Na vida de igreja, quem mais é propenso a dar vazão à negatividade? Algumas pessoas desempenham seu dever sem resultados, sempre escorregando; elas não refletem sobre si mesmas, mas sempre sentem que Deus não é justo ou equitativo, que Deus sempre trata os outros com bondade, mas não a elas, que Ele as despreza e nunca as esclarece, e que é por isso que elas nunca obtêm resultados ao desempenhar seu dever e nunca conseguem alcançar a meta de se destacar e ser estimadas. Elas passam a abrigar queixas contra Deus no coração, e, com isso, surgem ciúme, repulsa e ódio em relação àqueles que desempenham seu dever com lealdade. Que tipo de humanidade essas pessoas têm? Elas não são mesquinhas? E, além disso, elas não entendem como buscar a verdade em sua fé em Deus? Elas não entendem o que é crer em Deus. Acham que crer em Deus e desempenhar um dever é como fazer uma prova para entrar na universidade como estudante, sempre precisando comparar pontuações e classificações. Portanto, elas dão grande importância a essas coisas. Não é esse o estado delas? Em primeiro lugar, do ponto de vista da compreensão da verdade, pessoas como essas têm entendimento espiritual? Não têm, e elas não entendem o que é crer em Deus e buscar a verdade. Por um lado, dão grande importância à sua classificação entre os outros; por outro, sempre usam um método de pontuação para avaliar quão bem os outros desempenham os deveres e quão bem elas mesmas se saem, assim como se estivessem avaliando alunos na escola, medindo a crença das pessoas em Deus e como estas desempenham deveres, usando esse método. Será que não há algo de errado nisso? Além do mais, a maneira esforçada com que desempenham seus deveres não está errada? Elas não os desempenham com o mesmo esforço que fazem para estudar e fazer provas? (Sim.) Por que dizemos isso? Tais pessoas entendem como buscar os princípios ao crer em Deus e desempenhar seus deveres? Elas são capazes de buscar os princípios? Em um aspecto, elas não sabem como buscar os princípios. Como as pessoas devem ler as palavras de Deus, como comunicar a verdade e como desempenhar adequadamente seus deveres — elas não entendem essas questões, nem se importam com elas. Só sabem que precisam encontrar princípios e agir de acordo com eles, mas não entendem o que os princípios estipulam, o que Deus exige ou como os outros agem de acordo com eles. Elas simplesmente não entendem. E, em outro aspecto, será que são capazes de avaliar o desempenho de um dever com base nos padrões de Deus para medir se a forma como as pessoas desempenham seu dever está de acordo com o padrão e nos princípios que Ele exige das pessoas ao desempenhar seu dever? Elas conseguem entender essas questões a partir das palavras de Deus e da comunhão dos irmãos? Em primeiro lugar, elas não entendem as palavras de Deus, nem entendem as questões relativas ao desempenho do dever. Depois que começam a crer em Deus e a desempenhar deveres, elas ponderam: “Quando eu estava na escola, descobri uma regra: se estiver disposto a trabalhar duro e estudar mais, você pode alcançar notas altas. Portanto, farei o mesmo em minha fé em deus. Lerei mais as palavras de deus e orarei mais. Enquanto os outros estiverem conversando ou comendo, aprenderei hinos e memorizarei as palavras de deus. Com esse esforço, ele certamente me abençoará, tendo em vista meu trabalho árduo, minha diligência e minha dedicação, e meu desempenho do dever definitivamente renderá frutos. Com certeza terei uma pontuação alta entre os outros, e serei valorizado e promovido”. No entanto, apesar de fazer isso, elas ainda não conseguem realizar seus desejos: “Por que ainda sou menos eficiente do que os outros ao desempenhar meu dever? Como vou ser promovido ou usado para tarefas importantes? Isso não significa que não há esperança? Eu nasci competitivo, não gosto de ficar atrás dos outros. Era assim que eu era na escola, e é assim que ainda sou, em minha crença em deus. Estou determinado a sobrepujar qualquer pessoa que me supere. Não vou descansar até conseguir!”