Os ditados da cultura tradicional sobre a conduta moral vêm de Satanás. Eles surgiram dentre os humanos corruptos e só são apropriados para incrédulos e aqueles que não amam a verdade. Pessoas que acreditam em Deus e buscam a verdade deveriam primeiro ser capazes de discernir essas coisas e rejeitá-las, pois esses ditados terão alguns efeitos negativos sobre as pessoas, eles as deixarão desorientadas e farão com que elas tomem a senda errada. Por exemplo, entre os exemplos que acabamos de citar, há o ditado “um súdito leal não pode servir a dois reis, uma mulher boa não pode se casar com dois maridos”. Conversemos primeiro sobre “um súdito leal não pode servir a dois reis”. Se esse rei é uma figura sábia, capaz e positiva, então, se você o apoia, o segue e o defende, isso mostra que você tem humanidade, moral e um caráter nobre. Mas se o rei é despótico e fátuo, se ele é um diabo, e ainda assim você o segue, o defende e não se volta contra ele, o que é essa “lealdade” que você possui? É uma lealdade tola e cega; ela é cega e tola. Nesse caso, sua lealdade é errada e se tornou uma coisa negativa. Quando se trata desse tipo de rei-demônio e diabo, você deveria deixar de aderir ao ditado “um súdito leal não pode servir a dois reis”. Você deveria abandonar, rejeitar e se distanciar desse rei — você deveria abandonar a escuridão e escolher a luz. Se ainda assim você escolhe permanecer leal a esse demônio-rei, então você é seu lacaio e cúmplice. Assim, em certos contextos e circunstâncias, a ideia ou o significado e os valores positivos que esse ditado exalta não existem. Isso lhe mostra que, embora esse ditado aparente ser muito justo e positivo, sua aplicação se limita a algumas circunstâncias e contextos específicos; ele não é aplicável em toda circunstância ou contexto. Se as pessoas aderirem cega e tolamente a esse ditado, elas só se desviarão de seu caminho e cairão na senda errada. As consequências disso são impensáveis. A frase seguinte nesse ditado é: “uma mulher boa não pode se casar com dois maridos”. A que se refere “mulher boa” aqui? Refere-se a uma mulher que é pura, que é fiel a um único marido. Ela precisa ser fiel a ele até o fim e nunca sofrer uma mudança de atitude, independentemente de ele ser uma pessoa boa ou não. Mesmo que seu marido morra, ela deve permanecer viúva até o fim de sua vida. Essa é uma esposa supostamente pura e fiel. A cultura tradicional exige que todas as mulheres sejam esposas puras e fiéis. Isso era um jeito justo de tratar as mulheres? Por que os homens podiam ter mais de uma esposa, mas as mulheres não podiam casar-se novamente, nem mesmo quando seu marido morria? Homens e mulheres não tinham o mesmo status. Se uma mulher fosse constrangida pelas palavras “uma mulher boa não pode se casar com dois maridos” e escolhesse ser uma esposa pura e fiel, o que ela poderia ganhar? No máximo, um monumento que comemorasse sua pureza seria erguido após sua morte. Isso é significativo? Vocês concordariam que o destino das mulheres era duro na vida? Por que elas não tinham o direito de se casar de novo após a morte de seu marido? Essa é a opinião que a cultura tradicional exalta e é uma noção à qual a humanidade sempre se agarrou. Se o marido de uma mulher morria e deixava vários filhos e ela não conseguia cuidar deles, o que ela podia fazer? Tinha que mendigar por comida. Se ela não quisesse que seus filhos sofressem e desejasse encontrar um jeito de sobreviver, ela precisava se casar de novo e viver com um nome manchado e com a condenação da opinião pública, sendo excluída e menosprezada pela sociedade e as multidões. Ela era obrigada a comer poeira e suportar