5. A comunhão deve ser sincera
No início de 2021, aceitei a obra de Deus Todo-Poderoso nos últimos dias. Eu participava ativamente das reuniões e lia a palavra de Deus, e após mais de dois meses, fui eleita diaconisa de rega. Tínhamos uma reunião de diáconos todos os fins de semana para discutir os problemas e dificuldades que encontrávamos no nosso dever e comunicar o que tínhamos ganhado, as corrupções que expúnhamos e como refletíamos sobre elas e as entendíamos por meio da palavra de Deus. Antes de cada reunião, eu ficava muito nervosa e refletia muito, pois não sabia o que dizer aos líderes da igreja e aos outros diáconos. Eu receava falar sobre minha corrupção e deficiências, porque temia que eles teriam uma opinião ruim de mim. Por exemplo: eu tinha acabado de começar a regar os recém-convertidos. Eu não sabia de muitas coisas e carecia de experiência. Temia que os recém-convertidos não gostassem de mim e achassem que eu não os regava bem, por isso, queria desistir desse dever. Mas eu não queria me abrir sobre meu estado numa reunião de diáconos, pois temia que, se fizesse isso, meus irmãos pensassem que eu carecia da capacidade de comunicar com recém-convertidos. Eu também era impaciente com alguns recém-convertidos e não queria dizer isso, pois temia que, se mencionasse isso na reunião, eles achariam que eu tinha humanidade ruim. Mas se não dissesse nada, eles achariam que eu era menos capaz do que os outros. Não queria me envergonhar nem que os outros me menosprezassem. Depois de pensar muito, finalmente decidi só lhes dizer algo sem importância e não muito embaraçoso, por exemplo, que eu era preguiçosa, um problema que muitos têm. Dessa forma, eu não pareceria inferior aos outros.
E assim, na reunião, um líder de igreja perguntou sobre minhas experiências nesse tempo e que conhecimento eu tinha ganhado sobre meus caracteres corruptos, e eu comuniquei o que tinha planejado. Quando terminei, suspirei aliviada, mas me senti incomodada, sabendo que não tinha dito a verdade e que tinha contrariado as intenções de Deus. Lembrei-me das palavras do Senhor Jesus: “Seja o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do maligno” (Mateus 5:37). “Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3). Pensando naquilo que Deus diz, eu me senti muito culpada. As mentiras vêm de Satanás e são malignas. Deus ama pessoas honestas, e só pessoas honestas podem entrar no reino dos céus. Mentirosos e hipócritas não podem entrar no reino de Deus. Essas pessoas são odiadas por Deus e, no fim, serão eliminadas por Deus. Eu estava muito agitada e temia ser detestada e rejeitada por Deus. Orei a Deus e pedi que Ele me guiasse a ser uma pessoa honesta. Decidi contar a verdade na reunião seguinte e me abrir sobre minha corrupção. Mas quando chegou a hora, não tive a coragem de fazê-lo. Temia que, se falasse sobre minha corrupção e deficiências, meus irmãos achassem que eu era mais corrupta do que eles. Achei difícil demais contar a verdade e até quis deixar de participar das reuniões de diáconos por essa razão. Mas temia que meus irmãos me perguntassem por que eu não ia, e então eu não saberia o que dizer. Quanto mais pensava, mais angustiada e miserável me sentia. Não sabia o que fazer. Numa reunião, os irmãos comunicaram seu conhecimento experiencial como sempre, e eu não sabia o que dizer, então só ouvi em silêncio. Eu estava decepcionada comigo mesma. Eu sempre me disfarçava e nunca conseguia praticar a verdade. Não conseguia dizer uma palavra honesta. Me senti péssima, então orei a Deus, pedindo que Ele me tirasse desse estado.
