No que diz respeito ao tópico de largar carreiras, qual é o terceiro princípio que Deus exige que as pessoas pratiquem? É afastar-se das várias forças sociais. Esse é um pouco mais difícil de entender, não é? (Sim.) Embora possa ser um pouco mais difícil de entender, esse também é um dos princípios. É um princípio que as pessoas deveriam observar fielmente a fim de sobreviver nesta sociedade. É também uma atitude, uma abordagem e uma forma de sobrevivência que as pessoas precisam possuir para sobreviver nesta sociedade, e, é claro, pode-se dizer, com precisão, que é um tipo de sabedoria para sobreviver na sociedade. Afastar-se das várias forças sociais pode, superficialmente, parecer um problema que está distante de cada indivíduo, mas, na verdade, essas várias forças sociais se escondem ao redor de todos. São forças intangíveis, entidades intangíveis que existem ao redor de todos. Quando você escolhe uma ocupação, independentemente da classe social a que essa ocupação pertença, ela é envolta pela força considerável da ocupação relacionada. Quer você entre numa ocupação de alto ou de baixo nível, há grupos de pessoas relacionados nessa ocupação. Se, na sociedade, esses grupos tiverem certos anos de experiência, certas qualificações ou certos fundamentos sociais, então, sem dúvida, eles formam uma força intangível. Por exemplo, a profissão de professor pode não ser considerada uma ocupação de alto nível, mas também não é de baixo nível. É um pouco mais alta do que ocupações como agricultura ou vários tipos de trabalho manual, mas é um pouco mais baixa do que as profissões de nível realmente alto na sociedade. Nessa ocupação, além do trabalho simples em que você atua, há muitas outras pessoas que inundam o setor. Portanto, nesse setor, as pessoas são diferenciadas por sua senioridade e profundidade de experiência. Os níveis superiores dessa profissão constituem uma classe que controla coisas como funcionários, tendências, políticas, regulamentações e regras; ela forma uma força correspondente dentro da profissão. Por exemplo, na profissão de professor, quem é o líder, o chefe superior que lidera e controla a profissão, e quem controla seu sustento e seu salário? Em alguns países, pode haver um sindicato de professores; na China, é a secretaria de educação e o Ministério da Educação. Essas instituições representam o domínio das forças correspondentes à profissão de professor na sociedade. Semelhantemente, para os agricultores, quem é o superior imediato? Pode ser um líder de equipe, um chefe de vilarejo ou o chefe de um município, e agora até comitês de gerenciamento agrícola estão sendo introduzidos. Esse não é o domínio de forças que corresponde a essa profissão? (Sim.) Pode-se dizer que esses diferentes domínios de forças afetam e controlam seus pensamentos, suas palavras e ações, e até sua fé e a senda que você segue na vida. Eles não controlam apenas seu sustento; eles controlam tudo que está relacionado a você. Especialmente no país do grande dragão vermelho, os incrédulos estão sempre realizando seminários ideológicos, relatando seus pensamentos e verificando se há algum problema com seus pensamentos, se eles incluem elementos antipartidários, anti-Estado ou anti-humanos. Independentemente da profissão que você exerça, seja ela uma profissão mais tradicional ou mais moderna, haverá várias forças correspondentes presentes na esfera profissional ao seu redor. Algumas dessas forças são seus superiores imediatos, os responsáveis diretos por custear seu salário e suas despesas de vida. Outras podem ser forças intangíveis. Por exemplo, imagine que você é um funcionário discreto em certo local de trabalho; haverá várias forças em jogo dentro de sua esfera profissional. Alguns ficam íntimos do gerente e estão sempre perto dele — isso é um tipo de força. Depois, há o grupo de uma força que fica perto do CEO e se dedica a lidar com as coisas para ele. Outro grupo pode ficar perto do diretor do departamento de marketing. Todas essas várias forças existem. Qual é o objetivo dessas forças? Como surgem essas forças? Cada indivíduo toma o que quer, toma partido e bajula os que estão no poder para alcançar seus objetivos e sobreviver, o que leva à formação de várias forças. Algumas forças defendem uma abordagem, enquanto outras defendem uma abordagem