Palavras diárias de Deus: Entrada na vida | Trecho 478

07 de Novembro de 2023

Pedro foi tornado perfeito submetendo-se a tratamento e refinamento. “Devo satisfazer o desejo de Deus a todo momento. Em tudo o que faço, procuro apenas satisfazer o desejo de Deus e, mesmo se for castigado ou julgado, estarei feliz por fazê-lo”, disse Pedro. Ele deu tudo de si a Deus, e seu trabalho, suas palavras, sua vida inteira tiveram por objetivo amar a Deus. Ele foi alguém que buscava santidade e quanto mais a experimentava, maior era seu amor por Deus no fundo do coração. Paulo, por sua vez, fez um trabalho apenas externo e, ainda que também tenha trabalhado muito, sua labuta teve o propósito de fazer esse trabalho corretamente e assim ganhar sua recompensa. Se soubesse que não receberia recompensa, ele teria desistido de seu trabalho. Pedro importava-se com o amor autêntico no seu coração, com aquilo que era prático e possível de ser alcançado. Não lhe importava se receberia ou não uma recompensa, mas se o seu caráter poderia ser modificado. Paulo interessava-se em trabalhar sempre mais, interessava-se em trabalho externo e devoção, nas doutrinas não experimentadas pela gente comum. Não se interessava em mudanças profundas em si próprio nem num verdadeiro amor a Deus. As experiências de Pedro eram para conquistar um verdadeiro amor e um autêntico conhecimento. Suas experiências visavam ganhar um relacionamento mais próximo com Deus e ter um viver prático. O trabalho de Paulo originava-se naquele que Jesus lhe confiara e visava obter as coisas que ele almejava, mas estas coisas não tinham relação com seu conhecimento de si mesmo e de Deus. Seu trabalho tinha a única finalidade de evitar o castigo e o julgamento. O que Pedro buscava era puro amor, enquanto o que Paulo buscava era a coroa da justiça. Pedro experimentou a obra do Espírito Santo por muitos anos e tinha conhecimento prático de Cristo, bem como profundo conhecimento de si mesmo. Logo, seu amor a Deus era puro. Muitos anos de refinamento haviam aprofundado seu conhecimento de Jesus e da vida, seu amor era um amor incondicional, um amor espontâneo, e ele não pedia nada em troca nem esperava benefício algum. Paulo trabalhou durante muitos anos, mas não chegou a possuir grande conhecimento de Cristo e seu conhecimento de si mesmo era ínfimo. Ele simplesmente não tinha amor algum por Cristo, e seu trabalho e o curso que seguiu tinham a finalidade de obter os louros finais. O objetivo de sua busca era a coroa mais admirável, não o amor mais puro. Ele não buscou ativamente, mas de forma passiva; não estava cumprindo com seu dever, mas foi compelido em sua busca depois de ser capturado pela obra do Espírito Santo. Logo, sua busca não prova que ele fosse uma criatura de Deus qualificada; quem cumpriu o seu dever foi Pedro, ele sim era uma qualificada criatura de Deus. Os homens pensam que todos os que fazem alguma contribuição para Deus devem ser recompensados e que, quanto maior a contribuição feita, maior a certeza de se receber o favor de Deus. O homem tem um ponto de vista essencialmente transacional e não procura ativamente cumprir o seu dever como criatura de Deus. Para Deus, quanto mais as pessoas procurarem um verdadeiro amor e completa obediência a Deus, o que também implica procurar cumprir com o seu dever como criaturas de Deus, mais elas poderão obter a aprovação de Deus. O ponto de vista de Deus é exigir do homem que recupere seu dever e sua condição originais. Uma vez que é uma criatura de Deus, o homem não deve se exceder fazendo quaisquer exigências de Deus e não deve fazer nada além de cumprir o seu dever como criatura de Deus. Os destinos de Paulo e de Pedro foram determinados de acordo com se eles poderiam cumprir o seu dever como criatura de Deus, não segundo o tamanho de sua contribuição; os destinos deles foram estabelecidos de acordo com o que eles buscaram desde o princípio, não de acordo com a quantidade de trabalho que fizeram nem com o apreço de outras pessoas por eles. Portanto, procurar cumprir ativamente o seu dever como criatura de Deus é a senda para o sucesso; trilhar a senda de um verdadeiro amor a Deus é a senda mais correta; procurar mudanças no antigo caráter, bem como um puro amor a Deus, é a senda para o sucesso. Tal senda para o sucesso é a senda da recuperação tanto do dever original quanto da aparência original de uma criatura de Deus. Ela é a senda da recuperação e também é o objetivo de toda a obra de Deus do início ao fim. Se a busca do homem for maculada por exigências pessoais extravagantes e anseios irracionais, o efeito obtido não será uma mudança no caráter dessa pessoa. Isto contraria a obra de recuperação. Sem dúvida, este tipo de busca não é a obra feita pelo Espírito Santo, o que demonstra que não é aprovado por Deus. Qual o sentido de uma busca não aprovada por Deus?

A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “O sucesso ou o fracasso dependem da senda que o homem percorre”

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