os insultos da sociedade para que seus filhos pudessem ser criados normalmente. Sob essa perspectiva, embora ela não cumprisse o padrão de “uma mulher boa não pode se casar com dois maridos”, seus comportamentos, métodos e sacrifícios não eram dignos de respeito? Pelo menos, quando seus filhos cresciam e entendiam o amor de sua mãe por eles, eles a respeitavam e certamente não a menosprezavam nem a evitavam por causa do comportamento dela. Ao contrário, sentiam-se gratos e achavam que uma mãe como a sua era excepcional. No entanto, a opinião popular não concordava com eles. Sob a perspectiva da opinião da sociedade, que é igual à perspectiva de “um súdito leal não pode servir a dois reis, uma mulher boa não pode se casar com dois maridos”, que o homem defende, não importava como você analisasse isso, essa mãe não era uma boa pessoa, pois ela violou essa noção tradicional de moral. Como resultado, ela era rotulada como tendo uma conduta moral problemática. Por que, então, os pensamentos e as opiniões de seus filhos em relação a ela divergiam da opinião da cultura tradicional sobre ela? Porque seus filhos viam esse problema a partir da perspectiva da sobrevivência. Se essa mulher não tivesse se casado de novo, ela e seus filhos não teriam tido como sobreviver. Se ela tivesse cumprido essa noção tradicional, ela não teria tido como viver — ela teria morrido de fome. Ela decidiu casar-se de novo para salvar sua vida e a de seus filhos. À luz desse contexto, sua condenação pela cultura tradicional e pela opinião popular não é completamente errada? Eles não se importam se as pessoas vivem ou morrem! Assim, quais são o significado e o valor de cumprir essa noção tradicional de moral? Pode se dizer que não há valor nenhum nisso. É algo que machuca e prejudica as pessoas. Como vítimas dessa noção, essa mulher e seus filhos experimentaram esse fato em primeira mão, mas ninguém lhes deu atenção nem simpatizou com eles. Não puderam fazer nada além de engolir sua dor. Vocês acham que essa sociedade é justa? Por que esse tipo de sociedade e país é tão maligno e sombrio? É porque a cultura tradicional que Satanás implantou no homem ainda controla o pensamento das pessoas e domina a opinião pública. Até hoje, nenhuma pessoa tem sido capaz de ver esse problema claramente. Os incrédulos ainda se agarram às noções e opiniões da cultura tradicional e acham que elas são corretas. Até hoje, eles não abandonaram essas coisas.

Agora, quando analisamos o ditado “um súdito leal não pode servir a dois reis, uma mulher boa não pode se casar com dois maridos”, vocês podem ver que, não importa a perspectiva a partir da qual o analisamos, ele não é uma coisa positiva, é puramente noção e imaginação do homem. Por que digo que não é uma coisa positiva? (Porque não é a verdade, é noção e imaginação do homem.) Na verdade, pouquíssimas pessoas conseguem fazer o que essa expressão exige. É só uma teoria vazia e noção e imaginação do homem, mas, já que se enraizou no coração das pessoas, ele se tornou um tipo de opinião popular, e muitas pessoas julgavam questões desse tipo de acordo com ele. Então, qual é a essência da perspectiva e da postura a partir das quais a opinião popular julgava questões desse tipo? Por que a opinião popular julgava tão duramente uma mulher que se casava de novo? Por que as pessoas criticavam esse tipo de pessoa e a evitavam e menosprezavam? Qual era a razão? Vocês não entendem, não é? Vocês não têm clareza quando se trata de fatos; vocês só sabem que não é a verdade e que não está alinhado com as palavras de Deus. Bem, Eu lhes direi, e quando Eu tiver terminado, vocês serão capazes de ver esse