A diferença entre o ministério do Deus encarnado e o dever do homem

Vocês devem chegar a conhecer a visão da obra de Deus e entender a direção geral da Sua obra. Isso é a entrada de forma positiva. Quando vocês dominarem com precisão as verdades da visão, sua entrada será segura; não importa quanto a Sua obra mude, você permanecerá firme em seu coração, estará claro sobre a visão e terá um objetivo para a sua entrada e sua busca. Dessa maneira, todas as experiências e conhecimento em você se aprofundarão e se tornarão mais refinados. Quando você tiver entendido o quadro maior em sua inteireza, você não sofrerá perdas na vida e jamais estará perdido. Se você não chegar a conhecer esses passos da obra, sofrerá perda em cada um deles. Você não pode dar meia volta em apenas uns poucos dias, e não será capaz de se firmar na trilha certa nem mesmo em algumas semanas. Isso não está atrasando você? Há muita coisa da entrada numa maneira positiva e tais práticas que vocês devem dominar, portanto, você também deve entender vários pontos sobre a visão da Sua obra, tais como o significado da Sua obra de conquista, a senda do aperfeiçoamento no futuro, o que deve ser alcançado por meio da experiência de provações e tribulações, o significado do julgamento e do castigo, os princípios da obra do Espírito Santo e os princípios da perfeição e da conquista. Essas são todas verdades da visão. O restante são os três estágios da obra da Era da Lei, da Era da Graça, da Era do Reino, assim como do testemunho futuro. Essas também são verdades pertinentes à visão e são as mais básicas, assim como as mais cruciais. No momento, há coisas demais em que vocês devem entrar e praticar, mas agora está mais estratificado e mais detalhado. Se você não tiver conhecimento dessas verdades, isso é prova de que você não entrou ainda. Na maioria das vezes, o conhecimento da verdade que o homem tem é superficial demais; o homem é incapaz de colocar em prática certas verdades básicas e não sabe como lidar nem mesmo com questões triviais. A razão pela qual o homem é incapaz de praticar a verdade é por causa de seu caráter de rebeldia, e porque seu conhecimento da obra de hoje é muito superficial e unilateral. Desse modo, não é uma tarefa fácil que o homem seja aperfeiçoado. Sua rebeldia é grande demais e você retém coisas demais do seu velho eu; você não consegue permanecer do lado da verdade e não consegue praticar nem mesmo as verdades mais evidentes. Tais homens não podem ser salvos e são os que não foram conquistados. Se sua entrada não tem detalhes nem objetivos, o crescimento chegará a você lentamente. Se sua entrada não tiver nem um pingo de realidade, sua busca será em vão. Se você não tiver consciência da substância da verdade, você permanecerá sem mudança. O crescimento na vida do homem e as mudanças em seu caráter são alcançados por meio da entrada na realidade e, além disso, por meio da entrada nas experiências detalhadas. Se você tiver muitas experiências detalhadas durante a sua entrada e se tiver muito conhecimento e entrada reais, o seu caráter mudará rapidamente. Mesmo que no momento você não esteja muito esclarecido na prática, você deve, no mínimo, estar esclarecido sobre a visão da obra. Se não estiver, você será incapaz de entrar e não o conseguirá fazer, a não ser que, primeiro, tenha conhecimento da verdade. Somente se o Espírito Santo o esclarecer em sua experiência, você ganhará um entendimento mais profundo da verdade e entrará mais profundamente. Vocês precisam chegar a conhecer a obra de Deus.

