O que é o desempenho adequado do dever? (Parte três)

A seguir, vamos comunicar quais são as manifestações do desempenho inadequado do dever. Primeiro, darei um exemplo, e todos vocês poderão discernir se essa pessoa está desempenhando o dever adequadamente e de acordo com as exigências de Deus. Uma pessoa foi escolhida para ser líder na igreja e foi hospedada por uma família metade crente, em que alguns membros eram crentes e outros não. No entanto, todos eles tinham uma característica peculiar, que era o fato de serem particularmente hábeis em captar a atmosfera e bajular pessoas que têm autoridade. O que essa característica poderia formar, inadvertidamente, para o líder? (Formaria uma tentação.) Ela formou uma tentação. Isso foi uma bênção ou um infortúnio para ele? Veremos se foi uma bênção ou um infortúnio; vamos continuar. Depois que essa família hospedou o líder, eles lhe serviram carne e boa comida em todas as refeições. Por que eles receberam o líder dessa forma? Foi por amor? Eles teriam recebido os irmãos e irmãs da mesma forma? Definitivamente, não. Quando o líder estava lá, eles faziam carne para ele todos os dias. Por fim, encantado com as refeições, o líder disse à família: “Toda a sua família ama a Deus. Sua mãe pode entrar no reino, seu filho pode entrar no reino, e você e sua esposa também podem entrar no reino. No futuro, toda a sua família poderá entrar no reino”. Ao ouvir isso, a família ficou eufórica, pensando: “Toda a nossa família pode entrar no reino, até os não crentes entre nós podem entrar. Parece que a carne que servimos para ele não foi desperdiçada; devemos continuar a servir carne a ele”. Na realidade, essa família tinha pouca compreensão do que significa entrar no reino, mas sabia que era uma coisa boa. Quem, dentre aqueles que acreditam em Deus, não gostaria de entrar no reino dos céus e receber bênçãos? Eles pensaram: “Se o líder diz que podemos entrar no reino, então podemos, certo? A palavra do líder é definitiva; afinal de contas, o líder representa Deus!”. Depois disso, quanto mais o líder dizia que eles podiam entrar no reino, mais generosas eram as refeições que eles lhe ofereciam. Aos poucos, esse líder não queria mais visitar outras famílias porque elas não lhe ofereciam essas coisas boas nem o bajulavam dessa forma. Em pouco tempo, o líder foi ganhando cada vez mais peso; sua cabeça também engordou, passando de uma “cabeça humana” para uma “cabeça de porco”. Durante uma reunião de colegas de trabalho, ele foi notado imediatamente. Como não o viam havia apenas um mês, ele havia ganhado tanto peso que eles logo o questionaram sobre o trabalho. Eles descobriram problemas sérios e lhe deram uma poda severa, dissecaram a essência do problema dele e acabaram substituindo esse falso líder. Uma investigação mais aprofundada revelou mais problemas: esse falso líder não fazia trabalho real, e todos os dias se deleitava com os benefícios de seu status. Ele favorecia aqueles que o bajulavam, promovendo-os, enquanto suprimia aqueles que não lhe ofereciam presentes. Ele até exigia que sua esposa lhe trouxesse mais frango para comer. Então, o que vocês acham do desempenho de deveres desse falso líder? Qual era a atitude dele em relação aos deveres? Ele não estava realmente fazendo o trabalho; era mais como se ele tivesse ido a algum lugar apenas para ser um oficial. Do contrário, como ele poderia ter ganhado tanto peso? Existem dois motivos para isso: por um lado, ele escolhia deliberadamente famílias anfitriãs com as quais podia comer carne, ficava lá e se satisfazia continuamente; por outro lado, definitivamente, ele não tinha senso de fardo ao desempenhar deveres e não suportava dificuldade alguma. Se um líder ou obreiro tem senso de fardo, ao ver a extensa carga de trabalho da igreja e os muitos problemas que precisam ser resolvidos com urgência, ele não ficaria estressado e ansioso? Essa ansiedade o colocaria em ação; ele começaria imediatamente a resolver esses problemas, despendendo energia e suportando algumas dificuldades. Fisicamente, ele só perderia peso; é uma lei natural. Sob quais condições uma pessoa continuaria a comer mais e a ganhar peso? Isso só poderia acontecer se a pessoa comesse quanto quisesse o dia inteiro e não se concentrasse em mais nada, se livrasse do fardo, se sentisse superior e poderosa, se desconectasse da comunidade e do local de trabalho e se entregasse aos confortos da carne. Só assim a pessoa poderia continuar a ganhar peso, passando de uma “cabeça humana” para uma “cabeça de porco” em pouco mais de um mês. Então, até que ponto esse líder estava desempenhando bem os deveres? A natureza de seu papel como líder havia mudado; não se tratava mais de desempenhar deveres, mas de se entregar ao conforto e aos benefícios do status. Ele estava agindo como um funcionário do governo. Ele não apenas se esquivava do trabalho real, como também se envolvia em atos incorretos. Se uma pessoa não o bajulava ou não lhe oferecia comida deliciosa, ele a reprimia. Além disso, ele incitava os irmãos e irmãs a se juntar a ele para podá-la, o que acabou despertando a ira pública. As pessoas começaram a se sentir repelidas por ele e se distanciaram dele. Deixando de lado os motivos dessa remoção, vamos apenas discutir a adequação dele no desempenho dos deveres. A indulgência com os benefícios do status e a falta de trabalho real é o problema mais sério. Ele não estava servindo ao povo escolhido de Deus; estava agindo com eles como um oficial, e não estava de forma alguma desempenhando seus deveres. Em seu trabalho como líder, ele não demonstrava nem um pouco de lealdade no desempenho dos deveres, e muito menos dedicava coração e energia. Ele somente dedicava seu coração e sua energia para comer, beber e se divertir. Ele quebrava a cabeça pensando em como desfrutar os benefícios do status, e não comunicava a verdade à família anfitriã para restringir esse tipo de comportamento bajulador que eles tinham. Além disso, ele os enganava, dizendo que somente esse tipo de hospedagem permitiria a entrada no reino e a obtenção de recompensas. Isso não é fazer o mal? Se era assim que ele tratava a família anfitriã, o que ele faria no trabalho da igreja? Como ele trataria o povo escolhido de Deus? Certamente, seria cheio de engano e perfunctoriedade. Será que essa pessoa