Item sete: Eles são perversos, insidiosos e enganosos (parte 3) Seção 3
Uma dissecação de como os anticristos são perversos, insidiosos e enganosos
Da última vez, comunicamos a sétima manifestação dos anticristos — eles são perversos, insidiosos e enganosos. Esse item foi comunicado duas vezes. A primeira discussão foi sobre a natureza perversa dos anticristos — o que essa discussão enfatizou? (Ser hostil e detestar a verdade.) Os anticristos detestam a verdade e são hostis para com ela, odiando todas as coisas positivas que estão alinhadas a ela e a Deus, que é a primeira e principal manifestação da perversidade dos anticristos. A primeira discussão foi sobre o que os anticristos detestam. As pessoas comuns detestam coisas negativas e forças perversas; elas detestam coisas sujas, sombrias e perversas. No entanto, ao contrário disso, a evidência mais forte da primeira manifestação da natureza perversa de um anticristo é que ele não detesta coisas negativas, mas, sim, todas as coisas positivas relacionadas à verdade e a Deus, o que é a primeira forte evidência de sua perversidade. Nossa segunda discussão foi sobre a segunda forte evidência das manifestações da perversidade de um anticristo. Se ele detesta coisas positivas, o que ele ama? (Coisas negativas.) O que as pessoas com humanidade normal amam? Elas amam a retidão, a bondade e a beleza, além do amor, da paciência e da tolerância relacionados à humanidade, bem como o bom senso e o conhecimento que são positivos e benéficos para as pessoas, e todas as coisas positivas de Deus, incluindo as leis e regras que Ele estabelece para todas as coisas, Suas leis e decretos administrativos, e todas as verdades e caminhos de vida que Ele expressa, entre outras coisas relacionadas a Deus. A natureza perversa dos anticristos é contrária a isso; eles não gostam dessas coisas — do que eles gostam? (De mentiras e artimanhas.) Certo, eles gostam de mentiras e artimanhas, além de conspirações e esquemas, vários recursos para os tratos mundanos, bajulação de pessoas, adulação, bem como de contendas, status e autoridade. Eles amam todas essas coisas negativas que vão contra a verdade e as coisas positivas, o que demonstra exatamente a natureza perversa dos anticristos. Essas evidências não são convincentes? (Sim.) Embora essas evidências sejam todas convincentes, elas não podem ser consideradas completas em apenas duas partes. Hoje, continuaremos a discutir a terceira parte de como os anticristos são perversos, insidiosos e enganosos. Certamente, essa terceira parte é diferente da primeira e da segunda parte, mas está relacionada a elas. Como está relacionada? Todas as três partes discutem esta essência — a natureza perversa do anticristo. Qual é a diferença? Nessa parte, as coisas que sua natureza perversa ama e de que precisa, bem como as que ele odeia, são diferentes daquilo que as duas partes anteriores discutiram — o conteúdo é diferente. Essa diferença não está no fato de que os anticristos também gostam de certas coisas positivas ou que também odeiam algumas coisas negativas; antes, ela consiste em outra parte, que não se refere apenas ao que eles amam ou de que precisam, mas se eleva ao que essa força perversa dos anticristos estima, ou seja, ao que eles adoram ou admiram. Algumas pessoas podem dizer: “Termos como ‘estimar’, ‘adorar’ e ‘admirar’ devem ser usados para interpretar coisas positivas, então como podem ser aplicados aos anticristos? Esses termos são apropriados?”. Esses termos não são nem elogiosos nem depreciativos — eles são neutros. Portanto, o uso deles aqui não viola nenhum princípio e é permitido.
