34. A bondade representa a boa humanidade?
Em agosto de 2023, eu era responsável pelo trabalho de texto na igreja. Em geral, sempre que os irmãos enfrentavam dificuldades em sua profissão ou em seu trabalho, eu pacientemente os orientava e os ajudava. Depois de cada comunhão, ver o sorriso no rosto de cada um me deixava muito feliz e satisfeito. Eu sentia que todos me aprovavam. Depois de algum tempo, percebi que a irmã Wang Ying, a líder da equipe, carecia de um senso de fardo em seu dever e não era cuidadosa com o trabalho. Quando os resultados do trabalho eram ruins, ela não tomava a iniciativa de liderar todos para fazer um resumo dos problemas. Em seu dever diário, ela apenas dava ordens e orientava os outros a fazer o trabalho. Além disso, ela não era diligente na seleção de sermões e com frequência cometia erros em questões simples. Quando a irmã com quem trabalhava apontava seus problemas, ela os aceitava verbalmente, mas depois continuava a ser perfunctória. No início, vendo que ela era jovem e acreditava em Deus havia pouco tempo, eu a ajudei e a orientei. Contudo, depois de um tempo, percebi que ela não havia mudado muito. Eu sabia que tinha de me comunicar com ela e expor seus problemas para que ela percebesse a seriedade de suas questões. Mas, quando realmente chegou a hora de expô-la, fiquei preocupado. Pensei: “Se eu for muito duro na forma de falar, será que ela vai pensar que sou frio e insensível, que não compreendo suas fraquezas? E se ela falar de mim dessa forma para os outros irmãos, será que todos eles não pensarão que não tenho amor e que tenho humanidade ruim? Então, quem ainda me apoiará no futuro? Talvez eu não deva expô-la e podá-la. Em vez disso, deveria apenas ajudá-la pacientemente”. Então, apenas mencionei brevemente a Wang Ying onde havia falhas em seu trabalho e apontei alguns de seus comportamentos perfunctórios no desempenho dos deveres. Depois de ouvir isso, Wang Ying meramente admitiu que não tinha senso de fardo, mas não demonstrou nenhuma reflexão ou compreensão dos danos causados ao trabalho por seu desempenho perfunctório do dever. Em seguida, ela imediatamente começou a falar sobre um tópico de seu interesse, e se animou como se nada tivesse acontecido. Quando vi sua reação, percebi que minha comunhão não havia surtido efeito. Mas então pensei: “Eu a admoestei, e ela disse que faria uma mudança, então vou continuar observando”. Mais tarde, descobri que Wang Ying ainda não tinha senso de fardo em seus deveres. Eu estava bastante ansioso, achando que precisava expor seus problemas de forma severa, caso contrário isso afetaria seriamente o trabalho. Certa vez, quando orientei seu trabalho, eu a podei com severidade. Ao vê-la com a cabeça baixa, franzindo a testa e parecendo chateada, perguntei-me se minhas observações haviam sido duras demais. Pensei: “Será que ela vai achar que sou completamente insensível e que minhas palavras são muito ofensivas? Será que ela ainda terá uma boa impressão de mim no futuro?”. Então, rapidamente falei algumas palavras de conforto e incentivo, dizendo-lhe que ser submetida à poda é uma coisa boa, e que ela não deveria ser negativa e que apenas precisaria fazer mudanças no futuro. Mas, depois disso, ela continuou não tendo senso de fardo em seus deveres, o que atrasou seriamente o trabalho. No final, não tive outra escolha a não ser dispensá-la.
Depois de sua dispensa, o líder superior me perguntou: “Você já havia notado os problemas de Wang Ying. Por que não a podou e a expôs? Dessa forma, ela poderia ter mudado seu comportamento antes, e se você tivesse descoberto que ela não se arrependia, poderia tê-la dispensado antes. A atitude dela, sempre perfunctória, atrasou demais o trabalho!”. Depois de ouvir as palavras do líder, comecei a refletir: “Há muito tempo eu tinha notado os problemas de Wang Ying e a havia admoestado várias vezes, mas nunca dissequei a natureza de seus problemas, apenas os mencionei superficialmente sem abordá-los de forma adequada. Eu tive um comportamento semelhante antes. Por que sou incapaz de apontar e expor os problemas dos outros quando os detecto, sempre temendo que ser duro demais possa deixar nos outros uma má impressão de mim? Qual é exatamente o problema aqui?”. Orei a Deus, pedindo-Lhe que me esclarecesse para que eu pudesse reconhecer meus próprios problemas.