tipo de coisa com clareza. É porque a opinião popular julgava essa mulher com base somente em uma coisa e em uma ação — seu segundo casamento — e definia estreitamente a qualidade da humanidade dela com base em uma coisa, em vez de olhar para a qualidade real da humanidade dela. Isso não é parcial e injusto? A opinião popular não olhou para como a humanidade da mulher era normalmente — se ela era uma pessoa maligna ou bondosa, se ela amava coisas positivas, se ela havia machucado ou prejudicado outras pessoas, nem se ela era uma mulher imoral antes de se casar de novo. As pessoas na sociedade e a opinião popular avaliaram essa mulher de modo abrangente com base nessas coisas? (Não, não avaliaram.) Em que, então, as pessoas daquele tempo basearam sua avaliação? Elas a basearam no ditado “uma mulher boa não pode se casar com dois maridos”. Todos pensavam: “Mulheres só devem se casar uma vez. Mesmo que seu marido morra, você deve permanecer viúva pelo resto de sua vida. Afinal de contas, você é uma mulher. Se você permanecer fiel à memória de seu marido e não se casar de novo, nós ergueremos um monumento para comemorar sua pureza — podemos erguer até dez! Ninguém se importa com o quanto você sofra nem com quão difícil seja criar seus filhos. Ninguém se importará nem se você tiver que mendigar por comida nas ruas. Ainda assim, você precisa aderir ao ditado: ‘uma mulher boa não pode se casar com dois maridos’. Você só será uma mulher boa e possuirá humanidade e moral se fizer isso. Se você se casar de novo, você será uma mulher ruim e uma vagabunda”. O que isso implica é que uma mulher só pode se tornar uma pessoa boa, pura e fiel com conduta moral e caráter nobre se ela não se casar de novo. Dentro dos conceitos da cultura tradicional de benevolência, retidão, decoro, sabedoria e confiabilidade, o ditado “um súdito leal não pode servir a dois reis, uma mulher boa não pode se casar com dois maridos” se tornou a base para avaliar pessoas. As pessoas tratavam esse ditado como se ele fosse a verdade e o usavam como padrão para avaliar os outros. Essa é a essência dessa questão. Porque alguém possuía um tipo de comportamento que não se conformava às exigências e aos padrões apresentados pela cultura tradicional, ele era rotulado como tendo uma humanidade de qualidade baixa e uma conduta moral baixa, como tendo uma humanidade ruim e terrível. Isso é justo? (Não, não é.) Então, a fim de ser uma mulher boa, quais devem ser as circunstâncias e que preço você precisa pagar? Se você quer ser uma mulher boa, você precisa ser fiel a um único marido, e se seu marido morrer, você precisa permanecer viúva. Você e seus filhos precisam descer para as ruas para mendigar e suportar zombaria, surra, gritos, intimidação e insultos dos outros. Isso é um jeito apropriado de tratar as mulheres? (Não, não é.) Mas é isso que os humanos fazem, eles preferem vê-la mendigando nas ruas, vivendo sem teto sobre a cabeça, não sabendo de onde virá sua próxima refeição, e ninguém se importará, simpatizará nem dará atenção a você. Não importa quantos filhos você tenha nem quão dura seja sua vida, mesmo que seus filhos morram de fome, ninguém se importará. Mas se você se casar de novo, você não será uma mulher boa. Você será inundada por palavras de desdém e ódio e terá que ouvir mais do que só algumas palavras de abuso e condenação. Você terá que ouvir todos os tipos de coisas, e só seus filhos e um pequeno número de parentes e amigos lhe oferecerão palavras de simpatia e apoio. Como isso veio a acontecer? Isso está diretamente vinculado à educação e ao condicionamento pela cultura tradicional. É o resultado do ditado “um