10. Minha defensiva e meu mal-entendido foram eliminados
Em 2022, quando eu era líder de uma igreja, minha arrogância, presunção e arbitrariedade me levaram a querer ter a palavra final em tudo. Isso fez o irmão com quem eu fazia parceria ficar constrangido e interrompeu o trabalho da igreja. O líder superior me expôs e me podou por minha arrogância e presunção e por eu ter seguido completamente a senda de um anticristo, e fui dispensado. Depois de ser dispensado, fiquei muito desanimado. Refleti sobre o fato de que eu havia crido em Deus por mais de vinte anos, que eu tinha sido dispensado por minha arrogância e presunção mais de uma vez, e que, ainda assim, eu não tinha mudado muito. Senti que, dali em diante, eu tinha que me comportar bem em meus deveres e não poderia mais ser tão arrogante nem repetir meus erros antigos, caso contrário, eu nunca teria outra chance de salvação. Depois, ao ler as palavras de Deus e refletir, percebi que eu era mesmo arrogante e presunçoso, e que sempre constrangia meu irmão enquanto fazia parceria com ele, impondo-lhe meus desejos e ideias e querendo que ele me obedecesse. Como resultado, o trabalho ficou atrasado. Fui podado várias vezes, mas nunca refleti. Eu estava de fato seguindo a senda de um anticristo. Senti um ódio profundo de mim mesmo e resolvi desempenhar bem meus deveres de maneira inabalável dali para a frente.
Algum tempo depois, o líder arranjou para que eu organizasse materiais para a remoção de pessoas, e me pôs para cooperar com a irmã Li Xin. Ele me perguntou quanto eu havia passado a entender meu caráter arrogante e convencido durante esse período de reflexão, e quis que eu desempenhasse esse dever em um período de teste para ver como as coisas correriam. Ao ouvir o líder dizer isso, fiquei muito magoado, pensando: “O período de teste não é apenas temporário? Eu desempenhei meus deveres repetidamente com base em meu caráter arrogante, e tudo que fiz foi interromper e impedir o trabalho da igreja. Se eu repetir meus erros antigos, posso perder a oportunidade de desempenhar meus deveres para sempre, e minha vida de fé em Deus estará completamente acabada. Desta vez, tenho que aproveitar essa oportunidade, ser obediente e fazer tudo o que me for pedido. Não posso ser arrogante, presunçoso e agressivo como antes”. Mais tarde, enquanto desempenhava meus deveres, notei que Li Xin estava constrangida por assuntos familiares e que ela não tinha senso de fardo em seus deveres, e que alguns materiais não tinham sido organizados em tempo hábil. Então, pensei em chamar a atenção de Li Xin sobre isso. Mas quando eu estava prestes a me comunicar com ela, as palavras do líder voltaram à minha mente, e lembrei que eu já tinha sido dispensado antes por minha arrogância, presunção e arbitrariedade, e por querer ter a palavra final em tudo, o que constrangia os outros e interrompia o trabalho da igreja. Eu ainda estava em um período de teste nesse dever, e, além disso, o líder não tinha me pedido para analisar o trabalho de Li Xin. Se eu apontasse as questões dela, Li Xin pensaria que eu estava sendo arrogante demais e passando dos limites? Acharia que, depois de apenas alguns dias de obediência, eu estava voltando aos meus velhos hábitos? Com isso em mente, engoli minhas palavras.