diferente. Algumas forças podem tender a fazer as coisas de acordo com as regras e seguir as normas do local de trabalho, enquanto outras podem agir de forma mais desprezível, desconsiderando tanto a lei quanto a ética profissional. Ao viver num ambiente em que essas várias forças se misturam, como você deveria escolher? Como deveria sobreviver? Você deveria se aproximar da organização do partido ou de um gerente ou do CEO? Você deveria ficar íntimo de um diretor ou chefe de seção, ou deveria se alinhar com um chefe de departamento ou diretor de fábrica? (Nada disso.) Entretanto, para sobreviver, as pessoas geralmente abandonam a dignidade, os princípios de conduta e, principalmente, os limites de como se comportam. No cenário complexo dessas forças, inconscientemente as pessoas escolhem tomar partido, seguir o fluxo e se alinhar com várias forças. Elas procuram uma força que as aceite e proteja, ou procuram uma força que seja mais fácil de aceitar, que possam controlar, e se aproximam dela ou até mesmo se assimilam a ela. Isso não é instinto humano? (É, sim.) Não é um tipo de habilidade ou método de sobrevivência? (Sim.) Seja um instinto inerente ou uma habilidade que as pessoas se adaptem a esta sociedade e a vários grupos, isso é um princípio de prática que alguém deveria possuir para se comportar? (Não.) Algumas pessoas talvez digam: “Mesmo que você esteja dizendo agora que não é, quando você realmente se encontrar nessa situação, na vida real, você escolherá tomar partido e buscar refúgio junto a qualquer força que o beneficie e lhe permita sobreviver. E, no fundo, você pode até achar que as pessoas precisam confiar nessas forças para viver, que não podem viver de forma independente, porque viver de forma independente as deixa vulneráveis a ser intimidadas. Você não pode permanecer sempre independente e distante; você precisa aprender a ceder e ficar perto de várias forças. Você precisa ser observador, bajular as pessoas e fazer um show conforme a ocasião exigir. Você precisa seguir o fluxo, ser bom em bajular, avaliar tendências e ter uma intuição aguçada. Você precisa descobrir e se familiarizar com aquilo de que seus líderes gostam e não gostam, o temperamento e a personalidade deles, o histórico familiar, que tipo de coisas eles gostam de ouvir, a idade, o aniversário, as marcas de ternos, sapatos e bolsas de couro preferidas, os restaurantes preferidos, marcas de carros, marcas de computadores e telefones, que tipos de software gostam de ter instalados no computador, que tipos de entretenimento desfrutam no tempo livre, com quem preferem se associar e que tópicos discutem”. Por uma questão de sobrevivência, inconsciente e naturalmente você se aproximará deles, e se integrará a eles, será excessivamente obsequioso e fará coisas que você reluta em fazer, e dirá coisas que não está disposto a dizer a fim de satisfazer seus líderes e colegas, e a fim de manobrar com grande habilidade e controlar tudo em seu local de trabalho, garantindo que sua vida e sobrevivência fiquem seguras. Não importa se suas ações violam a ética e os limites da conduta pessoal, ou mesmo que isso signifique abandonar sua dignidade, você não se importa. Mas é exatamente essa indiferença que marca o início de seu declínio, e é um sinal de que não existe mais esperança para você. Portanto, superficialmente, não se pode reprovar as pessoas que não têm escolha a não ser se aproximar das várias forças sociais em prol de sua vida e sobrevivência. No entanto, os comportamentos que as pessoas exibem, as escolhas que fazem e as sendas que escolhem seguir distorcem sua humanidade e sua índole. Ao mesmo tempo, à medida que as pessoas se aproximam ou se integram a várias forças, elas aprendem continuamente a empregar vários esquemas e estratégias para agradar e satisfazer essas forças, para melhorar sua vida e tornar suas condições de sobrevivência mais favoráveis. Quanto mais fazem isso, elas precisam de mais energia e tempo para manter esse estado e esses relacionamentos correntes. Portanto, dentro de seu tempo e dias limitados, cada palavra que você diz, cada ação que você executa e cada dia que você vive não só carecem de significado; eles estão totalmente podres. O que significa o fato de estarem podres? Significa que cada dia torna você mais depravado, a ponto