Mais tarde, li uma passagem das palavras de Deus: “Quando alguns líderes de igreja veem irmãos desempenhando os deveres perfunctoriamente, eles não os repreendem, embora devessem. Quando veem claramente que os interesses da casa de Deus estão sofrendo, eles não se preocupam com isso nem fazem nenhuma indagação, e não causam a menor ofensa aos outros. Na verdade, eles não estão mostrando consideração pelas fraquezas das pessoas; em vez disso, sua intenção e objetivo são conquistar o coração das pessoas. Eles têm plena consciência de que: ‘Desde que eu faça isso e não ofenda ninguém, pensarão que sou um bom líder. Terão uma opinião boa e elevada de mim. Eles me aprovarão e vão gostar de mim’. Eles não se importam com os danos causados aos interesses da casa de Deus, nem com as grandes perdas causadas à entrada do povo escolhido de Deus na vida, nem com o quanto a vida da igreja é perturbada, eles simplesmente persistem em sua filosofia satânica e não ofendem ninguém. Nunca há nenhuma autocensura em seu coração. Quando veem alguém causando interrupções e perturbações, no máximo trocam algumas palavras com a pessoa sobre o assunto, minimizando a questão, e depois encerram o assunto. Eles não comunicarão a verdade nem apontarão a essência do problema para essa pessoa, muito menos dissecarão o estado dela e nunca comunicarão quais são as intenções de Deus. Os falsos líderes nunca expõem nem dissecam os erros que as pessoas cometem com frequência nem os caracteres corruptos que elas revelam repetidamente. Não resolvem nenhum problema real, mas, em vez disso, sempre satisfazem as práticas errôneas e as revelações de corrupção das pessoas e, não importa o quanto as pessoas sejam negativas ou fracas, eles não levam isso a sério. Eles simplesmente pregam algumas palavras e doutrinas e falam algumas palavras de exortação para lidar com a situação de maneira perfunctória, tentando manter a harmonia. Consequentemente, o povo escolhido de Deus não sabe como refletir e conhecer a si mesmo, não há resolução para os caracteres corruptos que revela, e vive em meio a palavras e doutrinas, noções e imaginações, sem qualquer entrada na vida. Até acredita em seu coração: ‘Nosso líder tem ainda mais compreensão de nossas fraquezas do que Deus. Nossa estatura é muito baixa para estar à altura das exigências de Deus. Só precisamos cumprir as exigências de nosso líder; ao nos submetermos a ele, estamos nos submetendo a Deus. Se chegar um dia em que o alto dispensar nosso líder, nós nos faremos ouvir; para manter nosso líder e impedir que ele seja dispensado, negociaremos com o alto e o forçaremos a concordar com as nossas exigências. É assim que defenderemos nosso líder’. Quando as pessoas têm tais pensamentos no coração, quando estabelecem esse relacionamento com seu líder e esse tipo de dependência, inveja e adoração surgem em seu coração em relação ao líder, elas passam a ter uma fé cada vez maior nesse líder e sempre querem ouvir as palavras dele, em vez de buscar a verdade nas palavras de Deus. Tal líder quase ocupou o lugar de Deus no coração das pessoas. Se um líder está disposto a manter tal relacionamento com o povo escolhido de Deus, se ele sente prazer com isso em seu coração e acredita que o povo escolhido de Deus deve tratá-lo assim, então não há diferença entre esse líder e Paulo, ele já pisou na senda de um anticristo, e o povo escolhido de Deus já foi desorientado por esse anticristo e está completamente sem discernimento. De fato, esse líder não tem a verdade realidade, e não tem um fardo sequer com relação à entrada do povo escolhido de Deus na