O tema de comunhão durante este período foi bastante amplo. De quanto vocês conseguem se lembrar? Quanto são capazes de compreender? (Depois que Deus terminou de se comunicar, conseguimos nos lembrar um pouco de algumas coisas. No que diz respeito a outras partes, podemos ter uma leve impressão por estarmos, atualmente, experimentando circunstâncias semelhantes. Quanto a outras, por nunca termos experimentado tais situações, não conseguimos nos lembrar de muito.) Quando encontram circunstâncias, vocês têm alguma impressão das coisas que foram comunicadas? (Um pouco. Quando confrontado com circunstâncias semelhantes, consigo me lembrar desse aspecto da verdade que Deus comunicou, de uma ou duas frases correspondentes de Suas palavras, e, depois, procuro essas palavras de Deus para comer e beber, e sinto que tenho alguma direção.) Você compreendeu os princípios? (Nesse sentido, falta-me muito. Ainda não consigo compreender bem os princípios; só consigo me identificar com as palavras de Deus e ter um pouco de entendimento.) Você sabe a que se refere primariamente entender a verdade e ter a capacidade de compreender a verdade? Quando alguém carece da capacidade de compreender a verdade, não se costuma dizer que “essa pessoa não entende a verdade” ou que “ela não compreendeu esse aspecto das verdades princípios”? Vocês não costumam dizer algo parecido com isso? (Sim.) Quando se diz que alguém entende a verdade e tem a capacidade de compreendê-la, a que isso se refere? Refere-se a entender a doutrina com relação à verdade? (Não. Minha interpretação é que, depois de ouvir a comunhão de Deus, se essa pessoa tem a capacidade de compreender a verdade, ela consegue se identificar com esta, adquirir conhecimento sobre si mesma e encontrar os princípios para praticar a verdade.) Entender a verdade e ter a capacidade de compreendê-la se refere, principalmente, a uma pessoa ser capaz de entender as verdades princípios. Ou seja, quando certa verdade é comunicada, não importa quais são os detalhes e o conteúdo específicos, quantos exemplos são listados ou quantos assuntos ou estados são discutidos — dentro de tudo isso há uma verdade princípio. Se você consegue entender e compreender essa verdade princípio, você tem a capacidade de compreender a verdade. A que se refere ter a capacidade de compreender a verdade? Significa ser capaz de entender as verdades princípios e, quando confrontado com questões, ser capaz de ver as pessoas e coisas, comportar-se e agir com base nas verdades princípios. Isso é o que se chama ter a capacidade de compreender a verdade. Algumas pessoas, não importa como a verdade seja comunicada a elas, quantos exemplos sejam dados, quantos estados sejam discutidos ou quão específica seja a discussão, ainda assim não sabem que verdade está sendo discutida aqui, e não são capazes de ver as pessoas e coisas, comportar-se e agir com base nas verdades-princípios. Ou seja, não conseguem se identificar com ela, nem a aplicar. Mesmo que consigam falar sobre algumas palavras e doutrinas por várias horas, discutindo-as de maneira clara e lógica, é uma pena que sejam incapazes de aplicar as palavras de Deus, que não consigam aplicar as verdades princípios para abordar ou lidar com problemas. Isso não é entender as verdades princípios ou ter a capacidade de compreender a verdade. Não importa sobre quantas doutrinas falem, é em vão. As verdades princípios são os critérios de prática específicos para cada questão e cada categoria de coisa relacionada à verdade. Já que são critérios específicos de prática, certamente são as intenções de Deus. São os padrões que Deus exige de você em questões específicas, e a senda específica de prática que você deveria seguir. Essas são as verdades princípios. Não são apenas as intenções de Deus, mas os padrões que Deus exige das pessoas. Suponhamos que você tenha compreendido as verdades princípios, então você tem a capacidade de compreender a verdade. Se você tiver a capacidade de compreender a verdade, quando confrontado com questões, você praticará com base nas verdades princípios. Você será capaz de proceder de acordo com as intenções de Deus e será capaz de cumprir as exigências de Deus. Por outro lado, se você não entender as verdades princípios — ou seja, se você carecer da capacidade de compreender a verdade —, então qualquer coisa que você fizer não se baseará nas verdades princípios