62. Cultivar os outros me revelou

Por Logan, Coreia do Sul

Eu faço vídeos na igreja. Com o aumento da carga de trabalho, alguns novos irmãos se juntaram à nossa equipe. O supervisor me pediu para cultivá-los no estudo de habilidades especializadas e para coordenar e arranjar o trabalho deles adequadamente. Quando vi esse arranjo, senti uma certa resistência e pensei: “Somente cuidar das minhas próprias tarefas já exige muito tempo e esforço, e agora tenho que cultivar outras pessoas? Isso não vai consumir ainda mais tempo e energia? Se isso atrasar meu próprio trabalho e eu não conseguir concluir minhas tarefas programadas, o que o supervisor pensará de mim? Ele dirá que estou sendo negligente em meus deveres e que minha eficiência no trabalho é pior do que a dos irmãos recém-chegados? Isso seria tão humilhante! Com o passar do tempo, o supervisor pensaria em me dispensar devido aos resultados recorrentemente ruins do meu trabalho? O supervisor não sabe quanto trabalho eu faço nos bastidores. O resultado visível do meu trabalho é a quantidade de vídeos que consigo produzir por mês, mas se eu gastar tempo e energia demais cultivando outras pessoas e adiar a produção de meus próprios vídeos, simplesmente não valerá a pena”. Por mais que pensasse sobre isso, ainda sentia que sairia em desvantagem. Mas então refleti sobre o fato de que já praticava esse dever há mais tempo e compreendia mais princípios e que, se me recusasse a assumir esse trabalho, seria uma grande falta de consciência minha. Por isso, aceitei com relutância.

Posteriormente, quando os irmãos tinham problemas com seu trabalho e me procuravam para discutir e encontrar soluções, eu me esforçava ao máximo para ajudá-los. Depois de algum tempo, uma irmã foi reatribuída para outro dever. Durante as verificações na pós-produção, alguns problemas foram identificados em um vídeo que ela havia feito, e eu precisava ajudar a resolvê-los. No início, consegui lidar com isso da maneira correta, mas, como o vídeo apresentava muitos problemas, precisei dedicar bastante tempo para corrigi-los. Percebi que, durante esse período, outros irmãos já haviam terminado de fazer vários vídeos, enquanto eu ainda não havia concluído nenhum. Isso me deixou ansioso e pensei: “Esses irmãos acabaram de começar a treinar. Cultivá-los já tomou muito do meu tempo. Agora tenho que lidar com os problemas de outra pessoa que não foram resolvidos. Nesse ritmo, definitivamente não conseguirei completar minha cota mensal. Como todo mundo vai me enxergar depois disso? Preciso me concentrar mais em meus próprios vídeos”. Portanto, não me esforcei muito para revisar o vídeo feito por aquela irmã. Mais tarde, o supervisor verificou o vídeo, descobriu muitos problemas e pediu que eu o revisasse novamente. Fiquei muito irritado e até me senti um pouco injustiçado, pensando: “Esse vídeo não é meu. Por que você me pede para gastar tanto do meu tempo revisando-o? Isso não só me exige bastante esforço extra, mas também atrasa o meu próprio trabalho!”. Com essa atitude resistente, revisei o vídeo várias vezes sem obter o efeito desejado. Por fim, o supervisor me disse para parar de trabalhar nele. Na época, embora eu tenha ficado um pouco chateado, não levei isso a sério. Em vez disso, pensei: “Se eu não precisar revisar o vídeo, tudo bem. Assim, isso não tomará muito do meu tempo, e poderei me concentrar no meu próprio trabalho”. Depois disso, mergulhei completamente no meu trabalho. Quando os irmãos vinham discutir seus problemas comigo, eu só lhes dava uma resposta breve e simples, sem considerar se eles haviam entendido ou se tinham uma senda clara a seguir. Durante esse período, eu desempenhava meus deveres passivamente, sem qualquer senso de fardo, e os vídeos que eu produzia constantemente apresentavam problemas. Eu me sentia muito frustrado, mas não refletia sobre mim mesmo. Um dia, uma irmã me chamou a atenção: “Percebi que, ultimamente, você não tem se dedicado nem um pouco ao trabalho e não tem coordenado nem arranjado adequadamente o trabalho para os irmãos recém-chegados”. Ao ouvir suas palavras, não pude deixar de argumentar: “Eu também tenho muitas coisas para fazer. Como posso cuidar de todos os aspectos do trabalho?”. Vendo minha resistência, a irmã me advertiu: “Você não pode pensar apenas em seus próprios interesses e atrasar o trabalho na totalidade”. Eu queria continuar discutindo e reclamando. Mas, de repente, percebi que a advertência da irmã vinha de Deus e que eu deveria aceitá-la e refletir sobre mim mesmo. Então, não disse mais nada. Depois disso, quanto mais pensava sobre o assunto, mais percebia que a irmã estava certa. Como eu havia aceitado esse trabalho, precisava cumprir minha responsabilidade e não focar apenas nos meus próprios interesses. Também me perguntei se a razão pela qual eu não conseguia sentir a liderança e a orientação de Deus, e por que mais problemas estavam surgindo em meu trabalho, se devia ao fato de minha atitude em relação aos meus deveres ter provocado aversão em Deus. Senti que continuar assim era perigoso, então orei a Deus: “Ó, Deus, Tuas boas intenções estavam na advertência da irmã hoje. Estou disposto a me redimir e refletir adequadamente sobre mim mesmo. Por favor, esclarece-me para que eu possa me conhecer”.