III. Uma dissecação das coisas que os anticristos adoram e admiram
O que os anticristos adoram e admiram? Em primeiro lugar, com certeza, eles não adoram a verdade, Deus nem qualquer coisa bela ou boa relacionada a Ele. Então, o que eles adoram exatamente? Vocês conseguem pensar em alguma coisa? Deixem-Me dar uma dica. Como as pessoas religiosas que creem no Senhor afundaram no cristianismo? Por que agora elas são caracterizadas como uma religião, como uma denominação, e não como a igreja de Deus, a casa de Deus ou o objeto da obra de Deus? Elas têm ensinamentos religiosos; elas compilam a obra que Deus realizou e as palavras que Ele disse no passado em um livro, em material de ensino, e depois abrem escolas, e recrutam e treinam vários teólogos. O que esses teólogos estudam? É a verdade? (Não.) O que eles estudam, então? (Conhecimento teológico.) Eles estudam conhecimento e teorias teológicas, que nada têm a ver com a obra de Deus ou com a verdade que Ele disse. Eles substituem as palavras de Deus e a obra do Espírito Santo com o conhecimento teológico, e é assim que afundam no cristianismo ou no catolicismo. O que é valorizado na religião? Se você for a uma igreja e alguém lhe perguntar há quanto tempo você crê em Deus, e você disser que começou a crer há pouco tempo, ele não lhe dará a menor atenção. Mas se você entrar com uma Bíblia e disser: “Acabei de me formar em tal seminário teológico”, ele o convidará para ocupar um lugar de honra. Se você for um crente leigo, a menos que seja uma pessoa que tem status social proeminente, eles não ligarão para você. Esse é o cristianismo, e o mundo religioso é assim. As pessoas da igreja que pregam e têm status, posição e prestígio são um grupo treinado em seminários teológicos para ter conhecimento e teorias teológicas, e são, basicamente, o corpo principal que sustenta o cristianismo. O cristianismo instrui essas pessoas a subir ao palco e pregar, a espalhar o evangelho e fazer o trabalho em todos os lugares. Eles acreditam que foi com talentos como esses estudantes de teologia, pastores pregadores e teólogos que a existência do cristianismo é garantida até hoje, e que essas pessoas se tornam o valor e o capital da existência do cristianismo. Se uma igreja tem um pastor graduado em um seminário teológico, que discute bem a Bíblia, leu alguns livros espirituais e tem algum conhecimento e eloquência, essa igreja será bem frequentada e se tornará muito mais famosa do que outras. O que essas pessoas no cristianismo valorizam? O conhecimento, o conhecimento teológico. De onde vem esse conhecimento? Ele não é transmitido desde os tempos antigos? Desde os tempos antigos, existem escrituras que são transmitidas de geração em geração, e é assim que todos as leem e aprendem até hoje. As pessoas dividem a Bíblia em várias seções, compilam diferentes versões e incentivam o estudo e a aprendizagem, mas estudam a Bíblia não para entender a verdade a fim de conhecer a Deus, nem para entender Suas intenções a fim de temê-Lo e evitar o mal; antes, elas o fazem para estudar o conhecimento e os mistérios da Bíblia, para descobrir quais eventos em quais épocas cumpriram qual profecia do Apocalipse, e quando os grandes desastres e o milênio chegarão — elas estudam essas coisas. Seu estudo está relacionado à verdade? (Não, não está.) Por que elas estudam coisas que não têm nada a ver com a verdade? É porque quanto mais estudam, mais sentem que entendem, e quanto mais se equipam com palavras e doutrinas, mais altas suas qualificações se tornam. Quanto mais altas são suas qualificações, mais habilidosas elas se sentem, e mais elas acreditam que, finalmente, serão abençoadas em sua fé, que irão para o céu depois da morte ou que os vivos serão arrebatados no ar para encontrar o Senhor. Essas são suas noções religiosas, que não estão nem um pouco de acordo com as palavras de Deus.
