Por Zhihui, China

Quando me casei, meus deveres me mantiveram bastante ocupada, então achei que, se ficasse grávida e tivesse um filho, meus dias girariam em torno dele, e eu não teria tempo nem energia para desempenhar meus deveres e me despender por Deus, por isso, decidi não ter filhos por enquanto e priorizar meus deveres. Alguns anos depois, meus pais ficaram doentes, e eu me ocupei cuidando deles até que ambos falecessem. Após o falecimento deles, de repente tive uma preocupação que nunca havia tido antes. Pensei em como meus pais contavam comigo para cuidar deles quando estavam doentes, mas me perguntei quem estaria disposto a cuidar de mim na velhice ou quando eu ficasse doente se não tivesse filhos. Porém, esse pensamento só aparecia ocasionalmente e não afetava realmente meu dever, portanto não dei muita atenção a ele.

Depois de um tempo, de repente, tive uma forte cólica menstrual. Foi tão forte que me fez vomitar. Eu tinha tido cólicas menstruais durante anos, mas nunca havia sofrido tanto. Fui ao hospital para fazer um exame e fui diagnosticada com adenomiose e miomas uterinos, e os miomas já tinham cinco centímetros. A médica disse que era difícil tratar essa condição, que as cólicas continuariam a piorar com o tempo, que poderiam se tornar tão dolorosas que eu poderia até pensar em suicídio e que, por fim, eu teria de remover meu útero. Quando a médica soube que eu ainda não tinha filhos, ela me incentivou a ter um filho rapidamente e disse que, se eu não quisesse ter filhos depois disso, poderia remover meu útero. Na época, não refleti muito sobre isso e achei que a médica estava sendo séria demais. Quando cheguei em casa, procurei muitas informações sobre essa doença na internet e gastei algum dinheiro consultando um especialista em Pequim. Não esperava que fosse uma condição complexa e descobri que seu tratamento realmente era difícil. Eu teria que tomar um hormônio regularmente para controlar a doença e evitar que ela piorasse tão rapidamente, ou teria que remover meu útero. Nos dias seguintes, minha condição foi piorando cada vez mais. Senti um medo e uma tristeza inexplicáveis e pensei comigo: “Essa doença certamente continuará piorando e se tornará mais dolorosa com o passar do tempo. Se eu remover meu útero, nunca poderei ter filhos, embora tenha apenas trinta e poucos anos. Mas, no momento, ainda tenho meus deveres e estou muito ocupada todos os dias. Como encontrarei tempo ou energia para ter e criar um filho? Além disso, o Senhor Jesus disse: ‘Mas ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!’ (Mateus 24:19). A obra de Deus de salvar a humanidade está prestes a terminar, e as grandes catástrofes também chegaram. O que aconteceria se eu perdesse minha chance de buscar a verdade e ser salva por ter um filho? Mas se eu não tiver um filho agora, quando meu útero for removido, não poderei mais tê-lo. Então, quem cuidará de mim quando eu envelhecer?”. Eu estava vivendo em angústia e ansiedade, preocupada com a piora crescente de minha condição e com a remoção do meu útero. Eu me sentia deprimida o tempo todo e não tinha motivação para desempenhar meus deveres. Meu coração estava em um terrível estado de tormento. Orei e busquei a ajuda de Deus sobre minhas dificuldades. Como eu poderia praticar de uma forma que estivesse alinhada com a intenção de Deus?

