Palavras diárias de Deus: Conhecendo Deus | Trecho 124

As seis conjunturas numa vida humana (Passagens selecionadas)

Independência: a terceira conjuntura

Depois de passar pela infância e a adolescência e inevitável e gradualmente chegar à maturidade, o próximo passo para a pessoa é despedir-se completamente da sua juventude, dizer adeus a seus pais e encarar a estrada adiante como um adulto independente. Neste ponto ela deve confrontar todas as pessoas, eventos e coisas a que um adulto deve fazer face, confrontar todos os elos na corrente de seu destino. Esta é a terceira conjuntura que uma pessoa deve atravessar.

1. Após tornar-se independente, a pessoa começa a experimentar a soberania do Criador

Se o nascimento e o crescimento de uma pessoa são o “período preparatório” para sua jornada na vida, deitando a pedra fundamental de seu destino, então a independência é o solilóquio de estreia de seu destino na vida. Se o nascimento e o crescimento de uma pessoa são riqueza que ela acumulou para seu destino na vida, a sua independência é quando ela começa a gastar ou aumentar essa riqueza. Quando a pessoa deixa seus pais e se torna independente, as condições sociais com que ela se depara e o tipo de trabalho e carreira que encontra disponíveis são decretados pelo destino e nada têm a ver com seus pais. Algumas pessoas escolhem uma boa graduação na faculdade e acabam achando um emprego satisfatório após a graduação, fazendo um primeiro avanço triunfal na jornada de suas vidas. Algumas pessoas aprendem e dominam diversas habilidades, mas nunca encontram um trabalho adequado para elas nem acham seu lugar, muito menos têm uma carreira; no início de sua jornada de vida, elas se veem frustradas a cada instante, cercadas por problemas, com perspectivas sombrias e incerteza na vida. Algumas pessoas dedicam-se diligentemente aos estudos, mas perdem por pouco todas as chances de receber uma educação superior e parecem fadadas a nunca alcançar o sucesso, vendo a sua primeira aspiração na jornada da vida se desmanchar no ar. Não sabendo se a estrada adiante é fácil ou cheia de pedras, elas sentem pela primeira vez quão cheio de variáveis é o destino humano e, portanto, veem a vida com esperança e medo. Algumas pessoas, apesar de não serem muito bem educadas, escrevem livros e alcançam certa fama; algumas, embora quase totalmente iletradas, ganham dinheiro nos negócios e são capazes de sustentar-se… Qual a ocupação que se escolhe, como se ganha a vida: as pessoas têm algum controle para saber se fazem uma boa ou má escolha? Estão elas de acordo com seus desejos e suas decisões? A maioria das pessoas desejaria poder trabalhar menos e ganhar mais, não labutar debaixo de sol e chuva, vestir-se bem, brilhar e resplandecer em toda parte, estar em posição superior a outrem e trazer honra a seus antepassados. Os desejos das pessoas são perfeitos, mas quando elas dão seus primeiros passos na jornada da vida, vão se dando conta de como o destino humano é imperfeito e, pela primeira vez, compreendem verdadeiramente o fato de que, embora possa fazer planos ousados para seu futuro, embora possa nutrir fantasias audaciosas, ninguém tem a capacidade ou o poder de realizar seus próprios sonhos, ninguém tem condições de controlar seu próprio futuro. Sempre haverá alguma distância entre os sonhos da pessoa e as realidades que ela deve confrontar; as coisas nunca são como a gente gostaria que fossem e, diante de tais realidades, a pessoa pode nunca atingir satisfação ou contentamento. Algumas pessoas irão até onde for imaginável, farão enormes esforços e grandes sacrifícios por sua subsistência e seu futuro, tentando mudar seu próprio destino. No fim, todavia, mesmo se conseguem realizar seus sonhos e desejos graças a seu próprio trabalho duro, elas nunca podem mudar seus destinos e, por maior que seja a obstinação com que tentem, nunca podem superar o que o destino lhes atribuiu. Independentemente de diferenças de habilidade, QI e força de vontade, todas as pessoas são iguais perante o destino, que não faz distinção entre o grande e o pequeno, o elevado e o baixo, o exaltado e o humilde. A ocupação que a pessoa exerce, o que ela faz para ganhar a vida e a quantidade de riqueza que ela acumula na vida não é decidido pelos pais nem por seus talentos, seus esforços ou suas ambições, mas são predeterminadas pelo Criador.

2. Deixar os pais e começar realmente a desempenhar seu papel no teatro da vida

Ao chegar à maturidade, a pessoa é capaz de deixar seus pais e pôr-se a caminho sozinha, e é nesse momento que ela começa de fato a desempenhar seu papel, que sua missão na vida deixa de ser obscura e vai se tornando gradualmente clara. Embora aparentemente a pessoa continue a ter estreita ligação com seus pais, como sua missão e o papel que ela desempenha na vida nada têm a ver com sua mãe e seu pai, na realidade esse laço íntimo se desfaz lentamente à medida que a pessoa se torna gradualmente independente. De um ponto de vista biológico, as pessoas não podem evitar ser dependentes dos pais de forma subconsciente, mas, falando objetivamente, uma vez que crescem elas têm vidas de todo separadas das de seus pais e desempenharão os papéis que assumem independentemente. Além do nascimento e da criação, a responsabilidade dos pais na vida de um filho é simplesmente proporcionar-lhe um ambiente formal para crescer, pois nada exceto a predestinação do Criador tem relação com o destino da pessoa. Ninguém pode controlar o tipo de futuro que uma pessoa terá; ele é predeterminado com muita antecipação e nem mesmo os pais da pessoa podem mudar seu destino. No que diz respeito ao destino, todo mundo é independente e todo mundo tem seu próprio destino. Logo, os pais de pessoa alguma podem protelar o destino dela na vida nem exercer a menor influência no papel que ela desempenha. Poder-se-ia dizer que a família em que uma pessoa é destinada a nascer e o ambiente em que ela cresce são apenas as precondições para o cumprimento da sua missão na vida. De modo algum eles determinam o destino da pessoa na vida nem o tipo de sina em meio aos quais ela cumpre a sua missão. E, portanto, não podem os pais ajudar a pessoa a realizar sua missão na vida nem podem os parentes ajudá-la a assumir seu papel. A maneira com que uma pessoa realiza sua missão e o tipo de ambiente em que ela vive e exerce seu papel são totalmente determinados por seu destino na vida. Ou seja, nenhuma outra condição objetiva pode influenciar a missão de uma pessoa, que é predestinada pelo Criador. Todas as pessoas amadurecem em seus ambientes específicos de crescimento e depois, gradativamente, passo a passo, tomam suas próprias estradas na vida, consumam os destinos que o Criador planejou para elas, entrando natural e involuntariamente no vasto mar da humanidade e assumindo seus postos na vida, onde começam a desempenhar suas responsabilidades como seres criados em prol da predestinação do Criador, em prol da Sua soberania.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único III”

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