Mais tarde, li uma passagem da palavra de Deus: “Consciência e razão deveriam ser os componentes da humanidade de uma pessoa. Ambos são os mais fundamentais e importantes. Que tipo de pessoa é essa que não possui consciência e não tem a razão da humanidade normal? Em termos gerais, ela é uma pessoa à qual falta humanidade, uma pessoa de humanidade extremamente pobre. Entrando em maiores detalhes: quais manifestações de humanidade perdida essa pessoa exibe? Tente analisar quais características são encontradas em tais pessoas e quais manifestações específicas elas apresentam. (Elas são egoístas e baixas.) Pessoas egoístas e baixas são perfunctórias em suas ações e se mantêm afastadas de tudo que não lhes diz respeito diretamente. Elas não consideram os interesses da casa de Deus, nem mostram consideração pelas intenções de Deus. Não assumem nenhum fardo de desempenhar seus deveres nem de testemunhar para Deus, e elas não têm senso de responsabilidade. O que é que elas pensam sempre que fazem algo? Sua primeira consideração é: ‘Deus saberá se eu fizer isso? É visível para outras pessoas? Se outras pessoas não veem que eu despendo todo esse esforço e trabalho diligentemente, e se Deus também não o vê, então não adianta despender tanto esforço ou sofrimento por isso’. Isso não é extremamente egoísta? É também um tipo baixo de intenção. Quando elas pensam e agem dessa maneira, a sua consciência está desempenhando algum papel? Alguma parte da consciência é acusada nisso? Não, sua consciência não está desempenhando um papel, e ela não é acusada(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Ao dar o coração a Deus, pode-se obter a verdade”). Pelas palavras de Deus, percebi que algumas pessoas, quando enfrentam certas situações, pensam apenas em seus próprios interesses. Elas consideram se poderão se destacar, ganhar reconhecimento ou obter benefícios. Só se dispõem a agir se algo lhes trouxer vantagens; caso contrário, não assumem responsabilidade, distanciam-se e fazem tudo de maneira perfunctória. Elas não têm senso de fardo ou responsabilidade em seus deveres e não consideram o trabalho da igreja de forma alguma. Tais pessoas são egoístas e desprezíveis, e carecem de consciência e razão. Após ler as palavras de Deus, fiquei muito chateado. Eu era exatamente o tipo de pessoa que Deus expõe — extremamente egoísta. Em tudo o que fazia, só pensava em mim mesmo e não considerava nem um pouco Suas intenções. Os irmãos tinham acabado de começar o treinamento para fazer vídeos, ainda não haviam dominado os princípios e as habilidades, e estavam demorando mais para pegar o jeito das coisas. Se confiassem apenas em sua própria exploração, poderiam se desviar e recorrer a métodos ineficazes. Como eu já desempenhava esse dever há mais tempo e compreendia alguns princípios, era minha responsabilidade e dever ajudá-los a se familiarizar com o trabalho e a captar os princípios o mais rápido possível. Mas eu só me preocupava com meus próprios lucros e perdas, e tinha medo de que gastar tempo e energia cultivando os outros atrasasse meu trabalho. Se outros fizessem mais vídeos do que eu, não apenas meu orgulho seria prejudicado, mas eu também poderia ser podado. Então, depois de refletir sobre isso, senti que essa tarefa era árdua e ingrata, e, no fundo, eu não queria fazê-la. Quando vi que revisar o vídeo de outra pessoa tomaria muito do meu tempo, senti resistência e irritação, achando que isso não fazia parte do meu trabalho. Mesmo que eu o fizesse bem, isso não afetaria os resultados do meu trabalho, por isso concentrei-me apenas em minhas próprias tarefas e em produzir mais vídeos de alta qualidade, garantindo assim minha posição na equipe, pois isso parecia mais realista. Portanto, fiz as correções de forma perfunctória e apressada, e, como resultado, os problemas do vídeo não foram resolvidos. No final, o supervisor me disse para parar de fazer as revisões. Na época, não me senti culpado nem chateado. Em vez disso, senti como se tivesse me livrado de um fardo, pensando que não precisava mais me preocupar em atrasar meu próprio trabalho. Refletindo sobre as corrupções que revelei, percebi o quanto eu era egoísta, sem nenhuma consciência ou razão!

