Item oito: Eles faziam os outros se submeterem apenas a eles, não à verdade nem a Deus (parte 1)

Adendos: Uma dissecação de problemas que surgem ao se transcrever sermões

Ouvi algumas pessoas comentarem que os transcritores removeram as histórias do início dos sermões mais recentes, deixando apenas o conteúdo formal dos sermões que vinham depois delas. Foi isso mesmo? Quais histórias foram separadas dos sermões que vinham em seguida? (“A história de Dabao e Xiaobao” Adendo: “A história de Daming e Xiaoming” e “Falando sobre capital: ‘Farei o que eu quiser!’”) Essas três histórias foram separadas do conteúdo do sermão, mas por quê? Por que motivo? Aparentemente, os transcritores acharam que as histórias precedentes não se encaixavam no conteúdo dos sermões que as seguiam e, por isso, as separaram. Isso é justificável? Foi exatamente isso que os transcritores fizeram. Eles foram muito arrogantes e presunçosos, separando as histórias em capítulos sem nenhum conteúdo de sermão. Vocês diriam que o resultado desse ato foi bom ou ruim? Além disso, será que vocês diriam que a história contada anteriormente deve se encaixar e combinar com o sermão que vem em seguida? Isso é realmente necessário? (Não.) Então, por que as pessoas que transcreveram os sermões interpretaram mal a tarefa dessa forma? Como puderam pensar assim? Qual é o problema aqui? Elas pensaram consigo mesmas: “As histórias que Tu contaste não estão relacionadas ao tópico. Eu as selecionarei para Ti e, quando as distribuir, não as juntarei. Sermões são sermões; que eles sejam coerentes entre si. O conteúdo das histórias anteriores não deve interferir no conteúdo dos sermões. Tenho que filtrá-los para Ti porque Tu Mesmo não entendes o assunto”. Essa é uma boa intenção? De onde vem essa boa intenção deles? Ela se origina de noções humanas? (Sim.) Quando prego, preciso considerar tudo de forma tão abrangente? Será que cada história que conto precisa corresponder ao conteúdo que vem depois? (Não.) Não é necessário; isso é chamado de regulamento, uma noção. Que erros os transcritores cometeram? (Fazer as coisas com base em suas noções e imaginações.) O que mais? (Agir de forma imprudente e arbitrária.) A natureza desse tipo de comportamento é um pouco de imprudência e arbitrariedade; falta-lhes um coração temente a Deus. Dizer isso é razoável, mas ainda difere da essência da questão. Ao transcrever os sermões, que tipo de atitude e que tipo de ponto de vista eles usaram para analisar tudo o que Deus disse? Quer se tratasse de histórias, quer de sermões, que tipo de atitude eles adotaram e de que ângulo eles analisaram e ouviram essas coisas que foram ditas? (Do ângulo do conhecimento e do aprendizado.) É isso mesmo. Ver as histórias contadas e o conteúdo dos sermões sob a perspectiva do conhecimento levará a esse problema. Eles acreditam que quando prego um sermão, independentemente da seção sobre a qual desejo falar, o conteúdo deve seguir uma sequência; cada frase deve ser lógica e estar de acordo com as noções de todos e cada seção deve ter um objetivo rigoroso. Eles medem Meus sermões de acordo com essa noção. Isso demonstra uma falta de entendimento espiritual? (Sim.) Isso, de fato, é uma falta de entendimento espiritual! Usar a lógica e a inferência para tratar o que falei a partir de uma perspectiva de conhecimento é cometer um erro grave. Estou comunicando a verdade, não elaborando discursos; isso deve ficar bem claro para você. Aqueles de vocês que ouviram os sermões na reunião e depois ouviram novamente os sermões que foram transcritos, notaram algum ponto ou coisa importante que foram ditos na ocasião e que foram removidos? Aconteceu algo parecido com isso? Por exemplo, talvez vocês tenham ouvido uma passagem na reunião que foi muito comovente e edificante, mas, ao ouvir a gravação do sermão depois, descobriram que a passagem não estava lá; ela havia sido removida. Isso já aconteceu com vocês? Se não ouviram com atenção, talvez não tenham percebido, portanto, certifiquem-se de ouvir com atenção no futuro. Certa vez, ouvi uma gravação e, quando tinha acabado de começar a discutir as várias manifestações dos anticristos, listando-as de um a quinze, os esclarecimentos e as explicações detalhadas de cada uma tinham sido removidos e, em vez disso, eles simplesmente listaram a primeira manifestação, a segunda manifestação, a terceira manifestação e assim por diante. Cada manifestação foi mencionada muito brevemente, uma após a outra, muito mais rápido do que um professor dando uma aula. Para a maioria das pessoas que não tinham ouvido esse sermão antes e não estavam familiarizadas com ele, não haveria espaço para contemplação ao ouvi-lo. Se elas quisessem ouvir com atenção, teriam sempre que fazer pausas, ouvir uma frase e depois fazer anotações rápidas, ponderar sobre o significado dessa frase e depois tocar a frase seguinte. Caso contrário, o ritmo seria muito rápido e elas não conseguiriam acompanhá-lo. Esse foi um erro grave cometido por aqueles que editaram as gravações dos sermões. Um sermão é um bate-papo, uma discussão. Qual é o conteúdo dos sermões? Eles discutem várias verdades e os vários estados das pessoas; todos eles envolvem a verdade. Então, esses conteúdos que envolvem a verdade são fáceis de ser aceitos e entendidos pelas pessoas ou exigem consideração, ponderação e processamento mental antes de serem respondidos gradualmente? (Eles exigem consideração, ponderação e processamento mental.) Com base nessa situação, que tipo de velocidade aquele que está pregando o sermão deveria manter, então? Funcionaria se ele falasse tão rápido quanto uma metralhadora? (Não.) Como um professor dando uma aula? (Não.) Como alguém fazendo um discurso? (Não.) Isso absolutamente não funcionaria. Durante o sermão, deve haver perguntas e respostas, espaço para contemplação, dando tempo para as pessoas responderem — esse ritmo é apropriado. Eles transcreveram os sermões sem entender esse princípio; isso demonstra uma falta de entendimento espiritual? (Sim.) De fato, falta-lhes entendimento espiritual. Eles pensaram: “Essas coisas das quais Tu estás falando, eu já ouvi. Depois de ouvir uma vez, consigo me lembrar da essência e sei do que estás falando. Usando minha experiência e as excelentes habilidades que ganhei editando gravações de sermões com frequência, farei dessa forma e acelerarei o ritmo”. Eles acharam que não havia problema em acelerar o ritmo, mas o que isso faz com a transcrição do sermão? Ela se transforma em uma dissertação. Uma vez transformada em uma dissertação, ela perde a sensação de estar sendo ouvida pessoalmente; será que ela consegue alcançar o mesmo efeito? É provável que haja uma diferença. Essa diferença a torna melhor ou pior? (Pior.) Ela a torna pior. As pessoas que não têm entendimento espiritual agem por iniciativa própria e se consideram inteligentes. Acreditam que são educadas, habilidosas, talentosas e brilhantes, mas acabam fazendo coisas que não são razoáveis. Não é isso que acontece? (Sim.) Em Meus sermões, por que às vezes faço perguntas a vocês? Algumas pessoas dizem: “Talvez tenhas medo de que cochilemos”. É isso mesmo? Por que às vezes falo sobre outros assuntos, saio do tema e discuto coisas leves e alegres? É para permitir que vocês relaxem, para dar-lhes algum espaço para contemplar. Isso também permite que vocês tenham uma compreensão mais ampla de determinado aspecto da verdade, para que não limitem sua compreensão a palavras, significado literal, doutrinas ou estrutura gramatical — um sermão não deve se limitar a isso. Então, às vezes falo sobre outras coisas, às vezes conto piadas para descontrair o ambiente, mas, na verdade, faço isso principalmente para alcançar um determinado resultado — vocês devem entender isso.

Veja bem, quando um pastor religioso dá um sermão, ele se levanta no púlpito e fala apenas sobre esses tópicos entediantes que não têm a menor relação com a vida real das pessoas, seus estados mentais ou seus problemas existentes. Tudo não passa de palavras e doutrinas mortas. Ele não diz nada além de algumas palavras agradáveis de se ouvir e bradam alguns chavões vazios. Isso faz com que os ouvintes se sintam entediados, e que não estão ganhando nada com isso. No final, isso resulta em uma situação em que o pastor fala de cima para baixo e ninguém presta atenção; não há interação alguma. O pastor não está desperdiçando seu fôlego? Os pastores fazem sermões dessa forma apenas para ganhar a vida, para sua sobrevivência; eles não consideram as necessidades de sua congregação. Agora, quanto a nós, dar sermões não é uma questão de realizar uma cerimônia religiosa ou simplesmente cumprir algum tipo de tarefa —, trata-se de alcançar vários resultados. Para alcançar resultados, todos os aspectos devem ser considerados — as necessidades de todos os tipos de pessoas, suas noções, imaginações e estados, e seus pontos de vista devem ser considerados. Também é preciso considerar até que ponto as pessoas de cada classe social conseguem aceitar a linguagem utilizada. Algumas pessoas cultas que gostam muito de linguagem formal precisam ouvir algumas palavras literárias que sejam relativamente gramaticais e lógicas. Elas são capazes de entendê-las. Há também algumas pessoas comuns, aquelas das camadas mais baixas da sociedade, que não estão familiarizadas com essa linguagem formal; então, o que devo fazer? Tenho de falar uma linguagem um pouco coloquial. No passado, Eu não usava muito a linguagem coloquial, mas, com o passar dos anos, aprendi um pouco e agora, às vezes, até uso provérbios de duas partes ou conto anedotas. Dessa forma, depois de ouvir, todos sentirão que tudo o que Eu falo é fácil de entender, independentemente de sua classe social, e que se relaciona mais intimamente com eles. Mas se fosse tudo coloquial, o conteúdo do sermão não soaria suficientemente profundo, por isso deve ser combinado com um pouco de linguagem formal, tudo expresso com a linguagem da vida cotidiana; só assim ele atingirá o padrão mínimo. Quando a linguagem coloquial começa a ser usada, com expressões como “só estou dizendo”, “como”, “quero dizer” e assim por diante, a incorporação de muitas dessas expressões pode afetar a extensão em que a verdade é transmitida. No entanto, se fosse tudo linguagem vernacular, tudo falado de maneira muito ordenada e formal, seguindo a lógica gramatical e raciocinando passo a passo, sem o menor erro, como recitar uma dissertação ou ler um texto, como se fosse tudo roteirizado do início ao fim, palavra por palavra, até os sinais de pontuação, vocês acham que isso funcionaria? Isso seria muito incômodo, não tenho energia para isso. Esse é um aspecto. Além disso, independentemente de serem instruídos ou não, todos demonstram vários aspectos de sua humanidade, e essas expressões de humanidade estão relacionadas à vida real, que por sua vez, é inseparável da linguagem da vida cotidiana; é inseparável do ambiente em que você vive. Esse ambiente de vida é preenchido com esse tipo de linguagem cotidiana, misturado com um pouco de vernáculo, além de algum vocabulário simples com um toque um tanto literário. Isso é suficiente; basicamente cobre e inclui todo o escopo de interesse. Independentemente de serem velhos ou jovens, sem instrução ou com algum conhecimento, basicamente todos conseguem captá-lo, todos conseguem entendê-lo; não se sentirão entediados e não acharão que isso está além de suas capacidades. É isso que o ato de comunicar e proferir sermões deve levar em conta, considerando todos os aspectos das necessidades das pessoas. Para que um sermão alcance um resultado, você deve considerar todos esses aspectos: ritmo da fala, escolha de palavras e forma de expressão. Além disso, ao articular algo e comunicar um aspecto da verdade, em que ponto ela foi completamente transmitida? Em que ponto não foi suficientemente completa? Que aspectos deveriam ser acrescentados? Tudo isso deve ser considerado. Se você não considera nem mesmo esses aspectos, então sua capacidade de pensar é gravemente limitada. Enquanto os outros imaginam em duas dimensões, você deve ser capaz de pensar em três. Deve ver de forma mais precisa e abrangente do que os outros, ser capaz de ver com clareza todos os tipos de questões e também sentir as verdades princípios envolvidas. Dessa forma, os aspectos de caracteres corruptos que as pessoas possam pensar, expressar ou revelar, além dos estados envolvidos, são basicamente todos cobertos e serão compreendidos por todos. Os transcritores também precisam ter esses calibres e formas de pensar? Se eles não os possuírem e, em vez disso, sempre confiarem no conhecimento que aprenderam para resumir o ponto principal do sermão, sua ideia central, a essência de cada seção, isso seria semelhante ao modo como os estudantes chineses estudam textos literários. O professor primeiro faz com que eles visualizem o texto inteiro e depois o leiam cuidadosamente. Na primeira aula formal, o professor fala sobre a essência do primeiro parágrafo, apresenta o novo vocabulário e discute a gramática envolvida. Depois de estudar todas as seções, você ainda terá de memorizá-las e, por fim, criar frases com o novo vocabulário e entender a ideia central do texto e o propósito do autor ao escrevê-lo. Assim, você terá uma compreensão completa do que o texto estava tentando transmitir. Todo mundo já estudou essas coisas, todo mundo as conhece, mas se você as aplicar à transcrição de um sermão, isso será muito elementar. Estou lhe dizendo que, se você estiver escrevendo uma dissertação, poderá usá-las; isso é simplesmente bom senso básico para escrever. Mas se aplicar esse pensamento, essa teoria, esse método à transcrição de um sermão, você não pode errar? Certamente que sim. Você não sabe por que quero contar essa história, não tenta entender a verdade que deve entender dessa história — isso é um erro. Além disso, você é capaz de entender a verdade na história e no conteúdo do sermão? Se não consegue entender, então lhe falta entendimento espiritual. Que qualificações alguém sem entendimento espiritual pode ter para transcrever sermões?

Por que todos vocês acham que Eu conto histórias? Os transcritores de sermões não sabem o motivo, então inserem seus pontos de vista. Eles acreditam que se Eu quiser contar histórias, elas devem se encaixar no conteúdo que vem depois — eles não sabem por que conto histórias. Vocês também não sabem, não é mesmo? Já que não sabem, vou lhes contar o motivo. Desde o início até agora, discuti as várias manifestações dos anticristos cerca de dez vezes, e abordei apenas metade delas. Se Eu esgotasse todo esse conteúdo de uma só vez, o assunto seria bastante chato, não é mesmo? Se toda vez que começássemos, eu fosse direto ao assunto — primeiro fazendo com que todos revisassem o que foi discutido da última vez e, em seguida, começasse a falar, com todos vocês anotando às pressas, escrevendo e lutando para manter as pálpebras abertas — e se Eu mandasse que todos fizessem um resumo depois de Eu terminar, com todos esfregando os olhos, folheando e recitando o conteúdo comunicado hoje e, quando parecesse que todos haviam se lembrado mais ou menos, Eu dissesse: “Por hoje é só, vamos encerrar e continuaremos a falar sobre isso na próxima vez”, todos ficariam um pouco incomodados: “Toda reunião é sempre sobre essas coisas, esse mesmo padrão; o conteúdo é muito extenso e monótono”. Além disso, a comunicação da verdade deve ter várias formas, com as pessoas progredindo em todos os aspectos da verdade simultaneamente. É como a entrada do homem na vida: a pessoa deve crescer em termos de seu autoconhecimento, mudança de caráter, conhecimento de Deus, consciência de seus vários estados e de sua humanidade, percepções e todos os demais aspectos — tudo isso deve progredir simultaneamente. Se durante esse tempo Eu discutisse apenas o discernimento das diferentes manifestações dos anticristos, as pessoas poderiam deixar de lado outros aspectos da verdade e ficariam pensando o dia inteiro: “Quem parece ser um anticristo? Será que sou um anticristo? Quantos deles existem ao meu redor?”. Fazer isso afetará sua entrada em outros aspectos da verdade. Por isso, penso em como o conteúdo do sermão pode incluir mais uma verdade, para que as pessoas possam entender mais uma verdade; ou seja, ao discutir o tópico “Expondo os anticristos”, as pessoas sejam capazes de entender incidentalmente alguns outros aspectos também. O resultado desse tipo de sermão é melhor, não é? (Sim.) Por exemplo, quando você come um alimento básico, às vezes come também uma maçã. Isso proporciona uma nutrição extra, não é mesmo? (Sim.) Diga-Me, então, se é necessário que Eu conte histórias? (Sim.) Correto. Se não fosse necessário, por que Eu as contaria? Usar histórias para discutir alguns tópicos leves e alegres permite que as pessoas adquiram e ganhem algo em outros aspectos da verdade. Isso é bom. Quando termino de discutir esses tópicos leves, volto ao tópico principal. Esse arranjo é adequado. O que você come antes do prato principal? (Um aperitivo.) Isso é um aperitivo. Os aperitivos geralmente são muito saborosos e abrem o apetite, certo? Então, quando conto uma história, você pode ganhar um aspecto da verdade dessa história, aprofundando seu conhecimento ou sua compreensão. Isso é muito bom. É claro que aqueles que não têm entendimento espiritual, ao ouvirem histórias, só ouvem a camada superficial, não enxergam a verdade interna que deveria ser compreendida. Falta-lhes entendimento espiritual — não se pode fazer nada a respeito disso. Por exemplo, ao ouvir “A história de Dabao e Xiaobao”, algumas pessoas só se lembram de que Dabao era ruim e Xiaobao era tolo. Elas se lembram dos nomes de Dabao e Xiaobao, mas não se lembram em que circunstâncias o homem da história revelou seu caráter corrupto, que tipo de caráter foi revelado, do que se trata esse caráter ou que relação ele tem com a verdade. Em que situações você mesmo revelaria esse tipo de caráter? Você diria essas palavras? Se você disser: “Eu não diria essas palavras”, isso é um problema, pois prova que você não entendeu a verdade. Algumas pessoas dizem: “Posso dizer essas palavras quando me deparo com certas situações, é um tipo de caráter que surge em um determinado estado”. Uma vez que souber disso, você não terá ouvido essa história em vão. Depois de ouvir a história, algumas pessoas dizem: “Que tipo de pessoa é Dabao? Ele até intimida e engana uma criança pequena. Ele é vil! Eu não enganaria crianças assim”. Será que isso não denota uma falta de entendimento espiritual? Elas estão apenas falando sobre o assunto em si, mas não entendem a verdade dentro da história que está sendo comunicada. Não conseguem conectar a situação a si mesmas; isso demonstra falta de entendimento espiritual, uma grave falta de entendimento espiritual. Os transcritores de sermões se deparam com esse problema. Basta que algo envolva a verdade para que algumas pessoas revelem as opiniões de um descrente; basta que a verdade seja envolvida para que algumas pessoas não tenham entendimento espiritual; no momento em que a verdade é envolvida, algumas pessoas se tornam propensas a distorções, outras se tornam intransigentes, outras se tornam perversas e outras se tornam avessas a ela. Então, que caráter têm os transcritores de sermões? No mínimo, eles são arrogantes e convencidos, agem por iniciativa própria, não entendem e não buscam entender. Eles nem sequer perguntaram sobre isso; simplesmente separaram as histórias do conteúdo que vinha em seguida. Eles pensam: “Recebi esses sermões para serem transcritos, portanto, tenho autoridade para tomar essa decisão. Com um golpe do meu machado, vou cortar as histórias. É assim que tratarei os sermões que Tu me deste. Se não gostares, então não me uses”. Isso não é arrogante e convencido? Eles não conseguem absorver a verdade, não entendem a verdade. Não sabem o que é seu dever ou o que devem e não devem fazer — eles não sabem nada disso. As pessoas que não têm entendimento espiritual só conseguem fazer coisas sem razão, desumanas e indignas. Elas também só fazem coisas que violam verdades princípios, julgam-se inteligentes e são insubmissas. Elas receberam gravações dos Meus sermões para transcrever, e não Me perguntaram se havia alguma opinião ou pensamento sobre como lidar com isso. Esse problema não é muito grave? (Sim.) Grave até que ponto? (Ele tem a natureza de adulterar as palavras de Deus.) Ele tem um pouco dessa natureza.

Eu conto uma história, discutindo um aspecto específico da verdade, e depois dou sermões sobre outros aspectos. Considero se essas duas coisas estão alinhadas? Tenho de considerar isso no início, mas por que Eu não insisti que esses dois aspectos devem se alinhar? Estou ciente disso? (Sim.) Então, por que isso se tornou um problema para os transcritores do sermão? Sei que a história que estou contando não tem conexão com o sermão que vem em seguida. Eles têm consciência disso? Não têm. Eles nem sequer consideraram com cuidado essa questão. Eles pensam: “Tu és dirigido pelo Espírito Santo; contanto que soe como verdade, tudo bem. Contaste uma história naquele dia e, depois, discutiste um conteúdo específico. Que relação existe entre essas duas coisas? Por que falar dessa maneira? Que benefício pode advir disso depois de terminada a fala? Não sabes nada disso. Assim não vai dar!”. Em primeiro lugar, o que vou falar, como vou falar e que conteúdo específico devo abordar — diga-Me, estou em um estado de lucidez ao decidir isso? (Sim.) Estou de fato em um estado lúcido, definitivamente não estou confuso; Minha mente tem uma linha de pensamento clara. Se alguém não tem entendimento espiritual, não sabe como buscar a verdade e analisa e categoriza cegamente as coisas, achando que isso é muito bom, ele não é um fariseu típico? Ele só gosta de ouvir grandes teorias vazias e não gosta de ouvir sermões reais e práticos. O resultado é que não entende nem mesmo a mais superficial das verdades. Isso demonstra uma grave falta de entendimento espiritual! Sem um coração temente a Deus, as pessoas serão arrogantes e presunçosas, tornando-se especialmente audaciosas; elas se atreverão a julgar qualquer assunto, achando que entendem tudo. A humanidade corrupta é exatamente assim; esse é seu caráter. Ser ousado e agir com imprudência é uma coisa boa ou ruim? (Uma coisa ruim.) Ser ousado ou tímido na verdade não importa; o que importa é se há algum temor de Deus no coração. Mais tarde, quando vocês ouvirem a gravação do sermão, procurem discernir se alguma coisa importante foi removida da transcrição. Às vezes as coisas que esses infelizes e carentes de entendimento espiritual fazem podem inadvertidamente causar perturbações e danos. Eles dizem que isso não é deliberado — se não é deliberado, significa que o caráter deles não é um caráter corrupto? Continua sendo um caráter corrupto. Isso é tudo sobre esse tópico por enquanto.

Adendos:

Os sonhos de Xiaogang

Hoje iniciarei novamente contando uma história. Vocês gostam de ouvir histórias? Vocês podem ganhar algo com as histórias? Coisas acontecem nas histórias, e essas coisas contêm verdades. As pessoas nas histórias têm alguns estados, algumas revelações, algumas intenções e caracteres corruptos. Na verdade, isso existe em todos e está conectado a todos. Se você entende e é capaz de reconhecer essas coisas nas histórias, isso prova que você tem entendimento espiritual. Algumas pessoas dizem: “Tu dizes que eu tenho entendimento espiritual — isso significa que sou uma pessoa que ama a verdade?”. Não necessariamente; são duas coisas diferentes. Algumas pessoas têm entendimento espiritual, mas não amam a verdade. Elas simplesmente entendem e nada mais, e não usam a verdade em relação a si mesmas para fazerem comparação nem colocam a verdade em prática. Algumas pessoas têm entendimento espiritual e, depois de ouvirem as histórias, descobrem que têm os mesmos problemas e pensam em como entrar e em como mudar no futuro — essas pessoas alcançaram os resultados desejados. Portanto, hoje, vou contar uma história. O assunto é leve, e todos estarão dispostos a ouvir. Nos últimos dois dias, estive pensando em qual história poderia permitir que a maioria das pessoas ganhasse algo e fosse edificada depois de ouvi-la e, além disso, poderia impressioná-las profundamente com um aspecto da verdade, e também permitir que elas a relacionassem com a realidade e se beneficiassem dela, entrando em um aspecto da verdade ou corrigindo algum tipo de desvio. Esqueci de dar um nome à última história que contei, por isso, hoje daremos um nome a essa história. Como vocês acham que ela deveria se chamar? (Dons Especiais.) Deixe de lado a palavra “especial”; vamos chamá-la de “Dons”. A palavra “especiais” ela soa um pouco estranha aqui, e as pessoas concentrarão sua atenção nela. “Dons” tem um significado mais ambíguo. Então, que história vou contar hoje? A história de hoje se chama “Os sonhos de Xiaogang”. “Xiao” significa “pequeno”, como todos sabem, e o que dizer de “Gang”? (“Posto.”) Correto. Ao ouvir esse nome, vocês deveriam saber o conteúdo da história — vocês deveriam chegar perto de adivinhá-lo. Agora vou começar a contar a história.

Xiaogang é um jovem entusiasmado, estudioso, diligente e bastante inteligente. Ele adora estudar e, por isso, aprende um pouco sobre algumas das tecnologias de computação mais populares da atualidade e, na casa de Deus, é naturalmente designado para desempenhar seu dever na Equipe de Edição de Vídeo. Quando entrou para a equipe de edição de vídeo, Xiaogang ficou muito feliz e orgulhoso. Por ser jovem e dominar certas tecnologias, ele acredita que o trabalho com vídeo é sua especialidade e também seu hobby, e que pode utilizar sua experiência ao desempenhar seu dever ali e também progredir nesse campo estudando constantemente. Além disso, a maioria das pessoas que ele encontra aqui também é jovem, e ele gosta muito da atmosfera daqui e se diverte com esse dever. Assim, todos os dias ele se ocupa com o trabalho e leva a sério os estudos. É dessa forma que Xiaogang acorda cedo para começar a trabalhar todos os dias, às vezes sem descansar até tarde da noite. Xiaogang paga muitos preços por seu dever e enfrenta algumas dificuldades e, naturalmente, também adquire bastante conhecimento profissional relevante; ele sente que todos os dias foram gastos de forma muito produtiva. Xiaogang também mantém comunhão frequente e participa de reuniões com seus irmãos e sente que, depois que veio para cá, fez mais progresso em comparação com a época em que cria em Deus em sua cidade natal, e que cresceu e pode assumir algum trabalho. Ele se sente muito feliz e satisfeito. Quando estudava tecnologia da computação, ele esperava um dia trabalhar com computadores, e agora seu desejo foi finalmente realizado, por isso ele realmente valoriza essa oportunidade. Depois de um tempo, o trabalho de Xiaogang e seu posto não mudaram. Ele se mantém firme no trabalho e nessa responsabilidade e dever, e parece ter mais maturidade do que antes. Ele também progrediu na entrada na vida, com frequência se comunica e lê em oração as palavras de Deus com os irmãos nas reuniões, e seu interesse na crença em Deus está se tornando cada vez mais forte. Também se pode dizer que, aos poucos, sua fé está aumentando. Por isso, ele tem um novo sonho: “Seria ótimo se eu pudesse me tornar uma pessoa mais útil enquanto trabalho com computadores!”.