Mais tarde, li esta passagem da palavra de Deus: “Você deve buscar a verdade para resolver qualquer problema que surge, não importa o que seja, e de forma alguma deve se disfarçar ou mostrar um rosto falso aos outros. Seus defeitos, suas deficiências, suas falhas, seus caracteres corruptos — seja completamente aberto em relação a todos eles e comunique todos eles. Não os guarde no interior. Aprender a se abrir é o primeiro passo em direção à entrada na vida e é o primeiro obstáculo, que é o mais difícil de superar. Uma vez que você o superou, entrar na verdade é fácil. O que significa dar esse passo? Significa que você está abrindo seu coração e mostrando tudo que tem, bom ou mau, positivo ou negativo, desnudando-se para que os outros e Deus o vejam; não escondendo nada de Deus, não ocultando nada, não disfarçando nada, livre de engano e truques, e sendo igualmente aberto e honesto com as outras pessoas. Dessa forma, você vive na luz, e não somente Deus o escrutinará, mas as outras pessoas também serão capazes de ver que você age com princípios e alguma medida de transparência. Você não precisa utilizar nenhum método para proteger reputação, imagem e status, nem precisa encobrir ou disfarçar os seus erros. Não precisa se empenhar nesses esforços inúteis. Se puder abrir mão dessas coisas, você ficará muito relaxado, viverá sem constrangimentos ou dor, e viverá inteiramente na luz” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). A palavra de Deus me mostrou que nunca devemos encobrir nossos estados corruptos. Devemos trazê-los para diante de Deus e orar, refletir e tentar entender a nós mesmos, e abrir nosso coração para expor nossa corrupção aos nossos irmãos para buscar a verdade. Isso nos ajudará a nos entender melhor e a resolver nossos caracteres corruptos. Mas, a fim de proteger minha reputação, eu não quis me abrir sobre minha corrupção e dificuldades, nem quis buscar a verdade com meus irmãos. Eu sempre mantinha meu coração fechado para que ninguém me enxergasse, mas não encontrei libertação vivendo nas trevas. Percebi que não podia continuar mais assim e que devia praticar a palavra de Deus, abrir-me com meus irmãos sobre o meu estado e buscar a ajuda deles. Assim que a reunião terminou, uma irmã me procurou para conversar sobre sua experiência recente. Achei que era uma boa chance de me abrir e buscar a verdade, mas ainda estava um pouco envergonhada, pois não sabia o que ela pensaria de mim. Eu temia que ela dissesse que eu era uma pessoa muito desonesta. Então orei a Deus: “Deus, não quero mais me esconder. Não quero mais ocultar meus pensamentos verdadeiros. Estou muito cansada. Deus, quero ser uma pessoa honesta, por favor, guia-me”. Depois de orar, contei à irmã todas as coisas que não tinha ousado contar na reunião. Quando terminei, me senti muito aliviada. A irmã compartilhou o entendimento dela comigo e me enviou uma passagem das palavras de Deus: “A principal característica de uma pessoa enganosa é que ela nunca abre o coração para se comunicar com ninguém, e não fala do coração nem sequer com seu melhor amigo. Ela é extraordinariamente inescrutável. De fato, essa pessoa pode não ser necessariamente velha, nem ter visto muito do mundo, e pode ter até mesmo pouca experiência, porém ela é extremamente inescrutável. É muito astuta para a idade. Essa não é uma pessoa enganosa por natureza? Ela se esconde tão profundamente que ninguém consegue enxergar quem ela realmente é. Não importam quantas palavras fale, é difícil saber o que é verdadeiro e o que é falso, e ninguém sabe quando ela está dizendo a verdade e quando está mentindo. Além disso, ela é especialmente habilidosa em disfarces e sofismas. Muitas vezes, esconde a verdade, passando uma impressão falsa às pessoas, para que tudo que as pessoas vejam seja sua aparência falsa. Ela se disfarça de uma pessoa altiva, boa, virtuosa e sem malícia, como uma pessoa que é estimada e aprovada, e, no final, todos a adoram e a admiram. Não importa quanto tempo você passe com uma pessoa assim, você nunca sabe o que ela está pensando. As