22. Finalmente aprendi como cumprir meu dever

Por Xincheng, Itália

Deus Todo-Poderoso diz: “É através do processo de fazer o seu dever que o homem é gradualmente mudado e é através desse processo que ele demonstra sua lealdade. Assim, quanto mais você for capaz de fazer o seu dever, mais verdade você receberá e mais real sua expressão se tornará. Aqueles que simplesmente agem sem se envolver ao cumprir seu dever e não buscam a verdade serão eliminados no fim, pois tais pessoas não fazem seu dever na prática da verdade e não praticam a verdade no cumprimento de seu dever. Elas são aquelas que permanecem inalteradas e serão amaldiçoadas. Suas expressões não só são impuras, mas tudo que expressam é maldade(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A diferença entre o ministério de Deus encarnado e o dever do homem”). “Colocar seu coração em seu dever e ser capaz de assumir responsabilidade exigem que você sofra e pague um preço — não basta simplesmente falar sobre isso. Se você não colocar seu coração no seu dever, em vez de desejar sempre exercer esforço físico, então seu dever certamente não será bem feito. Você simplesmente agirá sem se envolver, e nada mais, e não saberá quão bem fez seu dever. Se colocar seu coração nisso, você virá gradualmente a entender a verdade; se não colocar, então você não o fará. Quando coloca o coração no cumprimento de seu dever e na busca da verdade, você se torna gradualmente capaz de entender a vontade de Deus, de descobrir sua própria corrupção e deficiências e de dominar todos os seus vários estados. Se você não usar seu coração para examinar-se, e se concentrar somente em fazer esforço no exterior, você será incapaz de descobrir os diversos estados que surgem no seu coração e todas as reações que você tem a diferentes ambientes exteriores; se você não usar seu coração para examinar-se, será difícil para você solucionar as questões em seu coração(Extraído de ‘Somente sendo honesto é que se pode viver uma semelhança humana real’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). As palavras de Deus nos mostram que precisamos ser atentos e responsáveis e buscar a verdade para cumprir nosso dever. Eu costumava ser uma pessoa que era descuidada. Eu não me esforçava para fazer nada. O mesmo acontecia quando eu estava na casa de Deus. Eu não buscava o melhor resultado no meu dever. Sempre que encontrava algo complexo, que exigisse trabalho árduo, eu era descuidada e irresponsável, por isso sempre cometia erros em meu dever. Mais tarde, pude entender um pouco a respeito do meu caráter corrupto por meio das palavras de Deus e aprendi a cumprir meu dever de acordo com a vontade Dele, então, pude realizá-lo com responsabilidade e constância.

Naquela época, meu dever era verificar as traduções para o italiano. No começo, eu era diligente e disposta a resolver as dificuldades que surgiam. Mas, com o tempo, os documentos foram se acumulando e passei a ficar um pouco apreensiva, especialmente quando eles vinham com várias anotações coloridas, e muitas sentenças com pontos, vírgulas e outras pontuações. Todos precisavam de revisão de formatação e posicionamento. Eu não tinha descanso. Pensei: “Quanto tempo mais vou ter que me dedicar nisso? É muito esforço”. Então, deixei de revisá-los com tanta diligência, mas só passava os olhos para ver se estavam mais ou menos corretos. Às vezes, eu precisava acalmar a minha mente e me concentrar para saber se a tradução estava precisa, mas quando via uma sentença de estrutura complexa, eu fazia ponderações egoístas: “É preciso muito esforço pra deliberar e pesquisar cada palavra. E se eu não encontrar nada, não terei desperdiçado energia? Esquece. Vou deixar que outra pessoa cuide disso”. E assim, eu realizava meu dever mecanicamente, sem pensar.

Com o tempo, os problemas começaram a aparecer. Outras pessoas encontraram erros de pontuação e capitalização nos documentos que eu tinha revisado, e em alguns deles faltavam palavras desde a fase de tradução. Eu me senti mal quando vi aquilo. Outra pessoa descobriu esses problemas rapidamente, mas eu não os vi quando estavam bem na minha frente. E como podia haver omissões tão flagrantes? Quanto mais eu pensava a respeito, pior eu me sentia. Um dia, depois do almoço, recebi uma mensagem que dizia que havia um erro bem básico relacionado a singular e plural em um documento que revisei. Foi como uma facada no coração. Como pude ser tão descuidada? Como deixei passar um erro tão básico? Não pude ter certeza se os outros documentos que revisei continham os mesmos erros. Meu trabalho estava cheio de erros. O que eu faria? Sofrendo, eu me coloquei diante de Deus e orei. Refleti sobre meu estado e minha atitude recente em relação ao meu dever.