O tempo passa assim, dia após dia, e Xiaogang continua a desempenhar o mesmo dever. Em uma ocasião, ele assiste a um filme que, depois, tem um profundo impacto sobre ele. Por quê? No filme, há um jovem de idade semelhante à de Xiaogang, e ele admira o desempenho, a atuação, a fala e o comportamento desse jovem no filme, e também sente um pouco de inveja. Depois de assistir ao filme, ele ocasionalmente imagina: “Seria ótimo se eu fosse aquele jovem do filme. Todos os dias, fico na frente do computador fazendo e enviando todo tipo de vídeo e, por mais ocupado ou cansado que esteja, ou por mais que trabalhe duro, ainda sou apenas um obreiro dos bastidores. Como alguém poderia saber o quanto estamos trabalhando duro? Seria ótimo se um dia eu pudesse aparecer no cinema, como aquele jovem do filme, e mais pessoas pudessem me ver e me conhecer!”. Xiaogang assiste a esse filme várias vezes, assim como a todas as cenas diferentes que envolvem aquele jovem. Quanto mais ele assiste, mais ele o inveja e mais seu coração anseia por se tornar um ator. Assim, nasce o novo sonho de Xiaogang. Qual é o seu novo sonho? “Quero estudar atuação e me esforçar para me tornar um ator qualificado, aparecer no cinema, ter um ar parecido com o daquele jovem e fazer com que mais pessoas me invejem e desejem ser como eu.” A partir de então, Xiaogang começa a trabalhar para realizar seu sonho. Em seu tempo livre, Xiaogang acessa a internet e examina todo tipo de material sobre atuação. Ele também assiste a todo tipo de filme e programa de televisão, observando e aprendendo ao mesmo tempo, enquanto fantasia sobre a oportunidade de se tornar um ator. Um a um, os dias ainda passam dessa forma — Xiaogang estuda a profissão de ator e, ao mesmo tempo, mantém seu posto. Finalmente, graças a sua perseverança e diligência, Xiaogang domina certos fundamentos da atuação. Ele aprendeu a imitar, a falar e a atuar na frente dos outros e não tem o menor medo do palco. Suas insistentes solicitações finalmente lhe renderam uma oportunidade: há um filme que precisa de um jovem para o papel principal. Desde a audição, o diretor percebe que sua aparência, sua classe e suas habilidades básicas de atuação estão à altura. Com um pouco mais de treinamento, ele deve ser capaz de fazer isso. Ao ouvir essa notícia, Xiaogang fica muito feliz e pensa consigo mesmo: “Finalmente poderei passar dos bastidores para a tela — outro sonho meu está prestes a ser realizado!”. Xiaogang é então transferido para a Equipe de Produção de Filmes a fim de desempenhar seu dever.

Depois que Xiaogang é transferido para a Equipe de Produção de Filmes, o novo ambiente de trabalho lhe traz frescor e vitalidade. Ele sente todos os dias passarem com muita alegria e sem tanta monotonia, tédio e restrições como antes, porque ele mora e trabalha lá, e muitas das coisas com as quais ele entra em contato todos os dias são totalmente diferentes do seu trabalho com computadores — ele vive em outra área de trabalho, em outro mundo. Dessa forma, Xiaogang se dedica ao trabalho de produção de filmes. Todos os dias ele se ocupa em atuar e aprender suas falas, ouvindo as instruções do diretor e ouvindo seus irmãos analisarem o enredo. Para Xiaogang, a parte mais difícil é entrar no personagem, então ele memoriza suas falas inúmeras vezes e fica pensando no próprio personagem, como ele deve falar e agir, como deve andar e ficar parado, até mesmo como deve se sentar, ele tem que reaprender todas essas coisas. Depois de seguir com esse trabalho complexo e variado por um período de tempo, Xiaogang finalmente percebe o quanto é difícil ser ator. Todos os dias ele tem que memorizar as mesmas falas. Às vezes, ele consegue recitá-las perfeitamente, mas quando chega a hora da atuação de verdade, ele sempre comete erros e precisa refazer a cena. O diretor frequentemente o repreende porque uma de suas ações ou falas não está à altura. Se vários de seus desempenhos seguidos forem ruins, ele será podado, passará vergonha, irá sofrer e até atrairá olhares estranhos e provocações. Diante de tudo isso, Xiaogang desanima um pouco: “Se eu soubesse que ser um ator na tela do cinema seria tão difícil, não teria vindo para cá, mas agora estou um pouco atolado. Já estou aqui, portanto não seria razoável que eu desistisse antes do término das filmagens, e não haveria como justificar isso. Esse era meu sonho, preciso torná-lo realidade, mas qual é a distância a percorrer? Será que consigo continuar?”. Xiaogang começa a vacilar. Nos dias seguintes, Xiaogang se esforça para lidar com o trabalho e a vida diária. Cada dia é mais insuportável que o anterior, mas ele ainda precisa suportar e se forçar a seguir em frente. Como se pode imaginar, certamente Xiaogang terá problemas em vários aspectos. Ele começa a fazer com muita relutância o trabalho que lhe foi designado. Quando o diretor lhe diz o que fazer, ele ouve e pronto. Depois disso, ele se esforça ao máximo para conseguir o que pode, mas se não consegue fazer algo, não leva a sério. Qual é o status de Xiaogang nesse momento? Ele passa cada dia com muita relutância, com muita negatividade e com muita passividade, sem aceitar em seu coração a orientação e a ajuda sinceras do diretor ou de seus irmãos. Ele acredita: “Sou assim mesmo, não há espaço para melhorar. Vocês estão me forçando além de minhas capacidades. Se pudermos filmar, vamos filmar; se não pudermos, vamos esquecer. Voltarei para minha equipe de edição de vídeo para desempenhar meu dever”. Ele lembra de como era bom trabalhar na Equipe de Edição de Vídeo, sentado em frente ao computador todos os dias. Era tão confortável e fácil; ele era tão feliz! Todo o seu ser e todo o seu mundo estavam ao alcance de um toque no teclado, ele podia ter o que quisesse apenas ativando um efeito especial. Esse mundo virtual é muito atrativo para Xiaogang. Nesse momento, Xiaogang tem ainda mais saudade de seu passado e do tempo que passava desempenhando seu dever na Equipe de Edição de Vídeo. Os dias passam dessa forma e então, uma noite, Xiaogang não consegue dormir. Por que ele não consegue dormir? Ele está pensando consigo mesmo: “Será que fui feito para ser ator? Se não fui feito para isso, então devo voltar para a Equipe de Edição de Vídeo imediatamente. O dever da Equipe de Edição de Vídeo é descontraído e fácil, eu me sento em frente ao computador e metade do dia já passou, e não preciso cozinhar a própria comida. Esse dever não é extenuante, tudo é possível com o toque em meu teclado, só existe o inimaginável, nada é impossível. Hoje em dia, como ator, tenho que aprender minhas falas todos os dias e recitá-las várias vezes. No entanto, meu desempenho ainda não está à altura, muitas vezes o diretor me repreende e os irmãos muitas vezes me criticam. Desempenhar esse dever é muito cansativo, é muito melhor trabalhar na Equipe de Edição de Vídeo!”. Quanto mais ele pensa nisso, mais sente saudade. Ele fica se revirando durante metade da noite, não consegue dormir, e só consegue adormecer na segunda metade da noite, quando simplesmente está cansado demais para ficar acordado. Quando Xiaogang abre os olhos de manhã cedo, seu primeiro pensamento é: “Afinal, devo ir embora ou não? Devo voltar para a Equipe de Edição de Vídeo? Se eu ficar aqui, não sei se o filme será considerado à altura do padrão após o término das filmagens, e quem sabe quantas dificuldades terei que enfrentar nesse meio tempo? Eu simplesmente não fui feito para ser ator! Naquela época, foi por um impulso momentâneo e um capricho que eu desejei ser ator, eu estava realmente confuso! Como você vê, dei um passo em falso e agora está muito difícil de lidar com as coisas e não há ninguém com quem eu possa conversar sobre essa dificuldade. Com base na minha situação atual, parece que não será fácil para mim me tornar um bom ator, por isso, devo desistir o mais rápido possível. Vou imediatamente dizer ao diretor que estou voltando, para não atrasar as coisas para eles”. Em seguida, Xiaogang toma coragem para dizer o seguinte ao diretor: “Olha, eu não fui feito para ser ator, mas vocês tinham que me escolher — por que não me deixam voltar para a Equipe de Edição de Vídeo?”. O diretor diz: “De jeito nenhum, já filmamos metade do filme. Se trocarmos de ator, isso atrasará nosso trabalho, não é?”. Xiaogang persiste e diz: “E daí? Substitua-me por quem você quiser, isso não tem nada a ver comigo. Aconteça o que acontecer, você vai ter que me deixar ir. Se você não me deixar ir, não vou me esforçar para atuar!”. O diretor vê que Xiaogang está insistindo em ir embora e que eles não conseguirão terminar as filmagens, então o deixa ir.

Xiaogang finalmente retorna da Equipe de Produção de Filmes para a Equipe de Edição de Vídeo. Ele retorna ao antigo local de trabalho que conhece tão bem. Toca em sua cadeira e em seu computador, e eles lhe parecem familiares. Ele prefere esse lugar. Ele se senta; a cadeira é macia e o computador está pronto para trabalhar. “Fazer vídeos é melhor, esse dever não é cansativo. Trabalhar nos bastidores tem suas vantagens, ninguém sabe se você comete um erro e ninguém o critica, você apenas o corrige imediatamente e ponto final.” Xiaogang finalmente descobriu as vantagens de ser um obreiro dos bastidores. Qual é o estado de espírito dele neste momento? Ele se sente incrivelmente reconfortado e feliz, e pensa: “Fiz a escolha certa. Deus me deu uma oportunidade e permitiu que eu voltasse a este trabalho. Sinto-me honrado por ter este privilégio!”. Ele fica feliz por ter feito a escolha certa pela primeira vez. Nos dias seguintes, Xiaogang mantém a rotina diária de trabalho da Equipe de Edição de Vídeo. Durante esse período, nada de especial acontece, e Xiaogang vive normalmente cada dia.

Um dia, enquanto trabalha em um vídeo, Xiaogang de repente descobre um jovem bem-humorado e elegante em um programa de dança que atua muito bem. Ele pensa: “Ele tem mais ou menos a minha idade; como é que ele consegue dançar e eu não?”. Consequentemente, Xiaogang se sente tentado de novo. Que ideia lhe ocorre? (Dançar.) Xiaogang tem a ideia de estudar dança. Ele assiste a esse videoclipe e à atuação do jovem várias vezes. Em seguida, ele faz algumas perguntas sobre onde estudar dança, como aprender e quais são as danças mais básicas. Ele também aproveita a comodidade de estar no trabalho para pesquisar em seu computador materiais didáticos, vídeos e recursos de estudo relacionados à dança. É claro que, enquanto pesquisa, Xiaogang não está apenas procurando, ele também está aprendendo por meio da prática. Para aprender a dançar, Xiaogang acorda muito cedo todos os dias e vai para a cama muito tarde. Com base em seu conhecimento muito limitado de ginástica rítmica, ele começa a estudar formalmente a dança folclórica, levantando-se cedo todos os dias para se alongar e fazer retroflexões. No processo de estudo, Xiaogang suporta muita dor física e gasta muito de seu tempo, finalmente obtendo alguns pequenos ganhos. Xiaogang sente que sua oportunidade finalmente chegou, que ele pode dançar no palco porque acredita que seu corpo está um pouco mais flexível e que consegue fazer alguns movimentos de dança. Além disso, por meio da imitação e do estudo, ele praticamente domina algumas batidas quando toca música. Nessas circunstâncias, Xiaogang acha que é hora de solicitar à igreja a mudança de seu dever. Novamente, após insistentes solicitações, Xiaogang finalmente tem seu desejo atendido e entra para a Equipe de Dança para se tornar um dançarino. A partir de então, assim como os outros dançarinos, Xiaogang acorda cedo para o treinamento matinal e ensaia o programa de dança, além de participar regularmente de reuniões, comunhões, e analisar e planejar o programa de dança com essas pessoas. Ele faz esse trabalho todos os dias e, quando o dia termina, está tão cansado que suas costas ficam doloridas e suas pernas doem. Todo dia é assim, faça chuva ou faça sol. Quando começou, Xiaogang estava cheio de curiosidades sobre a dança, mas depois que entendeu e se familiarizou com a vida e os vários aspectos de um dançarino, Xiaogang acha que isso é tudo o que existe na dança. Dançar um movimento repetidamente, às vezes torcendo um tornozelo, às vezes torcendo a região lombar, e correndo o risco de lesão. Enquanto dança, ele pensa: “Ah, não, trabalhar como dançarino também é difícil. Todos os dias eu me canso tanto que meu corpo inteiro fede a suor. Não é tão fácil assim. É mais difícil do que trabalhar com vídeo! Não, preciso perseverar!”. Dessa vez, ele não desiste tão facilmente e persiste até que finalmente chega ao ensaio geral do programa de dança, após o qual a dança é enviada para avaliação. No dia da avaliação, qual é o estado de espírito de Xiaogang? Ele está tão animado e cheio de expectativa pelos resultados de seu trabalho árduo que nem almoça. “Ele se esforçou muito, não foi?” Finalmente, quando os resultados são divulgados, a dança deles é reprovada na primeira rodada de avaliações. A notícia atinge Xiaogang como um raio, e seu humor chega ao fundo do poço. Ele desmorona em uma cadeira: “Passamos tanto tempo nessa dança e você a rejeita com apenas uma palavra? Você sabe alguma coisa sobre dança? Nós dançamos com princípios, todos nós pagamos um preço, e você está rejeitando nossa dança assim?”. Então ele pensa: “A decisão está nas mãos deles e, se não aprovarem nossa dança, teremos que revisá-la novamente. Não há ninguém com quem discutir sobre isso. Não há mais nada que possamos fazer, então vamos começar de novo”. No dia em que a dança deles foi rejeitada na primeira rodada de revisões, Xiaogang não almoçou e apenas comeu um pouco no jantar, com relutância. Vocês acham que ele conseguirá dormir nessa noite? (Ele não consegue dormir.) De novo, ele não consegue dormir, sua mente está agitada: “Por que, onde quer que eu vá, as coisas não dão certo? Deus não me abençoou. A dança na qual estamos trabalhando há dois meses foi reprovada na primeira rodada de avaliações. Não sei quando será aprovada na segunda rodada de avaliações, e não sei quanto tempo teremos de gastar para que isso aconteça. Quando poderei subir no palco e atuar oficialmente? Não há nenhuma esperança de que eu esteja no centro das atenções!”. Sua mente vai e volta, ele pondera bastante e pensa: “O trabalho em vídeo é melhor. Eu simplesmente vou até lá e me sento, toco no teclado e aparecem flores, plantas e árvores. Os pássaros cantam quando eu os faço cantar, os cavalos correm quando eu os faço correr, o que eu quiser, lá está. Mas na dança, temos que passar por avaliações, e todos os dias eu me canso tanto que fico fedendo a suor. Às vezes, fico tão cansado que não consigo comer nem dormir bem, e então nossa dança é reprovada na primeira rodada de avaliações. Esse dever também é difícil. Não seria melhor se eu voltasse a trabalhar na Equipe de Edição de Vídeo?”. Ele pensa e repensa: “Mas isso é tão patético, por que estou vacilando de novo? Eu não deveria pensar assim, vou dormir!”. Ele adormece, intrigado. No dia seguinte, ele se levanta e já quase se esqueceu de tudo, então continua dançando e segue com o ensaio geral. Quando chega o dia da segunda rodada de avaliações, Xiaogang está nervoso outra vez. Ele pergunta: “Será que nossa dança conseguirá ser aprovada nessa avaliação?”. Todos respondem: “Quem sabe? Se não for, isso prova que nossa dança não é boa o suficiente, e continuaremos trabalhando nela. Quando for aprovada, então vamos nos apresentar e filmar oficialmente. Deixemos que tudo siga seu curso e tratemos desse assunto corretamente”. Xiaogang diz: “Não, vocês podem lidar com isso corretamente, mas eu não tenho tempo para isso”. Finalmente, saem os resultados da segunda rodada, e a dança deles foi reprovada novamente. Xiaogang diz: “Hum, eu sabia! Não é fácil ter sucesso nesse tipo de trabalho! Somos jovens, bonitos e sabemos dançar. Esses não são pontos fortes? Aqueles avaliadores têm inveja de nós porque não sabem dançar, por isso não aprovam nossa dança. Parece que ela nunca será aprovada, dançar não é fácil, vou voltar”. Naquela noite, Xiaogang dorme muito tranquilamente, pois já decidiu fazer as malas, partir e se despedir no dia seguinte.

De qualquer forma, Xiaogang finalmente tem seu desejo realizado de novo e retorna à Equipe de Edição de Vídeo, sentando-se novamente em frente ao computador. Ele reflete sobre aqueles sentimentos familiares do passado e pensa: “Eu nasci para trabalhar nos bastidores. Posso apenas ser um herói desconhecido, não tenho chance de estar no palco ou ser famoso nesta vida. Vou simplesmente me comportar e continuar digitando. Este é o meu dever, portanto farei apenas este trabalho”. Depois de todas essas idas e vindas, ele se estabilizou. Seu segundo sonho foi frustrado e não foi realizado. Xiaogang é “diligente e estudioso” e também “entusiasmado e ambicioso” — vocês acham provável que ele esteja tão disposto a se sentar diante de um computador e fazer um trabalho tão entediante? Não, é muito provável que não.

Recentemente, Xiaogang ficou obcecado por cantar. Como ele pode mudar tão rapidamente? Por que ele está obcecado por isso, por que não consegue ficar longe do palco? Há algo escondido em seu coração. Desta vez, ele não pede precipitadamente para mudar seu dever; apenas procura materiais todos os dias e pratica suas habilidades vocais e seu canto. Ele pratica com frequência até ficar rouco, às vezes até não conseguir emitir um som sequer. Mesmo assim, Xiaogang ainda não está desanimado, pois desta vez ele mudou de estratégia. Ele diz: “Desta vez, não posso mudar meu dever sem entender a situação real. Tenho que tomar cuidado, senão as pessoas vão zombar de mim. O que elas vão pensar de mim se eu ficar sempre mudando meu dever? Vão me desprezar. Desta vez, preciso continuar praticando até achar que posso ser um astro do canto, tão bom quanto os cantores da igreja, e então me inscreverei na Equipe de Hinos”. Ele se esforça para praticar assim todos os dias em seu tempo livre e no trabalho, treinando incansavelmente. Um dia, quando Xiaogang está trabalhando, seu líder de equipe de repente lhe diz: “Xiaogang, que tipo de trabalho você está realizando? Se for perfunctório assim novamente e não se esforçar no trabalho, você não terá mais permissão para desempenhar esse dever”. Xiaogang diz: “Eu não fiz nada”. Então, todos se aglomeram em volta, dizendo: “Xiaogang, o que aconteceu? Oh, você cometeu um erro tão grande! O alto já corrigiu esse tipo de erro muitas vezes, como você ainda pôde cometê-lo? É porque você está praticando canto todos os dias e não se concentra na edição de vídeo, então fica cometendo erros e atrasando assuntos importantes. Se você cometer um erro como esse novamente, a igreja o expulsará. Ela não vai mais querer você, e todos nós o rejeitaremos!”. Xiaogang continua explicando: “Eu não fiz isso de propósito, de agora em diante serei cuidadoso, deem-me mais uma chance. Não me expulsem, eu imploro a vocês, não me expulsem! Deus, salva-me!”. Quando clama, ele sente uma grande mão batendo em seu ombro, dizendo: “Xiaogang, acorde! Acorde, Xiaogang!”. O que está acontecendo? (Ele está sonhando.) Ele está sonhando. Seus olhos estão fechados e ele está atordoado, suas mãos estão agarrando e arranhando o ar. Todos se perguntam o que aconteceu e então veem Xiaogang debruçado sobre o teclado dormindo. Um irmão lhe dá um tapinha, e, depois de alguns chacoalhões, Xiaogang finalmente acorda. Depois de acordado, ele diz: “Oh, que susto, eu estava prestes a ser expulso”. “Pelo quê?” Xiaogang pensa sobre isso e percebe que nada aconteceu. Afinal, era um sonho, ele estava assustado por causa de um sonho. Esse é o fim da história, que foi “Os sonhos de Xiaogang”.

De que problema essa história fala? O fato de que os sonhos e a realidade geralmente são conflitantes. Muitas vezes, as pessoas acham que seus sonhos são legítimos, mas não sabem que sonho e realidade não são a mesma coisa. Sonhos são apenas suas fantasias, apenas um interesse temporário que você tem. Na maioria das vezes, eles são preferências, ambições e desejos das pessoas que se tornam os objetivos de suas buscas. Os sonhos das pessoas não têm a menor coerência com a realidade. Se as pessoas tiverem muitos sonhos, que erros elas cometerão com frequência? Elas negligenciarão o trabalho que têm diante de si e que deveriam estar realizando naquele momento. Ignorarão a realidade e deixarão de lado os deveres que deveriam desempenhar, o trabalho que deveriam concluir e as obrigações e responsabilidades que deveriam cumprir naquele momento. Elas não levarão essas coisas a sério e continuarão a seguir seus sonhos, correndo por aí constantemente e trabalhando duro para realizá-los, e fazendo muitas coisas sem sentido. Dessa forma, não apenas deixarão de desempenhar seus deveres adequadamente, como também poderão atrasar e perturbar o trabalho da igreja. Muitas pessoas não entendem a verdade nem a buscam. Como é que elas tratam o desempenho de um dever? Elas o tratam como um tipo de trabalho, um tipo de hobby ou um investimento de seu interesse. Não o tratam como uma missão ou uma tarefa dada por Deus, ou uma responsabilidade que deveriam cumprir. Muito menos buscam entender a verdade ou as intenções de Deus ao desempenhar seus deveres, para que possam desempenhar bem seus deveres e completar a comissão de Deus. Portanto, no processo de desempenhar seus deveres, basta enfrentarem um pouco de dificuldade para que algumas pessoas fiquem relutantes e queiram fugir. Quando se deparam com algumas dificuldades ou enfrentam alguns contratempos, elas recuam e querem fugir novamente. Elas não buscam a verdade; só pensam em fugir. Como as tartarugas, se algo dá errado, elas simplesmente se escondem em sua carapaça e esperam até que o problema passe para sair novamente. Existem muitas pessoas assim. Em particular, existem algumas pessoas que, quando solicitadas a assumir a responsabilidade por determinado trabalho, não consideram como podem oferecer sua lealdade ou como desempenhar esse dever e realizar bem esse trabalho. Em vez disso, elas pensam em como se esquivar da responsabilidade, como evitar ser podadas, como evitar assumir qualquer responsabilidade e como sair ilesas quando ocorrerem problemas ou erros. Elas consideram primeiro a própria rota de fuga e como satisfazer as próprias preferências e interesses, e não como desempenhar bem os deveres e oferecer sua lealdade. Pessoas como essas podem ganhar a verdade? Quando se trata de desempenhar os deveres, elas não se esforçam em relação à verdade e não a colocam em prática. Para elas, a grama do vizinho é sempre mais verde. Hoje, querem fazer isto, amanhã querem fazer aquilo, e acham que os deveres de todos os outros são melhores e mais fáceis do que os delas. E, no entanto, não se esforçam em relação à verdade. Não pensam nos problemas que existem com suas ideias e não buscam a verdade para resolver os problemas. Sua mente está sempre concentrada em quando os próprios sonhos serão realizados, quem está sob os holofotes, quem está recebendo reconhecimento do alto, quem faz o trabalho sem ser podado e é promovido. Sua mente está cheia dessas coisas. Será que as pessoas que estão sempre pensando nessas coisas conseguem desempenhar adequadamente seus deveres? Elas nunca conseguem fazer isso. Então, que tipo de pessoa desempenha o dever dessa maneira? São pessoas que buscam a verdade? Em primeiro lugar, uma coisa é certa: pessoas como essas não buscam a verdade. Elas buscam desfrutar de algumas bênçãos, ficar famosas e ser o centro das atenções na casa de Deus, exatamente como faziam quando estavam vivendo na sociedade. Em termos de essência, que tipo de pessoas são essas? Elas são não crentes. Os não crentes desempenham seus deveres na casa de Deus da mesma forma que trabalhariam no mundo exterior. Eles se preocupam com quem está sendo promovido, quem está se tornando líder de equipe, quem está se tornando líder de igreja, quem é elogiado por todos pelo trabalho, quem é exaltado e mencionado. Eles se preocupam com essas coisas. É como em uma empresa: quem está sendo promovido, quem está recebendo um aumento, quem está recebendo o elogio do líder e quem está se familiarizando com o líder — as pessoas se preocupam com essas coisas. Elas não são iguais aos incrédulos se também buscam essas coisas na casa de Deus e se preocupam com elas o dia todo? Em essência, elas são incrédulos; são típicos não crentes. Seja qual for o dever que desempenharem, estarão apenas prestando serviço e agindo de maneira perfunctória. Quaisquer que sejam os sermões que ouçam, elas ainda não aceitarão a verdade e muito menos a colocarão em prática. Elas creem em Deus há muitos anos sem passar por nenhuma mudança e, não importa por quantos anos desempenhem seus deveres, não serão capazes de oferecer sua lealdade. Elas não têm fé verdadeira em Deus, não têm lealdade, são não crentes.