Depois da criação da humanidade, no princípio, foram os israelitas que serviram como a base da obra, e todo o Israel era a base da obra de Jeová na terra. A obra de Jeová era liderar e pastorear diretamente o homem, estabelecendo as leis para que o homem pudesse viver uma vida normal e adorar Jeová de uma maneira normal na terra. Deus, na Era da Lei, não podia ser visto nem tocado pelo homem. Ele estava apenas liderando homens que foram primeiramente corrompidos por Satanás e Ele estava lá para instruir e pastorear esses homens, por isso, as palavras que Ele proferiu foram apenas estatutos, ordenanças e conhecimento comum sobre viver a vida como um homem e não todas as verdades que suprem a vida do homem. Os israelitas sob Sua liderança não eram aqueles que foram profundamente corrompidos por Satanás. Sua obra da lei era apenas o primeiríssimo estágio na obra de salvação, o primeiro momento da obra de salvação e não tinha praticamente nada a ver com as mudanças no caráter de vida do homem. Portanto, não havia necessidade de que Ele assumisse uma carne para Sua obra em Israel no início da obra de salvação. Foi por isso que Ele necessitou de um meio, isto é, de um instrumento por meio do qual tivesse contato com o homem. Assim, surgiram entre os seres criados aqueles que falaram e trabalharam da parte de Jeová, e foi assim que os filhos dos homens e os profetas vieram trabalhar entre os homens. Os filhos do homem trabalhavam entre os homens em nome de Jeová. Ser chamados assim por Ele significa que tais homens estabeleceram as leis em nome de Jeová e que eles também eram sacerdotes entre o povo de Israel; tais homens eram sacerdotes cuidados, protegidos por Jeová e operados pelo Espírito de Jeová; eram líderes entre o povo e serviam diretamente a Jeová. Os profetas, por outro lado, eram os dedicados a falar em nome de Jeová para os homens de todas as terras e tribos. Também eram os que profetizavam a obra de Jeová. Fossem filhos do homem ou profetas, todos foram levantados pelo Próprio Espírito de Jeová e tinham em si a obra de Jeová. Entre o povo, eles eram os que representavam diretamente Jeová; eles operavam somente porque foram levantados por Jeová, não porque eles eram a carne nos quais o Próprio Espírito Santo estava encarnado. Portanto, embora igualmente falassem e operassem em nome de Deus, aqueles filhos do homem e profetas, na Era da Lei, não eram a carne do Deus encarnado. Foi exatamente o oposto disso na Era da Graça e no último estágio, pois a obra de salvação e julgamento do homem foram ambas feitas pelo Próprio Deus encarnado, portanto, não havia necessidade de levantar os profetas e os filhos do homem para operar em Seu nome. Aos olhos do homem, não há diferenças substanciais entre a substância e o meio da obra deles. E é por essa razão que o homem sempre confunde a obra do Deus encarnado com a dos profetas e filhos do homem. A aparência do Deus encarnado era basicamente a mesma dos profetas e dos filhos do homem. E o Deus encarnado era ainda mais comum e mais real do que os profetas. Consequentemente, o homem é completamente incapaz de distinguir entre eles. O homem se concentra somente nas aparências, completamente inconsciente de que, embora ambos falem e operem, há uma substancial diferença. Porque a habilidade de discernimento do homem é muito pobre, o homem é incapaz de discernir questões básicas e menos capaz ainda de distinguir algo tão complexo. As palavras e obra dos profetas e dos que foram usados pelo Espírito Santo foram todas em cumprimento do dever do homem, realizando sua função como um ser criado, fazendo o que o homem deve fazer. Entretanto, as palavras e a obra do Deus encarnado foram para executar Seu ministério. Embora a Sua forma externa fosse a de um ser criado, a Sua obra não foi executar a Sua função, mas o Seu ministério. O termo “dever” é usado em relação aos seres criados, ao passo que “ministério” é usado em relação à carne do Deus encarnado. Existe uma diferença essencial entre os dois, e os dois não são intercambiáveis. A obra do homem é apenas cumprir seu dever, ao passo que a obra de Deus é gerenciar e executar Seu ministério. Portanto, embora muitos apóstolos tenham sido usados pelo Espírito Santo e muitos profetas estavam cheios do Espírito, suas obras e palavras foram apenas para cumprir o dever deles como seres criados. Embora as profecias deles pudessem ser maiores do que o caminho da vida falado pelo Deus encarnado, e até a humanidade deles mais transcendente do que a do Deus encarnado, eles ainda estavam fazendo seu dever e não cumprindo o ministério deles. O dever do homem se refere à função do homem e é algo alcançável para o homem. Entretanto, o ministério executado pelo Deus encarnado está relacionado à Sua gestão, sendo inalcançável pelo homem. Seja falando, operando ou manifestando maravilhas, o Deus encarnado está fazendo uma grande obra dentro da Sua gestão, e tal obra não pode ser feita pelo homem no lugar de Deus. A obra do homem é apenas cumprir seu dever como um ser criado em um determinado estágio da obra de gerenciamento de Deus. Sem o gerenciamento de Deus, isto é, se o ministério do Deus encarnado se perdesse, então também se perderia o dever de um ser criado. A obra de Deus em executar Seu ministério é para gerenciar o homem, ao passo que a do homem ao cumprir seu dever é a realização das suas próprias obrigações para atender as exigências do Criador, e não pode, de forma alguma, ser considerada como a execução do ministério de alguém. Para a essência inerente de Deus, isto é, Seu Espírito, a obra de Deus é Seu gerenciamento, mas para o Deus encarnado, que veste a forma externa de um ser criado, Sua obra é a execução do Seu ministério. Qualquer obra que Ele faça é para executar Seu ministério, e tudo o que o homem pode fazer é dar o melhor de si dentro do âmbito da Sua gestão e sob a Sua liderança.