Os pastores e presbíteros do mundo religioso são todos pessoas que estudam conhecimento bíblico e teologia; eles são fariseus hipócritas que resistem a Deus. Então, qual é a diferença entre eles e os anticristos escondidos na igreja? A seguir, vamos falar sobre a ligação entre os dois. Aqueles que estão no cristianismo e no catolicismo que estudam a Bíblia, a teologia e até mesmo a história da obra de Deus são verdadeiros crentes? Eles são diferentes dos crentes e seguidores de Deus sobre os quais Ele fala? Eles são crentes aos olhos de Deus? Não, eles estudam teologia, estudam Deus, mas não O seguem nem dão testemunho Dele. Seu estudo de Deus é o mesmo que o de alguém que estuda história, filosofia, direito, biologia ou astronomia. Só que eles não gostam de ciência nem de outros assuntos — eles gostam especificamente de estudar teologia. Qual é o desfecho de sua busca nas pequenas partes da obra de Deus ao estudá-Lo? Eles podem descobrir a existência de Deus? Não, jamais. Eles conseguem entender as intenções de Deus? (Não.) Por quê? Porque eles vivem em palavras, em conhecimento, em filosofia, na mente humana e em pensamentos humanos; eles nunca verão Deus nem serão esclarecidos pelo Espírito Santo. Como Deus os classifica? Como descrentes, como não crentes. Esses não crentes e descrentes se misturam na chamada comunidade cristã, agindo como crentes em Deus, como cristãos, mas, na realidade, eles têm adoração verdadeira por Deus? Eles têm submissão verdadeira? (Não.) Por que isso acontece? Uma coisa é certa: uma parcela considerável deles não acredita, no coração, na existência de Deus; eles não acreditam que Deus criou o mundo e é soberano sobre todas as coisas, e menos ainda que Ele pode Se tornar carne. O que essa descrença significa? Significa duvidar e negar. Eles até adotam uma atitude de não esperar que as profecias que Deus proferiu, especialmente as que dizem respeito a desastres, serão cumpridas ou se realizarão. Essa é sua atitude em relação à crença em Deus, e é a essência e a verdadeira face de sua suposta fé. Essas pessoas estudam Deus porque estão particularmente interessadas no assunto e no conhecimento da teologia e nos fatos históricos da obra de Deus; elas são simplesmente um grupo de intelectuais estudando teologia. Esses intelectuais não acreditam na existência de Deus, então como eles reagem quando Deus vem operar, quando Suas palavras são cumpridas? Qual é sua primeira reação quando eles ouvem que Deus Se tornou carne e começou uma nova obra? “Impossível!” Eles condenam qualquer um que pregue o novo nome e a nova obra de Deus, e até querem matar ou eliminar essa pessoa. Que tipo de manifestação é essa? Não é a manifestação de um típico anticristo? Em que eles são diferentes dos fariseus, dos principais sacerdotes e escribas de antigamente? Eles são hostis à obra de Deus, ao julgamento de Deus nos últimos dias, ao fato de Deus Se tornar carne, e são mais hostis ainda ao cumprimento das profecias de Deus. Eles acreditam que: “Se não te tornares carne, se tiveres a forma de um corpo espiritual, então tu és deus; se encarnares e te tornares uma pessoa, então tu não és deus, e nós não te reconhecemos”. Qual é a implicação disso? A implicação é que, enquanto estiverem aqui, eles não permitirão que Deus Se torne carne. Esse não é um típico anticristo? Esse é um genuíno anticristo. O mundo religioso se envolve nesse tipo de argumento? A voz desse argumento é alta e muito forte, e diz: “É errado e impossível deus se tornar carne! Se ele encarnou, então ele deve ser falso!”. Há também pessoas que dizem: “Obviamente, eles acreditam em um ser humano; eles apenas foram desorientados!”. Se podem dizer isso, elas não creriam no Senhor Jesus se estivessem presentes, há dois mil anos, na época em que Ele apareceu e fez Sua obra. Agora elas creem no Senhor Jesus, mas, na verdade, creem apenas em Seu nome, nas duas palavras “Senhor Jesus”, e creem em um deus vago no céu. Portanto, elas não são crentes em Deus, são descrentes. Eles não acreditam na existência de Deus, na encarnação de Deus, na obra de criação de Deus, e muito menos na obra de redenção de Deus para toda a humanidade por meio de ser crucificado na cruz. A teologia que eles estudam é um tipo de teoria ou tese religiosa, nada além de falácias aparentemente plausíveis que desorientam as pessoas. Qual é a conexão inevitável entre esses supostos intelectuais teológicos do cristianismo e os anticristos na nossa igreja? Qual é a conexão entre seus vários comportamentos e a natureza essência dos anticristos que discutimos? Por que falar sobre eles? Vamos deixar de lado o povo no cristianismo, por enquanto; em vez disso, vamos analisar como aqueles que são classificados como anticristos tratam a verdade e, a partir de sua atitude em relação à verdade, ver o que eles realmente