nem nas palavras de Deus. Suas ações carecem de uma base e de critérios, ou seja, você não tem padrões definidos. Portanto, você não pode cumprir as exigências de Deus. Para avaliar se alguém é capaz de fazer trabalho real, veja se ele tem a capacidade de compreender a verdade. Se tiver, ele poderá resolver problemas reais. Se não tiver, não importa quanta doutrina consiga recitar, tudo será em vão. Aquele que gosta de discutir palavras e doutrinas, mas não aborda problemas reais, é um exemplo de fariseu. Não importa quantas passagens incontáveis das palavras de Deus você consiga decorar, isso não serve para nada. Os fariseus conseguiam recitar as escrituras com fluência, e depois iam orar nas esquinas das ruas; tudo que faziam era para ser vistos pelas pessoas, para se exibir, não para tratar de problemas reais. Tais pessoas se concentram em coletar todos os tipos de conhecimento, doutrina, palavras e slogans espirituais, universalmente elogiados e aceitos, profundos e esotéricos, e os proclamam por toda parte. Até exibem certo bom comportamento na superfície, desorientando as pessoas com ele para que elas as admirem e adorem. Mas quando se trata de problemas reais, além de defender estatutos e citar algumas palavras e doutrinas, elas não conseguem abordar nenhum problema real. No que diz respeito aos estados interiores ou essências das pessoas e a como tratar e abordar essas questões, elas não compreendem nada, nem entendem qualquer verdade. Só conseguem falar de forma vazia sobre algumas palavras e doutrinas. Isso é o que se chama de exemplo de fariseu. A razão pela qual os fariseus só conseguem discutir palavras e doutrinas, mas não conseguem abordar nenhum problema real, é que eles não entendem a verdade e não conseguem compreender a essência do problema do começo ao fim. Assim, quando chega a hora de abordar problemas, eles recorrem a falar falsidades e promulgar pontos de vista ridículos. São incapazes de perceber qualquer pessoa e a essência de qualquer questão. Consequentemente, são incapazes de resolver qualquer problema. Carecem da menor capacidade de compreender. Não importa quantos sermões tenham ouvido ou quanta doutrina tenham discutido, eles não entendem quais são as verdades princípios ou as intenções de Deus. Apesar de ser pobres e patéticos, eles ainda acreditam que entendem a verdade e se orgulham de ser pessoas espirituais. Isso não é lastimável? (É.) É lastimável e enojador. Eles conseguem discutir tantas palavras e doutrinas, e até seguem certas regras, mas não conseguem resolver nenhum problema concreto. Eles só recorrem a imitar como os outros falam, dizendo: “Ah, aconteceu alguma coisa aqui. Veja como o desenvolvimento desse assunto foi complicado, bizarro e incomum. Ah, essa pessoa não tem consciência nem razão, a humanidade dela é ruim, e ela não tem autopercepção. Sempre que algo lhe acontece, ela se comporta de modo imprudente”. Você pergunta a eles: “Em vista desse comportamento, como você trataria ou lidaria com essa pessoa? Com base em quais princípios você lidaria com ela? Qual é a essência do comportamento dela? Esse tipo de pessoa é um anticristo ou está seguindo a senda de um anticristo? Ele é um falso líder ou simplesmente acontece que a humanidade dele é ruim ou que o fundamento de fé dele é superficial?”. Mas eles dizem: “Isso é difícil de interpretar”. Eles não sabem como resolver isso e, quando confrontados com várias questões, eles olham apenas para os fenômenos e condições superficiais. Quando se trata especificamente de certos comportamentos, manifestações, palavras e ações individuais, eles só conseguem descrevê-los ou enumerá-los, ou talvez façam algumas determinações simples e preliminares, mas não conseguem compreender a essência do problema. Eles não sabem como tratar nem lidar com tais pessoas, como comunicar a verdade a fim de fazê-las refletir, conhecer a si mesmas e se relacionar com as palavras de Deus, como ajudá-las em sua entrada na vida ou como alocar essas pessoas de forma apropriada quando se trata de administração e pessoal. Eles só conseguem falar sobre vários comportamentos e condições dessa ou daquela categoria de pessoas. Quando você pergunta a eles: “Você lidou com essas pessoas?”, eles respondem: “Ainda não, ainda as estou observando”. Esse é o desfecho. Isso não indica uma falta de capacidade de resolver problemas? (Sim.) A falta de capacidade