O homem cumprir seu dever é, na verdade, a realização de tudo o que é inerente ao homem, isto é, do que lhe é possível. É aí que o seu dever é cumprido. Os defeitos do homem, durante seu serviço, são reduzidos gradualmente por meio da experiência progressiva e do processo da sua experiência de julgamento; eles não impedem nem afetam o dever do homem. Os que param de servir ou cedem e retrocedem, com medo dos defeitos que possam existir no serviço, são os mais covardes de todos os homens. Se o homem não pode expressar o que deve expressar durante o serviço, nem alcançar o que lhe é inerentemente possível, e, em vez disso, se engana e age sem se envolver, ele perdeu a função que um ser criado deveria ter. Esse tipo de homem é considerado uma nulidade medíocre e um inútil desperdício de espaço; como pode alguém assim ser dignificado com o título de um ser criado? Não é uma entidade de corrupção que brilha por fora, mas está podre por dentro? Se um homem chama a si mesmo de Deus, mas não consegue expressar o ser divino, nem fazer a obra do Próprio Deus, nem representar Deus, sem dúvida alguma ele não é Deus, pois não tem a essência de Deus, e aquilo que Deus pode inerentemente alcançar não existe dentro dele. Se o homem perde o que é inerentemente alcançável, não pode mais ser considerado homem e não é digno de permanecer como um ser criado nem de se achegar diante de Deus e O servir. Além disso, ele não é digno de receber a graça de Deus nem de ser cuidado, protegido e aperfeiçoado por Deus. Muitos que perderam a confiança de Deus prosseguem para perder a graça de Deus. Não apenas não desprezam seus erros, mas veementemente propagam a ideia de que o caminho de Deus está errado. E os rebeldes negam até a existência de Deus; como pode esse tipo de homem, com tanta rebeldia, ter o privilégio de desfrutar da graça de Deus? Os homens que falharam em cumprir seu dever têm sido muito rebeldes contra Deus e devem muito a Ele, mas se viram e censuram severamente dizendo que Deus está errado. Como poderia esse tipo de homem ser digno de ser aperfeiçoado? Não é o precursor do que é eliminado e punido? Um homem que não faz o seu dever diante de Deus já é culpado do mais hediondo dos crimes, para quem até a morte é uma punição insuficiente, ainda assim, o homem tem o descaramento de debater com Deus e de se comparar a Ele. De que vale aperfeiçoar esse tipo de homem? Se o homem falha em cumprir seu dever, deveria se sentir culpado e endividado; deveria menosprezar sua fraqueza e inutilidade, sua rebeldia e corrupção e, além disso, deveria sacrificar sua vida e seu sangue para Deus. Só então ele é um ser criado que realmente ama Deus e somente esse tipo de homem é digno de desfrutar as bênçãos e promessas de Deus e de ser aperfeiçoado por Ele. E que dizer da maioria de vocês? Como vocês tratam o Deus que vive entre vocês? Como vocês cumpriram seus deveres diante Dele? Fizeram tudo o que foram chamados para fazer, até mesmo ao custo da sua própria vida? O que sacrificaram? Vocês não receberam de Mim muitas coisas? Conseguem fazer a distinção? Quão leais vocês são a Mim? Como Me serviram? E o que dizer de tudo o que Eu tenho dado e feito por vocês? Vocês calcularam tudo isso? Julgaram e compararam isso com essa mínima consciência que vocês têm? Suas palavras e ações tornam vocês dignos de quem? Seria possível que esse seu sacrifício minúsculo fosse digno de tudo o que Eu concedi a vocês? Eu não tenho outra escolha e tenho sido dedicado a vocês de todo o coração, mesmo assim vocês abrigam dúvidas maldosas sobre Mim e têm os corações divididos. Essa é a extensão do seu dever, da sua única função. Não é assim? Vocês não sabem que não cumpriram em nada o dever de um ser criado? Como vocês podem ser considerados um ser criado? Vocês não sabem claramente o que estão expressando e vivendo? Vocês têm falhado em cumprir seu dever, mas vocês procuram obter a misericórdia e a graça generosa de Deus. Tal graça não foi preparada para pessoas tão sem valor