. Elas acreditam que, com o método e a abordagem corretos — apenas trazendo o esforço do estudo árduo para ler mais das palavras de Deus e aprender mais hinos; não se envolvendo em conversas fúteis; não se concentrando em se vestir bem; dormindo menos e se divertindo menos; subjugando seu corpo; e não se refestelando em confortos carnais —, conseguirão então receber as bênçãos de Deus e certamente alcançarão resultados ao desempenhar seu dever. No entanto, as coisas sempre acabam sendo diferentes do que esperavam: “Por que sempre cometo erros ao desempenhar meu dever, e por que ainda não consigo desempenhá-lo tão bem quanto os outros? Eles fazem as coisas rápido e bem, e o líder sempre os elogia e estima. Já passei por muito sofrimento e dificuldades. Por que ainda não estou alcançando resultados?”. Ao refletir sobre isso, elas finalmente fazem uma descoberta significativa: “Acontece que deus é injusto. Eu cri nele por tanto tempo e só agora estou vendo isso! Deus é gracioso para com aquele com quem ele deseja ser. Então, por que ele não quer ser gracioso comigo? Será que é porque sou estúpido, porque a bajulação e a eloquência estão além do meu alcance, porque não sou perspicaz? Ou será que é porque pareço muito comum e não sou muito instruído? Isso é deus me revelando, não é? Eu li tantas palavras de deus — por que ele não é gracioso comigo, mas, antes, está me revelando?”. Ao pensar nisso, elas ficam negativas: “Não quero mais desempenhar meu dever. Não fui abençoado por deus ao desempenhar meu dever, e li mais das palavras de deus, mas ele não me esclareceu. Nas palavras de deus, é dito que deus é gracioso para com aquele com quem ele deseja ser e mostra misericórdia a quem ele quer. Eu não sou alguém para quem deus mostra misericórdia ou com quem é gracioso. Por que eu deveria sofrer esse tormento?”. Quanto mais pensam, mais negativas elas ficam e menos sentem que têm um caminho adiante. Sentem-se sufocadas por suas queixas e não querem mais desempenhar seu dever; e ao desempenhar, apenas agem sem se envolver. Por mais que os outros comuniquem os princípios, elas não assimilam. Não há reação em seu interior. Quando estão nesse tipo de condição, elas têm alguma entrada na vida? Têm alguma lealdade ao desempenhar seu dever? Não mais, e o pouco esforço e diligência que tinham antes também se foram. Então, o que resta no coração delas? “Farei planos à medida que for avançando e aceitarei as coisas como vierem. Deus pode me revelar e me eliminar a qualquer momento, desistir de mim. Quando chegar o dia em que eu não terei permissão para desempenhar meu dever, não o farei. Sei que não sou bom o suficiente. Deus pode não ter me eliminado ainda, mas sei que ele não gosta de mim. É só uma questão de tempo até que eu seja eliminado.” Esses pensamentos e pontos de vista surgem em seu coração, e, quando interagem com outras pessoas, estes comentários escapam ocasionalmente: “Continuem crendo sinceramente, todos vocês. Sua fé e seu desempenho dos deveres serão abençoados por deus. Eu não tenho esperança. Estou no fim do caminho. Não importa quanto eu seja diligente ou esforçado, não adianta. Se deus não gosta de uma pessoa, nenhum esforço que ela faça será útil. Eu desempenho meu dever fazendo o esforço que posso; se não houver lugar para onde meus esforços possam ir, não há nada que eu possa fazer a respeito. Deus pode obrigar as pessoas a fazer o que não está ao alcance delas? Deus não pode forçar um peixe a viver em terra firme!”. O que está sendo dito aqui? A implicação é: “Eu sou assim mesmo. Não importa como deus me trate, essa será minha atitude”. Digam-Me, por que alguém com tal atitude e intenção ainda quer receber as bênçãos de Deus? Esse estado e essa atitude que ele desenvolveu podem influenciar os outros? Eles podem, facilmente, ter uma influência negativa e prejudicial, levando os outros à negatividade e à fraqueza. Isso não é desorientar e prejudicar os outros? Pessoas com esse grau de negatividade pertencem à categoria dos diabos, não é mesmo? Os diabos nunca amam a verdade.