de você não se parecer nem com um humano nem com um fantasma. Diante desse pano de fundo, você carece de um coração tranquilo para vir para diante de Deus e, é claro, além disso, não tem tempo suficiente para desempenhar seu dever. É impossível você investir todo o seu corpo e toda a sua mente no desempenho do seu dever, e, ao mesmo tempo, é impossível você investir seu corpo e sua mente na busca da verdade. Assim, suas perspectivas de salvação são parcas, sua esperança é fraca. Como você investiu nas várias forças sociais, escolheu se aproximar delas e optou por se integrar a elas e aceitá-las, as consequências dessa escolha são que você precisa dedicar todo o seu corpo e toda a sua mente para manter esse estado atual, desperdiçando seus dias. Você se sente física e mentalmente exausto, como se estivesse passando cada dia no triturador, e, no entanto, por causa de suas escolhas, você precisa continuar desse jeito dia após dia. Dentro desse ambiente complexo de várias forças, quando você se integra a elas, cada palavra que elas dizem, as tendências contidas nelas, bem como os assuntos futuros, os comportamentos de cada indivíduo e os pensamentos mais íntimos dele, e, especialmente, o que seus superiores imediatos, o nível mais alto dessas forças, estão pensando — todas essas coisas são o que você precisa avaliar e sobre o que você precisa coletar informações em tempo hábil. Você não pode se dar ao luxo de se descuidar ou negligenciar isso. O que eles estão pensando, que ações estão executando nos bastidores, que planos e intenções eles têm, até mesmo o que estão planejando e calculando para cada indivíduo, o que estão decidindo por eles e as atitudes que eles têm em relação a eles — se você deseja conhecer essas coisas como a palma da sua mão, você precisa ter um entendimento profundo, no coração, desse estado de coisas. Se quer entendê-las profundamente, você precisa dedicar toda a sua energia para estudar e dominar essas coisas. Você precisa jantar com eles, conversar com eles, ligar para eles, interagir mais com eles no trabalho e até se aproximar deles durante os feriados e ficar de olho nos movimentos deles. Como resultado, independentemente de como são seus dias, se são cheios de alegria ou dor, mesmo que tivesse a disposição de desempenhar seu dever e buscar a verdade, você conseguiria encontrar tempo para se acalmar o suficiente para cumprir seu dever com todo o seu corpo e toda a sua mente? (Não conseguiríamos.) Nesse tipo de condição, sua crença em Deus e o desempenho de seu dever nada mais seriam do que um tipo de passatempo que você faz em seu tempo livre. Independentemente das exigências e do desejo para sua fé em Deus, em sua condição atual, acreditar em Deus e desempenhar seu dever provavelmente são apenas os últimos itens de sua lista de desejos. No que diz respeito a buscar a verdade e receber a salvação, talvez você não se atreva a pensar nisso ou talvez nem seja capaz de pensar nisso — não é mesmo? (Sim.) Portanto, para qualquer um de vocês, independentemente do ambiente de trabalho em que se encontre, se você desejar se aproximar ou se integrar a várias forças, ou se já tiver se aproximado e se integrado a elas, quaisquer que sejam suas razões ou desculpas, a consequência final só pode ser que sua esperança de salvação se dissipe e desapareça. A perda mais direta disso é que você mal encontrará tempo para ler as palavras de Deus ou para desempenhar seu dever. Claro que é impossível que você mantenha um coração calmo diante de Deus ou ore sinceramente a Deus — você será incapaz de alcançar até mesmo esse mínimo. Visto que o ambiente em que você se encontra é excessivamente complicado com pessoas e eventos, uma vez que você tenha sido assimilado a várias forças, isso é igual a entrar num atoleiro — uma vez que você entra, não é fácil sair. O que significa “não é fácil sair”? Significa que, uma vez que entrar no domínio das várias forças, você se verá incapaz de escapar dos vários assuntos emaranhados nessas forças e de todos os tipos de disputas que surgem delas. Constantemente, você se verá enredado por diferentes pessoas e eventos, e não conseguirá evitá-los mesmo que tente, pois você já se tornou um deles. Portanto, cada evento que ocorre no domínio dessas forças está conectado a você e o envolverá, a menos que surja certa situação; ou seja, você permanece indiferente aos benefícios e desvantagens e às disputas, e observa tudo a partir da perspectiva de um espectador. Nesse caso, é possível que você se mantenha afastado dessas várias disputas ou de qualquer infortúnio em potencial. No entanto, assim que você se integrar a essas forças, assim que se aproximar delas, assim que participar com todo o coração de todos os eventos que ocorrem no meio delas, você, sem dúvida, ficará preso. Você não conseguirá permanecer como espectador; você só poderá ser um participante. E, como participante, você cairá vítima do domínio dessas forças.

