Hoje, estamos comunicando a verdade do desempenho do dever de espalhar o evangelho. Vocês ganharam alguma coisa com isso? (Sim.) No passado, nossa comunhão sobre a verdade de espalhar o evangelho se concentrava na visão, ou seja, comunicávamos expressamente sobre a verdade relacionada à visão e não discutíamos muitas questões detalhadas como estamos fazendo hoje. Como a maioria das pessoas sabe algo sobre o esboço geral da verdade da visão, mas pode não ter clareza sobre as sendas e os princípios detalhados da prática para questões específicas, hoje trago essas questões específicas para nossa comunhão. Por meio da comunhão sobre alguns casos e sobre o comportamento das pessoas — ou sobre as coisas certas e erradas a fazer quando alguém se depara com essas situações, os pontos de vista que as pessoas defendem e como elas devem cumprir essa responsabilidade, essa obrigação — por meio da comunhão sobre todos esses tópicos, vocês acham que a verdade de espalhar o evangelho se torna mais concreta e mais fácil de implementar na vida real? Acredito que, depois de ouvirem esse aspecto da verdade, seu coração se tornará muito mais brilhante. Quando se depararem com certos problemas específicos no processo de espalhar o evangelho, vocês se beneficiarão com estas palavras porque elas são práticas e abordam as verdades princípios. Elas não são palavras vazias. No seu dia a dia, quando se depararem com assuntos relacionados ao anúncio do evangelho e viverem em alguns estados incorretos, ou quando se depararem com alguns problemas em seu trabalho de espalhar o evangelho, vocês podem usar essas verdades para resolver os problemas que enfrentam? Se vocês puderem resolver esses problemas, então as palavras de hoje não serão ditas em vão. Se ainda assim não conseguirem resolver esses problemas, ou se fizerem as coisas do seu jeito, tomarem suas próprias decisões e se apegarem a elas, se fizerem o que quiserem e agirem de forma voluntariosa e imprudente sem considerar seus deveres e responsabilidades, então essas verdades serão apenas conversa fiada para vocês e não servirão para nada. Elas não servirão para nada, não porque a verdade não possa ajudá-lo, não porque a verdade não o beneficie, mas porque você não tem nenhum amor pela verdade e não a pratica. Você vê o dever de espalhar o evangelho meramente como um passatempo ou uma forma de passar o tempo. Se vocês abordarem o dever de espalhar o evangelho com esse ponto de vista, o que acontecerá? Vocês serão capazes de desempenhar seu dever adequadamente? (Não.) Se falar em desempenhar seu dever de forma satisfatória parece um pouco distante, então deixem-Me perguntar-lhes primeiro isto: se vocês abordarem o dever de espalhar o evangelho com esse ponto de vista, vocês poderão satisfazer a intenção de Deus? (Não.) Isso deve estar claro no coração de todos vocês. Quando você abordar esse dever com esse tipo de ponto de vista e atitude, seu coração se sentirá instável. Você achará que sua atitude não é como Deus gostaria que fosse. Se você age dessa maneira, mesmo que conquiste algumas pessoas e, por fora, pareça que está fazendo boas ações, suas intenções e motivos para desempenhar seu dever são contrários às verdades princípios. Você é como aquelas pessoas religiosas que espalham o evangelho para obter bênçãos e fazer acordos com Deus. Tal intenção e fonte de motivação estão erradas. Ao considerar a forma como as pessoas desempenham seus deveres, Deus julga as intenções e os motivos delas. Deus observa as atitudes e a mentalidade com que as pessoas abordam seus deveres. Com base nisso, Deus opera para purificar as pessoas da corrupção e salvá-las para que elas possam se libertar do pecado. Portanto, não importa como você espalha o evangelho, você deve aceitar o escrutínio de Deus. Não importa que tipo de pessoa você seja, de que calibre você seja, que tipo de dever você tenha desempenhado nem qual era seu dever antes de se juntar às fileiras daqueles que espalham o evangelho, você deve obedecer a essas verdades princípios para espalhar o evangelho, deve ver o anúncio do evangelho como seu dever e responsabilidade e tomá-lo sobre seus ombros.