realmente sabia qual era seu dever? Será que ele sabia qual era o trabalho que Deus lhe confiou? O que ele achava que era essa comissão? Ele a considerava como capital e como base para desfrutar dos benefícios de seu status e, consequentemente, cometia vários males, perturbando a vida de igreja e causando perda à entrada na vida dos irmãos. Essa maneira de desempenhar o dever não é apenas inadequada, mas também se transformou em atos malignos. Sem nenhum componente adequado no desempenho do dever, uma pessoa pode ser lembrada por Deus? (Não.) É claro que não, o que é bastante lamentável. É lamentável não compreender a verdade — é mais lamentável ainda compreender a verdade, mas não praticá-la? (Sim.) Esse é o Caso Um, a “Cabeça humana que se transformou numa cabeça de porco”. Esse caso é relativamente simples: envolve se satisfazer com os benefícios do status, desempenhar o dever sem um pingo de lealdade, e não ter nem o mínimo de um coração temente a Deus. Esse líder tratou o dever que recebeu de Deus como capital para se entregar aos benefícios do status. Isso é fácil de discernir. Lembrem-se do nome do Caso Um para que, no futuro, vocês possam fazer uma comparação, discernir os outros e motivar a si mesmos. O que vocês acham desse caso sobre o qual Eu falei? Vocês detestam essas pessoas e essas ações? (Sim.) Se aceitam a comissão de Deus, vocês poderiam cometer tais atos? Se vocês puderem ter mais razão do que esse falso líder e ser um pouco contidos, e puderem se esforçar pela verdade, então ainda há alguma esperança. Mas se vocês se entregarem a comer e beber e desfrutar dos benefícios do status, como ele, vocês serão revelados e eliminados; serão apenas falsos líderes e pessoas detestadas por Deus. Agora, vocês têm algum discernimento e compreendem algumas verdades. Quanto de esperança de salvação você tem é determinado por quanto você consegue se conter e se controlar; estes são diretamente proporcionais. Se você não consegue se conter e continua agindo de acordo com preferências próprias, vivendo em um caráter corrupto e se entregando aos benefícios do status, satisfeito e intoxicado quando alguém o bajula, sem nem um pouco de autorreflexão ou arrependimento genuíno, então a esperança que você tem de receber salvação é zero.

A seguir, falaremos sobre outro caso. Durante a expansão do evangelho, muitas pessoas da igreja vão a vários lugares para divulgar o evangelho. O trabalho de divulgação do evangelho é um dever de todos. Não importa como você o trata ou se você acha que esse dever é bom ou não, em geral, ele é uma comissão dada por Deus às pessoas. Falando das comissões de Deus para as pessoas, isso envolve a responsabilidade e também o dever delas. Uma vez que envolve o dever das pessoas, também envolve a forma como cada um desempenha seu dever. Durante o processo de divulgação do evangelho, algumas pessoas procuram especificamente áreas e famílias ricas. Quando a pessoa vê alguém dirigindo um carro bonito ou morando em uma casa grande, sente inveja e ciúme. Se encontra uma casa que a hospeda bem, ela se demora ali e abriga cobiça no coração. Acha que, por ter feito contribuições no processo de divulgação do evangelho, deveria desfrutar de um pouco de graça. Então, o que se torna sua divulgação do evangelho? Tudo o que ela faz é se entregar a prazeres carnais, trocando a labuta por prazeres físicos; isso se torna a venda de seu trabalho. Depois de dois ou três anos divulgando o evangelho no local, ela ganhou algumas pessoas e até estabeleceu uma igreja, acumulando, assim, algum capital. Então, ela começa a se entusiasmar e, quando retorna “gloriosamente” a sua cidade natal, ela está radiante, tendo praticamente se tornado uma pessoa da moda. Ela traz eletrodomésticos e produtos eletrônicos de alta qualidade e se veste com roupas finas da cabeça aos pés. A população local não a reconhece mais, acha que ela deve ter enriquecido em algum lugar. Será que não existe um problema aqui? Essa pessoa é crente há muitos anos, e sempre desempenhou seu dever longe de casa. No início, não havia realmente nada de valor em sua casa, mas agora ela recebe todas as roupas finas e bons eletrodomésticos que as pessoas dão; ela está bem vestida e bem equipada. Ela considera isso uma graça de Deus. Mas de onde realmente vieram essas coisas? Pode-se dizer que foram trocadas por seu esforço ao espalhar o evangelho. Algumas pessoas viram os muitos anos de fé e o trabalho árduo dela na divulgação do evangelho e, por isso, dão a essa pessoa umas coisas boas. Isso é “doação” de caridade? É compaixão? Se essas coisas boas foram obtidas por causa da divulgação do evangelho, dadas a ela pelos outros por bajulação, é adequado que essa pessoa as considere favor de Deus ou graça de Deus? Francamente, ela está se aproveitando da oportunidade de divulgar o evangelho para adquirir essas coisas. Se ela fica sempre lamentando sua pobreza na frente dos outros, enquanto menciona que gosta deste ou daquele item, e então, com relutância, as pessoas lhe dão, isso não tem a aparência de extorsão ou chantagem? Algumas pessoas que pregam o evangelho gostam de dizer aos outros: “Nós, propagadores do evangelho, somos mensageiros de Deus, enviados por Deus. Vocês recebem de nós o evangelho de Deus — que bênção, que vantagem tremenda vocês estão ganhando! Considerando quanto vocês são ricos e quanta graça de Deus desfrutaram, vocês não deveriam demonstrar gratidão? Não deveriam compartilhar conosco alguns de seus itens excedentes ou não utilizados?”. Depois de tanta persuasão, algumas pessoas, por constrangimento, acabam cedendo, e os pregadores do evangelho acham que estão cobertos de razão. Será que aqueles que doam realmente o fazem de boa vontade? Independentemente de os doadores estarem dispostos, são essas coisas que os pregadores do evangelho deveriam estar recebendo? (Não.) Alguns racionalizam: “Por que eu não deveria receber isso? Trabalhei duro para pregar o evangelho; receber essas poucas coisas não é simplesmente graça de Deus?”