súdito leal não pode servir a dois reis, uma mulher boa não pode se casar com dois maridos”, que a cultura tradicional defende. O que essas coisas nos mostram? O que se esconde no ditado “um súdito leal não pode servir a dois reis, uma mulher boa não pode se casar com dois maridos”? A falsidade, a hipocrisia e a brutalidade do homem. Uma mulher pode não ter nada para comer, ela pode ser incapaz de sobreviver e estar à beira de morrer de fome, e ninguém simpatizará com ela; ao contrário, todos exigirão que ela preserve sua pureza. As pessoas prefeririam vê-la morrer de fome e erguer um monumento em sua honra a permitir que ela escolha sobreviver. Nesse sentido, esse problema expõe a teimosia da humanidade. Em outro sentido, ele expõe a falsidade e crueldade da humanidade. A humanidade não oferece nenhuma simpatia, nenhuma compreensão nem ajuda a grupos vulneráveis nem àqueles que merecem compaixão. Além disso, a humanidade acrescenta insultos ao sofrimento usando a teoria e a regra ridícula de que “uma mulher boa não pode se casar com dois maridos”, a fim de condenar as pessoas e empurrá-las para a morte. Isso não é justo para com as pessoas. Isso não só viola as palavras de Deus e as exigências que o Senhor da criação faz à humanidade, ao mesmo tempo, isso contradiz os padrões da razão e consciência do homem. A perspectiva a partir da qual os filhos da mulher viam esse problema é justa? Eles não se beneficiaram de forma tangível com o segundo casamento da mulher e com o preço que ela pagou? No que diz respeito ao ato em si, os filhos respeitavam e apoiavam sua mãe, mas de onde vinha esse apoio? Ele se devia simplesmente ao fato de sua mãe escolher casar-se de novo para o bem da sobrevivência deles, permitindo que eles continuassem a viver e salvando sua vida. Só isso. Se sua mãe não tivesse feito isso para salvar a vida deles, eles não teriam aprovado nem apoiado sua decisão de casar-se de novo. Portanto, sendo seus filhos, sua opinião sobre o segundo casamento de sua mãe não era verdadeiramente justa. Seja como for, seja sob a perspectiva da opinião popular ou sob a perspectiva de seus filhos, a maneira como as pessoas trataram essa mãe e os padrões que usaram para avaliá-la não se baseavam na natureza verdadeira da humanidade dela. Esse era o erro que os humanos cometiam em como tratavam uma mulher que se casava de novo. Isso nos mostra claramente que o ditado apresentado pela cultura tradicional, “um súdito leal não pode servir a dois reis, uma mulher boa não pode se casar com dois maridos”, não vem de Deus, mas de Satanás, e nada tem a ver com a verdade. As perspectivas sob as quais as pessoas veem todas as coisas e as maneiras como veem a moralidade ou a imoralidade de qualquer pessoa não se baseiam na verdade nem nas palavras de Deus, elas se baseiam nas opiniões da cultura tradicional e nas exigências feitas ao homem pelos conceitos da cultura tradicional de benevolência, retidão, decoro, sabedoria e confiabilidade. O que são a benevolência, a retidão, o decoro, a sabedoria e a confiabilidade? De onde vêm esses conceitos? Superficialmente, parece que eles vêm de sábios da antiguidade e de pessoas famosas, mas, na verdade, eles vêm de Satanás. Existem vários ditados que Satanás apresentou a fim de controlar e restringir o comportamento das pessoas e para estabelecer uma referência, um modelo e um padrão para a conduta moral das pessoas. Na verdade, todos esses sábios da antiguidade e pessoas famosas tinham uma natureza satânica e todos eles prestavam serviço a Satanás. Eram diabos que enganavam as pessoas. Assim, é completamente factual afirmar que esses conceitos vieram de Satanás.