Mais tarde, li uma passagem da palavra de Deus e tive um pouco de compreensão a respeito de mim mesmo. Deus Todo-Poderoso diz: “Algumas pessoas estão sempre buscando fama, ganho e interesses próprios. Não importa o trabalho que a igreja arranje para elas, elas sempre ponderam, pensando: ‘Isso me beneficiará? Se me beneficiar, eu o farei; caso contrário, não o farei’. Uma pessoa desse tipo não pratica a verdade — então ela pode desempenhar bem o seu dever? Com toda a certeza, não pode. Mesmo que você não tenha cometido o mal, você ainda assim não é uma pessoa que pratica a verdade. Se você não busca a verdade, não ama coisas positivas, e, não importa o que o acometa, você só se importa com seu status e reputação, com seu interesse próprio e com o que é bom para você, então você é uma pessoa que é impulsionada somente pelo interesse próprio e que é baixa e egoísta. Uma pessoa desse tipo acredita em Deus a fim de ganhar algo bom ou que seja benéfico para ela, não para obter a verdade ou a salvação de Deus. Portanto, pessoas desse tipo são descrentes. Pessoas que realmente acreditam em Deus são aquelas que conseguem buscar e praticar a verdade, pois reconhecem em seu coração que Cristo é a verdade, e que elas devem ouvir as palavras de Deus e acreditar em Deus como Ele exige. Se você deseja praticar a verdade quando algo acontece com você, mas considera seu status e reputação e considera sua honra, então fazer isso será difícil. Numa situação como essa, por meio de oração, busca e autorreflexão e tornando-se autoconsciente, aqueles que amam a verdade serão capazes de renunciar ao que é do seu interesse pessoal ou bom para eles, praticar a verdade e se submeter a Deus. Tais pessoas são aquelas que realmente acreditam em Deus e amam a verdade. E qual é a consequência quando as pessoas sempre pensam em seus interesses pessoais, quando estão sempre tentando proteger seu orgulho e sua vaidade, quando revelam um caráter corrupto, mas não buscam a verdade para resolvê-lo? É que elas não têm entrada na vida, é que elas carecem de testemunho experiencial verdadeiro. E isso é perigoso, não é? Se você nunca pratica a verdade, se você não tem testemunho experiencial, então, no tempo devido, você será revelado e eliminado. Que utilidade têm pessoas sem testemunho experiencial na casa de Deus? Elas estão fadadas a desempenhar mal qualquer dever e são incapazes de fazer nada corretamente. Elas não são apenas lixo?(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). Esse era meu estado exato — quando desempenhava meus deveres, só considerava meus próprios interesses. Quando percebi que cultivar e ajudar os outros a resolver problemas em seu trabalho exigia muito tempo e consideração, senti que isso atrasaria meu próprio progresso e prejudicaria meu orgulho e status. Por isso, não estava disposto a pagar um preço para ajudar os outros. Quando os irmãos encontravam problemas em seu trabalho e procuravam minha ajuda, eu não queria perder tempo com eles e dava apenas uma resposta perfunctória para me livrar deles. Quando surgiam problemas constantes no vídeo de outra pessoa que eu revisava, eu não buscava os princípios para encontrar soluções, mas apenas queria despachá-lo o mais rápido possível. O que eu havia revelado e meu comportamento não eram diferentes dos não crentes. Os não crentes consideram apenas seus próprios interesses e não mexem um dedo se não forem ganhar nada com isso. Eles se agarram a qualquer coisa que os beneficie, aplicando abordagens extremas para tirar proveito de tudo, mesmo que isso signifique prejudicar os interesses dos outros. Mas, se algo não lhes traz benefícios, simplesmente ignoram e se afastam sempre que possível. Eles não buscam nada além do lucro. Embora eu acreditasse em Deus, lesse Suas palavras todos os dias e desempenhasse meus deveres, eu não tinha um lugar para Deus em meu coração. Quando as coisas aconteciam comigo, eu não buscava a verdade nem a praticava. Só considerava se meu orgulho seria prejudicado e se eu poderia proteger meus interesses pessoais. Meus pensamentos e ações estavam todos centrados em maximizar meus próprios benefícios, como se o fato de o trabalho da igreja sofrer perdas não tivesse nada a ver comigo. Eu nem sequer era digno de ser chamado de membro da casa de Deus. Com essa atitude em relação aos meus deveres, mesmo que eu concluísse minhas tarefas no prazo todo mês, seria impossível receber a aprovação de Deus. Eu apenas faria Deus me detestar e me odiar. Refletindo sobre isso, comecei a sentir medo, percebendo o quão perigoso seria, para mim, continuar dessa maneira.

