Como buscar a verdade (10) Parte quatro
Agora que terminamos de comunicar o problema das compreensões e práticas distorcidas das pessoas casadas, vamos comunicar o tema “buscar a felicidade conjugal não é a sua missão”. As pessoas largarem as várias fantasias sobre o casamento significa apenas que elas passam a ter algumas compreensões e ideias corretas que estão relativamente de acordo com a verdade em termos do conceito e da definição de casamento; isso não significa, no entanto, que elas podem largar completamente suas buscas, ideais e desejos em relação ao casamento. Quanto àquelas que entraram no casamento, como sustentam a felicidade conjugal? Pode-se dizer que muitas pessoas são incapazes de abordar corretamente a felicidade no casamento ou de abordar corretamente a relação entre a felicidade no casamento e a missão do homem. Isso também não é um problema? (É, sim.) As pessoas casadas sempre consideram o casamento como um grande evento na vida e dão grande importância ao casamento. Elas, portanto, depositam toda a felicidade de sua vida na vida conjugal e no parceiro, acreditando que a busca da felicidade no casamento é o único objetivo a ser conquistado na vida. É por isso que muitas pessoas se esforçam muito, pagam um grande preço e fazem grandes sacrifícios pela felicidade no casamento. Por exemplo, uma pessoa se casa e, para atrair o parceiro e manter o “frescor” de seu casamento e seu amor, ela faz muitas coisas. Algumas mulheres dizem: “O caminho para o coração de um homem passa por seu estômago”, e então elas aprendem, com a mãe ou com as pessoas mais velhas, a cozinhar, a fazer pratos finos e pastelaria, fazem todo tipo de coisa que o marido gosta de comer e se esforçam para prover comida deliciosa e agradável para ele. Quando está com fome, o marido pensa na comida boa da esposa, depois pensa no lar, depois pensa nela, e então corre para casa. Dessa forma, ela não fica largada sozinha em casa o tempo todo, pois sempre tem o marido ao lado, e por isso ela acha que aprender a fazer pratos deliciosos para conquistar o homem pelo estômago é muito importante. Como isso é uma maneira de manter a felicidade no casamento e porque é o preço que uma mulher deveria pagar e a responsabilidade que ela deveria cumprir para ter felicidade no casamento, ela trabalha arduamente para sustentar o casamento dessa forma. Há, também, algumas mulheres que se sentem inseguras no casamento e costumam usar várias maneiras para agradar, atrair e estimular o marido. Por exemplo, uma mulher como essa costuma perguntar ao marido se ele se lembra de quando foi o primeiro encontro deles, quando se conheceram, quando é o aniversário de casamento, e outras datas. Se o marido se lembra, ela sente que ele a ama, que ela está no coração dele. Se ele não se lembra, ela fica chateada e reclama: “Você nem consegue se lembrar de uma data importante como essa. Você não me ama mais?”. Veja, na tentativa contínua de atrair o parceiro, chamar a atenção dele e manter a felicidade conjugal, tanto homens quanto mulheres usam maneiras mundanas para estimular o parceiro, e todos fazem coisas sem sentido e infantis. Há, também, mulheres que pagam qualquer preço para fazer coisas prejudiciais à própria saúde. Por exemplo, algumas mulheres com mais de trinta anos, vendo que a pele já não está mais tão bonita e viçosa, e o rosto, não tão brilhante e belo, recorrem a um lifting facial ou a injeções de ácido hialurônico. Há mulheres que, para ficar mais bonitas, fazem cirurgia de pálpebras duplas e tatuam as sobrancelhas, vestem-se de maneira especialmente bonita e sexy para atrair o marido, e até aprendem a fazer coisas românticas que outras fazem em prol da felicidade conjugal. Por exemplo, num dia especial, uma mulher como essas pode preparar um jantar suntuoso, com vinho tinto, à luz de velas. Então ela apaga as luzes e, quando o marido chega em casa, ela o faz fechar os olhos e pergunta: “Que dia é hoje?”. O marido passa um bom tempo tentando adivinhar, mas não consegue lembrar. Ela acende as velas, e quando o marido abre os olhos, descobre que é o aniversário dele mesmo, e ele diz: “Oh, que maravilha! Eu te amo tanto! Eu nem lembrei do meu próprio aniversário. Você lembrou, você é um amor!”