opiniões e atitudes dela com relação a todos os tipos de pessoas, eventos e coisas ficam escondidas no coração dela. Ela nunca conta essas coisas a ninguém. Nunca comunica essas coisas, nem mesmo a seu maior confidente. Nem quando ora a Deus, ela é capaz de confidenciar o que guarda no coração ou a verdade sobre si mesma. Não apenas isso, ela tenta se disfarçar como uma pessoa de boa humanidade, que é muito espiritual e dedicada à busca da verdade. Ninguém consegue ver que tipo de caráter ela tem e que tipo de pessoa ela é” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item quinze: Eles não acreditam na existência de Deus e negam a essência de Cristo (parte 1)”). A palavra de Deus me fez perceber que pessoas enganosas não falam de coração com os outros nem se abrem sobre seu estado verdadeiro com outros. Em vez disso, escondem-se e se disfarçam. Vi que eu era exatamente como Deus revelou. Desde que me tornei diaconisa de rega, vi que tinha muitas deficiências e que também expunha muitos caracteres corruptos, que não tinha amor nem paciência com os recém-convertidos. Eu devia abrir meu coração e buscar soluções para esses problemas com os meus irmãos. Mas eu temia que, se dissesse a verdade, eles me menosprezariam e me achariam inferior, por isso não quis contar-lhes meu estado real. Evitei as coisas importantes e lhes disse coisas que não importavam ou problemas que muitos outros tinham. Fiz isso para esconder meu lado sombrio e meus pensamentos íntimos. Para que os outros tivessem uma opinião boa sobre mim, eu me disfarçava e passava uma impressão falsa. Eu estava enganando os meus irmãos. Eu era tão enganosa e hipócrita!
Mais tarde, minha irmã me enviou outra passagem das palavras de Deus: “Na verdade, todas as pessoas sabem por que mentem. Por ganho pessoal e orgulho, ou em prol de status e vaidade, elas tentam competir com os outros e se apresentar como algo que não são. No entanto, eventualmente, suas mentiras são reveladas e expostas pelos outros, e elas acabam perdendo sua honra, dignidade e índole. Tudo isso é causado por um excesso de mentiras. Suas mentiras se tornaram numerosas demais. Cada palavra que você diz é adulterada e insincera, e nenhuma pode ser considerada verdadeira ou honesta. Mesmo que você não sinta que perdeu sua honra quando conta mentiras, no fundo, você se sente desonrado. Sua consciência acusa você, e você tem uma opinião ruim sobre si mesmo, e pensa: ‘Por que estou vivendo uma vida tão lamentável? É tão difícil falar a verdade? Preciso recorrer a mentiras por causa de meu orgulho? Por que minha vida é tão exaustiva?’. Você não precisa levar uma vida exaustiva. Se você conseguir praticar ser uma pessoa honesta, você será capaz de ter uma vida relaxada, livre e liberta. No entanto, você escolheu sustentar seu orgulho e sua vaidade contando mentiras. Consequentemente, você leva uma existência cansativa e miserável, algo que você causou pessoalmente. Pode-se ganhar um senso de orgulho contando mentiras, mas o que é esse senso de orgulho? É apenas uma coisa vazia e completamente sem valor. Contar mentiras significa trair sua índole e dignidade. Isso remove sua dignidade e sua índole e desagrada a Deus, e Ele o detesta. Vale a pena? Não. […] Se você é alguém que ama a verdade, você suportará várias adversidades para praticar a verdade. Mesmo que isso signifique sacrificar seu status, reputação e suportar a ridicularização e humilhação pelos outros, você não se importará — contanto que seja capaz de praticar a verdade e satisfazer a Deus, isso basta. Aqueles que amam a verdade escolhem praticá-la e ser honestos. Essa é a senda correta, e ela é abençoada por Deus. Se uma pessoa não ama a verdade, o que ela escolhe? Ela escolhe usar mentiras para defender seu status, reputação, dignidade e índole. Ela prefere ser enganosa e ser detestada e rejeitada por Deus. Tais pessoas rejeitam a verdade e rejeitam a Deus. Elas escolhem seu status e reputação; querem ser enganosas. Elas não se importam se Deus está satisfeito ou se Ele as salvará. Tais pessoas ainda podem ser salvas