Então li mais duas passagens das palavras de Deus que me comoveram profundamente. Deus diz: “Qual é o critério pelo qual as ações e o comportamento de uma pessoa são julgados como sendo bons ou maus? É se, em seus pensamentos, revelações e ações, ela tem ou não o testemunho de colocar a verdade em prática e de viver a verdade realidade. Se não tiver essa realidade ou não a viver, então você é, sem dúvida, um malfeitor. Como Deus considera os malfeitores? Para Deus, seus pensamentos e atos externos não dão testemunho Dele, tampouco humilham e derrotam Satanás; em vez disso, trazem vergonha para Ele, e estão repletos de marcas de desonra que você trouxe para Ele. Você não está testificando de Deus, não está se despendendo por Deus, nem está cumprindo suas responsabilidades e obrigações para com Deus; em vez disso, está agindo para o próprio bem. O que significa ‘para o próprio bem’? Para ser preciso, significa para o bem de Satanás. Por isso, no fim, Deus dirá: ‘Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade’. Aos olhos de Deus, suas ações não serão vistas como boas ações, serão consideradas atos malignos. Não somente elas não ganharão a aprovação de Deus — elas serão condenadas. O que alguém espera ganhar com tal crença em Deus? Tal crença não levaria a nada no final?(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). “Se você não cumpre bem seu dever, mas sempre tenta se distinguir e sempre tenta competir por status, se destacar e brilhar, lutando por sua reputação e interesses, então, enquanto vive nesse estado, você não é apenas um labutador? Você pode labutar, se quiser, mas é possível que você seja revelado antes de completar sua labuta. Quando as pessoas são reveladas, o dia de sua condenação e eliminação chega. É possível reverter esse desfecho? Não é fácil; é possível que Deus já tenha determinado seu desfecho, caso em que elas estão encrencadas. Normalmente, as pessoas cometem transgressões, revelam caracteres corruptos e cometem alguns erros pequenos, ou satisfazem seus desejos egoístas, falam com segundas intenções e se envolvem em engano, mas, contanto que não interrompam nem perturbem o trabalho da igreja, nem façam uma bagunça enorme das coisas, nem ofendam o caráter de Deus, nem causem nenhum resultado obviamente adverso, elas ainda têm uma chance de se arrepender. Mas se elas cometem um grande mal ou causam uma grande catástrofe, elas ainda podem se redimir? É muito perigoso quando uma pessoa que crê em Deus e desempenha um dever chega a esse ponto(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). Depois de ler as palavras de Deus, ganhei uma compreensão mais clara dos meus problemas. Por fora, eu estava desempenhando meus deveres e pagando um preço, e também queria fazer mais vídeos rapidamente. Mas minhas intenções e motivos não eram praticar a verdade e satisfazer a Deus. Eu queria manter meu próprio orgulho e status, ganhar a admiração dos outros e a aprovação do supervisor. Portanto, quanto às tarefas que poderiam me destacar e gerar resultados visíveis para o supervisor, eu me esforçava ao máximo. Entretanto, quando se tratava de tarefas em que eu não teria visibilidade, mesmo que fossem cruciais e importantes para a igreja, eu relutava em realizá-las, e mesmo que as fizesse, era de maneira perfunctória. Ao desempenhar meus deveres, eu só pensava em como os outros me viam, e só procurava agradar às pessoas e prestar contas a elas. Não me importava se o trabalho da igreja estava sendo atrasado. Eu não estava cumprindo o dever de um ser criado, e sim realizando meu próprio empreendimento. Na verdade, a maneira como eu estava desempenhando meu dever era, em essência, praticar o mal! Nesse ponto, ficou ainda mais claro para mim que a razão por trás dos tantos erros que vinha cometendo em meus deveres era que minha atitude em relação a eles era detestável para Deus. O Espírito Santo não estava operando em mim, o que me deixava com a mente confusa e incapaz de perceber bem os problemas. Eu não conseguia nem mesmo entender completamente as sugestões dos irmãos. Comportava-me como um grande tolo, insensível e estúpido, com um coração obscurecido e abatido, sustentado apenas pelo entusiasmo e pela força de vontade de continuar trabalhando. Como os vídeos que eu fazia precisavam ser refeitos constantemente, os irmãos tiveram de deixar de lado seu próprio trabalho e passar muito tempo me ajudando. Não só deixei de cumprir meu dever, mas também desperdicei o tempo deles. Como resultado, atrasei, sem perceber, o andamento do trabalho. Além disso, ao revisar o vídeo no qual a irmã havia se dedicado tanto, devido à minha irresponsabilidade, não apenas deixei de corrigir adequadamente os erros como acabei criando ainda mais problemas do que antes. Meu trabalho era contraproducente! Eu costumava pensar que somente anticristos e pessoas malignas cometiam atos malignos e interrompiam e perturbavam o trabalho da igreja, e que eu nunca me comportaria como eles, mas agora estava provado que essas eram apenas minhas próprias noções e imaginações. Quando buscava fama, status e interesses pessoais em meus deveres, inevitavelmente interrompia o trabalho da igreja e acabava praticando o mal. Somente buscando a verdade e lidando com meus caracteres corruptos é que posso alcançar resultados em meus deveres. Então, orei a Deus, pedindo a Ele que me guiasse na resolução de meus caracteres corruptos.

