96. Reflexões sobre não dispensar prontamente um falso líder

Por Cathy, Myanmar

Em agosto de 2021, fui escolhida como diaconisa de rega. Na época, eu regava recém-convertidos e espalhava o evangelho. Por não ter experiência evangelística, eu não tinha bons resultados no trabalho evangelístico. Um dia a líder arranjou que a irmã Janine fosse minha parceira para acompanhar o trabalho evangelístico. A irmã Janine entendeu rapidamente os problemas que todos estavam tendo no trabalho evangelístico, reuniu os irmãos para comunhão e análise e então compartilhou algumas experiências e abordagens bem-sucedidas. Aos poucos, eles ficaram mais animados no trabalho evangelístico e dominaram alguns princípios do trabalho. Não demorou, e mais de 20 pessoas no nosso vilarejo aceitaram a obra de Deus Todo-Poderoso nos últimos dias e mais e mais pessoas também a aceitavam em outros lugares. Logo estabelecemos uma nova igreja. Eu pensei: “Janine acredita há tanto tempo, tem calibre ótimo e é capaz em seu trabalho. Desde que ela veio, o trabalho evangelístico melhorou muito”. Eu a admirava muito. Achei que ela era uma obreira capaz e que buscava a verdade. Ela ficou com uma boa impressão de mim. Ela dizia que eu era responsável e assumia um fardo e, na frente dos outros, promovia meu bom calibre e minha capacidade. Fiquei muito surpresa ao ouvir isso. Descobri que ela pensava muito bem de mim e parecia que eu ocupava um bom lugar em seu coração. Fiquei tão feliz. Mais tarde, eu fui escolhida como líder e ainda fazia parceria com Janine no meu dever.

Em junho de 2022, eu me tornei pregadora, Janine foi escolhida como líder, e eu fiquei responsável por seu trabalho. Mas o trabalho evangelístico de Janine não estava melhorando e eu não sabia por quê. Ela não se concentrava em nutrir os recém-convertidos e não se reunia com os trabalhadores evangelísticos e não comunicava nem resolvia os estados e as dificuldades em que os outros se encontravam. Fiquei muito preocupada quando vi esses problemas e lhe enviei uma mensagem para saber mais sobre seu trabalho, mas, apesar de a ler, ela não respondeu. Eu pensei: “Você é uma líder, como está sendo tão irresponsável com o trabalho da igreja?”. Eu estava furiosa. Eu queria muito podá-la e expor seus problemas, mas aí me lembrei de que tínhamos cooperado bem no passado, a boa impressão que ela tinha de mim e de ela ter dito que eu era uma boa líder. Se eu a podasse, a boa impressão que ela tinha de mim desapareceria? Achei melhor ficar calada para proteger nosso relacionamento. Assim, decidi não dizer nada. Eu só lhe enviei as responsabilidades de líderes e obreiros para ler e a informei do escopo de suas responsabilidades e do trabalho que ela deveria fazer para lhe dar um senso de fardo. Achei que tinha esclarecido as coisas e que ela saberia o que fazer em seguida e que seu trabalho evangelístico melhoraria aos poucos. Mas, após um tempo, seu trabalho ainda não dava resultados. Isso realmente me aborreceu. Ela não era assim antes, por que estava assim agora? Eu quis podá-la, mostrar que ela estava sendo irresponsável no dever e que não fazia trabalho real, para ela corrigir logo sua atitude no dever. Mas então pensei: “Ela sempre me viu como uma boa líder e frequentemente elogiava o fardo que eu assumia pelo trabalho da igreja e que eu era paciente e compassiva. Se eu expuser seu problema, a boa impressão que ela tem de mim desaparecerá”. Assim, eu só lhe disse algumas palavras reconfortantes e a encorajei a arrumar mais tempo para reuniões e a acompanhar o trabalho da igreja. Quando Janine ouviu isso, ela disse que precisava corrigir sua atitude em relação ao dever e expressou que pretendia desempenhá-lo bem no futuro. Muito feliz, eu pensei: “Dessa vez, Janine certamente desempenhará bem o dever. Se ela liderar os trabalhadores evangelísticos, seus resultados melhorarão”. Pouco tempo depois, minha irmã parceira me disse: “Como líder, Janine não acompanha o trabalho nem nutre as pessoas. Ela é líder só de nome e nunca faz trabalho real. Ela é uma falsa líder. Sugiro que ela seja dispensada e que outro líder seja escolhido. Assim, o trabalho da igreja poderá melhorar”. Outra irmã me mostrou que o fato de Janine não fazer trabalho real já tinha atrasado o trabalho da igreja e que ela deveria ser dispensada logo. Mas eu ainda achava que Janine era capaz e tinha calibre bom, que ela só passava por um período difícil porque sua família a perseguia e que, se ela revertesse seu estado, o trabalho evangelístico melhoraria. Assim eu adiei a dispensa dela. Mais tarde, o desempenho de Janine continuou a decair e os outros continuaram relatando que ela não tinha mudado, que dizia coisas agradáveis, mas não fazia nada. Os relatos que eu recebi dos irmãos me deixaram muito triste e senti que eu não a discernia bem. Orei a Deus, pedindo que me guiasse a aprender a discernir.