. A mulher, então, fica feliz e satisfeita. Com apenas essas poucas palavras do marido, ela se sente realizada e tranquila. Homens e mulheres quebram a cabeça pensando em maneiras de manter a felicidade conjugal. A esposa faz grandes mudanças e sacrifícios, investe muito tempo e esforço, e o marido faz o mesmo, trabalha arduamente e ganha dinheiro no mundo, enche a carteira, traz cada vez mais dinheiro para casa, proporciona uma vida cada vez melhor para a esposa desfrutar. Para manter a felicidade conjugal, ele tem, também, que aprender com o que os outros fazem, e compra rosas, presentes de aniversário, presentes de Natal, chocolates no Dia dos Namorados, e assim por diante, quebrando a cabeça para pensar em maneiras de tentar fazer a esposa feliz, fazendo tudo que pode para fazer essas coisas sem sentido. E então, um dia, ele perde o emprego e não ousa contar à esposa, com medo de que ela se divorcie dele ou que o casamento não seja mais tão feliz como antes. Portanto, ele finge que vai trabalhar e que encerra o expediente no horário todos os dias, e, ao mesmo tempo, vai para todo canto se candidatando a empregos, procurando trabalho. O que ele faz quando chega o dia do pagamento e ele não recebe o dinheiro? Ele pede emprestado a torto e a direito para fazer a esposa feliz, e diz: “Olhe, recebi um bônus de 2 mil yuans este mês. Compre algo bonito para você”. A esposa não tem ideia do que está realmente acontecendo e vai mesmo comprar uns itens de luxo. Ele está com a cabeça cheia de preocupações e sente que não tem para onde correr, e fica ainda mais ansioso. Tanto homens quanto mulheres, todos tomam muitas atitudes e investem muito tempo e esforço para manter a felicidade no casamento, chegam até a fazer coisas contra seu bom senso. Apesar de desperdiçar tanto tempo e esforço, as pessoas envolvidas ainda não têm ideia de como enfrentar ou lidar corretamente com essas coisas, e até quebram a cabeça para aprender, estudar e consultar os outros a fim de manter a felicidade no casamento. Há até pessoas que, depois que começam a acreditar em Deus, aceitam seu dever e a comissão dada pela casa de Deus, mas, para manter a felicidade e a satisfação no casamento, deixam muito a desejar quando se trata de desempenhar o dever. Inicialmente, esperava-se que fossem para um lugar distante para pregar o evangelho, retornando para casa uma vez por semana ou de vez em quando, ou poderiam sair de casa e desempenhar o dever em tempo integral, de acordo com seus diversos calibres e condições, mas têm medo de que o parceiro fique descontente com elas, que o casamento não seja mais feliz, ou que elas percam o casamento totalmente, e, para manter a felicidade no casamento, elas abrem mão de muito tempo que deveria ser empregado no desempenho do dever. Especialmente quando veem o parceiro reclamar ou demonstrar descontentamento ou resmungar, elas têm ainda mais cautela para manter o casamento. Elas fazem tudo que podem para satisfazer o parceiro e trabalham duro para tornar seu casamento feliz, de modo que não desmorone. Claro que mais sério do que isso é que algumas pessoas recusam o chamado da casa de Deus e se recusam a desempenhar seu dever para manter a felicidade matrimonial. Quando deveriam sair de casa para desempenhar o dever, como não suportam se separar do cônjuge, ou porque os pais do cônjuge se opõem a sua crença em Deus e são contra elas abandonarem o emprego e saírem de casa para desempenhar o dever, elas fazem concessões e abandonam o dever, optando por manter a felicidade matrimonial e a integridade de seu casamento. Para manter a felicidade matrimonial e a integridade do casamento, e para evitar que o casamento se desfaça e termine, elas escolhem apenas cumprir suas responsabilidades e obrigações na vida conjugal e abandonam a missão de um ser criado. Você não percebe que, independentemente do seu papel na família ou na sociedade — como esposa, marido, filho, pai ou mãe, funcionário ou qualquer outra coisa —, e independentemente de seu papel na vida conjugal ser importante ou não, você tem apenas uma identidade perante Deus, e essa é a de um ser criado. Você não tem uma segunda