de resolver problemas não indica uma incapacidade de compreender a verdade? (Sim.) Sem a capacidade de compreender a verdade, essas pessoas não são incapazes de entender as verdades princípios? Não é porque não ouviram sermões suficientes que eles não entendem as verdades princípios; é porque eles carecem da capacidade de compreender a verdade — eles não possuem esse calibre. Por que, então, normalmente conseguem falar e discursar com tanta eloquência? Porque ouviram muito e experimentaram muito, e porque decoraram todas essas doutrinas, naturalmente, eles são capazes de discutir algumas palavras e doutrinas. Especialmente aqueles que serviram como líderes ou obreiros por vários anos: eles se aprimoraram por meio da prática regular, conseguem discutir e falar sobre várias palavras e doutrinas, e falam de modo especialmente suave, como se estivessem apresentando discursos e artigos. Mas isso não significa que eles têm estatura ou realidade, nem que entendem as verdades princípios. Vocês precisam saber discernir bem, e não podem ser enganados por tais pessoas. Quando veem alguém que é capaz de falar continuamente por um ou dois dias durante as reuniões sem se repetir, vocês se impressionam tanto com essa pessoa que ficam maravilhados; isso não mostra uma falta de discernimento? Isso não mostra que vocês não entendem a verdade? (Sim.) Isso mostra que você não entende a verdade. Se entendesse a verdade, você seria capaz de discernir se algum conteúdo do discurso dela contém princípios de prática específicos para abordar certos estados ou problemas. Suponhamos que você ouça com cuidado e descubra que não há uma frase sequer que aborde os estados ou problemas reais das pessoas, que o que ela está dizendo é apenas um monte de slogans, um monte de palavras, um monte de doutrinas desprovidas de princípios, de soluções específicas e de sendas de prática concretas, e mesmo que ela fale por dois ou três dias, é tudo doutrina vazia. E suponhamos que isso pareça benéfico e proveitoso no momento em que você ouve, mas, depois de refletir, você pensa: “Como resolvo esse problema? Parece que, agora, ela não o abordou”, e quando você pergunta novamente, ela só recita um monte de doutrina, o que continua deixando você sem saber como proceder. Isso não é ser enganado e iludido? (Sim.) Embora você ainda não saiba como proceder, você ainda a admira e estima: isso é ser enganado e iludido. Vocês não são enganados frequentemente desse jeito? (Sim.) Então, como líderes e obreiros, vocês não costumam enganar os outros desse jeito? (Sim.) Agora, vocês têm um entendimento um pouco maior do que significa ter a capacidade de compreender a verdade e do que são as verdades princípios? (Eu as entendo um pouco melhor.) O que são as verdades princípios? (As verdades princípios são certos critérios para a prática quando nos deparamos com questões; elas contêm as intenções de Deus e certos padrões e sendas que deveriam ser colocados em prática. Se alguém compreende as verdades princípios, ele tem a capacidade de compreender a verdade.) Ter a capacidade de compreender a verdade permite que alguém compreenda as verdades princípios. Essa é a relação entre os dois. Não é que, quando entende as verdades princípios, você tem a capacidade de compreender a verdade. Ao contrário, quando tem a capacidade de compreender a verdade, você consegue entender as verdades princípios. Não é assim que funciona? (Sim.) Então, a maioria de vocês tem a capacidade de compreender a verdade? Vocês conseguem entender as verdades princípios contidas em todos os assuntos que comunico a cada vez? Se consegue entendê-las, você possui a capacidade de compreender a verdade e têm entendimento espiritual. Se, depois de ouvir, você só se lembra de certas coisas, de certos comportamentos específicos ou maneiras de fazer as coisas envolvendo certas pessoas ou categorias de pessoas discutidas durante a comunhão, mas não entende quais são realmente as verdades princípios que estão sendo comunicadas aqui, e, ao se deparar com questões, não sabe como relacioná-las aos fatos específicos comunicados nem como agir com base nas verdades princípios, então você não tem entendimento espiritual. Não ter entendimento espiritual significa carecer da capacidade de compreender a verdade. Não importa quantos sermões você ouça, você não entende as verdades princípios, e, quando surgem questões, você fica perplexo; você só consegue ver condições e manifestações superficiais, e coisas semelhantes. Você não consegue ver a essência do problema, e não consegue encontrar sendas de prática ou a maneira de abordar problemas. Isso significa uma falta de entendimento das verdades princípios e uma incapacidade de compreender a verdade. Pessoas como essa não têm entendimento espiritual. Não se apresse em ponderar e se aprofundar nesses problemas, e você chegará a conclusões. Se você nunca pondera sobre esses problemas, se sua cabeça está confusa, você não tem um entendimento genuíno.