Mais tarde, li estas palavras de Deus: “Como podemos julgar se um líder ou obreiro está cumprindo suas responsabilidades ou se é um falso líder? No nível mais básico, é preciso observar se ele é capaz de fazer trabalho real, se tem ou não esse calibre. Em seguida, deve-se verificar se ele tem o fardo de fazer bem esse trabalho. Ignore quão bem soam coisas que ele diz e quanto ele parece entender as doutrinas, e ignore quanto ele é talentoso e dotado quando lida com assuntos externos — essas coisas não são importantes. O crucial é se ele é capaz de executar adequadamente os itens de trabalho mais fundamentais da igreja, se ele consegue resolver problemas usando a verdade e se ele consegue conduzir as pessoas para a verdade realidade. Esse é o trabalho mais fundamental e essencial. Se ele é incapaz de fazer esses itens de trabalho real, então não importa quão bom seja o calibre dele, quão talentoso ele seja, nem quanta adversidade ele possa suportar e quão capaz seja de pagar um preço, ainda assim ele é um falso líder. Algumas pessoas dizem: ‘Esqueça que ele não faz trabalho real agora. O tem calibre bom, e ele é capaz. Treine-o por um tempo, e é certo que ele será capaz de fazer trabalho real. Além disso, ele nunca fez nada ruim. Ele não cometeu o mal nem causou interrupções ou perturbações — como você pode dizer que ele é um falso líder?’. Como podemos explicar isso? Não importa quanto você é talentoso, não importa o nível de calibre e instrução que você possui, quantos chavões você consegue gritar ou quantas palavras e doutrinas estão ao seu alcance; independentemente de quão ocupado você está ou quão exausto está em um dia, ou quão longe você viajou, quantas igrejas visitou ou quanto risco correu e quanto sofrimento suportou — nada disso importa. O que importa é se você está realizando seu trabalho com base nos arranjos de trabalho, se está implementando esses arranjos com precisão; se, durante sua liderança, você participa de toda tarefa específica pela qual é responsável e quantos problemas reais você realmente resolveu; quantos indivíduos passaram a entender as verdades princípios por causa de sua liderança e orientação e quanto o trabalho da igreja avançou e se desenvolveu — o que importa é se você alcançou ou não esses resultados. Seja qual for o trabalho específico em que você está envolvido, o que importa é se você está acompanhando e dirigindo o trabalho de forma consistente, em vez de agir de forma arrogante e intensa e dar ordens. Além disso, o que também importa é se você tem ou não entrada na vida enquanto desempenha seu dever, se consegue lidar com as questões de acordo com os princípios, se possui um testemunho de colocar a verdade em prática e se consegue resolver e lidar com os problemas reais enfrentados pelo povo escolhido de Deus. Essas e outras coisas semelhantes são padrões para avaliar se um líder ou um obreiro cumpriu ou não suas responsabilidades(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros, “As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (9)”). As palavras de Deus me fizeram perceber que eu não podia julgar se um líder é competente ou falso vendo se ele fala bem, nem analisando seu calibre, suas habilidades ou o número de seus bons comportamentos. As coisas principais a verificar são se ele faz trabalho real, se é responsável e se consegue cumprir o dever de um líder. Janine tinha algum calibre e era uma obreira capaz, mas só dizia coisas agradáveis, sem agir de fato nem fazer trabalho real. Ela não fazia o trabalho que uma líder deveria fazer. Não parecia que ela fazia algo ruim ou maligno, mas, como líder, ela só enviava mensagens e repetia chavões. Ela nunca investigava nem acompanhava o trabalho da igreja. Ela não nutria os recém-convertidos que começavam a ter deveres. Quando os outros tinham