. O que você está fazendo quando prega o evangelho? Para você, isso é um emprego com o qual se sustentar? Pregar o evangelho não é uma transação; é seu dever. Ao exigir coisas das pessoas, você está, essencialmente, exigindo coisas de Deus. Mas já que não pode alcançar Deus e não ousa pedir a Ele, você procura as pessoas e as desorienta, falando uma série de teorias espirituais. Você acha que, ao conquistar algumas pessoas por meio da divulgação do evangelho, ganhou um mérito e tem o direito de receber alguma remuneração por seus esforços. Você acha que não seria bom pedir dinheiro diretamente, então, em vez disso, você pede coisas, acreditando que, dessa forma, seus esforços não foram em vão. Isso é desempenhar seu dever? (Não.) A natureza de suas ações mudou. No que você transformou a divulgação do evangelho? Você comercializou o evangelho de Deus, trocando-o por essas coisas materiais. Que tipo de comportamento é esse? (Oportunismo.) Isso é oportunismo? Chamar isso de oportunismo é minimizar a gravidade? Isso não é de fato praticar o mal, não é um ato maligno? (Sim.) Por que isso é considerado um ato maligno? Divulgar o evangelho é desempenhar o dever e dar testemunho de Deus; quando dá testemunho de Deus, ao mesmo tempo você leva o evangelho a uma pessoa e Deus ganha essa pessoa, e assim você completou sua missão. O que quer que você receba por completar sua missão, Deus lhe dará; você não precisa pedir a ninguém, e ninguém tem motivo para trocar caridade por esse evangelho. O evangelho de Deus não tem preço; nenhuma quantia de dinheiro pode comprá-lo, e ele não pode ser trocado por nada. Ao usar a divulgação do evangelho como uma oportunidade de obter benefícios materiais, você perde seu testemunho; essa abordagem é uma blasfêmia e uma marca de desonra a Deus. Além disso, qual é a natureza de fazer as pessoas serem gratas a você depois de pregar a elas o evangelho? Isso é roubar a glória de Deus! O evangelho de Deus e Sua obra não são mercadorias. Deus concede Seu evangelho ao homem gratuitamente; ele é gratuito e não envolve nenhuma transação. No entanto, as pessoas transformam o evangelho de Deus em uma mercadoria para vender para os outros, exigindo deles dinheiro e coisas materiais. Isso é falta de testemunho e desonra o nome de Deus. Isso não é um ato maligno? (Sim.) De fato, é um ato maligno. Isso é um desempenho adequado do dever? (Não.) Sua natureza é mais severa do que a do caso sobre o qual acabamos de falar, o “Cabeça humana que se transformou numa cabeça de porco”? (Sim.) Onde está a gravidade? (Em desonrar a Deus.) Isso é desonrar a Deus, blasfemar contra Deus e roubar Sua glória. Receber o evangelho de Deus e comercializá-lo para as pessoas, vendendo-o como se fosse uma mercadoria, e depois obter um lucro exorbitante e buscar ganho pessoal com ele — que tipo de criatura faria isso? São bandidos e pessoas malignas que se comportam à maneira de Satanás! Deus claramente criou o céu, a terra, todas as coisas e a humanidade, mas Satanás e os espíritos malignos desorientam as pessoas dizendo que foram eles que criaram os humanos, o céu e a terra, fazendo com que as pessoas os adorem como Deus e o Criador. Isso não é roubar a glória de Deus? Isso é um pecado, é um ato maligno, é se opor a Deus. O fato de o homem vender o evangelho é equivalente ao comportamento de Satanás? (Sim.) Qual é o propósito dessas pessoas ao vender o evangelho? Fazer com que as pessoas as considerem as mensageiras do evangelho, como se o evangelho viesse delas e elas tivessem o poder de tomar decisões. Isso não é roubar a glória de Deus? (Sim.) Que tipo de pecado foi cometido ao roubar a glória de Deus? Qual é a natureza disso? Esse é o ato maligno de se opor a Deus; é um comportamento que blasfema contra Deus. Divulgar o evangelho dessa forma ainda conta como desempenho do dever? Isso é totalmente praticar o mal; é se opor a Deus. Divulgar o evangelho dessa forma não é dar testemunho de Deus de forma alguma, portanto não é desempenhar o dever; é apenas praticar o mal. Algumas pessoas dizem: “Divulgar o evangelho é um trabalho tão árduo; é justo ganhar umas coisas boas. Qual é o problema? Isso não conta como uma coisa errada entre os não crentes”. Essa afirmação está correta? Depende de quais são suas intenções, o que você está cobiçando e qual é a natureza dessa cobiça. Se está fazendo isso para ganho pessoal, o que você está vendendo é o evangelho de Deus, o que você está vendendo é a verdade, e o que você ganha, em última análise, é benefício pessoal — então isso é, de fato, um ato maligno. É exagerado caracterizar isso como um ato maligno? (Não.) Não é nem um pouco exagerado. Quando alguém recebe o dever e o cumpre, mas depois surgem essas consequências, de quem é a culpa? (Da própria pessoa.) Ela só pode culpar a si mesma. Então, como surgiram essas consequências? Isso está diretamente relacionado à natureza perversa das pessoas. Algumas pessoas não buscam a verdade, mas têm senso de vergonha, índole e consciência, portanto não fariam essas coisas. Se uma pessoa se engaja em tais ações, isso mostra que ela não tem humanidade; ela é gananciosa e tem um caráter perverso. Isso leva não apenas a uma falha no desempenho adequado dos deveres, mas também a praticar o mal. Algumas pessoas dizem: “Como isso pode ser caracterizado como praticar o mal? Ela conseguiu ganhar muitas pessoas divulgando o evangelho; só o fato de ter obtido resultados óbvios deveria negar a ideia de que ela está praticando o mal, certo?”. Essa afirmação está correta? (Não.) Por que não está correta? Divulgar o evangelho é dever e responsabilidade dela. Qual é a intenção e o propósito por trás do dever dela? Que princípios orientam o dever dela? Ela é responsável nas ações dela? Com base nesses fatores, é possível determinar se a pessoa está desempenhando deveres ou praticando o mal. Embora ela esteja desempenhando deveres, o ponto de partida de seu desempenho está errado; ela não agiu de acordo com os princípios e cometeu muitos atos malignos. Não há a menor manifestação de prática da verdade. Qual é a essência desse tipo de divulgação do evangelho? (Venda do evangelho.) Como esse caso deveria ser chamado? O caso da “Venda do evangelho”. Só de ouvir esse nome você sabe que a natureza do problema é muito séria. Como alguém poderia vender o evangelho de Deus? A natureza dessa questão da venda do evangelho é muito séria. Portanto, toda vez que a venda do evangelho é mencionada, as pessoas não deveriam saber qual é o problema, quais são os estados, comportamentos e métodos? Esse é o Caso Dois, e a natureza desse caso é mais séria do que a do anterior.