Continuaremos comunicando o conteúdo que temos comunicado continuamente durante este tempo. Na reunião anterior, discutimos a quarta parte de largar as buscas, os ideais e os desejos das pessoas — o conteúdo específico da parte “carreiras”. No que diz respeito ao conteúdo específico incluído em “carreiras”, o entendimento correto que as pessoas deveriam ter sobre carreiras ou as sendas de prática específicas e os critérios de prática que Deus exige das pessoas com relação a carreiras, nós listamos quatro pontos. Quais são esses quatro pontos? (1. Não se envolver em caridade; 2. Contentar-se com comida e roupa; 3. Afastar-se das várias forças sociais; 4. Afastar-se da política.) Nós discutimos dois desses quatro pontos. O primeiro ponto é não se envolver em caridade, e o segundo é contentar-se com comida e roupa. A formulação específica de cada um desses quatro pontos não constitui os princípios concretos de prática para largar carreiras? (Sim.) Esses quatro princípios de prática específicos constituem os padrões que Deus exige da humanidade no que diz respeito a largar carreiras. É claro, os padrões que Deus exige da humanidade são as verdades princípios de largar carreiras, e são as sendas de prática específicas quando as pessoas enfrentam essas questões; isto é, ao fazer o que você deve fazer dentro desse escopo, você alcança as exigências de Deus, mas, se você ultrapassa esse escopo, você viola os princípios, a verdade e as exigências de Deus. No que diz respeito ao tema de carreiras, nós comunicamos dois princípios de prática: o primeiro é não se envolver em caridade, e o segundo é contentar-se com comida e roupa. No que diz respeito ao primeiro ponto, de não se envolver em caridade, fornecemos alguns exemplos específicos e discutimos algumas situações especiais. Quais são os problemas envolvidos primariamente nesse tema? Eles dizem respeito ao que as pessoas deveriam fazer ao escolher uma profissão ou em relação a carreiras. No mínimo, o primeiro ponto é não se envolver em assuntos relacionados a caridade; basta se envolver apenas em carreiras relacionadas à própria vida ou ao sustento. Se houver uma organização caritativa na qual você está empregado e trabalha só porque se candidatou a uma vaga de emprego, isso não é igual a você estar envolvido em caridade — é uma situação especial. Você pode ter seu emprego aqui e receber um salário, mas você é apenas um funcionário, nada mais do que um empregado que recebe um salário. Quanto às atividades da organização caritativa, sejam elas fundações, assistência social, adoção de crianças órfãs ou animais, ajuda a pessoas em áreas atingidas por desastres ou empobrecidas, admissão de refugiados, e assim por diante, essas atividades principais nada têm a ver com você. Você não é a pessoa primariamente responsável e não deve contribuir com seu tempo e energia para essa causa beneficente. Isso é algo totalmente diferente. Você não está fazendo caridade; você é empregado de uma organização caritativa. Não são coisas diferentes por natureza? (Sim.) Suas naturezas são diferentes, e essa situação especial não violou os princípios. Além disso, seja uma instituição de caridade de pequeno ou grande porte, independentemente da área em que ocorre o trabalho de caridade, isso nada tem a ver com você. Não é algo que Deus exige que você faça. Você não está violando a verdade por não fazer isso, e, mesmo que o faça, Deus não o comemora. Já que tem como objetivo buscar a verdade e a salvação, você não deveria investir sua energia e tempo em assuntos que não têm conexão com a salvação, a busca da verdade ou a submissão a Deus, porque fazer caridade não tem valor nem significado. Por que fazer isso não tem valor nem significado? Independentemente de quem você salva ou ajuda, isso não pode mudar nada. Não pode alterar