Eu li uma passagem das palavras de Deus: “Se você não coloca seu coração em seu dever e é descuidado, fazendo as coisas apenas da maneira mais fácil que puder, que tipo de mentalidade é essa? É uma mentalidade de apenas fazer as coisas de maneira superficial, sem lealdade em relação ao seu dever, sem senso de responsabilidade e sem senso de missão. Sempre que cumpre seu dever, você usa apenas metade de sua força; você o cumpre sem convicção, não coloca seu coração nele e apenas tenta acabar com ele sem o mínimo de consciência. Você o faz de forma tão relaxada como se estivesse apenas se divertindo. Isso não causará problemas? No fim, as pessoas dirão que você é alguém que cumpre seu dever de modo descuidado e que age sem se envolver. E o que Deus dirá sobre isso? Ele dirá que você não é confiável. Se um trabalho lhe foi confiado e, seja ele um trabalho de responsabilidade primordial ou de responsabilidade comum, se você não colocar seu coração nele ou não agir à altura de sua responsabilidade, e se você não o vir como uma missão que Deus lhe deu ou como um assunto que Deus lhe confiou, nem o assumir como seu dever e obrigação próprios, então isso vai ser um problema. ‘Não confiável’ — essas duas palavras definirão como você aborda seu dever, e Deus dirá que seu caráter não está à altura do dever. Se uma questão é confiada a você, mas essa for a atitude que você assumir em relação a ela e for assim que a trata, então você será comissionado com quaisquer outros deveres no futuro? Pode-se confiar qualquer coisa importante a você? Talvez poderia, mas isso dependeria de como você se comportasse. Lá no fundo, porém, Deus sempre abrigará alguma desconfiança em relação a você, bem como certa insatisfação. Isso seria um problema, não seria?(Extraído de ‘A senda vem de ponderar com frequência sobre a verdade’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). Deus observa o coração dos homens. Cada uma de Suas palavras atingiu minha falha fatal. Então, percebi que fazer as coisas do jeito mais fácil em meu dever é uma atitude negligente. É não prestar atenção, é comportar-se de modo superficial sem assumir nenhuma responsabilidade. Ao me recordar do meu desempenho, sempre que algo exigia tempo e esforço, eu adotava o método mais rápido e mais simples para terminar o trabalho. Eu fazia o que era mais fácil, que me causasse menos aborrecimento ou me cansasse menos. Quando havia muitas palavras novas, questões gramaticais ou sentenças com estruturas complicadas, eu não me esforçava para pesquisá-las. Eu escolhia o caminho mais fácil, que era marcá-las e perguntar a outra pessoa. Quando via anotações complexas ou precisava revisar a pontuação com cuidado, eu dava uma olhada superficial e deixava passar alguns problemas. Eu não tinha cuidado e me esquivava da responsabilidade para com meu dever e a comissão de Deus. Eu só pensava em evitar o sofrimento da carne. Existia algum lugar para Deus em meu coração?