Mais tarde, o líder continuou ressaltando que os materiais que Li Xin tinha organizado estavam incompletos, que o material de um certo descrente precisava ser coletado e organizado novamente devido a avaliações anteriores imprecisas, e isso atrasou o progresso do trabalho. Eu me senti muito culpado. Se eu tivesse me comunicado e apontado a questão para Li Xin em tempo hábil, isso não teria acontecido. Em meio à minha culpa, deparei-me com duas passagens das palavras de Deus: “Depois de muitos anos acreditando em Deus e experimentando inúmeros fracassos e contratempos, bem como a revelação de Deus e Sua poda, em circunstâncias normais, as pessoas deveriam refletir e conhecer a si mesmas por meio das lições resultantes desses fracassos, buscando a verdade para resolver os problemas e encontrando as razões de seus fracassos e deslizes nas palavras de Deus, bem como a senda de prática que deveriam seguir. Entretanto, os anticristos não fazem isso. Depois de vários deslizes e fracassos, eles acentuam seu comportamento, suas dúvidas sobre Deus se multiplicam e se tornam mais severas, seu escrutínio de Deus se torna mais intenso, sua suspeita de Deus se aprofunda e, do mesmo modo, seu coração se enche de cautela contra Deus. Sua cautela está cheia de reclamações, raiva, oposição e indignação, e eles até mesmo desenvolvem aos poucos a negação, o julgamento e a condenação contra Deus. Eles não estão correndo um perigo cada vez maior?” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Excurso cinco: Resumindo a índole dos anticristos e seu caráter essência (parte 2)”). “A julgar pela atitude dos anticristos em relação a Deus, em relação aos ambientes e às pessoas, aos eventos e às coisas arranjadas por Deus, em relação a Deus revelá-los e discipliná-los, e assim por diante, eles têm a menor intenção de buscar a verdade? Eles têm a menor intenção de se submeter a Deus? Eles têm a mínima fé de que tudo isso não é acidental, mas está sob a soberania de Deus? Eles têm esse entendimento e consciência? É óbvio que não. Pode-se dizer que a raiz de sua cautela vem de suas dúvidas sobre Deus. Também se pode dizer que a raiz de sua suspeita de Deus vem de suas dúvidas sobre Deus. Os resultados produzidos por escrutinarem a Deus os tornam mais suspeitos de Deus e, ao mesmo tempo, mais cautelosos com relação a Ele. A julgar pelos vários pensamentos e pontos de vista gerados pelo pensamento dos anticristos, bem como pelas várias abordagens e comportamentos produzidos sob a dominação desses pensamentos e pontos de vista, essas pessoas são simplesmente irracionais; elas não conseguem entender a verdade, não conseguem desenvolver uma fé genuína em Deus, não conseguem acreditar na existência Dele e reconhecê-la plenamente, e não conseguem acreditar e reconhecer que Deus é soberano sobre toda a criação, que Ele é soberano sobre tudo. Tudo isso se deve a seu caráter essência perverso” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Excurso cinco: Resumindo a índole dos anticristos e seu caráter essência (parte 2)”). Confrontado com a exposição das palavras de Deus, senti-me realmente julgado. O que Deus expôs não era exatamente o meu estado? Desde que fui dispensado, eu estava vivendo em um estado de cautela e mal-entendido. Acreditava que tinha sido dispensado várias vezes devido à minha arrogância, presunção e arbitrariedade. Achava que eu não tinha mudado muito, mesmo acreditando em Deus há mais de vinte anos, que eu ainda vivia de acordo com meu caráter arrogante e que, se não experimentasse uma mudança real, eu seria revelado e eliminado para sempre e não teria mais nenhuma oportunidade de desempenhar meus deveres. Quando ouvi o líder dizer que eu tinha permissão para desempenhar o dever num período de teste, fiquei ainda mais desconfiado e defensivo, e para evitar ser revelado novamente e eliminado, fechei-me completamente, vivendo todos os dias temeroso e em alerta. Quando notei que a irmã com quem eu estava cooperando estava desempenhando seus deveres perfunctoriamente e sem um senso de fardo, eu sabia que deveria proteger o trabalho da igreja apontando suas questões, mas tive medo de que ela pensaria que eu era arrogante e que, após poucos dias do início dos meus deveres, eu já estava voltando aos maus hábitos, então simplesmente fiz vista grossa. Isso acabou prejudicando o trabalho. Pelas palavras de Deus, vi que, quando os anticristos são revelados depois de experimentar vários fracassos e quedas, eles não apenas são incapazes de refletir sobre si mesmos, como ficam ainda mais na defensiva em relação a Deus, temendo que até mesmo o menor passo em falso os privará de seu futuro e destino. Por causa disso, ficam sempre na defensiva em relação a Deus. Que diferença havia entre o caráter que eu estava revelando e o de um anticristo? Refleti sobre como minha arrogância, presunção e rejeição da verdade tinham causado grandes danos ao trabalho da igreja. Os avisos do líder foram para o bem do trabalho da igreja, urgindo-me a refletir mais sobre meus erros fatais, para que eu pudesse aprender com meus fracassos e parar de viver de acordo com meu caráter arrogante. Isso foi amor de Deus. Mas, em vez de aceitar isso de Deus, fiquei desconfiado e em dúvida. Vi que eu era mesmo enganoso e perverso!