Algumas pessoas têm medo de assumir a responsabilidade durante o cumprimento de seu dever. Se a igreja lhes der um trabalho a fazer, elas considerarão primeiro se o trabalho exige que elas assumam a responsabilidade, e, se assim for, elas não aceitarão o trabalho. Suas condições para cumprir um dever são, em primeiro lugar, que ele deve ser um trabalho folgado; em segundo lugar, que não deve ser corrido nem cansativo; e, em terceiro lugar, que, não importa o que façam, elas não assumam nenhuma responsabilidade. Esse é o único tipo de dever que elas assumem. Que tipo de pessoa são essas? Elas não são escorregadias e enganosas? Elas não querem assumir nem o mínimo de responsabilidade. Elas têm medo até de que as folhas que caem das árvores lhes quebrem a cabeça. Que dever uma pessoa desse tipo pode cumprir? Que utilidade ela poderia ter para a casa de Deus? O trabalho da casa de Deus tem a ver com o trabalho de combater Satanás assim como de espalhar o evangelho do reino. Que dever não envolve responsabilidades? Vocês diriam que ser líder envolve responsabilidade? Suas responsabilidades não são ainda maiores, e não deve ele assumir responsabilidades ainda mais? Independentemente de você espalhar o evangelho, testificar, produzir vídeos e coisas do tipo ─ não importa que trabalho você faça ─ contanto que diga respeito às verdades princípios, isso envolve responsabilidades. Se o desempenho de seu dever não se basear em princípios, isso afetará o trabalho da casa de Deus, e se você tem medo de assumir responsabilidade, você não pode desempenhar nenhum dever. Alguém que teme assumir responsabilidade ao desempenhar o dever é covarde, ou existe algum problema com o seu caráter? Você deve ser capaz de saber a diferença. Fato é que não se trata de uma questão de covardia. Se essa pessoa estivesse correndo atrás de riqueza, ou se estivesse fazendo algo em interesse próprio, como poderia ser tão corajosa? Ela assumiria qualquer risco. Mas quando faz coisas para a igreja, para a casa de Deus, ela não assume risco algum. Tais pessoas são egoístas e vis, as mais traiçoeiras de todas. Qualquer um que não assume a responsabilidade ao cumprir o dever não é nem um pouco sincero para com Deus, sem falar de sua lealdade. Que tipo de pessoa se atreve a assumir responsabilidade? Que tipo de pessoa tem a coragem de suportar um fardo pesado? Alguém que assume a liderança e avança corajosamente no momento mais crucial no trabalho da casa de Deus, que não tem medo de suportar uma responsabilidade pesada e suportar grandes dificuldades quando vê o trabalho que é mais importante e crucial. Essa é uma pessoa leal a Deus, um bom soldado de Cristo. Será que todos os que temem assumir responsabilidades no dever agem assim por não entender a verdade? Não; trata-se de um problema na sua humanidade. Eles não têm senso nem de justiça nem de responsabilidade, eles são egoístas e vis, não são crentes verdadeiros em Deus, e não aceitam nem um pouco a verdade. Por essa razão, não podem ser salvos. Os crentes em Deus devem pagar um grande preço para ganhar a verdade, e vão encontrar muitos obstáculos para praticá-la. Eles devem renunciar algumas coisas e abandonar seus interesses carnais, e devem suportar algum sofrimento. Só então, eles serão capazes de colocar a verdade em prática. Então, alguém que teme assumir responsabilidades pode praticar a verdade? Certamente, não consegue praticar a verdade, muito menos ganhá-la. Ele tem medo de praticá-la, de sofrer uma perda em seus interesses; ele tem medo de ser humilhado, de ser menosprezado e de ser julgado, e ele não se atreve a praticar a verdade. Consequentemente, ele não pode ganhá-la, e ainda que acredite em Deus por muitos anos, não pode alcançar a salvação Dele. Aqueles que conseguem cumprir um dever na casa de Deus devem ser pessoas cujo fardo é o trabalho da igreja, que assumem responsabilidade, que defendem as verdades princípios, e que conseguem sofrer e pagar o preço. Se alguém é deficiente nessas áreas, ele não está apto para cumprir um dever e não possui as condições para o desempenho de um dever. Há muitas pessoas que têm medo de assumir a responsabilidade no cumprimento de um dever. Seu medo se manifesta de três formas principalmente. A primeira é que elas escolhem deveres que não exigem que assumam a responsabilidade. Se um líder de igreja arranja para que cumpram um dever, elas perguntam primeiro se terão que assumir a responsabilidade por ele: caso positivo, não o aceitam. Se o dever não exigir que elas assumam a responsabilidade e que sejam responsáveis por ele, aceitam-no com relutância, mas ainda assim precisam ver se o trabalho é cansativo ou incômodo, e, mesmo que aceitem o dever com relutância, elas não estão motivadas a desempenhá-lo bem, preferindo ainda ser perfunctórias. Lazer, sem trabalho, e nenhuma dificuldade física — esse é o seu princípio. A segunda é que, quando lhes sobrevém uma dificuldade ou elas se deparam com um problema, seu primeiro recurso é denunciá-lo a um líder e pedir que o líder trate disso e o resolva, na esperança de que possam preservar seu conforto. Elas não se importam com como o líder lida com o problema e não se interessam — contanto que elas mesmas não sejam responsáveis, está tudo bem para elas. Tal cumprimento do dever é leal a Deus? Isso se chama passar a bola, abandonar o dever, enganação. É tudo conversa; elas não estão fazendo nada real. Elas dizem a si mesmas: “Se cabe a mim resolver essa coisa, o que acontece se eu cometo um erro? Quando investigarem quem é o culpado, não lidarão comigo? A responsabilidade por isso não recairá primeiro sobre mim?”. É com isso que elas se preocupam. Mas você acredita que Deus escrutiniza tudo? Todos cometem erros. Se uma pessoa cuja intenção é correta carece de experiência e não lidou com certo tipo de assunto antes, mas deu o seu melhor, isso é visível para Deus. Você deve acreditar que Deus escrutiniza todas as coisas e o coração do homem. Se alguém sequer acredita nisso, ele não é um não crente? Que significância poderia haver numa pessoa como essa ao desempenhar um dever? Não importa realmente se ela desempenha ou não esse dever, importa? Ela tem medo de assumir a responsabilidade e se esquiva dela. Quando algo acontece, a primeira coisa que ela faz não é pensar numa maneira de lidar com o problema, ao contrário, a primeira coisa que ela faz é chamar e notificar o líder. É claro, algumas pessoas tentam lidar sozinhas com o problema ao mesmo tempo que notificam o líder, mas algumas pessoas não fazem isso, e a primeira coisa que fazem é ligar para o líder, e, depois da ligação, elas esperam passivamente e aguardam instruções. Quando o líder as instrui para que deem um passo, elas dão um passo; se o líder diz que elas devem fazer algo, elas o fazem. Se o líder não diz nada, nem dá instruções, elas não fazem nada e só procrastinam. Se ninguém as encoraja ou as supervisiona, elas não fazem trabalho algum. Digam-Me, tal pessoa está desempenhando um dever? Mesmo que esteja prestando serviço, ela não tem lealdade! Existe mais uma forma em que o medo de uma pessoa de assumir responsabilidades no desempenho do dever se manifesta. Quando desempenham seu dever, algumas pessoas só fazem um pouco de trabalho superficial e simples, trabalho que não implica assumir a responsabilidade. O trabalho que implica dificuldades e exige que se assuma a responsabilidade, elas o empurram para os outros, e se algo dá errado, elas jogam a culpa nessas pessoas e se mantêm afastadas de problemas. Quando os líderes de igreja veem que essas pessoas são irresponsáveis, eles pacientemente oferecem ajuda ou as podam, para que elas possam assumir a responsabilidade. Mas ainda assim elas não o querem fazer e pensam: “Esse dever é difícil de desempenhar. Terei de assumir a responsabilidade quando as coisas derem errado e poderei até ser removida e expulsa, e isso será o meu fim”. Que tipo de atitude é essa? Se elas não têm senso de responsabilidade no cumprimento do dever, como podem desempenhá-lo bem? Aqueles que não se despendem verdadeiramente por Deus não podem desempenhar bem nenhum dever, e aqueles que temem assumir a responsabilidade só atrasarão as coisas quando o desempenharem. Tais pessoas não são dignas de confiança nem confiáveis; apenas desempenham o dever para encher a boca de comida. Mendigos como esses deveriam ser expulsos? Deveriam. A casa de Deus não quer pessoas desse tipo. Essas são as três manifestações de pessoas que têm medo de assumir a responsabilidade de desempenhar o dever. As pessoas que têm medo de assumir a responsabilidades no dever não conseguem nem mesmo atingir o nível de um servidor leal e não estão aptas a desempenhar um dever. Devido a esse tipo de atitude em relação ao dever, algumas pessoas são excluídas. Mesmo agora, elas podem não saber o motivo e ainda reclamam, dizendo: “Desempenhei o dever com grande entusiasmo, então por que me expulsaram com tanta frieza?”. Mesmo agora, elas não entendem. Aquelas que não entendem a verdade passam a vida inteira incapazes de entender por que foram excluídas. Elas inventam desculpas para si mesmas e continuam a se defender, pensando: “É instintivo que as pessoas se protejam, e elas deveriam fazer isso. Quem não deveria se cuidar um pouco? Quem não deveria pensar um pouco em si mesmo? Quem não precisa manter uma rota de fuga aberta para si mesmo?”. Se você se protege sempre que algo lhe sucede e mantém uma rota de fuga, uma porta dos fundos, você está pondo a verdade em prática? Isso não é praticar a verdade ─ é ser sorrateiro. Você está cumprindo seu dever na casa de Deus, agora. Qual é o primeiro princípio do desempenho de um dever? É que primeiro você deve desempenhar esse dever com todo o coração, sem poupar nenhum esforço, e proteger os interesses da casa de Deus. Essa é uma verdade princípio, algo que você deveria colocar em prática. Proteger-se reservando-se uma rota de fuga, uma porta dos fundos, é o princípio de prática seguido pelos incrédulos, e é sua mais elevada filosofia. Pensar primeiro em si mesmo, em todas as coisas, e colocar os próprios interesses acima de tudo, não pensar nos outros, não ter conexão alguma com os interesses da casa de Deus e com os interesses dos outros, pensar primeiro nos interesses próprios e depois pensar em uma rota de fuga — não é isso que é um incrédulo? É exatamente o que um incrédulo é. Esse tipo de pessoa não está apto a desempenhar um dever. Ainda existem pessoas como o Xiaogang da história — ele é um exemplo típico. Elas não conseguem fazer nada de forma prática. Querem evitar problemas em tudo o que fazem. Não querem sofrer nem mesmo uma pequena dificuldade ou frustração. Sua carne deve ficar à vontade, elas devem ser capazes de comer e dormir em horários regulares, e o vento não deve soprar sobre elas nem o sol queimá-las. Além disso, elas não assumem nenhuma responsabilidade por seu trabalho. O que elas fazem deve ser algo de que gostem, algo em que sejam boas, algo que estejam profundamente dispostas a fazer. Se não estiverem fazendo o que querem, não têm a menor obediência. Elas estão sempre mudando de opinião e são indecisas. Nunca se comprometem no que fazem — estão sempre com um pé dentro e um pé fora. Quando sofrem, elas querem se afastar. Não suportam ser podadas. Não se pode exigir muito delas. Elas não suportam sofrer. O que fazem depende inteiramente de seu interesse e de seu plano — não há um pingo de obediência dentro delas. Se esse tipo de pessoa não consegue buscar a verdade e refletir sobre si mesmo, então fica difícil mudar essas práticas e caracteres corruptos. Desempenhar um dever como crente em Deus requer, no mínimo, um pouco de sinceridade. Vocês acham que essas pessoas são sinceras? Quando é necessário um esforço sério, elas se acovardam. Elas não têm um pingo de sinceridade. Isso é muito problemático e difícil de lidar. Elas se acham o máximo e se sentem injustiçadas mesmo quando são dispensadas ou podadas. É muito problemático quando as pessoas não buscam a verdade ou não entram na verdade realidade. Isso é o suficiente para este tópico — vamos ao ponto principal.

Uma dissecação de como os anticristos fazem os outros se submeterem apenas a eles, não à verdade nem a Deus

A comunhão de hoje trata do item oito das várias maneiras pelas quais os anticristos se manifestam: eles fazem com que os outros se submetam apenas a eles, não à verdade nem a Deus. Será que vocês são capazes de entender esse item? Considerem primeiro quais manifestações desse item vocês podem comparar com o que entendem. Eles fazem com que os outros se submetam apenas a eles, não à verdade nem a Deus — é fácil compreender o significado literal, mas dentro dele existem muitos estados e vários caracteres que os diversos tipos de pessoas exibem, ou vários comportamentos que esses vários caracteres exibem. Esse é um tópico grande; teremos de comunicá-lo a partir de algumas de suas características menores. Para explicar esse item de acordo com seu significado literal, aqueles que pregam palavras e doutrinas costumam dizer: “Significa dar ouvidos a eles em todas as coisas —, eles fazem com que as pessoas deem ouvidos a eles, mesmo quando o que dizem não está de acordo com a verdade. Quando pregam algumas palavras e doutrinas, fazem com que os outros as ouçam; quando dizem uma frase, fazem com que os outros a ouçam. Estão sempre propensos a dar ordens aos outros, a delegar trabalho aos outros e a forçar os outros a dar-lhes ouvidos”. Não é dessa forma que eles costumam se expressar quando falam um pouco sobre seu significado literal? O que mais? “Eles acham que estão certos em tudo. Fazem com que todos lhes deem ouvidos e que as pessoas se submetam ao que eles dizem, ainda que isso não esteja de acordo com a verdade. Eles se consideram como a verdade e como Deus e que quando as pessoas lhes dão ouvidos, elas estão se submetendo à verdade e a Deus. É isso o que significa.” Se fossem vocês que estivessem falando sobre esse assunto, pensem em como deveriam fazer isso. Se fossem iniciar com o que viram ou experimentaram pessoalmente, qual seria o elemento de partida? Quando falamos sobre a realidade, vocês não têm nada a dizer. Será que também não têm nada a dizer em sua comunhão habitual com os irmãos? Como podem fazer seu trabalho bem feito sem falar? Primeiro, falem um pouco sobre algumas maneiras e comportamentos concretos dessa manifestação. Quais deles vocês já viram ou testemunharam antes? Vocês têm alguma ideia? (Quando estou desempenhando meu dever, tenho algumas ideias que são bastante fortes e gostaria muito de agir de acordo com elas. Acho que essas minhas ideias são boas e corretas e, quando os outros levantam dúvidas sobre elas, digo que o assunto não deve ser adiado, que precisa ser resolvido imediatamente. Então, forço-me a fazer o que pretendia fazer. Outros podem querer buscar, mas não quero lhes dar tempo — quero que façam a coisa alinhada com minhas ideias.) Essa é uma manifestação concreta. Quem dirá outra? (Certa vez, eu estava comunicando aos irmãos a questão de promover e nutrir alguém. Na verdade, eu já tinha decidido promover essa pessoa. Sentia que já havia buscado o alto e que não havia problema nenhum em promovê-la. Alguns irmãos ainda não entendiam muito bem o assunto, e eu não comuniquei por que deveríamos promover aquela pessoa, quais eram os princípios ou qual era a verdade — eu apenas lhes falei com veemência sobre como aquela pessoa era boa e que promovê-la estava alinhado com os princípios. Eu os coagi a me obedecerem, a acreditarem que o que eu estava fazendo era certo.) Vocês estão falando sobre uma classe de problemas, uma classe de estados, que, em geral, correspondem a esse item. Parece que essa pequena compreensão literal é o máximo que vocês entendem da verdade, portanto, terei de comunicá-la. Se vocês entendessem muito bem esse item, nós o ignoraríamos e comunicaríamos o próximo. No entanto, parece que ainda não podemos, e temos de comunicá-lo conforme planejado.

O oitavo item das várias manifestações dos anticristos é: eles fazem com que os outros se submetam apenas a eles, não à verdade nem a Deus. Esse item contém várias expressões da essência de um anticristo. Certamente não se trata de um único assunto, uma única frase, uma única visão ou uma única maneira de lidar com as coisas; ao contrário, é um caráter. Então, que caráter é esse? Ele se manifesta de várias maneiras. A primeira é que essas pessoas são incapazes de cooperar com qualquer um. Essa é uma maneira de fazer as coisas? (Não, é um caráter.) Isso mesmo — é a revelação de um caráter, cuja essência é a arrogância e a presunção. Essas pessoas são incapazes de cooperar com qualquer um. Essa é a primeira. A segunda maneira de se manifestar é que os anticristos têm o desejo e a ambição de controlar e conquistar as pessoas. Isso é um caráter? (Sim.) É uma maneira de fazer as coisas? (Não.) É diferente das coisas que vocês disseram? Vocês falaram sobre eventos isolados, maneiras isoladas de fazer as coisas — que não são uma essência. Essa manifestação não é mais grave do que as coisas que vocês disseram? (Sim.) Ela vai até a raiz. E a terceira maneira é proibir que os outros interfiram, façam perguntas ou os supervisionem em qualquer trabalho que tenham assumido. Isso é uma essência? (Sim.) Há muitos comportamentos e maneiras de fazer as coisas que estão relacionados a cada uma dessas essências. Novamente, essa essência se encaixa no item oito, certo? A quarta maneira é que eles se apresentam como a verdade encarnada depois de terem adquirido um pouco de experiência e conhecimento e aprendido algumas lições, o que significa que, se conseguirem comunicar um pouco da verdade, eles se considerarão possuidores da verdade realidade e desejarão mostrar aos outros que são alguém que tem a verdade — alguém que pratica a verdade, que ama a verdade e que tem a verdade realidade. Eles se apresentam como a verdade encarnada — isso não é uma questão de uma natureza grave? (É.) Essa manifestação se encaixa no item oito? (Sim.) Ela se encaixa. O item oito se manifesta basicamente dessas quatro maneiras. Recite-as, começando pela primeira. (A primeira é que essas pessoas são incapazes de cooperar em harmonia com qualquer um.) “Em harmonia” refere-se à capacidade de cooperar; essas pessoas são simplesmente incapazes de cooperar com qualquer um. Elas fazem as coisas por conta própria, sozinhas em suas ações; “solo” é a característica que define a primeira manifestação. Agora, a segunda. (Elas têm a ambição e o desejo de controlar e conquistar pessoas.) Essa é uma manifestação grave? (Sim.) Bem, qual é a característica que define a segunda manifestação? Descreva-a em uma palavra. (Perversa.) “Perversa” é um adjetivo; descreve seu caráter. A palavra deveria ser “controle”. “Controle” é uma ação, um tipo de ação que surge de tal caráter. E a terceira manifestação. (Seja qual for o trabalho que tenham assumido, elas se recusam a permitir que outros interfiram, façam perguntas ou as supervisionem.) Esse não é um caráter comum nos anticristos? (Sim.) É um caráter típico que é peculiar aos anticristos. Existe uma palavra adequada para resumir essa manifestação? Sim — “resistir”. Seja quem for que venha, eles resistem; e se esquecem de aceitar a supervisão e as indagações dos irmãos e das pessoas comuns — eles não aceitam nem mesmo o escrutínio de Deus. Isso não é resistência? (É.) E a quarta manifestação. (Eles se apresentam como a verdade encarnada depois de adquirirem um pouco de experiência e conhecimento e aprenderem algumas lições.) Vamos resumir essa manifestação com uma palavra adequada: “impostura”. A impostura é mais grave do que a falsidade. Os comportamentos fundamentais e típicos, as maneiras de fazer as coisas e os caracteres relacionados ao item oito podem ser encontrados nessas quatro manifestações. A característica que define a primeira manifestação é “solo”. Eles não cooperam com ninguém, mas querem agir por conta própria. Eles não dão atenção a ninguém além de si mesmos e fazem com que os outros deem atenção somente a eles e a mais ninguém. É do jeito deles ou nada feito. A característica que define a segunda manifestação é o “controle”. Eles desejam controlar as pessoas e usarão uma variedade de meios para controlar você, seus pensamentos, sua maneira de fazer as coisas, seu coração e suas opiniões. Eles não comunicam a verdade a você. Não fazem com que você entenda as verdades princípios nem fazem com que você entenda as intenções de Deus. Eles querem controlar você para o uso deles, de modo que você fale, faça coisas e labute para eles, que você os exalte e testemunhe deles. Eles querem controlar você como um escravo e fantoche deles. A característica que define a terceira manifestação é “resistir”, o que significa resistir a tudo — tudo que possa constituir discernimento ou supervisão, ou uma ameaça ao trabalho e à fala deles, eles resistem e se opõem em grande escala. A característica que define a quarta manifestação é a “impostura” — como eles se apresentam? Eles se apresentam como a verdade encarnada, o que significa que exigem que as pessoas se lembrem do que eles dizem e do que eles fazem, e até mesmo registrem tudo em seus cadernos. Eles dizem: “Como poderia ser suficiente apenas fazer anotações mentais? Vocês precisam escrever isso em seus cadernos. Nenhum de vocês entende o que estou dizendo — são coisas muito profundas!”. O que eles acham que as palavras deles são? A verdade. Agora, a partir daqui, iremos comunicar esses itens um a um.

I. Uma dissecação da incapacidade dos anticristos de cooperar com qualquer um

O primeiro item é que os anticristos são incapazes de cooperar com qualquer um. Essa é a primeira manifestação do fato de os anticristos fazerem os outros se submeter apenas a eles, não à verdade nem a Deus. Eles são incapazes de cooperar com qualquer um — esse “qualquer um” engloba todo mundo. Quer suas personalidades sejam compatíveis com as de outra pessoa, quer não, e quaisquer que sejam as circunstâncias, eles simplesmente não conseguem cooperar. Essa não é uma questão de uma revelação comum de corrupção — é um problema em sua natureza. Alguns dizem: “Certas pessoas tem a personalidade incompatível com a minha, e não consigo cooperar com elas por causa disso”. Essa não é uma simples questão de personalidades, mas de um caráter corrupto. Ter um caráter corrupto é ter o caráter de um anticristo, mas isso não significa que a pessoa tenha a essência de um anticristo. Se alguém conseguir buscar a verdade e obedecer ao que os outros dizem, sejam eles quem forem, se concordarem com a verdade, não será fácil para essa pessoa alcançar uma cooperação harmoniosa com os outros? (Sim.) Para as pessoas que conseguem se submeter à verdade é fácil cooperar com os outros; as pessoas que não conseguem se submeter à verdade são incapazes de cooperar com qualquer um. Algumas pessoas, por exemplo, são bastante arrogantes e presunçosas. Elas não aceitam nem o mínimo de verdade e não conseguem cooperar harmoniosamente com ninguém. Agora, esse é um problema sério — elas têm a natureza de um anticristo e não conseguem se submeter à verdade nem a Deus. As pessoas têm um caráter corrupto: se conseguirem aceitar a verdade, será fácil para elas serem salvas; mas se tiverem a natureza de um anticristo e não conseguirem aceitar a verdade, elas estarão em apuros — não será fácil para elas serem salvas. Muitos anticristos foram revelados principalmente por causa de sua incapacidade de cooperar com qualquer um, sempre agindo de forma ditatorial. Isso é uma revelação de um caráter corrupto ou é a natureza essência de um anticristo? Ser incapaz de cooperar com qualquer um — que problema é esse? O que isso tem a ver com o fato de os outros se submeterem somente a eles, e não à verdade nem a Deus? Se comunicássemos esse item com clareza, você poderia ver que aqueles que têm a natureza essência de um anticristo são incapazes de cooperar com qualquer um, que eles se separam de qualquer pessoa com quem estejam cooperando e que até mesmo se tornam rivais amargos. Por fora, pode parecer que alguns anticristos têm assistentes ou parceiros, mas o fato é que, quando algo acontece, por mais que os outros estejam certos, os anticristos nunca ouvem o que eles têm a dizer. Eles nem mesmo levam em conta, muitos menos discutem ou comunicam isso. Não dão atenção alguma, como se os outros nem existissem. Quando os anticristos ouvem o que os outros têm a dizer, estão apenas agindo sem se envolver ou fazendo uma encenação para os outros testemunharem. Mas quando chega o momento da decisão final, são os anticristos que dão as ordens; as palavras de todos os demais são um desperdício, elas não contam. Por exemplo, quando duas pessoas são responsáveis por algo, e uma delas tem a essência de um anticristo, o que essa pessoa exibe? Não importa o que seja, ela e apenas ela é a pessoa que faz as coisas acontecerem, que faz as perguntas, que resolve as coisas, e que arranja uma solução. E, na maioria das vezes, mantém seu parceiro completamente no escuro. O que seu parceiro é aos seus olhos? Não é seu substituto, mas simplesmente decoração de vitrine. Aos olhos do anticristo, seu parceiro simplesmente não existe. Sempre que há um problema, o anticristo pensa nisso, e, uma vez que tenha tomado uma decisão sobre o curso de ação, ele informa todos os demais de que é assim que isso será feito, e ninguém pode questionar. Qual é a essência de sua cooperação com outros? Fundamentalmente, é ter a última palavra, nunca discutir problemas com mais ninguém, assumir responsabilidade exclusiva pelo trabalho e transformar seus parceiros em decoração de vitrine. Ele sempre age sozinho e nunca coopera com ninguém. Ele nunca discute nem se comunica sobre seu trabalho com mais ninguém, muitas vezes toma decisões sozinho e lida com os problemas sozinho, e, em muitas coisas, as outras pessoas só descobrem mais tarde como as coisas foram concluídas ou tratadas. Outras pessoas lhe dizem: “Todos os problemas devem ser discutidos conosco. Quando foi que você lidou com aquela pessoa? Como a tratou? Como é que não ficamos sabendo disso?”. Ele não fornece uma explicação nem presta atenção; para ele, seus parceiros não têm a menor utilidade, e são apenas decoração ou elemento de vitrine. Quando algo acontece, ele pensa sobre isso, toma uma decisão, e age como quiser. Não importa quantas pessoas haja ao redor dele, é como se essas pessoas não estivessem ali. Para o anticristo, elas poderiam muito bem nem existir. Dessa forma, existe algum aspecto real em sua parceria com os outros? De forma alguma, ele só age sem se envolver e exerce um papel. Os outros lhe dizem: “Por que você não comunga com todos os outros quando se depara com um problema?”. Ele responde: “E o que eles sabem? Eu sou o líder da equipe, cabe a mim decidir”. Os outros dizem: “E por que você não comungou com seu parceiro?”. Ele responde: “Eu o informei; ele não deu opinião”. Ele usa o fato de outras pessoas não terem opinião ou não serem capazes de refletir por conta própria como desculpa para ofuscar o fato de que ele está agindo como sua própria lei. E depois disso não ocorre a menor introspecção. Para esse tipo de pessoa, seria impossível aceitar a verdade. Esse é um problema com a natureza do anticristo.

Como o termo “cooperação” deve ser explicado e praticado? (Discutindo as coisas quando elas surgirem.) Sim, essa é uma maneira de praticar. O que mais? (Compensar os pontos fracos de um com os pontos fortes do outro, supervisionando um ao outro.) Isso se encaixa perfeitamente; praticar dessa forma é cooperar em harmonia. Há mais alguma coisa? Solicitar a opinião do outro quando as coisas acontecem — não é cooperação? (Sim.) Se uma pessoa comunica sua opinião e a outra pessoa comunica a sua e, no final, elas simplesmente aceitam a comunicação da primeira pessoa, por que agir sem se envolver? Isso não é cooperação —, está desalinhado com os princípios e não produz os resultados da cooperação. Se você fala sem parar, como uma metralhadora, e não dá chance aos outros que gostariam de falar, e não ouve os outros, mesmo depois de ter apresentado todas as suas ideias, isso é discussão? Isso é comunicar? Isso é agir sem se envolver — não é cooperação. O que é cooperação, então? É quando você, depois de apresentar suas ideias e decisões, pode solicitar as opiniões e pontos de vista dos outros e, em seguida, comparar suas declarações e pontos de vista com os deles, e algumas pessoas exercem discernimento sobre elas em conjunto e buscam os princípios, chegando assim a um entendimento comum e determinando a senda correta de prática. Isso é o que significa discutir e comunicar — isso é o que significa “cooperação”. Algumas pessoas, como líderes, não conseguem perceber algum assunto, mas somente o discutem com os outros quando não têm mais opções. Então, dizem ao grupo: “Não posso lidar com esse assunto de forma autocrática; preciso cooperar em harmonia com todos. Deixarei que todos vocês expressem suas opiniões e discutam o assunto para determinarmos a atitude correta a ser tomada”. Depois que todos tiverem falado e se manifestado, perguntam ao líder o que ele acha do assunto. Ele diz: “O que todos querem é o mesmo que eu quero — Eu também estava pensando nisso. É o que planejei fazer desde o início e, com essa discussão, a unanimidade está garantida”. Esse é um comentário sincero? Há uma mácula nele. Ele não consegue perceber o assunto de forma alguma, e há uma intenção de desorientar e enganar as pessoas com o que ele diz — tenta fazer com que as pessoas o estimem. Sua solicitação das opiniões de todos é mera formalidade, com o objetivo de fazer com que todos digam que ele não está sendo ditatorial ou autocrático. Para evitar esse rótulo, ele emprega esse método para encobrir as coisas. O fato é que, enquanto todos estão falando, ele não está ouvindo e não está levando a sério o que dizem. E também não está sendo sincero ao deixar todos falarem. Aparentemente, ele está deixando que todos se comuniquem e discutam, mas, na realidade, ele só está deixando que todos falem para encontrar um método alinhado com suas próprias intenções. E, depois de determinar a maneira adequada de agir sobre o assunto, ele forçará as pessoas a aceitarem o que ele pretende fazer, esteja correto ou não, e fará com que todos pensem que a maneira dele está certa, que é o que todos pretendem. No final, ele o executa pela força. É isso que você chamaria de cooperação? Não. Então, como você chamaria isso? Ele está sendo ditatorial. Quer esteja certo ou errado, ele quer ter a palavra final e exclusiva. Além disso, quando algo acontece e ele não consegue perceber, faz com que todos os outros falem primeiro. Depois que eles falam, ele recapitula os pontos de vista deles e procura um método de que goste e que considere adequado, e faz com que todos o aceitem. Ele está adotando um pretexto de cooperação, o que faz com que ele ainda aja da forma que pretende — ainda assim, ele é o único que tem a palavra final. Ele encontra falhas e abre brechas no que todos dizem, fazendo comentários e definindo o tom, depois sintetiza tudo em uma declaração completa e precisa, com a qual toma sua decisão, mostrando a todos que é mais elevado do que os outros. Por fora, ele parece ter ouvido as mensagens de todos e, de fato, deixa todos falarem. No entanto, o fato é que, no final, ele toma a decisão sozinho. Na verdade, a decisão consiste nas percepções e opiniões de todos, apenas resumidas por ele, colocadas de uma forma um pouco mais completa e precisa. Algumas pessoas não conseguem perceber isso e, portanto, acham que ele é que é elevado. Qual é a índole de tal ação por parte dele? Não é uma esperteza extrema? Ele resume as mensagens de todos e as declara como suas, para que as pessoas o adorem e obedeçam; e, no final, todos agem como ele deseja. Isso é cooperação harmoniosa? Isso é arrogância e presunção, ditadura — ele toma todo o crédito para si mesmo. Esses indivíduos são muito dissimulados, muito arrogantes e presunçosos quando cooperam com os outros, e as pessoas verão isso, se tiverem tempo suficiente. Alguns dirão: “Você diz que sou incapaz de cooperar com qualquer um — bem, eu tenho um parceiro! Ele coopera bem comigo: Ele vai aonde eu vou, faz o que eu faço; vai aonde eu o mando ir, faz o que eu mando fazer, da maneira que eu quero que ele faça”. É isso que significa cooperação? Não. Isso se chama ser um lacaio. Um lacaio faz o que você quer — isso é cooperação? Claramente, ele é um lacaio, sem ideias ou pontos de vista, muito menos opiniões próprias. E, além disso, ele pensa como um bajulador. Ele não é meticuloso em nada do que faz, age perfunctoriamente sem se envolver, e não defende os interesses da casa de Deus. A que propósito poderia servir uma cooperação como essa? Independentemente de quem seja seu parceiro, ele apenas cumpre suas ordens, sempre como um lacaio. Ele dá ouvidos ao que os outros dizem e faz o que os outros mandam. Isso não é cooperação. O que é cooperação? Vocês precisam ser capazes de discutir as coisas uns com os outros e expressar seus pontos de vista e opiniões; precisam complementar e supervisionar uns aos outros, buscar uns aos outros, fazer perguntas uns aos outros e estimular uns aos outros. Isso é o que significa cooperar em harmonia. Digamos, por exemplo, que você tenha feito algo de acordo com sua própria vontade e alguém disse: “Você fez isso errado, totalmente contra os princípios. Por que você fez do jeito que quis, sem buscar a verdade?”. A isso, você diz: “É verdade — Estou feliz que você tenha me alertado! Se você não tivesse feito isso, teria sido um desastre!”. É isso que significa alertar um ao outro. O que é, então, supervisionar uns aos outros? Todos têm um caráter corrupto e podem ser perfunctórios ao desempenhar seu dever, protegendo apenas o próprio status e orgulho, e não os interesses da casa de Deus. Esses estados estão presentes em todas as pessoas. Se você souber que alguém está com um problema, deve tomar a iniciativa de se comunicar com essa pessoa, lembrando-a de desempenhar o dever de acordo com os princípios, ao mesmo tempo em que isso serve de advertência para você mesmo. Isso é supervisão mútua. Qual é a função da supervisão mútua? Ela tem o objetivo de proteger os interesses da casa de Deus e também de evitar que as pessoas sigam o caminho errado. A cooperação tem outra função, além de estimular e supervisionar uns aos outros: fazer perguntas uns aos outros. Quando quiser lidar com uma pessoa, por exemplo, você deve se comunicar com seu parceiro e fazer perguntas a ele: “Nunca me deparei com esse tipo de coisa antes. Não sei como lidar com isso. Qual é uma boa maneira de lidar com isso? Não estou conseguindo resolver isso!”. Ele responde: “Já lidei com problemas assim antes. Naquela ocasião, o contexto era um pouco diferente do que é no caso dessa pessoa; seria um pouco como seguir regras se lidássemos com isso da mesma forma. Também não sei uma boa maneira de lidar com isso agora”. Você diz: “Tenho uma ideia que gostaria de apresentar a você. Essa pessoa parece maligna, ao olhar para sua índole, mas não podemos ter certeza no momento. No entanto, ela pode labutar, portanto, deixe-a fazer isso por enquanto. Se ela não puder labutar e continuar interrompendo e perturbando as coisas, nós cuidaremos dela”. Ele ouve isso e diz: “Essa é uma boa maneira. É prudente e totalmente alinhada com os princípios, e não é repressiva nem dá vazão à raiva particular. Vamos lidar com isso dessa forma, então”. Vocês dois chegaram a um consenso por meio da discussão. O trabalho feito dessa forma corre sem problemas. Suponha que vocês dois não estejam cooperando e não discutam as coisas, e quando seu parceiro não sabe como lidar com algo, ele o impõe a você, pensando: “Por favor, lide com isso como você quiser. Se algo der errado, será sua responsabilidade, de qualquer forma — não compartilharei isso com você”. Você pode ver que seu parceiro está agindo com falta de vontade de assumir a responsabilidade, mas você não aponta isso para ele, mas age precipitadamente de acordo com a própria vontade, pensando: “Você não quer assumir a responsabilidade? Quer deixar que eu cuide disso? Tudo bem, eu cuido disso, então ─ eu expulsarei a pessoa”. Vocês dois não compartilham a mesma opinião; cada um tem seu próprio ângulo — e, consequentemente, o assunto é tratado ao acaso, em violação aos princípios, e uma pessoa capaz de labutar é removida arbitrariamente. Isso é cooperação harmoniosa? A cooperação harmoniosa é a única maneira de obter resultados positivos. Se uma pessoa não assume a responsabilidade e a outra age arbitrariamente, isso é o mesmo que não cooperar. Ambas estão agindo por vontade própria. Como esse desempenho do dever de alguém poderia ser satisfatório?