Alguns líderes e obreiros que não conseguem fazer um trabalho prático nem resolver problemas práticos são substituídos e designados para espalhar o evangelho como parte da equipe evangelística. Eles podem dizer a todos que encontram: “Eu era um líder. Fui enviado para a equipe evangelística para espalhar o evangelho porque não fiz um bom trabalho. Talvez Deus esteja me mandando espalhar o evangelho para me temperar por um tempo, para me equipar com a verdade e me treinar. Isso significa que não preciso investir tanto esforço em espalhar o evangelho. Qualquer coisa que eu fizer será suficiente. Afinal de contas, sou um líder natural. Quando eu crescer em estatura, devo me tornar um líder. Como sou de calibre tão alto, seria um desperdício de talento se eu não fosse um líder. Neste momento, faltam líderes e obreiros à igreja!”. Suas palavras dão a entender que a casa de Deus não consegue sobreviver sem eles como líderes. Eles só foram designados para espalhar o evangelho a fim de dar-lhes a oportunidade de praticar, equipá-los com a verdade e fazer com que eles realizem algum trabalho de base como parte de seu cultivo e treinamento. Portanto, eles veem seu dever de espalhar o evangelho como algo temporário, só estão fazendo isso para enriquecer seus currículos, se divertir e ampliar seus horizontes. Eles acham que, se obtiverem resultados espalhando o evangelho, entenderem a verdade e forem capazes de fazer algum trabalho, serão promovidos para servir como líderes ou obreiros. Se adotarem essa mentalidade para desempenhar seu dever de espalhar o evangelho, eles poderão alcançar o arrependimento verdadeiro? Eles não refletiram sobre si mesmos nem chegaram a se conhecer. Não têm consciência de si mesmos. Essas pessoas estão com problemas? Elas não compreendem corretamente o anúncio do evangelho. Elas têm uma imagem elevada demais de si mesmas; na realidade, não se conhecem nem um pouco! Estão completamente inconscientes do que realmente está acontecendo. De fato, isso aconteceu porque elas não são pessoas que buscam a verdade e carecem completamente de qualquer capacidade de compreensão. Superficialmente, elas são articuladas, gostam de lidar com assuntos e parecem ter algum calibre, mas quando servem como líderes e obreiros, sua índole e calibre não estão à altura. Elas não conseguem atender aos padrões e critérios para serem líderes e obreiros e, por isso, são eliminadas. Não conhecem seu tamanho irrisório, mas, em vez disso, se vangloriam e se enaltecem descaradamente. Embora algumas pessoas nunca digam isso, na opinião delas, acreditam que apenas aqueles que não conseguem fazer outra coisa são designados para espalhar o evangelho. Em seu coração, elas dividem todos os deveres na casa de Deus em altos, médios e baixos. Elas consideram o dever de espalhar o evangelho como o mais baixo de todos os deveres na casa de Deus. Qualquer um que cometa um erro ou não desempenhe seu dever adequadamente é enviado para espalhar o evangelho. É assim que essas pessoas entendem esse dever. Existe alguma diferença entre esse entendimento e o fato de considerar o anúncio do evangelho como uma responsabilidade e uma obrigação a serem cumpridas em sua vida? Se alguém entende isso dessa forma, ele pode cumprir bem seu dever? (Não.) Onde ele errou? Ele considera a maior responsabilidade e obrigação de uma pessoa que ela deve cumprir em sua vida — o trabalho de espalhar o evangelho — como o trabalho mais humilde. Ele não o considera sua responsabilidade e obrigação pessoal e não o entende como um dever. Não importa como a casa de Deus comunique sobre a necessidade de desempenhar lealmente seu dever e que espalhar o evangelho é um desses deveres, ele não reconhece que esse é o caso. No coração, ele acredita que os vários níveis de líderes, obreiros e pessoas encarregadas na casa de Deus estão no topo. Eles têm autoridade absoluta e, no fim, receberão grandes recompensas e serão aperfeiçoados por Deus. Os seguidores abaixo deles são apenas peões, especialmente os evangelizadores que sempre interagem com pessoas fora da igreja. Entre todas as funções, o trabalho deles pode ser o mais difícil e exaustivo. No final, não se pode dizer com certeza se essas pessoas serão aperfeiçoadas. Será culpa dele o fato de conceber o dever de espalhar o evangelho dessa forma? Há aqueles que consideram essa sagrada responsabilidade e obrigação de espalhar o evangelho como a tarefa mais humilde e a colocam no degrau mais baixo numa hierarquia de cargos e graus? Eles menosprezam esse dever e também menosprezam aqueles que o cumprem. Então, que ponto de vista eles trazem consigo quando desempenham esse dever? (Eles o consideram temporário.) Mais alguma coisa? Quando conquistam alguém, não dão muita importância ao fato, e quando não conseguem conquistar alguém, não se importam. Eles não consideram o anúncio do evangelho como parte de seu trabalho e não se esforçam para cumprir bem esse dever. No coração, eles menosprezam o dever de espalhar o evangelho, então qual será o resultado de seu trabalho de espalhar o evangelho? Eles podem se equipar com todos os aspectos da verdade a fim de cumprir seu dever de espalhar o evangelho? Para conquistar mais pessoas, eles memorizam trechos da palavra de Deus e versículos da Bíblia e se familiarizam com uma variedade de testemunhos experienciais para que possam resolver os vários problemas que encontram ao anunciar o evangelho? (Não.) Se, ao espalharem o evangelho, pessoas que têm uma compreensão distorcida e sustentam muitas noções lhes fizerem perguntas difíceis, como eles lidarão com elas? (Eles desistirão delas.) Esse é um tipo de atitude. Eles se queixarão a Deus, dizendo: “Por que tive que encontrar uma pessoa tão ridícula e sem qualquer entendimento espiritual ao espalhar o evangelho? Que azar!”? Eles não têm amor pelos receptores potenciais do evangelho e esperam que Deus não salve esse tipo de pessoa. No que diz respeito a esse assunto, eles não oram a Deus, nem buscam as intenções de Deus, muito menos mostram qualquer consideração por Suas intenções. Eles escolhem como tratar os receptores potenciais do evangelho de acordo com as preferências da carne e, quando encontram pessoas com muitos problemas e noções sérias, desistem delas. Só escolhem espalhar o evangelho para pessoas com poucas noções ou nenhuma, e não querem pagar nenhum preço. Sempre que algo é prejudicial à sua vaidade ou dignidade, ou à sua reputação ou status, sempre que algo vai contra as preferências da carne ou entra em conflito com os prazeres da carne, o que eles escolhem fazer? Escolhem desistir, escolhem fugir, escolhem não cumprir essa responsabilidade, pelo contrário, recusam essa responsabilidade. Ao mesmo tempo, reclamam a Deus em seu coração: “Por que tive que encontrar uma pessoa tão ridícula com tantas noções? Por que me fazer sofrer assim? Perdi minha reputação, desperdicei meu esforço e não consegui conquistar ninguém”. Disfarçadamente, seu coração está cheio de ressentimento contra Deus. Portanto, eles não estão dispostos a aceitar o dever de espalhar o evangelho e não estão dispostos a cumprir tal responsabilidade; se suas atitudes em relação ao dever de espalhar o evangelho são assim, então eles não estão longe de serem eliminados.