O caso a seguir também ocorreu durante o processo de divulgação do evangelho. No passado, a casa de Deus havia estabelecido alguns princípios e métodos para a divulgação do evangelho, inclusive métodos relacionados a compaixão e a fazer amigos. Isso permitiu que algumas pessoas encontrassem brechas para explorar. Que pessoas exploraram essas brechas? Pessoas de natureza perversa, que não amam a verdade. No processo de divulgação do evangelho, há, de fato, algumas pessoas perversas que aproveitam essa oportunidade para encontrar parceiros românticos e entrar em relacionamentos românticos e íntimos. Quando essas coisas acontecem, elas acham que há motivos para isso, quando, na verdade, se trata de indivíduos perversos de Satanás explorando brechas. Aproveitando a oportunidade de divulgar o evangelho para entrar em contato com o sexo oposto, quando essas pessoas encontram alguém adequado ou preferível, elas fazem tudo o que podem para encontrar chances de interagir com ele e seduzi-lo. Aparentemente, o objetivo parece ser ganhar pessoas por meio da divulgação do evangelho, mas, na realidade, é satisfazer luxúria pessoal. Elas fazem todas essas coisas sob a bandeira da divulgação do evangelho, da expansão da obra de Deus, de dar testemunho de Deus e se dedicar a Deus, e também sob a bandeira do desempenho do dever. Ninguém faz essas coisas sem intenção; na verdade, elas estão plenamente conscientes, mas insistem em fingir que estão confusas. Cada pessoa, quando pratica essas coisas, sabe, no coração, que são coisas pecaminosas que Deus detesta e não permite, mas não consegue controlar sua luxúria carnal e se esforça para inventar desculpas e justificativas para os pecados que comete. Isso pode esconder os problemas delas? Se você cometer esses pecados uma ou duas vezes e depois se arrepender, Deus ainda poderá perdoá-lo, mas se insistir em se recusar a mudar, você estará em perigo. Algumas pessoas podem se sentir um pouco desconfortáveis cada vez que cometem esse tipo de pecado e se perguntar: “Se eu agir dessa forma, posso ser salvo?”. Mas depois pensam: “Isso não é um grande mal; no máximo, é só uma revelação de corrupção. Não farei isso de novo; isso não afetará meu desfecho e a minha destinação”. Essa atitude em relação a cometer uma transgressão é uma atitude de arrependimento genuíno? Se não tiverem nem mesmo remorso no coração, será que elas não continuarão a ter recaídas? Acho isso muito arriscado. Uma pessoa como essas pode desempenhar o dever adequadamente? Ao desempenhar o dever, ainda há elementos de uma “operação privada”; ela está misturando “público e privado”, o que é uma grande adulteração! Isso certamente ofenderá o caráter de Deus. Essas pessoas não podem ser consideradas “adequadas” no desempenho do dever; isso é mais sério do que pedir coisas ou vender o evangelho. Como isso pode ser mais sério? É repugnante; é um comércio da carne e da luxúria. Então, qual é a natureza desse problema? É pecar deliberadamente, apesar de conhecer a verdade. A palavra “deliberadamente” muda a natureza do problema. Na verdade, elas sabem que os regulamentos e princípios dos arranjos de trabalho foram criados para fazer com que as pessoas pratiquem a sabedoria e para evitar que Satanás ganhe vantagem contra elas. O objetivo é levar as pessoas à presença de Deus, mas elas exploram brechas e aproveitam as oportunidades para dar vazão livremente a seus desejos perversos; isso é chamado de cometer pecado conscientemente. O que a Bíblia diz sobre isso? (“Porque se deliberadamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:26).) Se nem mesmo a oferta pelo pecado feita na cruz está mais disponível, será que essas pessoas ainda têm alguma relação com a salvação? Isso depende da situação. Algumas pessoas agem por necessidade ou se denunciam internamente, mas são forçadas a agir dessa forma devido às circunstâncias do momento. Se o número de vezes não for muito grande, não mais do que três, elas podem ser perdoadas. O que significa que elas podem ser perdoadas? Significa que, após a primeira ofensa, se elas caírem em si, buscarem a verdade, apresentarem sinais de remorso e voltarem atrás sem cometer uma ofensa novamente, enquanto pedem para desempenhar seus deveres, elas podem ter a chance de expiar seus pecados. Nesses casos, ainda há esperança de salvação, mas o grau de esperança depende da busca individual. Ninguém pode fazer um julgamento definitivo para você, ninguém pode lhe dar garantias; isso depende principalmente da sua própria busca. Não farei nenhuma promessa a você, dizendo que, se não cometer esse pecado novamente, você certamente será salvo; não farei essa promessa, porque não sei como será seu desempenho futuro. Caso você exceda o número de vezes em que o perdão é possível, se recuse repetidamente a mudar e não tenha boas ações no decorrer da pregação do evangelho que possam compensar seus atos malignos, então você está totalmente perdido. Você cometeu muitas maldades sem nenhum traço de boas ações; você prega o evangelho meramente para entrar de forma imprudente em relacionamentos íntimos, não para desempenhar bem seu dever — isso está desconectado de desempenhar um dever. Não é mais uma questão de ter ou não ter uma oferta pelo pecado. Como essas pessoas deveriam ser classificadas? Elas deveriam ser classificadas como demônios imundos e espíritos malignos. Elas não são seres humanos normais. Elas não estão apenas cometendo pecados; elas não têm nada a ver com o desempenho de um dever. Ainda há esperança de salvação para elas? Não, não há. Essas pessoas foram expulsas da casa de Deus; elas foram cortadas, e Deus não as salvará. O que elas fazem, como se comportam não apenas nem chega perto do dever, como nem mesmo pode ser considerado uma questão de desempenho adequado do dever. O resultado final e o desfecho para essas pessoas serão determinados com base em sua classificação. Esse caso não é bastante repugnante? Sua natureza é ainda mais grave do que a do segundo caso que acabamos de discutir. Entre essas pessoas, há algumas cujos casos são de natureza mais grave. Elas podem voltar atrás? Podem ter um coração arrependido e parar de fazer essas coisas, e ainda assim labutar espalhando o evangelho na casa de Deus? Existem pessoas assim? (Não.) Elas podem labutar voluntariamente? (Não.) Na verdade, algumas dessas pessoas ganharam algumas pessoas durante seu tempo de divulgação do evangelho. Mas agora, todo esse trabalho que elas realizaram se resume a quê? Ele se resume a labutar, não a desempenhar dever. Na verdade, não faltou esforço da parte dessas pessoas, mas a senda que elas adotaram determinou sua sina e seu desfecho. Entre aqueles que também divulgam o evangelho, será que todos eles enfrentarão essas tentações? Pode-se dizer que todos enfrentarão esse tipo de tentação em graus variados e em situações diferentes, mas isso significa que cada um sucumbirá à tentação e cometerá pecado? (Não.) Nem todos podem cometer pecado, nem todos podem se engajar em tais atividades — isso condena aqueles que se engajam nesses tipos de atividades e, portanto, são revelados. Isso mostra que há algo errado com seu caráter e sua humanidade. A quem eles podem culpar por terem esse desfecho? (A si mesmos.) Eles só podem culpar a si mesmos, e a mais ninguém.