Quando algo surge em meio à cooperação, vocês precisam fazer perguntas uns aos outros e discutir as coisas entre si. Os anticristos conseguem praticar dessa maneira? Os anticristos são incapazes de cooperar com qualquer um; estão sempre desejando estabelecer um governo solitário. A característica dessa manifestação é “solo”. Por que utilizar a palavra “solo” para descrevê-la? Porque antes de agir, eles não se apresentam diante de Deus em oração, nem buscam as verdades princípios, muito menos encontram alguém com quem se comunicar e lhes dizer: “Esta é uma ação apropriada? O que o arranjo de trabalhos determina? Como esse tipo de coisa deve ser tratado?”. Eles nunca discutem as coisas nem procuram chegar a um consenso com seus colegas e parceiros — apenas consideram as coisas e planejam por conta própria, fazendo os próprios planos e arranjos. Com uma mera leitura superficial do arranjo de trabalho da casa de Deus, eles acham que o entenderam e, então, arranjam o trabalho às cegas — e quando os outros ficam sabendo disso, o trabalho já foi arranjado. É impossível que alguém ouça seus pontos de vista ou sentimentos da própria boca com antecedência, pois eles nunca comunicam os pensamentos e pontos de vista que abrigam a ninguém. Alguém pode perguntar: “Todos os líderes e obreiros não têm parceiros?”. Eles podem ter nominalmente alguém como parceiro, mas quando chega a hora de trabalhar, eles não têm mais — eles voam solo. Embora líderes e obreiros tenham parceiros, e todos que desempenham algum dever tenham um parceiro, os anticristos acreditam que têm calibre bom e são melhores do que as pessoas comuns, por isso as pessoas comuns não são dignas de ser seus parceiros e são inferiores a eles. É por isso que anticristos gostam de dar as ordens e não gostam de discutir as coisas com nenhuma outra pessoa. Acreditam que isso os faça parecer burros e inúteis. Que tipo de ponto de vista é esse? Que tipo de caráter é esse? Isso é um caráter arrogante? Eles acreditam que cooperar e discutir as coisas com os outros, fazer perguntas e pedir ajuda a eles é indigno e degradante, uma afronta a seu autorrespeito. E assim, a fim de proteger seu autorrespeito, eles não permitem transparência em nada que fazem, não informam os outros, muito menos discutem com eles. Eles acham que discutir com os outros significa mostrar-se incompetente; que sempre pedir a opinião dos outros significa que eles são burros e incapazes de pensar por conta própria; que trabalhar com os outros para completar uma tarefa ou resolver algum problema os faz parecer inúteis. Isso não é sua mentalidade arrogante e absurda? Isso não é seu caráter corrupto? A arrogância e a hipocrisia dentro deles são óbvias demais; eles perderam toda a razão humana e não batem bem da cabeça. Sempre acham que têm habilidades que conseguem terminar as coisas sozinhos e não precisam cooperar com os outros. Já que têm caracteres tão corruptos, eles são incapazes de alcançar cooperação harmoniosa. Eles acreditam que cooperar com os outros significa diluir e fragmentar seu poder, que, quando o trabalho é compartilhado com os outros, seu poder é diminuído e eles não podem decidir tudo sozinhos, o que significa que carecem de poder real, o que, para eles, é uma perda tremenda. E assim, não importa o que aconteça com eles, se acreditarem que entendem e sabem a forma mais adequada de lidar com isso, eles não discutirão com ninguém, desejarão dar todas as ordens. Preferirão estar errados a informar os outros, preferirão cometer erros a compartilhar poder com outra pessoa, preferirão ser demitidos a permitir que outras pessoas interfiram em seu trabalho. Esse é um anticristo. Eles preferem prejudicar os interesses da casa de Deus, preferem arriscar os interesses da casa de Deus a compartilhar seu poder com qualquer outra pessoa. Acham que, quando estão fazendo algum trabalho ou lidando com alguma questão, isso não é o desempenho de um dever, mas uma chance de se exibir e se destacar dos outros, e uma chance de exercer poder. Portanto, embora digam que cooperarão em harmonia com os outros e que discutirão as questões com os outros quando ocorrerem, a verdade é que, no fundo do coração, eles não estão dispostos a desistir de seu status ou poder. Acham que, contanto que entendam algumas doutrinas e sejam capazes de fazer tudo por conta própria, eles não precisam cooperar com ninguém; pensam que devem executar o trabalho e completá-lo sozinhos, e que só isso os torna competentes. Essa opinião é correta? Eles não sabem que, se violarem princípios, não estão desempenhando seus deveres, por isso não são capazes de executar a comissão de Deus e estão meramente labutando. Em vez de buscar as verdades princípios no desempenho do dever, eles exercem poder de acordo com seus pensamentos e intenções, se exibem e ficam desfilando. Não importa quem seja o seu parceiro ou o que façam, eles nunca querem discutir as coisas, querem sempre agir por conta própria e querem sempre ter a última palavra. Estão obviamente brincando com o poder e usando poder para fazer as coisas. Todos os anticristos amam poder, e quando têm status, eles querem mais poder. Quando possuem poder, os anticristos são propensos a usar seu status para se exibir e desfilar, para fazer com que os outros os admirem e para alcançar seu objetivo de se destacar da multidão. Assim, os anticristos se fixam em poder e status e jamais irão abrir mão de seu poder, jamais. Qualquer que seja o dever que estejam desempenhando, qualquer que seja o domínio do conhecimento profissional que isso implique, eles fingirão saber sobre isso, mesmo quando estiver claro que não sabem. E caso alguém os acuse de não entenderem e de estarem apenas fingindo, eles dirão: “Mesmo que eu comece a estudar isso agora, entenderei melhor do que você. É só uma questão de procurar alguns recursos on-line, não é?”. É assim que os anticristos são arrogantes e presunçosos. Eles veem tudo como uma questão simples e se atreveriam a enfrentar tudo sozinhos. Consequentemente, quando o alto verifica o trabalho e pergunta como o assunto está indo, eles dizem que está mais ou menos resolvido. O fato é que eles estão voando solo, sem discutir as coisas com ninguém —, eles estão decidindo tudo por si mesmos. Se você lhes perguntar: “Há princípios na maneira como você está agindo?”, eles apresentarão todo um conjunto de teorias para provar que o que estão fazendo é certo e está alinhado com os princípios. Na realidade, o pensamento deles está distorcido e equivocado. Eles não discutiram nada com os outros, mas sempre tiveram a palavra final, tomando as decisões sozinhos. As decisões tomadas por uma única pessoa estão fadadas a conter desvios na maioria das vezes, portanto, que caráter é esse de se acharem corretos e precisos? É um nítido caráter de arrogância. Eles têm um caráter arrogante, e é por isso que são ditatoriais —, é por isso que se descontrolam fazendo coisas ruins. É autocracia — um monopólio. Esse é o caráter dos anticristos. Eles nunca estão dispostos a cooperar com ninguém, acham isso estranho, desnecessário. Eles sempre acham que são melhores do que os outros, que ninguém se compara a eles. É por isso que, no fundo, os anticristos não desejam ou não querem cooperar com os outros. Querem que o que eles dizem seja aplicado; querem o monopólio. Só então eles sentem prazer — só então podem demonstrar sua superioridade, fazendo com que os outros se submetam a eles e os adorem.

Além disso, os anticristos sempre desejam ter poder absoluto, ter a única e última palavra. Esse aspecto de seu caráter também os torna incapazes de cooperar com os outros. Se você lhes perguntar se estão dispostos a cooperar, eles dirão que sim, mas quando chega a hora de fazer isso, não conseguem. Esse é o caráter deles. Por que eles não conseguem fazer isso? Se um anticristo fosse um assistente do líder do grupo, por exemplo, e outra pessoa fosse líder do grupo, essa pessoa com a natureza essência de um anticristo passaria de assistente a líder, e o líder do grupo seria seu assistente. Ele inverteria a situação. Como é que ele conseguiria isso? Ele tem muitas técnicas. Um elemento de suas técnicas é que ele aproveita os momentos em que está agindo na frente dos irmãos — os momentos em que quase todos podem vê-lo — para falar e agir muito e se exibir, para fazer com que as pessoas o estimem e reconheçam que ele é muito melhor do que o líder do grupo e que o superou. E com o tempo, os irmãos chegam a dizer que o líder do grupo não é tão bom quanto o assistente do líder do grupo. O anticristo se deleita ao ouvir isso e pensa: “Finalmente, eles admitem que sou melhor do que ele. Alcancei meu objetivo”. Quais são as responsabilidades e obrigações que um assistente de líder de grupo deve cumprir, em circunstâncias normais? Ele deve cooperar com o líder do grupo na execução e implementação do trabalho arranjado pela igreja, levantar questões para o líder do grupo, incentivá-lo e supervisioná-lo — e agir em conjunto discutindo os assuntos com ele. O líder do grupo deve desempenhar o papel de líder principal; o assistente do líder do grupo deve apoiá-lo e cooperar com ele para garantir que todos os projetos de trabalho sejam bem executados. Além de não sabotar as coisas, tudo deve ser feito em cooperação com o líder do grupo, para que o trabalho a ser realizado seja bem feito. Se as ações do líder do grupo violarem os princípios, seu assistente deve levantar a questão para ele, ajudá-lo e corrigir o erro. E, em tudo o que o líder do grupo fizer bem e corretamente, e que esteja alinhado com as verdades princípios, o assistente do líder do grupo deve apoiá-lo e cooperar com ele, esforçar-se ao máximo em seu serviço, e ter um só coração e uma só mente com o líder do grupo para fazer bem o trabalho. Caso um problema ocorra ou seja encontrado, os dois devem discutir sua resolução. Às vezes, há duas coisas que precisam ser feitas ao mesmo tempo; depois de conversarem, cada um deve cuidar bem do próprio trabalho, separadamente. Isso é cooperação — cooperação harmoniosa. Os anticristos cooperam dessa forma com os outros? De jeito nenhum. Um anticristo que estiver servindo como assistente do líder do grupo começará a descobrir o que deve fazer para trocar de posição com ele, para transformá-lo em assistente e o assistente em líder do grupo, assumindo assim o controle. Ele ordena que o líder do grupo faça isso e aquilo, mostrando a todos que é muito melhor do que ele, que está apto para ser o líder do grupo. Desse modo, seu prestígio aumenta entre os outros e ele é naturalmente escolhido como líder do grupo. Ele intencionalmente faz o líder do grupo parecer tolo e passar vergonha, de modo que os outros o desprezem. Depois, com suas palavras, zomba dele e o satiriza, expondo-o e menosprezando-o. Pouco a pouco, a disparidade entre os dois se torna cada vez maior, e os lugares que ocupam no coração das pessoas se tornam cada vez mais diferentes. Assim, o anticristo se torna o líder do grupo e, no final, conquista as pessoas para o seu lado. Tendo um caráter como esse, ele pode então cooperar em harmonia com os outros? Não. Seja qual for o local em que esteja, ele quer ser o esteio, ter o monopólio, ter o poder nas mãos. Não importa qual cargo você ocupe, seja de chefe ou de assistente, seja grande ou pequeno, na visão dele, mais cedo ou mais tarde, o status e o poder devem se tornar exclusivamente dele. Não importa quem esteja desempenhando o dever com ele, ou realizando qualquer projeto de trabalho com ele, ou mesmo debatendo uma questão com ele, ele permanece um solitário que age por conta própria. Não coopera com ninguém. Não permite que ninguém tenha o mesmo prestígio ou cargo que ele, nem a mesma habilidade ou reputação. Assim que alguém o ultrapassa e ameaça seu status, ele tenta reverter a situação usando todos os meios que tiver à disposição. Por exemplo, todos estão discutindo um assunto e, quando a discussão está prestes a chegar a um resultado, ele entenderá isso rapidamente e saberá o que deve ser feito. Ele dirá: “Isso é mesmo tão difícil de resolver? Será que ainda é necessária tanta discussão? Nada do que vocês estão dizendo vai funcionar!”. E oferecerá uma teoria inovadora ou uma ideia que soa muito bem e que ninguém havia pensado, refutando, em última análise, as opiniões de todos. Quando isso acontecer, as pessoas pensarão: “Ele está muito acima, sim; como é que nós não pensamos nisso? Somos uma ralé ignorante. Isso não é bom — precisamos de você no comando!”. Esse é o resultado que o anticristo deseja; ele está sempre declamando ideias que soam bem, para que possa se tornar uma figura única e ganhar a estima dos outros. E qual é a impressão que as pessoas têm dele? Que suas ideias estão além das ideias das pessoas comuns, são mais elevadas do que as das pessoas comuns. Quão elevadas? Se ele não estiver presente, o grupo não consegue tomar uma decisão nem finalizar nada, então é preciso esperar que ele venha e diga algo. Quando diz, todos o admiram e, se o que ele diz for falacioso, todos ainda dizem que é elevado. Com isso, ele não está desorientando as pessoas? Então, por que ele é incapaz de cooperar com qualquer um? Ele acha: “Cooperar com as pessoas é colocar-me no mesmo nível que elas. Dois tigres podem ocupar a mesma montanha? Só pode haver um rei da montanha, e esse reinado vai para quem puder mantê-lo — e é uma pessoa capaz como eu que pode fazer isso. Nenhum de vocês tem uma mente tão brilhante; seu calibre é baixo e vocês são tímidos. E, além disso, vocês não enganaram nem fizeram de tolo as pessoas do mundo —, apenas foram enganados pelos outros. Só eu estou qualificado para ser líder aqui!”. Com ele, as coisas ruins se tornam coisas boas. Ele ostenta essas coisas ruins suas — não é uma falta de vergonha? Por que ele diz essas coisas? E qual é o propósito de agir assim, então? É ser o líder, ocupar um lugar de destaque, não importa o tamanho do grupo de pessoas em ele que esteja. Não é essa a intenção dele? (É.) Então, ele pensa em todas as maneiras de menosprezar, rebaixar e zombar de todos e, em seguida, oferece as próprias ideias, para convencer a todos e fazer com que todos façam o que ele diz. Isso é cooperação? Não — o que é isso? Isso se encaixa no item oito, sobre o qual estamos falando: eles gostariam que os outros se submetessem apenas a si, não à verdade ou a Deus. Isso é dito em relação à cooperação. Será que os anticristos — não importa o que estejam fazendo, em sua linguagem ou em seus métodos — podem desempenhar seu dever em cooperação com outros? (Não.) Eles não cooperam, apenas exigem que os outros cooperem com suas declarações e métodos. Eles podem, então, receber conselhos de outras pessoas? Certamente que não. Seja qual for o conselho que os outros lhes ofereçam, eles ficam bastante indiferentes a ele. Eles não pedem detalhes ou razões, nem perguntam como as coisas realmente deveriam ser tratadas, muito menos buscam as verdades princípios. Pior ainda, nem mesmo Me perguntam quando estou diante deles —, eles Me tratam como ar. Eu lhes pergunto se têm algum problema, e eles dizem que não. Está claro que eles não sabem o que fazer a respeito de algo que acabou de acontecer, mas não Me perguntam, embora Eu esteja diante deles. Será que eles podem cooperar com mais alguém, então? Ninguém está qualificado para ser parceiro deles, apenas seu escravo e lacaio. Não é assim? Alguns deles podem ter parceiros, mas na verdade, esses parceiros são seus lacaios, como marionetes. Eles dizem: “Venha aqui”, e seu parceiro vai; “Vá lá”, e seu parceiro vai; seu parceiro sabe o que eles querem que eles saibam, e quanto ao que não querem que eles saibam, eles nem ousam perguntar. As coisas são como eles dizem que são. Alguém pode lhes dizer: “Isso não vai funcionar. Há algumas coisas pelas quais você não pode ser o único responsável. Você precisa encontrar alguém com quem cooperar, alguém que o supervisione. Além disso, existem alguns trabalhos com os quais você não lidou tão bem no passado. Você precisa encontrar alguém de calibre, com habilidade para fazer o trabalho, para cooperar com você e ajudá-lo — precisa proteger o trabalho da igreja e os interesses da casa de Deus!”. O que eles dirão sobre isso? “Se você dispensar meu parceiro, não haverá mais ninguém adequado para ser meu parceiro.” O que é isso que eles estão dizendo? Será que eles não terão um parceiro ou que não conseguirão encontrar esse tipo de lacaio e escravo? Eles temem que não consigam encontrar esse escravo ou lacaio, esse “parceiro” que faça apenas o que eles querem. Como vocês diriam que esse desafio que eles levantam deveria ser resolvido? Você pode dizer: “Ah, você não consegue encontrar um parceiro? Não é necessário que você trabalhe nesse projeto, então — quem tiver um parceiro pode fazê-lo em seu lugar”. O problema não está resolvido então? Se ninguém está apto a ser seu parceiro e ninguém consegue cooperar com você, que tipo de coisa você é, então? É um monstro, uma aberração. Aqueles que realmente têm razão são, no mínimo, capazes de cooperar com uma pessoa comum, a não ser que essa pessoa tenha o calibre muito baixo. Isso não funcionaria. A primeira coisa que as pessoas razoáveis devem fazer é aprender a cooperar com os outros para desempenhar seu dever. Elas devem ser capazes de cooperar com qualquer pessoa, salvo se essa pessoa for débil mental ou um diabo, nesse caso não há como cooperar com ela. Ser capaz de cooperar com a maioria das pessoas é algo muito importante — é um sinal de razão normal.