No processo de espalhar o evangelho, muitos dos que espalham o evangelho tratam o trabalho com uma atitude perfunctória e descuidada. Eles nunca mudam. Nunca o tratam com uma atitude de atenção cuidadosa, prudência e temor a Deus. Em vez disso, pensam: “Em todo caso, não tenho nada para fazer, posso fazer qualquer coisa. A equipe evangelística parece ser divertida, por isso participarei”. Então, eles a acompanham e espalham o evangelho. Na verdade, sua contribuição para esse processo é muito limitada. Eles apenas gastam algum tempo e viajam um pouco, mas não pagam nenhum preço real. Eles sempre anunciam o evangelho de acordo com as preferências de sua carne e suas noções e imaginações. Nunca seguem nem minimamente as verdades princípios. Há muitas pessoas que gostam de pregar para os ricos e pessoas com dinheiro, mas não para os pobres. Gostam de pregar para pessoas de boa aparência, mas não para pessoas de aparência simples. Gostam de pregar para pessoas com quem se dão bem, mas não para pessoas com quem não se dão bem. Gostam de pregar para pessoas que têm poucas noções, mas não para pessoas que têm muitas noções. Gostam de pregar para pessoas às quais é fácil levar o evangelho, pessoas que aceitarão o evangelho sem ter que ouvir muita conversa. Não querem pregar para pessoas que necessitam de muita conversa cansativa. Para dar um exemplo, digamos que uma mulher, enquanto está anunciando o evangelho, conheça um homem que vem de uma família abastada, que tem uma casa e carro, cujos pais têm bons empregos, que é filho único e que tem boa aparência. Ela acha que poderia levar uma vida de riqueza se pudesse se casar com ele, por isso ela quer anunciar o evangelho a esse homem, achando que seria ótimo se ele o aceitasse. Algumas outras pessoas tentam impedi-la, dizendo que essa pessoa não busca a verdade, que não é alguém a quem se possa pregar, mas ela diz: “Se comunicarmos mais sobre a verdade, é possível que ele venha a aceitá-la. Se não levarmos o evangelho a uma pessoa tão boa e não a salvarmos, isso não iria contra as intenções de Deus?”. Na verdade, ela tem seu próprio propósito. Ela não está tentando conquistar essa pessoa para levá-la diante de Deus, mas quer se promover e se vender para ela. Depois de muito marketing, ela acaba conseguindo o que queria e é capaz de estabelecer um relacionamento com ele para os fins pessoais dela. Qual é o problema aqui? Em tudo que faz, ela tem seus motivos pessoais, que violam as verdades princípios. No fim, ela usa vários meios para “levar” o evangelho até ele e até se casa com ele, dizendo: “A maior conquista no meu trabalho de espalhar o evangelho foi encontrar uma alma gêmea. Isso é algo que devo aceitar de Deus. O casamento é ordenado por Deus. Foi inteiramente por arranjo de Deus que conheci e me casei com essa pessoa. Isso é favor e bênção de Deus”. Ela forma uma família pequena e vive uma vida feliz — ela ainda é capaz de espalhar o evangelho? (Não.) Depois de um ou dois anos, ela ocasionalmente sai para espalhar o evangelho quando está se sentindo bem, mas passa a maior parte do tempo em sua vida familiar, e seu coração fica cada vez mais vazio. Finalmente, ela percebe que a vida familiar não passa de panelas e frigideiras, comida, bebida, brincadeiras e agitação. Ela sente que nada disso tem sentido. Olhando para trás, ela pondera e pensa consigo mesma: “Fé em Deus — isso ainda tem sentido. Deixe-me voltar e retomar a fé e continuar espalhando o evangelho!”. No fim, ela fala de suas experiências de forma grandiosa, dizendo: “O homem foi criado por Deus, por isso ele não pode deixar Deus. Sem Deus, o homem não pode viver. Assim como um peixe morre sem água, se o homem deixar Deus, ele certamente não terá um caminho a seguir em sua vida. É por isso que retornei. É porque Deus me chamou”. Que total falta de vergonha! Depois de retornar, ela se cobra pelo desempenho de seu dever, dizendo: “Tudo é vazio se eu não desempenhar meu dever. Todos precisam desempenhar seu dever”. As palavras de pessoas que não praticam a verdade e não têm amor pela verdade enojam aqueles que as ouvem. Você diz que não pode deixar Deus, então por que não perguntar a Deus se Ele quer você? Você encontrou um parceiro enquanto desempenhava seu dever e então abandonou seu dever e fugiu. Por que não orou a Deus para perguntar se Ele concordava com isso e qual era Sua atitude? Você cumpriu suas responsabilidades? Você cumpriu a comissão que lhe foi confiada por Deus? Tratou Deus como Deus? Encarou seu dever como seu dever? Para todas essas perguntas, a resposta é não. O que é Deus para você? Ele é apenas um parceiro que você encontrou à beira da estrada. Você O cumprimenta e imediatamente pensa que são amigos. Se for do seu interesse, você continua com Ele, mas se não for do seu interesse, você se despede. Mas depois você volta a pensar Nele quando precisa Dele. É esse o tipo de relacionamento que você tem. Se você vê Deus como um parceiro que conheceu no passado, o que Deus pensará de você? Como Deus tratará você? Você se sente triste, seus dias estão vazios, por isso precisa de Deus. Você volta atrás e quer desempenhar seu dever. Será que Deus lhe dará um dever tão casualmente? (Não dará.) Por que não? Você não merece! Embora pessoas como essas possam