valorizam. Em primeiro lugar, depois de captarem algumas verdades, como eles as entendem? Como eles tratam essas verdades? Qual é sua atitude em relação a aceitar essas verdades? Eles aceitam essas palavras como sua senda de prática ou as equipam como um tipo de teoria e depois vão pregá-las aos outros? (Eles as tratam como um tipo de teoria para pregar.) Eles as tratam como um tipo de teoria para aprender, analisar e estudar, e, depois de estudar, aprendem em sua mente e raciocínio; eles se lembram delas, podem discuti-las e dizê-las fluentemente, e então as ostentam em toda parte. Por mais que falem, há uma coisa que não dá para ver: por mais doutrinas que eles falem, por melhor que consigam falar, por mais pessoas com quem falem, por mais fluentes que sejam, por mais conteúdo que digam, ou se ele está de acordo com a verdade, não dá para ver nenhum resultado neles — não dá para ver sua prática. O que isso indica? Que eles não aceitam a verdade. Em que eles transformaram a verdade? Em uma ferramenta para se exibirem. Por exemplo, Deus diz às pessoas para serem honestas e explica que manifestações uma pessoa honesta exibe, como uma pessoa honesta deve falar, agir e desempenhar o dever. Qual é a reação deles quando ouvem isso? Que impacto essas palavras têm sobre eles? Primeiro, eles nunca aceitam essas palavras. Qual é a atitude deles? “Entendo: pessoas honestas não mentem, pessoas honestas dizem a verdade aos outros e podem abrir o coração, pessoas honestas desempenham seus deveres com lealdade, e não perfunctoriamente.” Eles guardam essas palavras como uma teoria no coração. Esse tipo de teoria pode mudá-los assim que é enraizado em seu coração? (Não.) Então, por que eles ainda se lembram disso? Eles gostam do que há de correto nessas palavras e usam essas teorias corretas como uma fachada, alcançando uma consideração mais elevada dos outros. Pelo que as pessoas têm alta estima? Sua capacidade de falar as palavras certas com fluência e por um bom tempo — é isso que essas pessoas querem. Depois de ouvir essas palavras, elas as levam a sério? (Não, não levam.) Por que não? Como você sabe? (Elas não as praticam.) Por que elas não as praticam? No coração, elas pensam: “Então, essas são as palavras de deus? Simples, eu me lembro delas depois de ouvi-las uma vez. Depois de ouvi-las uma vez, posso recitar como uma pessoa honesta deve agir; vocês todos ainda precisam fazer anotações e ponderar sobre elas, mas eu não!”. Elas consideram as palavras de Deus um tipo de teoria ou conhecimento; no coração, elas não ponderam como deve ser uma pessoa honesta, não se comparam com isso, não examinam suas ações para ver quanto estão aquém de ser uma pessoa honesta ou que ações suas vão contra os princípios de ser uma pessoa honesta, e nunca pensam: “Essas são as palavras de Deus, então são a verdade. As pessoas devem ser honestas, então como deveriam agir para ser honestas? Como posso agir de uma forma que agrade a Deus? O que eu fiz de desonesto? Que comportamentos não são os de uma pessoa honesta?”. Elas pensam assim? (Não, não pensam.) O que elas pensam, então? Elas pensam: “Então, uma pessoa honesta é assim? Essa é a verdade? Isso não é apenas uma teoria, um chavão? Basta adotar um tom moral elevado, não é preciso colocar isso em prática”. Por que elas não colocam isso em prática? Elas pensam: “Se eu contar às pessoas o que se passa no meu coração, não me exporei? Se eu me expuser e os outros me perceberem, eles ainda me terão em alta conta? Se eu falar, eles ainda me ouvirão? As palavras de deus significam que uma pessoa honesta não pode mentir; sem mentir, não ocorreria que não restaria privacidade no coração das pessoas? Então, os outros não poderiam percebê-las? Viver assim não seria uma tolice?”. Esse é seu ponto de vista. Isso significa que surgem ideias em seu coração quando elas aceitam uma teoria que consideram correta. Que ideias são essas? Por que digo que elas são perversas? Primeiro, elas analisam os efeitos que essas palavras podem ter sobre elas, as vantagens e desvantagens que elas lhes apresentam. Quando analisam as palavras e descobrem que elas não lhes oferecem vantagem, elas pensam: “Não posso praticar dessa forma, não farei isso, não sou tão tolo assim, não serei tão tolo e simples como vocês! Devo sempre me ater às minhas próprias ideias e manter minhas próprias visões, seja quando for. Você pode ter mil planos, mas eu tenho uma regra; não posso expor o esquema em meu coração — ser uma pessoa honesta é para quem é tolo!”. De um lado, elas negam que as palavras de Deus são a verdade; de outro, elas se lembram de algumas frases relativamente essenciais para usar como fachada, fazendo com que as pessoas as vejam mais como um verdadeiro crente em Deus, mais como uma pessoa espiritual. É isso que elas calculam no coração.