e baixas como vocês, mas para aqueles que não pedem nada e se sacrificam alegremente. Homens como vocês, nulidades medíocres, de maneira nenhuma são dignos de desfrutar da graça do céu. Somente dificuldades e punições intermináveis acompanharão seus dias! Se vocês não puderem ser fieis a Mim, seu destino será de sofrimento. Se vocês não puderem ser responsáveis às Minhas palavras e à Minha obra, seu fim será de punição. Qualquer graça, bênçãos e vida maravilhosa no reino não terá nada a ver com vocês. Este é o fim que vocês merecem ter e uma consequência dos seus próprios atos! Aqueles homens imprudentes e arrogantes não apenas não deram o seu melhor nem cumpriram seu dever, mas, em vez disso, têm as mãos estendidas para a graça, como se o que eles pedissem fosse merecido. E se não recebem o que pedem, tornam-se cada vez mais infiéis. Como podem tais homens ser considerados razoáveis? Vocês são de calibre baixo e desprovidos de razão, completamente incapazes de cumprir o dever que devem cumprir durante a obra de gerenciamento. O seu valor já caiu precipitadamente. Seu fracasso em Me retribuir por lhes mostrar tal favor já é um ato de extrema rebeldia, suficiente para condená-los e demonstrar sua covardia, incompetência, baixeza e indignidade. Como vocês ainda podem estar qualificados para manter suas mãos estendidas? Vocês são incapazes de darem a menor assistência à Minha obra, incapazes de se comprometerem com a sua fé e incapazes de serem testemunhas para Mim. Esses já são seus erros e fracassos, mas vocês, ao contrário, Me atacam, dizem falsidades a Meu respeito e se queixam de que sou injusto. É isso o que constitui a sua lealdade? É isso o que constitui o seu amor? Que outra obra vocês podem fazer além disso? Como foi que vocês contribuíram para todo o trabalho que já foi feito? Quanto vocês gastaram? Já é um ato de grande misericórdia que Eu não coloque culpa em vocês, mas vocês, vergonhosamente, ainda Me dão desculpas e reclamam de Mim em particular. Vocês ainda têm sequer o menor traço de humanidade? Embora o dever do homem seja maculado pela mente do homem e suas noções, você deve cumprir seu dever e comprometer-se com a sua fé. As impurezas na obra do homem são uma questão de seu calibre, ao passo que, se o homem não cumpre seu dever, mostra sua rebeldia. Não há correlação entre o dever do homem e se ele é abençoado ou amaldiçoado. O dever é o que o homem deve cumprir; é seu dever obrigatório e não deve depender de recompensas, condições ou razões. Só então é que ele está fazendo o seu dever. Um homem que é abençoado goza de bondade ao ser aperfeiçoado após o julgamento. Um homem que é amaldiçoado recebe punição quando seu caráter permanece inalterado depois do castigo e do julgamento, ou seja, ele não foi aperfeiçoado. Como um ser criado, o homem deve cumprir seu dever, fazer o que deve fazer e fazer o que for capaz de fazer, independentemente de ser abençoado ou amaldiçoado. Essa é a condição básica do homem, como alguém que busca a Deus. Você não deve fazer o seu dever apenas para ser abençoado, e você não deve se recusar a agir por medo de ser amaldiçoado. Deixe-Me dizer-lhes uma coisa: se o homem é capaz de cumprir o seu dever, isso significa que ele realiza o que deve fazer. Se o homem é incapaz de cumprir seu dever, isso mostra a rebeldia do homem. É sempre através do processo de fazer o seu dever que o homem é gradualmente mudado e é através deste processo que ele demonstra sua lealdade. Assim, quanto mais você for capaz de fazer o seu dever, mais verdades você receberá e, assim, também sua expressão se tornará mais real. Aqueles que somente agem sem se envolver ao cumprir seu dever e não buscam a verdade, serão eliminados no fim, pois tais homens não cumprem seu dever na prática da verdade e não praticam a verdade no cumprimento de seu dever. Tais homens são aqueles que permanecem inalterados e serão amaldiçoados. Suas expressões não são apenas impuras, mas o que expressam não é nada além de maldade.