desempenhar seus deveres logo após começarem a crer em Deus, antes de completarem seus deveres, elas abandonarão Deus sem nenhum aviso, deixando seus postos e abandonando seu trabalho. Como Deus vê isso? Qual é a natureza dessa conduta? (Uma traição.) Traição não é pouca coisa. Essas pessoas são desertoras! Como os desertores desempenham seu dever? Eles buscam seus interesses pessoais sob o pretexto do desempenho de seu dever. Fazem planos para garantir seu próprio futuro e seu sustento enquanto violam a intenção inicial de desempenhar seu dever. Por fim, fogem no meio do desempenho de seu dever, tornando-se desertores. Uma pessoa assim não se despende por Deus com um coração sincero. Em vez disso, ela tem suas intenções e propósitos pessoais e tenta enganar a Deus, revelando, por fim, sua face verdadeira. Não são essas pessoas que traem a Deus? Algumas pessoas dizem: “Não há liberdade de ir e vir na casa de Deus?”. Há liberdade de ir e vir, isso é verdade, mas é preciso passar por um exame quando se entra na casa de Deus. Você está livre para deixar a casa de Deus e ninguém o impedirá. No entanto, se quiser voltar à casa de Deus, não é tão fácil assim. Você precisa ser examinado e verificado pelos líderes e obreiros da igreja em todos os níveis para provar que seu arrependimento é verdadeiro. Só então você será aceito. Portanto, é fácil sair, mas é difícil entrar de novo. Ouvi dizer que algumas pessoas acharam tão difícil espalhar o evangelho e sofreram tanto que largaram seu fardo e fugiram. Qual é o problema aqui? É o fato de serem desertores. O que é mais importante quando se trabalha espalhando o evangelho? Todos que espalham o evangelho, especialmente os responsáveis por cargos importantes, têm um papel importante aos olhos de Deus. Se você exerce um papel importante na propagação do evangelho e deserta seu posto sem a permissão de Deus, não existe transgressão maior. Isso não conta como um ato de traição a Deus? (Sim.) Como, então, na opinião de vocês, Deus deveria tratar desertores? (Deveriam ser deixados de lado.) Ser deixado de lado significa ser ignorado, abandonado para que você faça o que lhe agrada. Se as pessoas que são deixadas de lado sentem arrependimento, é possível que Deus veja que a atitude delas é suficientemente penitente e as queira de volta. Mas em relação àquelas que desertam seu dever — e somente em relação a essas pessoas — Deus não tem essa atitude. Como Deus trata tais pessoas? (Deus não as salva. Deus as detesta e rejeita.) Isso é completamente correto. Mais especificamente, pessoas que desempenham um dever importante foram comissionadas por Deus, e se elas desertam seu posto, então, não importa quão bem tenham se saído antes, ou se saiam depois, para Deus, elas são pessoas que O traíram, e elas jamais receberão novamente a oportunidade de desempenhar um dever. O que significa não receber outra oportunidade? Se você disser: “Estou muito arrependido. Tenho uma dívida com Deus. Eu não devia ter feito essa escolha no início. Naquele momento, fui enfeitiçado e desviado, e agora me arrependo. Imploro a Deus que me dê outra chance de desempenhar meu dever para que eu tenha a oportunidade de me arrepender do que fiz por meio de ações meritórias e compensar meus erros”, como Deus lidará com essa questão? Como Deus diz que você não tem oportunidade, Ele não voltará a tomar conhecimento de você. Essa é a atitude de Deus em relação aos desertores. Ao lidar com pessoas que cometem transgressões comuns, Deus pode dizer que foi uma transgressão momentânea ou que se deveu a um ambiente adverso, à baixa estatura, à falta de entendimento da verdade ou a alguma outra razão semelhante. Nesse caso, Deus pode lhes dar a oportunidade de se arrependerem. No entanto, somente aos desertores, Deus não oferece uma segunda chance. Algumas pessoas dizem: “O que significa o fato de Deus não dar uma segunda chance? Se eles quisessem desempenhar seu dever, Deus não permitiria isso?”. Você pode desempenhar seu dever, pode espalhar o evangelho, pode também ouvir sermões e participar da igreja. A igreja não removerá seu nome de suas listas, mas, quanto a Deus, não importa como você cumpra seu dever nem como se arrependa, Ele não precisa de você nem o aprova, mesmo que você esteja labutando para Ele. Essa é a atitude de Deus. É possível que algumas pessoas não entendam essa questão e digam: “Por que Deus é tão insensível e absoluto quando lida com esse tipo de pessoa?”. O homem não precisa entender essa questão. Esse é o caráter de Deus. Essa é a atitude de Deus. Você pode pensar o que quiser. Deus tem o poder de decidir. Ele tem o poder de agir dessa forma e de tratar a questão dessa maneira. O que qualquer ser humano pode fazer? As pessoas podem protestar? Quem disse a você para não seguir a senda correta desde o início, para trair a Deus e se tornar um desertor? O trabalho de espalhar o evangelho não pode ser realizado por uma só pessoa, ele exige muitas pessoas. Se você não puder desempenhar seu dever, Deus escolherá outro que possa. Se você não cooperar e não desempenhar seu dever, isso prova que você é cego. Isso prova que você é confuso e estúpido. Você não sabe que isso é uma bênção, portanto, não terá essa bênção. Você deve simplesmente ir embora! Se você for embora, mas voltar depois de algum tempo, será que Deus ainda vai querer você? Não, Deus não Se importa. Essa é a atitude de Deus em relação aos desertores e somente aos desertores. Algumas pessoas disseram: “Depois que volto e desempenho meu dever, sou esclarecido pelo Espírito Santo!”