Mais tarde, li as palavras de Deus: “Diga-Me, já não está destinado quando alguém adoecerá de algum mal, como será sua saúde em certa idade e se contrairá alguma enfermidade séria ou grave? Está, e isso é certo, permita-Me dizer. Não discutiremos agora como Deus predestina as coisas para você; a aparência das pessoas, as características faciais, a forma corporal e a data de nascimento são claramente sabidos por todos. Aqueles adivinhadores não crentes, astrólogos e os que conseguem ler as estrelas e as palmas das mãos das pessoas podem dizer através das mãos, do rosto e das datas de nascimento quando elas terão um desastre e quando encontrarão algum infortúnio — essas coisas já foram determinadas. […] Como será a saúde de alguém em certa idade e se ele contrairá uma doença grave é tudo arranjado por Deus. Os não crentes não acreditam em Deus e procuram quem veja essas coisas nas palmas das mãos, nas datas de nascimento e nos rostos, e acreditam nessas coisas. Você acredita em Deus e sempre ouve sermões e comunhões sobre a verdade, assim, se não acredita nisso, você não passa de um descrente. Se você acredita verdadeiramente que tudo está nas mãos de Deus, então deveria acreditar que essas coisas — doenças graves, enfermidades maiores e menores, e saúde — todas estão sob a soberania e os arranjos de Deus. O surgimento de uma doença grave e como será a saúde de alguém em certa idade não são coisas que acontecem por acaso, e entender isso é ter um entendimento positivo e exato” (A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (4)”). Ao ler as palavras de Deus, entendi que o nascimento, o envelhecimento, a doença e a morte de uma pessoa são todos predestinados por Deus. Quanto sofrimento uma pessoa experiencia em sua vida, as doenças e dificuldades pelas quais ela passa e quantas bênçãos desfruta, tudo isso é predestinado por Deus, e ninguém pode escapar disso. Eu sempre me preocupava se minha doença pioraria, se a dor se tornaria tão insuportável que eu teria de fazer uma histerectomia e com o tipo de sofrimento que eu enfrentaria se não tivesse filhos no futuro. Na verdade, todas essas preocupações eram desnecessárias. Se eu realmente tivesse que remover meu útero e não tivesse filhos, essa seria minha sina. Isso não era algo que pudesse ser resolvido com minha preocupação e angústia. Como estava minha condição e como seria meu futuro — tudo isso está nas mãos de Deus. Eu deveria encarar isso com calma e me submeter à soberania e aos arranjos de Deus. Além disso, minha doença não ameaçava minha vida, portanto eu não deveria passar meus dias angustiada e ansiosa com isso. O mais importante era buscar a verdade, buscar a intenção de Deus nessa situação e aprender a me submeter à soberania e aos arranjos de Deus. Quando refleti sobre isso, minha angústia diminuiu. Mas, às vezes, eu ainda me perguntava: “E se eu perder minha capacidade de ter filhos e não tiver nenhum? O que farei quando envelhecer ou ficar doente? Eu deveria ter um filho agora? Mas será que ter um filho afetará minha busca da verdade e minha salvação?”.

Um dia, li as palavras de Deus: “No que diz respeito ao casamento, você deveria largar os fardos que precisa largar. Você tem a liberdade de escolher ser solteiro e também tem a liberdade de escolher entrar no matrimônio, e escolher ter muitos filhos também é uma liberdade sua. Qualquer que seja sua escolha, isso é uma liberdade sua. De um lado, escolher se casar não significa que, com isso, você retribuiu a bondade de seus pais, nem que cumpriu seu dever filial; é claro que escolher ser solteiro também não significa que você está desafiando seus pais. De outro lado, escolher se casar ou ter muitos filhos não significa rebelar-se contra Deus nem é desafiá-Lo. Você não será condenado por isso. Escolher ser solteiro também não será a razão pela qual Deus, no fim, lhe concederá a salvação. Em suma, tanto se você for solteiro ou casado ou se tiver muitos filhos, Deus não determinará se você pode ser salvo, no fim, com base nesses fatores. Deus não olha para seu contexto ou status marital; Ele só vê se você está buscando a verdade, sua atitude em relação ao desempenho de seus deveres, quanto da verdade você aceitou e a quanta verdade se submeteu, e se você age de acordo com as verdades princípios. No fim, Deus também deixará de lado seu status marital para examinar a senda na vida, os princípios segundo os quais você vive e as regras de sobrevivência que você escolheu para determinar se você será salvo. […] Quantos filhos você terá após entrar no matrimônio, isso foi preordenado por Deus, mas você pode escolher por conta própria com base em suas circunstâncias e buscas reais. Deus não vai impor regras a você. Suponhamos que você é milionário, multimilionário ou bilionário e diz: ‘Ter oito ou dez filhos não é nenhum problema para mim. Criar um bando de filhos não comprometerá minha energia para desempenhar meus deveres’. Se você não tem medo do transtorno, vá em frente e tenha