Pela reação que têm quando ouvem a verdade, fica claro que os anticristos não estão interessados na verdade e não a amam. O que eles amam? Eles amam o conhecimento teórico correto, novo e um pouco mais refinado que podem usar como uma fachada mais perfeita, honrosa e digna, e fazer com que as pessoas os adorem mais. Isso não é perverso? (Sim.) O que há de perverso nisso? Não importa que aspecto da verdade comunique, um anticristo sempre pode invocar um conjunto de teorias aparentemente plausíveis ou palavras corretas para desorientar as pessoas e fazê-las segui-lo, o que é tão perverso quanto Satanás. A perversidade de um anticristo é manifesta em seus esquemas perversos, premeditações perversas e numa série completa de planos, querendo brandir a bandeira da leitura das palavras de Deus para encontrar uma base teórica para levar a cabo sua perversidade; essa é a perversidade dos anticristos. Eles citam as palavras de Deus fora de contexto apenas para desorientar as pessoas e se exibir. Quando ouvem as comunhões e os sermões e ouvem uma frase nova que podem usar, eles a anotam prontamente. Os tolos veem esse comportamento e pensam: “Como eles têm fome e sede de justiça, fazem anotações sempre que ouvem um sermão, e quanto entendimento espiritual eles devem ter, anotam cada ponto crucial!”. A forma como eles fazem anotações é igual à dos outros? Não, não é. Algumas pessoas fazem anotações porque pensam: “Essa é uma boa afirmação. Não a entendo, então, para ter uma senda e princípios em minha prática, preciso anotá-la e aplicá-la mais tarde na prática”. O anticristo pensa dessa forma? Qual é sua motivação? Ele pensa: “Anotei um item da verdade hoje que nenhum de vocês ouviu, e não contarei a ninguém nem comunicarei isso aos outros. Eu entendi e um dia falarei com todos vocês sobre isso e o exibirei para que saibam que eu realmente entendo a verdade, e todos mostrarão sua aprovação”. Você pode pensar que os anticristos amam a verdade e têm sede dela porque fazem anotações bastante precisas como essas, mas o que acontece depois que eles terminam de anotar? Eles fecham o caderno e pronto. Um dia, quando se tornam pregadores e não sabem sobre o que pregar, eles folheiam rapidamente seu caderno, organizam o conteúdo de seu sermão, leem-no, memorizam-no e escrevem-no de cabeça até terem tudo bem claro na mente. Só então eles se sentem “confiantes”, achando que finalmente têm “a verdade” e podem espalhar conversa mole aonde quer que forem. Uma característica de seu discurso é que tudo é doutrina, argumentos e regulamentos vazios. Quando você tem dificuldades específicas ou descobre problemas e busca soluções com eles, eles só continuam a lhe dar um monte de doutrinas, falando de forma clara e lógica. Se você perguntar como colocar isso em prática, eles não terão o que dizer. Se não conseguem articular isso, então há um problema sério, e isso prova que eles não entendem a verdade. As pessoas que não entendem e não amam a verdade, em geral, a tratam apenas como um tipo de ditado ou teoria. E o que acontece, no fim? Depois de crerem em Deus por muitos anos, quando algo lhes acontece, elas não conseguem perceber isso, não conseguem se submeter e não sabem como buscar a verdade. Quando alguém se comunica com elas, elas respondem com uma “frase famosa” que têm: “Não precisa me dizer nada, eu entendo tudo. Na época em que eu estava pregando, você ainda nem tinha aprendido a andar!”. Essa é sua “famosa frase”. Elas alegam que entendem tudo, então por que ficam sem ação sempre que surgem problemas? Como alguém que entende, por que você não consegue tomar nenhuma atitude? Por que essa questão o atrapalha e confunde? Você entende a verdade ou não? Se você entende, por que não consegue aceitá-la? Se entende, por que não consegue se submeter? Qual é a primeira coisa que as pessoas deveriam fazer quando entendem a verdade? Elas deveriam se submeter; não há mais nada. Algumas pessoas dizem: “Eu entendo tudo — não comunique para mim, não preciso da ajuda dos outros”. Tudo bem se elas não precisam da ajuda dos outros, mas o que é uma pena é que as doutrinas que elas entendem não têm qualquer utilidade quando elas estão fracas. Elas não querem nem mesmo desempenhar seus deveres, e também surge nelas um desejo maligno de abandonar sua crença. Depois de tantos anos pregando teorias teológicas, sem mais nem menos, elas param de crer e, de repente, se afastam. Elas têm alguma estatura? (Não, não têm.) Sem estatura, não há vida. Se você tem vida, por que não consegue superar uma questão tão pequena? Você é bastante eloquente, não? Então convença a si mesmo. Se não consegue convencer nem a si mesmo, o que exatamente você entende? A verdade? A verdade pode resolver as dificuldades reais das pessoas, e também pode resolver os caracteres corruptos das pessoas. Por que essas “verdades” que você entende não conseguem resolver nem as suas dificuldades? O que exatamente você entende? São apenas doutrinas.