identidade perante Deus. Portanto, quando a casa de Deus o chama, esse é o momento em que você deveria cumprir sua missão. Ou seja, como um ser criado, não é que você deva cumprir sua missão apenas quando a condição de manter a felicidade matrimonial e a integridade do seu casamento já foi cumprida, mas, sim, que, sendo você um ser criado, a missão que Deus lhe confiou e lhe incumbiu deveria ser cumprida incondicionalmente; sejam quais forem as circunstâncias, sempre é incumbência sua priorizar a missão confiada a você por Deus, enquanto a missão e as responsabilidades confiadas a você pelo casamento são secundárias. A missão que você deveria cumprir como um ser criado, que Deus lhe concedeu, deveria sempre ser sua prioridade máxima, em quaisquer condições e circunstâncias. Portanto, não importa quanto você deseje manter a felicidade do seu casamento, ou qual seja a situação do seu casamento, ou quão grande seja o preço que o seu parceiro paga pelo casamento, nenhuma dessas coisas é motivo para recusar a missão que Deus lhe confiou. Ou seja, não importa quão feliz seja seu casamento ou quão forte seja a integridade dele, sua identidade como um ser criado não muda e, como tal, a missão que Deus lhe confia é aquilo que você tem a obrigação de cumprir em primeiro lugar e acima de tudo, e isso não é condicional. Quando Deus lhe confia sua missão, quando você passa a ter o dever e a missão de um ser criado, você deveria largar a busca por um casamento feliz, abandonar a busca por manter o casamento intacto, fazer de Deus e da missão confiada pela casa de Deus sua principal prioridade, e não agir de forma insensata. Manter a felicidade no casamento é apenas uma responsabilidade que você tem como marido ou esposa dentro do contexto do casamento; não é a responsabilidade ou a missão de um ser criado perante o Criador, portanto você não deveria abandonar a missão confiada a você pelo Criador para manter a felicidade conjugal, nem deveria fazer tantas coisas tolas, pueris e infantis que não têm nada a ver com as responsabilidades de ser marido ou esposa. Tudo que você precisa fazer é cumprir suas responsabilidades e obrigações como marido ou esposa de acordo com as palavras de Deus e as exigências de Deus — isto é, de acordo com as primeiras instruções de Deus. No mínimo, você deveria cumprir as responsabilidades de marido ou esposa com a consciência e a razão da humanidade normal, e isso basta. Quanto a esse tal de “o caminho para o coração de um homem passa por seu estômago”, ou o romance, ou ficar celebrando sempre todo tipo de aniversário, ou o mundo a dois, ou a busca por “dar as mãos e envelhecer juntos”, ou “eu amarei você para sempre como amo agora”, e outras coisas sem sentido, essas não são as responsabilidades de um homem e uma mulher normais. Claro, para ser mais preciso, essas coisas não são as responsabilidades e obrigações dentro do contexto do casamento de alguém que busca a verdade. Esses modos de viver e buscar a vida não são algo em que alguém que busca a verdade deveria se engajar, e, portanto, você deveria, primeiro, largar esses ditados, pontos de vista e práticas insípidos, tolos, infantis, superficiais, nauseantes e repugnantes que estão no fundo da sua mente. Não deixe seu casamento se deteriorar, e não deixe que sua busca pela felicidade no casamento lhe amarre as mãos, os pés, os pensamentos e os passos, tornando você infantil, tolo, vulgar e até perverso. Essas buscas mundanas por um casamento feliz não são as obrigações e responsabilidades que alguém com razão normal deveria cumprir, mas evoluíram puramente deste mundo perverso e da humanidade corrupta, e têm um efeito corrosivo sobre a humanidade e sobre os pensamentos de todas as pessoas. Elas farão sua mente degenerar, contorcerão sua humanidade e farão seus pensamentos ser perversos, complexos, caóticos e até extremos. Por exemplo, algumas mulheres veem outros homens sendo românticos, dando rosas para a esposa no aniversário de casamento, ou levando a esposa para fazer compras ou abraçando ou dando presentes especiais quando ela está irritada ou chateada, ou até mesmo fazendo surpresas para tentar deixá-la contente, e assim por diante. Uma vez que