por Deus? Certamente não, porque escolheram a senda errada. Elas só podem viver mentindo e trapaceando; só conseguem viver uma vida dolorosa de contar mentiras, de encobri-las e de quebrar a cabeça para se defender todos os dias. Se você acha que mentiras podem defender o status, a reputação, a vaidade e o orgulho que você deseja, você está totalmente equivocado. Na verdade, ao contar mentiras, não apenas você não consegue manter seu orgulho e vaidade, sua índole e dignidade, o que é ainda mais sério, você perde a oportunidade de praticar a verdade e de ser uma pessoa honesta. Mesmo que consiga proteger seu status, reputação, vaidade e orgulho naquele momento, você sacrificou a verdade e traiu a Deus. Isso significa que você perdeu totalmente a chance de ser salvo e aperfeiçoado por Ele, o que é a maior perda e um arrependimento por toda a vida. Aqueles que são enganosos nunca entenderão isso” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só uma pessoa honesta pode viver uma verdadeira semelhança humana”). Depois de ler a palavra de Deus, refleti sobre mim mesma. A fim de manter status e reputação e não ser menosprezada pelos outros, antes de cada reunião, eu quebrava a cabeça para encontrar um jeito de comunicar na reunião. Se eu me abrisse sobre meu estado real, eu temia que meus irmãos tivessem uma impressão ruim de mim. Mas se não dissesse nada, eu também temia que meus irmãos pensassem que eu era ruim e me menosprezassem. Desesperada, quis escapar dessa situação. Vi que, a fim de manter meu status e reputação, eu quebrava a cabeça e preferia sentir-me péssima a me abrir e ser uma pessoa honesta e contar aos meus irmãos o meu estado e dificuldades reais. Eu era tão enganosa! Embora mantivesse minha imagem na mente das pessoas por um tempo, eu perdi minha dignidade, minha chance de ser uma pessoa honesta e minha chance de buscar a verdade. Sentia-me tão cansada nas reuniões, sem nenhuma sensação de libertação. Eu era escrava do meu caráter corrupto. Os irmãos devem comer e beber a palavra de Deus nas reuniões e comunicar seu conhecimento experiencial da palavra de Deus. Quando temos problemas ou dificuldades, podemos discuti-los e resolvê-los juntos e aprender com os pontos fortes de cada um. Dessa forma, é fácil obter a obra do Espírito Santo e entender a verdade. Mas nas reuniões, eu só pensava em o que dizer para que não fosse menosprezada, para que as pessoas tivessem uma boa opinião de mim. Todos meus pensamentos estavam voltados para isso. Era difícil e cansativo demais viver desse jeito.
Mais tarde, li isto na palavra de Deus: “Vocês são capazes de se abrir e dizer o que realmente está no seu coração quando comungam com outros? Se alguém sempre diz o que realmente está no seu coração, se ele fala honestamente, se ele fala francamente, se é sincero e não é nem um pouco perfunctório no desempenho do seu dever e se ele consegue praticar a verdade que entende, essa pessoa tem a esperança de ganhar a verdade. Se uma pessoa sempre se encobre e esconde o coração para que ninguém o veja claramente, se ela passa uma impressão falsa para enganar os outros, ela está em grande perigo, está com grandes problemas, será muito difícil para ela obter a verdade. Vocês podem ver, a partir do dia a dia da pessoa, e a partir de suas palavras e ações, quais são as perspectivas dela. Se essa pessoa está sempre fingindo, sempre se achando, essa pessoa não é alguém que aceita a verdade, e, mais cedo ou mais tarde, ela será revelada e eliminada. […] Pessoas que nunca abrem o coração, que sempre tentam esconder e ocultar as coisas, que fingem ser respeitáveis, que querem que as pessoas as tenham em alta estima, que não permitem que outros obtenham uma noção total delas, que querem que as pessoas as admirem — essas pessoas não são tolas? Essas pessoas são as mais tolas! Isso é porque a verdade sobre as pessoas será exposta mais cedo ou mais tarde. Que senda elas trilham com esse tipo de comportamento? Essa é a senda dos fariseus. Os hipócritas estão em perigo ou não? Essas são as pessoas que Deus mais detesta, então você acha que eles estão em perigo ou não? Todos aqueles que são fariseus trilham a estrada para a destruição!” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Ao dar o coração a Deus, pode-se obter a verdade”). As palavras de Deus me mostraram que Deus quer que sejamos pessoas honestas, falemos de modo simples e franco, não mintamos nem enganemos, e, quando expusermos corrupção, sejamos capazes de nos abrir e falar sobre ela, para que os outros vejam o que pensamos. Viver assim não é cansativo, e é mais fácil entrar na verdade e trilhar a senda da salvação. Mas aqueles que sempre se disfarçam, escondem, encobrem e não deixam os outros verem seu estado trilham a senda errada. Eles só se tornam cada vez mais hipócritas e nunca conseguem resolver seus caracteres corruptos. Esse é o caminho da perdição. Lembrei-me dos fariseus dois mil anos atrás. Por fora, eram piedosos e passavam os dias explicando as escrituras aos outros na sinagoga. Também se postavam nos cruzamentos e oravam para que as pessoas pensassem que eles amavam a Deus. Mas eles não temiam a Deus nem um pouco, não O honravam como grandioso nem obedeciam aos mandamentos de Deus. Quando o Senhor Jesus apareceu e operou, eles sabiam que Suas palavras tinham poder e autoridade e que vinham de Deus, mas, a fim de manter o status e a renda, eles resistiram e condenaram a Deus freneticamente e, no fim, crucificaram o Senhor Jesus. Vi que os fariseus eram piedosos por fora, mas insidiosos e astutos em essência. Eram hábeis em se disfarçar e em enganar. Tudo que faziam era para desorientar e controlar as pessoas, iludindo-as para ter estima e adoração. A senda que trilhavam era a de resistir a Deus. No fim, foram amaldiçoados e punidos por Deus. Refleti sobre mim mesma. A fim de ter uma boa imagem na mente dos outros, eu escondia minha corrupção e só falava sobre a corrupção comum que eu revelava. Isso não só protegeu minha imagem, mas fez com que os outros me vissem como uma pessoa simples e aberta. Eu não era tão enganosa como os fariseus? Isso me assustou. Eu não podia continuar assim. Devia ser uma pessoa honesta segundo as exigências de Deus.
Depois disso, minha irmã me enviou outra passagem da palavra de Deus: “Há agora muitas pessoas que se concentram em buscar a verdade e que são capazes de buscar a verdade quando coisas as acometem. Se você deseja resolver os motivos errados e os estados anormais dentro de você, você deve buscar a verdade para fazer isso. Para começar, você deve aprender a se abrir em comunhão com base nas palavras de Deus. É claro, você deveria escolher o recipiente certo para a comunhão aberta — no mínimo, deveria escolher alguém que ama e aceita a verdade, alguém que tem humanidade relativamente boa que é relativamente honesto e correto. É claro, seria melhor se você pudesse escolher alguém que entende a verdade, cuja comunhão ajude você. Encontrar esse tipo de pessoa com quem se abrir em comunhão e resolver suas dificuldades pode ser eficaz. Se você escolher a pessoa errada, alguém que não ama a verdade, mas meramente tem um dom ou talento, ela zombará de você e desprezará você, e degradará você. Isso não o beneficiaria. Num sentido, abrir-se e desvelar-se é a abordagem que se deve ter ao vir para diante de Deus e orar a Ele; é também como se deve comunicar a verdade para os outros. Não fique com as coisas reprimidas, pensando: ‘Tenho motivos e dificuldades. Meu estado interno não é bom — é negativo. Não direi a ninguém. Guardarei isso para mim’. Se sempre guardar as coisas para si sem resolvê-las, você ficará cada vez mais negativo, e o seu estado deteriorará ainda mais. Você não estará disposto a orar a Deus. Isso é algo difícil de reverter. E assim, não importa qual é o seu estado, se você está negativo ou em dificuldades, não importa quais são seus planos ou motivações pessoais, o que percebeu ou descobriu por meio de exame, é preciso aprender a se abrir e se comunicar, e, quando você se comunica, o Espírito Santo opera. E como opera o Espírito Santo? Ele esclarece e ilumina você e permite que você