seus filhos; Deus não o condenará. Deus não mudará Sua atitude em relação à sua salvação por causa das suas atitudes em relação ao casamento. É assim que as coisas são. Isso está claro? (Sim.)” (A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (16)”). Foi por meio da leitura das palavras de Deus que, de repente, entendi que casamento e ter filhos é uma liberdade que Deus dá às pessoas. Deus não as condena só porque elas se casam ou têm filhos. Deus julga se uma pessoa pode ser salva principalmente com base em sua atitude em relação ao seu dever e se ela busca e se submete à verdade. Mesmo que ela não se case ou não tenha filhos, se ela não buscar a verdade e não tiver resolvido seu caráter corrupto, no final, ainda assim não será salva. Na realidade, Deus não olha para os sacrifícios ou ações visíveis de uma pessoa. As pessoas podem escolher ter filhos ou permanecer solteiras e, independentemente da escolha que fizerem, Deus não as condena. Essa é a liberdade e o direito delas. Entretanto, tais questões devem se basear na situação real de cada um. Se casar e ter filhos afetar a busca da verdade e o dever, então ela deve deixar de lado essas coisas e priorizar seu dever. Agora é um momento crítico na obra de Deus de salvar a humanidade, e só tenho a chance de ser salva se eu desempenhar bem meu dever e buscar a verdade. Se eu tivesse um filho apenas para receber cuidado no futuro e gastasse toda a minha energia para criá-lo, isso afetaria tanto minha busca da verdade quanto meu dever. Ter filhos é uma liberdade e um direito concedido por Deus, mas eu tinha que distinguir entre o que é mais importante e, neste momento, buscar e ganhar a verdade é o mais importante. Quando pensei nisso, um sentimento de libertação tomou conta do meu coração, e eu soube como tratar essa questão do casamento e de ter filhos.

Quando me dispus a me submeter, um dia, de repente um parente entrou em contato comigo, dizendo que havia um lugar que oferecia condicionamento físico gratuito, e perguntou se eu queria ir. Por acaso, eu não estava muito ocupada com meus deveres naquele momento, por isso decidi ir e dar uma olhada. Alguns meses depois, minha condição melhorou inesperadamente. Fui ao hospital para fazer um check-up, e os resultados mostraram que os miomas haviam encolhido para três centímetros. Nunca esperei que minha condição melhorasse sem que eu gastasse um único centavo. Agradeci a Deus do fundo do meu coração. Enquanto fazia os exercícios de condicionamento físico, vi que a maioria das pessoas que estavam lá eram homens e mulheres idosos, e perguntei se eles tinham filhos que cuidavam deles. Alguns disseram que não só seus filhos não cuidavam deles, como também tinham que usar sua aposentadoria para ajudar a sustentá-los. Alguns, com quase setenta anos de idade, ainda tinham que cuidar dos netos, levando-os e pegando-os na escola. Eles tinham medo de ficar doentes, pois temiam que os filhos se ressentissem deles, por isso vinham frequentemente para o condicionamento. De repente, percebi que ter filhos não significa necessariamente que eles cuidarão de você e, de fato, quando uma pessoa envelhece, ela pode acabar tendo que cuidar de seus filhos e netos. Isso tocou meu coração profundamente.

Um dia, li mais das palavras de Deus: “Qual é o sentido de criar filhos? Não é para seus propósitos, é uma responsabilidade e obrigação que Deus lhe deu. Um aspecto é que criar filhos pertence ao instinto humano, outro é que é parte da responsabilidade humana. Você escolhe dar à luz filhos devido ao instinto e à responsabilidade, não para se preparar para a velhice e receber cuidados quando estiver velho. Esse ponto de vista não é correto? (É sim.) As pessoas sem filhos podem evitar o envelhecimento? Envelhecer significa necessariamente que você será infeliz? Não necessariamente, certo? As pessoas sem filhos ainda conseguem alcançar uma idade avançada, e algumas são até saudáveis, aproveitam seus últimos anos e morrem em paz. É certo que as pessoas que têm filhos podem aproveitar seus últimos anos com saúde e felicidade? (Não necessariamente.) Portanto, a saúde, a felicidade e a situação de vida dos pais que alcançam uma idade avançada, bem como a qualidade de sua vida material, na verdade pouco têm a ver com o fato de seus filhos serem filiais, e não existe nenhuma relação direta entre os dois. Sua situação de vida, sua qualidade de vida e sua condição física na velhice estão relacionadas ao que Deus ordenou para você e ao ambiente de vida que Ele arranja para você, e elas não têm nenhuma relação direta com o fato de seus filhos serem filiais ou não. Seus filhos não são obrigados a assumir a responsabilidade por sua situação de vida nos últimos anos. Isso não é correto? (Sim.) […] Você deveria assumir a responsabilidade e suportar o fardo por sua vida e por sua sobrevivência na medida do possível e não deveria jogar isso nos outros, sobretudo em seus filhos. Você deveria enfrentar uma vida sem a companhia nem