Algumas pessoas não dão vazão à negatividade em longos discursos; elas simplesmente pronunciam algumas frases: “Todos vocês são melhores do que eu. São todos muito abençoados. Eu não tenho esperança. Não importa quanto eu me esforce, é inútil. Não tenho esperança de receber as bênçãos de Deus”. Embora as palavras sejam simples e não pareçam problemáticas, e soem como se essas pessoas estivessem examinando a si mesmas, dissecando a si mesmas e aceitando fatos como o próprio calibre baixo e deficiências, na verdade elas estão dando vazão a um tipo de negatividade invisível. Essas palavras carregam sarcasmo e zombaria, bem como resistência e, é claro, ainda mais, carregam insatisfação com Deus, além de um humor negativo e abatido. Essas palavras negativas podem ser poucas, mas esse humor, como uma doença contagiosa, pode afetar os outros. Embora não digam explicitamente: “Não quero mais desempenhar meu dever, não tenho esperança de salvação, e todos vocês estão em perigo também”, elas enviam um sinal que faz com que as pessoas sintam que, se esse indivíduo, apesar de seus esforços, não tem esperança de salvação, então aqueles que não tentam têm ainda menos probabilidade de ter esperança. Ao transmitir esse sinal, elas estão dizendo a todos: “A esperança é importante. Se Deus não lhe der esperança, se não o abençoar, então não importa quanto esforço você faça, tudo será em vão”. Depois que a maioria das pessoas aceita esse sinal, é inevitável que sua fé em Deus, em seu íntimo, diminua, e a lealdade e a sinceridade que deveriam demonstrar ao desempenhar seus deveres diminuem muito. Embora elas deem vazão a essa negatividade sem uma intenção clara de desorientar ou atrair as pessoas para o seu lado, esse humor negativo afeta rapidamente os outros, fazendo-os sentir uma crise, sentindo que seus esforços são facilmente desperdiçados; isso faz com que as pessoas vivam dentro de seus sentimentos, usando-os para especular sobre Deus e analisando e escrutinando a atitude e a sinceridade de Deus em relação aos humanos com base em aparências superficiais. Quando esse humor negativo é transmitido aos outros, eles não podem evitar se distanciar de Deus e interpretá-lo mal e duvidar do que Ele disse, e não mais creem em Suas palavras. Ao mesmo tempo, eles não mais têm sinceridade para com seus deveres; não se dispõem a pagar um preço e não se dispõem a ter qualquer lealdade. Esse é o impacto dessas observações negativas sobre as pessoas. Qual é a consequência desse impacto? Depois de ouvir essas palavras, as pessoas não ganham edificação, muito menos alcançam autoconhecimento, nem descobrem suas deficiências, nem se tornam capazes de praticar a verdade e desempenhar seus deveres de acordo com os princípios — elas não ganham nenhum desses resultados positivos. Em vez disso, esse impacto faz com que as pessoas fiquem mais negativas, pensem em desistir da busca da verdade e não tenham mais a determinação de desempenhar seus deveres. Por que elas perderam a fé? (Elas sentem que não têm esperança de salvação.) Certo, você aceitou essa mensagem e acha que não tem esperança de salvação, por isso não está disposto a se esforçar para desempenhar seus deveres. Esse comportamento mostra que você não está buscando sinceramente a verdade, mas sempre julgando se Deus está satisfeito com você, se você tem esperança de salvação e se Deus aprova seu desempenho de seu dever baseado em sentimentos, humores e conjecturas. Quando as pessoas julgam essas coisas com base em conjecturas, elas não têm muita motivação para praticar a verdade. Por que isso? As pessoas podem julgar a Deus com precisão quando O julgam com base em conjecturas? Elas podem fazer conjecturas com precisão sobre cada pensamento e ideia que Deus tem? (Não.) A mente das pessoas está cheia de