60. Aprendendo a se submeter em meio a uma doença

Por Tong Yu, China

Desde pequena, eu tinha uma constituição frágil e vivia doente, o que me fez desejar um corpo saudável. Em março de 2012, tive a sorte de aceitar a obra de Deus dos últimos dias. Alguns meses depois, notei que não estava mais pegando resfriados nem tendo febres com a mesma frequência de antes. Até minhas enxaquecas e espondilose cervical tinham melhorado. Meu coração se encheu de gratidão a Deus, e fiquei ainda mais motivada a renunciar às coisas e a me despender. Naquela época, eu era uma líder de igreja e, para fazer bem o trabalho da igreja, ignorei a resistência e a oposição da minha família e trabalhei incansavelmente do amanhecer ao anoitecer, desempenhando meu dever.

Um dia, em maio de 2020, notei um desconforto no meu pescoço, que parecia duro quando eu o virava de um lado para o outro, e fazia um barulho estalado. Depois de ficar sentada por mais algum tempo, minha cabeça começou a ficar tonta, e meu braço direito começou a doer e a ficar dormente, dificultando que eu segurasse as coisas. Inicialmente, não dei muita atenção a isso, pensando que, depois que comecei a acreditar em Deus, Ele não só havia tirado minhas doenças anteriores, mas também havia melhorado minha constituição geral. Como agora eu estava me dedicando em tempo integral ao meu dever, eu acreditava que Deus me protegeria e não deixaria minha condição piorar. Achei que, se corrigisse minha postura habitual de sentar e me exercitasse adequadamente, não seria um grande problema. Mas eu não fazia ideia de que, dois meses depois, minha espondilose cervical não melhoraria, só pioraria. Minha cabeça doía e ficava tonta com frequência, meus olhos ficavam secos e desconfortáveis, e meu ombro direito ficou dolorido e dormente, dificultando até mesmo o uso de hashis. Comecei a me preocupar com a possibilidade de piora da minha condição. Se um lado do meu corpo falhasse e ficasse paralisado, como eu poderia continuar desempenhando meu dever? Isso não significaria que eu perderia minha chance de receber a salvação de Deus? Então me lembrei de uma irmã com quem eu costumava trabalhar que teve de parar de desempenhar seu dever e voltar para casa para receber tratamento, porque sua espondilose cervical tinha se tornado grave. Mas, pouco tempo depois de eu ter saído de casa para desempenhar meu dever, fui traída por um judas. Se minha condição se tornasse tão grave a ponto de eu não conseguir desempenhar meu dever, o que eu faria, já que não podia voltar para casa e não ousava ir ao hospital para tratamento? Quanto mais pensava nisso, mais chateada eu ficava, e foi impossível não começar a resmungar, pensando: “Nos últimos anos em que acreditei em Deus, renunciei à família e à carreira para desempenhar meu dever e sofri um bocado de dificuldades. Por que Deus não cuida de mim e não me protege? Por que Ele permitiu que eu sofresse de uma doença novamente?”. Pensei: “Mesmo que eu não possa ir ao hospital para tratamento, não posso simplesmente esperar sentada e deixar minha condição piorar! Preciso encontrar uma maneira de me tratar. Caso contrário, à medida que minha condição piorar, não só sofrerei mais, mas também não poderei mais desempenhar meu dever, e o que acontecerá então?”. Depois disso, comecei a pensar em diferentes maneiras de tratar minha doença. Além de experimentar ventosas[a], gua sha[b] e moxabustão[c], também procurei em toda parte outras formas de tratamento para espondilose cervical. Durante esse tempo, minha mente estava totalmente concentrada em como curar minha doença, e não senti mais nenhum fardo por meu dever. Deixei de acompanhar várias tarefas, e, quando o trabalho estava agitado e exigia horas extras até tarde da noite, externamente eu desempenhava meu dever, mas me sentia resistente por dentro, temendo que o excesso de esforço piorasse minha condição.