Quando as pessoas avaliam o caráter moral dos outros e se sua humanidade é boa ou ruim, elas só o fazem com base num ditado famoso da cultura tradicional; chegam a um veredito e conclusão sobre a qualidade da humanidade de outras pessoas com base apenas em como essas pessoas abordam um único assunto. Obviamente, isso é errado e incorreto. Então, como uma pessoa pode avaliar se a humanidade de alguém é boa ou ruim de forma correta, objetiva e imparcial? Quais são os princípios e padrões para avaliá-la? Em termos precisos, os princípios e padrões para essa avaliação devem ser a verdade. Só as palavras do Criador são a verdade, e só elas têm poder e autoridade. As palavras dos humanos corruptos não são a verdade, elas não têm autoridade e não deveriam ser usadas como base ou princípios para avaliar alguém. Portanto, o único jeito preciso, objetivo e imparcial de avaliar o caráter moral das pessoas e se sua humanidade é boa ou ruim é usar as palavras do Criador e a verdade como base. “Um súdito leal não pode servir a dois reis, uma mulher boa não pode se casar com dois maridos” é um ditado famoso entre os humanos corruptos. Sua origem não é correta, ele vem de Satanás. Se as pessoas avaliarem a qualidade da humanidade dos outros com base nas palavras de Satanás, então suas conclusões definitivamente serão erradas e injustas. Então, como se pode avaliar de forma imparcial e correta a qualidade da moral de uma pessoa e se sua humanidade é boa ou ruim? É preciso basear isso na intenção, no objetivo e nos resultados das ações dessa pessoa, como também no significado e no valor daquilo que ela faz, baseando isso ao mesmo tempo em suas opiniões e nas escolhas que ela faz em termos de como essa pessoa trata as coisas positivas. Isso será completamente correto. A pessoa não precisa necessariamente ser um crente em Deus — você pode ver que existem alguns incrédulos que, embora não tenham sido escolhidos por Deus, objetivamente têm uma humanidade decente, a ponto de sua humanidade ser de uma qualidade ainda mais alta do que a de alguns que acreditam em Deus. É igual a como algumas pessoas religiosas que aceitaram a obra de Deus dos últimos dias e têm acreditado em Deus por muitos anos sempre pensam em pedir dinheiro da igreja quando acolhem os irmãos e sempre se queixam aos irmãos que eles são pobres, enquanto abrigam ganância por dinheiro e coisas. Quando os irmãos lhes dão carne, legumes, grãos etc. para usarem isso enquanto estão sendo anfitriões, eles secretamente guardam a comida para sua própria família. Que tipo de pessoa é essa? Sua humanidade é boa ou ruim? (É ruim.) Pessoas desse tipo são gananciosas, elas gostam de se aproveitar das pessoas e têm caráter baixo. Alguns incrédulos que aceitaram a obra de Deus dos últimos dias diretamente, estão muito dispostos a acolher os irmãos. Eles insistem em usar seu dinheiro pessoal para abrigá-los e recusam o dinheiro da igreja. Não importa quanto dinheiro a igreja lhes dê, eles não usam um centavo e não o cobiçam — guardam tudo e o devolvem à igreja mais tarde. Quando os irmãos compram coisas para eles usarem enquanto servem como anfitriões, eles guardam tudo para que os irmãos que eles hospedam o usem para comer. Quando esses irmãos tiverem partido, eles armazenam essas coisas e só as retiram novamente da próxima vez que alguns irmãos vierem ficar com eles. Existe uma distinção muito clara em sua mente, e eles nunca se apropriaram indevidamente de nenhuma das coisas da igreja. Quem lhes ensinou isso? Ninguém lhes disse, como, então, eles sabem o que fazer? Como foram capazes de fazê-lo? A maioria das pessoas é incapaz de fazer isso, mas eles conseguem. Qual é o problema aqui? Não é uma diferença em humanidade? É uma diferença na qualidade de sua humanidade e uma diferença em sua moral. Já que existe uma diferença entre a moral desses dois tipos de pessoas, existe uma diferença entre sua atitude em relação à verdade e coisas positivas? (Sim, existe.) Desses dois tipos de pessoas, que tipo terá uma facilidade maior de entrar na verdade? Que tipo está mais propenso a buscar a verdade? É mais provável que pessoas de moral boa busquem a verdade. É assim que vocês veem isso? Vocês não veem isso assim, tudo que vocês fazem é aplicar as regras cegamente, achando que pessoas religiosas que sabem recitar as palavras e frases de doutrina deveriam ser capazes de fazer isso e que os incrédulos que acabaram de começar a crer em Deus, que ainda não são capazes de recitar as palavras e frases de doutrina são incapazes de fazer isso. No entanto, a realidade é o oposto disso. Não é ridículo e errado que vocês vejam as pessoas e coisas desse jeito? Eu não vejo as coisas desse jeito. Quando interajo com as pessoas, Eu olho de forma abrangente a atitude que elas têm em relação a coisas diferentes, especialmente como dois tipos diferentes de pessoas se comportam quando abordam a mesma situação e que escolhas elas fazem. Isso é uma ilustração melhor de como é sua humanidade. Qual dessas duas abordagens é mais imparcial e objetiva? É mais justo avaliar uma pessoa com base em sua natureza essência em vez de avaliar suas ações externas. Se basearmos sua avaliação nas opiniões da cultura tradicional, tomando as ações de uma pessoa em uma situação e usá-las contra ela para chegar a um veredito e uma conclusão sobre elas, isso é errado e é injusto para com essa pessoa. É preciso fazer uma avaliação correta com base na qualidade de sua humanidade, de seu comportamento como um todo e da senda que trilha. Só isso é justo e sensato, e também é justo para com a pessoa.