aceitar esses ditados e essas práticas dentro de você, você também vai querer que seu parceiro faça essas coisas, você também vai querer esse tipo de vida e esse tipo de tratamento, e então seu senso de razão ficará anormal e será perturbado e corroído por esses dizeres, ideias e práticas. Se seu parceiro não compra rosas para você, não tenta deixá-la feliz, ou não faz nada de romântico para você, você fica irritada, ressentida e insatisfeita — você sente todo tipo de coisa diferente. Quando sua vida está cheia dessas coisas, as obrigações que você deveria cumprir como mulher e o dever e as responsabilidades que deveria cumprir na casa de Deus como um ser criado ficam todos bagunçados. Você viverá num estado de insatisfação, e sua vida e rotina normais serão interrompidas por esses sentimentos e pensamentos de insatisfação. Portanto, suas buscas influenciarão o pensamento lógico da sua humanidade normal, seu julgamento normal e, claro, as responsabilidades e obrigações que você deveria cumprir como uma pessoa normal. Se buscar coisas mundanas e a felicidade conjugal, inevitavelmente você será “secularizada”. Se busca apenas a felicidade conjugal, você certamente precisará sempre que o seu cônjuge diga coisas como “eu te amo”, e, se o seu cônjuge nunca disse “eu te amo”, você pensará: “Oh, meu casamento é tão infeliz. Meu marido é insensível como uma porta, é um babaca. No máximo, ele traz um pouco de dinheiro para casa, esforça-se um pouco e faz uns trabalhos manuais. Nas refeições, ele diz: ‘Vamos comer’, e, quando é hora de dormir, ele diz: ‘Hora de dormir, bons sonhos, boa noite’, e só. Por que ele nunca diz ‘eu te amo’? Ele não pode falar nem essa única coisinha romântica?”. Tem como você ser uma pessoa normal quando seu coração está cheio dessas coisas? Você não está sempre num estado anormal, emotivo? (Sim.) Algumas pessoas não têm discernimento sobre essas tendências perversas do mundo; elas não têm resistência, nem imunidade. Uma mulher como essa considera essa questão, esse fenômeno de dizer coisas românticas como um sinal de felicidade conjugal, e então ela quer buscar isso, imitar, alcançar, e, quando não consegue, fica irritada e fica perguntando ao marido: “Diga-me, você me ama ou não?”. Visto que ela pergunta isso tantas vezes, o marido fica irritado e, corado, ele solta: “Eu te amo, querida”. E ela diz: “Oh, fale de novo”. O marido se controla tanto que seu rosto e seu pescoço ficam vermelhos, e, pensando, ele diz: “Querida, eu te amo”. Veja, esse homem decente diz essa coisa repugnante, mas isso não vem do coração, então ele fica incomodado. Quando o ouve dizer isso, a esposa fica radiante e diz: “Isso serve!”. E o que o marido diz? “Olhe só para você. Está feliz, agora? Você só quer arranjar confusão.” Diga-Me, quando uma mulher e um homem vivem esse tipo de vida conjugal, isso é felicidade? (Não.) Você fica feliz ao ouvir as palavras “Eu te amo”? Isso explica a felicidade conjugal? É simples assim? (Não.) Uma mulher fica sempre perguntando ao marido: “Ei, você acha que eu estou parecendo mais velha?”. O marido é honesto, então ele diz, com sinceridade: “Sim, um pouco. Quem não envelhece depois dos quarenta?”. Ela responde: “Oh, você não me ama? Por que não diz que eu pareço jovem? Não está gostando de me ver envelhecer? Quer arranjar uma amante?”. O marido diz: “Que chateação! Nem posso dizer nada com sinceridade para você. Qual é o seu problema? Eu só fui sincero. Quem é que não envelhece? Você quer ser o que, um monstro?”. Mulheres como essa são irracionais. Como chamamos as pessoas que buscam esse tipo de suposta felicidade conjugal? Num termo mais vulgar, elas são um lixo. E de que podemos chamá-las para não usar um termo vulgar? Elas são doentes mentais. O que quero dizer com “doentes mentais”? Quero dizer que elas não têm o raciocínio da humanidade normal. Aos quarenta ou cinquenta anos, aproximando-se da velhice, elas ainda não conseguem ver com clareza o que é a vida, o que é o casamento, e sempre adoram fazer coisas inúteis e nauseantes. Elas acreditam que isso é felicidade conjugal, que é liberdade e direito seu, e que elas deveriam buscar dessa maneira, viver dessa maneira e abordar o casamento