Algumas pessoas dizem: “Não importa em que ocupação ou em que grupo você existe, ser empurrado para lá e para cá pelos outros não é grande coisa — o que importa é se você consegue sobreviver ou não. Se você não se alinhar com organizações ou várias forças, se não tiver ninguém que apoie você na sociedade ou em diferentes grupos, você não será capaz de sobreviver”. É realmente assim que as coisas são? (Não é assim.) Em vários grupos sociais, o objetivo por trás de as pessoas se tornarem íntimas de diferentes forças é “encontrar sombra sob uma árvore grande”, é encontrar forças que as apoiarão. Essa é a demanda mais básica das pessoas. Além disso, as pessoas desejam tirar proveito dessas forças para subir na hierarquia, para alcançar seu objetivo de buscar benefícios ou poder. Se, em sua esfera profissional, você está simplesmente ganhando seu sustento e se contenta em ter apenas comida e roupa, você não precisa se aproximar de nenhuma força. Se você se aproxima delas, isso significa que não é apenas para ganhar seu sustento e satisfazer as necessidades básicas de comida e roupa — você certamente tem outras intenções, seja por fama, seja por lucro. Existe alguém que diga: “Além de ganhar o sustento, também quero provar meu valor”? Isso é necessário? (Não é necessário.) Uma vez que você tenha ganhado seu dinheiro, seja capaz de garantir três refeições por dia e tenha roupa para vestir, isso basta — qual é o sentido de lutar por orgulho? Por quem você está lutando? É pelo seu país, por seus antepassados, por seus pais ou por você mesmo? Digam-Me, é mais importante lutar pelo orgulho ou se contentar com comida e roupa? (Contentar-se com comida e roupa é mais importante.) Lutar pelo orgulho é um caráter cheio de impetuosidade; tudo que você faz é em prol desse orgulho. É um conceito abstrato e vazio. A coisa mais pragmática é ganhar dinheiro para que você possa se sustentar. Você deveria pensar nisso assim: “Não importa a situação, não importa quem toma o lado de quem ou quem se aproxima de qual nível de líder ou funcionário público, nada disso importa. Quem quer que seja promovido ou rebaixado, receba um aumento ou use qualquer meio para se tornar um funcionário público de alto escalão, tudo isso é irrelevante. Estou apenas trabalhando para colocar comida na mesa. Não importa por qual coisa qualquer um de vocês está lutando, isso não tem nada a ver comigo. Em todo caso, trabalho oito horas por dia, sou pago o que mereço e, contanto que possa sustentar a mim mesmo e a minha família, estou satisfeito. Isso é tudo; isso é o pouco que peço”. Faça o que é exigido por seu trabalho e faça-o bem, receba seu salário e quaisquer bônus com uma consciência tranquila — isso basta. Essa atitude em relação à sobrevivência e à profissão está correta? (Sim.) Por que ela está correta? (Porque a pessoa vive com uma atitude que está de acordo com o que Deus exige. Em primeiro lugar, isso significa não fazer o trabalho de maneira perfunctória e ser capaz de fazer bem o trabalho de sua profissão. Em segundo lugar, significa não buscar refúgio e não obter favores de alguma força; satisfazer as necessidades de uma vida normal é suficiente. Isso está de acordo com as palavras de Deus.) É claro que isso está de acordo com as palavras de Deus. Deus exige isso de você a fim de proteger você? (Sim.) A fim de proteger você de quê? (De ser prejudicado por Satanás. Caso contrário, uma vez que nos envolvemos em tais disputas, a vida fica muito dolorosa, e, além disso, não nos restará muito tempo para acreditar em Deus e desempenhar nossos deveres.) Esse é um aspecto. Qual é, principalmente, o outro aspecto? Quando você se envolve com várias forças, o resultado é