a ajuda de seus filhos de forma proativa e correta e, mesmo que esteja distante de seus filhos, ainda assim você pode enfrentar sozinho tudo que a vida lhe traz” (A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (19)”). “O quanto pais e filhos estão fadados a estar juntos e o quanto eles podem ganhar dos filhos — os não crentes chamam isso de ‘receber ajuda’ ou ‘não receber ajuda’. Não sabemos o que isso significa. No fim das contas, para ser franco, se eles podem contar com seus filhos é predestinado e ordenado por Deus. Não é como se tudo acontecesse exatamente como você deseja. É claro que todos querem que as coisas corram bem e colher benefícios dos filhos. Mas por que você nunca considerou se você está destinado para isso, se isso está escrito em seu destino? Por quanto tempo durará o laço entre você e seus filhos, se algum trabalho que você faz na vida terá uma conexão com seus filhos, se Deus arranjou que seus filhos participem dos eventos significativos de sua vida e se seus filhos estarão entre as pessoas envolvidas quando você experimentar eventos importantes da vida — tudo isso depende da ordenação de Deus. Se Deus não o ordenou, então, depois de criar seus filhos até a idade adulta, mesmo que você não os expulse de casa, quando chegar a hora, eles sairão por conta própria. Isso é algo que as pessoas precisam entender. Se você não conseguir entender essa questão, você sempre se agarrará a desejos e exigências pessoais e estabelecerá várias regras e aceitará várias ideologias para o bem de seu prazer físico. O que acontecerá no fim? Você descobrirá quando morrer. Você fez muitas coisas tolas durante a vida e você pensou muitas coisas irrealistas que não se conformam aos fatos nem à ordenação de Deus” (A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (19)”). As palavras de Deus me fizeram entender que ter filhos é um instinto humano e também uma responsabilidade, e que uma pessoa não deve contar com seus filhos para cuidar dela na velhice. Como serão os últimos anos de uma pessoa, se isso envolverá mais sofrimento ou mais saúde e felicidade, não é determinado pelo fato de ela ter filhos, mas pela preordenação de Deus. As pessoas precisam assumir a responsabilidade por sua velhice dentro de suas próprias capacidades, enfrentar os desafios da vida de forma independente e não depender de seus filhos para isso. Refletindo sobre mim mesma, percebi que eu me preocupava com o fato de não poder ter filhos se minha condição piorasse e meu útero fosse removido. Também me preocupava com quem cuidaria de mim quando eu ficasse velha ou doente. Assim, vivia em um estado de ansiedade e angústia. Eu me agarrava à ideia tradicional de “crie filhos para que eles cuidem de você na velhice”, em que o objetivo de eu ter filhos era garantir estabilidade em minha velhice e ter alguém que cuidasse de mim quando eu envelhecesse. Meu foco estava todo voltado para meu próprio benefício, com o objetivo de fazer exigências a eles. Esse era um ponto de vista completamente egoísta. Além disso, o modo como cada um passa a velhice já foi predeterminado por Deus e não tem nada a ver com o fato de a pessoa ter filhos ou não. Alguns idosos são saudáveis e têm uma aposentadoria, mas seus filhos estão afundados em dívidas, portanto eles não só não precisam dos cuidados dos filhos, como até ajudam a sustentá-los. No caso de algumas pessoas, quando envelhecem e adoecem, seus filhos carecem de humanidade e não estão dispostos a cuidar delas, e quando adoecem, são outros parentes que as ajudam. Vi que ter filhos não garante segurança. A maneira como se vive a velhice e se a pessoa é acompanhada ou recebe o cuidado dos filhos, tudo isso depende da preordenação de Deus. Pensei em como meu marido trabalhava em outro lugar e eu desempenhava meu dever: embora não tivesse ninguém que cuidasse de mim, aprendi a confiar em Deus quando estava doente e preocupada. Foram as palavras de Deus que me guiaram em minhas dificuldades. Minha saúde melhorou muito. Tudo isso foi a graça e misericórdia de Deus. Mesmo que eu não tenha filhos no futuro, ainda assim posso viver bem confiando em Deus. Mas eu sempre costumava me preocupar com o que faria se não tivesse filhos que cuidassem de mim no futuro, fazendo com que eu vivesse angustiada e preocupada, e eu não conseguia nem me motivar a desempenhar meu dever. Será que eu não estava apenas infligindo essa dor a mim mesma e não confiando na soberania de Deus? Eu acreditava em Deus, mas não confiava Nele nem entendia Sua soberania. Eu vivia de acordo com a cultura tradicional de Satanás. Minhas visões não eram exatamente iguais às dos descrentes? Depois de entender essas coisas, senti-me aliviada. Eu não deveria me preocupar com o futuro e deveria me confiar às mãos de Deus. Não importa como serão meus últimos anos, eu me submeterei à soberania e aos arranjos de Deus. O desempenho de meu dever para satisfazer a Deus e buscar a salvação é a coisa mais importante e também mais realista.