vida. Ele só consegue pregar palavras e doutrinas, e manter seus relacionamentos com os outros. Ele é bom em se exibir usando métodos hipócritas, seu discurso e suas ações concordam com as noções das pessoas e, assim, ele desorienta as pessoas. Não sabe como comunicar a verdade ou conhecer a si mesmo, o que torna impossível para ele conduzir os outros à verdade realidade. Ele só trabalha em prol da reputação e do status, e diz apenas palavras bonitas que enredam as pessoas. Já alcançou o efeito de fazer com que elas o adorem e o admirem, e impactou e atrasou seriamente o trabalho da igreja e a entrada do povo escolhido de Deus na vida. Alguém assim não é um anticristo?” (A Palavra, vol. 4: Expondo os anticristos, “Item um: Eles tentam conquistar o coração das pessoas”). Deus expõe que os falsos líderes que encontram problemas nos deveres dos irmãos, mas não os expõem nem os podam, não se importam com o atraso do trabalho nem com a gravidade da natureza desses problemas. Eles falam apenas superficialmente e não comunicam a verdade para resolver os problemas. Além disso, são continuamente condescendentes e tolerantes, fazendo com que os outros achem que eles são de fato amorosos, numa tentativa de conquistar seu apoio e sua aprovação. Isso é feito para conquistar o coração das pessoas e desorientá-las, e é uma prática dos anticristos. Na verdade, era assim que eu era. Quando vi Wang Ying sendo perfunctória em seu dever e não fazendo trabalho real, eu sabia que o fato de ela desempenhar seu dever dessa forma atrasaria seriamente o trabalho e que, se ela não se arrependesse, a única opção seria dispensá-la. Mas quando eu quis apontar seus problemas, temi que ela dissesse que eu não tinha empatia por suas fraquezas, que eu era frio e insensível, e que me faltava amor e humanidade. Para manter uma boa imagem aos olhos dela, eu simplesmente não conseguia me forçar a podá-la e expô-la. Em vez disso, eu apenas lhe dava avisos superficiais para que ela se empenhasse mais em seus deveres, sem expor a natureza e as consequências de suas ações. Mais tarde, quando vi que Wang Ying ainda estava sendo perfunctória em seus deveres, eu disse apenas algumas palavras severas, mas quando a vi com a cabeça baixa e parecendo angustiada, comecei a me preocupar com o que ela pensaria de mim, então rapidamente falei algumas palavras de conforto e encorajamento. Como resultado, Wang Ying não sentiu que seus problemas eram sérios e não se arrependeu nem mudou em nada, e, no final, ela foi dispensada. Ao enfrentar os problemas dos irmãos, não pensei nem um pouco em como comunicar a verdade para resolvê-los. Eu só me concentrava em manter, aos olhos deles, uma imagem gentil e amorosa de mim mesmo, e ficava o tempo todo me disfarçando. Agora, finalmente, vi que esse suposto amor era falso. Eu estava apenas tentando preservar minha reputação e meu status, buscando ganhar a admiração dos outros. Como supervisor, minhas responsabilidades eram comunicar a verdade para resolver os problemas dos irmãos, ajudá-los a desempenhar bem seus deveres e proteger o trabalho da igreja. Mas tudo o que tentava proteger era minha posição no coração deles, e não cumpria minhas responsabilidades nem um pouco, enquanto sempre me fazia passar por uma pessoa amorosa. Com isso, eu estava desorientando e enredando as pessoas, trilhando assim a senda de um anticristo. Minha maneira de trabalhar realmente prejudicava os irmãos. Ao fazer isso, eu estava impedindo o trabalho da igreja e fazendo o mal! Ao refletir sobre isso, senti-me profundamente angustiado e culpado, e me dispus a me arrepender.