que você mesmo será arruinado. Realmente, isso não vale a pena! Em primeiro lugar, você não conseguirá se proteger. Em segundo lugar, você não defenderá nem promoverá a justiça. Em terceiro lugar, você será conivente com várias forças, agravando seus pecados. Portanto, aproximar-se dessas forças não traz nenhum benefício. Mesmo que você consiga um aumento ou uma promoção ao ficar íntimo de várias forças, quantas mentiras você terá de contar junto delas? Quantas ações ruins você terá de fazer nos bastidores? Quantas pessoas você terá de punir a portas fechadas? Nesta sociedade, por que todos os tipos de pessoas e vários setores precisam ter essas forças? É porque esta sociedade carece de imparcialidade e justiça. As pessoas só podem se proteger confiando em várias forças para agir, e só podem garantir seu lugar confiando nelas para falar e agir. Existe imparcialidade aqui? (Não.) Não há imparcialidade nisso; tudo se baseia nessas forças. Quem tem a maior força tem a última palavra, enquanto aqueles que não têm força ou têm uma força menor não têm voz. Até a criação de leis funciona dessa forma: se você tiver uma força considerável, as leis que você criar poderão ser promulgadas e aplicadas. Se você não tiver muita força, nenhuma das leis e regulamentações que você propuser será aprovada, e elas não conseguirão entrar na legislação nacional. Isso vale para qualquer grupo de pessoas: se tiver uma força considerável, você poderá lutar por seus interesses e maximizá-los; se você não tiver força, seus interesses poderão ser retirados de você ou confiscados. O objetivo por trás da formação de várias forças é controlar situações usando essas mesmas forças, até mesmo se sobrepondo à opinião pública, à lei e à moral humana. Elas podem transcender a lei, a moralidade e a humanidade — podem transcender tudo. Quanto maior for a força de uma pessoa, maior será sua influência e mais oportunidade ela terá de fazer o que quiser, de ditar as regras. Isso é imparcialidade? (Não.) Não há imparcialidade. O poder e a força representam sua identidade e indicam a parcela de benefícios que ela pode obter. Se você faz parte de um grupo social, e tudo o que você quer é manter seu sustento, ter comida e roupa, e sua busca não é por status ou reputação, ou para satisfazer seus desejos, então parece bastante desnecessário que você se aproxime de várias forças. Se você deseja dedicar todo o seu tempo ao desempenho de seus deveres, se deseja trilhar a senda de buscar a verdade e, por fim, alcançar a salvação, mas também deseja se aconchegar a várias forças, essas duas coisas se contradizem. Elas não podem se complementar porque são diametralmente opostas, são tão incompatíveis quanto água e óleo. Aproximar-se de várias forças não terá nenhum efeito em ajudar sua crença em Deus ou sua busca pela verdade. Isso não o ajudará a identificar a face hedionda de Satanás com mais clareza, nem lhe dará mais voz, nem permitirá que você acredite em Deus sem ser rejeitado pelo mundo e perseguido pelo governo. Algumas pessoas vivem num pequeno vilarejo, mas guardam grandes projetos no coração. Elas pensam: “Eu nasci no campo. Sou agricultor. Embora sofra maus-tratos, ainda consigo me sustentar plantando alguns grãos e legumes, e criando galinhas, gado e ovelhas. Se eu acredito em Deus e busco a verdade, essas condições são muito boas; tenho as condições básicas necessárias para sobreviver. Mas por que sempre sinto que algo está faltando na vida e na sobrevivência nesta sociedade e entre essas pessoas?”. O que está faltando? Elas não têm um apoio poderoso. Veja como acontece com pessoas que escolhem uma casa: elas sempre preferem uma com uma grande montanha ao fundo. Elas consideram essa montanha como seu apoio, e isso lhes transmite uma sensação de segurança ao morar ali. Se a casa tivesse um penhasco atrás, elas não se sentiriam seguras morando ali, como se fossem cair no penhasco a qualquer momento. Igualmente, ao morar num vilarejo, se a pessoa não estabelecer um relacionamento com alguém que tem reputação e status e não fizer uma visita a essa pessoa de vez em quando para conquistá-la, ela sempre se sentirá um pouco isolada, morando nesse vilarejo, e correrá o risco constante de que fiquem mandando nela e de não conseguir pagar as contas. É por isso que ela sempre quer se aconchegar