Mais tarde, li mais das palavras de Deus que diziam: “Para pessoas com humanidade, cumprir seus deveres igualmente bem quando ninguém estiver olhando deveria ser fácil; isso deveria estar incluído em sua quota de responsabilidades. Para aqueles que não têm humanidade e que não são confiáveis, cumprir seus deveres é um processo muito oneroso. Outros sempre têm que se preocupar com eles, supervisioná-los e verificar seu processo; caso contrário, causarão danos sempre que você lhes der alguma tarefa. Em suma, as pessoas sempre precisam refletir sobre si mesmas quando cumprem seus deveres: ‘Eu cumpri esse dever adequadamente? Eu me empenhei? Ou simplesmente dei um jeito?’. Se qualquer uma dessas coisas ocorreu, isso não é bom; é perigoso. Num sentido restrito, significa que tal pessoa não possui credibilidade e que as pessoas não podem confiar nela. Em termos mais amplos, se tal pessoa sempre faz as coisas sem se envolver quando cumpre seu dever, se sempre engana a Deus, então ela está em grande perigo! Quais são as consequências de ser conscientemente enganador? A curto prazo, você terá um caráter corrupto, cometerá transgressões frequentes sem se arrepender e não aprenderá a colocar a verdade em prática, nem a colocará em prática. A longo prazo, na medida em que fizer essas coisas continuamente, seu resultado desaparecerá; isso o colocará em apuros. É isso que chamam de não cometer nenhum erro grande, mas constantemente cometer erros pequenos. No fim, isso causará consequências irreparáveis. Isso seria muito sério!(Extraído de ‘A entrada na vida deve iniciar com a experiência de cumprir o dever da pessoa’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). Vendo Deus expor, diante de mim, a natureza e as consequências da minha falta de cuidado, não pude evitar sentir medo. Fazer as coisas mecanicamente em meu dever é enganar os outros e a Deus. Essa atitude é condenada por Deus. Se eu não me arrependesse, mais cedo ou mais tarde, eu cometeria uma transgressão mais séria e seria eliminada por Deus. Quando a igreja organizou para que eu cumprisse meu dever, fiz um voto solene de que o cumpriria apropriadamente. Mas quando esse dever exigiu esforço, eu só me preocupei com a carne, temendo aborrecimentos e sofrimento. Eu era superficial e descuidada ao revisar os documentos, por isso deixava passar até os erros mais óbvios. Isso não era trapacear? Esses pensamentos me encheram de arrependimento e culpa, por isso orei a Deus: “Deus Todo-Poderoso! Não tenho sido responsável em meu dever, mas tenho tentado enganar a Ti. Isso é repugnante para Ti. Agi com falta de consciência. Deus, quero me arrepender. Por favor, orienta-me, concede-me a vontade para suportar as dificuldades e a habilidade de renunciar à carne e cumprir meu dever”.

Depois disso, em todos os documentos, cada palavra que eu achava inadequada, eu checava em vários dicionários. E quando não tinha certeza, eu perguntava aos irmãos e às irmãs, ou a um tradutor profissional, até que esclarecesse por completo. Quando os documentos eram difíceis e longos, eu não fazia mecanicamente e de qualquer jeito só para terminar logo, mas considerava com cuidado cada sentença, repetidamente e em detalhes, dando o meu melhor para aumentar a precisão da tradução. Ao finalizar um documento, eu listava os detalhes que precisava verificar e me lembrava constantemente que cada passo precisava ser cuidadosamente considerado. Eu verificava cada detalhe ao finalizar e fazia meu melhor para reduzir o número de erros no estágio final. Depois de um tempo, eu estava claramente conseguindo resultados melhores no meu dever e reduzi bastante minha taxa de erros.

Mais tarde, outra irmã se juntou à equipe e ajudou a padronizar a formatação das traduções finalizadas. Ela me perguntava regularmente: “Esta pontuação está correta? Qual o problema com essa pontuação?”. Quando ela perguntava demais, eu me irritava e pensava: “Dá muito trabalho explicar tudo. Finalize logo o documento”. Um dia, eu a enganei e disse: “Este documento está finalizado. Não há problemas com a pontuação. A pontuação em italiano e inglês são praticamente iguais. A maioria funciona como no inglês, mas há exceções. Você precisa considerar o significado”. Então, ela me perguntou: “Nossos livros de referência atuais são os mesmos que os profissionais usam. Eu não entendo algumas partes. Temos algum documento que sirva como guia geral para a pontuação em italiano?”. Eu disse que ainda não tínhamos. Depois disso, percebi que eu precisava criar um documento para servir de referência para os novatos, mas havia muitos tipos de pontuação. Isso significava verificar muitos livros de referências e daria muito trabalho. Deixei isso de lado por um tempo. Pensei que o assunto estava resolvido, mas quando ela tratou a pontuação em italiano da mesma forma que no inglês, como eu havia dito a respeito da formatação, ela excluiu todos os espaços antes e depois dos travessões em um documento de mais de 150 mil palavras. Fiquei atordoada quando descobri. Em italiano, deve usar espaço antes e depois de um travessão para evitar misturá-los com os hifens, o que é diferente do inglês. Mas eu não disse isso a ela. Não havia o que fazer. Ela deveria voltar ao início e consertar um por um. Eu me senti mal e arrependida. Odiei a mim mesma e pensei: “Por que eu não me esforcei para criar um documento de referência? Por que sempre penso na carne e com receio de me incomodar? Ela teve de refazer tudo, por causa da minha falta de cuidado. O texto também teve que ser verificado novamente. Aquilo exigiu esforço e, principalmente, atrasou o progresso do nosso trabalho. Isso não foi interromper o trabalho da casa de Deus?”. Os sentimentos de dívida, culpa e arrependimento reapareceram. Eu queria esbofetear meu próprio rosto. Pensei: “Por que estou fazendo isso de novo? O que há de errado comigo?”.

