus deveres de uma forma que esteja de acordo com o padrão. Quando os irmãos notam problemas ou desvios em nossos deveres, o fato de eles serem capazes de apontá-los e nos podar ou expor em tempo hábil nos ajuda a perceber nossos problemas e corrigi-los rapidamente. Isso é proteger o trabalho da igreja e nos dar uma ajuda real. Lembrei que o fato de a líder superior apontar repetidamente os problemas em meu trabalho não era para dificultar as coisas para mim ou para me envergonhar, mas para me ajudar a perceber as lacunas e os desvios nele existentes, permitindo-me fazer melhor o trabalho da igreja no futuro, e também para me ajudar a conhecer meu caráter corrupto de ser perfunctória em meu dever. Naquele momento, eu realmente percebi que o ato de podar não apenas beneficia a entrada na vida das pessoas, mas também as ajuda a corrigir prontamente os desvios e problemas em seus deveres, impedindo-as de fazer as coisas de acordo com sua própria vontade e evitando que o trabalho da igreja seja prejudicado. Ser podado é o amor e a salvação de Deus! Mais tarde, quando a líder superior acompanhou meu trabalho, ela continuou a apontar meus problemas, e, embora às vezes eu ainda me encontrasse em um estado de querer retrucar, percebi que a líder acompanhava meu trabalho para pegar na minha mão e me guiar, ensinando-me a entrar em princípios em meu trabalho, e assim, em meu coração, não me senti mais tão resistente.

Pouco tempo depois, a líder superior enviou uma carta dizendo que eu estava sendo passiva no acompanhamento do trabalho evangelístico, que eu tinha passado a desconsiderá-lo e que estava empurrando todas as dificuldades para os trabalhadores evangelísticos. Depois de ler a carta, não pude deixar de discordar daquilo em meu coração: “Como você pode dizer que eu passei a desconsiderar o trabalho? O trabalho evangelístico não tem sido eficaz, e tenho estado ansiosa e frustrada por causa disso. Mas tenho me esforçado muito ultimamente para impulsioná-lo, e tenho oferecido comunhão e ajuda em relação aos problemas que têm surgido. Como você pode dizer que não tenho me envolvido no trabalho evangelístico?”. Naquele momento, percebi que estava começando a revelar novamente um caráter de ser avessa à verdade, e pensei: “A carta da liderança deve ter apontado um problema, então preciso ter um senso de razão e me submeter primeiro”. Então, orei silenciosamente em meu coração, pedindo a Deus que me guiasse para que eu me submetesse. Logo depois, lembrei-me de uma passagem das palavras de Deus que eu havia lido há algum tempo sobre como lidar com a poda, e rapidamente a procurei para lê-la. Deus Todo-Poderoso diz: “O que, então, é exatamente uma atitude submissa? Para começar, você precisa ter uma atitude positiva: quando você é podado, você não analisa primeiro o certo e o errado — você simplesmente aceita com um coração submisso. Por exemplo, alguém poderia dizer que você cometeu algum erro. Embora você não entenda no coração e não saiba que erro cometeu, ainda assim você o aceita. Aceitação é primariamente uma atitude positiva. Além disso, existe uma atitude que é um pouco mais negativa, que é ficar em silêncio e não oferecer nenhuma resistência. Que tipos de comportamentos isso abarca? Você não discute seu raciocínio, não se defende nem inventa desculpas objetivas. Se você sempre inventa desculpas e oferece argumentos a seu favor e empurra a responsabilidade para cima de outras pessoas, isso é resistência? Isso é um caráter de rebeldia. Você não deveria rejeitar, nem resistir nem discutir seu raciocínio. Mesmo que seu raciocínio seja sólido, isso é a verdade? É uma desculpa objetiva do homem, não é a verdade. Você não está sendo interrogado sobre desculpas objetivas — por que essa coisa aconteceu nem como aconteceu — ao contrário, você está sendo informado que a natureza dessa ação não estava de acordo com a verdade. Se você tiver conhecimento nesse nível, você realmente será capaz de aceitar e não resistir. Ter primeiro uma atitude submissa quando as coisas o acometem é essencial. […] Quando confrontado com a poda, que ações constituem uma atitude de aceitação e submissão? No mínimo, você precisa ser uma pessoa sensível e possuir razão. Primeiro, precisa se submeter e não pode resistir nem o rejeitar, e você precisa tratar isso com racionalidade. Desse jeito, você terá o mínimo absoluto de razão. Se você quer alcançar aceitação e submissão, você precisa entender a verdade. Não é coisa simples entender a verdade. Primeiro você precisa aceitar as coisas de Deus: no mínimo, você precisa saber que poda é algo que Deus permite que aconteça com você ou que vem de Deus. Não importa se a poda é ou não totalmente sensata, você deveria ter uma atitude de aceitação e submissão. Isso é uma manifestação de submissão a Deus e, ao mesmo tempo, também é uma aceitação do escrutínio de Deus. Se você só fica discutindo seu raciocínio e se defendendo, achando que a poda vem do homem e não de Deus, então seu entendimento é falho. De um lado, você não aceitou o escrutínio de Deus, de outro, você não tem nem uma atitude submissa nem um comportamento submisso no ambiente que Deus estabeleceu para você. Isso é alguém que não se submete a Deus(A Palavra, vol. 3: Os discursos de Cristo dos últimos dias, “As cinco condições que devem ser satisfeitas para se iniciar a trilha certa da crença em Deus”). As palavras de Deus nos dizem que, quando somos podados, não devemos analisar o certo e o errado, nem tentar retrucar ou nos justificar, mas sim começar aceitando e nos submetendo. Mesmo que não entendamos, devemos abordar esse assunto com uma atitude de busca e submissão. Esse é o senso de razão que uma pessoa deve ter. Essa poda que enfrentei foi permitida por Deus, e eu deveria aceitá-la Dele. Embora eu ainda não estivesse ciente de meus problemas, não deveria tentar retrucar ou me justificar. Em vez disso, deveria me aquietar e buscar humildemente, e refletir sobre os desvios e problemas em meu trabalho. Essa é a atitude correta que devo ter ao enfrentar a poda. Pensando melhor, embora geralmente acompanhasse o trabalho evangelístico, eu não estava fazendo muitas das tarefas detalhadas. Por exemplo, nunca me inteirei especificamente sobre os problemas que os trabalhadores evangelísticos estavam enfrentando ao pregar o evangelho e testemunhar de Deus, tampouco os resolvi. Não era exatamente isso que a líder superior havia dito sobre não participar dos detalhes do trabalho e desconsiderar o trabalho evangelístico? Ao perceber essas coisas, aceitei de coração a orientação da líder. Depois disso, eu realmente passei a acompanhar os trabalhadores evangelísticos, e, em caso de problemas, buscava rapidamente as verdades relevantes e comunicava soluções. Pouco a pouco, o trabalho evangelístico começou a melhorar.

Ao experienciar esses vários momentos de poda, ganhei alguma compreensão sobre meu caráter de anticristo, que é avesso à verdade, e percebi que, como as pessoas têm caracteres corruptos, elas geralmente desempenham seus deveres de maneira perfunctória, e que, se não aceitarmos ser podados, mas, em vez disso, formos resistentes e insolentes, isso só trará sérios danos ao trabalho. Foram exatamente esses momentos de poda que não eram do meu agrado que me protegeram, permitindo que eu evitasse trilhar a senda errada de uma falsa líder. Ser podada foi realmente benéfico para o desempenho do meu dever!

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Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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