Nenhuma das alegações sobre conduta moral que citamos aqui hoje tem qualquer coisa a ver com as palavras de Deus, e nenhuma dela está alinhada com a verdade. Não importa quão tradicional ou positivo um ditado seja, ele não pode se tornar a verdade. Ditados sobre conduta moral têm sua origem em coisas exaltadas pela cultura tradicional e elas nada têm a ver com as verdades que Deus exige que o homem busque. Não importa quão bem as pessoas falem desses ditados diferentes sobre a conduta moral do homem, nem quão bem as pessoas os sigam, nem quão firmemente as pessoas se agarrem a eles, isso não significa que esses ditados são a verdade. Mesmo que a maioria das pessoas na Terra se agarre a essas coisas e acredite nelas, elas não se tornarão a verdade — assim como uma mentira continua sendo uma mentira, mesmo que você a conte mil vezes. As mentiras jamais podem se tornar a verdade. As mentiras são construtos falsos que contêm os esquemas de Satanás, portanto, elas não podem substituir a verdade, muito menos podem tornar-se a verdade. Da mesma forma, as diferentes exigências que as pessoas apresentam em relação à conduta moral não podem se tornar a verdade. Não importa o quanto você se agarre a elas nem quão bem você se agarre a elas, tudo que isso diz sobre você é que você tem uma boa conduta moral aos olhos do homem — mas você tem humanidade aos olhos de Deus? Não necessariamente. Ao contrário, se você tivesse obedecido muito bem e intimamente a cada regra e aspecto dos conceitos da cultura tradicional de benevolência, retidão, decoro, sabedoria e confiabilidade, você teria se afastado demais da verdade. Por quê? Porque você estaria vendo as pessoas e as coisas e se comportando e agindo de acordo com essas alegações sobre conduta moral e estaria as usando como seus critérios. É igual a inclinar a cabeça para ler um relógio — sua perspectiva não seria correta. O resultado disso seria que suas opiniões sobre pessoas e coisas e seu comportamento e ações nada teriam a ver com a verdade nem com as exigências de Deus e você estaria distante do caminho de Deus que você deveria estar seguindo — você poderia até estar correndo na direção oposta e agindo de uma forma que frustre seus objetivos. Quanto mais você se agarrar a esses ditados sobre conduta moral e prezá-los, mais Deus Se cansará de você, mais você se afastará de Deus e da verdade e mais você estará em oposição a Deus. Não importa quão correto você acredite que seja um desses ditados sobre conduta moral, isso não significa que você está praticando a verdade. Não importa quais dos padrões comportamentais da cultura tradicional você considere corretos e sensatos, eles não são a realidade das coisas positivas; de forma alguma são a verdade nem estão alinhados com a verdade. Eu o estimulo a se apressar e refletir sobre si mesmo: de onde vem essa coisa à qual você se agarra? Usá-la como o princípio e padrão para avaliar e fazer exigências às pessoas tem uma base nas palavras de Deus? Ela tem uma base na verdade? Você tem clareza sobre quais são as consequências de você praticar essa exigência da cultura tradicional? Ela tem qualquer coisa a ver com a verdade? Você deveria discernir e dissecar se, ao usar essa exigência da cultura tradicional como base para suas ações e como seu critério e ao vê-la como uma coisa positiva, você está contradizendo a verdade, resistindo a Deus e violando a verdade. Se você se agarrar cegamente às opiniões e aos ditados exaltados pela cultura tradicional, quais serão as consequências disso? Se você for enganado ou iludido por esses ditados, você pode imaginar quais serão seu desfecho e seu fim. Se você vir as pessoas e as coisas do ponto de vista da cultura