Mais tarde, ponderei: “Eu achava que ter boa humanidade significava ser compreensivo, empático e tolerante, enquanto podar e expor os problemas dos outros era algo frio, insensível, carente de amor e humanidade. Essa minha visão está correta? O que exatamente é uma humanidade verdadeiramente boa?”. Li uma passagem das palavras de Deus e meu coração ficou mais iluminado. Deus Todo-Poderoso diz: “Tem que haver um padrão para se ter boa humanidade. Isso não envolve tomar a senda da moderação, não aderir a princípios, esforçar-se para não ofender ninguém, bajular em todo lugar para onde for, ser tranquilo e astuto com todos a quem encontrar e fazer com que todos falem bem de você. Esse não é o padrão. Então, qual é o padrão? É ser capaz de se submeter a Deus e à verdade. É abordar o dever que se tem e todo tipo de pessoas, eventos e coisas com princípios e um senso de responsabilidade. Isso é óbvio para todos; cada um tem clareza sobre isso no coração. Além disso, Deus escrutina o coração das pessoas e conhece sua situação, cada uma delas; não importa quem seja, ninguém pode enganar a Deus. Algumas pessoas sempre se gabam de possuir boa humanidade, de nunca falar mal dos outros, nunca prejudicar os interesses de ninguém e alegam nunca ter cobiçado os bens de outras pessoas. Quando há conflito de interesses, elas preferem sofrer perda a se aproveitar dos outros, e todos os demais pensam que elas são boas pessoas. Contudo, ao desempenharem seus deveres na casa de Deus, elas são astutas e evasivas, sempre tramando para si mesmas. Elas nunca pensam nos interesses da casa de Deus, nunca tratam como urgentes as coisas que Deus trata como urgentes, nem pensam como Deus pensa e nunca conseguem colocar de lado seus próprios interesses com o intuito de desempenhar os deveres. Elas nunca renunciam aos próprios interesses. Até quando veem pessoas malignas cometendo o mal, elas não as expõem; elas não têm nenhum princípio qualquer que seja. Que tipo de humanidade é essa? Não é uma humanidade boa. Não dê atenção ao que pessoas assim dizem; você deve ver o que elas vivem, o que revelam, e qual é a atitude delas quando desempenham os deveres, bem como qual é o estado interno delas e o que elas amam. Se seu amor pela própria fama e ganho excede sua lealdade a Deus, se seu amor pela própria fama e ganho excede os interesses da casa de Deus, ou se seu amor pela própria fama e ganho excede a consideração que demonstram por Deus, então tais pessoas possuem humanidade? Elas não são pessoas com humanidade” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Ao dar o coração a Deus, pode-se obter a verdade”). Com base nas palavras de Deus, vi que a boa humanidade não é determinada pelo fato de uma pessoa falar de forma gentil e suave ou de forma dura e direta. Em vez disso, ela se baseia no fato de uma pessoa se submeter a Deus e à verdade e de desempenhar seus deveres com responsabilidade. Assim como alguns líderes e obreiros são capazes de podar irmãos por serem irresponsáveis em seus deveres e podem expor a natureza e as consequências das ações desses irmãos à luz das palavras de Deus. Embora eles possam se sentir incomodados ao ouvir essas coisas, aqueles que buscam a verdade podem usar essa oportunidade para refletir sobre si mesmos e se conhecer, o que beneficia tanto sua entrada na vida quanto o cumprimento de seus deveres. Algumas pessoas podem parecer gentis, mas quando veem os irmãos agindo contra os princípios, prejudicando o trabalho e precisando de comunhão e exposição por isso, elas se protegem, dizendo apenas palavras agradáveis para lidar com os outros de maneira perfunctória. Elas não pensam em como ajudar os outros de forma genuína nem em como proteger os interesses da igreja. Mostram-se realmente egoístas e astutas, e não são pessoas de boa humanidade. Eu agia da mesma forma, pensando apenas em proteger minha reputação e meu status. E quando vi outros seguindo a senda errada, nem sequer estendi a mão. Eu achava que tinha uma boa humanidade, mas, com a exposição das palavras de Deus e a revelação dos fatos, vi que estava longe de ser uma pessoa com boa humanidade. Ao perceber isso, senti-me profundamente angustiado e envergonhado, e lágrimas me escorreram pelo rosto. Eu me odiei do fundo do meu coração e não quis continuar agindo assim.