dificuldades e problemas na evangelização, ela não se comunicava para resolvê-los, e, muitas vezes, negligenciava seu dever. Eu a alertei muitas vezes esse tempo todo para que corrigisse sua atitude em relação ao dever e, embora prometesse mudar, ela continuava como antes. O trabalho evangelístico parou e outros projetos não tinham resultados. Ela não refletia sobre si mesma, e dispensava os irmãos com desculpas. Ficou claro com sua atitude para com o dever e seu comportamento que ela era uma falsa líder que não fazia trabalho real, como revelado por Deus, e que deveria ter sido dispensada mais cedo. Mas eu não via as coisas nem discernia as pessoas com base na palavra de Deus. Eu só via a inteligência, o calibre e as capacidades de Janine. Achava que ela conseguia fazer o trabalho, mas não via se ela estava fazendo trabalho real nem que tipo de resultado ela obtinha. Eu ainda depositava minha esperança nela. Eu esperava que ela fizesse o trabalho da igreja melhorar como antes, por isso fiquei lhe dando outras chances. Como eu fui tola e ignorante! Minha irmã parceira havia relatado a situação de Janine para mim e sugerido que ela fosse dispensada, mas eu insistia nas minhas opiniões, querendo dar chances para ela e apoiá-la mais, por isso eu não a dispensei prontamente, causando um impacto sério no trabalho da igreja. Vi que eu não fiz uma boa supervisão no dever, impactando o trabalho da igreja. Isso também não era o comportamento de um falso líder? Orei a Deus, pedindo que Ele me guiasse a conhecer minha corrupção.

Um dia, li estas palavras de Deus: “Quando um líder de igreja vê irmãos desempenhando os deveres perfunctoriamente, ele pode não os repreender, embora devesse. Quando vê claramente que os interesses da casa de Deus estão sofrendo, ele não se preocupa com isso nem faz nenhuma indagação, e não causa a menor ofensa aos outros. Na verdade, ele não está mostrando consideração pelas fraquezas das pessoas; em vez disso, sua intenção e objetivo são conquistar o coração das pessoas. Ele tem plena consciência de que: ‘Desde que eu faça isso e não ofenda ninguém, pensarão que sou um bom líder. Terão uma opinião boa e elevada de mim. Eles me aprovarão e vão gostar de mim’. Ele não se importa com os danos causados aos interesses da casa de Deus, nem com as grandes perdas causadas à entrada do povo escolhido de Deus na vida, nem com o quanto a vida da igreja é perturbada, ele simplesmente persiste em sua filosofia satânica e não ofende ninguém. Nunca há nenhuma autocensura em seu coração. Quando vê alguém causando interrupções e perturbações, no máximo troca algumas palavras com a pessoa sobre o assunto, minimizando a questão, e depois encerra o assunto. Ele não comunicará a verdade nem apontará a essência do problema para essa pessoa, muito menos dissecará o estado dela e nunca comunicará quais são as intenções de Deus. Um falso líder nunca expõe nem disseca os erros que as pessoas cometem com frequência nem os caracteres corruptos que elas revelam repetidamente. Não resolve nenhum problema real, mas, em vez disso, sempre satisfaz as práticas errôneas e as revelações de corrupção das pessoas e, não importa o quanto as pessoas sejam negativas ou fracas, ele não leva isso a sério. Ele simplesmente prega algumas palavras e doutrinas e fala algumas palavras de exortação para lidar com a situação de maneira perfunctória, tentando manter a harmonia. Consequentemente, o povo escolhido de Deus não sabe como refletir e conhecer a si mesmo, não há resolução para os caracteres corruptos que revela, e vive em meio a palavras e doutrinas, noções e imaginações, sem qualquer entrada na vida. Até acredita em seu coração: ‘Nosso líder tem ainda mais compreensão de nossas fraquezas do que Deus. Nossa estatura é muito baixa para estar à altura das exigências