ao chefe do vilarejo. Isso é uma boa ideia? (Não.) Especialmente quando se trata de acreditar em Deus, em alguns países onde elas enfrentam a perseguição do governo, algumas pessoas dizem: “Se pregarmos o evangelho ao chefe do vilarejo, e ele não acreditar, mas sua mãe, sua avó, sua esposa ou sua filha acreditarem, isso não será se aproximar do chefe? Se um irmão da nossa igreja tiver uma posição proeminente no vilarejo ou for parente do chefe do vilarejo, a igreja não terá uma base firme lá? Ela não terá status? Nossos irmãos que creem em Deus não poderão comer e plantar no vilarejo sem que isso seja um problema? Não só isso, mas quando o grande dragão vermelho ou o Departamento do Trabalho da Frente Unida vier investigar, haverá alguém nos apoiando. Isso seria ótimo!”. Você sempre quer estar perto de alguma organização ou de algum grupo de forças para garantir que você não se encontre em nenhuma circunstância perigosa, para garantir que possa acreditar em Deus com segurança e livre de perseguição — isso não é ótimo? Ao mesmo tempo, conviver com pessoas influentes faz com que você se ache uma pessoa influente, não é mesmo? É um pensamento maravilhoso, mas será que o chefe do vilarejo quer que você se aproxime dele? O chefe do vilarejo é alguém de quem você pode se aproveitar? O chefe do vilarejo permitirá que você o explore? Você, uma pessoa comum, quer se aproximar da organização ou do chefe do vilarejo, e acha que simplesmente pregar o evangelho bastará? Você não precisa oferecer alguns presentes decentes ou realizar algumas tarefas substanciais para se aproximar do chefe do vilarejo? Que experiência vocês têm? É fácil se aproximar do chefe do vilarejo? Até se aproximar do cachorro de estimação dele seria difícil! E dar um presente diretamente ao chefe do vilarejo não funcionaria; você precisaria se aproximar da esposa, da mãe, da tia ou da avó dele, começar com alvos relativamente mais fáceis. Por que se aproximar da avó do chefe do vilarejo? O chefe do vilarejo tem um relacionamento mais próximo com ela, então você começa com ela e, por meio da avó dele, uma anciã da família que pode falar bem de você, aos poucos você se aproxima do chefe do vilarejo. Isso se chama “abordagem indireta”, não é? Se você desse um presente diretamente ao chefe do vilarejo, ele poderia perguntar: “Quem é você?”. E você responderia: “Sou fulano de tal, da família Li, da parte leste do vilarejo”. “Que família Li? Por que não a conheço?” Se ele não reconhecer você, será fácil se aproximar dele? (Não, não será.) E se você der um presente a ele, que tipo de presente chamará a atenção dele? Barras de ouro, lingotes de ouro — você tem algo assim? Pepinos-do-mar — será que ele quer isso? Ele verá se seus pepinos-do-mar são importados ou nacionais; ele já tem muitas dessas coisas. Você economiza cada centavo e passa seus dias frugalmente para comprá-las, sem ousar comê-las — nem mesmo tocá-las. Você as dá para ele, e ele nem sequer olha para elas. Você lhe dá um cinto, e ele diz: “Isso é nacional, não é?”. Você diz: “É de couro de vaca”. E ele diz: “Quem usa cinto de couro de vaca hoje em dia? Ninguém usa isso. As pessoas usam cintos de couro genuíno com logotipos de marcas europeias ou com diamantes incrustados. Você tem um desses?”. Você diz: “Como são? Eu nunca os vi”. Ele diz: “Se você nunca os viu, não se dê o trabalho de vir aqui. Você está tentando dar este cinto a um mendigo?”. Você pode cair nas boas graças de uma pessoa como essa? Você acha que tem um plano inteligente, que tem tudo planejado, mas ele simplesmente despreza seus presentes. Ele menospreza seus presentes, e, ainda assim, você insiste em se aconchegar a ele. Isso é apropriado? Mesmo que ele ache seus presentes muito bons, é apropriado se aconchegar a ele? (Não é apropriado.) Só para ter algo para comer, só para ter um apoiador poderoso no vilarejo, você estaria disposto a fazer coisas tão degradantes. Você não acha isso vergonhoso? (Sim.) Ir atrás da avó do chefe, ir atrás da esposa e da cunhada dele, usar todos os tipos de métodos desleixados, dar presentes e tentar se aproximar. Os outros lhe dizem: “Dar esses presentes é inútil; é em você mesmo que o chefe está de olho”. Você ainda tentaria se aproximar, então? Nenhum presente que você pudesse dar seria adequado. O chefe não olhará