tradicional, você terá dificuldade de aceitar a verdade. Você nunca será capaz de ver pessoas e coisas de acordo com as palavras de Deus e a verdade. Uma pessoa que entende a verdade deveria analisar as várias afirmações e exigências da cultura tradicional a respeito da conduta moral. Você deveria dissecar qual delas você mais preza, e à qual sempre se agarra, que sempre serve como a base e o critério para como você vê as pessoas e as coisas e para como você se comporta e age. Então, você deveria colocar as coisas às quais você se agarra lado a lado com as palavras e as exigências de Deus para compará-las e ver se esses aspectos da cultura tradicional se opõem às verdades que Deus expressa ou estão em conflito com elas. Se você realmente encontrar um problema, você deverá analisar imediatamente onde é, exatamente, que esses aspectos da cultura tradicional estão errados e são absurdos. Quando você estiver esclarecido sobre essas questões, você saberá o que é a verdade e o que é falácia; você terá uma senda de prática e você poderá escolher a senda que deveria trilhar. Busque a verdade dessa forma, e você será capaz de corrigir seus caminhos. Não importa quão padronizados sejam as assim chamadas exigências e os ditados da humanidade para o caráter moral das pessoas, nem quanto agradem aos gostos, perspectivas, desejos e até mesmo aos interesses das massas, eles não são a verdade. Isso é algo que você deve entender. E já que não são a verdade, você deveria se apressar a negá-los e abandoná-los. Você também deve dissecar sua essência, assim como as consequências que advêm de as pessoas viverem segundo eles. Eles podem realmente gerar arrependimento verdadeiro em você? Eles realmente podem ajudá-lo a conhecer a si mesmo? Eles realmente podem fazê-lo viver uma semelhança humana? Eles não podem fazer nada disso. Eles só o tornarão hipócrita e presunçoso. Tornarão você mais astuto e maligno. Há alguns que dizem: “No passado, quando defendíamos esses aspectos da cultura tradicional, nós achávamos que éramos pessoas boas. Quando as outras pessoas viam como nós nos comportávamos, elas também achavam que éramos pessoas boas. Mas, na verdade, sabemos em nosso coração que tipo de maldade somos capazes de cometer. Fazer um pouco de coisas boas só disfarça isso. Mas se abandonarmos os bons comportamentos que a cultura tradicional exige de nós, o que deveríamos fazer em vez disso? Que comportamentos e manifestações trarão glória a Deus?”. O que vocês acham dessa pergunta? Essas pessoas ainda não sabem que verdades os crentes em Deus deveriam praticar? Deus expressou tantas verdades, e há tantas verdades que as pessoas deveriam estar praticando. Por que, então, você se recusa a praticar a verdade e insiste em ser uma pessoa boa e hipócrita? Por que você está fingindo? Há alguns que dizem: “Existem muitos aspectos bons da cultura tradicional! Como, por exemplo, ‘a gentileza de uma gota d’água deve ser retribuída com uma fonte jorrante’ — esse é um ditado maravilhoso! Isso é o que as pessoas deveriam praticar. Como podes jogar isso fora? E ‘eu levaria um tiro por um amigo’ — como isso é leal e heroico! Isso enobrece a vida, ter um amigo assim. Há também ‘o bicho-da-seda da primavera tece até morrer, as velas queimam seu pavio até não terem mais lágrimas’. Esse ditado é tão profundo e rico em cultura! Se Tu não permites que vivamos segundo esses ditados, então deveríamos viver segundo o quê?”. Se é isso que você pensa, então os anos que você gastou ouvindo sermões foram todos em vão. Você nem entende que, no mínimo, é preciso comportar-se vivendo de acordo com os padrões da razão e da consciência. Você não ganhou um pingo da verdade e viveu esses anos em vão.