de Deus. Só precisamos cumprir as exigências de nosso líder; ao nos submetermos a ele, estamos nos submetendo a Deus. Se chegar um dia em que o alto dispensar nosso líder, nós nos faremos ouvir; para manter nosso líder e impedir que ele seja dispensado, negociaremos com o alto e o forçaremos a concordar com as nossas exigências. É assim que defenderemos nosso líder’. Quando as pessoas têm tais pensamentos no coração, quando estabelecem esse relacionamento com seu líder e esse tipo de dependência, inveja e adoração surgem em seu coração em relação ao líder, elas passam a ter uma fé cada vez maior nesse líder e sempre querem ouvir as palavras dele, em vez de buscar a verdade nas palavras de Deus. Tal líder quase ocupou o lugar de Deus no coração das pessoas. Se um líder está disposto a manter tal relacionamento com o povo escolhido de Deus, se ele sente prazer com isso em seu coração e acredita que o povo escolhido de Deus deve tratá-lo assim, então não há diferença entre esse líder e Paulo, ele já pisou na senda de um anticristo, e o povo escolhido de Deus já foi desorientado por esse anticristo e está completamente sem discernimento(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item um: Eles tentam conquistar o coração das pessoas”). A palavra de Deus expôs minhas intenções desprezíveis no meu dever. Vi que Janine não fazia trabalho real, mas não expus nem dissequei seu problema, nem a dispensei prontamente. Eu só a mimei e lhe dei chances de se arrepender. Mas não foi porque eu dava atenção a sua fraqueza ou porque queria ajudá-la e apoiá-la, minhas intenções reais eram manter a impressão que Janine tinha de mim como boa líder e ganhar sua estima. Tínhamos sido parceiras em deveres antes, e ela sempre teve uma boa impressão de mim. Ela sempre me promovia como responsável pelo trabalho da igreja e como uma boa líder na frente dos outros. Se eu a expusesse e apontasse seus problemas e a podasse, isso arruinaria nossa relação e a boa impressão acabaria. Para proteger essa impressão de boa líder que Janine tinha de mim, eu não expus seus problemas, não a podei nem dissequei suas ações e conduta, o que a teria conscientizado de seus problemas e permitido que ela corrigisse seus hábitos prontamente. Eu só lhe ofereci algumas palavras de conforto e conselho, encorajei-a a participar de mais reuniões e a acompanhar o trabalho, só mencionando as coisas de passagem. Minha irmã parceira pediu várias vezes que eu dispensasse Janine de acordo com os princípios, mas eu temia que eu a ofendesse ao fazer isso e que ela deixasse de ter uma boa impressão de mim, por isso adiei sua dispensa. Deus expõe que os anticristos trabalham e falam em prol de nome e status, que, quando eles veem os outros violando os princípios nos deveres, eles não apontam isso para eles nem os podam. Seu objetivo é ter um lugar no coração das pessoas, ganhar a estima dos outros e trazer as pessoas para diante de si. Eu era bem assim. A fim de proteger a impressão que os outros tinham de mim, eu ignorei o trabalho da igreja e, quando identifiquei uma falsa líder que não fazia trabalho real, eu não a expus, nem a podei, nem a dispensei. Eu fiz isso para ter um lugar no coração das pessoas e levar todos a pensarem que eu era compassiva, paciente e uma boa líder. Eu não ajudava nem edificava os irmãos ao desempenhar meu dever assim, e isso não os faria entender a verdade nem os traria para diante de Deus. Antes, isso faria com que me admirassem e adorassem. Assim eu desorientava e conquistava as pessoas, trilhando a senda de um anticristo. Pensei nos anticristos da igreja, expostos e eliminados um por um. Se eu continuasse assim, sem me arrepender e mudar, eu seria expulsa e eliminada como eles. Com esse entendimento, orei a Deus, pedindo que Ele me guiasse a refletir sobre mim.