reconheça a gravidade do problema, Ele o torna ciente da raiz e da essência do problema, depois, aos poucos, leva você a entender a verdade e Suas intenções, e permite que você veja a senda de prática e entre na verdade realidade. Quando uma pessoa consegue se comunicar abertamente, isso significa que ela tem uma atitude honesta em relação à verdade. Se uma pessoa é honesta é medido por sua atitude em relação à verdade” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”). Depois de ler a palavra de Deus, minha irmã comunicou: “Para ser uma pessoa honesta, devemos primeiro aprender a abrir nosso coração em busca e comunhão. Se sempre escondermos e encobrirmos nossos estados corruptos e não quisermos orar nem nos abrir em comunhão com os outros, torna-se difícil resolver nossos problemas. Por exemplo, se alguém está doente, ele procura um médico ou pergunta a uma pessoa experiente. Assim, ele pode entender sua condição, obter o remédio certo e controlar a doença a tempo. Mas algumas pessoas escondem sua condição, então, por falta de tratamento oportuno, a condição piora e até chega a ameaçar a vida. Se quisermos resolver nossos estados e dificuldades, devemos comunicar abertamente e ser pessoas honestas. Esse é o jeito correto de praticar”. Pude ver que ser uma pessoa honesta e se abrir é muito importante. Eu não tinha acreditado em Deus por muito tempo e não entendia a verdade. Embora reconhecesse que tinha exposto um caráter corrupto, eu não conseguia resolvê-lo. Eu devia praticar ser uma pessoa honesta, abrir-me sobre meu estado e buscar a verdade. Só assim eu poderia ganhar a orientação de Deus, e isso também ajudaria a resolver meu caráter corrupto. Eu tinha começado a regar os recém-convertidos, era normal que não entendesse muitas coisas. Quando não entendia, eu devia me abrir para buscar com meus irmãos. Assim, aos poucos, eu dominaria os princípios do meu dever e cumpriria bem o meu dever. Depois disso, falei com outra irmã sobre meu estado naquele período e as dificuldades em meu dever. Ela não me menosprezou e me enviou a palavra de Deus e comunicou a experiência dela para me ajudar. Isso me permitiu ganhar algum conhecimento do meu estado e a corrupção que eu expunha e me deu uma senda de prática. Senti muita alegria e libertação. A partir de então, pratiquei conscientemente ser uma pessoa honesta e me abrir sobre meu estado.
Uma noite, fui anfitriã de uma reunião de grupo. Um líder de igreja arranjou uma líder de grupo para ser anfitriã comigo. Essa irmã entendia a verdade melhor do que eu. Durante a reunião, ela comunicou e resolveu os problemas dos outros com eficiência e eu fiquei um pouco invejosa. Temia que os outros pensassem que eu era inferior a ela. Depois da reunião, a líder de igreja perguntou se eu queria compartilhar algo. Eu sabia que devia ser uma pessoa honesta, abrir-me sobre minha corrupção e buscar uma solução. Então, eu lhe disse o que eu tinha revelado em meu coração e então ela me mandou a palavra de Deus e falou sobre a experiência dela. Percebi que eu tinha inveja da minha irmã porque eu valorizava status, tinha um caráter arrogante e queria ser admirada. Também percebi que, para renunciar à minha inveja, eu devia orar mais a Deus, ver a natureza e as consequências da inveja, considerar o trabalho da igreja e meu dever, e colocar os interesses da igreja em primeiro lugar. Isso está alinhado com a intenção de Deus. Ao mesmo tempo, devia também lidar corretamente com minhas falhas e deficiências e aprender mais com os pontos fortes dos outros para compensar as minhas deficiências. Assim, eu poderia entender mais da verdade. Fiquei muito feliz quando percebi isso. Senti que, quando eu me abri com meus irmãos, em vez de me menosprezarem, eles me ajudaram muito.
Depois de experimentar isso, sinto como é importante ser uma pessoa honesta. Só se formos pessoas honestas e nos abrirmos poderemos receber a obra do Espírito Santo e entender a verdade. Vejo também que ser uma pessoa honesta pode nos dar libertação e liberdade e nos permite viver como humanos. Graças a Deus!