Certa vez, em meus devocionais, eu me deparei com esta passagem das palavras de Deus: “Lidar com as coisas de forma tão irreverente e irresponsável não é algo dentro do caráter corrupto? Que coisa é essa? É escória; em todos os assuntos, dizem ‘é mais ou menos isso’ e ‘cheguei perto o suficiente’; essa é uma atitude de ‘talvez’, ‘possivelmente’ e ‘chegar quase lá’; fazem coisas superficialmente, se contentam em fazer o mínimo e ficam satisfeitos em se virar como podem; não veem sentido em levar as coisas a sério ou em lutar por precisão e veem menos sentido em buscar princípios. Isso não é algo dentro de um caráter corrupto? Essa é uma manifestação de humanidade normal? Chamá-lo de arrogância é correto e chamá-lo de dissoluto também é inteiramente adequado — mas para capturá-lo perfeitamente, a única palavra que serve é ‘escória’. Tal escória está presente na humanidade de uma maioria de pessoas; em todos os assuntos, elas desejam fazer o mínimo possível, ver com que podem se safar, e há um cheiro de engano em tudo o que fazem. Elas enganam outras quando podem, tomam atalhos quando conseguem e detestam gastar muito tempo ou pensamento para contemplar o problema. Contanto que possam evitar ser reveladas e que não causem problemas e não sejam chamadas a prestar contas, elas pensam que está tudo bem e assim seguem enrolando. Para elas, fazer bem um trabalho não justifica o esforço. Tais pessoas nada aprendem com maestria e não se aplicam em seus estudos. Elas querem apenas entender as linhas gerais de uma matéria e depois se chamam de proficientes nela, e então confiam nisso para continuarem enrolando. Essa não é uma atitude que as pessoas têm em relação às coisas? É uma atitude boa? Esse tipo de atitude que tais pessoas adotam em relação a pessoas, eventos e coisas é, em poucas palavras, ‘se virar’, e tal escória existe em toda a humanidade corrupta(A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item Oito: Eles gostariam que os outros obedecessem apenas a eles, não à verdade nem a Deus (parte 2)”). As palavras de Deus apontaram incisivamente a raiz da minha falta de esforço em meu dever. Minha escória era um caso grave. Eu fazia tudo com uma atitude superficial e enganadora. Quando a irmã me perguntou sobre o uso apropriado da pontuação, eu não quis me incomodar. Não levei o assunto a sério e não quis responder a tantas perguntas, assim a enganei dizendo a ela que seguisse uma regra simples. E quando ela me perguntou sobre o documento de referência, eu poderia ter feito para ela, mas quando pensei no custo, em termos do meu próprio sofrimento, decidi não me incomodar. Eu estava preocupada com o aumento dos erros, mas, ainda assim, decidi continuar trapaceando. Teria sido perfeito se eu tivesse poupado esforço e tudo tivesse dado certo. Ao fazer as coisas sem esforço, eu estava confiando na sorte para entregar o trabalho de qualquer jeito. Eu sempre me esforçava o mínimo para fazer as coisas. Eu não fazia um esforço verdadeiro e honesto para cumprir meu dever, considerando cada mínimo detalhe e fazendo meu melhor para assegurar que não houvesse erros. Aparentemente, eu estava trabalhando e respondendo perguntas, mas, na verdade, eu estava enganando a irmã e sendo esperta. Como resultado, ela confiou na minha resposta, cometeu erros graves, e se matou de trabalhar à toa. Ela teve de refazer uma enorme quantidade de trabalho, o que atrasou o progresso do trabalho e trouxe perdas para o trabalho da igreja. O princípio por trás das minhas ações de fazer o mais fácil, o que fosse menos incômodo, era um princípio de prejudicar as pessoas. Eu estava usando truques mesquinhos para poupar esforço a curto prazo. Eu não tinha sofrido fisicamente, mas minhas transgressões em meu dever não pararam e perturbaram o trabalho da casa de Deus. Eu estava prejudicando os outros e a mim mesma! Recebi um trabalho tão importante, mas o assumi levianamente e fui superficial, irresponsável, enganadora, descuidada e desdenhosa das consequências. Não tive a menor consciência. Só então notei como era grave a minha escória, quão pequena era minha integridade e quão inútil eu era.