o destino de ninguém nem resolver problemas com o destino das pessoas, e o fato de você ajudar as pessoas de vez em quando não as salva, realmente. Consequentemente, no final, tais esforços são fúteis e desprovidos de qualquer valor ou significado. Por exemplo, algumas pessoas adotam lobos: começam com um ou dois e, no fim, criam centenas ou milhares. Elas fazem disso sua carreira, investem todas as suas economias, envolvem toda a família e dedicam toda a sua energia nos últimos anos. Toda a sua energia e toda a sua vida giram em torno dessa única coisa, e o resultado final, apesar de terem conseguido salvar e proteger os lobos, é que elas perderam tempo considerável e anos com esse assunto. Elas não têm tempo nem energia extra para buscar a verdade e desempenhar seus deveres. Portanto, comparado ao desempenho dos deveres e ao recebimento da salvação, qualquer empreendimento, mesmo que seja reconhecido por muitas pessoas e elogiado pela sociedade, não é tão importante quanto as pessoas buscarem a salvação, a verdade, e desempenhar seus deveres. Não é tão significativo nem valioso quanto buscar essas coisas. Há outra questão importante: se você for escolhido por Deus e fizer parte de Seu povo escolhido, Deus jamais lhe confiará uma carreira de caridade que possa ser reconhecida pelo mundo ou pela sociedade. Deus jamais confiará tais assuntos a você, de modo algum. Se você faz parte do povo escolhido de Deus, qual é a maior esperança de Deus para você? É que você desempenhe seu dever como um ser criado, seja capaz de buscar a verdade e retornar para diante de Deus, e seja capaz de receber a salvação e permanecer. Isso é o que mais satisfaz as intenções de Deus, o que melhor satisfaz Suas intenções, em vez de realizar ações que as pessoas deste mundo ou da sociedade consideram significativas, cheias de sentido ou brilhantes. Se você é uma pessoa escolhida por Deus, o que Ele confia a você é o dever que você deve desempenhar, exclusivamente relacionado à obra de Deus e ao trabalho da igreja. Qualquer coisa além do trabalho da igreja e do gerenciamento de Deus não é da sua conta. Não importa o que faça, mesmo que você acredite que isso é bom e esteja disposto a fazê-lo, isso não tem valor, não merece ser comemorado, e Deus não o comemora. Se isso se tornará um legado eterno, se será lembrado para sempre ou se receberá elogios de pessoas contemporâneas, nada disso tem importância. Não importa quantas pessoas o reconheçam, isso não significa que o que você faz é elogiado por Deus ou recebe Sua comemoração. Não significa que o que você faz é significativo ou valioso. As opiniões e avaliações deste mundo e desta sociedade não representam a avaliação que Deus faz de você. Portanto, com relação a carreiras, você não deveria desperdiçar seu tempo limitado e sua preciosa energia em empreendimentos sem sentido. Em vez disso, concentre sua energia e seu tempo no dever que Deus lhe deu e em questões de buscar a verdade e a salvação. Isso é o que realmente tem valor e significado. Viver desse jeito fará com que sua vida seja valiosa e significativa. Algumas pessoas adotam milhares de cachorros, e todos os dias elas se concentram em cuidar deles e viver para esses cães que adotaram. Elas mal têm tempo para comer e dormir, quanto mais para lavar suas roupas ou conversar com as pessoas. As tarefas que assumem excedem suas capacidades. Elas levam uma vida exaustiva e lamentável. Isso não é tolice? (Sim.) Você não é um salvador, não tente tornar-se um. Qualquer ideia de querer salvar o mundo, mudar o mundo ou usar sua força para alterar o estado atual ou este mundo é tolice. É claro, essas tentativas são ainda mais tolas, e as consequências finais só o colocarão num estado terrível, deixarão você exausto, trarão tristeza incalculável e o farão não saber se você deveria rir ou chorar. As pessoas não têm toda essa energia, e a capacidade e as habilidades delas não são grandes o suficiente para mudar alguma coisa. O pouco tempo e energia que você possui deveriam ser postos e gastos no desempenho de seu dever como um ser criado. O que é ainda mais importante, é claro, é que eles deveriam ser gastos e dedicados a buscar a verdade para alcançar a salvação e a submissão a Deus. Além dessas coisas, quaisquer outros esforços não têm sentido. Uma carreira é algo que deve ser feito como parte da vida física de uma pessoa. Ela não se qualifica