Uma das características mais óbvias da essência de um anticristo é que ele monopoliza o poder e comanda a própria ditadura: ele não ouve ninguém, não respeita ninguém e, independentemente dos pontos fortes das pessoas ou das visões corretas ou opiniões sábias que elas possam expressar ou dos métodos apropriados que possam apresentar, ele não lhes dá atenção; é como se ninguém estivesse qualificado a cooperar com ele ou a participar em qualquer coisa que ele faça. Esse é o tipo de caráter que os anticristos têm. Algumas pessoas dizem que isso é ter uma humanidade ruim — mas como poderia ser somente humanidade ruim e comum? Isso é um caráter inteiramente satânico e tal caráter é extremamente perverso. Por que digo que seu caráter é extremamente perverso? Os anticristos desapropriam tudo da casa de Deus e a propriedade da igreja os tratam como propriedade pessoal, e toda ela deveria ser administrada por eles, e não permitem que ninguém mais interfira nisso. As únicas coisas em que pensam quando fazem o trabalho da igreja são os próprios interesses, seu status e seu orgulho. Não permitem que ninguém prejudique seus interesses, muito menos permitem que qualquer um que tenha calibre e ou qualquer um que seja capaz de falar de seu testemunho experiencial ameace sua reputação e status. E assim tentam minar e excluir como competidores aqueles que conseguem falar de testemunho experiencial e aqueles que conseguem comunicar a verdade e prover para o povo escolhido de Deus, e desesperadamente tentam isolar essas pessoas completamente de todos os outros, sujar completamente o nome deles e derrubá-los. Só então os anticristos ficarão em paz. Se essas pessoas nunca forem negativas e forem capazes de continuar desempenhando seu dever, falando de seu testemunho e apoiando os outros, então os anticristos recorrerão ao seu último recurso, que é criticá-las e condená-las, ou incriminá-las e inventar razões para atormentá-las e puni-las até que consigam que elas sejam removidas da igreja. Somente então os anticristos relaxarão completamente. Esse é o aspecto mais insidioso e malicioso dos anticristos. O que lhes causa o maior medo e a maior ansiedade são as pessoas que buscam a verdade e possuem testemunho experiencial verdadeiro, pois as pessoas com tal testemunho são aquelas que o povo escolhido de Deus mais aprova e apoia, ao contrário daqueles que ficam tagarelando de forma vazia sobre palavras e doutrinas. Os anticristos não possuem testemunho experiencial verdadeiro nem são capazes de praticar a verdade; na melhor das hipóteses, eles são capazes de fazer algumas boas ações para cair nas graças das pessoas. Mas não importa quantas boas ações façam nem quantas coisas agradáveis digam, tudo isso ainda não se compara com os benefícios e vantagens que um bom testemunho experiencial pode trazer para as pessoas. Nada substitui os efeitos da provisão e da rega providenciadas ao povo escolhido de Deus por aqueles que são capazes de falar de seu testemunho experiencial. E assim, quando os anticristos veem alguém falando de seu testemunho experiencial, seu olhar se transforma em uma adaga. Fúria inflama seu coração, ódio emerge, e eles quase não conseguem segurar a vontade de calar o orador e impedi-lo de dizer mais uma palavra. Se ele continuar falando, a reputação dos anticristos será totalmente arruinada, seu rosto feio será completamente exposto diante de todos, por isso os anticristos procuram um pretexto para perturbar a pessoa que está dando testemunho e para e oprimi-la. Os anticristos só se permitem desorientar as pessoas com as palavras e doutrinas; eles nunca permitem que o povo escolhido de Deus glorifique a Deus oferecendo seu testemunho experiencial, o que indica que tipo de pessoa os anticristos mais odeiam e mais temem. Quando alguém se distingue com um pouco de trabalho, ou quando alguém é capaz de falar de testemunho experiencial verdadeiro e o povo escolhido de Deus recebe benefícios, edificação e apoio por meio dele, e isso resulta em grandes elogios de todos, inveja e ódio crescem no coração dos anticristos, e eles tentam excluir e oprimir essa pessoa. E sob circunstância nenhuma, eles permitem que tais pessoas façam qualquer trabalho, a fim de impedi-las de ameaçar seu status. Pessoas com a verdade realidade servem para acentuar e destacar a pobreza, a desgraça, a feiura e a perversidade dos anticristos quando estão na presença deles, portanto, quando o anticristo escolhe um parceiro ou co-obreiro, ele nunca seleciona pessoas com a verdade realidade, nunca escolhe pessoas que podem falar de seu testemunho experiencial e nunca seleciona pessoas honestas ou pessoas que são capazes de praticar a verdade. Essas são as pessoas que os anticristos mais invejam e mais odeiam, e elas são um espinho no lado dos anticristos. Não importa quanto essas pessoas que praticam a verdade façam que seja bom ou benéfico para o trabalho da casa de Deus, os anticristos farão de tudo para encobrir esses feitos. Até distorcerão os fatos para reivindicar o mérito por coisas boas, ao mesmo tempo que jogam a culpa de coisas ruins nos outros como meio de se elevar e diminuir outras pessoas. Os anticristos sentem muita inveja e muito ódio daqueles que buscam a verdade e são capazes de falar de seu testemunho experiencial. Eles temem que essas pessoas ameacem seu status, e por isso eles fazem de tudo para atacá-las e excluí-las. Eles proíbem os irmãos de contatá-las ou de se aproximar delas ou de apoiar ou elogiar essas pessoas que são capazes de falar de seu testemunho experiencial. Isso é o que mais revela a natureza satânica dos anticristos, que é avessa à verdade e odeia a Deus. E portanto, também, prova que os anticristos são uma contracorrente maligna na igreja, que eles são os responsáveis pela perturbação do trabalho da igreja e pela obstrução da vontade de Deus. Além disso, os anticristos frequentemente fabricam mentiras e distorcem os fatos entre os irmãos, menosprezando e condenando as pessoas que podem falar de seu testemunho experiencial. Não importa o trabalho que essas pessoas realizem, os anticristos encontram desculpas para excluí-las e reprimi-las, e as julgam, dizendo que são arrogantes e presunçosas, que gostam de se exibir e são ambiciosas. Na verdade, essas pessoas têm um pouco de testemunho experiencial e possuem um pouco da verdade realidade. Elas têm uma humanidade relativamente boa, têm consciência e razão e são capazes de aceitar a verdade. E embora possam ter algumas falhas, deficiências e revelações ocasionais de um caráter corrupto, elas são capazes de refletir sobre si mesmas e de se arrepender. Essas pessoas são aquelas que Deus salvará e que têm esperança de ser aperfeiçoadas por Ele. Em suma, essas pessoas são adequadas para desempenhar um dever. Elas satisfazem as exigências e os princípios para desempenhar um dever. Mas os anticristos pensam: “De forma alguma aturarei isso. Você quer ter um papel em meu domínio, quer competir comigo. Isso é impossível; nem pense nisso. Você é mais educado do que eu, mais articulado do que eu, mais popular do que eu, e você busca a verdade com mais diligência do que eu. Se eu fosse cooperar com você e você roubasse os meus holofotes, o que eu faria?”. Eles consideram os interesses da casa de Deus? Não. Eles pensam em quê? Eles só pensam em como se agarrar ao status. Embora os anticristos saibam que são incapazes de fazer trabalho real, eles não cultivam nem promovem pessoas de bom calibre que buscam a verdade; as únicas pessoas que eles promovem são aquelas pessoas que os bajulam, aquelas pessoas que são aptas em idolatrar os outros, que os aprovam e admiram no coração, aquelas pessoas que têm todo um jeitinho, que não têm entendimento da verdade e são incapazes de discernimento. Os anticristos trazem essas pessoas para o seu lado a fim de que os sirvam, corram atrás deles e passem cada dia orbitando ao redor. Isso dá aos anticristos poder na igreja, e significa que muitas pessoas se aproximam deles e os seguem, e que ninguém ousa ofendê-los. Todas essas pessoas que os anticristos cultivam são pessoas que não buscam a verdade. A maioria delas carece de entendimento espiritual e não conhece nada além de obediência a regras. Elas gostam de seguir tendências e as autoridades. São do tipo que é encorajado por ter um mestre poderoso — um bando de pessoas confusas. Como diz o ditado dos incrédulos? É melhor ser o escudeiro de um homem bom do que o antepassado adorado de um homem mau. Os anticristos fazem exatamente o oposto — eles agem como os antepassados adorados de tais pessoas e se propõem a cultivá-las como suas defensoras e torcedoras. Sempre que um anticristo estiver no poder em uma igreja, ele recrutará como seus ajudantes pessoas confusas e aquelas que fazem tolices cegamente, enquanto exclui e reprime as pessoas de calibre que conseguem entender e praticar a verdade, que conseguem assumir o trabalho — e especialmente os líderes e obreiros que são capazes de fazer trabalho real. Dessa forma, dois campos são formados na igreja: em um campo estão aqueles cuja humanidade é relativamente honesta, que desempenham seu dever com sinceridade e são pessoas que buscam a verdade. O outro campo é um bando de pessoas confusas e que fazem tolices cegamente, lideradas por anticristos. Esses dois campos continuarão a batalhar entre si até que os anticristos sejam revelados e eliminados. Os anticristos sempre lutam e agem contra aqueles que desempenham seu dever com sinceridade e buscam a verdade. Será que isso não perturba gravemente o trabalho da Igreja? Será que isso não interrompe e perturba a obra de Deus? Essa força de anticristos não é uma pedra de tropeço e um obstáculo que impede que a vontade de Deus seja executada na igreja? Não é uma força perversa que se opõe a Deus? Por que os anticristos agem dessa forma? Porque, na mente deles, está claro que se essas pessoas de índole positiva se levantassem e fossem líderes e obreiras, elas seriam concorrentes dos anticristos; seriam a força opositora contra eles e absolutamente não ouviriam suas palavras nem lhes obedeceriam; não seguiriam todas as ordens deles de jeito nenhum. Essas pessoas seriam suficientes para constituir uma ameaça ao status do anticristo. Quando os anticristos veem essas pessoas, o ódio surge em seu coração; eles não terão paz e tranquilidade no coração se não excluírem e derrotarem essas pessoas e arruinarem o nome delas. Portanto, eles têm de trabalhar rapidamente para cultivar o próprio poder e fortalecer sua posição. Dessa forma, eles poderão controlar mais pessoas escolhidas de Deus e nunca mais terão de se preocupar com o fato de um punhado de buscadores da verdade ameaçarem seu status. Os anticristos formam sua própria força na igreja, pegando aqueles que os ouvem, que lhes obedecem e que os bajulam, e promovendo-os a responsáveis por todos os aspectos do trabalho. Fazer isso é benéfico para o trabalho da casa de Deus? Não. Não só não é benéfico, como também cria interrupção e perturbação no trabalho da igreja. Se essa força perversa tiver mais da metade das pessoas do seu lado, há uma chance de derrubar a igreja. Isso porque o número de buscadores da verdade na igreja constitui a minoria, ao passo que os labutadores e os descrentes que estão ali apenas para comer sua porção de pão constituem, no mínimo, a metade. Nessa situação, se os anticristos concentrarem sua força em desorientar e atrair essas pessoas para o seu lado, eles naturalmente terão uma vantagem quando a igreja eleger líderes. Portanto, a casa de Deus sempre enfatiza que, durante as eleições, a verdade deve ser comunicada até que esteja clara. Se você não for capaz de expor e derrotar os anticristos comunicando a verdade, eles poderão desorientar as pessoas e ser eleitos como líderes, tomando e controlando a igreja. Isso não seria algo perigoso? Se um ou dois anticristos aparecessem na igreja, isso não justificaria o temor, mas se os anticristos se tornassem uma força e alcançassem certo nível de influência, isso justificaria o temor. Portanto, os anticristos devem ser arrancados pela raiz e expulsos da igreja antes que alcancem esse nível de influência. Essa tarefa é da mais alta prioridade, e é necessário fazê-la. Além disso, os descrentes da igreja, especialmente aqueles que se inclinam a adorar e seguir o homem, que gostam de seguir a força, que gostam de ser cúmplices e capangas dos diabos, que gostam de formar panelinhas, tais descrentes e diabos como eles devem ser removidos o mais rápido possível. Essa é a única maneira de evitar que essa gentalha forme uma força para perturbar e controlar a igreja. Isso é algo que o povo escolhido de Deus deve ver claramente, algo com o qual aqueles que entendem a verdade deveriam se preocupar. Todos os que se preocupam com o trabalho da igreja, todos os que estão atentos às intenções de Deus, devem perceber essas coisas como são. Devem ver especialmente a laia dos anticristos pelo que eles são, bem como os diabos mesquinhos que gostam de bajular e adorar as pessoas e, em seguida, impor restrições a elas ou removê-las da igreja. Há uma grande necessidade de praticar esse tipo de coisa. Pessoas como os anticristos se propõem especificamente a se dar bem com pessoas confusas, inúteis e vis que não aceitam nem amam a verdade. Eles as conquistam e “cooperam” com elas de forma bastante harmoniosa, íntima e entusiasmada. Que tipo de criaturas são essas pessoas? Elas não são membros das gangues dos anticristos? Caso o alto venha a substituir seu “antecessor adorado”, essa prole obediente não tolerará isso —, elas julgarão que o alto é injusto e se unirão para defender os anticristos. A casa de Deus pode permitir que essas pessoas prevaleçam? Tudo o que ela pode fazer é excluir todas elas da sua rede e removê-las. Elas são demônios das gangues dos anticristos, e nenhuma delas pode se safar. Pessoas como os anticristos raramente agem sozinhas; na maioria das vezes, elas reúnem um grupo para agir, formado por no mínimo duas ou três pessoas. No entanto, há alguns casos individuais de anticristos que agem individualmente. Isso ocorre porque eles não têm talentos ou talvez não tenham tido sua chance. O que eles têm em comum com os outros, porém, é seu amor especial pelo status. Não pense que eles não amam o status pelo fato de não terem habilidades ou educação. Isso está errado. Você ainda não percebeu claramente a essência de um anticristo — enquanto for um anticristo, ele gostará de status. Visto que os anticristos são incapazes de cooperar com qualquer um, por que, então, eles cultivam um grupo de pessoas confusas, lixo e vermes para lamber suas botas? Será que eles pretendem cooperar com essas pessoas? Se eles realmente pudessem cooperar com elas, então a afirmação de que “os anticristos são incapazes de cooperar com qualquer um” não seria válida. Eles são incapazes de cooperar com qualquer um — que “qualquer um” se refere principalmente a pessoas positivas, mas para levar em conta o caráter de um anticristo, eles também não conseguem cooperar com seus cúmplices. Então, o que eles estão fazendo ao cultivar essas pessoas? Eles estão cultivando um grupo de pessoas confusas que são fáceis de comandar, que são fáceis de manipular, que não têm opiniões próprias, que fazem tudo o que os anticristos dizem — que continuarão unidas para proteger o status deles. Se um anticristo dependesse de si mesmo, estaria sozinho, e não seria fácil para ele proteger seu status. É por isso que ele conquista um grupo de pessoas confusas que se reúnem ao seu redor todos os dias e fazem as coisas por ele. Ele até desorienta o povo escolhido de Deus: fala sobre como essas pessoas buscam a verdade e como sofrem; diz que elas merecem ser nutridas; diz até que, quando essas pessoas têm um problema, elas o consultam e perguntam sobre isso — que são todas pessoas obedientes e submissas. Ele está desempenhando seu dever de forma cooperativa? O anticristo está procurando um grupo formado por pessoas que agirão por ele, que serão seus capangas, seus cúmplices, a fim de consolidar seu status. Isso não é cooperação, é comandar a própria operação. Essa é a força dos anticristos.

O que vocês acham, é difícil cooperar com as outras pessoas? Na verdade, não é. Pode-se até dizer que é fácil. Mas por que as pessoas ainda acham que é difícil? Porque elas têm caracteres corruptos. Para aqueles que possuem humanidade, consciência e razão, cooperar com os outros é relativamente fácil, e eles podem achar que isso é algo prazeroso. Isso ocorre porque não é fácil para ninguém realizar coisas por conta própria, e não importa o campo em que estejam envolvidos nem o que estejam fazendo, sempre é bom ter alguém que aponte as coisas e ofereça assistência — isso é muito mais fácil do que fazer por conta própria. Além disso, há limites para a capacidade do calibre das pessoas e aquilo que elas mesmas podem experimentar. Ninguém pode ser pau para toda obra: é impossível para uma pessoa saber tudo, ser capaz de tudo, realizar tudo — é impossível, e todos deveriam possuir essa razão. Assim, não importa o que você faça, seja aquilo importante ou não, você sempre precisará de alguém que ajude você, para lhe dar dicas e conselhos ou fazer coisas em cooperação com você. Esse é o único jeito de garantir que você fará as coisas de modo mais correto, que cometerá menos erros e que estará menos propenso a se desviar — isso é uma coisa boa. Servir a Deus, especificamente, é coisa séria, e não resolver seu caráter corrupto poderia colocá-lo em perigo! Quando as pessoas têm caracteres satânicos, elas podem se rebelar contra Deus e se opor a Ele a qualquer momento e em qualquer lugar. As pessoas que vivem segundo caracteres satânicos podem negar, se opor e trair a Deus a qualquer hora. Os anticristos são muito estúpidos, eles não percebem isso, eles pensam assim: “Já foi difícil o bastante conquistar poder, por que deveria compartilhá-lo com outra pessoa? Entregá-lo aos outros significa que não restará nada para mim, não é? Como posso demonstrar meus talentos e habilidades sem poder?”. Eles não sabem que o que Deus confiou às pessoas não é poder nem status, mas um dever. Os anticristos só aceitam status e poder, deixam seus deveres de lado e não fazem trabalho real. Ao contrário, eles só buscam fama, ganho e status, e só querem tomar o poder, controlar o povo escolhido de Deus e aproveitar os benefícios do status. Fazer as coisas desse jeito é muito perigoso — isso é opor-se a Deus! Qualquer um que busca fama, ganho e status em vez de desempenhar corretamente seu dever está brincando com fogo e com a vida. Aqueles que brincam com fogo e com a vida podem condenar-se a qualquer momento. Hoje, como líder ou obreiro, você está servindo a Deus, o que não é algo comum. Você não está fazendo coisas para alguma pessoa, muito menos está trabalhando para pagar contas e colocar comida na mesa; em vez disso, está desempenhando seu dever na igreja. E visto, sobretudo, que esse dever lhe foi comissionado por Deus, o que seu desempenho implica? Que você deve prestar contas a Deus pelo seu dever, não importa se você o cumpra bem ou não; no fim, você deve prestar contas a Deus, deve haver um desfecho. O que você aceitou é a comissão de Deus, uma responsabilidade sagrada, portanto não importa quão importante ou insignificante seja essa responsabilidade, ela é assunto sério. Quão sério é? Numa escala menor, isso envolve se você pode ganhar a verdade nesta vida e envolve como Deus vê você. Numa escala maior, isso está diretamente relacionado a suas perspectivas e a seu destino, a seu desfecho; se cometer o mal e se opuser a Deus, você será condenado e punido. Tudo que você faz ao desempenhar seu dever é registrado por Deus, e Deus tem princípios e padrões Próprios para pontuá-lo e avaliá-lo; Deus determina seu desfecho com base em tudo que você manifesta ao desempenhar seu dever. Isso é uma questão séria? De fato, é! Então, se uma tarefa for atribuída a você, é assunto só seu lidar com ela? (Não.) Esse trabalho não é algo que você possa concluir sozinho, mas exige que você assuma a responsabilidade por ele. A responsabilidade é sua; você deve completar essa comissão. Isso diz respeito a quê? Diz respeito à cooperação, a como cooperar no serviço, a como cooperar para desempenhar seu dever, a como cooperar para completar sua comissão, a como cooperar de modo a seguir a vontade de Deus. Isso diz respeito a essas coisas.

A cooperação harmoniosa envolve muitas coisas. No mínimo, uma dessas muitas coisas é permitir que os outros falem e façam sugestões diferentes. Se você é genuinamente sensato, não importa que tipo de trabalho você faça, você deve primeiro aprender a buscar as verdades princípios, e deveria, também, tomar a iniciativa de pedir as opiniões dos outros. Contanto que consiga levar toda sugestão a sério, e depois resolver os problemas de um só coração e uma só mente, você alcançará, em essência, uma cooperação harmoniosa. Desse jeito, você se deparará com um número muito menor de dificuldades em seu dever. Não importam que problemas surjam, será fácil resolvê-los e lidar com eles. Esse é o efeito da cooperação harmoniosa. Às vezes, há disputas por questões banais, mas contanto que não afetem o trabalho, elas não serão um problema. No entanto, em questões cruciais e questões maiores que envolvam o trabalho da igreja, você deve chegar a um consenso e buscar a verdade para resolvê-las. Como líder ou obreiro, se você sempre pensa que está acima dos outros e se deleita em seu dever como se fosse um cargo público, sempre se aproveitando dos benefícios de seu status, sempre fazendo planos próprios, sempre considerando e apreciando fama, ganho e status, sempre dirige o próprio negócio, e sempre buscando ganhar status mais alto, manejar e controlar mais pessoas, e expandir o escopo do seu poder, isso é encrenca. É muito perigoso tratar um dever importante como chance de aproveitar sua posição como se você fosse um funcionário do governo. Se você sempre age desse jeito, não quer cooperar com os outros, não quer diluir seu poder e compartilhá-lo com ninguém, não quer que nenhuma outra pessoa ofusque você e roube os holofotes, se você só quer desfrutar do poder sozinho, você é um anticristo. Mas se você busca a verdade com frequência, pratica rebelar-se contra sua carne, e suas motivações e ideias, e é capaz de tomar a iniciativa para cooperar com os outros, de abrir o coração para consultar e buscar com os outros, ouvir com atenção as ideias e sugestões dos outros, e aceitar um conselho que seja correto e esteja alinhado com a verdade, não importa de onde venha, você está praticando de maneira sábia e correta, e você é capaz de evitar a senda errada, que é proteção para você. Você deve abrir mão de títulos de liderança, abrir mão da imunda aparência do status, tratar-se como uma pessoa comum, permanecer à mesma altura dos outros, e ter uma atitude responsável em relação ao seu dever. Se você sempre trata seu dever como título e status oficial, ou como um tipo de láurea, e imagina que os outros existem para trabalhar para sua posição e servir a ela, isso é preocupante, e Deus detestará você e se enojará de você. Se você acredita que você é igual aos outros, que você só recebeu um pouco mais de comissão e responsabilidade de Deus, se você puder aprender a se colocar de igual para igual com eles, e até conseguir se rebaixar para perguntar o que as outras pessoas pensam, e se você conseguir ouvir com sinceridade, cuidado e atenção o que eles disserem, você cooperará em harmonia com os outros. Que efeito essa cooperação harmoniosa alcançará? O efeito é enorme. Você ganhará coisas que nunca teve antes, que são a luz da verdade e as realidades da vida; você descobrirá as virtudes dos outros e aprenderá com os pontos fortes deles. E há mais uma coisa: você vê as outras pessoas como estúpidas, imbecis, tolas e inferiores a você, mas quando você ouvir as opiniões delas ou quando as outras pessoas se abrirem com você, sem querer, você descobrirá que ninguém é tão ordinário quanto você pensa, que todos podem oferecer pensamentos e ideias diferentes, e que todos têm seus méritos. Se você aprende a cooperar harmoniosamente, mais do que apenas ajudá-lo a aprender com os pontos fortes dos outros, isso pode revelar sua arrogância e presunção e impedi-lo de imaginar que você é inteligente. Quando deixar de se achar mais esperto e melhor do que todos os outros, você deixará de viver nesse estado narcisista e de autovalorização. E isso o protegerá, não é mesmo? Essa é a lição que você deve aprender e esse é o benefício que você deve ganhar ao cooperar com os outros.

Ao lidar com as pessoas, ouço atentamente o que a maioria delas diz. Faço questão de examinar pessoas de todos os tipos, ouvi-las falar e estudar a linguagem e o estilo que elas empregam ao fazer isso. Você costumava supor, por exemplo, que a maioria das pessoas tem apenas um pouco de educação, porém não conhece as habilidades de um ofício e, portanto, não é necessário interagir com elas. Na verdade, isso não está certo. Ao entrar em contato com essas pessoas, ou mesmo com algumas pessoas especiais, você é capaz de entender coisas no fundo do coração delas que você não consegue ver ou perceber — coisas como seus pensamentos e pontos de vista, alguns dos quais são distorcidos e outros são adequados. É claro que essa “adequação” pode estar muito longe da verdade; pode não ter nada a ver com isso. Mas você poderá conhecer mais aspectos da natureza humana. Isso não é bom para você? (É.) É isso que significa insight; é uma forma de aprimorar seu insight. Alguns podem dizer: “Qual é a utilidade de aprimorar nosso insight?”. É benéfico para sua compreensão dos vários tipos de pessoas, para seu discernimento e dissecação dos vários tipos de pessoas e, mais ainda, para sua capacidade de ajudar os vários tipos de pessoas. Essa é a senda na qual muito trabalho é realizado. Algumas pessoas são falsamente espirituais e pensam: “Agora que creio em Deus, não ouço as transmissões ou as notícias e não leio os jornais. Não interajo com o mundo externo. Todas as pessoas, de todos os estilos de vida e profissões, são diabos!”. Bem, você está errado. Se você tem a verdade, ainda tem medo de interagir com diabos? Até Deus, às vezes, lida com Satanás no âmbito espiritual. Ele muda por isso? Nem um pouco. Você tem medo de lidar com diabos e esse temor abriga um problema. O que na realidade você deveria temer é não entender a verdade, ter uma compreensão e um ponto de vista imprecisos sobre a crença em Deus e a verdade, ter muitas noções e imaginações e estar sendo dogmático demais. É por isso que, seja você um líder, obreiro ou chefe de grupo, qualquer que seja o trabalho pelo qual seja responsável e qualquer que seja o papel que desempenhe, deve aprender a cooperar com os outros e a lidar com eles. Não declame ideias grandiosas e nem sempre demonstre nobreza para que as pessoas lhe deem atenção. Se você está sempre declamando ideias grandiosas e nunca é capaz de colocar a verdade em prática ou de cooperar com os outros, está fazendo papel de tolo. Então, quem lhe daria atenção? Como se deu a queda dos fariseus? Eles estavam sempre pregando teorias teológicas e declamando ideias grandiosas. Enquanto faziam isso, Deus já não estava mais em seu coração — eles O negaram e até fizeram uso das noções, leis e regras do homem para condenar e se opor a Deus e pregá-Lo na cruz. Eles carregavam suas Bíblias o dia todo, lendo-as e pesquisando-as, eram capazes de recitar as escrituras fluentemente. E o que resultou disso, no final? Não sabiam onde Deus está, nem qual é o Seu caráter e, embora Ele tivesse expressado muitas verdades, não aceitaram nenhuma delas, mas se opuseram a Ele e O condenaram. Isso não foi o fim deles? Vocês sabem claramente quais foram os resultados disso. Vocês têm esses pontos de vista falaciosos em sua crença em Deus? Vocês não estão blindados? (Nós estamos.) Você Me vê sendo fechado? Às vezes leio as notícias e às vezes assisto a entrevistas com convidados especiais e outros programas do gênero; às vezes, converso despreocupadamente com os irmãos e, às vezes, converso com alguém que está cozinhando ou limpando. Falo um pouco com quem quer que Eu veja. Não pense que, pelo fato de ter assumido uma tarefa, ou por ter algum talento especial, ou mesmo por ter assumido uma missão especial, você é mais especial do que os outros. Isso é errado. Assim que você pensar que é mais especial do que os outros, essa visão equivocada irá prendê-lo em uma gaiola sem você perceber — ela o cercará por fora com ferro e bronze. Você então sentirá que é o mais elevado de todos, que não pode fazer isso e aquilo, que não pode falar ou se comunicar com tal e tal pessoa, que não pode nem mesmo rir. E o que acontece no final? Em quem você se transforma? (Um solitário isolado.) Você se torna um solitário isolado. Veja como os imperadores de antigamente sempre diziam coisas como “Eu, sozinho, sou isso e aquilo”; “Eu, isolado, sou isso e aquilo”; “Eu, sozinho, penso” — sempre se declarando sozinhos. Se você sempre se declara sozinho, quão grande você deve se considerar? Tão grande que você realmente se tornou o filho dos céus? É isso que você é? Em essência, você é uma pessoa comum. Se você sempre se considerar grande e extraordinário, terá problemas. Vai dar errado. Se você conduzir seus tratos mundanos com essa visão equivocada, então as formas e os meios de suas ações mudarão — seus princípios mudarão. Se você sempre se considerar separado, superior a todos os outros, considerar que não deve fazer esse ou aquele tipo de coisa, que fazer tais coisas está abaixo de seu status e posição, será que as coisas não desandaram? (Desandaram.) Você pensará: “Com um status como o meu, não posso simplesmente dizer tudo aos outros!”, “Com um status como o meu, não posso dizer aos outros que sou rebelde!”, “Com uma posição como a minha, não posso dizer coisas humilhantes aos outros, como minhas fraquezas, defeitos, falhas e falta de educação — não posso deixar ninguém saber sobre essas coisas de jeito nenhum!”. Isso seria exaustivo, não? (Seria.) Se você vivesse de maneira tão exaustiva, conseguiria desempenhar bem seu dever? (Não.) Onde surge o problema? Surge em suas opiniões sobre seu dever e status. Por mais elevado “funcionário público” que você seja, qualquer que seja o cargo que ocupe, por mais que seja responsável por muitas pessoas, na verdade, isso não passa de um dever diferente. Você não é diferente dos outros. Você não consegue enxergar isso como realmente é, mas sempre sente em seu coração: “Não é um dever diferente —, é realmente uma diferença de posição. Preciso estar acima dos outros; como poderia cooperar com os outros? Eles podem muito bem cooperar comigo — não posso cooperar com eles!”. Se você sempre pensar assim, sempre desejar estar acima de todos os outros, sempre desejar estar sobre os ombros dos outros, acima deles e olhando-os de cima para baixo, não será fácil para você cooperar com as pessoas. Você sempre estará pensando: “O que essa pessoa sabe? Se ele soubesse alguma coisa, os irmãos o teriam escolhido como líder. Então, por que eles me escolheram? Porque sou melhor do que ele. Por isso, não devo discutir as coisas com ele. Se o fizesse, isso significaria que não sou bom. Para provar que sou excelente, não posso conversar com ninguém. Não há ninguém adequado para discutir a obra comigo — ninguém mesmo!”. É assim que os anticristos pensam.

Na China Continental, o Partido Comunista reprime a crença religiosa. É um ambiente terrível. Os crentes em Deus correm o risco de ser detidos a qualquer momento, por isso os líderes e obreiros não se reúnem com tanta frequência. Às vezes, eles não podem nem mesmo realizar reuniões de co-obreiros uma vez por mês; eles esperam até que as condições permitam que se reúnam ou até que encontrem um local adequado. Como o trabalho é realizado, então? Quando há arranjos de trabalhos, é preciso encontrar alguém para entregá-los. Certa vez, encontramos um irmão próximo para entregar os arranjos de trabalho a um líder regional. Esse irmão era um crente comum e, quando entregou os arranjos de trabalho, o líder regional leu-os e disse: “Hum. Isso é o que eu esperava”. O que ele estava exibindo na frente daquele irmão? Ele estava exibindo sua influência, para que qualquer um que olhasse dissesse: “Uau, isso foi tão digno. Que estilo!”. E isso não é nada — logo em seguida, ele disse: “Esse é o rapaz que eles mandam para me entregar arranjos de trabalho? Sua posição não é elevada o suficiente!”. Isso significava: “Sou um líder regional, um líder importante. Como pode um crente comum ser enviado para entregar coisas a mim? Isso não é passar dos limites? O alto realmente me despreza. Sou um líder regional, portanto, eles deveriam, no mínimo, ter enviado um líder distrital para entregar isso e, no entanto, mandaram um crente comum, do nível mais baixo, fazer isso — sua posição não é elevada o suficiente!” Que tipo de pessoa é esse líder! Quanto ele valoriza seu status, para dizer que o entregador não tem uma posição elevada o suficiente? Ele trata seu título como um pretexto para afirmar sua autoridade. Ele não é uma coisa diabólica? (É.) Ele é uma coisa diabólica, sim. No trabalho da igreja, somos exigentes quanto a quem é enviado para entregar coisas ou dar avisos? Em um ambiente como a China Continental, os irmãos enfrentam grandes riscos quando estão a caminho para fazer entregas, e ainda assim, quando esse irmão chegou com os arranjos de trabalho, o líder lhe disse que ele não tinha posição elevada o suficiente, dando a entender que era preciso encontrar alguém de posição suficiente, alguém que correspondesse ao líder em termos de posição e status, e que fazer de outra forma era menosprezar o líder — esse não é o caráter de um anticristo? (Sim.) É o caráter de um anticristo. Essa pessoa diabólica não consegue fazer nenhum trabalho real e não tem nenhuma habilidade, mas ainda assim faz tais exigências — e ainda dá tanta ênfase ao status. Qual é a frase de efeito dele? “Sua posição não é elevada o suficiente.” Quem quer que esteja falando com ele, primeiro ele pergunta: “Que nível de liderança você ocupa? Chefe de um pequeno grupo? Saia da frente — sua posição não é elevada o suficiente!”. Se for o irmão do alto que estiver realizando uma reunião, ele sempre avançará, dizendo: “Este irmão é o maior entre os líderes da igreja, e eu sou o próximo depois dele. Onde quer que ele se sente, ficarei bem ao lado dele, de acordo com a posição”. Isso é muito claro em sua mente. Isso não é uma falta de vergonha? (Sim.) É muito sem-vergonha — ele não tem autoconhecimento! Quão sem-vergonha ele é? O suficiente para enojar as pessoas. Embora tenha o título de líder, o que ele é capaz de fazer? Até que ponto ele faz isso bem? Ele precisa ter alguns resultados para mostrar antes de poder exibir suas qualificações — isso seria adequado; seria lógico. No entanto, ele diferencia as pessoas de acordo com a posição, sem ter alcançado nenhum resultado, sem ter realizado nenhum trabalho! E qual é a posição dele, então? Como líder regional, ele não realizou muito trabalho de fato — ele está aquém dessa posição. Se Eu fosse diferenciar as pessoas de acordo com a posição, existe alguém que poderia se aproximar de Mim? Não. Vocês Me veem diferenciando as pessoas com base na posição quando interajo com elas? Não — independentemente de quem Eu encontro, falo um pouco com ele se puder e, se não tiver tempo, apenas o cumprimento e pronto. Esse anticristo, porém, não pensa assim. Ele considera a posição, o status e o valor social mais importantes do que qualquer coisa, mais preciosos até do que a própria vida. Vocês diferenciam com base na posição quando desempenham seus deveres juntos? Algumas pessoas diferenciam por posição em tudo o que fazem; em um piscar de olhos, elas dirão que as outras pessoas estão indo além de sua posição no trabalho que fazem e nos avisos que dão. Qual é o nível que elas estão ultrapassando? Primeiro, desempenhe bem seu dever. Você não consegue desempenhar bem nenhum dever nem realizar nenhum trabalho, mas ainda está diferenciando com base na posição. Ainda não é hora de fazer diferenciações com base na posição. Está fazendo isso muito cedo; você não tem autoconhecimento. Há ocasiões em que vamos a algum lugar e encontramos pessoas lá para resolver um problema. Procuramos pessoas adequadas com base na posição? Basicamente, não. Se você for o responsável pelo trabalho, nós o procuraremos e, se você não estiver lá, encontraremos outra pessoa. Não diferenciamos com base na posição, nem com base em status elevado ou baixo. Se alguém tomar para si a responsabilidade de fazer tais diferenciações, essa pessoa não tem autoconhecimento e não entende os princípios. Se você diferencia com base em status, posição e títulos na casa de Deus tão minuciosamente como fazem os não crentes, então realmente lhe falta razão! Você não entende a verdade; é carente demais. Você não entende o que significa crer em Deus.