. Quando você estava desempenhando seu dever pela primeira vez, você fugiu sem licença, e o Espírito Santo não o impediu. Agora que voltou, será que o Espírito Santo ainda pode esclarecer você? Não dê tanta importância a seus sentimentalismos. Deus não fará nada contra os desejos Dele, e Ele tem princípios ao lidar com todos. Qual é o alerta para as pessoas aqui? Vocês devem persistir em seu dever, manter sua posição e cumprir suas responsabilidades. A atitude de Deus em relação a esses desertores é extrema demais? (Não é.) Por que vocês dizem que não é? Como vocês entendem que isso não é extremo demais? Independentemente do dever que uma pessoa desempenha, no período atual, cada pessoa desempenhando seu dever individual tem uma relação com o que é ordenado por Deus? Eles estão intimamente relacionados. Vendo as coisas dessa forma, se você for capaz de desempenhar seu dever, isso significa que Deus fez muita obra? Deus predestinou você desde a criação do mundo. Ele predestinou a época e a era em que você nasceu, em que tipo de família você nasceu, a influência que sua família exerce sobre você, o dever que Deus exige que você desempenhe e as coisas que você teve permissão para aprender antecipadamente. Por exemplo, se você aprendeu uma língua estrangeira, agora você possui esse calibre, esse talento, que lhe permite desempenhar seu dever de forma bem-sucedida. Deus fez uma grande obra de preparação. Com que objetivo Deus faz tais preparativos? É para que você possa se destacar da multidão? É para que você possa buscar o mundo e servir a Satanás? De modo algum! Deus quer que você ofereça as coisas que Deus lhe deu na casa de Deus, na divulgação do evangelho de Deus e no plano de gerenciamento de Deus. No entanto, se você não puder oferecer o que Deus lhe deu e, em vez disso, servir a Satanás, como Deus Se sentirá? Como Deus lidará com isso? Como Deus deve lidar com isso de acordo com Seu caráter? Deus o afastará Dele com um só golpe. Ele não quer você. Você se esquece da Sua bondade e trai Sua confiança. Não reconhece nem retorna para seu Criador. Você não dedica a Deus o que Ele lhe deu, mas o oferece a Satanás. Isso é uma traição grave, e Deus não quer esse tipo de traidor!

Na obra de Deus de salvar a humanidade, o calibre que cada pessoa possui a torna apta à tarefa de desempenhar o dever que ela deve desempenhar. Além disso, toda a experiência e todo o conhecimento que ela ganha depois de passar a crer em Deus, bem como as verdades que ela entende, devem ser usados para ela desempenhar seu dever. Somente assim as pessoas podem contribuir com seu humilde esforço para a obra de espalhar o evangelho do reino. O que é esse esforço humilde? É o dever que uma pessoa deveria desempenhar. Deus lhe permite entender a verdade e possuir inteligência e sabedoria para que você possa desempenhar bem seu dever. Esses são o valor e o sentido da sua vida. Se você não vive esse valor e esse sentido, isso prova que você não ganhou nada com sua crença em Deus. Você se tornou lixo inútil na casa de Deus. Se o que você vive é Satanás e a carne, Deus ainda pode querer você? O valor e o sentido da sua vida se foram. Na visão de Deus, você deveria simplesmente desaparecer da casa de Deus, desaparecer para sempre. Ele não o quer mais. Além disso, no período da expansão da obra de gerenciamento de Deus, todos que seguem a Deus estão desempenhando o próprio dever, e todos eles passaram, vez por vez, pela opressão e perseguição cruel do grande dragão vermelho. A senda de seguir a Deus é acidentada e desnivelada, e excepcionalmente difícil. Qualquer um que tenha seguido a Deus por mais de dois ou três anos terá experimentado isso na pele. O dever desempenhado por cada pessoa, seja ele um dever fixo, seja um arranjo temporário, vem da soberania e dos arranjos de Deus. As pessoas podem ser presas com frequência, e o trabalho da igreja pode ser perturbado e estragado, e pode haver uma falta evidente de pessoas para desempenhar deveres, principalmente pessoas com bom calibre e conhecimento profissional, que são a minoria, mas, por causa da liderança de Deus, por causa de Seu poder e autoridade, a casa de Deus já passou pelos tempos mais difíceis, e todo o seu trabalho entrou na trilha certa. Para o homem, isso parece impossível, mas nada é difícil para Deus realizar. Os trinta anos desde que Deus apareceu e começou a operar até o presente foram marcados por tempestades e todo tipo de tribulação. Não fossem a liderança de Deus e Suas palavras, que imbuem nas pessoas fé e força, ninguém teria chegado até aqui. Todo o povo escolhido de Deus experimentou isso pessoalmente. Nada do trabalho da casa de Deus transcorre sem obstáculo. Tudo é feito a partir do zero, e feito com grande dificuldade, e é acometido de problemas. Por que é assim? É porque enfrentamos não só a opressão e a perseguição louca do regime do grande dragão vermelho, mas também a discriminação, a calúnia e a condenação de toda a comunidade religiosa e a humanidade corrupta — até