De longe chega uma alma solitária,

sondando o futuro, buscando o passado,

trabalhando duramente, buscando um sonho.

Trabalhando duramente, buscando um sonho.

Sem saber de onde vem ou para onde vai.

Nascida entre lágrimas, sumindo desesperada,

nascida entre lágrimas, sumindo desesperada,

mesmo que pisoteada, ainda segue aguentando.

Sua chegada põe fim a uma vida afligida à deriva.

Vislumbro a esperança e recebo o amanhecer.

Contemplo a distância em névoa, vislumbro Sua forma.

É o resplendor, o resplendor de Seu rosto.

Ontem, eu vagava por terras estranhas, mas hoje encontrei o caminho de casa.

Cheio de feridas, inumano,

lamento que a vida seja um sonho.

Sua chegada põe fim a uma vida afligida à deriva.

Já não estou perdido, já não estou vagando, agora estou em casa.

Agora vejo Sua veste branca. É o resplendor de Seu rosto.

Sua chegada põe fim a uma vida afligida à deriva.

Já não estou perdido, já não estou vagando, agora estou em casa.

Agora vejo Sua veste branca. É o resplendor de Seu rosto.

Muitos ciclos de renascimento, muitos anos de espera, agora chegou o Todo-Poderoso.

A alma solitária encontrou o seu caminho e não está mais triste.

Um sonho de mil anos.

de “Seguir o Cordeiro e cantar cânticos novos”