Mais tarde, li outra passagem das palavras de Deus e encontrei a senda para a prática. Deus diz: “Aqueles que são capazes de colocar a verdade em prática podem aceitar o escrutínio de Deus nas coisas que fazem. Quando você aceitar o escrutínio de Deus, seu coração será retificado. Se você sempre só faz as coisas para os outros verem, e sempre quer ganhar o elogio e a admiração dos outros, e não aceita o escrutínio de Deus, então Deus ainda está no seu coração? Tais pessoas não têm um coração temente a Deus. Não faça as coisas sempre pelo seu bem e não considere constantemente seus interesses; não considere os interesses do homem, e não pense em seu orgulho, reputação e status. Primeiro, você precisa considerar os interesses da casa de Deus, e fazer deles sua prioridade. Você deve ser atencioso para com as intenções de Deus e começar por contemplar se houve ou não impurezas no desempenho do seu dever, se você foi leal, cumpriu suas responsabilidades, e deu tudo de si, e também se você tem pensado ou não, de todo o coração, sobre seu dever e o trabalho da igreja. Você deve considerar essas coisas. Se refletir sobre elas com frequência e entendê-las, será mais fácil, para você, cumprir bem seu dever(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Liberdade e alívio só podem ser ganhos livrando-se do caráter corrupto”). A partir dessa passagem das palavras de Deus, percebi ser crucial praticar a verdade e aceitar o escrutínio de Deus quando desempenhamos nossos deveres. Quando nos deparamos com situações que envolvem interesses pessoais, devemos nos rebelar conscientemente contra nossos próprios pensamentos, e não considerar nosso próprio orgulho e status. Em vez disso, devemos orar a Deus e refletir sobre como agir de maneira que O satisfaça e beneficie o trabalho da igreja. Em seguida, devemos buscar as verdades princípios, praticar e entrar nelas. Lembro-me de que, quando comecei a desempenhar meus deveres, não conseguia captar os princípios, mas, por meio do esclarecimento e da orientação de Deus, bem como da ajuda prática e da orientação de meus irmãos, gradualmente passei a entender alguns dos princípios e habilidades relacionados à produção de vídeos. Tudo isso foi o amor de Deus. Agora, alguns irmãos estavam apenas começando a desempenhar seus deveres e ainda não tinham captado os princípios. Eu deveria considerar as intenções de Deus e ensinar a eles tudo o que eu entendia e havia captado. Essa era a responsabilidade básica que eu deveria ter cumprido. Além disso, quando eles compreendessem os princípios e começassem a obter resultados em seus deveres, a eficácia geral do trabalho da igreja melhoraria. Isso seria muito mais valioso e eficiente do que simplesmente focar no meu próprio trabalho. O supervisor que me designou a tarefa de cultivar irmãos para aprenderem habilidades especializadas também tomou essa decisão com base em uma avaliação do meu desempenho nos deveres. Eu já desempenhava esse dever há mais tempo e tinha uma familiaridade razoável com o processo de trabalho e as habilidades envolvidas, portanto, ao mesmo tempo em que eu estava indo bem no meu próprio trabalho, também poderia, sem grandes dificuldades, coordenar e reservar um tempo para ajudar os irmãos a resolverem os problemas em seus deveres. Além disso, durante minha cooperação, se eu percebesse que realmente não conseguiria assumir essa tarefa devido à minha capacidade de trabalho ou calibre insuficientes, causando atrasos ou impactando meu trabalho, eu poderia relatar isso com honestidade ao supervisor. Dessa forma, ele poderia fazer ajustes razoáveis com base nas necessidades do trabalho. Mas eu era muito egoísta e desprezível, não querendo dedicar tempo ao trabalho dos outros, por isso sempre resistia e não queria cooperar adequadamente, atrasando assim o trabalho. Ao perceber tudo isso, corrigi minha mentalidade e passei a analisar proativamente os problemas no trabalho de todos, e, juntos, buscamos soluções quando nos deparamos com dificuldades.