Em maio de 2022, numa manhã, quando desci para tomar o café da manhã, de repente, senti um peso evidente na perna direita e no ombro direito. Minha perna direita estava tão fraca que eu mal conseguia levantá-la e tive de arrastá-la enquanto caminhava. De repente, fiquei ansiosa, imaginando se eu estava realmente ficando paralisada de um lado. Fiquei muito assustada, pensando: “Se eu ficar paralisada, não poderei mesmo desempenhar meu dever, então o que aconteceria com minhas esperanças de salvação e de entrar no reino dos céus? Será que todos os meus anos de sacrifício e esforço seriam em vão?”. Quanto mais eu pensava nisso, mais angustiada ficava. Ao ver alguns irmãos ao meu redor com boa saúde, fiquei com muita inveja e ciúme, pensando: “Nesses últimos anos, desde que passei a acreditar em Deus, renunciei e me despendi tanto quanto eles. Por que Deus deu um corpo saudável a eles, mas não a mim?”. Quanto mais eu pensava assim, mais preocupada e ansiosa me sentia em relação à minha condição.

Um dia, li estas palavras de Deus: “Como será a saúde de alguém em certa idade e se ele contrairá uma doença grave é tudo arranjado por Deus. Os não crentes não acreditam em Deus e procuram quem veja essas coisas nas palmas das mãos, nas datas de nascimento e nos rostos, e acreditam nessas coisas. Você acredita em Deus e sempre ouve sermões e comunhões sobre a verdade, assim, se não acredita nisso, você não passa de um descrente. Se você acredita verdadeiramente que tudo está nas mãos de Deus, então deveria acreditar que essas coisas — doenças graves, enfermidades maiores e menores, e saúde — todas estão sob a soberania e os arranjos de Deus. O surgimento de uma doença grave e como será a saúde de alguém em certa idade não são coisas que acontecem por acaso, e entender isso é ter um entendimento positivo e exato. Isso está de acordo com a verdade? (Sim.) Está de acordo com a verdade, é a verdade, você deveria aceitar isso, e sua atitude e suas opiniões sobre essa questão deveriam ser transformadas. E o que fica resolvido uma vez que essas coisas sejam transformadas? Seus sentimentos de angústia, ansiedade e preocupação não foram resolvidos? No mínimo, suas emoções negativas de angústia, ansiedade e preocupação com a doença são resolvidas em teoria. Por seu entendimento ter transformado seus pensamentos e opiniões, por consequência ele resolve suas emoções negativas. […] Estamos falando de doença; isso é algo que a maioria das pessoas experimentará durante a vida. Portanto, o tipo de doença que afligirá o corpo das pessoas em que momento ou em que idade e como será sua saúde são todas coisas arranjadas por Deus, e as pessoas não podem decidir essas coisas por si mesmas; exatamente como o momento em que alguém nasce, ele não é capaz de decidir por si mesmo. Assim, não é tolice sentir-se angustiado, ansioso e preocupado com coisas que você não consegue decidir por si mesmo? (Sim.) As pessoas deveriam dedicar-se a resolver as coisas que podem resolver por si mesmas, e, quanto àquelas coisas que não podem fazer por si mesmas, elas deveriam esperar por Deus; as pessoas deveriam se submeter em silêncio e pedir que Deus as proteja — essa é a mentalidade que as pessoas deveriam ter. Quando a doença realmente atacar e a morte realmente se aproximar, então as pessoas deveriam submeter-se e não se queixar nem se rebelar contra Deus, nem dizer coisas que blasfemem contra Deus ou coisas que O ataquem. Ao contrário, as pessoas deveriam posicionar-se como seres criados e experimentar e apreciar tudo que venha de Deus — não deveriam tentar escolher as coisas por si mesmas. Essa deveria ser uma experiência especial que enriquece sua vida, e não necessariamente uma coisa ruim, certo? Portanto, quando se trata de doença, as pessoas deveriam primeiro resolver seus pensamentos e pontos de vista errados sobre a origem da doença, e então não se preocuparão mais a respeito; além disso, as pessoas não têm o direito de controlar as coisas conhecidas ou desconhecidas, nem são capazes de controlá-las, pois todas essas coisas estão sob a soberania de Deus. A atitude e o princípio de prática que as pessoas deveriam ter é esperar e submeter-se. Do entendimento à prática, tudo deveria ser feito de acordo com as verdades princípios — isso é buscar a verdade(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (4)”). Pelas palavras de Deus, entendi que se minha doença iria piorar ou me levar à paralisia, tudo estava nas mãos Dele, e que eu deveria me submeter à Sua soberania e aos Seus arranjos; essa era a escolha sábia. No entanto, eu não tinha entendido a onipotência e a soberania de Deus. Eu havia investido muita energia e atenção no tratamento da minha doença, preocupando-me e afligindo-me com ela o tempo todo, e até mesmo acumulando mal-entendidos e reclamações sobre Deus. Eu tinha sido muito tola! Eu deveria adotar uma atitude submissa e aprender lições com minha doença, e ter confiança genuína em Deus. Além disso, se eu não me sentisse bem, deveria fazer o tratamento normal, cuidar da saúde e desempenhar meu dever da melhor forma possível. Praticar dessa forma não se desviaria das exigências de Deus e era a atitude que eu deveria ter. Com essa percepção, minha ansiedade diminuiu um pouco, e fiquei disposta a me submeter à orquestração e aos arranjos de Deus.