toda a era nos abandona e inibe. Toda a obra de gerenciamento de Deus é lançada e opera num ambiente e sob condições em que Satanás está no poder e em que abundam suas tendências malignas. Isso não é nada fácil; é extraordinariamente difícil. Portanto, toda pessoa que consegue desempenhar um dever é um conforto para Deus, e seu desempenho de um dever é uma coisa rara e preciosa. A honestidade, a lealdade e o dispêndio que cada pessoa pode oferecer, bem como sua atitude de sinceridade e responsabilidade em relação ao dever, de submissão à comissão de Deus, e de admiração por Deus são prezados por Ele, e Ele considera essas coisas como muito importantes. Ao contrário, Deus odeia extremamente pessoas que desertam seus deveres ou os tratam como uma brincadeira, e a miríade de comportamentos, ações e manifestações de traição contra Deus, pois, em meio aos vários contextos, pessoas, eventos e coisas arranjados por Deus, essas pessoas exercem o papel de impedir, prejudicar, atrasar, perturbar ou afetar o progresso da obra de Deus. E, por essa razão, como Deus Se sente e reage em relação a desertores e pessoas que traem a Deus? Que atitude Deus tem? (Ele os odeia.) Nada além de aversão e ódio. Ele sente pena? Não — Ele jamais poderia sentir pena. Algumas pessoas dizem: “Deus não é amor?”. Por que Deus não ama tais pessoas? Essas pessoas não são dignas de amor. Se você as ama, então seu amor é tolo, e só porque você as ama, isso não significa que Deus as ama; você pode prezá-las, mas Deus não as preza, pois, em tais pessoas, não há nada digno de ser prezado. E assim Deus abandona tais pessoas resolutamente e não lhes dá segundas chances. Isso é sensato? Isso não só é sensato; é, acima de tudo, um aspecto do caráter de Deus, e é, também, a verdade. No processo de espalhar o evangelho, algumas pessoas não aceitam nenhuma parte da verdade. Elas sempre agem de forma arbitrária e imprudente, de acordo com sua vontade. Elas são como pedras de tropeço e obstáculos para o trabalho de espalhar o evangelho. Elas exercem um papel negativo, perturbando, interrompendo e estragando o trabalho evangelístico, impedindo o trabalho de espalhar o evangelho. Portanto, a atitude de Deus em relação a essas pessoas é de aversão e ódio. Elas precisam ser eliminadas. É assim que o caráter justo de Deus se revela. Algumas pessoas dizem: “Não é um pouco excessivo lidar com essas pessoas desse jeito?”. Não há nada de excessivo nisso. Confrontado com tais diabos, Deus só pode sentir aversão e ódio. Deus não Se disfarça. O caráter de Deus é justo, e o caráter de Deus é evidente. Quais são os dois aspectos mais importantes do caráter justo de Deus? (Misericórdia abundante e ira profunda.) Qual é a importância disso aqui? Quem suporta a ira profunda de Deus? Ela recai sobre aqueles que resistem a Deus, rejeitam a verdade e seguem Satanás. Deus não quer aqueles que estão determinados a seguir Satanás, e não quer traidores e desertores. Algumas pessoas dizem: “Num momento de fraqueza, decidi não desempenhar meu dever, mas eu não queria realmente abandonar a Deus, nem voltar para o mundo e para o acampamento de Satanás”. Não importa se você ficou fraco ou quis voltar para o mundo, Deus pode demonstrar misericórdia e tolerância ao lidar com sua fraqueza, dependendo da situação. Deus é abundantemente misericordioso. As pessoas vivem em meio a seus caracteres corruptos, e, em algumas circunstâncias, é inevitável que se sintam fracas, negativas ou preguiçosas. Deus escrutina tudo e lidará com elas de acordo com a situação. Se você não for um desertor, Ele não o tratará como desertor. Se você for fraco, Ele certamente lidará com você de acordo com sua fraqueza. Se você revelar corrupção por um momento, se estiver momentaneamente fraco ou perder o caminho por um tempo, Deus o esclarecerá, guiará e apoiará. Ele tratará você como uma pessoa de estatura baixa que não entende a verdade, pois esse problema não é um problema de sua natureza essência. Por que Deus não lida com essas pessoas abandonando-as? Porque elas não querem rejeitá-Lo nem rejeitar a verdade, e porque elas não querem seguir Satanás. Elas só manifestam um momento temporário de fraqueza e são incapazes de superá-lo, então Deus lhes dá outra chance. Como, então, devem ser tratadas essas pessoas que experimentam uma fraqueza momentânea e não conseguem desempenhar seus deveres, mas que, mais tarde, voltam para desempenhá-los? Elas devem ser aceitas. Em sua natureza, esse caso é diferente do caso dos desertores, então você não pode aplicar a mesma regra nem adotar a mesma abordagem para lidar com elas. Algumas pessoas não estão sofrendo de fraqueza; na verdade, são desertoras. Se você aceitá-las de volta, elas desertarão novamente quando encontrarem uma situação semelhante. Esse tipo de pessoa não é um desertor momentâneo; essa pessoa sempre será uma desertora. É por isso que Deus expulsa essas pessoas e nunca mais as aceita de volta. Isso não é nem um pouco excessivo. Visto que elas nunca são aceitas de volta, isso significa que, não importa quem mais Deus pode salvar, Ele não salva essas pessoas. Quando Deus vê que falta uma pessoa no grupo a ser salvo, Ele pode acrescentar mais alguém. Mas esse tipo de pessoa não é desejado. Ele é excluído para sempre e indesejado.