Algumas pessoas, independentemente das transgressões que cometem durante o tempo de divulgação do evangelho, nunca buscam a verdade para resolvê-las, não oram a Deus e nunca se engajam em autorreflexão, o que demonstra que são obstinadamente impenitentes. No final, essas pessoas são eliminadas. Ouvi falar de alguém que, enquanto divulgava o evangelho, se apossou de uma mulher e não permitiu que ela encontrasse um parceiro e se casasse; a natureza disso é muito grave. Que tipo de pessoa é essa? (Uma pessoa maligna.) Essas pessoas malignas podem permanecer na casa de Deus? (Não.) A casa de Deus não tem lugar para esses tiranos; eles desonram a Deus! Ao fazer essas coisas, eles impactam a percepção que inúmeras pessoas têm de Deus e fazem com que muitos O entendam mal! As pessoas dirão: “Como alguém que crê em Deus pôde fazer essas coisas?”. Isso já é uma vergonha para Deus. Se a igreja não expulsa nem lida com esses indivíduos, mas, em vez disso, permite que eles continuem divulgando o evangelho e lhes oferece uma chance de se arrependerem, isso está totalmente errado. Não é a primeira vez que essa pessoa comete uma ofensa; seu comportamento é de natureza grave, e ela deve ser expulsa diretamente. Caso contrário, isso desonraria Deus e daria a Satanás uma vantagem para julgar e condenar a casa de Deus. Portanto, não se pode dar a Satanás a oportunidade de ganhar vantagem; aqueles que costumam ser licenciosos devem ser expulsos da igreja. Esses indivíduos são espíritos licenciosos que já desonraram a Deus, e Ele não os salvará, de forma alguma. Independentemente de quão eficaz seja sua divulgação do evangelho ou de quantas pessoas tenham ganhado, se eles não andarem na senda correta, acabarão destruídos e perdidos. Deus não permite a existência dessas pessoas em Sua casa; elas são alvos a ser cortados. Então, os atos delas contam como desempenho de dever? Não, todas as contribuições delas foram completamente apagadas aos olhos de Deus, e Ele não Se lembrará delas. Elas não são meramente inadequadas; a natureza de seu desempenho do dever mudou, e passou a ser a da prática do mal. Como Deus lida com aqueles que praticam o mal? Ele os corta. O que significa ser cortado? Significa que eles são removidos do meio das pessoas que Deus escolheu e preparou para salvar — eles não fazem parte delas. Em vez disso, são classificados entre os espíritos malignos, os demônios imundos e os não salvos. Quais são as chances de eles alcançarem a salvação? (Zero.) Embora tenha desempenhado seus deveres e seguido a Deus da mesma forma, no final esse tipo de pessoa chega a esse ponto e é eliminado. Então, como você vê, esse é mais um tipo de pessoa. A natureza desse caso é mais grave do que a do caso anterior? (Sim.) É ainda mais grave; ela é direcionada. Esse caso deve ser fundido com o terceiro; ele se enquadra na categoria de caso especial e típico no terceiro exemplo, e é direcionada. Como esse caso deveria ser chamado? “Pessoas perversas serão cortadas”, contentemo-nos com isso. Para os três tipos de pessoas nesses três casos, o desempenho dos deveres basicamente se resumia a labutar sem resultados. O que significa labutar sem resultados? Significa que eles transformaram seu dever em mera labuta — e, mesmo assim, não labutam bem ou não desempenham o dever adequadamente. Eles não trataram o dever como um dever e até cometeram vários atos incorretos e atos malignos e, por fim, foram eliminados, sem alcançar um desfecho bom. A natureza de todos esses três casos é muito séria.