Mais tarde, li uma passagem das palavras de Deus e encontrei uma senda de prática. Deus Todo-Poderoso diz: “Quando interage com outros, você deve primeiro fazer com que percebam seu coração verdadeiro e sinceridade. Se, ao falar e trabalhar em conjunto e fazer contato com outros, as palavras de alguém forem perfunctórias, grandiloquentes, cordialidades, bajulação, irresponsáveis e imaginárias, ou se a pessoa simplesmente falar para buscar o favor da outra, então suas palavras perdem toda credibilidade e ela não é, de modo algum, sincera. Esse é o seu modo de interação com outros, não importa quem esses outros sejam. Tal pessoa não tem um coração honesto. Essa não é uma pessoa honesta. Digamos que alguém esteja num estado negativo e diga a você sinceramente: ‘Diga-me por que, exatamente, eu sou tão negativo. Eu simplesmente não consigo compreender!’. E suponhamos que você realmente entenda o problema dele em seu coração, mas não lhe diga, falando, antes: ‘Não é nada. Você não está sendo negativo; eu também fico assim’. Essas palavras são um grande consolo para essa pessoa, mas a sua atitude não é sincera. Você está sendo perfunctório com ela; a fim de fazê-la se sentir mais confortável e consolada, você se absteve de falar honestamente com ela. Você não está ajudando ela sinceramente nem esclarecendo seu problema para que ela possa deixar sua negatividade para trás. Você não fez o que uma pessoa honesta deveria fazer. Só para tentar consolá-la e garantir que não haja estranhamento nem conflito entre vocês, você foi perfunctório com ela — e isso não é o que significa ser uma pessoa honesta. Então, para ser uma pessoa honesta, o que você deve fazer ao encontrar esse tipo de situação? Você precisa dizer-lhe o que viu e identificou: ‘Eu lhe direi o que vi e o que tenho experimentado. Você decide se o que digo é certo ou errado. Se for errado, você não tem que aceitar. Se for certo, espero que aceite. Se eu disser algo que seja difícil para você ouvir e o magoe, espero que possa aceitar isso de Deus. Minha intenção e propósito é ajudar você. Eu vejo o problema claramente: porque você acha que foi humilhado e ninguém alimenta seu ego e você pensa que todos o menosprezam, que está sendo atacado e que nunca foi tão injustiçado, você não pode aceitar isso e se torna negativo. O que você acha — isso é de fato o que está havendo?’. E, ouvindo isso, ela sente que realmente é o caso. Isso é o que está de fato no seu coração, mas se você não for uma pessoa honesta, você não o dirá. Você dirá: ‘Muitas vezes eu também fico negativo’, e quando a outra pessoa ouve que todos ficam negativos, ela pensa que é normal que ela fique negativa e, no fim, ela não deixa sua negatividade para trás. Se você for uma pessoa honesta e a auxiliar com uma atitude honesta e um coração honesto, você pode ajudá-la a entender a verdade e a deixar sua negatividade para trás” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só uma pessoa honesta pode viver uma verdadeira semelhança humana”). As palavras de Deus nos dizem que devemos tratar nossos irmãos com um coração honesto e que, quando descobrirmos problemas com eles, devemos ajudá-los e apoiá-los com sinceridade. Essa ajuda não está determinada por formas ou regras. Se coisas como comunhão e admoestações puderem ser eficazes, então devemos usá-las, mas se a natureza de seus problemas for séria, então a poda, a exposição e a dissecação são necessárias. Quaisquer que sejam os meios de comunhão que possam resolver os problemas ou alcançar resultados, devemos usá-los. Se considerarmos apenas nosso próprio orgulho e imagem, e evitarmos expor a essência dos problemas, apenas dizendo algumas palavras leves e superficiais para tratar as pessoas de forma perfunctória, não estaremos ajudando-as, mas, sim, prejudicando-as. Assim como quando descobri que Wang Ying estava sendo perfunctória em seus deveres. Embora eu a tenha admoestado e tentado ajudá-la, ela não levou a sério o que eu disse. Nesse caso, foi necessário podá-la e dissecar a natureza e as consequências de seu comportamento perfunctório à luz das palavras de Deus de modo que ela pudesse perceber a seriedade de seus problemas. Isso seria benéfico para sua entrada. Depois de entender essas coisas, ganhei uma senda de prática para ajudar os outros e comecei a praticar de acordo.