Na Era da Graça, Jesus também falou muito e fez muitas obras. Em que Ele era diferente de Isaías? Em que Ele era diferente de Daniel? Ele era um profeta? Por que se diz que Ele é o Cristo? Quais são as diferenças entre eles? Eram todos homens que falavam palavras e suas palavras pareciam mais ou menos as mesmas para o homem. Todos falavam e faziam a obra. Os profetas do Antigo Testamento fizeram profecias e, similarmente, Jesus também. Por que isso é assim? A distinção aqui é baseada na natureza da obra. Para discernir essa questão, você não pode considerar a natureza da carne e você não deve considerar a profundidade ou a superficialidade das palavras de alguém. Você sempre deve primeiro considerar sua obra e os efeitos que sua obra alcança no homem. As profecias proferidas por Isaías, na época, não supriam a vida do homem, e as mensagens recebidas por pessoas como Daniel eram apenas profecias e não o caminho da vida. Se não fosse a revelação direta de Jeová, ninguém poderia ter feito essa obra, pois isso não é possível para os mortais. Jesus também falou muito, mas tais palavras eram o caminho de vida pelo qual o homem poderia encontrar uma senda para a prática. Isto é, primeiro, Ele pôde suprir a vida do homem, pois Jesus é vida; segundo, Ele pôde reverter os desvios do homem; terceiro, a Sua obra pôde suceder a de Jeová para continuar a era; quarto, Ele pôde compreender as necessidades do homem interior e entender o que falta ao homem; quinto, Ele pôde introduzir uma nova era e concluir a antiga. É por isso que Ele é chamado de Deus e Cristo; não só é diferente de Isaías, mas também de todos os outros profetas. Tome Isaías como uma comparação para a obra dos profetas. Primeiro, ele não pôde suprir a vida do homem; segundo, ele não pôde introduzir uma nova era. Ele estava trabalhando sob a liderança de Jeová e não para introduzir uma nova era. Terceiro, o que ele mesmo falou estava além de sua compreensão. Ele estava recebendo revelações diretamente do Espírito de Deus, e os outros não entenderiam, mesmo depois de tê-las escutado. Essas poucas coisas, por si só, são suficientes para provar que suas palavras não passavam de profecias, não eram mais do que um aspecto da obra realizada no lugar de Jeová. Ele não pôde, no entanto, representar completamente a Jeová. Ele era o servo de Jeová, um instrumento na obra de Jeová. Ele estava apenas fazendo a obra dentro da Era da Lei e dentro da extensão da obra de Jeová; ele não operou além da Era da Lei. Inversamente, a obra de Jesus era diferente. Ele ultrapassou o escopo da obra de Jeová; Ele operava como o Deus encarnado e submeteu-Se à crucificação a fim de redimir toda a humanidade. Isto é, Ele realizou nova obra fora da obra feita por Jeová. Essa foi a introdução de uma nova era. Outra condição é que Ele foi capaz de falar daquilo que o homem não podia alcançar. Sua obra era uma obra dentro do gerenciamento de Deus e envolveu toda a humanidade. Ele não operou somente em uns poucos homens, nem liderar um número limitado de homens era a Sua obra. Quanto a como Deus Se encarnou para ser homem, como o Espírito deu revelações naquele tempo e como o Espírito desceu sobre um homem para realizar a obra, essas são questões que o homem não pode ver nem tocar. É totalmente impossível que essas verdades sirvam de prova de que Ele é o Deus encarnado. Sendo assim, a distinção só pode ser feita com base nas palavras e obras de Deus, que são tangíveis ao homem. Somente isso é real. Isso é porque as questões do Espírito não são visíveis para você e são claramente conhecidas apenas pelo Próprio Deus, nem mesmo o corpo encarnado de Deus conhece tudo; você só pode verificar se