enganação, transações, filosofias para os tratos mundanos, a lógica de Satanás e assim por diante. Quais são as consequências de as pessoas fazerem conjecturas sobre Deus com base nessas coisas? Isso leva a duvidar de Deus, a se distanciar Dele e até mesmo a uma perda completa da fé Nele. Quando uma pessoa perde completamente a fé em Deus, um grande ponto de interrogação será colocado inevitavelmente em seu coração sobre a existência de Deus. Nesse momento, seu tempo como crente em Deus terminará — e ela estará completamente arruinada. Além disso, é correto que as pessoas façam conjecturas sobre Deus? Essa é a atitude que um ser criado deve ter em relação ao Criador? Obviamente, não é. As pessoas não devem fazer conjecturas sobre Deus nem especular sobre Seus pensamentos ou sobre o que Ele pensa em relação aos humanos. Isso, por si só, está errado; as pessoas assumiram uma perspectiva e uma posição incorretas.

As pessoas não devem tratar Deus com conjecturas, especulações, dúvidas ou suspeitas, nem O julgar com base em pensamentos e pontos de vista, filosofias para os tratos mundanos ou conhecimento acadêmico humanos. Então, como devem tratá-Lo? Primeiro, as pessoas devem crer que Deus é a verdade. Suas exigências para as pessoas, Suas intenções para com elas, Seu amor e ódio pelas pessoas e Seus arranjos, pensamentos e ideias para vários tipos de pessoas, e assim por diante, não requerem sua especulação; essas questões têm explicações e significados claros nas palavras de Deus. Você só precisa crer, buscar e depois praticar de acordo com Suas palavras — é simples assim. Deus não pede que você julgue com base em sentimentos o que Ele pretende fazer com você ou como Ele o vê. Então, você acha que não tem esperança de salvação — isso é um sentimento ou um fato? As palavras de Deus dizem isso? (Não.) Então, o que Suas palavras dizem? Deus diz às pessoas como buscar a verdade para obter soluções e encontrar a senda de prática da verdade sempre que enfrentarem qualquer problema ou revelarem caracteres corruptos. Isso confirma uma coisa: é verdade que Deus quer salvar as pessoas e transformar seus caracteres corruptos; Ele não está enganando você, e isso não é conversa mole. Você acha que não tem esperança de salvação, mas isso é apenas um estado de espírito temporário, um sentimento produzido em um determinado ambiente. Seus sentimentos não representam os desejos ou as intenções de Deus, muito menos Seus pensamentos, e não representam a verdade também. Portanto, se você vive de acordo com esse sentimento, se faz conjecturas sobre Deus com base nesse sentimento, usando-o para substituir os desejos de Deus, então você está muito enganado e caiu na armadilha de Satanás. O que se deve fazer nessa situação? Não confiar nos sentimentos. Algumas pessoas dizem: “Se não devemos confiar em sentimentos, em que devemos confiar?”. Confiar em qualquer coisa sua é inútil; os sentimentos humanos não representam a verdade. Quem sabe como seu sentimento foi gerado, de onde ele realmente veio? Se foi produzido por ter sido desorientado por Satanás, então é problemático. De qualquer forma, não importa como o sentimento surgiu, ele não representa a verdade. Quanto mais intensos forem os sentimentos e as intuições de uma pessoa, mais ela precisará buscar a verdade, vir para diante de Deus e refletir sobre si mesma. Os sentimentos humanos são uma coisa; os fatos e a verdade são outra. Os sentimentos podem lhe fornecer a verdade? Eles podem lhe trazer uma senda de prática? Não podem. Somente as palavras de Deus, somente a verdade pode lhe trazer uma senda de prática, pode lhe dar uma reviravolta e abrir uma saída. Portanto, o que você deve praticar não é buscar os próprios sentimentos — eles não são importantes. O que você deve fazer é vir para diante de Deus para buscar a verdade, para