como significativa; é meramente necessária para a vida física e a sobrevivência. A fim de viver e sobreviver, você precisa entrar numa ocupação; essa ocupação é apenas um emprego que permite que você se sustente. Quer essa ocupação ocorra nas camadas inferiores ou superiores da sociedade, ela é simplesmente uma forma de se sustentar; a nobreza e o significado dela estão fora de questão. Além disso, independentemente do significado dela, a exigência de Deus para a humanidade é esta: se você deseja buscar a verdade e trilhar a senda da salvação, então o padrão para escolher uma ocupação para se sustentar é contentar-se com comida e roupa. Não gaste quantidades excessivas de energia e tempo correndo por aí e se ocupando para ter comida, roupa, abrigo e transporte — basta satisfazer as necessidades básicas. Quando seu estômago estiver cheio e seu corpo estiver aquecido e coberto; quando você alcançar essas condições básicas de sobrevivência, você deveria desempenhar seu dever como um ser criado, oferecer sua preciosa energia e tempo ao seu dever, ao que Deus confiou a você e oferecer seu coração. O ponto mais crucial é que, ao desempenhar seu dever, você precisa, também, se esforçar pela verdade, buscar a verdade e trilhar a senda de buscar a verdade — não fique à deriva, somente. Esse é o princípio. Deus não exige que você exerça toda a sua força apenas para sobreviver e continuar vivendo. Ele não precisa que você leve uma vida glamourosa e O glorifique por meio dela, nem exige que você realize grandes feitos neste mundo, faça milagres, contribua com alguma coisa para a humanidade, forneça assistência a certo número de pessoas ou resolva os problemas de emprego de certo número de pessoas. Não é necessário que você tenha uma carreira grandiosa, que você fique famoso no mundo inteiro e depois use essas coisas para glorificar o nome de Deus, proclamando ao mundo: “Sou cristão, acredito em Deus Todo-Poderoso”. Deus só espera que você possa ser uma pessoa comum e um indivíduo comum neste mundo. Você não precisa fazer nenhum milagre; você não precisa se sobressair em várias profissões ou áreas, nem precisa se tornar uma pessoa famosa ou uma figura grandiosa. Você não precisa ser alguém que receba a admiração ou o respeito das pessoas, nem precisa ter sucessos ou elogios em várias áreas. Certamente, não há necessidade de você fazer alguma contribuição em várias profissões para glorificar a Deus. A exigência de Deus, para você, é simplesmente que você viva bem sua vida, satisfaça as necessidades básicas, não passe fome, vista-se bem no inverno e adequadamente no verão. Contanto que sua vida seja normal e você tenha a capacidade de sobreviver, isso basta — essa é a exigência de Deus para você. Independentemente dos dons, talentos ou habilidades especiais que você tem, Deus não deseja que você os use para ganhar sucesso mundano. Ao contrário, Ele quer que você aplique quaisquer dons ou calibres que você tem no desempenho de seu dever, naquilo que Ele confia a você e na busca da verdade, alcançando, por fim, a salvação. Essa é a coisa mais importante, e Deus não exige nada além disso. Se você viver bem, Deus não dirá que você é alguém que O glorifica. Se sua vida é comum, e você está na classe baixa da sociedade, isso não é uma afronta a Deus. Se sua família é relativamente pobre, mas você cumpre o padrão de Deus de se contentar com comida e roupa, isso também não é uma afronta a Ele. Conforme você vive e sobrevive, o objetivo de sua busca é contentar-se com comida e roupa, satisfazer as necessidades básicas e viver normalmente, ser capaz de fazer suas refeições diárias e cobrir suas despesas diárias — isso basta. Quando você está satisfeito, Deus também fica satisfeito — é isso que Deus exige das pessoas. Ele não exige que você seja uma pessoa rica, famosa ou altiva, nem permite que você seja um mendigo. Os mendigos não fazem nenhum trabalho; o dia todo, eles pedem comida, têm uma aparência patética, comem os restos das pessoas, vestem roupas esfarrapadas, usam roupas com remendos ou até se cobrem com um saco de estopa — sua qualidade de vida é particularmente baixa. Deus não exige que você viva como um mendigo. Em questões relacionadas à vida física, Deus não exige que você O glorifique, nem define certas situações como desonrosas para Ele. Deus não julgará uma pessoa com base no fato de ela estar passando por dificuldades ou vivendo em abundância. Ao contrário, Ele avalia você com base em como você pratica e se você satisfaz as exigências de Deus em relação à busca da verdade e aos princípios que Deus exige de você. Vocês entenderam e compreenderam esses dois princípios de prática relacionados a carreiras? O primeiro princípio é não se envolver em caridade, e o segundo princípio é contentar-se com comida e roupa. Esses dois princípios são fáceis de entender.