Acabamos de falar sobre a prática de cooperar com os outros. Isso é fácil? Qualquer pessoa que possa buscar a verdade, que tenha um pouco de senso de vergonha, humanidade, consciência e razão pode praticar a cooperação com os outros. São aquelas pessoas sem humanidade, que sempre desejam ter o monopólio do status, que estão sempre pensando na própria dignidade, status, fama e ganho, que não são capazes de cooperar com ninguém. É claro que essa também é uma das principais manifestações dos anticristos: eles não cooperam com ninguém, nem conseguem uma cooperação harmoniosa com ninguém. Eles não praticam esse princípio. Qual é o motivo para isso? Eles não estão dispostos a abrir mão do poder; não estão dispostos a deixar que os outros saibam que existem coisas que eles não conseguem perceber, que existem coisas sobre as quais eles precisam buscar conselho. Eles apresentam às pessoas uma ilusão, fazendo-as pensar que não há nada que não consigam fazer, nada que não saibam, nada que ignorem, que eles têm todas as respostas e que para eles tudo é factível, possível e realizável — que eles não precisam dos outros, nem de ajuda, lembretes ou conselhos dos outros. Esse é um motivo. Qual é o caráter mais evidente dos anticristos, além desse? Ou seja, qual é o caráter que você será capaz de perceber ao entrar em contato com eles, só de ouvir uma ou duas frases deles? Arrogância. Quão arrogantes eles são? Arrogantes além da razão — como uma doença mental. Se, ao tomarem um gole de água, por exemplo, a postura deles estiver bonita, eles o mencionarão como algo para se gabar: “Vejam como fico bonito quando bebo água”. São particularmente bons em se exibir e se mostrar; são especialmente sem-vergonhas e descarados. Esse é o tipo de coisa que os anticristos são. Consideram que ninguém está à altura deles. São particularmente bons em se exibir e carecem totalmente de autoconhecimento. Alguns anticristos são particularmente feios, mas se acham bonitos, com um rosto oval, olhos amendoados e sobrancelhas arqueadas. Falta-lhes até mesmo esse fragmento de autoconhecimento. Por volta dos 30 ou 40 anos de idade, uma pessoa comum terá uma avaliação mais ou menos precisa de sua própria aparência e habilidades. Os anticristos, no entanto, não têm essa racionalidade. Qual é o problema em jogo aqui? É que seu caráter arrogante ultrapassou os limites da racionalidade normal. Quão arrogantes eles são? Mesmo que se pareçam com um sapo, eles dirão que se parecem com um cisne. Nisso, há um quê de incapacidade de distinguir o que é do que não é, e um quê de virar as coisas de cabeça para baixo. Tal grau de arrogância chega ao ponto da falta de vergonha; é irreprimível. Quando as pessoas comuns falam bem da própria aparência, acham que isso não se pode dizer e ficam constrangidas. Depois de falarem, sentem-se envergonhadas pelo resto do dia, com o rosto vermelho. Os anticristos não se ruborizam. Eles elogiarão a si mesmos pelas coisas boas que fizeram e por seus pontos fortes, por todas as maneiras pelas quais são bons e melhores do que os outros — essas palavras simplesmente fluem de sua boca, como se fossem uma fala comum. Eles nem sequer se ruborizam! Isso é arrogância além da medida, da vergonha ou da racionalidade. É por isso que, aos olhos dos anticristos, toda pessoa normal — especialmente toda pessoa que busca a verdade e possui a consciência e a razão da humanidade normal e o pensamento normal — é uma pessoa medíocre, que não tem talento para falar, é inferior a eles e não tem os pontos fortes e méritos que eles têm. É justo dizer que, por serem arrogantes e acreditarem que não existe ninguém à sua altura, por causa dessa razão, eles não desejam cooperar ou discutir coisas com ninguém, em nada do que fazem. Eles podem ouvir sermões, ler as palavras de Deus, ver a exposição de Suas palavras ou ser podados às vezes, mas, de qualquer forma, não admitirão ter revelado corrupção e ter transgredido, muito menos ser arrogantes e presunçosos. Não são capazes de entender que são apenas pessoas comuns, de calibre comum. Eles não conseguem entender essas coisas. Independentemente de como você os podar, eles ainda pensarão que são de bom calibre, que são superiores às pessoas comuns. Isso não é irremediável? (Sim.) É irremediável. Esse é um anticristo. Por mais que seja podado, ele simplesmente não consegue abaixar a cabeça e admitir que não é bom, que é incapaz. Em sua opinião, admitir seus problemas, falhas ou corrupção seria como ser condenado, como ser destruído. É assim que ele pensa. Acha que, assim que os outros virem suas falhas, ou assim que reconhecerem que seu calibre é ruim e que ele não tem entendimento espiritual, perderá a energia em sua crença em Deus e a achará sem sentido, pois seu status não estará mais garantido. Ele pensa: “Existe algum sentido em viver sem status? Seria melhor morrer!”. E se tiver status, será irreprimível em sua arrogância, correndo descontroladamente fazendo o mal; e se ele esbarrar em uma parede e for podado, vai querer abandonar seu posto, vai se tornar negativo e negligente. Você quer que ele aja de acordo com as verdades princípios? Nem pense nisso. Em que ele acredita? “Que tal você me dar um cargo e me deixar agir por conta própria? Você quer que eu coopere com os outros? Isso é impossível! Não me arranje um parceiro — não preciso de um; ninguém é adequado para ser meu parceiro. Ou simplesmente não me use — deixe que outra pessoa o faça!” Que tipo de criatura é essa? “Pode existir apenas um macho alfa” — essa é a mentalidade dos anticristos, e essas são suas manifestações. Isso não é irremediável? (Sim.)

No primeiro item, que diz que os anticristos não são capazes de cooperar com ninguém, o que está implícito nas palavras “não são capazes”? Eles não cooperarem com ninguém e não conseguirem cooperar com os outros — não são duas coisas diferentes? Esses dois significados estão implícitos nelas, conforme determinado pela essência dos anticristos. Embora as pessoas consigam trabalhar em conjunto com eles, a essência disso não é a verdadeira cooperação — não passam de lacaios, que dão apoio, resolvem algumas coisas e cuidam dos assuntos para eles. Isso não chega nem perto de se qualificar como cooperação. Como a “cooperação” é definida, então? O fato é que o objetivo final da cooperação é alcançar uma compreensão das verdades princípios, agir de acordo com elas, resolver todos os problemas, tomar as decisões corretas — decisões alinhadas com os princípios, sem desvios, e reduzir os erros no trabalho, de modo que tudo o que você faça seja desempenhar o dever, não fazer o que deseja e não perder o controle. A primeira manifestação do fato de os anticristos fazerem com que os outros se submetam apenas a eles, não à verdade nem a Deus, é que eles não são capazes de cooperar com ninguém. Alguns podem dizer: “Não ser capaz de cooperar com ninguém não é o mesmo que fazer com que os outros se submetam apenas a eles”. Não ser capaz de cooperar com ninguém significa que eles não prestam atenção às palavras de ninguém nem solicitam sugestões de ninguém — eles nem mesmo buscam as intenções de Deus ou as verdades princípios. Simplesmente agem e se comportam de acordo com a própria vontade. O que está implícito nisso? São eles que reinam em seu trabalho, não a verdade, não Deus. Portanto, o princípio de seu trabalho é fazer com que os outros atentem para o que eles dizem e os tratem como se fossem a verdade, como se eles fossem Deus. Não é essa sua natureza? Alguns podem dizer: “Se eles não são capazes de cooperar com ninguém, talvez seja porque entendam a verdade e não precisem cooperar”. É isso que está acontecendo? Quanto mais alguém entende a verdade e a pratica, mais fontes ele consulta e busca quando age. Ele discute as coisas e se comunica mais com as pessoas, em um esforço para minimizar os danos e as chances de ocorrerem erros. Quanto mais alguém entende a verdade, mais razão tem, e mais disposto e capaz de cooperar com os outros ele é. Não é assim? E quanto menos disposto e capaz alguém estiver de cooperar com os outros, aqueles que não atentam para ninguém, que não consideram as sugestões de ninguém, que, quando agem, não consideram os interesses da casa de Deus e não estão dispostos a procurar saber se suas ações estão alinhadas com as verdades princípios — essas pessoas buscam a verdade cada vez menos e a entendem cada vez menos. Em que elas acreditam erroneamente? “Os irmãos me escolheram para ser seu líder; Deus me deu essa chance de ser um líder. Portanto, tudo o que eu faço está alinhado com a verdade — qualquer coisa que eu fizer estará certa.” Isso não é um mal-entendido? Por que elas teriam esse mal-entendido? Uma coisa é certa: essas pessoas não amam a verdade. E outra coisa: essas pessoas simplesmente não entendem a verdade, sem sombra de dúvida.

Os anticristos não são capazes de cooperar com ninguém. Esse é um problema sério. Seja qual for o dever que um anticristo esteja desempenhando, seja com quem for que ele tenha uma parceria, sempre haverá conflitos e disputas. Alguns podem dizer: “Se ele está encarregado da limpeza e arruma a casa todos os dias, por que não consegue cooperar com os outros?”. Existe um problema de caráter pessoal nisso: seja com quem for que ele esteja interagindo ou fazendo um trabalho, sempre desprezará tal pessoa, sempre desejará dar-lhe um sermão, para que ela faça o que ele diz. Vocês diriam que uma pessoa assim consegue cooperar com os outros? Ela não consegue cooperar com ninguém, pois seu caráter corrupto é muito grave. Não apenas não consegue cooperar com os outros, mas também está sempre dando sermões e constrangendo os outros com ar de superioridade — sempre desejando montar nas pessoas e forçar a obediência delas. Esse não é um mero problema de caráter — é também um problema sério com sua humanidade. Ela não tem consciência nem razão. É assim que as pessoas malignas são. Elas não conseguem cooperar com ninguém, não conseguem se dar bem com ninguém. Que coisas são compartilhadas na humanidade entre as pessoas? Quais dessas coisas são compatíveis? Consciência e razão, e sua atitude de amar a verdade — essas são compartilhadas. Se ambas as partes possuírem essa humanidade normal, elas conseguem se dar bem; se não possuírem, não conseguem; e se uma possuir e a outra não, também não conseguem. Pessoas boas e ruins não conseguem se dar bem — benevolentes e malignas não conseguem se dar bem. Existem certas condições que devem ser atendidas para que as pessoas se relacionem normalmente: antes de poderem cooperar umas com as outras, elas devem, no mínimo, ter consciência e razão, além de ser pacientes e tolerantes. As pessoas devem ter a mesma opinião para que possam cooperar ao desempenhar o dever; devem aproveitar os pontos fortes das outras e compensar as próprias fraquezas, ser pacientes e tolerantes e ter uma linha de base para seu comportamento. É assim que se pode conviver em harmonia e, embora às vezes possa haver conflitos e disputas, a cooperação pode continuar e, no mínimo, não haverá inimizade. Se uma pessoa não tiver essa linha de base e não for conscienciosa ou não for razoável, e fizer as coisas com foco no lucro, buscando apenas o lucro, desejando sempre lucrar à custa dos outros, a cooperação será impossível. É assim que acontece entre as pessoas malignas e entre os reis diabos, que lutam entre si sem cessar. Os vários espíritos malignos do âmbito espiritual não se dão bem uns com os outros. Embora os diabos possam, às vezes, formar consórcios, tudo se resume à exploração mútua para atingir os próprios objetivos. Seus consórcios são temporários e, em pouco tempo, eles se desfazem por conta própria. O mesmo acontece com as pessoas. As pessoas sem humanidade são as maçãs podres que estragam o fardo; só aquelas que têm humanidade normal são fáceis de cooperar, pacientes e tolerantes com os outros, capazes de ouvir as opiniões alheias e de deixar de lado seu status no trabalho que fazem para fazê-lo em discussão com os outros. Elas também têm caracteres corruptos e sempre desejam fazer com que os outros as atendam — também têm essa intenção — mas como têm consciência e razão, e conseguem buscar a verdade, e conhecem a si mesmas, e sentem que fazer isso é inadequado, pelo que se sentem reprovadas, e são capazes de se refrear, suas maneiras e meios de fazer as coisas mudarão, pouco a pouco. E, assim, serão capazes de cooperar com os outros. Elas estão revelando um caráter corrupto, mas não são pessoas malignas e não têm a essência dos anticristos. Elas não terão grandes problemas em cooperar com os outros. Se fossem pessoas malignas ou anticristos, seriam incapazes de cooperar com os outros. É assim que todas as pessoas malignas e anticristos que a casa de Deus remove são. Elas não são capazes de cooperar com ninguém, e, por isso, todas são reveladas e eliminadas. No entanto, há muitas pessoas com o caráter dos anticristos, que caminham na senda dos anticristos, que, tendo passado por muita poda, conseguem aceitar a verdade, conseguem se arrepender verdadeiramente e ser pacientes e tolerantes com os outros. Essas pessoas são capazes de entrar gradualmente em uma cooperação harmoniosa com os outros. Somente os anticristos não são capazes de cooperar com ninguém. Por mais que revelem um caráter corrupto, eles não buscarão a verdade para resolvê-lo, mas permanecerão persistentes no próprio caminho, sem escrúpulos e sem limites. Não é apenas o fato de não poderem cooperar em harmonia com os outros — se perceberem que alguém os discerniu e está descontente com eles, eles mesmo se empenharão em atormentar essa pessoa e adotarão uma atitude hostil e excludente em relação a ela. Permanecerão em hostilidade para com ela, em detrimento de qualquer interferência no trabalho da igreja. Isso é determinado pela natureza essência dos anticristos.

Quais são as lições que vocês deveriam aprender no treinamento para cooperar em harmonia? Aprender a cooperar é um elemento da prática de amar a verdade e também um sinal dela. É uma das maneiras pelas quais a posse de uma consciência e racionalidade de uma pessoa se manifesta. Você pode dizer que tem consciência, dignidade e racionalidade, mas se não consegue cooperar com ninguém, se não consegue se dar bem com sua família, com pessoas de fora ou com amigos, se suas interações se desfazem e há conflitos intermináveis em tarefas compartilhadas, o que faz de você um inimigo — se, portanto, nunca consegue se dar bem com ninguém, você está em perigo. Se tal comportamento estiver entre os comportamentos de todo o seu caráter corrupto, ou um comportamento entre todos os que você tem não estiver de acordo com a verdade, e não for mais do que um comportamento, um que você conhece e em relação ao qual você está constantemente buscando e mudando, ainda existe uma chance. Ainda há espaço para a salvação; não é um problema grave. Mas se você for uma pessoa inerentemente assim, inerentemente incapaz de se dar bem com uma pessoa, e nenhuma conversa sobre isso for útil — você simplesmente não consegue restringir isso — então esse é um problema sério. Se você não considera isso algo digno de nota, independentemente de como a verdade lhe seja comunicada, mas sente que o problema não é grande coisa, que é sua vida normal, a principal maneira pela qual seu caráter corrupto se manifesta, então sua essência é a de um anticristo. E se essa é sua essência, isso é diferente de trilhar a senda dos anticristos. Algumas pessoas trilham a senda dos anticristos, e outras são elas mesmas anticristos. Não existe uma diferença nisso? (Sim.) Aquelas que trilham a senda dos anticristos exibem esses comportamentos de anticristos em suas ações; elas revelarão o caráter de um anticristo de forma um pouco mais notável e óbvia do que as pessoas comuns, mas ainda são capazes de fazer um trabalho alinhado com a verdade, com humanidade e com racionalidade. Se alguém não for capaz de realizar nenhum trabalho positivo e, em vez disso, apresentar totalmente esses comportamentos de anticristos, essas revelações da essência de um anticristo — se todo o trabalho que realizar e os seus deveres que desempenhar forem essas revelações, sem nada que esteja alinhado com a verdade — nesse caso, ele é um anticristo.

No passado, alguns líderes e obreiros revelaram, muitas vezes, caracteres de um anticristo: eram devassos e arbitrários e, ou as coisas eram sempre do jeito deles ou, então, nada feito. Mas eles não cometeram nenhum mal óbvio, e sua humanidade não era terrível. Por meio de poda, por meio da ajuda dos irmãos, por meio de uma transferência ou substituição, sendo negativos por certo tempo, eles finalmente se conscientizam de que aquilo que revelaram antes eram caracteres corruptos, tornam-se dispostos a se arrepender e pensam: “O mais importante é persistir no desempenho do dever, não importa o que aconteça. Embora eu estivesse trilhando a senda de um anticristo, não fui classificado como um. Isso é a misericórdia de Deus, então devo trabalhar duro na minha crença e na minha busca. Não há nada de errado com a senda de buscar a verdade”. Pouco a pouco, eles mudam de atitude e então se arrependem. Há boas manifestações neles, eles são capazes de buscar as verdades princípios ao desempenhar seu dever e eles também buscam as verdades princípios ao se relacionar com as outras pessoas. Em todos os aspectos, estão entrando em uma direção positiva. Eles não mudaram, então? Eles deixaram de trilhar a senda dos anticristos para trilhar a senda de praticar e buscar a verdade. Há esperança e uma chance para eles de obter salvação. Você pode classificar tais pessoas como anticristos porque uma vez exibiram algumas manifestações de anticristo ou andaram na senda dos anticristos? Não. Os anticristos prefeririam morrer a se arrepender. Eles não têm vergonha; além disso, são de caráter cruel e perverso, e são extremamente avessos à verdade. Alguém que é tão avesso à verdade pode colocá-la em prática ou se arrepender? Isso seria impossível. O fato de ser tão absolutamente avesso à verdade significa que ele nunca se arrependerá. Há uma coisa certa sobre as pessoas que podem se arrepender, e é que elas cometeram erros, mas são capazes de aceitar o julgamento e o castigo das palavras de Deus, são capazes de aceitar a verdade, e são capazes de tentar o máximo que podem para cooperar ao desempenhar seu dever, tendo as palavras de Deus como suas máximas pessoais, e tornando as palavras de Deus uma realidade na sua vida. Elas aceitam a verdade e, no fundo, não são avessas a ela. Não é essa a diferença? Essa é a diferença. Os anticristos, no entanto, não se limitam a se recusar a ser podados — eles não ouvem ninguém cujas palavras estejam de acordo com a verdade e não acreditam que as palavras de Deus sejam a verdade, nem as reconhecem como tal. Que natureza é essa que têm? É a de ser avesso à verdade e odiá-la em um grau extremo. Quando alguém comunica a verdade ou fala de testemunhos experienciais, eles sentem extrema repulsa por isso e são hostis à pessoa que está comunicando. Se alguém na igreja estiver espalhando vários argumentos absurdos e malignos, dizendo coisas absurdas e sem sentido, isso os deixará muito felizes; eles se aproximarão e se afundarão na lama com eles, em estreita colaboração. São farinha do mesmo saco, semelhantes que procuram semelhantes. Se eles ouvem uma pessoa do povo escolhido de Deus comunicando a verdade ou falando de testemunhos experienciais de seu autoconhecimento e arrependimento sincero, isso os deixa exasperados, e eles começam a pensar em como excluir e atacar essa pessoa. Em resumo, eles não veem com bons olhos nenhuma pessoa que busque a verdade. Querem excluí-la e ser seus inimigos. Quem quer que seja hábil em se exibir pregando palavras e doutrinas, eles gostam muito dessa pessoa e a aprovam bastante, como se tivessem encontrado um confidente e companheiro de viagem. Se alguém disser: “Quem fizer o maior trabalho e der a maior contribuição será grandemente recompensado e coroado, e reinará junto com Deus”, eles ficarão muito entusiasmados, com o sangue fervendo. Sentirão que estão muito acima dos outros, que finalmente se destacam da multidão, que agora há espaço para se exibirem e mostrarem seu valor. Então, eles ficarão bastante satisfeitos. Isso não é ser avesso à verdade? Se você lhes disser na comunhão: “Deus não gosta de pessoas como Paulo, e Ele tem muito nojo de pessoas que trilham a senda dos anticristos, e daqueles que andam por aí o dia todo dizendo: ‘Senhor, Senhor, não fiz muito trabalho para Ti?’, Ele sente repugnância pelas pessoas que andam o dia todo implorando por uma recompensa e uma coroa” — essas palavras certamente são a verdade, mas com que sentimento eles ficam quando ouvem essa comunhão? Eles dizem amém e aceitam essas palavras? Qual é a primeira reação deles? Repulsa no coração e falta de vontade de ouvir — o que eles querem dizer é: “Como pode ter tanta certeza do que está dizendo? Você tem a palavra final? Não acredito no que está dizendo! Eu farei o que tiver de fazer. Serei como Paulo e pedirei a Deus uma coroa. Dessa forma, poderei ser abençoado e ter uma boa destinação!”. Eles insistem em manter os pontos de vista de Paulo. Não estão, portanto, lutando contra Deus? Isso não é uma oposição óbvia a Deus? Deus expôs e dissecou a essência de Paulo; Ele falou muito sobre isso, e cada parte disso é a verdade, mas esses anticristos não aceitam a verdade nem o fato de que todas as ações e comportamentos de Paulo se opunham a Deus. Em sua mente, eles ainda questionam: “Se você diz algo, isso significa que está certo? Com base em quê? Para mim, o que Paulo disse e fez parece certo. Não há nada de errado nisso. Estou buscando uma coroa e uma recompensa — é disso que sou capaz! Você pode me impedir? Vou continuar trabalhando; quando tiver feito muito, terei capital — terei feito uma contribuição e, sendo assim, poderei entrar no reino dos céus e ser recompensado. Não há nada de errado nisso!”. É assim que eles são teimosos. Não aceitam nem o mínimo da verdade. Você pode comunicar a verdade a eles, porém ela não os atingirá; são avessos a ela. Essa é a atitude dos anticristos em relação às palavras de Deus, à verdade, e também é a atitude deles em relação a Deus. Então, qual é a sensação que vocês têm quando ouvem a verdade? Vocês sentem que não a estão buscando e que não a entendem. Sentem que ainda estão muito aquém dela e que precisam se esforçar para alcançar a verdade realidade. E sempre que se comparam com as palavras de Deus, é quando sentem que são muito deficientes, de baixo calibre e carentes de entendimento espiritual — que ainda são perfunctórios e que ainda existe perversidade em vocês. E então, vocês se tornam negativos. Não é esse o seu estado? Os anticristos, por outro lado, nunca ficam negativos. Eles estão sempre muito entusiasmados, nunca refletem sobre si mesmos nem se conhecem, mas acham que não têm grandes problemas. Pessoas que são sempre arrogantes e presunçosas são assim — basta colocar as mãos no poder para se transformarem em anticristos.

II. Uma dissecação de como os anticristos sempre têm o desejo e a ambição de controlar e conquistar as pessoas

Continuaremos comunicando o próximo item: Os anticristos sempre têm a ambição e o desejo de controlar e conquistar as pessoas. Esse problema é mais sério do que a incapacidade deles de cooperar com alguém. Que tipo de pessoas vocês diriam que são aquelas que gostam de controlar e conquistar os outros? Que tipo de pessoa tem a ambição e o desejo de controlar e conquistar os outros? Vou lhe dar um exemplo. Será que aqueles que gostam particularmente de status também gostam de controlar e conquistar os outros? Eles não são a laia dos anticristos? Eles desorientam, controlam e subjugam as outras pessoas, que então os adoram e lhes dão ouvidos. Assim, ganham a estima e o respeito das pessoas e fazem com que as pessoas os adorem e os admirem. Não há, então, um lugar para eles no coração das pessoas? Se as pessoas não fossem convencidas por eles e não os aprovassem, elas os adorariam? Com certeza, não. Portanto, depois que esses indivíduos obtêm status, eles ainda precisam convencer os outros, conquistá-los completamente e fazer com que os admirem. Só então as pessoas os adorarão. Esse é um tipo de pessoa. Existe outro tipo de pessoas — aquelas que são particularmente arrogantes. Elas tratam as pessoas da mesma maneira: começam subjugando as pessoas, fazendo com que todas as adorem e admirem. Só então ficam satisfeitas. As pessoas muito perversas também gostam de controlar os outros, fazendo com que as pessoas lhes deem atenção, estejam à sua volta e façam coisas para elas. Quando se trata de pessoas muito arrogantes e de pessoas com caracteres perversos, depois que assumem o poder, elas se tornam anticristos. Os anticristos sempre têm a ambição e o desejo de controlar e conquistar os outros; em seus encontros com as pessoas, eles sempre desejam certificar-se de como os outros os veem, se existe um lugar para eles no coração dos outros e se os outros os admiram e adoram. Se encontrarem alguém especialista em “lamber botas”, lisonjear e bajular, ficarão muito felizes; então, começarão a se elevar, dando sermões e tagarelando sobre ideias que soam bem, inculcando regulamentos, métodos, doutrinas e noções nas pessoas. Eles fazem com que as pessoas aceitem essas coisas como verdade e até as encaram de forma amável: “Se consegue aceitar essas coisas, então você é alguém que ama e busca a verdade”. As pessoas sem discernimento acharão que o que eles estão dizendo é razoável e, embora não esteja claro para elas e não saibam se isso está alinhado com a verdade, elas sentem apenas que não há nada de errado com o que eles estão dizendo e que isso não viola a verdade. E assim, elas obedecem aos anticristos. Se uma pessoa for capaz de discernir um anticristo e conseguir expô-lo, isso o irritará, e ele culpará essa pessoa sem cerimônia, a condenará e a ameaçará com uma demonstração de força. Aqueles que não têm discernimento são totalmente subjugados pelo anticristo e o admiram do fundo do coração, dando origem à adoração ao anticristo, à confiança nele e até mesmo ao medo. Eles têm a sensação de ser escravizados pelo anticristo, como se ficassem com o coração inquieto se perdessem a liderança, os ensinamentos e as reprovações dele. Sem essas coisas, é como se não tivessem senso de segurança, e Deus talvez não os quisesse mais. Então, todos aprenderam a observar a expressão do anticristo quando agem, com medo de que ele se aborreça. Todos tentam agradá-lo; essas pessoas estão decididas a seguir o anticristo. Em seu trabalho, os anticristos pregam palavras e doutrinas. Eles são bons em ensinar as pessoas a aderir a certos regulamentos; nunca dizem às pessoas quais são as verdades princípios às quais elas deveriam aderir, por que devem agir dessa maneira, quais são as intenções de Deus, quais arranjos a casa de Deus fez para o trabalho, qual é o trabalho mais essencial e importante ou qual é o trabalho principal a ser realizado. Os anticristos não dizem absolutamente nada sobre essas coisas importantes. Eles nunca comunicam a verdade ao realizar e arranjar o trabalho. Eles mesmos não entendem as verdades princípios, portanto, tudo o que podem fazer é ensinar as pessoas a aderirem a alguns regulamentos e doutrinas — e se as pessoas forem contra suas palavras e regulamentos, enfrentarão a reprimenda e a repreensão dos anticristos. Os anticristos geralmente trabalham sob a bandeira da casa de Deus, repreendendo os outros e dando-lhes sermões com altivez. Algumas pessoas chegam a ficar tão perturbadas com o sermão que sentem que estão em dívida com Deus por não agirem de acordo com as exigências dos anticristos. Será que essas pessoas não estão sob o controle dos anticristos? (Estão.) Que tipo de comportamento é esse, por parte dos anticristos? É um comportamento de escravização. A “escravização” é chamada de “lavagem cerebral” nas palavras da nação do grande dragão vermelho. É exatamente o que acontece quando o grande dragão vermelho captura os crentes em Deus. Além de torturá-los, ele usa outra técnica: a lavagem cerebral. Sejam fazendeiros, obreiros ou intelectuais, o grande dragão vermelho usa sua série de heresias e falácias — ateísmo, evolução e marxismo-leninismo — para fazer uma lavagem cerebral nas pessoas; ele inculca essas coisas nas pessoas à força, não importa o quanto essas pessoas as considerem repugnantes ou nojentas, e depois usa essas ideias e teorias para acorrentar os membros das pessoas e controlar o coração delas. É assim que o grande dragão vermelho impede as pessoas de crerem em Deus, de aceitarem a verdade e de buscarem-na para serem salvas e aperfeiçoadas. Da mesma forma, não importam quantos sermões as pessoas que são controladas pelos anticristos ouçam, elas não conseguem entender a verdade, ou qual a real utilidade de crer em Deus, ou que tipo de senda elas deveriam aceitar, ou a visão correta que deveriam ter ao fazer cada coisa, ou a postura que deveriam adotar. Elas não entendem nada disso; tudo o que existe em seu coração são as palavras, as doutrinas e as teorias vazias desses anticristos. E depois de serem desorientadas e controladas pelos anticristos por um longo tempo, elas se tornam completamente iguais a eles: tornam-se pessoas que creem em Deus, mas não aceitam a verdade de forma alguma, e até se opõem e se colocam contra Deus. Que tipo de pessoas são aquelas que os anticristos desorientam e controlam? Sem dúvida, nenhuma delas é amante da verdade — são todas hipócritas, pessoas que não buscam a verdade em sua crença em Deus e que não se preocupam com assuntos adequados ao desempenhar seus deveres. Em sua crença em Deus, essas pessoas não O seguem; em vez disso, seguem os anticristos, tornam-se escravas deles e, consequentemente, não podem ganhar a verdade. Esse desfecho é inevitável.