Existe outra categoria de pessoas que frequentemente interferem e estragam o trabalho evangelístico ao espalhar o evangelho, mas elas fizeram algum trabalho e conquistaram algumas pessoas, também. Estas podem ser consideradas boas ações da parte delas? Por ora, deixemos de lado a questão de elas terem feito boas ações. Digamos, primeiro, que, muitas vezes, essas pessoas perturbam e estragam o trabalho evangelístico ao espalhar o evangelho. Por exemplo, se uma pessoa estiver encarregada do trabalho evangelístico e sempre competir com os outros por status e poder, ou costuma se envolver em disputas com os outros, perturbando e estragando o trabalho evangelístico, como Deus verá essa questão? Será que Deus pesará os êxitos e os defeitos dessa pessoa ou a tratará de outra forma? (Deus lhe dará uma marca de demérito.) Por que Deus lhe dará uma marca de demérito? Embora ela tenha pregado a algumas pessoas, feito um pouco de trabalho e alcançado alguns resultados, ela continuou cometendo atos malignos. Embora não cometa erros graves, ela costuma cometer erros pequenos. O que significa costumar cometer erros pequenos? Significa não praticar a verdade, lutar por fama, ganho e status, falar sem o mínimo de piedade, nunca buscar as verdades princípios, agir frequentemente de forma arbitrária e sem restrição, nunca fazer nenhuma mudança, e ser igual aos não crentes, o que tem uma influência prejudicial na vida da igreja e no povo escolhido de Deus, e faz com que alguns recém-chegados tropecem. Estes não são atos malignos? (Sim, são.) Se as pessoas praticaram tais atos malignos, mesmo que tenham trabalhado muito para desempenhar seus deveres, elas realmente cumpriram suas responsabilidades? Elas realmente desempenharam seus deveres adequadamente? Como Deus vê essas pessoas? Embora tenham feito um pouco de trabalho, elas ainda podem cometer o mal de forma imprudente, então elas estão desempenhando seus deveres? (Não.) Então, por que elas podem cometer o mal com tanta imprudência? Em um sentido, isso se deve a seus caracteres corruptos. Em outro, essas pessoas adotam a mentalidade do acaso. Elas pensam: “Eu fiz muitas coisas boas ao espalhar o evangelho. Nesta ou naquela igreja, centenas de pessoas estão lá porque eu levei o evangelho até elas. Se essas pessoas puderem ser salvas, isso significará um grande mérito para mim. Então, como Deus poderia deixar de Se lembrar de mim? Quando Deus levar essas pessoas em conta, Ele não poderá me condenar”. Elas não estão se supervalorizando? Elas têm um coração temente a Deus? São pessoas que se despendem por Deus com um coração sincero? Como Paulo, elas buscam ganhar recompensas e coroas. Não há lugar para Deus no coração delas. Elas não entendem o caráter de Deus e ousam fazer acordos com Ele. Isso prova que elas não possuem nada da verdade realidade. Havia uma pessoa que vinha espalhando o evangelho por alguns anos e tinha alguma experiência nisso. Ela sofreu muitas adversidades ao espalhar o evangelho e foi até mesmo encarcerada e condenada a muitos anos de prisão. Depois de sair, continuou espalhando o evangelho e conquistou várias centenas de pessoas, algumas das quais se revelaram talentos; algumas foram até escolhidas como líderes ou obreiros. Como resultado, essa pessoa acreditava ser digna de grandes elogios, e usava isso como capital, do qual se gabava aonde quer que fosse, exibindo-se e testificando de si mesma: “Fiquei na prisão por oito anos e permaneci firme em meu testemunho. Conquistei muitas pessoas enquanto espalhava o evangelho, algumas das quais agora são líderes ou obreiros. Na casa de Deus, mereço crédito; eu fiz uma contribuição”. Não importava onde estivesse espalhando o evangelho, ela com certeza se gabava diante dos líderes ou obreiros locais. Ela também dizia: “Vocês devem ouvir o que eu digo; até mesmo seus líderes seniores devem ser educados quando falarem comigo. Ensinarei uma lição a qualquer um que não for!”. Esse sujeito é um valentão, não é? Se alguém como ele não tivesse espalhado o evangelho e conquistado aquelas pessoas, será que ousaria ser tão pomposo? Sem dúvida, ousaria. O fato de que consegue ser tão pomposo prova que isso está em sua natureza. Está em sua natureza essência. Ele se torna tão arrogante que carece de toda razão. Depois de espalhar o evangelho e conquistar algumas pessoas, sua natureza arrogante infla, e ele se torna ainda mais pomposo. Essa pessoa se gaba de seu capital aonde quer que vá, tenta reivindicar mérito aonde quer que vá, e até mesmo pressiona os líderes em vários níveis, tenta ficar em pé de igualdade com eles, e até pensa que ela mesma deveria ser um líder sênior. Com base no que é manifestado pelo comportamento de uma pessoa como essa, devemos todos ter clareza sobre que tipo de natureza ela tem e sobre qual será o seu desfecho provável. Quando um demônio se infiltra na casa de Deus, ele labuta um pouco antes de mostrar suas verdadeiras cores; ele não escuta, não importa quem o pode, e persiste em lutar contra a casa de Deus. Qual é a natureza de suas ações? Aos olhos de Deus, ele está cortejando a morte, e não descansará até que se mate. Essa é a única maneira apropriada de dizer isso. A expressão “cortejar a morte” tem um significado prático. Qual é esse significado prático? É uma coisa boa quando as pessoas são capazes de desempenhar seus deveres. Algumas pessoas nascem com certos dons, o que é uma bênção, mas, se não seguirem a senda correta, elas se meterão em encrenca. Por exemplo, algumas pessoas conseguem falar com eloquência. Elas sabem falar com pessoas diferentes e conseguem conversar facilmente com qualquer um. Isso também pode ser considerado