Em relação à sétima manifestação dos anticristos — que eles são perversos, insidiosos e enganosos —, acabei de falar sobre a terceira parte dessa manifestação: eles valorizam conhecimento e estudo acadêmico. Os anticristos valorizam conhecimento e estudo acadêmico — que aspecto disso pode ilustrar seu caráter perverso? Por que se diz que, se valorizam conhecimento e estudo acadêmico, isso significa que eles têm uma essência perversa? Sem dúvida, devemos falar sobre os fatos, aqui, pois se discutíssemos apenas palavras vazias ou teorias, as pessoas poderiam ter um entendimento unilateral e menos completo a respeito. Primeiro, vamos começar com algo mais antigo na história. Enquanto falo, compare Minhas palavras com as ações e os comportamentos e com as manifestações e a essência dos anticristos. Primeiro, vamos falar sobre os fariseus de dois mil anos atrás. Naquela época, os fariseus eram pessoas hipócritas. Quando o Deus encarnado Se revelou e operou pela primeira vez, além de não aceitarem nem um único fragmento da verdade, os fariseus condenaram o Senhor Jesus e resistiram fervorosamente a Ele, e, assim, foram amaldiçoados por Deus. Isso pode confirmar que os fariseus são uma clássica representação dos anticristos. “Anticristos” é outro nome que foi dado aos fariseus, e, em essência, os fariseus são o mesmo tipo de pessoa que os anticristos. Portanto, começar com os fariseus para dissecar a natureza perversa dos anticristos é um atalho. Então, o que os fariseus faziam que mostrava às pessoas que eles possuíam a natureza perversa de um anticristo? Há pouco, mencionei que os anticristos valorizam conhecimento e estudo acadêmico; a que povo o conhecimento e o estudo acadêmico estão intimamente ligados? Qual povo é a personificação dessas coisas? São os estudantes de mestrado e doutorado? Não, isso seria ir longe demais — são os fariseus. A razão pela qual os fariseus são hipócritas, a razão pela qual eles são perversos é que eles são avessos à verdade, mas amam o conhecimento, por isso só estudam a Escritura e buscam conhecimento dela, mas nunca aceitam a verdade nem as palavras de Deus. Eles não oram a Deus quando leem Suas palavras, nem buscam ou comunicam a verdade. Em vez disso, eles estudam as palavras de Deus, estudam o que Ele disse e fez, transformando, assim, Suas palavras em uma teoria, uma doutrina para ensinar aos outros, o que é chamado de estudo acadêmico. Por que eles se engajam em estudos acadêmicos? O que eles estão estudando? A seus olhos, não se trata das palavras de Deus nem da expressão de Deus, e muito menos da verdade, mas de um tipo de estudo acadêmico ou até mesmo de conhecimento teológico, por assim dizer. A seus olhos, propagar esse conhecimento, esse estudo acadêmico, é divulgar o caminho de Deus, divulgar o evangelho — é isso que eles chamam de pregar, mas tudo o que pregam é conhecimento teológico.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.