entender Suas intenções por meio de Suas palavras. Quanto mais você confiar nos sentimentos, mais se verá sem um caminho adiante, mais fundo cairá na negatividade e mais acreditará que Deus é injusto, que Ele não o abençoou. Ao contrário, se você deixar de lado esses sentimentos para buscar as verdades princípios, para ver quais ações no processo de desempenhar seu dever violaram as verdades princípios, quais ações foram feitas de acordo com sua vontade e não têm nenhuma relação com as verdades princípios, então, no processo de busca, você descobrirá que tem muita vontade própria, muitas imaginações. Apenas aplicando esse pouco de seriedade, você descobrirá muitos problemas: “Sou rebelde demais, teimoso demais, arrogante demais! Não é que eu não tenho esperança de salvação; meus sentimentos são imprecisos. É que eu não levei a sério as palavras de Deus e não pratiquei de acordo com as verdades princípios. Sempre me queixo de que Deus não me abençoa, não me guia e é parcial, mas, na verdade, não reconheci que sou perfunctório, teimoso e imprudente no desempenho do dever — isso é culpa minha. Agora percebo que Deus não mostra parcialidade. Quando as pessoas não buscam a verdade ou não vêm para diante de Deus, Ele já está sendo bom para elas ao não revogar sua qualificação para desempenhar um dever; Ele já está sendo muito leniente a esse respeito. No entanto, eu ainda me sentia cheio de queixas, até contendia e discutia com Deus. Antes, eu achava que era muito bom, mas agora vejo que isso não é verdade. Seja lá o que eu fiz, isso não se baseou em princípios; Deus não ter me disciplinado foi Sua graça — Ele reconheceu minha pequena estatura!”. Por meio dessa busca, você entenderá algumas verdades e será capaz de tomar a iniciativa de praticar ativamente de acordo com as verdades princípios. Pouco a pouco, você sentirá que tem alguns princípios em se conduzir e em desempenhar seu dever. Nesse momento, você não terá muito mais paz na sua consciência? “Antes, eu achava que não tinha esperança de salvação, mas agora por que esse sentimento, essa consciência, está se tornando cada vez mais tênue? Como esse estado mudou? Antes, eu achava que não tinha esperança; isso não era apenas negatividade, resistência e luta contra Deus? Eu era rebelde demais!” Depois de se submeter, inconscientemente, no processo de desempenhar seu dever, você começará a entender alguns princípios e não mais se comparará com os outros; apenas se concentrará em como evitar a perfunctoriedade e em como desempenhar seus deveres de acordo com os princípios. Inconscientemente, você não sentirá mais que não pode ser salvo e não ficará mais preso nesse estado negativo; desempenhará seus deveres de acordo com os princípios e sentirá que seu relacionamento com Deus se tornou normal. Quando tiver esse sentimento, você pensará: “Deus não me abandonou; posso sentir Sua presença e posso sentir Sua orientação e bênçãos quando O busco ao desempenhar meus deveres. Finalmente sinto que Deus abençoa os outros e também me abençoa, e que Ele não demonstra parcialidade; parece que ainda tenho esperança de salvação. Acontece que a senda que eu seguia antes estava errada; eu estava sempre agindo sem me envolver e cometendo atos malignos imprudentes ao desempenhar meu dever, e até achava que estava bem, vivendo em meu mundinho e me admirando. Agora vejo que fazer isso foi um grande erro! Vivendo inteiramente em um estado de clamor contra Deus e resistindo a Ele — não é de admirar que eu não recebi Seu esclarecimento. Como eu poderia receber o esclarecimento de Deus se não ajo de acordo com os princípios?”. Como você pode ver, duas maneiras totalmente diferentes de praticar, duas maneiras totalmente diferentes de lidar com as próprias ideias, em última análise, levam a resultados diferentes.