Mais tarde, li outra passagem das palavras de Deus: “Os anticristos nunca obedecem aos arranjos da casa de Deus e sempre vinculam estreitamente seu dever, sua fama, ganho e status à sua esperança de ganhar bênçãos e ao seu destino futuro, como se, uma vez que tenham perdido status e reputação, eles não têm esperança de ganhar bênçãos e recompensas, e, para eles, isso é igual a perder a vida. Eles pensam: ‘Preciso ter cuidado, não posso ser descuidado! Não se pode confiar na casa de deus, nos irmãos, nos líderes e obreiros, e nem mesmo em deus. Não posso confiar em nenhum deles. A pessoa em que você mais pode confiar e que mais merece confiança é você mesmo. Se você não fizer planos para si mesmo, quem se importará com você? Quem vai considerar seu futuro? Quem vai considerar se você vai receber bênçãos ou não? Portanto, preciso fazer planos e cálculos cuidadosos para meu próprio bem. Não posso cometer erros, não posso ser nem um pouco descuidado, caso contrário o que farei se alguém tentar se aproveitar de mim?’. Assim, eles se protegem contra os líderes e obreiros da casa de Deus, temendo que alguém os discernirá ou perceberá, e que, então, eles serão dispensados e que seu sonho de bênçãos será destruído. Eles acham que precisam preservar seu status e reputação para ter esperança de ganhar bênçãos. Um anticristo acha que ser abençoado é maior que os céus, maior que a vida, mais importante do que buscar a verdade, mudança de caráter ou a salvação pessoal e mais importante do que cumprir bem seu dever e ser um ser criado que está à altura do padrão. Ele pensa que ser um ser criado que está à altura do padrão, cumprir bem o dever, e ser salvo são coisas insignificantes que mal merecem ser mencionadas ou comentadas, enquanto ganhar bênçãos é a única coisa em toda sua vida que nunca deve ser esquecida. Não importa o que encontre, seja grande, seja pequeno, ele relaciona isso a ser abençoado, e é incrivelmente cauteloso e atento, e sempre deixa uma rota de fuga aberta para si” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item doze: Eles querem se retirar quando não têm status nem esperança de ganhar bênçãos”). À luz das palavras de Deus, vi que o caráter que eu revelei era igual ao do anticristo exposto por Deus. Não importava qual dever eu desempenhava, eu sempre o vinculava ao recebimento de bênçãos e considerava que receber bênçãos era tão importante quanto a própria vida. Em todas as situações, eu considerava primeiro meu desfecho e destinação. Quando fui dispensado e revelado, não vim para diante de Deus para refletir e entender a mim mesmo; em vez disso, fiquei defensivo em relação a Deus e entendi mal a Deus, considerando apenas meu futuro e destinação. Ao desempenhar meus deveres novamente, meus pensamentos se tornaram ainda mais excessivos, e eu complicava cada situação em minha cabeça, temendo que, se desse um passo em falso, eu seria revelado e teria um desfecho e uma destinação ruins. Quando vi que a irmã Li Xin estava negativa devido ao seu estado ruim e que estava atrasando seus deveres, eu sabia que deveria proteger o trabalho da igreja, chamando a atenção de Li Xin e ajudando-a a fazer bem o seu trabalho, mas temi que ela pensaria que eu era arrogante e presunçoso e que eu não tinha mudado, por isso negligenciei o trabalho da igreja. Eu vivia segundo o veneno satânico de “cada um por si e o demônio pega quem fica por último”, desempenhava meus deveres apenas para ganhar bênçãos e benefícios, e via meu futuro e minha destinação como mais importantes do que qualquer outra coisa. Eu não levava nem um pouco em consideração as intenções de Deus nem o trabalho da igreja. Eu estava disposto a fazer o que era benéfico para mim, mas se algo não me beneficiava, eu apenas ignorava, mesmo que visse que isso prejudicava o trabalho da igreja. Eu era mesmo egoísta e desprezível! Lembrei-me de Paulo na estrada para Damasco. Depois de ser atingido pelo Senhor Jesus com uma grande luz, embora tenha admitido que era Seu principal perseguidor, Paulo não se arrependeu de verdade. Ele não tinha a menor reflexão ou compreensão da sua natureza essência ao resistir a Deus e, embora aparentemente trabalhasse duro e viajasse por toda parte para pregar o evangelho, sua intenção era barganhar com Deus por uma coroa e recompensas. Minhas opiniões sobre a busca e a senda que eu trilhava não eram exatamente como as de Paulo? Eu estava tentando usar e enganar a Deus. Vi o quanto eu era desprovido de humanidade. Eu era como um oportunista e descrente que se infiltrava na casa de Deus, e se eu não mudasse meus pontos de vista sobre a busca, não só não receberia a aprovação de Deus, como, por fim, enfrentaria Sua punição.