Em suma, embora tenhamos citado esses ditados sobre conduta moral da cultura tradicional, o objetivo disso não é meramente informar vocês de que eles são as noções e as imaginações das pessoas e que eles vêm de Satanás e nada mais. É para levá-los a entender claramente que a essência dessas coisas é falsa, disfarçada e enganosa. Mesmo que as pessoas possuam esses comportamentos, isso não significa, de forma alguma, que elas estão vivendo uma humanidade normal. Ao contrário, elas estão usando esses comportamentos falsos pra encobrir suas intenções e seus objetivos, e para ocultar seus caracteres corruptos e sua natureza essência. Como resultado, as pessoas estão ficando cada vez melhores em fingir e em enganar os outros, o que, por sua vez, faz com que se tornem ainda mais corruptas e malignas. Os padrões morais da cultura tradicional aos quais a humanidade se agarra são incompatíveis com as verdades que Deus expressa, nem são consistentes com nenhuma das palavras que Deus ensina às pessoas, não têm conexão alguma. Se você ainda se agarra a aspectos da cultura tradicional, você foi completamente enganado e envenenado. Se há qualquer assunto no qual você se agarre à cultura tradicional e obedeça a seus princípios e opiniões, então você está se rebelando contra Deus e violando a verdade, e indo contra Deus nesse assunto. Se você se agarra a qualquer dessas afirmações sobre a conduta moral e se compromete com elas, e as trata como um critério ou base para como você vê as pessoas ou as coisas, então foi aí que você errou, e se você julga ou prejudica as pessoas em certa medida, você cometeu um pecado. Se você sempre insiste em avaliar a todos segundo os padrões morais da cultura tradicional, então o número de pessoas que você condenou e prejudicou continuará a se multiplicar e você certamente condenará e resistirá a Deus, e então você será um arquipecador. Vocês não veem que toda a humanidade está se tornando cada vez mais maligna sob a educação e o condicionamento da cultura tradicional? O mundo não está ficando mais sombrio? Quanto mais alguém é de Satanás e dos demônios, mais ele é adorado; quanto mais alguém pratica a verdade, dá testemunho de Deus e agrada a Deus, mais ele é oprimido, excluído, condenado e até morto por crucificação. Isso não é um fato? Seguindo adiante, vocês deveriam comunicar com frequência o conteúdo da nossa comunhão aqui no dia de hoje. Se há coisas que você não entende depois de as comunicar, deixe-as de lado por ora e comunique as partes das quais você consegue dar conta até você entendê-las. Comuniquem estas palavras até elas estarem perfeitamente claras e vocês as entenderem completamente, então vocês serão capazes de praticar a verdade corretamente e de entrar na realidade. Quando vocês forem capazes de discernir claramente se algum ditado ou coisa é a verdade ou se ele é cultura tradicional e não a verdade, então você terá uma senda melhor para entrar na verdade realidade. Finalmente, quando vocês forem capazes de entender cada verdade que vocês devem praticar por meio da comunhão e tiverem chegado a um consenso, quando vocês forem consistentes em suas opiniões e entendimentos, quando souberem quais coisas são positivas e quais são negativas, quais coisas vêm de Deus e quais vêm de Satanás, e vocês tiverem comunicado o tema até essas coisas ficarem claras e transparentes para vocês, somente então vocês terão entendido a verdade. Então, escolham as verdades princípios que vocês deveriam praticar. Dessa forma, vocês cumprirão os padrões comportamentais que Deus estabeleceu e, no mínimo, vocês terão alguma semelhança humana. Se vocês forem capazes de entender a verdade e de entrar na realidade, então vocês serão capazes de viver completamente uma semelhança humana. Só então vocês estarão completamente alinhados com a vontade de Deus.

5 de março de 2022