Mais tarde, li uma passagem das palavras de Deus: “Quando algo lhe acontece, você vive segundo filosofias para os tratos mundanos, e não pratica a verdade. Você sempre teme ofender os outros, mas não teme ofender a Deus, e até sacrificará os interesses da casa de Deus para proteger suas relações interpessoais. Quais são as consequências de agir dessa forma? Você terá protegido muito bem suas relações interpessoais, mas terá ofendido a Deus, e Ele detestará e rejeitará você e Se irritará com você. O que é melhor, no final das contas? Se você não souber dizer, então está completamente confuso; isso prova que você não tem a mínima compreensão da verdade. Se continuar assim sem nunca acordar, o perigo é realmente grande, e se você não puder alcançar a verdade no fim, será você que terá sofrido uma perda. Se você não buscar a verdade nessa questão e se falhar, você será capaz de buscar a verdade no futuro? Se você ainda não conseguir, já não será mais uma questão de sofrer uma perda — no fim, você será eliminado. Se você tiver as motivações e a perspectiva de um bajulador, então, em todos os assuntos, você será incapaz de praticar a verdade e de obedecer aos princípios, e você sempre falhará e cairá. Se você não despertar e nunca buscar a verdade, então você será um descrente e jamais ganhará a verdade e vida. O que, então, você deveria fazer? Quando confrontado com tais coisas, você precisa orar a Deus e clamar por Ele, implorando pela salvação e pedindo que Ele lhe dê mais fé e força, e o capacite a seguir os princípios, a fazer o que você deveria fazer, a lidar com as coisas de acordo com os princípios, a permanecer firme na posição em que deve, proteger os interesses da casa de Deus e impedir que qualquer dano aconteça ao trabalho da casa de Deus. Se você for capaz de rebelar-se contra seus interesses pessoais, seu orgulho e sua postura de bajulador, e se você fizer o que deveria fazer com um coração honesto e íntegro, então você terá derrotado Satanás e ganhado esse aspecto da verdade. Se você sempre insistir em viver segundo a filosofia de Satanás, protegendo seus relacionamentos com os outros, nunca praticando a verdade e não ousando obedecer aos princípios, então você será capaz de praticar a verdade em outros assuntos? Você ainda não tem fé, nem força. Se você nunca for capaz de buscar nem de aceitar a verdade, então tal fé em Deus lhe permitirá obter a verdade? (Não.) E se você não consegue obter a verdade, você pode ser salvo? Não pode. Se você sempre vive segundo a filosofia de Satanás, se carece completamente da verdade realidade, então você nunca pode ser salvo. Deveria ser claro para você que obter a verdade é uma condição necessária para a salvação. Como, então, você pode obter a verdade? Se você for capaz de praticar a verdade, se conseguir viver segundo a verdade e a verdade se tornar a base da sua vida, então você ganhará a verdade e terá vida, e assim você será um daqueles que são salvos(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). As palavras de Deus me mostraram que a razão pela qual eu estava sempre protegendo meu status, imagem e relacionamentos e ignorando o trabalho da igreja era que eu era influenciada demais por filosofias para os tratos mundanos de bajuladores. Eu era influenciada por filosofias satânicas como “calar diante das falhas de bons amigos ajuda a criar uma amizade boa e duradoura”, e “mantenha boas relações com aqueles que você não pode evitar”. Eu achava que, para que os outros gostassem de você e o admirassem, você tinha que ser bondoso e meigo e que jamais podia ser ríspido com as pessoas, que, quando visse os problemas dos outros, bastava mencioná-los de passagem, que você não devia ser severo demais e que, assim, todos gostariam de você. Eu vivia segundo essas ideias bajuladoras, e quando vi que Janine não estava fazendo trabalho real, eu não a expus, não a podei, nem a dispensei. Eu tinha protegido o status e a imagem, mas, ao não expor os problemas de Janine e não a dispensar prontamente, eu tinha atrasado o trabalho da igreja. Eu tinha colocado meu status, minha reputação e meus relacionamentos acima do meu dever e, para proteger o status e a imagem, eu não considerei o trabalho da igreja. Eu fui muito egoísta e desprezível. Essas ideias de bajuladores tinham me deixado cada vez mais escorregadia e enganosa, e me feito carecer de qualquer semelhança humana. As palavras de Deus dizem: “As que sempre escolhem o meio-termo são as pessoas mais insidiosas de todas. Elas não ofendem ninguém, são suaves e manhosas, são boas em se adaptar a todas as situações, e ninguém consegue ver as falhas delas. São como satanases vivos!(A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só pela prática da verdade é possível se livrar dos grilhões de um caráter corrupto”). Deus detesta e odeia os bajuladores. Não é possível ganhar a verdade nem ser salvo vivendo de acordo com ideias de bajuladores. Quando percebi isso, eu me assustei bastante. Sabia que eu tinha transgredido diante de Deus e que, se eu não corrigisse esse estado e não me arrependesse, eu seria abandonada e eliminada por Deus no fim. As palavras de Deus também apontaram uma senda de prática para mim, que, quando quero proteger nome e status, devo orar mais a Deus, pedir-Lhe que me dê força, para eu poder praticar a verdade, agir com princípios e aprender a desempenhar o dever com um coração honesto. Isso não beneficia somente a entrada dos irmãos na vida, mas também o trabalho da igreja. Eu orei a Deus dizendo que praticaria a verdade, agiria com princípios e protegeria os interesses da igreja.