Depois disso, deparei-me com uma passagem das palavras de Deus: “Às vezes, Deus usa determinada questão para revelar ou disciplinar você. Isso significa, então, que você foi eliminado? Significa que seu fim chegou? Não. […] Na verdade, em muitos casos, a preocupação das pessoas provém de seus interesses. Em termos gerais, é o medo de que não terão desfecho algum. Sempre pensam: ‘E se Deus me revelar, eliminar e rejeitar?’. Essa é a sua interpretação errada de Deus; são apenas suas conjecturas unilaterais. Você precisa descobrir qual é a intenção de Deus. Quando Ele revela as pessoas não é a fim de eliminá-las. As pessoas são reveladas a fim de expor suas deficiências, seus erros e sua natureza essência, para levá-las a conhecer a si mesmas e a ser capazes de arrependimento verdadeiro; por esse motivo, revelar as pessoas serve para ajudar a vida delas a crescer. Sem uma compreensão pura, as pessoas tendem a interpretar Deus errado e a tornar-se negativas e fracas. Podem até ceder ao desespero. Na verdade, ser revelado por Deus não significa necessariamente que você será eliminado. Isso serve para ajudá-lo a conhecer sua corrupção, e para fazê-lo se arrepender. Muitas vezes, já que as pessoas são rebeldes e não buscam encontrar uma resolução na verdade quando sua corrupção é revelada, Deus deve exercer disciplina. E por isso, às vezes, Ele revela as pessoas, expondo sua fealdade e seu estado lamentável, fazendo com que elas conheçam a si mesmas, o que ajuda sua vida a crescer. A revelação das pessoas tem duas implicações diferentes: para as pessoas malignas, ser revelado significa que elas são eliminadas. Para os que são capazes de aceitar a verdade, é um lembrete e um aviso; eles são levados a refletir sobre si mesmos, a ver seu estado verdadeiro e a deixar de ser teimosos e imprudentes, pois continuar assim seria perigoso. Revelar as pessoas dessa forma é lembrá-las, para que, no desempenho do dever, elas não fiquem confusas nem descuidadas, não deixem de levar as coisas a sério, não se contentem com poucos resultados, nem pensem que desempenharam o dever à altura de um padrão aceitável, quando, na verdade, se avaliadas de acordo com o que Deus exige, ficaram muito aquém das expectativas, mas ainda são complacentes e pensam que estão indo bem. Em tais circunstâncias, Deus disciplinará, alertará e lembrará as pessoas. Às vezes, Deus revela a fealdade delas — o que, evidentemente, deve servir como um lembrete. Em tais momentos, você deveria refletir sobre si mesmo: desempenhar seu dever dessa forma é inadequado, há rebeldia dentro de você, há um excesso de elementos negativos, tudo o que você faz é superficial e, se ainda não se arrepender, por direito, você deveria ser punido. De vez em quando, quando Deus o disciplina e revela, isso não significa necessariamente que você será eliminado. Essa questão deveria ser tratada corretamente. Mesmo que você seja eliminado, você deveria aceitar e se submeter a isso, e se apressar a refletir e se arrepender” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Somente praticando a verdade e se submetendo a Deus pode-se alcançar uma mudança no caráter”). Depois de ler as palavras de Deus, senti-me profundamente envergonhado e culpado. Eu já tinha lido essas palavras de Deus muitas vezes antes, sempre falava do caráter justo de Deus e que Ele revela as pessoas para salvá-las, permitindo que elas reflitam e se entendam melhor, mas quando fui revelado e dispensado, suspeitei que Deus queria me eliminar e não vi nenhum traço do amor e da salvação de Deus. Embora eu parecesse estar desempenhando meus deveres, meu coração permanecia fechado para Deus. Refleti sobre meus anos de fé. Eu tinha sido revelado e dispensado muitas vezes devido à minha natureza arrogante, mas Deus não me eliminou por causa de minhas transgressões; em vez disso, Ele usou a exposição e a ajuda de meus irmãos, juntamente com o esclarecimento e a orientação de Suas palavras, para me ajudar a refletir, arrepender-me e mudar. Quando ganhei algum entendimento e mudança, Deus me deu outra oportunidade de desempenhar meus deveres. Se Deus realmente determina o desfecho das pessoas com base na corrupção que elas revelam, eu deveria ter sido punido há muito tempo e, nesse caso, eu não teria sobrevivido até hoje. Assim, essa recente dispensa se deveu inteiramente ao meu fracasso em buscar a verdade e por eu estar trilhando a senda de um anticristo, o que interrompeu e obstruiu seriamente o trabalho. Isso foi tratado com princípios e revelou plenamente a justiça de Deus. Se eu não tivesse sido dispensado a tempo, devido ao meu caráter arrogante, eu teria acabado cometendo muitos males e enfrentado a punição de Deus. Esse tipo de dispensa foi de fato a salvação e a proteção de Deus, pois, sem ela, eu nunca teria refletido ou compreendido a mim mesmo verdadeiramente, nem teria ponderado sobre a senda errada que eu trilhei. Então, ajoelhei-me e orei a Deus: “Deus, não quero mais viver em um estado de cautela e mal-entendido. Estou disposto a me arrepender e a desempenhar bem meus deveres, e peço apenas que Tu me guies e me conduzas”.