A partir de então, deixei que as coisas seguissem seu curso natural, e arranjei meu tempo de forma razoável para o tratamento e o autocuidado. Às vezes, eu me acalmava e refletia: “Por que reclamo quando minha doença se agrava? Qual é exatamente o caráter corrupto que está ditando isso?”. Então, eu li estas palavras de Deus: “Quando as pessoas começam a acreditar em Deus, qual delas não tem seus próprios objetivos, motivações e ambições? Mesmo que uma parte delas acredite na existência de Deus e tenha visto a existência de Deus, sua crença em Deus ainda contém essas motivações, e seu objetivo final em acreditar em Deus é receber Suas bênçãos e as coisas que elas querem. Nas experiências de vida das pessoas, elas geralmente pensam em si mesmas: ‘Eu abandonei minha família e minha carreira para Deus, e o que Ele me deu? Devo fazer as contas e confirmar — recebi alguma bênção recentemente? Eu dei muito durante esse período, corri, corri e sofri muito — Deus me deu alguma promessa em troca? Ele Se lembrou das minhas boas ações? Qual será o meu fim? Posso receber as bênçãos de Deus?…’. Toda pessoa constantemente faz tais cálculos em seu coração e ela faz exigências a Deus que trazem em si suas motivações, ambições e uma mentalidade transacional. Isto quer dizer que, no coração, o homem está constantemente testando Deus, constantemente concebendo planos sobre Deus e constantemente argumentando a favor do próprio desfecho individual com Deus, e tentando extrair uma declaração de Deus, vendo se Deus pode ou não dar a ele o que ele quer. Ao mesmo tempo em que busca a Deus, o homem não trata a Deus como Deus. O homem sempre tentou fazer acordos com Deus, fazendo-Lhe exigências incessantes, e até mesmo O pressionando a cada passo, tentando tomar um quilômetro depois de receber um centímetro. Ao mesmo tempo em que tenta fazer acordos com Deus, o homem também discute com Ele, e há até mesmo pessoas que, quando as provações lhes sobrevêm ou se encontram em certas situações, frequentemente se tornam fracas, negativas e negligentes em sua obra, e cheias de reclamações sobre Deus. Desde o tempo em que o homem começou a acreditar em Deus, ele tem considerado que Deus é uma cornucópia, um canivete suíço, e considera-se o maior credor de Deus, como se tentar receber bênçãos e promessas de Deus fosse seu direito e obrigação inerentes, enquanto a responsabilidade de Deus fosse proteger e cuidar do homem e prover para ele. Essa é a compreensão básica da ‘crença em Deus’ de todos aqueles que acreditam em Deus, e tal é sua compreensão mais profunda do conceito de crença em Deus. Da natureza essência do homem à sua busca subjetiva, não há nada que se relacione ao temor de Deus. O objetivo do homem em acreditar em Deus não poderia ter nada a ver com a adoração a Deus. Ou seja, o homem nunca considerou nem entendeu que a crença em Deus requer temer e adorar a Deus. À luz de tais condições, a essência do homem é óbvia. Qual é essa essência? É que o coração do homem é malicioso, abriga traição e engano, não ama a equidade e a justiça nem o que é positivo e é desprezível e ganancioso. O coração do homem não poderia estar mais fechado para Deus; ele não o entregou absolutamente a Deus. Deus nunca viu o verdadeiro coração do homem, nem jamais foi adorado pelo homem(A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II”). Depois de ler o que as palavras de Deus expuseram, percebi que, desde que passei a acreditar Nele, meu ponto de vista sobre o que buscar, bem como a direção em que eu estava buscando, estavam errados desde o início. Pouco tempo depois de começar a acreditar em Deus, vi que minha doença havia melhorado, então comecei a tratar Deus como meu curador. Eu queria ganhar a bênção e a proteção de Deus renunciando às coisas, despendendo-me e pagando um preço. Dessa forma, eu não precisaria mais sofrer as dificuldades da minha doença. Quando minha doença reapareceu, e a condição persistiu sem que eu pudesse controlá-la ou aliviá-la, eu reclamei, usando meus esforços e empenhos externos anteriores como capital para argumentar com Deus. Cheguei a pensar que curar minha doença era o mais importante, e encarei meu dever sem um senso de fardo. Quando vi que o trabalho não estava dando frutos, não fiquei ansiosa nem agitada, só foquei em como tratar e cuidar do meu corpo. Ao ver que os irmãos ao meu redor eram perfeitamente saudáveis, enquanto eu, ainda jovem, vivia sofrendo por causa de uma doença, eu reclamava internamente de Deus por abençoá-los, mas não me proteger nem cuidar de mim. Meu estado era exatamente o que as palavras de Deus expunham: “Quando Eu concedo Minha fúria às pessoas e tomo toda a alegria e paz que elas outrora possuíam, elas ficam duvidosas. Quando Eu concedo às pessoas o sofrimento do inferno e tomo de volta as bênçãos do céu, elas ficam fora de si. Quando as pessoas Me pedem para curá-las, Eu não lhes dou atenção e sinto repulsa por elas; as pessoas se apartam de Mim para buscar, ao contrário, a senda do curandeirismo e da feitiçaria. Quando Eu tiro tudo que as pessoas exigiram de Mim, todas desaparecem sem deixar vestígios. Assim, Eu digo que as pessoas têm fé em Mim porque Minha graça é abundante demais e porque há benefícios demais a serem ganhos(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “O que você sabe sobre a fé?”). As palavras de Deus penetraram profundamente em meu coração. Por muitos anos, eu havia proclamado que queria me despender por Deus, mas nunca havia verdadeiramente adorado e me submetido a Deus como Deus. Eu só queria Suas bênçãos, esperando que Ele me curasse e me livrasse do sofrimento da doença. Eu estava claramente tentando usar Deus e fazer um acordo com Ele, no entanto, externamente, eu estava agitando a bandeira de me despender por Deus. Isso não era um engano e uma resistência flagrantes contra Ele? Eu era realmente desprezível!