Na igreja, há alguns indivíduos que ainda acreditam firmemente que fazer caridade é uma coisa boa. Eles pensam: “Sempre que houver necessidade, devemos oferecer ajuda. Quanto a mim, eu já doei roupas e um pouco de dinheiro, até vou a áreas atingidas por desastres e faço trabalho voluntário”. Como vocês avaliam essa questão? Isso deveria ser impedido ou deveria haver alguma interferência? (Não se deve interferir.) Há também aqueles que dizem: “Quando vejo alguém pedindo esmola, especialmente crianças famintas, sinto pena delas”. Eles logo levam essas pessoas para casa, preparam uma boa comida para elas e depois as mandam embora com algumas roupas e coisas boas, e até vão visitá-las de vez em quando. Eles estão dispostos a realizar esses atos de bondade e a se comportar dessa maneira, acreditando que essa maneira de se comportar defende a justiça e que, ao agir assim, eles serão comemorados por Deus e se tornarão as pessoas mais adoráveis do mundo. No que diz respeito a pessoas como essas, a igreja as impede ou interfere nisso? (Ela não interfere.) Compartilhamos os sermões que devem ser compartilhados com elas e lhes explicamos as intenções de Deus e as verdades princípios. Se, depois de entender e ter conhecimento de tudo, elas ainda insistirem em fazer as coisas do seu jeito, agindo de acordo com sua vontade, nós não intervimos. Cada indivíduo deve assumir a responsabilidade por suas palavras e ações, e cada pessoa é responsável pelo resultado último e pela maneira como Deus as rotula. Os outros não precisam assumir essa responsabilidade, não precisam pagar a conta. Se encontrarmos pessoas como essas, que entendem tudo, mas ainda insistem em fazer caridade, nós não corrigiremos seus pensamentos e pontos de vista, nem interferiremos, e certamente não as condenaremos. Há, ainda, algumas pessoas que, depois de acreditar em Deus, buscam coisas mundanas, riquezas, cargos no governo ou uma carreira. Nós interferimos nisso? (Não interferimos.) Comunique-lhes as verdades relevantes para que entendam, e, depois de você encerrar a comunhão, elas podem escolher por si mesmas. Cabe a elas decidir que caminho seguir. O que elas escolhem, o que querem fazer e como o fazem — nós não interferimos nessas questões. Nossa responsabilidade é comunicar as intenções de Deus e as verdades princípios a elas. Se elas entenderem e compreenderem, você pode perguntar a elas: “Então, qual deve ser seu próximo passo? Quando você começará a espalhar o evangelho?”. Então elas dirão: “Espere um pouco, preciso trazer um carregamento de mercadorias, tenho alguns negócios e um projeto que preciso assumir, algo com que posso ganhar muito dinheiro quando estiver concluído. Voltaremos a falar sobre espalhar o evangelho depois”. E você diz: “Quanto tempo devo esperar?”. Então elas respondem: “Talvez dois ou três anos”. Bem, então adeus. Você não precisa mais se preocupar com essas pessoas. É assim que isso pode ser abordado, não é fácil? (É fácil.) Isso é o que se chama conhecer o caminho verdadeiro e, mesmo assim, pecar deliberadamente. Essas pessoas não terão uma oferta pelo pecado. Deus não impede nem interfere em pessoas como essas; nem mesmo nesse momento Ele as avalia de forma alguma. Ele permite que elas escolham livremente. Vocês também precisam aprender esse princípio. Não importa quanto consigam entender, em suma, nossa responsabilidade é transmitir claramente as intenções de Deus a elas. O que elas escolherem depois disso, quais deverão ser seus próximos passos, isso é assunto delas e liberdade delas. Ninguém deveria interferir, e não há necessidade de explicar os prós e os contras para pressioná-las. Essa é uma abordagem apropriada? (É apropriada.) Se for apropriada, então é assim que deve ser feito. Não viole os princípios e não as force contra a vontade delas. Esses são os dois primeiros princípios para largar a carreira; esses dois são relativamente fáceis de entender e prontamente compreensíveis.