Existe outro caso, e sua natureza também é bastante grave. Havia um indivíduo que trabalhou por muitos anos e, aparentemente, parecia buscar a verdade e despender-se genuinamente. Ele abandonou o casamento e a família, abandonou sua carreira e suas perspectivas, foi a muitos lugares para desempenhar os deveres e também realizou alguns trabalhos de pouca importância. Mas, no processo de desempenhar seus deveres, ele entendia poucas verdades porque não buscava realmente a verdade e achava que estava indo bem só porque conseguia discursar sobre algumas palavras e doutrinas. O mais grave é que essa pessoa não praticava a verdade de forma alguma. Por isso, seu desempenho do dever consistia apenas em pregar algumas doutrinas e seguir alguns regulamentos, geralmente sendo gentil com os outros e não ofendendo ninguém. Com relação a como desempenhar o trabalho da igreja e quais problemas ainda existiam, ele não prestava atenção, não se esforçava e não buscava a verdade para resolver esses problemas. Em suma, sua atitude em relação ao trabalho era superficial e indiferente; ao que parece, ele não era negligente, mas também não chegava a se cansar. Ele não parecia estar agindo de forma perfunctória, mas os resultados de seu trabalho não eram particularmente bons. Em um incidente específico, sua negligência e sua atitude perfunctória causaram uma perda de mais de 10 milhões de RMB para as ofertas para Deus. O que significam 10 milhões de RMB? Ao ouvirem esse valor, as pessoas comuns o considerariam uma cifra astronômica. Elas custariam a acreditar e mal se atreveriam a pensar nisso, pois nunca viram tanto dinheiro na vida. Mas esse “senhor idoso”, depois de causar uma perda de mais de 10 milhões de RMB em ofertas, não teve remorso, nem sinal de arrependimento, e não ficou triste. Quando a igreja o expulsou, ele ainda reclamou. Que tipo de criatura faria isso? Vamos discutir dois pontos. Primeiro, essa quantia de dinheiro foi perdida enquanto você estava trabalhando e, independentemente de quem seja a culpa, você é o responsável. Você tinha a responsabilidade de protegê-la, mas não o fez. Isso é negligência do dever, pois não se trata de dinheiro humano; é uma oferta, e as pessoas deveriam tratá-la com a máxima lealdade. Se as ofertas forem perdidas, o que pensar? Nem mesmo a morte seria uma compensação suficiente! Qual é o valor monetário de uma vida humana? Se a perda for muito grande, nem mesmo abrir mão da própria vida será suficiente para repará-la! A chave é que a natureza desse problema é muito grave. Esse “senhor idoso” não levou a sério a perda de tantas ofertas; essa pessoa é detestável demais! Para ele, perder mais de 10 milhões de RMB em ofertas foi como perder mais ou menos 100 RMB; ele não relatou nada ao alto, não teve nenhum remorso em relação a esse problema e não disse às pessoas ao seu redor: “Vamos analisar como esse dinheiro foi perdido e o que deveria ser feito. Deveríamos reembolsá-lo ou encontrar outra solução? Ou talvez devêssemos informar o alto, admitir a responsabilidade e renunciar, e orar a Deus para confessar nossos pecados?”. Ele nem sequer teve essa atitude; isso é detestável? (Sim.) É tudo detestável demais! A capacidade de cometer tamanha maldade revela a atitude dele em relação ao dever e em relação a Deus. Segundo, depois de ser expulso, ele não apenas não aceitou, nem confessou seu pecado, nem se arrependeu, como até reclamou. Uma pessoa assim ultrapassa os limites da razão. Pense em sobre o que ele poderia reclamar. Ele reclamou: “Creio em Deus há mais de vinte anos, nunca me casei, abri mão de tanta coisa, passei por tanto sofrimento, e agora eles me expulsam, me rejeitam. Encontrarei meu próprio lugar!”. Pouco tempo depois, ele se casou. Diga-Me, se uma pessoa comum — uma pessoa com consciência e humanidade — tivesse um pouco de senso de consciência, ela se casaria tão rapidamente? Ela teria cabeça para isso? Em geral, uma pessoa com um pouco de consciência e humanidade, ao se deparar com uma questão tão grave, até mesmo contemplaria a morte, pensando: “Minha vida acabou, como posso ter cometido um ato assim depois de crer em Deus por mais de vinte anos? A culpa é somente minha e mereço ser expulso! Esqueça os 10 milhões; não tenho dinheiro nem para pagar um milhão. Mesmo que eu fosse vendido, não poderia compensar isso, minha vida não vale nada!”. Por que você fez aquilo mesmo sabendo que não poderia pagar? Você não sabe que o dinheiro era uma oferta dedicada a Deus? Aquele dinheiro não era seu; sua responsabilidade era protegê-lo. Não era algo que não tinha relação com você; era algo que você tinha que manter em segurança. Era a coisa mais importante, e seu descuido foi uma negligência do dever. Depois de perdê-lo, você certamente não poderia se eximir da responsabilidade por ele. Sendo alguém que crê em Deus, você não tinha a obrigação e a responsabilidade de manter essas ofertas seguras e evitar qualquer contratempo? Você não deveria ter minimizado o risco de algo dar errado? Se você não consegue nem fazer isso, o que você é? Você não é um demônio vivo? (Sim.) Isso é totalmente nojento e desprovido de humanidade! Além disso, depois de ser expulso, ele não apenas deixou de crer em Deus e se casou, como também perturbou os crentes de sua família — a natureza disso é ainda mais grave. Ele desempenhou o dever por muitos anos, renunciou a muitas coisas, fez muitos sacrifícios, trabalhou bastante, correu riscos e cumpriu pena na prisão. Mas esses fatores externos não determinam a sina de uma pessoa. O que a determina? A senda que a pessoa escolhe. Se tivesse escolhido a senda da busca da verdade, ele não teria terminado assim e não teria causado uma perda tão grande à casa de Deus. A ocorrência de um acidente tão grave não foi aleatória, de forma alguma; estava diretamente relacionada à qualidade de sua humanidade e à senda que ele escolheu. Vocês acham que Deus está ciente da senda em que ele se encontra? (Sim.) Deus sabe. Então, o objetivo desse incidente era revelá-lo ou eliminá-lo? Era tanto revelá-lo quanto eliminá-lo. Do ponto de vista humano, ele parecia estar desempenhando bem o dever, com lealdade, dispêndio, disposição para pagar o preço e capacidade de suportar as dificuldades. Então, por que Deus faria algo assim a ele? Por que Deus o revelaria? O que era para ser revelado? Era apenas para revelar seu desfecho? Não, o objetivo era revelar sua fé, revelar sua humanidade, revelar sua essência e natureza — tudo isso agora foi exposto. Deus ainda pode salvar um sujeito assim? Será que Deus tem um fio de esperança para ele? Deus não tem absolutamente nenhuma esperança para esse indivíduo. Será que Deus ainda tem algum amor ou misericórdia por ele? Nada disso. Alguns podem dizer: “Se Deus não tem amor nem misericórdia por ele, então só restam a justiça, a majestade e a ira?”