duas vezes para ele, pois os considera abaixo do nível dele. E o pior de tudo é que você teria que se incluir na barganha. Você ainda tentaria se aproximar dele? (Não.) Você ainda procuraria esse tipo de apoiador? Que tipo de personagem é o chefe do vilarejo? Ele é alguém que permite que você se aproxime dele casualmente? (Não.) Mesmo que você estabeleça um relacionamento com ele e se aproxime dele, o que acontecerá depois? Ele pode controlar seu destino ou ajudá-lo a alcançar a salvação? Ou, quando chegar a hora de enfrentar perseguição e situações reais, quando Deus permitir e orquestrar essas situações, você poderá evitar enfrentá-las? O chefe do vilarejo tem a última palavra sobre isso? (Não.) No grande esquema das coisas orquestradas por Deus, não há nenhuma força que tem a última palavra, muito menos o chefe do vilarejo — nenhuma força é sequer digna de ser mencionada a esse respeito. Portanto, estando neste mundo, quer você esteja num vilarejo, num condado, numa cidade ou em qualquer país, até em qualquer setor em que você esteja envolvido dentro de qualquer país, todas as várias forças existentes não podem exercer soberania sobre seu destino, nem podem mudá-lo. Nenhuma força é o mestre do seu destino, muito menos o soberano do seu destino, nem determina seu destino. Ao contrário, quando você se integra às várias forças existentes na sociedade, é aí que a calamidade chega até você e seu infortúnio começa. Quanto mais você se aproxima delas, mais perigo você corre; quanto mais você se integra a elas, mais difícil fica se livrar delas. Essas várias forças não apenas não lhe trazem nenhum benefício, mas, à medida que você se integra a elas, elas o devastam e pisoteiam repetidamente, retorcendo seu espírito e sua mente, fazendo você perder a paz, de modo que você não acredita mais na existência da imparcialidade e da justiça neste mundo. Elas arruinarão seu mais belo desejo de buscar a verdade e a salvação. Portanto, para sobreviver nesta sociedade, independentemente de sua classe social, ambiente ou grupo, ou em qualquer setor em que você se encontre, buscar uma força na qual você possa confiar, para que ela aja como seu guarda-chuva protetor, é um pensamento e uma opinião falaciosos e extremos. Se está apenas tentando sobreviver, você deve ficar longe dessas forças. Mesmo que essas forças estejam apenas defendendo seus direitos humanos legítimos, isso não é motivo nem desculpa para você se envolver com elas. Independentemente do estado de sobrevivência dessas várias forças na sociedade, independentemente dos objetivos de avanço e da direção das ações delas, em suma, como alguém que acredita em Deus, como alguém que busca a verdade, você não deveria tornar-se uma delas, nem deveria tornar-se um defensor dessas várias forças. Em vez disso, você deveria se distanciar delas, afastar-se delas, evitar as várias disputas que as envolvem, evitar as várias regras do jogo que elas estabelecem, e evitar as coisas e palavras nocivas que elas exigem que você faça e diga dentro do escopo de sua profissão ou dentro do escopo dessas forças. Você não deveria tornar-se uma delas, e certamente não deveria tornar-se um de seus cúmplices. Essa é a exigência de Deus, para você, nos vários setores e profissões em que existem diferentes forças: ficar longe e afastar-se delas, não se tornar peão sacrificial delas, não se tornar objeto de exploração delas, e não se tornar lacaio ou porta-voz delas.

É claro que, nesta sociedade, além dos supervisores imediatos em vários setores e profissões, e além das organizações civis, existem também certos grupos sociais ilícitos que as pessoas deveriam evitar — não se envolva com essas pessoas, nem se associe a elas de forma alguma. Por exemplo, aqueles que praticam a agiotagem. Para algumas pessoas, falta capital para seu negócio, e elas não conseguem obter um empréstimo normal, mas há uma maneira de facilitar o fluxo de capital, ou seja, por meio dos empréstimos de um agiota. O empréstimo do agiota não só envolve altas taxas de juros, como também traz riscos significativos. Algumas pessoas, a fim de ganhar muito dinheiro e evitar a falência de seu negócio, acabam recorrendo a esse passo: o empréstimo do agiota. Aqueles que praticam a agiotagem são figuras que respeitam a lei na sociedade? (Não, não são.) Eles são uma