Ele é Deus[a] pela obra que fez. Da sua obra, pode-se ver que, primeiro, Ele é capaz de inaugurar uma nova era; segundo, Ele é capaz de suprir a vida do homem e mostrar ao homem o caminho a seguir. Isso é suficiente para estabelecer que Ele é o Próprio Deus. No mínimo, a obra que Ele faz pode representar totalmente o Espírito de Deus, e de tal obra pode-se ver que o Espírito de Deus está dentro Dele. Como a obra feita pelo Deus encarnado foi principalmente para introduzir uma nova era, liderar novas obras e abrir novas circunstâncias, essas poucas condições são suficientes para estabelecer que Ele é o Próprio Deus. Isso, portanto, O diferencia de Isaías, de Daniel e dos outros grandes profetas. Isaías, Daniel e os outros eram todos de uma classe de homens altamente instruídos e cultos; eles eram homens extraordinários sob a liderança de Jeová. O corpo encarnado de Deus também tinha conhecimento e não tinha falta de intelecto, mas Sua humanidade era particularmente normal. Ele era um homem comum e o olho nu não pôde discernir qualquer humanidade especial Nele nem detectar qualquer coisa em Sua humanidade que fosse diferente da dos outros. Ele não era, de forma alguma, sobrenatural nem único, e Ele não possuía nenhuma educação, conhecimento ou teoria superiores. A vida da qual Ele falou e a senda que Ele liderou não foram ganhos por meio de teoria, por meio de conhecimento, por meio de experiência de vida, nem por meio de educação familiar. Pelo contrário, elas eram a obra direta do Espírito e da carne encarnada. É porque o homem tem grandes noções de Deus e principalmente porque essas noções são feitas de elementos vagos demais e sobrenaturais que, aos olhos do homem, um Deus comum com fraqueza humana, que não pode operar sinais e maravilhas, certamente não é Deus. Não são essas as noções errôneas do homem? Se o corpo encarnado de Deus não era um homem normal, então como se poderia dizer que Ele Se tornou carne? Ser da carne é ser um homem comum e normal; se Ele tivesse sido um ser transcendente, então Ele não teria sido da carne. Para provar que Ele é da carne, Ele precisou possuir uma carne normal. Isso era simplesmente para completar o significado da encarnação. No entanto, esse não foi o caso dos profetas e dos filhos do homem. Eles eram homens dotados e usados pelo Espírito Santo; aos olhos do homem, sua humanidade era particularmente grandiosa e realizavam muitos atos que ultrapassavam a humanidade normal. Por essa razão, o homem os considerava como Deus. Agora, todos vocês devem entender isso claramente, pois essa tem sido a questão mais facilmente confundida por todos os homens nas eras passadas. Além disso, a encarnação é a mais misteriosa de todas as coisas, e Deus encarnado é o mais difícil para o homem aceitar. O que Eu digo é propício para cumprir sua função e sua compreensão do mistério da encarnação. Tudo isso está relacionado com o gerenciamento de Deus, com a visão. Sua compreensão disso será mais benéfica para ganhar conhecimento da visão, isto é, a obra de gerenciamento. Dessa forma, vocês também obterão muita compreensão do dever que diferentes tipos de homens devem desempenhar. Embora essas palavras não mostrem diretamente o caminho a vocês, elas ainda são de grande ajuda para a sua entrada, pois suas vidas, no momento, carecem muito de visão e isso se tornará um obstáculo significativo que impedirá sua entrada. Se vocês não conseguiram entender esses problemas, não haverá motivação para sua entrada. E como pode essa busca capacitar vocês para que cumpram melhor o seu dever?

Nota de rodapé:

a. O texto original omite “se Ele é Deus.”

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