Em seguida, li uma passagem das palavras de Deus e encontrei uma senda de prática. Deus Todo-Poderoso diz: “Quando uma pessoa fica excessivamente preocupada com seu corpo físico e o mantém bem nutrido, saudável e robusto, que valor isso tem para ela? Que significado há em viver assim? Qual é o valor da vida de uma pessoa? É simplesmente se deixar levar por prazeres carnais como comer, beber e entreter-se? […] Quando uma pessoa vem a este mundo, não é para o deleite da carne, nem para comer, beber e se divertir. Não se deve viver para essas coisas; esse não é o valor da vida humana, nem é a senda correta. O valor da vida humana e a senda correta a seguir envolvem realizar algo valioso e concluir um ou múltiplos trabalhos de valor. Isso não é chamado de carreira; é chamado de senda correta, e também é chamado de tarefa apropriada. Diga-Me, vale a pena para uma pessoa pagar o preço a fim de concluir algum trabalho de valor, levar uma vida significativa e valiosa e buscar e obter a verdade? Se você deseja verdadeiramente buscar um entendimento da verdade, enveredar pela senda correta na vida, cumprir bem o seu dever e levar uma vida significativa e valiosa, então você não hesitará em dar toda a sua energia, pagar todos os preços e dar todo o seu tempo e a extensão de seus dias. Se você experienciar alguma doença durante esse período, isso não importará, ela não o esmagará. Isso não é muito superior a uma vida inteira de tranquilidade, liberdade e ociosidade, nutrindo o corpo físico a ponto de deixá-lo bem nutrido e saudável e alcançando por fim a longevidade? (Sim.) Qual dessas duas opções é uma vida valiosa? Qual delas pode trazer conforto e ausência de arrependimentos para as pessoas quando elas se depararem com a morte bem lá no final? (Levar uma vida significativa.) Levar uma vida significativa. Isso significa que, em seu coração, você terá ganhado algo e será confortado. O que dizer sobre aqueles que são bem nutridos e mantêm a pele rosada até a morte? Eles não buscam uma vida significativa, então como se sentem quando morrem? (Como se tivessem vivido em vão.) Estas três palavras são incisivas: viver em vão. O que ‘viver em vão’ significa? (Desperdiçar a vida.) Viver em vão, desperdiçar a vida; qual é a base dessas duas frases? (Ao final de suas vidas, descobrem que não ganharam nada.) O que uma pessoa deveria ganhar, então? (Deveria ganhar a verdade ou realizar coisas valiosas e significativas nesta vida. Deveria fazer bem as coisas que um ser criado deve fazer. Se falhar em fazer tudo isso e só viver para seu corpo físico, sentirá que sua vida foi vivida em vão e desperdiçada.)” (A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (6)”). A partir das palavras de Deus, entendi que a visão correta sobre o que buscar ao acreditar em Deus é procurar entender a verdade e alcançar a submissão a Deus. Independentemente do ambiente que Deus arranja, mesmo diante de doenças e sofrimentos graves, devo me submeter à Sua orquestração e ao Seu arranjo e cumprir meu dever como um ser criado. Esse tipo de busca é valioso e significativo e será lembrado por Deus. No entanto, eu sempre busquei a paz carnal, uma vida com saúde e sem doenças ou desastres. Quando minha doença ficou grave, comecei a discutir com Deus e a reclamar, concentrando-me apenas no meu tratamento e autocuidado, e nem estava disposta a desempenhar meu dever. Essa busca não fazia sentido. Percebi que, mesmo que eu melhorasse minha saúde e vivesse uma vida pacífica e saudável, se eu não cumprisse meu dever e minha responsabilidade como ser criado, e se não conseguisse completar minha missão, seria uma vida desperdiçada, e minha existência neste mundo teria sido em vão. Ao reconhecer isso, senti-me iluminada. Independentemente de minha doença piorar ou de eu ficar paralisada, o mais importante era cumprir meu dever. A partir de então, dediquei-me de coração ao meu dever e acompanhei o progresso de várias tarefas.