As pessoas não podem viver de acordo com seus sentimentos em sua crença em Deus. Seus sentimentos são apenas humores passageiros — estes têm algo a ver com seus desfechos? Com os fatos? (Não.) Quando as pessoas se afastam de Deus, quando vivem em um estado mental no qual entendem mal a Deus, ou Lhe resistem, lutam e clamam contra Ele, elas saíram totalmente do cuidado e da proteção de Deus e não têm mais um lugar para Deus em seu coração. Quando as pessoas vivem num estado desse tipo, não podem deixar de viver segundo seus sentimentos. Algum pensamento de menor importância pode aborrecê-las a ponto de não conseguirem comer nem dormir, uma observação descuidada de alguém pode lançá-las em adivinhações e perplexidade e até mesmo um único pesadelo pode torná-las negativas e fazer com que elas entendam mal a Deus. Depois que esse tipo de ciclo vicioso toma forma, as pessoas determinam que tudo acabou para elas, que elas perderam toda esperança de ser salvas, que elas foram abandonadas por Deus e que Ele não as salvará. Quanto mais pensam desse jeito e mais têm esse tipo de pensamentos, mais caem em negatividade. A razão verdadeira pela qual as pessoas têm esses sentimentos é que elas não buscam a verdade nem praticam de acordo com as verdades princípios. Quando algo lhes acontece, as pessoas não buscam nem praticam a verdade e sempre seguem o próprio caminho, vivendo em meio à própria pequena astúcia. Passam o dia todo comparando-se aos outros e competindo com eles, invejando e odiando qualquer um que seja melhor do que elas, e zombando e gozando de qualquer um que considerem inferior a elas, vivendo no caráter de Satanás, não fazendo coisas de acordo com as verdades princípios e recusando-se a aceitar os conselhos de qualquer pessoa. Isso acaba por levá-las a desenvolver todo tipo de ilusões, especulações e julgamentos, e elas se tornam eternamente ansiosas. E será que não merecem isso? Esse fruto amargo somente pode ser carregado por elas mesmas — e elas realmente o merecem. O que causa tudo isso? É porque as pessoas não buscam a verdade, são arrogantes e presunçosas, estão sempre agindo de acordo com as próprias ideias, sempre se exibindo e se comparando aos outros, sempre tentando se distinguir, estão sempre fazendo exigências insensatas a Deus e assim em diante — todas essas coisas levam as pessoas a se afastar de Deus aos poucos, a resistir a Ele e violar a verdade repetidamente. No fim, elas se lançam na escuridão e na negatividade. Em momentos como esse, as pessoas não têm um entendimento verdadeiro de sua rebelião e oposição, e é ainda mais impossível que abordem essas coisas com a atitude certa. Em vez disso, elas se queixam de Deus, entendem Deus errado e especulam sobre Ele. Quando isso acontece, as pessoas finalmente percebem que sua corrupção é muito profunda e que elas são problemáticas demais, então determinam que são do tipo que se opõe a Deus e não conseguem evitar ser lançadas em negatividade, incapazes de sair desta. Elas acreditam que: “Deus me detesta e rejeita, Deus não me quer. Sou rebelde demais, mereço isso, Deus definitivamente não me salvará mais”. Elas acreditam que tudo isso são fatos. Determinam que as suposições em seu coração são fatos. Não importa quem lhes comunique a verdade, não adianta, elas não aceitam. Elas pensam: “Deus não me abençoará, Ele não me salvará, então que sentido faz acreditar em Deus?”