uma espécie de capacidade inata. Em vez de dizer primeiro se é uma coisa boa ou ruim, o essencial é olhar para a natureza da pessoa e se ela está seguindo a senda certa ou uma senda maligna. Durante o período da obra de Deus de espalhar o evangelho, você dedicou seus talentos, despendeu muito pensamento e conquistou muitas pessoas. Isso não é algo ruim em si. Você contribuiu com seus esforços para o trabalho evangelístico, o que é digno de ser lembrado por Deus. Se, sem alarde, você cumprir bem esse dever, os irmãos respeitarão você quando virem seu trabalho, e aqueles que não entenderem algo procurarão você e pedirão seu conselho a respeito disso. Se você tiver humanidade e buscar a verdade, as pessoas gostarão de você, e Deus o abençoará. No entanto, pode acontecer que você não siga a senda certa. Talvez você pense nesse pequeno dom de Deus como capital e chegue ao ponto de se gabar por todo lado de ter sido preso. Na verdade, ter sido preso não é grande coisa. No país do grande dragão vermelho, muitas pessoas foram presas e encarceradas por espalhar o evangelho ou fazer trabalho de igreja. Isso não deveria ser visto como capital, mas como um tipo de sofrimento que é adequado que as pessoas suportem. Se as pessoas têm um testemunho a dar após seu sofrimento, elas podem testemunhar dos atos de Deus, testemunhar sobre como confiaram em Deus para vencer Satanás durante o tempo de sua perseguição, que tipo de sofrimento suportaram e o que ganharam com isso. Esse é o caminho correto. No entanto, elas deliberadamente não seguem essa senda correta, mas saem por aí se gabando por toda parte. “Estive na prisão durante tantos anos e sofri tanto, por isso é assim que vocês deveriam me tratar. Se não me tratarem assim, vocês são cegos, ignorantes e desalmados.” Elas não estão deixando de seguir a senda correta? Originalmente, era uma coisa boa ser encarcerado e sofrer sem trair e permanecer firme em seu testemunho após ser sentenciado. Isso era digno de ser lembrado por Deus. No entanto, deliberadamente, elas não fizeram o que deveriam ter feito. Aonde quer que fossem, elas se gabavam de suas conquistas para ganhar o respeito e a simpatia das pessoas. Até chegavam ao ponto de pedir algumas coisas materiais. Isso é buscar uma recompensa por suas conquistas. Qual é o significado implícito de buscar recompensas das pessoas dessa forma? Elas podem pedir para ser recompensadas pelas pessoas, então podem pedir recompensas de Deus? Elas procuram as pessoas e pedem recompensas suficientes, pedem status, fama e ganho, prestígio e prazeres da carne. E depois vão pedir recompensas a Deus. Isso não é igual a Paulo? Além disso, elas conquistaram muitas pessoas desempenhando esse dever. No que diz respeito a Deus, se elas puderem continuar desempenhando seus deveres com base num entendimento da verdade e continuar desempenhando bem essa responsabilidade, Deus continuará a lhes confiar a divulgação do evangelho. No entanto, elas escolhem não fazer isso, mas acham que têm crédito e qualificações suficientes para proclamar a todos. Por isso, elas não fazem trabalho nenhum, mas começam a exigir recompensas. Aonde quer que vão, elas se gabam, ostentam seu capital, comparam méritos e exibem para quantas centenas ou milhares de pessoas elas levaram o evangelho. Assim, não dão glória a Deus e nunca testemunham de Sua onipotência e sabedoria. Isso não é cortejar a morte? Elas acreditam em Deus, mas não trilham a senda certa. Qual, então, é sua atitude em relação a sermões e comunhão? Elas pensam: “Não preciso ouvir, eu estive na prisão, não me tornei um judas, tenho um testemunho a dar. Além disso, conquistei mais pessoas do que qualquer outra pessoa, paguei o preço mais alto. Suportei todas as adversidades, atravessei a mata e dormi em cavernas. Não existe sofrimento que eu não possa suportar, e não existe lugar ao qual eu não tenha ido. Quem de vocês pode se comparar a mim? Portanto, não preciso entender completamente os sermões que eu ouço. Ouvir sermões não serve apenas para praticar? Já fiz tudo isso, já o vivi. Não há nada de impressionante nem mesmo na encarnação de Deus”. Que tipo de pessoa diz palavras semelhantes a essas? (Paulo.) Isso é Paulo trazido de volta à vida. Elas dizem, também: “Vocês não são tão habilidosos como eu. Se fossem, vocês não teriam que ouvir tantos sermões e não teriam que escrever, copiar e decorar atentamente as palavras de Deus todos os dias. Olhem para mim. Eu conquistei tantas pessoas pregando o evangelho. Quando foi que estudei como vocês? Eu não preciso, assim que o Espírito Santo faz Sua obra, eu tenho tudo”. Isso não é uma grande estupidez? A arrogância delas não tem limites. O que é que elas consideram ser a aceitação da obra de Deus e a busca da salvação? Elas acham que isso é brincadeira de criança. Acreditam que demonstraram um pouco de bom comportamento e trabalharam um pouco, que completaram sua corrida e travaram sua luta, então só lhes resta receber sua coroa. Para elas, um Deus que não dá coroas não é Deus nenhum. Nesse aspecto, elas compartilham da mesma opinião dos religiosos. Elas dizem, também: “Agora, já sofri tudo o que há para sofrer e paguei todos os preços. Sofri quase tanto quanto Deus sofreu. Eu deveria ser capaz de receber a recompensa de Deus”. Essas pessoas não são iguais a Paulo? Elas sempre classificam as pessoas por qualificações e senioridade. Só falta dizerem que, para elas, viver é Cristo. Se realmente quiserem ser Cristo, elas se meterão em encrenca. Isso é um segundo Paulo. Será que quem trilha essa senda ainda tem espaço para dar meia-volta? De forma alguma. Essa senda é o beco sem saída de um anticristo.