Um dia, quando estava digitando no computador, meu ombro direito ficou subitamente imóvel, e senti uma dor aguda quando levantei o braço direito. Digitar ficou muito difícil. Comecei a me preocupar novamente, pensando: “Se não consigo mexer meu ombro, como posso desempenhar meu dever?”. Pensei: “Vou descansar e talvez melhore amanhã”. No entanto, no dia seguinte, meu ombro não só não melhorou como ficou ainda mais dolorido. Minha cabeça e meu pescoço também começaram a doer. Era doloroso sentar e até mesmo deitar. Perdi toda a concentração no desempenho do meu dever. Mais tarde, li estas palavras de Deus: “Estando doente ou com dor, contanto que tenha um único fôlego sobrando, contanto que ainda esteja vivo, contanto que ainda possa falar e andar, então você tem a energia para desempenhar seu dever, e deveria ser bem-comportado no desempenho de seu dever, com os pés firmemente fincados no chão. Você não deve abandonar o dever de um ser criado nem a responsabilidade que lhe foi dada pelo Criador. Enquanto ainda não estiver morto, você deveria concluir seu dever e cumpri-lo bem(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (3)”). Depois de ler as palavras de Deus, orei a Ele, dizendo que, independentemente de minha condição melhorar ou não, eu não queria mais ficar presa ou constrangida por ela. Eu só queria buscar a intenção de Deus, submeter-me a Ele e seguir firme em meu dever. Depois disso, parei de me preocupar sobre quando minha doença poderia melhorar e, em vez disso, concentrei-me em meu dever, usando meu tempo livre para me exercitar um pouco. Na quarta manhã, de repente, notei que a dor em meu ombro direito havia diminuído, e meu pescoço não estava mais rígido. Embora eu não estivesse completamente curada, estava me recuperando aos poucos.

Essas repetidas crises de doença revelaram completamente os pontos de vista equivocados que eu tinha sobre o que buscar em minha fé. Foi só aí que comecei de fato a ter algum entendimento de mim mesma. Por meio das palavras de Deus, também aprendi como tratar adequadamente a doença e como cumprir meu dever durante esses períodos. Agradeço a Deus por Sua salvação!

Notas de rodapé:

a. Ventosas: terapia em que copos de vidro ou plástico são colocados sobre a pele para criar sucção. Isso ajuda a incentivar o fluxo sanguíneo e a aliviar a dor.

b. Gua sha: técnica em que uma ferramenta lisa é usada para esfregar a pele para liberar tensão, melhorar a circulação e reduzir a dor muscular.

c. Moxabustão: método em que a artemísia seca (uma planta) é queimada próximo a pontos específicos do corpo para aquecer e estimular a cura.

Anterior: 59. Conviver bem significa cooperar harmoniosamente?

Próximo: 61. Agora eu sei como trabalhar bem com os outros

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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