dessa maneira. Isso não é agir de forma imprópria? (É.) Existem muitas pessoas que não agem de maneira apropriada? (Sim.) Há muitas dessas no mundo dos não crentes, mas e na casa de Deus? Existem muitas? Romance, presentes, abraços, surpresas e esses “Eu te amo”, e assim por diante, tudo isso são os sinais da felicidade conjugal que elas buscam, e são os objetivos de sua busca pela felicidade conjugal. Pessoas que não acreditam em Deus são assim, e, inevitavelmente, há muitas que acreditam em Deus que agora investem nessa busca e têm essas visões. Portanto, há muitos que acreditam em Deus há dez anos ou mais, que ouviram alguns sermões e entenderam algumas verdades, mas que, para manter a felicidade conjugal, acompanhar o cônjuge e manter as promessas feitas em relação ao casamento e ao objetivo da felicidade conjugal que juraram buscar, nunca cumpriram suas responsabilidades e deveres perante o Criador. Em vez disso, eles não põem o pé fora de casa, não saem de casa, não importa quão corrido fique o trabalho da casa de Deus, e não abrem mão do cônjuge para desempenhar o dever; antes, consideram a busca e a manutenção da felicidade conjugal um objetivo de vida pelo qual lutam e fazem esforços incansáveis. Ao se envolverem em tal busca, eles estão em busca da verdade? Obviamente, não. Porque, em sua mente, no mais íntimo do seu coração e até nas atitudes, eles não largaram a busca pela felicidade conjugal, nem a ideia, a visão e a perspectiva de vida de que “a busca da felicidade conjugal é a missão de uma pessoa na vida”, eles são, portanto, absolutamente incapazes de ganhar a verdade. Vocês ainda não são casados e ainda não entraram no casamento. Se ainda retiverem essa visão quando entrarem no casamento, vocês também não poderão ganhar a verdade. Uma vez que tenha alcançado a felicidade conjugal, você não poderá mais ganhar a verdade. Como considera a busca da felicidade conjugal sua missão de vida, inevitavelmente você renunciará e abrirá mão da oportunidade de cumprir sua missão perante o Criador. Se renuncia à oportunidade e ao direito de cumprir a missão de um ser criado perante o Criador, você renuncia à busca da verdade e, claro, também desiste de alcançar a salvação — essa é sua escolha.
Estamos comunicando largar a busca da felicidade conjugal não para que vocês desistam do casamento como uma formalidade, nem para encorajá-lo a se divorciar, mas, sim, para que você abandone essas buscas relativas à felicidade conjugal. Primeiro, você deveria largar essas visões que o dominam na busca da felicidade conjugal, e, em seguida, deveria largar a prática de buscar a felicidade conjugal, e dedicar a maior parte do seu tempo e energia ao desempenho do dever de um ser criado e à busca da verdade. Quanto ao casamento, desde que não haja choque ou conflito com a busca da verdade, então as obrigações que você deveria cumprir, a missão que deveria realizar e o papel que deveria desempenhar no âmbito do casamento não mudarão. Portanto, pedir que você largue a busca da felicidade conjugal não significa pedir que abandone o casamento ou que se divorcie como uma formalidade, mas sim que cumpra sua missão como um ser criado e desempenhe adequadamente o dever que deveria desempenhar com a premissa de cumprir as responsabilidades que deveria cumprir no casamento. Claro que, se a busca da felicidade conjugal impactar, obstruir ou até mesmo arruinar o desempenho do seu dever como um ser criado, você deveria abandonar não somente a busca da felicidade conjugal, mas também seu casamento por inteiro. Quais são o propósito e o significado final de comunicar essas questões? É para que a felicidade conjugal não impeça seus passos, não amarre suas mãos, não cegue seus olhos, não distorça sua visão, não perturbe nem ocupe sua mente; é para que a busca da felicidade conjugal não encha sua senda de vida nem preencha sua vida, e para que você aborde corretamente as responsabilidades e obrigações que você deveria cumprir no casamento e faça as escolhas certas quanto às responsabilidades e obrigações que deveria cumprir. Uma maneira melhor de praticar é dedicar mais tempo e energia ao dever, desempenhar o dever que você deveria desempenhar e