Qual é o princípio pelo qual Deus trata as pessoas? É a força? É o controle? Não — é exatamente o oposto de controle. Que princípio Deus usa ao tratar as pessoas? (Ele lhes dá o livre arbítrio.) Sim, Ele dá a você o livre arbítrio. Ele permite que você chegue ao seu próprio entendimento em meio aos ambientes que Ele estabelece, de modo que você produza naturalmente o entendimento e experiência humanos. Ele permite que você compreenda um aspecto da verdade naturalmente, para que, quando se deparar com esse ambiente outra vez, você saiba o que fazer e o que escolher. Ele permite que você entenda o que é certo e o que é errado, do fundo de seu coração, para que, no final, você escolha a senda certa. Deus não o controla e não o força. Um anticristo, entretanto, age exatamente da maneira oposta: ele fará uma lavagem cerebral em você e o doutrinará, desorientando-o, e depois fará de você seu escravo. Por que uso a palavra “escravo”? O que é um escravo? Significa que você não saberá discernir se o anticristo está certo ou errado, e não ousará fazê-lo. Você não saberá se ele está certo ou errado; ficará confuso e com o coração perplexo. Você não terá clareza sobre o que é certo e o que não é; não saberá o que deveria e o que não deveria fazer. Você apenas esperará como um fantoche pelas instruções do anticristo, sem ousar agir caso ele não dê o comando, e só ousando agir depois de ouvir as ordens. Você terá perdido as próprias habilidades inatas, e seu livre-arbítrio não desempenhará seu papel. Você terá se tornado um homem morto. Terá um coração, mas não será capaz de pensar; terá uma mente, mas não será capaz de considerar os problemas — você não saberá o que é certo e o que é errado, ou o que é positivo e o que é negativo, ou qual é a maneira certa de agir e qual é a maneira errada de agir. Sem perceber, o anticristo terá assumido o controle de você. O que ele controlará? Será seu coração ou sua mente? Será seu coração; sua mente ficará naturalmente sob o controle dele. Ele amarrará seus membros com força, prendendo-os com rapidez e firmeza, de modo que, a cada passo que você der, ficará atolado em hesitação e dúvida, e depois se encolherá; e então você desejará dar outro passo, realizar alguma ação, mas se encolherá novamente. Em cada coisa que você fizer, sua visão ficará turva e pouco clara. Isso é inseparável das observações desorientadoras do anticristo. Qual é a principal técnica pela qual os anticristos controlam as pessoas? Tudo o que eles dizem são coisas que concordam com as noções e imaginações das pessoas, com os sentimentos humanos e com a razão humana. Eles parecem ter um pouco de humanidade quando falam, mas não possuem nenhuma verdade realidade. Diga-Me, as pessoas que são controladas pelos anticristos e que os seguem podem desempenhar seus deveres na casa de Deus com todo o coração e toda a força? (Não.) Qual é o motivo por trás disso? Elas não entendem a verdade — esse é o principal motivo. E existe outro motivo: os anticristos se envolvem em jogos de poder; eles não praticam a verdade ao desempenhar o dever, nem o fazem com todo o coração e força. Seus servos podem, então, praticar a verdade? Seja qual for a natureza do anticristo, seus lacaios também serão assim. Os anticristos lideram o caminho ao não praticarem a verdade, ao irem contra os princípios, ao traírem os interesses da casa de Deus, ao não serem razoáveis e agirem como ditadores. Isso poderia deixar de afetar seus servos? É absolutamente impossível que isso aconteça. Então, o que acontecerá com as pessoas que eles restringem e controlam? Elas se protegerão umas das outras, suspeitarão umas das outras e brigarão entre si — competirão por fama e ganho, por uma chance de brilhar e por capital. No fundo, todos os que são controlados por um anticristo estão em discórdia e não têm mais a mesma opinião. Eles são cautelosos e circunspectos em suas ações; não são abertos uns com os outros e não têm relacionamentos humanos normais uns com os outros. Não existe comunicação normal entre eles, nem leitura em oração, nem vida espiritual normal. Estão fragmentados, exatamente como os grupos satânicos não crentes que existem no mundo. É isso que acontece quando um anticristo está no poder. Existe uma cautela entre as pessoas, lutas abertas e escondidas, sabotagem, ciúme, julgamento e comparação de quem está assumindo menos responsabilidade: “Se você não assumir a responsabilidade, eu também não assumirei. Você quer que eu considere os interesses da casa de Deus com base em que, se você mesmo não os considera? Então, eu simplesmente não os considerarei!”. Esse lugar é a casa de Deus? Não. Que tipo de lugar é esse? É o acampamento de Satanás. A verdade não reina ali; não tem a obra do Espírito Santo, nem a bênção de Deus, nem Sua liderança. Portanto, todas as pessoas que lá estão são como diabinhos. Superficialmente, as palavras de louvor que dizem sobre os outros soam bem: “Oh, eles realmente amam a Deus; eles realmente fazem ofertas; eles realmente sofrem ao desempenhar o dever!”. Mas peça-lhes que façam uma avaliação de uma pessoa, e o que eles lhe dirão pelas costas será diferente do que dizem na presença dela. Se os irmãos caírem nas mãos de um falso líder, serão tão fragmentados quanto um monte de areia solta ao desempenhar seus deveres — eles não obterão resultados, não terão a obra do Espírito Santo e a maioria deles não buscará a verdade. E se eles caíssem nas mãos de um anticristo? Essas pessoas não poderiam mais ser chamadas de igreja. Elas pertenceriam inteiramente ao acampamento de Satanás e à gangue do anticristo.

Por que os anticristos sempre querem controlar as pessoas? É porque eles não protegem os interesses da casa de Deus, nem se preocupam com a entrada do povo escolhido de Deus na vida. Sua única consideração é com o próprio poder, status e prestígio. Eles acreditam que, enquanto tiverem controle sobre o coração das pessoas e fizerem com que todos os adorem, sua ambição e desejo serão satisfeitos. Quanto aos assuntos que dizem respeito aos interesses da casa de Deus, ou ao trabalho da igreja, ou à entrada do povo escolhido de Deus na vida, eles não se importam nem um pouco com essas coisas. Mesmo quando surgem problemas, eles não conseguem enxergá-los. Não conseguem enxergar problemas como, por exemplo, quando os arranjos de pessoal não são apropriados na casa de Deus; ou quando a propriedade da casa de Deus foi distribuída de forma desregrada, com muito dela perdida, bem como quem a desperdiçou; ou quem está causando interrupções e perturbações em seu trabalho; ou quem está usando as pessoas de forma inadequada; ou quem está sendo perfunctório no trabalho — e muito menos lidam com esses problemas. Com o que eles lidam? Em que coisas eles intervêm? (Assuntos triviais.) Que tipos de coisas são assuntos triviais? Forneça alguns detalhes. (Alguns líderes saem para resolver os assuntos domésticos de certos irmãos —, por exemplo, alguém da família que não está se dando bem com outra pessoa. Esses são apenas assuntos da vida cotidiana.) Isso é algo que os falsos líderes fazem. E o que os anticristos fazem? (Eles não se importam com a entrada dos irmãos na vida nem com as coisas que vão contra as verdades princípios; só se importam com as coisas que afetam sua reputação e status — pessoas que não fazem o que eles dizem, por exemplo, ou algumas pessoas que não gostam deles. Eles lidam com coisas desse tipo.) Isso faz parte. Essas coisas acontecem. Os anticristos verificam quem é uma presença indesejável para eles, quem é indiferente com eles e quem é capaz de discerni-los. Eles veem essas coisas e fazem uma anotação mental delas; essas coisas são muito importantes para eles. O que mais? (Se a pessoa eleita em alguma igreja tiver discernimento sobre eles e não estiver em sintonia com eles, eles procurarão maneiras de encontrar falhas nessa pessoa e fazer com que ela seja substituída. Eles gostam de fazer isso.) Não importam quais sejam as falhas ou os problemas de alguém que desempenha o dever, ou como ele causa interrupções e perturbações, um anticristo não se importa com isso — eles encontram falhas especificamente nas pessoas que desempenham o dever e naquelas que buscam a verdade, procurando justificativas e desculpas para substituí-las. Há mais uma forma principal de manifestação do controle dos anticristos sobre os outros: além de controlar os irmãos comuns, eles tentam controlar as pessoas encarregadas de cada aspecto do trabalho. Eles sempre desejam manter todo o poder em suas mãos. Por isso, perguntam sobre tudo; ficam de olho e observam tudo, para ver como as pessoas fazem as coisas. Não comunicam as verdades princípios às pessoas de forma alguma, nem lhes dão rédea solta para agir. Querem fazer com que todos façam o que eles dizem e se submetam a eles. Estão sempre com medo de que seu poder se disperse e seja tomado por outras pessoas. Quando discutem um assunto, não importam quantas pessoas o estejam comunicando ou os resultados que essa comunicação produza, eles rejeitarão tudo quando chegar a eles, e a discussão terá de começar novamente. E qual é o resultado disso? As coisas só terminam quando todos os ouvem e, se isso não acontecer, eles terão de continuar se comunicando. Às vezes, essa comunhão se estende até o meio da noite, sem que ninguém seja autorizado a dormir; ela não termina até que os outros ouçam o que eles dizem. Isso é algo que os anticristos fazem. Há pessoas que acreditam que, ao fazer isso, o anticristo está assumindo a responsabilidade pelo trabalho? Qual é a diferença entre assumir a responsabilidade pelo trabalho e o despotismo dos anticristos? (É uma diferença de intenção.) Quando as pessoas estão sendo conscienciosas e responsáveis em relação ao trabalho, elas fazem isso para comunicar as verdades princípios claramente, para que todos possam entender a verdade. Os anticristos, por outro lado, agem como déspotas para manter o poder, ganhar vantagem e refutar todos os pontos de vista que divirjam de suas opiniões e que possam levá-los a perder a reputação. Não existe uma diferença entre essas intenções? (Existe.) O que há de diferente nelas? Vocês conseguem discernir isso? Fazer com que as pessoas entendam as verdades princípios por meio da comunhão e disputar a estima — qual é a diferença entre as duas coisas? (Intenções.) Não apenas intenções — é claro que as intenções são diferentes. (Uma dessas abordagens beneficiará mais a casa de Deus.) O fato de uma delas beneficiar mais a casa de Deus é outra diferença — considerando os interesses da casa de Deus. Mas qual é a principal diferença? Quando alguém está realmente comunicando a verdade, é evidente, quando você ouve, que não se trata de uma justificativa ou defesa pessoal. Tudo o que ele comunica tem o objetivo de fazer com que todos entendam as intenções de Deus, tudo é testemunho das intenções de Deus. Essa comunhão torna as verdades princípios claras e, depois de ouvi-las, as pessoas têm uma senda adiante — elas sabem quais são os princípios, sabem o que deveriam fazer no futuro, não estarão propensas a ir contra os princípios ao desempenharem o dever, e o objetivo de sua prática será mais preciso. Esse tipo de comunhão não está contaminado de forma alguma com justificativas ou defesas pessoais. Mas como pregam essas pessoas que gostariam de virar as coisas a seu favor e colocar os outros sob seu controle? Sobre o que elas pregam? Elas pregam sobre suas autojustificativas e sobre os pensamentos, intenções e objetivos por trás de tudo o que fizeram, para que as pessoas os aceitem, comprem-nos e não os interpretem mal. Tudo isso é apenas autojustificação; não existe verdade alguma nisso. Se você escutar com atenção, ouvirá que não existe verdade no que elas comunicam — são apenas ditos, desculpas e justificativas humanas. Isso é tudo. E depois de falarem, será que todos entendem os princípios? Não — porém eles entenderam bastante sobre as intenções do orador. Esse é o método dos anticristos. É desse jeito que eles controlam as pessoas. Assim que sentem que seu status e prestígio sofreram uma perda e foram impactados dentro do grupo, eles convocam uma reunião imediatamente para tentar salvá-los, da maneira que puderem. E como é que eles recuperam essas coisas? Dando desculpas, oferecendo justificativas, dizendo o que estavam pensando naquele momento. Qual é o objetivo deles ao dizer essas coisas? Esclarecer todos os mal-entendidos que todos têm sobre eles. É como o grande dragão vermelho: depois de atormentar e punir alguém, ele o justificará e o livrará de qualquer acusação. Qual é o objetivo de fazer isso? (Camuflagem.) Ele justifica você e o compensa depois de terminar de fazer algo ruim a você, para que pense que o grande dragão vermelho é realmente bom e confiável, afinal de contas. Dessa forma, seu governo não é ameaçado. Os anticristos também são assim: não há uma única coisa que eles digam ou façam que não seja para o próprio bem deles; eles não dizem nada em nome da verdade, muito menos dizem ou fazem algo em nome dos interesses da casa de Deus. Tudo o que dizem e fazem é em prol da própria reputação e do próprio status. Alguns podem dizer: “É injusto de Tua parte defini-los como anticristos, porque eles mourejam muito e fazem seu trabalho com muita diligência, trabalhando e correndo pela casa de Deus desde o amanhecer até o anoitecer. Às vezes, estão ocupados demais para comer. Eles sofreram muito!”. E por quem eles sofrem? (Por si mesmos.) Por si mesmos. Se não tivessem status, fariam a mesma coisa? Eles correm assim por causa da própria reputação e status — eles fazem isso por uma recompensa. Se não fossem recompensados, ou se não tivessem fama, ganho ou status, já teriam desistido há muito tempo. Eles fazem essas coisas na frente dos outros e, ao fazê-lo, querem que Deus saiba sobre eles e que Ele lhes dê a devida recompensa, tendo em vista tudo o que fizeram. Em última análise, o que eles querem é uma recompensa; não querem ganhar a verdade. Você deve perceber esse ponto. Quando sentem que acumularam capital suficiente, quando têm a oportunidade de falar com os outros, qual é o conteúdo do que eles dizem? Em primeiro lugar, é a ostentação de suas contribuições — um ataque psicológico. O que é um ataque psicológico? É fazer com que todos saibam, no fundo do coração, que eles fizeram muitas coisas boas em nome da casa de Deus, fizeram contribuições, assumiram riscos, fizeram trabalhos perigosos, correram muito e não sofreram pouco — é expor suas credenciais e falar sobre seu capital na frente dos outros. Em segundo lugar, eles falam de forma extravagante e sem sentido sobre algumas teorias irreais, que as pessoas acham que entendem, embora elas não entendam. Essas teorias parecem bastante profundas, misteriosas e abstratas, e fazem com que as pessoas adorem os anticristos. Depois, falam de forma grandiosa e confusa sobre coisas que eles acreditam que ninguém jamais entendeu — tecnologia, por exemplo, e espaço sideral, finanças e contabilidade, e assuntos da sociedade e política — e até mesmo assuntos do submundo e fraudes. Eles narram sua história pessoal. O que é isso, então? Eles estão se exibindo. E o objetivo deles ao se exibirem é lançar um ataque psicológico. Vocês acham que eles são estúpidos? Se essas coisas que eles dizem não tivessem nenhum efeito sobre as pessoas, eles continuariam a dizê-las? Não continuariam. Eles têm um objetivo ao dizer isso: trata-se de mostrar suas credenciais, exibir-se e se ostentar.

Além disso, qual é o estilo que os anticristos geralmente adotam? Não importa aonde vão, eles adotam o estilo de um chefe de família — aonde quer que vão, eles dizem: “No que vocês estão trabalhando? Como está indo o trabalho? Há alguma dificuldade? Apressem-se e cuidem das coisas que lhe foram designadas! Não sejam perfunctórios. Todo o trabalho da casa de Deus é importante e não pode ser atrasado!”. Eles são como o chefe de uma família, sempre supervisionando o trabalho das pessoas em sua casa. O que significa eles serem os chefes de família? Significa que qualquer pessoa na casa deles pode cometer um erro ou tomar a senda errada, portanto, eles precisam vigiá-los; se não o fizessem, ninguém desempenharia o dever e todos acabariam tropeçando. Os anticristos acreditam que todos os outros são idiotas, crianças, e que se não se preocupassem com eles, se os perdessem de vista por um segundo, alguns deles cometeriam erros e tomariam a senda errada. Que tipo de visão é essa? Eles não estão assumindo o estilo de um chefe de família? (Estão.) Eles fazem trabalho concreto, então? Nunca fazem; eles arranjam para que os outros façam todo o trabalho, preocupando-se apenas com a burocracia e em ser os mestres, e quando os outros fazem o trabalho, é como se eles mesmos o tivessem feito — todo o crédito vai para eles. Apenas desfrutam dos benefícios de seu status; nunca fazem nada que beneficie o trabalho da casa de Deus, e mesmo que descubram que alguém está sendo perfunctório ou negligente no desempenho do dever, que alguém está interrompendo e perturbando o trabalho da igreja, apenas lhes dão algumas palavras de exortação e os confortam, mas nunca os expõem ou restringem — nunca ofendem ninguém. Se ninguém quiser ouvi-los, eles dirão: “Meu coração ficou em pedaços de tanto me preocupar com todos vocês; falei até minha boca secar — e me cansei a ponto de quase me partir em dois! Vocês me dão tantos motivos para me preocupar!”. Não é vergonhoso da parte deles dizer isso? Vocês ficam enojados ao ouvir isso? Essa é uma das maneiras pelas quais o desejo constante dos anticristos de controlar as pessoas se manifesta. Como esses anticristos se comunicam com as pessoas? Eles Me dizem, por exemplo: “As pessoas abaixo de mim não fazem o que lhes é ordenado. Elas não levam o trabalho da igreja a sério. São perfunctórias e gastam indiscriminadamente o dinheiro da casa de Deus. Essas pessoas são verdadeiros animais — são inferiores aos cães!”. Qual é o tom deles aqui? Eles estão fazendo de si mesmos a exceção, querendo dizer: “Eu considero os interesses da casa de Deus — eles não”. Como os anticristos estão se considerando? Um “embaixador de marca”. O que é um embaixador de marca? Dê uma olhada nos embaixadores de marcas de alguns países — que tipo de pessoas são eles? São escolhidos por sua beleza; são muito bonitos, sabem falar bem e todos passaram por treinamento. Nos bastidores, todos eles têm conexões e tratos com homens altos, ricos e bonitos, com funcionários de alto escalão, com empresários ricos — por isso são embaixadores de marca. Em que se baseiam para se tornarem embaixadores de marca? É puramente sua boa aparência, boa figura e eloquência? Eles se baseiam principalmente em suas conexões nos bastidores. Não é assim que funciona? (Sim.) Sim, é assim que funciona. Os anticristos, que sempre têm o estilo de um líder ou de um chefe de família, querem sempre usar esse estilo, essa postura, para desorientar as pessoas e controlá-las. Não é um pouco como o estilo de um embaixador de marca? Eles ficam parados, com as mãos cruzadas atrás das costas, e quando os irmãos ou irmãs acenam com a cabeça e se curvam diante deles, dizem: “Bom trabalho!”. Quem são eles para dizer isso? Para que posição eles se designaram? Eu não digo tais coisas, em qualquer lugar que Eu vá — vocês já Me ouviram dizer algo assim? (Não.) Ocasionalmente, direi: “Esta oportunidade que vocês têm de desempenhar seu dever com paz de espírito não é fácil de conseguir! Vocês precisam aproveitar esta oportunidade e desempenhar seu dever bem — para não serem mandados embora por fazerem o mal e causarem perturbações”. Mas o que Me motiva a dizer isso? Sinceridade. Mas é assim que um anticristo pensa? Não é assim que eles pensam e não é assim que eles agem. Eles dizem aos outros para fazerem um bom trabalho — eles mesmos o fazem? Não fazem. Eles fazem com que os outros façam um bom trabalho, trabalhando ao extremo por eles, labutando por eles e, no final, são eles que recebem todo o crédito. Vocês trabalham ao extremo por Mim agora, desempenhando seus deveres? (Não.) Vocês também não estão labutando por Mim; vocês estão desempenhando os próprios deveres e obrigações, e então a casa de Deus provê para vocês. Seria excessivo dizer que Eu sustento vocês? (Não.) Essa não é uma afirmação incorreta e, na verdade, é realmente como as coisas são. Mas se vocês quisessem que Eu dissesse isso, Eu não diria. Diria apenas que a casa de Deus provê para vocês: vocês desempenham seus deveres na casa de Deus, e Ele cuida de vocês. Então, para quem vocês estão desempenhando seus deveres? (Para nós mesmos.) Vocês estão desempenhando seus deveres e obrigações; essa é a responsabilidade que têm de cumprir como seres criados. Estão fazendo isso diante da presença de Deus. Vocês absolutamente não devem dizer que estão trabalhando para Mim — Não preciso disso. Não preciso de ninguém trabalhando para Mim; não sou o chefe, nem o presidente de empresa alguma. Não estou ganhando dinheiro com vocês, e vocês não estão comendo Minha comida. Estamos apenas cooperando uns com os outros. Eu comunico as verdades que devo comunicar a vocês para que possam entendê-las, e vocês iniciam a senda correta e, com isso, Meu coração fica tranquilo — Minha responsabilidade e minha obrigação foram cumpridas até o fim. É uma cooperação mútua, cada um fazendo sua parte. Está longe de ser um caso de quem está explorando quem, quem está usando quem, quem está alimentando quem. Não finjam ser assim — isso é inútil e nojento. Façam realmente o trabalho bem feito, de modo que fique evidente para todos e, no final, vocês estarão bem posicionados para acertar suas contas diante de Deus. Os anticristos têm essa razão? Não. Se assumirem um pouco de responsabilidade, derem alguma contribuição e tiverem feito algum trabalho, eles se exibirão a respeito disso, de uma forma que é francamente repugnante — mesmo desejando ser embaixadores de marca. Se você não tentar ser um embaixador de marca e começar a trabalhar de verdade, todos terão algum respeito por você. Se você adotar a postura de um embaixador de marca, mas não for capaz de fazer nenhum trabalho concreto, e se fizer com que o alto tenha de se preocupar e dar instruções pessoalmente para todo o trabalho, e acompanhar supervisionando-o e orientando-o, com o alto fazendo todos os aspectos do trabalho, e se você ainda se achar capaz, achar que se tornou mais habilidoso, que foi você quem fez tudo — isso não é falta de vergonha? Os anticristos são capazes disso. Eles roubam a glória de Deus. Quando as pessoas normais experimentam algumas coisas, elas podem entender um pouco da verdade e dizer: “Meu calibre é tão baixo — não sou nada. Sem a preocupação e a supervisão do alto, sem que o alto segurasse minha mão para me ajudar, eu não seria capaz de fazer nada. Eu era apenas um fantoche. Agora estou me conhecendo um pouco. Conheço minha medida insignificante. Não reclamarei se o alto me podar novamente no futuro. Simplesmente me submeterei”. Conhecendo a própria medida insignificante, você fará o trabalho que lhe cabe de maneira bem-comportada, com os dois pés no chão. Seja o que for que o alto lhe designar, você o fará bem, com todo o seu coração e toda sua força. É isso que os anticristos fazem? Não, não é. Eles não consideram os interesses da casa de Deus nem o trabalho da casa de Deus. Qual é o maior interesse da casa de Deus? É a riqueza da igreja? São as ofertas a Deus? Não. O que é, então? Ao redor de que aspecto da obra gira o desempenho do dever de cada pessoa? De espalhar o evangelho e testemunhar de Deus, para que toda a humanidade possa compreender a Deus e volte para Ele. Esse é o maior interesse da casa de Deus. E esse interesse maior se ramifica para baixo, dividindo-se em cada grupo e em cada aspecto do trabalho e, depois, dividindo-se com maior precisão até os vários deveres que cada um desempenha. Esse é o interesse da casa de Deus. Vocês já viram isso antes? Não, não viram! Quando falo dos interesses da casa de Deus, vocês pensam que são dinheiro, casas e carros. Que tipo de interesses são esses? Não são apenas algumas coisas materiais? Será que algumas pessoas dirão: “Já que esses não são interesses, vamos esbanjá-los como quisermos”? Isso está certo? (Não.) Absolutamente não! Desperdiçar ofertas é um pecado grave.