Mais tarde, assisti a um vídeo de uma leitura das palavras de Deus. Deus Todo-Poderoso diz: “Se as pessoas não podem expressar o que deviam expressar durante o serviço, nem alcançar o que lhes é inerentemente possível, e, em vez disso, se enganam e agem sem se envolver, elas perderam a função que um ser criado deveria ter. Essas pessoas são o que é conhecido por ‘mediocridades’; são refugo inútil. Como tais pessoas podem ser apropriadamente chamadas de seres criados? Não são seres corruptos que brilham por fora estando podres por dentro? […] Suas palavras e ações poderiam ser dignas de quem? Poderia ser que esse seu sacrifício minúsculo seja digno de tudo o que Eu concedi a vocês? Eu não tenho outra escolha e tenho sido dedicado a vocês de todo o coração, mesmo assim vocês abrigam intenções maldosas e são indiferentes para Comigo. Essa é a extensão do seu dever, da sua única função. Não é assim? Vocês não sabem que fracassaram totalmente em desempenhar o dever de um ser criado? Como vocês podem ser considerados seres criados? Não está claro para vocês o que estão expressando e vivendo? Vocês fracassaram em cumprir seu dever, mas buscam ganhar a tolerância e a graça abundante de Deus. Tal graça não foi preparada para pessoas tão desprezíveis e baixas como vocês, mas para aqueles que não pedem nada e se sacrificam alegremente. Pessoas como vocês, essas mediocridades, são totalmente indignas de desfrutar da graça do céu. Somente dificuldades e punições intermináveis acompanharão seus dias! Se vocês não puderem ser fiéis a Mim, seu destino será o de sofrimento. Se não puderem ser responsáveis por Minhas palavras e Minha obra, seu desfecho será o de punição. Todas as bênçãos, graça e a vida maravilhosa do reino não terão nada a ver com vocês. Esse é o fim que vocês merecem ter e é consequência do que vocês mesmos fizeram!(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A diferença entre o ministério de Deus encarnado e o dever do homem”). As palavras de Deus dizem: “Eu não tenho outra escolha e tenho sido dedicado a vocês de todo o coração, mesmo assim vocês abrigam intenções maldosas e são indiferentes para Comigo. Essa é a extensão do seu dever”. Essas palavras penetraram em meu coração. Deus me deu a chance de cumprir meu dever, assim, eu poderia buscar e ganhar a verdade por meio dele, abandonar meu caráter corrupto e ser salva por Deus. Mas, em vez de buscar a verdade, só me impostei com a carne, enganando a Deus. Pensei em como Deus se tornou carne para salvar a humanidade, suportando enorme humilhação e dor, sendo perseguido pelo governo, condenado e rejeitado pelo povo. Mesmo assim, Ele sempre expressa a verdade e trabalha para salvar as pessoas. Nosso calibre é deficiente, por isso somos lentos em entender a verdade. Além de não nos abandonar, Deus comunica conosco com seriedade de todas as formas. Ele explica todas as verdades detalhadamente. Ele conta histórias, fornece exemplos e usa metáforas para nos ajudar a entender. Algumas verdades são complexas e abordam muitas coisas, por isso Deus as divide e as resume para nós. Ele nos guia paciente e sistematicamente a entender a verdade pouco a pouco por meio de comunhão. Podemos ver que Deus assume grande responsabilidade pela nossa vida. Mas como eu tratei meu próprio dever? Eu achava que não valia a pena refletir e me esforçar mais que o suficiente. Não estava sendo séria e responsável ao revisar documentos. Eu seguia o caminho mais fácil sem olhar para o resultado ou as consequências. Estava assumindo a comissão de Deus levianamente, sem seriedade. Onde estava minha consciência? Eu merecia a punição de Deus. Mas Deus nunca desistiu de me salvar. Ele usou Suas palavras para me iluminar e me guiar, me ajudar a conhecer a mim mesma e entender a vontade de Deus. Se eu continuasse preguiçosa e cumprindo meu dever mecanicamente, eu não mereceria viver ou ser chamada de humana. Por isso, orei a Deus: “Deus Todo-Poderoso! Minha escória é um caso muito sério. Não quero mais viver dessa forma vergonhosa e indigna. Por favor, concede-me força para praticar a verdade, e assim eu possa viver uma aparência humana verdadeira e cumprir o dever de um ser criado”.