. Isso mesmo. Um indivíduo maligno desses não precisa mais de amor ou misericórdia, e não há mais necessidade disso, pois ele ofendeu gravemente o caráter de Deus. Tudo o que resta de Deus para ele é a justiça, a majestade e a ira. Seu desfecho não tem nada a ver com a obra de gerenciamento de Deus, não tem absolutamente nada a ver com a obra de Deus de salvar a humanidade; ele foi eliminado e removido. Portanto, não importa onde esse indivíduo esteja agora, aos olhos de Deus, ele não passa de um morto-vivo, um cadáver ambulante que habita entre demônios imundos e espíritos malignos, entre aqueles que usam rostos humanos, mas possuem corações bestiais e são bestas vestidas de humanos. Essas são suas qualidades, e ele foi cortado da vista do Criador. Considerando seu desfecho e sua atitude final em relação a esse grande evento que ocorreu em sua vida, será que seu desempenho do dever durante todo esse tempo teve algo a ver com a palavra “adequado”? (Não.) Como você sabe que ele não estava desempenhando o dever adequadamente mesmo antes de esse evento ocorrer? É por meio de julgamento e inferência, ou você fez essa avaliação observando a essência dele? (Observando a essência dele.) Isso mesmo. Veja o exemplo de Paulo — se ele tivesse buscado a verdade, se tivesse buscado ser aperfeiçoado como Pedro, ele não teria proferido tais palavras blasfemas. Todo resultado tem uma causa; o resultado que esse indivíduo obteve tem seus motivos subjacentes. O fato de esse indivíduo ter sido capaz de chegar a esse ponto hoje e sua atitude em relação a Deus, às ofertas e a seus próprios atos malignos são suficientes para que as pessoas vejam claramente a senda que ele estava trilhando e qual era realmente sua fé em Deus. Isso revela completamente sua essência e a senda em que ele se encontrava. Se ele estivesse na senda da busca da verdade, na senda de temer a Deus e evitar o mal, e se ele pudesse genuinamente tratar seu dever como sua responsabilidade e obrigação, como ele teria lidado com essa situação quando ela ocorreu inevitavelmente? Definitivamente, ele não teria a atitude que tem agora — de resistência e reclamação. Seu lado demoníaco foi exposto; a natureza essência do fundo de sua alma foi completamente exposta. Ele não é um ser humano, ele é um diabo. Se ele fosse humano, não teria chegado a esse ponto depois de ter crido em Deus por mais de vinte anos. Se ele fosse humano, quanto arrependimento sentiria por uma perda tão grande de ofertas? Quantas lágrimas ele derramaria? Até que ponto ele estremeceria? Ele se sentiria inevitavelmente responsável e culpado por um pecado terrível, acreditando ser imperdoável, e sentiria que deveria se arrepender e confessar seus pecados a Deus. No mínimo, mesmo que a igreja o expulsasse, ele não deixaria de crer, nem trairia a Deus, muito menos perturbaria a fé que sua família tem em Deus. O que podemos discernir dos vários comportamentos seguintes dessa pessoa? Que ele é um descrente que não tem amor pela verdade, e que sua humanidade também é mal-intencionada. Esse é o quarto caso. Que nome deveríamos dar a esse caso? (“O caso da perda de dez milhões em ofertas.”) Deveríamos acrescentar a reação dele e chamá-lo de “Perda de dez milhões em ofertas sem sinal de arrependimento”. Esse nome não é melhor? Ele serve como um aviso para os outros; no mínimo, faz com que as pessoas saibam onde está a gravidade das ações dele.

A ocorrência de todos esses eventos, os vários comportamentos exibidos por essas pessoas, bem como suas atitudes em relação a Deus depois que esses eventos ocorreram, tudo isso surgiu e foi exposto no processo de desempenho de seus deveres. Portanto, até certo ponto, a senda que a pessoa segue ao crer em Deus e seu desfecho último estão muito relacionados ao desempenho de seu dever; pode-se até dizer que existe uma relação direta. O tema do desempenho dos deveres deveria ser um assunto permanente, e a verdade relacionada a esse aspecto também deveria ser um assunto permanente. É a verdade que as pessoas deveriam entender fundamentalmente, e um tema que deveria ser continuamente discutido no processo de crescimento de vida das pessoas e na crença em Deus. Isso porque isso está inseparavelmente ligado às mudanças nos caracteres das pessoas, à sua entrada na vida e ao tipo de senda que elas trilham e ao tipo de desfecho que terão no final. Hoje, comunicamos bastante o desempenho dos deveres e também comunicamos vários casos. O principal objetivo disso é fazer com que vocês entendam como desempenhar seus deveres de uma forma que Deus aprove, quais são as consequências se vocês fazem o mal, e a importância de desempenhar seus deveres de acordo com o padrão. Os eventos, nesses casos, foram ficando cada vez mais graves e assustadores, mas não foram inventados por Mim. Eles realmente ocorreram entre aqueles que creem em Deus e fazem parte da categoria dos que desempenham seus deveres. O que isso significa? Algumas pessoas dizem: “Ei, não há problema algum se não desempenharmos nossos deveres, mas sempre surgem problemas quando desempenhamos. Então, tudo bem se simplesmente não desempenharmos nossos deveres?”. Como é essa linha de pensamento? Isso não equivale a deixar de comer por medo de engasgar? Isso não é tolice? Você deve aprender a buscar a verdade para resolver esses problemas; essa é uma atitude proativa e o tipo de atitude que uma pessoa normal deveria ter. Se você tem medo de que surjam problemas durante o desempenho dos seus deveres que o levem a ser condenado, expulso, eliminado ou cortado e, finalmente, a perder qualquer esperança de alcançar a salvação, e você simplesmente deixa de desempenhar seus deveres ou adota uma abordagem negativa e antagônica em relação a eles, que tipo de atitude é essa? (Uma atitude ruim.) Outros dizem: “Nossa humanidade é muito pobre para desempenhar deveres, então por que simplesmente não labutamos alegremente? Deus não faz grandes exigências para aqueles labutadores, e não há nenhum padrão ou princípio — apenas o esforço é suficiente. Faça o que for pedido, seja obediente, não assuma nenhuma responsabilidade significativa e não tenha ambição de se tornar líder ou obreiro. O simples fato de poder permanecer até o fim seria a maior bênção”. Como são esses motivos? Eles não são bastante baixos e vis? Será que indivíduos sem ambição como esses podem obter a salvação de Deus? Uma pessoa sem humanidade pode labutar adequadamente? Aqueles que não têm humanidade não podem labutar adequadamente; eles não se tornarão os labutadores leais que conseguirão permanecer.