organização social ilegal e deveriam ser evitados sempre. Independentemente da situação em que sua sobrevivência ou seu estado atual o coloque, você nunca deveria considerar essa senda, mas ficar longe dela e evitá-la. Não importa que problemas surjam em sua vida e em seu sustento, nem pense nisso, nem considere seguir essa senda. Esse grupo de pessoas não é semelhante à organização do partido? A suposta sociedade respeitadora da lei e o submundo compartilham de certas semelhanças. Não pense que eles podem fornecer uma saída ou um ponto de virada para seu sustento; isso é um pensamento ilusório. Se decidir tomar essa medida, se seguir essa estrada, você terá uma vida pior adiante. É claro, existe outro tipo de suposta organização social que não queremos nomear e da qual você nunca deve se aproximar, especialmente quando você encontrar certos problemas especiais e espinhosos, quando enfrentar ambientes especiais, ou quando se encontrar em circunstâncias particularmente perigosas. Não pense em usar meios extremos para se proteger, fugir do perigo e escapar das dificuldades. Em tais situações, é melhor ficar preso nelas do que se associar a esse tipo de pessoa ou se envolver com ele de alguma forma. Por que você faria isso? É isso que se chama de ter integridade? É esse o tipo de integridade que os cristãos deveriam ter? (Não é esse o tipo de integridade que os cristãos deveriam ter.) Então, qual é? (É que não é correto se aproximar dessas pessoas.) Por que não é correto? (Aproximar-se delas resultará numa vida pior adiante, e num perigo maior no futuro.) Isso serve apenas para escapar de um perigo futuro? Por que, então, você não se livra, primeiro, do perigo imediato? Por que você não pode se aproximar dessas forças? Na Bíblia, quando foi tentado, como o Senhor Jesus respondeu a Satanás? (O Senhor Jesus disse: “Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (Mateus 4:10).) Aquele a quem as pessoas devem adorar é Deus, e Ele é o único a quem as pessoas devem servir. Ao mesmo tempo, Aquele para quem as pessoas deveriam viver é Deus, e mais ninguém. Se Deus permitir que sua vida seja tirada, o que você deveria fazer? (Submeter-me.) Você deveria se submeter a Deus e louvá-Lo. O nome de Deus deveria ser exaltado, e as pessoas deveriam se submeter a Deus sem buscar sua própria vida. No entanto, se Deus quer que você viva, quem pode tirar sua vida? Ninguém pode tirá-la. Portanto, não importa quais circunstâncias ou perigos você enfrente, mesmo na face da morte, se houver uma força que possa salvá-lo da morte, essa força não é apropriada, mas pertence a Satanás. O que você deveria dizer? “Vá embora, Satanás! Prefiro morrer a ter qualquer associação com você!” Isso não é uma questão de princípio? (É.) “Para mim, é impossível viver por causa de suas forças, tampouco morrerei porque Deus me abandonou. Tudo está nas mãos de Deus. Não posso confiar em nenhuma força nem fazer concessões para continuar vivendo.” Esse é o princípio que as pessoas deveriam defender. Se você se encontrar num dilema, e alguém disser que há uma força, na sociedade, que pode salvá-lo; se essa força puder salvá-lo, mas trouxer desgraça para você, para os cristãos, para a igreja e para a casa de Deus; se isso desacreditar a casa de Deus, como você reagirá? Você aceitará ou recusará? (Recusarei.) Você deveria recusar. Em princípio, não dependemos de nenhuma força para sobreviver. Portanto, independentemente das circunstâncias ou das situações perigosas que enfrentamos, o mais fundamental, além de nos submetermos aos arranjos e orquestrações de Deus, é que não devemos sequer cogitar a ideia de usar vários meios extremos para escapar de situações perigosas. Uma vez que as pessoas tenham cumprido as responsabilidades e tenham se esforçado como devem, o resto deveria ser entregue à orquestração de Deus. Se alguém dissesse que existe uma organização social ilegal capaz de salvar você, você concordaria? (Eu discordaria.) Por que você discordaria? Você não quer viver? Você não quer escapar de sua situação difícil o quanto antes? Mesmo quando está tentando escapar de sua situação difícil e manter-se vivo, você precisa ter princípios para seu comportamento. Você precisa saber o que deveria e o que não deveria fazer. Você precisa ter clareza, no coração, e não perder seus princípios.