Mais tarde, eu li as palavras de Deus: “A fim de aceitar a comissão de Deus como um humano, é preciso ser devotado. É preciso ser completamente devotado a Deus, e não se pode ser indiferente, não assumir responsabilidade nem agir com base nos interesses ou humores próprios; isso não é ser devotado. Ao que se refere ser devotado? Significa que, enquanto cumpre os seus deveres, você não é influenciado nem constrangido por humores, ambientes, pessoas, questões ou coisas. ‘Eu recebi essa comissão de Deus; Ele a deu para mim. É isso que devo fazer. Portanto, eu a farei considerando-a como um assunto pessoal e de uma forma que renda bons resultados, com atenção especial em satisfazer a Deus.’ Quando tem esse estado, você não está sendo apenas controlado pela sua consciência, a devoção também está envolvida. Se você estiver satisfeito em simplesmente fazê-lo sem a ambição de ser eficiente e alcançar resultados, se sentir que basta simplesmente empenhar algum esforço, então isso é meramente o padrão da consciência e não pode ser considerado devoção. Quando você é devotado a Deus, esse padrão é um pouco mais alto que o padrão da consciência. Então isso não é mais só uma questão de empenhar algum esforço; você também precisa pôr todo o seu coração nisso. Você precisa sempre considerar o seu dever como o seu trabalho a fazer, assumir fardos por essa tarefa, sofrer repreensão se cometer o menor erro ou for um tanto desleixado, sentir que você não pode ser esse tipo de pessoa, porque isso o torna muito endividado com Deus. Pessoas que genuinamente têm sentido cumprem seu dever como se fosse o seu trabalho a fazer, independentemente de alguém estar supervisionando. Não importa se Deus está feliz com elas ou não e não importa como Ele as trata, elas sempre exigem muito de si mesmas para cumprir seus deveres e completar a comissão que Deus lhes confiou. Isso se chama devoção(Extraído de ‘Apenas sendo uma pessoa honesta pode-se ser verdadeiramente feliz’ em “As declarações de Cristo dos últimos dias”). As palavras de Deus me mostraram uma senda de prática. Não podemos seguir nossa vontade e preferências em nosso dever, fazendo o que quisermos. Não podemos fazer às pressas e de qualquer jeito algo que exige trabalho árduo, mas tratar nosso dever como uma comissão de Deus, como nossa própria responsabilidade. Devemos investir esforço e reflexão na busca pelos melhores resultados. Mesmo sendo difícil, sendo supervisionados ou não, devemos sempre cumprir nosso dever com todo nosso coração, mente e força. Quando reconheci isso, orei a Deus desejando me arrepender e praticar de acordo com as palavras Dele. Mais tarde, tirei um tempo para criar um documento sobre o uso de pontuação em italiano, para referência dos novatos. Depois disso, eu resumi os problemas mais comuns encontrados nas traduções e listei tudo que exigia atenção. Eu verificava essa lista durante a revisão, para que nada fosse esquecido. E, quando um irmão ou uma irmã me perguntava algo sobre o dever deles, eu não dava só uma olhada superficial e inventava alguma reposta, mas considerava a pergunta com cuidado, aplicava os princípios e pedia ajuda de um profissional, assim eu podia responder a eles. Quando eu não entendia algo, por meio de esforço verdadeiro, junto com a iluminação e a orientação de Deus, aos poucos, eu ia compreendendo. Também refleti muito sobre meus motivos incorretos em meu dever. Sempre que encontrava dificuldades e queria negligenciá-las, eu orava a Deus para renunciar à carne, assim eu podia resolver esses assuntos com o esforço necessário e sincero. Gradualmente, minha atitude em meu dever foi sendo corrigida e fui parando de fazer as coisas de qualquer jeito. Tornei-me capaz de cumprir meu dever de maneira constante. Essa transformação foi resultado do julgamento e castigo de Deus. Graças a Deus!

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