Depois disso, eu li mais das palavras de Deus: “Manter-se informado sobre as circunstâncias dos supervisores de trabalhos diferentes e do pessoal responsável por vários trabalhos importantes e alterar seus deveres ou dispensá-los prontamente quando necessário, a fim de impedir ou mitigar perdas causadas por usar pessoas inadequadas e garantir a eficácia e o progresso tranquilo do trabalho(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros, “As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (1)”). “Os líderes e os obreiros devem ter um entendimento claro dos supervisores de diferentes trabalhos e do pessoal responsável por vários trabalhos importantes. Está dentro do escopo das responsabilidades dos líderes e dos obreiros captar as circunstâncias dos supervisores de diferentes trabalhos e do pessoal responsável por vários trabalhos importantes. Então, quem é esse pessoal? Primeiro, há líderes de igreja, seguidos por supervisores de equipe e pelos líderes de vários grupos. Não é fundamental e de grande importância entender e captar as circunstâncias, como se os supervisores de diferentes trabalhos e o pessoal responsável por vários trabalhos importantes possuem a verdade realidade, têm princípios em suas ações e conseguem fazer bem o trabalho da igreja? Se os líderes e os obreiros captarem completamente as circunstâncias dos principais supervisores de diferentes trabalhos e fizerem ajustes adequados no pessoal, isso equivale a eles manterem cada item de trabalho sob controle, e equivale a eles cumprirem suas responsabilidades e deveres. Se não forem feitos os ajustes corretos com relação a esse pessoal e surgir um problema, o trabalho da igreja será fortemente impactado. Se esse pessoal tiver boa humanidade, possuir um fundamento em sua crença em Deus, for responsável ao lidar com as questões e for capaz de buscar a verdade para resolver problemas, então encarregá-los do trabalho evitará muitos problemas e, o que é mais importante, permitirá que o trabalho prossiga sem problemas. Mas se os supervisores de várias equipes não forem confiáveis, tiverem humanidade pobre, não se comportarem bem e não colocarem a verdade em prática e, além disso, tenderem a causar algumas interrupções e perturbações, isso terá um impacto sobre o trabalho pelo qual eles são responsáveis e sobre a entrada na vida dos irmãos e irmãs que eles lideram. É claro que esse impacto pode ser grande ou pequeno. Se os supervisores forem apenas negligentes em seus deveres e não tenderem a fazer trabalho apropriado, provavelmente, isso causará apenas alguns atrasos no trabalho; o progresso será um pouco mais lento; e o trabalho, um pouco menos eficiente. No entanto, se forem anticristos, o problema será sério: não será uma questão de o trabalho ser um pouco mais ineficiente ou ineficaz — eles perturbarão e prejudicarão todo o trabalho da igreja pelo qual são responsáveis, causando danos severos. E assim, manter-se a par das circunstâncias dos supervisores de diferentes trabalhos e do pessoal responsável por vários trabalhos importantes, e fazer dispensas e reatribuições oportunas ao descobrir que alguém não está fazendo trabalho real, não é uma obrigação da qual os líderes e trabalhadores possam se esquivar — é um trabalho muito sério e muito importante. Se líderes e obreiros conseguem conhecer prontamente a índole dos supervisores de trabalhos diferentes e o pessoal responsável por vários trabalhos importantes e sua atitude em relação à verdade e seus deveres, bem como de seus estados e seu desempenho durante cada período e em cada estágio, e prontamente fazer ajustes ou lidar com essas pessoas de acordo com as circunstâncias, então o trabalho pode progredir com estabilidade. Por outro lado, se essas pessoas perderem o controle fazendo coisas ruins e não fizerem trabalho real na igreja, e os líderes e os obreiros não forem capazes de identificar isso prontamente e fazer reatribuições em tempo