Certa vez, um irmão teve algumas dificuldades ao fazer um vídeo e pediu minha ajuda. Mas eu também tinha trabalho a fazer, então comecei a me sentir em conflito, pensando: “O vídeo do irmão é urgente, e sei que devo ajudá-lo a terminar primeiro, mas a produção envolvida no vídeo dele é realmente complicada e exigirá muito tempo e esforço. Mesmo que seu vídeo fique ótimo, ninguém saberá que eu o ajudei e isso atrasará meu próprio trabalho”. Percebi então que estava novamente considerando meus próprios interesses. Então, orei a Deus e me rebelei contra mim mesmo. Como o vídeo do irmão era urgente, eu tinha de priorizá-lo e ajudá-lo a concluir primeiro. Com isso em mente, deixei de lado meu próprio trabalho e auxiliei o irmão com seu vídeo. Ao praticar dessa maneira, meu coração ficou tranquilo. Na verdade, enquanto cultivava os outros, eu também ganhava muito. Embora já estivesse desempenhando esse dever há mais tempo, eu ainda tinha apenas uma compreensão superficial de muitas verdades princípios, e muitas vezes me prendia a regulamentos sem flexibilidade. E quando os outros enfrentavam problemas em seu trabalho e buscavam minha ajuda, muitas vezes eu não conseguia perceber bem esses problemas para oferecer uma solução. Ao orar a Deus, comunicar e explorar essas questões com os irmãos, sem querer, fui ganhando uma compreensão cada vez mais clara e profunda de certos princípios, e minhas habilidades na criação de vídeos também melhoraram. Antes, eu sempre desempenhava meus deveres de forma arrastada, sem qualquer desejo de progresso. Não me dedicava o suficiente a resumir os desvios no trabalho nem a buscar os princípios para resolvê-los. Por meio do arranjo do supervisor para que eu cultivasse os irmãos em suas habilidades, comecei a buscar e refletir constantemente sobre como ajudá-los a resolver problemas. Também desenvolvi um senso de fardo no desempenho de meus deveres, deixando de lado a atitude de me contentar com o status quo e não me esforçar para melhorar. Foi por meio do desempenho desse dever que obtive essas percepções e conquistei alguns ganhos. Graças a Deus!

Anterior: 61. Agora eu sei como trabalhar bem com os outros

Próximo: 63. Continuar buscando a verdade na velhice

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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