O número de exemplos mencionados durante esses últimos momentos de comunhão é relativamente alto. Esses eventos são fáceis de lembrar, mas as verdades que comuniquei são difíceis de entender. Entretanto, há um benefício nisso: ao discutir esses eventos, vocês podem relembrar ou entender um pouco as verdades que eles abordam. Se não falássemos sobre esses casos, esse tipo de resultado provavelmente exigiria mais esforço. A discussão desses casos serve como estímulo e como advertência, ajudando as pessoas a encontrar a senda correta dentro deles. Ela orienta você a saber em qual senda andar em sua fé para evitar violar os decretos administrativos de Deus, cometer erros graves ou tomar o rumo errado. O objetivo principal é ajudar as pessoas a desempenhar seus deveres adequadamente. Depois de ouvir sobre esses quatro casos, como vocês se sentem? Vocês têm uma nova compreensão sobre desempenhar os deveres adequadamente? É fácil, para as pessoas, desempenhar deveres adequadamente? (Não é fácil.) Onde está a dificuldade? É que as pessoas não entendem a verdade e não conseguem encontrar princípios e, portanto, continuam cometendo erros? (Não.) Então, onde está a dificuldade? Está no seguinte: as pessoas não amam a verdade, nem a buscam. No processo do desempenho de deveres, se as pessoas não buscam a verdade e não a praticam, e, quando isso é combinado com seus caracteres maus, perversos e arrogantes, isso pode facilmente levar a certas consequências e a desfechos que as pessoas não esperam ou não desejam ver. Alguém prevê um desfecho ruim para si mesmo? (Não.) Existem aqueles que esperam apenas um desfecho medíocre, pensando que, desde que sobrevivam até o fim sem morrer, está tudo bem? (Sim.) De que tipo são essas pessoas? São pessoas que não buscam a verdade; estão apenas esperando o momento da morte. Para essas pessoas, o desempenho do dever certamente será totalmente perfunctório, fazendo com que seja fácil cometer erros ou pecados, e dificultando muito o desempenho de seus deveres de acordo com o padrão. Que tipo de pessoa pode desempenhar seus deveres de acordo com o padrão? (Aquelas que buscam a verdade.) Quem mais? (Pessoas com humanidade.) O que a humanidade abrange? (Consciência e razão.) Aqueles que têm consciência e razão, que possuem humanidade, desempenharão facilmente seus deveres de acordo com o padrão se buscarem a verdade. Algumas pessoas dizem: “Você fica falando sobre esses exemplos negativos sérios de pessoas que não conseguem desempenhar os deveres adequadamente, e isso está nos fazendo perder a confiança. Quando alcançaremos o padrão de desempenhar nossos deveres adequadamente? Existe algum exemplo positivo disso?”. Vamos discutir algo mais animador e positivo, então. Atualmente, muitas pessoas estão começando a se concentrar na busca da verdade, e também estão começando a se tornar mais diligentes ao desempenhar seus deveres. Por exemplo, algumas pessoas podem cooperar harmoniosamente com outras ao desempenhar os deveres. O que significa cooperação harmoniosa? Aqui está uma manifestação disso: não se trata apenas de todos se darem bem por fora, sem conflitos ou intrigas. Cooperação harmoniosa significa que, ao se deparar com várias questões no trabalho — quer você tenha ou não uma percepção sobre elas e quer sua perspectiva esteja ou não correta —, você ainda consegue conversar e se comunicar com os outros, buscar as verdades princípios e chegar a um consenso. Isso é cooperação harmoniosa. Qual é o propósito de chegar a um consenso? É cumprir melhor seus deveres, fazer melhor o trabalho da igreja e ser capaz de dar testemunho de Deus. Se quiser que o desempenho de seus deveres atinja a marca, então, durante o desempenho de seus deveres, você deve primeiro alcançar a cooperação harmoniosa. Atualmente, algumas pessoas já estão praticando a cooperação harmoniosa. Depois de entender a verdade, mesmo que não consigam praticá-la plenamente e mesmo que haja falhas, fraquezas e desvios ao longo do caminho, elas ainda se esforçam para alcançar as verdades princípios. Portanto, elas têm esperança de alcançar cooperação harmoniosa. Por exemplo, às vezes talvez você ache que está fazendo a coisa certa, mas você é capaz de não ser presunçoso. Você consegue discutir com os outros e comunicar as verdades princípios com eles até que estejam claras e aparentes, de modo que todos entendam e concordem que isso trará o melhor resultado. Além disso, o fato de se manter dentro dos princípios, de levar em consideração os interesses da casa de Deus, protegerá os interesses da casa de Deus o máximo possível. Essa forma de prática está de acordo com as verdades princípios. Embora o resultado final nem sempre seja o que você imaginou, a senda, a direção e o objetivo de sua prática estavam corretos. Então, como Deus vê isso? Como Deus define essa questão? Deus dirá que o desempenho do seu dever é adequado. A adequação significa que seu dever foi desempenhado de acordo com as intenções de Deus? Não, não significa. A adequação ainda está longe de satisfazer as intenções de Deus, de receber Sua afirmação e de praticar aderindo totalmente às Suas exigências. A adequação significa simplesmente que você está na senda correta, suas intenções são corretas e sua direção é correta, mas você ainda não atingiu o alto padrão de agir de acordo com as verdades princípios, como Deus exige. Por exemplo, com relação à submissão, digamos que a casa de Deus arranje para que você faça algo durante o desempenho de seus deveres. Como você deveria praticar para atingir a marca no desempenho dos deveres? Ao ouvir falar da tarefa pela primeira vez, talvez você tenha algumas opiniões. Mas depois de refletir um pouco, você pensa: “Deus disse que devemos aprender a buscar e nos submeter em assuntos que não entendemos. Portanto, devo buscar. Embora eu não entenda a verdade ou não saiba como devo praticar, a tarefa recaiu sobre mim, portanto devo consentir e me submeter. Mesmo que se trate apenas de seguir regulamentos, devo segui-los primeiro”. Se você consegue praticar dessa maneira, então está atingindo a marca. Mas existe uma lacuna entre atingir esse padrão e receber a afirmação de Deus? (Sim.) Essa lacuna é determinada pela medida em que você entende a verdade. Embora possa se submeter, você não entende as intenções de Deus e não identificou totalmente as verdades princípios nem as colocou em prática; você apenas aderiu a regulamentos. Você aderiu às coisas básicas que se deve fazer, de acordo com os padrões de consciência e regulamentos, portanto, em termos de execução, não há problemas e, em termos da natureza de suas ações, não há nada de errado. No entanto, isso não atende ao padrão de praticar a verdade; você ainda não entende as intenções de Deus. Você apenas manteve seus deveres de forma passiva e reflexiva; você não os cumpriu adequadamente de acordo com as verdades princípios. Você não atingiu um nível em que possa dar testemunho de Deus ou satisfazer Suas intenções. Você não atingiu o padrão para dar testemunho. Portanto, desempenhar seus deveres dessa maneira é apenas adequado e ainda não recebe a aprovação de Deus.

Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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