Mais tarde, li outra passagem das palavras de Deus: “Se você gastar seus melhores anos pensando em encontrar um bom emprego ou procurando uma parceira, esperando desfrutar de uma vida da carne ao mesmo tempo em que acredita em Deus, em fazer as duas coisas ao mesmo tempo, então, após alguns anos, você pode encontrar uma parceira, casar-se, ter filhos e construir um lar e uma carreira, mas não terá ganho nada de crer em Deus por todos esses anos, você não terá ganho nada da verdade, seu coração estará vazio e seus melhores anos terão passado. Quando você fizer uma retrospectiva aos quarenta anos de idade, você terá uma família, terá filhos e não estará sozinho, mas terá que sustentar sua família. Essa é uma corrente da qual você não pode se libertar. Se você quiser desempenhar seu dever, você terá que fazê-lo enquanto estiver preso às correntes de sua família. Por maior que seja seu coração, você não pode cuidar dos dois — você não será capaz de seguir a Deus de todo coração e de desempenhar bem o dever. Há muitas pessoas que abandonam a família e as coisas mundanas, mas que, após crerem em Deus por alguns anos, ainda só buscam fama, ganho e status. Elas não ganharam a verdade e nem têm nenhum testemunho experiencial real. Isso é igual a desperdiçar seu tempo. Quando desempenham o dever agora, elas não entendem nem uma pequena parte da verdade, e quando algo acontece com elas, elas não sabem como experienciá-lo — então começam a choramingar e se enchem de muito remorso. Quando se lembram do início, de todos os jovens que viviam juntos na igreja, desempenhando os deveres, cantando hinos e louvando a Deus juntos, pensam em como eram bons esses dias e como gostariam de voltar para esse tempo! Infelizmente, neste mundo, não há cura para o remorso. Ninguém pode voltar no tempo, mesmo que quisesse. Não há como voltar para o início e viver a vida de novo. É por isso que, uma vez que uma oportunidade tenha passado, ela não voltará. A vida de uma pessoa só dura algumas décadas, se você perder esse período, que é o melhor para buscar a verdade, seus arrependimentos serão inúteis. […] Agora mesmo, vocês chegaram bem na hora para esse grande momento — Deus está fazendo a obra de julgamento nos últimos dias. Essa é a única oportunidade de ser salvo e aperfeiçoado por Deus. Todos vocês estão desempenhando deveres neste momento-chave da divulgação do evangelho do reino de Deus. Isso é verdadeiramente Deus os exaltando excepcionalmente. Não importa que campo você tenha estudado, nem que área de conhecimento você possua, nem que dons ou perícia você tenha, de qualquer forma, Deus está lhe mostrando graça ao permitir que você use essa especialização para desempenhar um dever em Sua casa. Essa é uma oportunidade difícil de se obter” (A Palavra, vol. 3: Os discursos de Cristo dos últimos dias, “Pagar o preço para ganhar a verdade é muito significativo”). A salvação da humanidade por Deus nos últimos dias é a oportunidade final. Não haverá segunda ou terceira chance. Especialmente agora é um momento crítico para Deus expressar a verdade para salvar e aperfeiçoar as pessoas. O fato de eu ter sido capaz de aceitar a obra de Deus dos últimos dias em uma idade tão boa na minha vida, de ter sido capaz de me dedicar totalmente aos meus deveres, sem qualquer tipo de fardo ou compromisso, e o fato de eu também ter sido capaz de buscar a verdade e a mudança de caráter em meus deveres é verdadeiramente a graça de Deus. Devo dedicar o melhor de meu tempo e energia à pregação do evangelho e à busca da verdade e da salvação. Se eu tivesse um filho, considerando que meus pais já haviam falecido e meus sogros e meu marido não acreditavam em Deus, ninguém poderia me ajudar a cuidar da criança, e eu teria que cuidar dela sozinha. Meus pensamentos seriam dominados pelo meu filho, e isso me traria mais fardos e complicações. Eu teria muito pouco tempo ou energia para buscar a verdade ou desempenhar meus deveres. Se gastasse todo o meu tempo e energia para ter filhos, eu perderia essa ótima oportunidade de ser aperfeiçoada por Deus. No final, não obteria a verdade nem cumpriria meus deveres, arruinaria minha chance de ser salva e, então, seria tarde demais para arrependimentos.