cumprir a missão que Deus lhe confiou. Nunca se esqueça de que você é um ser criado, que foi Deus quem o guiou pela vida até este momento, que foi Deus quem lhe deu o casamento, quem lhe deu uma família, e que foi Deus quem lhe concedeu as responsabilidades que você deveria cumprir no contexto do casamento, e que não foi você que escolheu o casamento; você não se casou do nada, e não dá para manter a felicidade conjugal confiando só na sua habilidade e na sua força. Foi tudo explicado com clareza? (Sim.) Vocês entendem o que devem fazer? A senda está clara para vocês? (Sim.) Se não houver conflito ou contradição entre as responsabilidades e obrigações que você deveria cumprir no casamento e o seu dever e a sua missão como um ser criado, então, nessas circunstâncias, você deveria cumprir suas responsabilidades no contexto do casamento da maneira que elas deveriam ser cumpridas, e deveria desempenhá-las bem, assumir as responsabilidades que você deveria assumir e não tentar evitá-las. Você precisa assumir a responsabilidade pelo seu parceiro, e deveria assumir a responsabilidade pela vida dele, pelos sentimentos dele e por tudo sobre ele. No entanto, quando houver um choque entre as responsabilidades e obrigações que você assume no contexto do casamento e sua missão e seu dever como um ser criado, o que você deveria largar não é seu dever nem sua missão, mas, sim, suas responsabilidades no contexto do casamento. Isso é o que Deus espera de você, é a comissão de Deus para você, e, claro, é o que Deus exige de qualquer homem ou mulher. Somente quando for capaz disso você estará buscando a verdade e seguindo a Deus. Se não for capaz disso e não puder praticar dessa forma, você é crente apenas no nome, você não segue a Deus com um coração verdadeiro e não é alguém que busca a verdade. Agora, vocês têm a oportunidade e as condições de sair da China para desempenhar seu dever, e algumas pessoas dizem: “Se eu sair da China para desempenhar meu dever, terei que deixar meu cônjuge em casa. Será que não nos veremos nunca mais? Não teremos que viver separados? Não seremos mais casados?”. Algumas pessoas pensam: “Oh, como meu parceiro viverá sem mim? Nosso casamento não vai acabar se eu não estiver lá? Nosso casamento estará acabado? O que farei no futuro?”. Você deveria ficar pensando no futuro? Em que você deveria pensar mais? Se quiser ser alguém que busca a verdade, você deveria pensar mais em como largar aquilo que Deus pede que você largue e em como realizar aquilo que Deus pede que você realize. Se, no futuro, nos dias que virão, você tiver que ficar solteiro e sem o parceiro ao seu lado, mesmo assim você poderá viver até a velhice, viver bem da mesma forma. Se abandonar essa oportunidade, no entanto, isso será o mesmo que abandonar seu dever e a missão que Deus lhe confiou. Para Deus, então, você não seria alguém que busca a verdade, alguém que realmente quer Deus ou alguém que está em busca da salvação. Se desejar ativamente abandonar sua oportunidade e seu direito de alcançar a salvação e a sua missão, e, em vez disso, escolher o casamento, escolher ficar unido com seu cônjuge, escolher estar com seu cônjuge e satisfazê-lo, e escolher manter seu casamento intacto, então, no final, você ganhará algumas coisas e perderá outras. Você entende o que vai perder, certo? O casamento não é tudo para você, nem a felicidade conjugal — isso não pode decidir seu destino, não pode decidir seu futuro e menos ainda pode decidir sua destinação. Portanto, que escolhas as pessoas deveriam fazer, e se deveriam ou não largar a busca da felicidade conjugal e desempenhar o dever de um ser criado cabe a elas decidir. Agora, já comunicamos com clareza o tema de “buscar a felicidade conjugal não é sua missão”? (Sim.) Existe alguma questão que vocês acham difícil e que, após ouvirem a comunhão, não sabem como praticar? (Não.) Após ouvir esta comunhão, vocês acham que têm mais clareza, têm uma senda precisa de prática e têm um objetivo correto para praticar? Vocês sabem, então, como deveriam praticar a partir de agora? (Sim.) Então, vamos encerrar esta comunhão aqui. Adeus!
14 de janeiro de 2023
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.