Depois de orar, li algumas das palavras de Deus: “Não importa quais sejam seus pensamentos e opiniões pessoais, se você determina cegamente que eles estão corretos e que são a forma com que as coisas deveriam ser feitas, isso é arrogância e presunção. Se você tem algumas ideias ou opiniões que acha corretas, mas não confia totalmente em si mesmo, e consegue confirmá-las por meio de busca e comunhão, é isso que significa não ser presunçoso. Esperar até receber o apoio e a aprovação de todos antes de agir é a forma sensata de fazer as coisas” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só vivendo frequentemente diante de Deus pode-se ter um relacionamento normal com Ele”). “Se você tem certeza de que encontrou um problema e entende no coração que esse problema deve ser resolvido, caso contrário atrasará o trabalho, mas não consegue aderir aos princípios e tem medo de ofender outras pessoas, que problema está em jogo? Por que você teria medo de aderir aos princípios? Isso é um problema de extrema gravidade e diz respeito a se você ama a verdade e se você tem um senso de justiça. Você deve dar voz à sua opinião, mesmo não sabendo se é correta. Se você tem uma ideia ou opinião, você deveria expressá-la e permitir que os outros a avaliem. Haverá benefícios para você ao agir assim e isso ajudará a resolver o problema” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Em que, exatamente, as pessoas têm confiado para viver?”). Após ponderar cuidadosamente as palavras de Deus, entendi que constranger os outros e manter-se no cargo com base no caráter arrogante é diferente de praticar a verdade para proteger os interesses da casa de Deus. A arrogância e a presunção envolvem fazer as coisas sem buscar as verdades princípios, sempre se apegar ao próprio ponto de vista e não aceitar as sugestões dos outros, saber perfeitamente que suas ações não se alinham com a verdade, mas ainda assim querer que os outros o ouçam, e fazer tudo de acordo com seus pensamentos e suas opiniões, sem considerar minimamente os interesses da casa de Deus. Isso é arrogância, presunção e comportamento autoritário. Por exemplo, quando eu era líder, eu tomava a frente em tudo. Eu nunca cooperava, discutia assuntos com os outros nem permitia que eles interviessem. Sempre queria que os outros concordassem com minhas ideias e intenções, e nunca aceitava sugestões razoáveis de meus irmãos. Isso era arrogância e presunção. Se eu vejo alguém fazendo algo que viola os princípios e obstrui o trabalho da igreja, não importa se é minha responsabilidade ou se a pessoa é supervisionada por mim, eu deveria expô-la e ajudá-la. Isso é proteger os interesses da casa de Deus e demonstrar um senso de retidão. Não é arrogância nem presunção. Deus olha as intenções por trás das ações da pessoa, e independentemente de os líderes terem feito arranjos, sempre que algo envolve o trabalho da igreja e os interesses da casa de Deus, todos têm a responsabilidade de proteger essas coisas. Uma pessoa assim é realmente parte da casa de Deus. Ao perceber isso, aproximei-me de Li Xin para me comunicar com ela, apontar seus problemas e entender quais dificuldades ela estava enfrentando em seus deveres. Por meio de nossa comunhão, seu estado melhorou um pouco. Certa vez, notei que Li Xin classificou incorretamente alguns materiais sobre a remoção de um descrente, então eu trouxe à tona palavras de Deus e princípios relevantes para me comunicar com ela. Depois de nossa comunhão, ela conseguiu captar alguns princípios. Meu entendimento e minha mudança se devem à orientação e à liderança das palavras de Deus. Graças a Deus!