. Quando a senda de sua crença em Deus alcançou esse ponto, as pessoas ainda são capazes de crer? Não. Por que não conseguem mais continuar? Há um fato aqui. Quando a negatividade das pessoas alcança certo ponto em que seu coração se enche de resistência e queixas e elas desejam cortar seu relacionamento com Deus de uma vez por todas, então já não é mais algo tão simples como não temer a Deus, não se submeter a Ele, não amar a verdade e não aceitar a verdade. Em vez disso, o que é? Em seu coração, elas escolhem ativamente desistir de sua fé em Deus. Acreditam que é vergonhoso esperar passivamente ser eliminado e que há mais dignidade em decidir desistir e, assim, elas tomam a iniciativa de abrir mão da chance, dando fim às coisas por conta própria. Condenam a fé em Deus como se fosse algo ruim, condenam a verdade como se ela fosse incapaz de mudar as pessoas e condenam a Deus como injusto, reclamando que Ele não as salva: “Sou tão diligente, sofro muito mais dificuldades do que os outros e pago um preço muito mais alto do que todos os outros, desempenho meu dever com sinceridade, e ainda assim Deus não me abençoou. Agora vejo claramente que Ele não gosta de mim, que trata as pessoas de forma desigual”. Elas têm a ousadia de transformar suas dúvidas em relação a Deus em condenação e blasfêmia contra Ele. Quando esse fato toma forma, elas podem continuar na senda da fé em Deus? Visto que elas se rebelam contra Deus, se opõem a Deus e não aceitam a verdade nem refletem um pouco sequer sobre si mesmas, elas estão arruinadas. Não é irrazoável que alguém abandone a Deus por iniciativa própria e depois reclame que Ele não o abençoa nem lhe mostra graça? Cada um escolhe a própria senda e a percorre por si mesmo; ninguém pode fazer isso por ele. Foi você quem escolheu um beco sem saída, foi você quem abandonou a Deus e O rejeitou. Do início ao fim, Deus nunca disse que não quer você, ou que desistiu de você, ou que Se recusa a salvá-lo; foi você quem O delimitou com base em suas suposições. Se você realmente cresse em Deus, e ainda cresse Nele mesmo que Ele não quisesse você, e ainda cresse em Deus, e continuasse a ler Suas palavras, e ainda aceitasse a verdade e desempenhasse seus deveres normalmente, mesmo que Ele o detestasse, quem poderia, então, conter ou deter você? Não é tudo uma questão de suas próprias escolhas e buscas? Você mesmo não tem fé, e ainda se queixa de Deus; isso é ser irrazoável. Você não mantém seu relacionamento com Deus e insiste em destruí-lo. Depois que se abre uma fenda, ela pode ser restaurada? Um espelho quebrado é difícil de consertar, e, mesmo que seja consertado, a rachadura ainda estará lá. Agora que o relacionamento se rompeu, ele jamais poderá ser restaurado ao estado original. Portanto, não importa o tipo de ambiente que encontrem no curso da crença em Deus, as pessoas devem aprender a se submeter e devem buscar a verdade — somente então poderão permanecer firmes. Se você quiser seguir a Deus até o fim da estrada, é crucial buscar a verdade; seja desempenhando seus deveres ou fazendo qualquer outra coisa, é essencial entender as verdades princípios e praticá-las e implementá-las, pois é por meio do processo de entender a verdade e praticar de acordo com as verdades princípios que você passa a conhecer a Deus, entendê-Lo e compreendê-Lo, que você capta Suas intenções e alcança a compatibilidade com Ele, ganhando compreensão e aceitação de Sua essência. Se não colocar em prática as verdades princípios e simplesmente agir ou desempenhar seus deveres de acordo com sua própria vontade, você nunca entrará em contato com a verdade. O que significa nunca entrar em contato com a verdade? Significa que você nunca entrará em contato com a atitude de Deus em relação a todas as coisas, Suas exigências ou Seus pensamentos; e é ainda menos provável que você entre em contato com o caráter e a essência de Deus conforme revelados em Sua obra. Se você não conseguir entrar em contato com esses fatos da obra de Deus, sua compreensão de Deus ficará para sempre limitada às imaginações e noções humanas. Ela permanecerá no âmbito das imaginações e noções e nunca se alinhará com a essência e o verdadeiro caráter de Deus. Dessa forma, você não será capaz de alcançar uma compreensão genuína de Deus.