Mais tarde, li outra passagem das palavras de Deus que tocou profundamente meu coração. Deus Todo-Poderoso diz: “Os não crentes não entendem qual é a coisa mais significativa que uma pessoa pode fazer em sua vida, mas vocês entendem, sim, algo sobre isso, não? (Sim.) Aceitar aquilo que Deus lhes confiou e cumprir sua missão — essas são as coisas mais importantes. Os deveres que vocês estão desempenhando agora são valiosos! Talvez você não veja os resultados agora, e talvez não esteja recebendo grandes efeitos com eles agora, mas não demorará até que eles deem frutos. Futuramente, se esse trabalho for bem-feito, a contribuição que ele faz à humanidade não poderá ser medida em dinheiro. Tais testemunhos verdadeiros são mais preciosos e valiosos do que qualquer outra coisa, e durarão para toda a eternidade. Essas são os bons atos de toda pessoa que segue a Deus, e são algo digno de lembrar. Tudo na vida do homem é vazio e não é digno de lembrar, a não ser crer em Deus, buscar a verdade e cumprir seu dever como um ser criado. Mesmo que você tenha realizado os feitos mais impactantes; mesmo que tenha ido à Lua e voltado; mesmo que tenha feito avanços científicos que foram benéficos e úteis para a humanidade, isso é fútil, e tudo isso passará. Qual é a única coisa que não passará? (A palavra de Deus.) Somente a palavra de Deus, os testemunhos para Deus, todos os testemunhos e trabalhos que dão testemunho do Criador, e as boas ações das pessoas não passarão. Essas coisas durarão para sempre e são tão valiosas. Portanto, livrem-se de todas as suas restrições, conduzam essa grande empreitada, e não se permitam ser constrangidos por nenhuma pessoa, nem por eventos e coisas; despendam-se sinceramente por Deus, e depositem toda a sua energia e todo o seu esforço em desempenhar seus deveres. Essa é a coisa que Deus mais abençoa, e isso vale qualquer quantia de sofrimento!” (A Palavra, vol. 3: Os discursos de Cristo dos últimos dias, “Somente em desempenhar bem o dever de um ser criado há valor na vida”). Pelas palavras de Deus, entendi que desempenhar o dever de um ser criado, oferecer sua força para a expansão do evangelho do reino e trazer mais pessoas para diante de Deus são as coisas mais honrosas e mais aprovadas por Deus. Ser capaz de realizar deveres de texto e selecionar mais artigos com bons testemunhos experiencial para dar testemunho dos resultados da obra de Deus nas pessoas, permitindo que mais pessoas conheçam a Deus e retornem para a Sua presença é um testemunho de Deus, algo que Deus aprova, e qualquer sofrimento que eu tenha que suportar para isso vale a pena. A obra de Deus de salvar a humanidade está prestes a ser concluída, e as grandes catástrofes já começaram. Eu nem sabia o que aconteceria amanhã ou quando a catástrofe ocorreria, ainda assim planejava o futuro e pensava em ter filhos que cuidassem de mim na velhice. Toda a minha angústia e preocupação com o futuro são desnecessárias. Agora posso me dedicar totalmente aos meus deveres, sem nenhum fardo ou compromisso. Também posso buscar a verdade e a mudança de caráter enquanto desempenho meus deveres. Tudo isso é a graça de Deus. Devo valorizar essa oportunidade atual de buscar a verdade e a salvação e dedicar toda a minha energia e tempo aos meus deveres e a dar testemunho de Deus. Se eu puder entender alguma verdade e ser salva por Deus, minha vida não terá sido vivida em vão. Depois de entender essas coisas, deixei de lado a angústia e as preocupações no coração e ganhei mais fé para viver em prol do bom desempenho de meus deveres. Graças a Deus!