Em outubro de 2023, notei que a irmã Zhou Xin estava sendo irresponsável em seus deveres. Ela fazia trabalho de texto havia vários anos, enquanto outros irmãos estavam apenas começando, no entanto, ela se concentrava apenas em suas próprias tarefas e não demonstrava nenhum senso de fardo pelo trabalho geral. Eu já havia me comunicado sobre esse assunto com ela, no entanto ela não ganhou nenhuma entrada. Cogitei dissecar a natureza de suas ações para que ela pudesse dar meia-volta. Mas quando pensei em apontar seus problemas, tive algumas preocupações: “Zhou Xin encontrava-se em um estado ruim havia algum tempo, então, se eu apontasse e expusesse seus problemas, será que ela pensaria que eu era uma pessoa sem consideração e sem humanidade? Se isso acontecesse, ela definitivamente teria uma má impressão de mim”. Quando esses pensamentos me ocorreram, hesitei, imaginando se eu deveria me abster de expô-la e podá-la. Enquanto pensava nisso, de repente me lembrei de como havia falhado com Wang Ying antes, e me recordei de uma passagem das palavras de Deus que eu havia lido antes: “Se você for uma pessoa honesta e a auxiliar com uma atitude honesta e um coração honesto, você pode ajudá-la a entender a verdade e a deixar sua negatividade para trás” (A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Só uma pessoa honesta pode viver uma verdadeira semelhança humana”). Não pude deixar de me perguntar: “Será que estou me abstendo de expor os problemas de Zhou Xin para o bem dela?”. Na verdade, eu não estava. Eu estava com medo de que Zhou Xin pensasse que eu era muito duro e antipático em relação a suas fraquezas, portanto, minha hesitação encontrava raízes em meu desejo de manter uma boa impressão aos olhos dela. Também pensei em como a irmã estava vivendo em um caráter corrupto, egoísta e desprezível, que ela havia sido irresponsável em seus deveres e que já tinha atrasado o trabalho. Somente lhe expondo esse problema e fazendo-a perceber a seriedade de suas questões é que ela teria a chance de dar meia-volta. Mesmo que ela sentisse como se seu coração estivesse sendo trespassado e, no momento, lutasse para aceitar isso, eu ainda estaria genuinamente tentando ajudá-la e ficaria com a consciência tranquila. Mais tarde, durante a reunião, recorri às palavras de Deus para expor a natureza e as consequências de ela estar concentrada apenas em seu próprio trabalho e negligenciar o trabalho geral. Vi que ela estava bastante angustiada, mas, depois da comunhão, ela disse que estava de alguma forma ciente de seus problemas, mas não os havia levado a sério, e que, por meio dessa dissecação, ela finalmente tinha percebido a gravidade de seus problemas. Ela se deu conta de que não tinha se preocupado com o fato de o trabalho ter sido interrompido, nem havia prestado atenção na resolução desses problemas, embora soubesse que eles existiam. Ela também percebeu que tinha sido indiferente e despreocupada, o que tinha atrasado o trabalho, e que fora de fato egoísta e desprezível, precisando refletir seriamente e fazer mudanças. Fiquei muito satisfeito ao ver essa irmã chegar a esse entendimento, e senti que por fim havia ajudado outras pessoas.
Por meio dessa experiência, passei a entender alguns princípios para avaliar a bondade da humanidade e também vi com clareza que minha incapacidade de ajudar os outros com sinceridade, minha hesitação em apontar os problemas e o fato de eu só me proteger e não defender o trabalho da igreja eram uma manifestação de humanidade ruim. Ao mesmo tempo, aprendi o que realmente significa ajudar os outros com amor. Graças a Deus!