oportuno, mas esperarem até que problemas sérios de todo tipo apareçam, causando perdas substanciais ao trabalho da igreja, antes de casualmente tentar lidar com eles, fazer reatribuições e retificar e resgatar a situação, esses líderes e obreiros são pedaços de lixo. São genuínos falsos líderes que devem ser dispensados e eliminados(A Palavra, vol. 5: As responsabilidades dos líderes e dos obreiros, “As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (3)”). As palavras de Deus me mostraram que um líder é obrigado a investigar prontamente o status dos supervisores de vários projetos e do pessoal responsável por tarefas importantes e dispensar ou transferir prontamente qualquer pessoa inapta que encontrar para garantir o desenvolvimento bem-sucedido dos projetos da igreja. Quando ele identifica um supervisor, líder ou obreiro que não esteja fazendo trabalho real, impactando e atrasando o trabalho da igreja, ele precisa se comunicar prontamente com ele e, se ele não mudar e não puder nem prestar serviço, ele precisa ser transferido ou dispensado prontamente. Isso beneficia o trabalho da igreja. Fique com aqueles que são aptos e dispense aqueles que não são, dê comunhão e ajuda aos que precisam dela, pode os que precisam ser podados e nutra aqueles que buscam a verdade. Janine tinha sido perfunctória, não tinha assumido um fardo e tinha sido irresponsável no dever o tempo todo. Os líderes tinham se comunicado com ela muitas vezes, porém ela nunca mudou. Isso estava impactando seriamente o trabalho da igreja. Ela realmente era uma falsa líder que não fazia trabalho real e precisava ser dispensada imediatamente, enquanto uma pessoa responsável com humanidade boa precisava ser nutrida. Isso beneficiaria o trabalho da igreja e permitiria que o trabalho evangelístico se desenvolvesse sem problemas. Agora meu coração estava totalmente claro e iluminado e eu fiz uma promessa a Deus: “Quando eu me deparar de novo com esse tipo de problema, eu praticarei de acordo com os princípios e cumprirei minhas responsabilidades”. Também pedi que Deus me guiasse a praticar a verdade.

Mais tarde, eu falei com Janine sobre cada um de seus problemas, expondo-a como uma falsa líder que não fazia trabalho real. Vi que ela estava furiosa, e não ousei dizer mais nada. Eu pensei: “Se eu expuser mais de seus problemas, nosso relacionamento ficará todo travado e a boa impressão que ela tem de mim estará arruinada”. Então percebi que eu estava caindo nos velhos hábitos, por isso orei a Deus: “Deus, quero praticar a verdade, cumprir o dever, comunicar o que preciso comunicar e parar de me importar com a imagem que os outros têm de mim. Por favor, dá-me força para superar as restrições do meu caráter corrupto”. Depois de orar, continuei me comunicando com Janine, mencionando seus problemas um por um, e expondo sua falta de trabalho real. Embora não gostasse, na hora, no fim ela disse que, sem minha exposição e crítica, ela não teria visto seus problemas. Ela admitiu a profundeza de sua corrupção e disse que queria mudar e que ela aceitaria como a igreja quisesse lidar com ela. Agradeci a Deus quando ela disse isso. Ao praticar as palavras de Deus, meus relacionamentos não foram destruídos como eu tinha imaginado, e eu senti uma paz e tranquilidade enormes. Depois de dispensar Janine, escolhemos outro irmão para supervisionar o trabalho evangelístico. Ele assumiu seu dever e liderou os outros a espalhar o evangelho. Depois de um tempo, o trabalho evangelístico melhorou.

Essa experiência me fez perceber que confiar num caráter satânico no dever não só prejudica a nós mesmas, mas também impacta o trabalho da igreja. Só desempenhar seu dever de acordo com as palavras de Deus e as verdades princípios está alinhado com as intenções de Deus.

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Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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