Além do desejo e ambição de controlar as pessoas, há algo mais que interessa aos anticristos? Basicamente, nada. Eles não estão muito interessados em mais nada. Se cada pessoa está desempenhando seu dever, se a equipe está organizada adequadamente, se há alguém interrompendo e perturbando o trabalho da igreja, se cada aspecto do trabalho da igreja está progredindo sem problemas, qual segmento do trabalho tem um problema, qual segmento ainda está fraco, qual segmento ainda não foi pensado, onde o trabalho não está sendo desempenhado adequadamente — anticristos não se envolvem com essas coisas, nem perguntam sobre elas. Eles nunca se preocupam com elas; nunca fazem esse trabalho concreto. Por exemplo, o trabalho de tradução, o trabalho de edição de vídeo, o trabalho de produção de filmes, o trabalho baseado em texto, o trabalho de divulgação do evangelho e assim por diante — eles não acompanham diligentemente nenhum aspecto do trabalho. Contanto que algo não afete sua fama, ganho ou status, é como se não tivesse nada a ver com eles. Então, qual é a única coisa que eles fazem? Eles apenas cuidam de alguns assuntos gerais — trabalho superficial ao qual as pessoas prestam atenção e veem. Eles terminam com isso, depois o apresentam como uma qualificação sua, e então começam a desfrutar dos benefícios do status. Os anticristos se importam com a entrada do povo escolhido de Deus na vida? Não; eles só se preocupam com a própria reputação e com o próprio status, com assuntos em que possam se destacar e fazer com que as pessoas os estimem e os adorem. Portanto, não importam quais problemas surjam no trabalho da igreja, eles não se preocupam com isso nem perguntam sobre eles; não importa quão sério seja o problema, não importa quão grande seja a perda que acarrete para os interesses da casa de Deus, eles não sentem que isso é um problema. Diga-Me, será que eles têm coração? São pessoas com lealdade? São pessoas que amam e aceitam a verdade? É preciso fazer perguntas por trás dessas coisas. Bem, o que eles devem estar fazendo o dia todo para conseguirem desorganizar o trabalho da igreja? Isso é suficiente para demonstrar que eles não têm a menor consideração pelas intenções de Deus. Não fazem o trabalho essencial que Deus lhes confiou, mas se ocupam exclusivamente com assuntos superficiais e gerais, para que pareçam estar trabalhando para outras pessoas; por fora, estão ocupados desempenhando o dever, para mostrar às pessoas que têm zelo e fé. Isso engana algumas pessoas. Mas não fazem um único aspecto do trabalho essencial da igreja — eles não fazem nenhum trabalho de rega nem proveem a verdade. Eles nunca usam a verdade para solucionar problemas; eles apenas lidam com alguns assuntos gerais e fazem um pouco de trabalho que os faz parecer bem. Com o trabalho essencial da igreja, eles são apenas perfunctórios e irresponsáveis — não têm o menor senso de responsabilidade. Eles nunca buscam a verdade para solucionar problemas, não importam quantos surjam, e agem sem se envolver em seus deveres. E, depois de lidar com alguns assuntos superficiais e gerais, acham que fizeram um trabalho real. Enquanto os anticristos desempenham seus deveres, eles saem descontroladamente fazendo o mal e agem de forma arbitrária e ditatorial. Fazem uma confusão e uma total bagunça no trabalho da igreja. Nenhum aspecto do trabalho é feito de acordo com um padrão adequado e sem erros; nenhum aspecto do trabalho é bem feito sem que o alto tenha de intervir, perguntar e supervisionar. E, mesmo assim, existem alguns que se enchem de queixas e provocações depois de ser substituídos; eles apresentam argumentos enganosos em seu próprio nome, transferindo a responsabilidade para os líderes de nível mais alto e para os obreiros. Isso não é completamente irracional? A verdadeira atitude de uma pessoa em relação à verdade não pode ser vista quando nada aconteceu, porém, quando ela é podada e substituída, sua verdadeira atitude em relação à verdade é revelada. As pessoas que aceitam a verdade são capazes de fazer isso em qualquer circunstância. Se estiverem erradas, podem admitir seu erro; podem encarar os fatos e aceitar a verdade. As pessoas que não amam a verdade não admitirão que estão erradas, mesmo que seu erro tenha sido exposto; menos ainda aceitarão que a casa de Deus as trate — e o que algumas delas usariam como justificativa? “Eu pretendia me sair bem — mas não consegui. Não posso ser culpado agora por ter me saído mal. Minha intenção era boa, sofri e paguei um preço e me despendi — não fazer algo bem feito não é o mesmo que fazer o mal!” É adequado usar essa justificativa, essa desculpa, para se recusar a ser tratado pela casa de Deus? Quaisquer que sejam as justificativas e desculpas que uma pessoa dê, ela não pode esconder sua atitude em relação à verdade e a Deus. Isso tem relação com sua natureza essência, e é a coisa mais indicativa. Quer algo tenha acontecido ou não, sua atitude em relação à verdade representa sua natureza essência. É sua atitude em relação a Deus. A maneira como trata a Deus pode ser vista apenas observando como você trata a verdade.

O que abordamos no que acabamos de discutir sobre o comportamento dos anticristos de controlar as pessoas? (Os anticristos estão interessados apenas em controlar as pessoas.) Isso mesmo. As pessoas que são particularmente arrogantes e têm um amor especial pelo status têm um amplo “interesse” em controlar as pessoas. Esse “interesse” não é positivo — é um desejo e uma ambição, é negativo e pejorativo. Por que elas estariam interessadas em controlar as pessoas? De uma perspectiva objetiva, é a natureza delas, mas existe outro motivo: as pessoas que controlam os outros têm uma paixão e um afeto especial por status, fama, ganho, vanglória e poder. Posso dizer isso dessa forma? (Sim.) E essa paixão e afeto especiais não são semelhantes aos de Satanás? Não é essa a essência de Satanás? Satanás pensa o dia inteiro em como desorientar e controlar as pessoas; todos os dias, ele inculca nas pessoas ideias e pontos de vista falaciosos, seja por meio da doutrinação e da educação, seja por meio da cultura tradicional, seja por meio da ciência, do conhecimento elevado e dos ensinamentos — e quanto mais ele inculca essas coisas nas pessoas, mais elas o adoram. Qual é o objetivo de Satanás ao inculcar essas coisas nas pessoas? Uma vez que ele tenha feito isso, as pessoas passam a possuir suas ideias, suas filosofias e seu modo de existência. Isso equivale a Satanás criar raízes no coração das pessoas. Elas vivem de acordo com Satanás, e seu viver é o viver de Satanás — é o viver dos diabos. Não é assim? Não é essa também a natureza do controle do Anticristo sobre as pessoas? Eles querem transformar todos os outros em pessoas como eles; querem fazer com que todos vivam para eles, estejam à disposição deles e façam coisas para eles. E tudo deve estar sob o controle deles: os pensamentos e a fala das pessoas, seu estilo de discurso, suas ideias e pontos de vista, a perspectiva e a atitude a partir da qual elas agem, até mesmo sua atitude em relação a Deus, sua fé e sua vontade e aspiração de desempenhar seus deveres — tudo isso deve estar sob o controle deles. Quão profundo é esse controle? Primeiro, eles fazem uma lavagem cerebral e doutrinam as pessoas, depois fazem com que todas as pessoas façam as mesmas coisas que eles fazem. Eles se tornam o “padrinho”. Para tornar as pessoas assim, os anticristos usam muitos métodos: existe a desorientação, a inculcação, o medo e o que mais? (Ataques psicológicos.) Isso faz parte da desorientação. E o que mais? (Coerção e compra de pessoas.) Como eles compram as pessoas? Algumas pessoas se descontrolam fazendo o mal enquanto desempenham seus deveres na casa de Deus. Os anticristos conseguem ver isso claramente? Para eles, está tudo muito claro. Então, eles lidam com isso? Não. E por que não o fazem? Querem usar o problema para comprar essas pessoas; eles dizem a elas: “Não lidar com você foi um favor que lhe fiz. Precisa me agradecer. Vi que você fez uma coisa ruim, mas não o denunciei e não tratei você. Fui indulgente. Você não tem agora uma dívida de gratidão comigo daqui para frente?”. Essas pessoas ficam gratas a eles e os consideram seus benfeitores. Então, os anticristos e essas pessoas são como porcos chafurdando no mesmo chiqueiro. Enquanto estão no poder, eles conseguem comprar essas pessoas: aquelas que praticam o mal, que prejudicam os interesses da casa de Deus, que julgam a Deus em privado e que prejudicam a obra da casa de Deus em privado. Esse é o tipo de gangue de pessoas malignas que os anticristos protegem. Isso não é um tipo de controle? (É.) O fato é que os anticristos sabem, no fundo do coração, que essas pessoas não são aquelas que protegem os interesses da casa de Deus. Todos eles sabem disso — há um entendimento tácito — e, portanto, estão trabalhando lado a lado. “Somos como ervilhas numa vagem. Você não considera os interesses da casa de Deus. Você faz a Deus de tolo, e eu também faço; você não busca a verdade, e eu também não.” Os anticristos compram essas pessoas. Isso não é comprá-las? (É.) Eles não têm escrúpulos em deixar que os interesses da casa de Deus sofram. À custa dos interesses da casa de Deus, eles toleram que essas pessoas se descontrolem fazendo o mal e se aproveitem da casa de Deus. É como se eles estivessem provendo para essas pessoas, e essas pessoas fossem inconscientemente gratas a eles. Quando chega o momento de a casa de Deus lidar com essas pessoas malignas, como é que elas veem os anticristos? Elas dizem para si mesmas: “Ah, não. Ele já foi dispensado. Se não tivesse sido, teríamos conseguido nos divertir um pouco mais — com sua cobertura, ninguém era capaz de lidar comigo”. Eles ainda se sentem bastante apegados aos anticristos! É evidente que todas essas coisas que os anticristos fazem são interrupções e perturbações, coisas que desorientam as pessoas e atos malignos que se opõem a Deus. E qualquer pessoa que não ame a verdade não odiará esses atos malignos, e até os encobrirá. Por exemplo, havia certo líder que protegia os anticristos. O alto lhe perguntou se alguém na igreja estava causando interrupções e perturbações, ou fazendo o mal descontroladamente, ou se havia algum anticristo enganando as pessoas. O líder disse: “Bem, vou perguntar por aí. Deixe-me verificar para você”. Isso não fazia parte de seu trabalho? Com esse tom — “Deixe-me verificar para você” — ele lidou com o alto, e o alto não ouviu mais nada sobre isso depois. O líder não verificou — não queria ofender aquelas pessoas! E quando o alto lhe perguntou novamente: “Você verificou?”, ele disse: “Verifiquei — não há nenhum”. Aquilo era verdade? Ele era o maior anticristo de todos, o principal culpado por perturbar o trabalho da igreja e por prejudicar os interesses da casa de Deus. Ele mesmo era um anticristo — o que havia para ele verificar? Com ele lá, tudo de ruim que as pessoas abaixo dele fizessem, qualquer interrupção e perturbação que causassem, ninguém poderia verificar essas coisas. Ele os impedia de fazer isso. Implicitamente, sob tais circunstâncias, ele não havia separado de Deus as pessoas que estavam sob seu comando? Sim. E a quem essas pessoas deram ouvidos, tendo sido separadas de Deus por ele? Não deram ouvidos a ele? E assim, ele se tornou o valentão da cidade, o líder dos bandidos, o tirano local — e colocou aquelas pessoas sob seu controle. Que método ele usou? Enganou o alto e enganou os que estavam abaixo dele. Com as pessoas abaixo dele, ele as comprava e falava palavras agradáveis, e com o alto, ele se envolvia em trapaças — não permitiu que o alto soubesse o que estava acontecendo lá embaixo. Não disse nada sobre isso para o alto e também criou uma fachada. Que fachada ele criou? Ele disse ao alto: “Há uma pessoa em nossa igreja que todos os irmãos dizem ser de baixa humanidade, incrivelmente maliciosa e incapaz de desempenhar o dever. O que acha — posso lidar com ela?”. Ao ouvi-lo contar, ficou claro, pelas manifestações dessa pessoa, que ela era uma pessoa maligna que deveria ser lidada. Então, o alto disse: “Nesse caso, você pode lidar com ela. Vocês já lidaram com ela?”. Ele disse: “Nós lidamos com ela no mês passado e a removemos”. Os fatos eram realmente como ele disse? Após um interrogatório mais detalhado, o que se descobriu que realmente estava acontecendo? Aquela pessoa não se dava bem com ele. E havia um motivo pelo qual eles não se davam bem: esse líder não fazia trabalho real e estava sempre formando gangues e panelinhas entre os irmãos — exibia as manifestações de um anticristo, e essa pessoa o tinha discernido, e ela relatou e expôs esses problemas. Assim que fez a denúncia, ela foi descoberta pelos subordinados associados do líder e, consequentemente, foi punida e removida por ele. Esse anticristo fez um bom trabalho para que todos abaixo dele se levantassem contra essa pessoa e a rejeitassem e, por fim, ele lidou com essa pessoa e a removeu, depois disso relatou essa “boa notícia” ao alto. Isso não era o que realmente estava acontecendo, na verdade. Essas coisas acontecem na igreja? Sim, acontecem. Esses anticristos reprimem os irmãos; reprimem aqueles que conseguem discerni-los e relatar seus problemas, bem como aqueles que conseguem perceber sua natureza essência. Eles até apresentam queixas contra suas vítimas primeiro, relatando ao alto que são essas pessoas que estão causando perturbação. Quem está realmente causando perturbação? São os anticristos que estão perturbando e controlando a igreja.

Quais são as técnicas dos anticristos para fazer com que as pessoas se submetam a eles? Uma delas é usar vários meios para controlar você — controlar seus pensamentos, seus métodos, a senda que você trilha e até mesmo, por meio do poder que eles exercem, o dever que você desempenha. Se você se aproximar deles, eles lhe darão um dever fácil que lhe permitirá se destacar; se você for sempre desobediente a eles e sempre apontar as falhas deles e expuser o problema da corrupção deles, eles providenciarão para que você realize um trabalho do qual as pessoas não gostem — por exemplo, fazer com que uma jovem irmã realize um trabalho sujo e cansativo. Eles arranjam trabalhos fáceis e limpos para quem se aproxima deles, os bajula e sempre diz o que eles querem ouvir. É assim que os anticristos tratam as pessoas e as controlam. Ou seja, quando se trata de poder sobre o pessoal e as transferências, a tarefa de cada um depende deles, eles têm o controle exclusivo. Isso é meramente um tipo de ambição e desejo? Não, não é. Isso não corresponde exatamente ao item oito das manifestações dos anticristos? “Eles fazem com que os outros se submetam apenas a eles, não à verdade nem a Deus”? A que se refere “Eles fazem com que os outros se submetam apenas a eles, não à verdade nem a Deus”? O que há de errado com essa manifestação? Em que sentido ela está errada? É que aquilo a que eles fazem com que as pessoas se submetam vai totalmente contra a verdade. Não está de acordo com as verdades princípios. Vai totalmente contra os interesses da casa de Deus e contra Suas intenções; nada disso protege os interesses da casa de Deus, e nada disso está de acordo com a verdade. O que eles fazem com que as pessoas se submetam é inteiramente às suas próprias ambições, desejos, preferências, interesses e noções. Essa não é a essência do problema? Essa é uma das maneiras pelas quais a essência dos anticristos se manifesta. Isso não chega ao cerne da questão? Essa maneira de agir dos anticristos deveria ser fácil de discernir. Alguns líderes e obreiros apresentam pontos de vista certos e corretos e, embora algumas pessoas não estejam convencidas e não consigam aceitá-los, esses líderes são capazes de persistir na implementação desses pontos de vista corretos e colocá-los em prática. Qual é a diferença entre esse comportamento e o dos anticristos? Aparentemente, os dois se assemelham, mas existe uma diferença em sua essência. O que os anticristos fazem é intencionalmente ir contra a verdade e os princípios de trabalho da casa de Deus, levando as pessoas a fazer o que eles dizem sob o pretexto de que estão desempenhando um dever para a casa de Deus e se submetendo à verdade. Isso é errado — escancarada e absurdamente errado. Alguns líderes e obreiros defendem pontos de vista corretos. Aquilo que está de acordo com as verdades princípios deve ser defendido; isso não é arrogância e presunção, nem é restringir as pessoas; é defender a verdade. Os dois comportamentos são aparentemente semelhantes, mas suas essências são diferentes: um está defendendo as verdades princípios, e o outro está defendendo pontos de vista errôneos. O que os anticristos fazem é tudo em violação da verdade, em hostilidade a ela, e totalmente motivado por suas ambições e desejos pessoais — é por isso que os anticristos fazem com que as pessoas se submetam apenas a eles, não à verdade nem a Deus. Esse é o ponto crucial desse item. O que acabamos de falar é um fato estabelecido. A que se referem os desejos e as ambições aqui? Referem-se a algumas pessoas que não fazem as coisas óbvias que um anticristo faria, mas ainda assim têm essas tendências. Elas têm essas tendências e manifestações, o que significa que têm esses desejos e ambições. Seja qual for o grupo em que estejam, elas sempre desejam comandar as pessoas como um funcionário público: “Você, vá fazer comida!”. “Você, vá notificar fulano!” “Desempenhe seu dever com afinco e tenha mais lealdade — Deus está vendo!”. Será que elas precisam dizer essas coisas? Que tipo de tom é esse? Quem são elas para estar sempre agindo como senhores e mestres? Não são nada, mas ousam dizer tais coisas — isso não é falta de razão? Alguns podem dizer: “Elas são pessoas tolas e precipitadas”. Mas não são pessoas tolas e imprudentes comuns — elas são especiais. Especiais como? Quando discutem ou deliberam sobre um assunto com alguém, quer estejam certas ou não, elas devem prevalecer no final; quer estejam certas ou não, elas devem ter a palavra final, dar as ordens e tomar as decisões. Qualquer que seja seu status, elas desejam tomar as decisões. Se outra pessoa prevalecer expressando uma opinião correta, elas se irritam, desistem de seu cargo e param de trabalhar, dizendo: “Vocês podem dizer o que quiserem — de qualquer forma, vocês não fazem o que eu digo!”. Será que elas não têm essa ambição e esse desejo? Quais são as consequências de tais pessoas serem senhores e mestres, de estarem no comando, de se tornarem líderes? Elas se tornam anticristos padrão. Vocês têm essas manifestações? Isso não seria uma coisa boa! Não seria uma grande calamidade se um crente em Deus não ganhasse a verdade e, em vez disso, se tornasse um anticristo?

Como os não crentes veem as pessoas? Quando encontram uma pessoa, primeiro olham para a aparência e as roupas delas; quando ouvem os outros falarem, sempre querem ver se são dotados de conhecimento. Se descobrirem que sua aparência e suas roupas não são muito atraentes e que você não é muito instruído ou bem informado, eles o desprezarão e vão querer levar vantagem quando conversam com você. Eu digo: “Se você quer discutir, então vá em frente — você fala”. Vou Me calar; Eu Me rendo. A maioria das pessoas na casa de Deus Me ouve, aonde quer que Eu vá. Por isso, procuro oportunidades de ouvir os outros falarem, de deixar que os outros falem mais — tento deixar que todos falem com o coração e falem sobre as dificuldades internas e sobre seu conhecimento. Enquanto ouço, posso perceber alguns desvios. Posso ouvir alguns de seus problemas e deficiências, quais problemas surgiram com a senda que eles trilham, e qual área do trabalho da igreja não está sendo bem feita, quais problemas continuam e se precisam ser resolvidos. Concentro-Me em ouvir essas coisas. Se estivermos debatendo alguma questão — se Eu disser que um copo é de papel, por exemplo, e você insistir em dizer que é de plástico, direi: “Tudo bem. Você está certo”. Não vou discutir com você. Algumas pessoas pensam: “Se estás certo, por que não discutes?”. Depende da questão. Se for algo que diz respeito à verdade, é correto que você Me dê atenção; se for algum assunto externo, não importa o que vocês digam, Eu não Me envolverei — tais coisas nada têm a ver Comigo. Não adianta ficar discutindo sobre essas coisas. Há algumas pessoas que discutem certos assuntos de estado. Para elas, Eu digo: “Pelo que entendo, é assim que as coisas são”. Eu acrescento “pelo que entendo” no início; existe um pouco de autoconhecimento nisso. Trago à tona um fato que conheço para ilustrar a questão, dizendo: “Eis a situação atual, mas, se houver alguma circunstância especial, não tenho conhecimento dela”. É tudo o que posso fazer para avaliar o assunto com esse fato, mas não estou exibindo o quanto sei. Estou apenas lhes dando um pouco de informação como referência — não pretendo assumir uma posição mais elevada que a deles nem os reprimir, mostrar-lhes como sou brilhante, que sei tudo, que eles não sabem nada. Essa não é Minha perspectiva. Quando algumas pessoas estão conversando Comigo, menciono um pouco de informação que elas não sabem, e elas dizem: “Tu passas o dia todo dentro de casa, o que sabes?”. Elas não conhecem essa informação, mas querem discutir e brigar Comigo por causa disso. Eu digo: “É isso mesmo. Eu não saio, mas sei de uma coisa. Estou apenas contando a você sobre isso, e é somente isso — acredite ou não”. O que há para discutir nisso? Discutir sobre esse tipo de coisa é um caráter. Algumas pessoas até querem competir por superioridade quando se trata de um assunto externo, dizendo: “Como ficaste sabendo disso? Por que eu não sei? Por que Tu és capaz falar sobre o assunto, enquanto eu não sou?”. Por exemplo, Eu digo: “Ao longo dos anos em que tenho estado aqui, descobri algo distinto sobre o clima: ele é bastante úmido”. Essa é uma observação a que cheguei depois de ficar neste lugar por um longo tempo — é um fato. No entanto, algumas pessoas ouvem isso e dizem: “É assim que as coisas realmente são? Como é que eu não senti a umidade, então?”. Só porque você não sentiu a umidade, isso não significa que não esteja úmido. Não pode se basear apenas no que sente — você deve se basear nos dados. As previsões meteorológicas diárias são muito detalhadas e, depois de vê-las o suficiente, você saberá que, na verdade, é úmido aqui. Não é algo que Eu tenha imaginado, e não estou falando apenas com base em um sentimento. E por que isso acontece? Sempre há musgo nas bases das paredes onde bate a sobra durante todo o ano; na primavera, há alguns lugares onde Eu não ousaria andar, pois são muito escorregadios. Essa observação veio por Eu ter passado por isso, experimentado, visto com Meus Próprios olhos e sentido pessoalmente. Falar dessa forma não é ir contra os fatos, certo? Mas há algumas pessoas que Me contestam com relação a essas coisas quando falam Comigo — Eu digo que é úmido aqui, e elas simplesmente dizem que não é. Essas pessoas não estão confusas? (Estão.) Algumas afirmações são feitas com base na realidade, pois vêm da experiência, e não são imaginadas do nada. Por que digo que não são imaginações? Porque elas apresentam os detalhes de forma clara, completa e sistemática e, quando uma pessoa vê e experimenta o que foi descrito nessas afirmações, isso corresponde exatamente ao que foi dito. Então, essas afirmações não são precisas? (Sim.) No entanto, mesmo com essas afirmações precisas, existem algumas pessoas que são sempre contenciosas e discutem Comigo dessa maneira. Para que estão discutindo? Isso é um combate mortal? Estão lutando por suas vidas? Não é por isso que estão discutindo, elas apenas querem competir para ver quem sabe mais. Simplesmente gostam de discutir — isso é um caráter. Como vocês acham que essas pessoas devem ser tratadas? Elas precisam ser expostas e contestadas até que você fique cheio de raiva? (Não.) Com pessoas tão ignorantes, não adianta discutir. Isso é degradante. Apenas deixe-as em paz. Não será o bastante? De que adianta discutir com pessoas tão tolas e precipitadas? Se houver uma discussão ou debate porque alguém não entende algum assunto que diz respeito à verdade, tudo bem — mas não é ignorante discutir sobre esses assuntos externos? O caráter dos anticristos é, principalmente, o de não aceitar a verdade, de ser arrogante e presunçoso, de ser avesso à verdade. Os anticristos nem mesmo aceitam quaisquer palavras corretas, ou observações e dizeres que estejam de acordo com os fatos, e eles os pesquisarão, e contestarão e discutirão com você sobre eles — e isso para não falar da verdade. Isso não é um caráter? (Sim.) Que caráter é esse? Arrogância. O que eles querem dizer é: “Tu só entendes um pouco da verdade, não é? Não entendes de assuntos externos, portanto, o certo seria me ouvir sobre eles! Não fales demais — isso realmente me deixa irritado. Esses assuntos externos não são da Tua conta. Com Tuas responsabilidades, se falares a verdade, vou ouvir-Te, mas para de falar sobre esses assuntos externos. Cala-Te! Por que não Te calas? Nunca Te deparaste com esses assuntos, então o que sabes? Tu precisas me ouvir!”. Em tudo, eles querem que as pessoas os ouçam. Eles querem conquistar todo mundo, sem nem mesmo olhar para ver com quem estão falando. Que caráter é esse? Existe alguma razão nisso? (Não.)

Digam-Me, é fácil ou difícil conviver Comigo? (Fácil.) Como podem saber? Por que vocês dizem que é fácil? Eu direi a vocês, e poderão ver se a explicação que dou a Meu respeito é correta e precisa. Primeiro, Minha racionalidade é normal. Como essa normalidade pode ser explicada? Isso significa que tenho padrões precisos e uma perspectiva precisa com relação a todos os assuntos. Desse modo, Minhas opiniões e afirmações a respeito de cada tipo de coisa e Minha atitude em relação a cada tipo de coisa não são todas normais? (Sim.) São normais — no mínimo, estão de acordo com os padrões para a humanidade normal. Segundo, a verdade está Me mantendo sob controle. Essas são duas coisas que, no mínimo, a racionalidade normal possui. E há mais um aspecto nisso: o motivo pelo qual vocês podem ver que é fácil conviver Comigo é que, quando se trata de pessoas de cada tipo, Eu tenho a medida certa e conheço os padrões. Tenho a medida certa, e também maneiras e meios de tratar os líderes e os irmãos comuns, de tratar os anciãos e os jovens, de tratar as pessoas arrogantes que tendem a se exibir, de tratar aqueles que têm e os que não têm entendimento espiritual, e assim por diante, para cada tipo de pessoa. Quais são principalmente essa medida correta e essas formas e meios? Seguir as verdades princípios, não fazer as coisas ao acaso. Suponhamos, por exemplo, que Eu o estimasse por ser um estudante universitário ou o desprezasse por ser um camponês — esses não são os princípios. Então, como posso captar esses princípios? Observando o calibre e a humanidade de uma pessoa, o dever que ela desempenha, sua fé em Deus e sua atitude em relação à verdade. Considero as pessoas com base em uma combinação desses vários aspectos. Existe ainda outro motivo pelo qual vocês Me enxergam como alguém de fácil convivência, algo do qual muitas pessoas talvez tenham noções e que não consigam aceitar. Elas pensam: “Tu tens status, mas por que não pareces ser alguém com status? Tu não fazes valer Teu status; não és todo arrogante e poderoso. Na mente das pessoas, elas pensam que devem admirar-Te — mas por que quando Te veem, elas acham mais adequado considerar-Te do mesmo nível, ou até mesmo desprezar-Te?”. E assim, elas acham que é fácil conviver Comigo e relaxam. Não é assim? É assim que acontece. Consequentemente, eles acham que não há nada a temer e que conviver Comigo dessa forma é ótimo. Digam-Me, se Eu reprimisse vocês a todo momento, podasse-os sem nenhuma boa razão, repreendesse-os e lhes desse sermões o dia todo com uma expressão sombria no rosto, as coisas não seriam diferentes? Vocês pensariam: “É tão difícil conviver Contigo, com Tua personalidade excêntrica e Tuas mudanças de humor!”. Então, não seria fácil conviver Comigo. É precisamente porque pareço normal para vocês em todos os Meus aspectos, em Minha personalidade, em Meus prazeres e desprazeres, em Minhas tristezas e alegrias, e porque, em sua mente, vocês pensam que pessoas com posição e status elevado devem ser elevadas e poderosas, mas o Eu que vocês veem agora é tão comum — é precisamente por isso que vocês baixam a guarda e sentem que é fácil conviver Comigo. Além disso, vocês acham que uso jargão burocrático quando falo? (Não.) Não uso quando se trata de coisas que vocês não entendem, Eu os ajudo o máximo que posso com tudo o que posso e raramente ridicularizo vocês. Por que raramente faço isso? Há momentos em que Me sinto muito exasperado e não consigo deixar de dizer algumas palavras zombando de vocês, mas também preciso considerar que vocês podem fraquejar e, por isso, falo dessa forma com vocês o mínimo possível. Em vez disso, sou tolerante, perdoador e paciente. Ajudo vocês o máximo que posso, onde posso, e ensino a vocês o máximo que posso, do que posso — isso é o que faço na maioria das circunstâncias. E qual é o motivo disso? É porque a maioria das pessoas é mais carente quando se trata de questões de testemunho de Deus e de compreensão da verdade — mas quando se trata de comer, beber e se divertir, ou de roupas e maquiagem, ou de jogos, ou de qualquer outro assunto mundano, as pessoas sabem tudo sobre essas coisas. Por outro lado, com relação a assuntos de crença em Deus e assuntos que dizem respeito à verdade, as pessoas são ignorantes; quando se trata de testemunhar de Deus e usar suas habilidades profissionais, seus pontos fortes e seus dons para fazer um pouco do trabalho de testemunhar de Deus, para produzir algum trabalho que testemunhe de Deus, elas não têm nada a dizer. O que devo fazer quando vejo uma situação como essa? Devo ensiná-los, treinando-os pouco a pouco e ensinando-os da melhor forma possível. Seleciono as coisas que entendo, sei e posso fazer, e as ensino a você, continuamente, até que um determinado trabalho esteja concluído. Eu lhes ensino tudo o que posso, o máximo que posso — e quanto às coisas que não posso ensinar ou que não podem ser aprendidas, o que quer que vocês entendam delas, é o quanto vocês entendem. Deixem que isso siga seu curso natural. Não vou forçá-lo a entender essas coisas. Por fim, há quem diga: “Aqueles de nós que entendem de uma profissão se renderam a um leigo. Nós, que entendemos essa profissão, não conseguimos fazer nada, e essa pessoa que não sabe nada sobre essa profissão sempre tem de nos ensinar. É muito humilhante!”. Isso não é humilhante. Dá um branco em toda a humanidade quando se trata de testemunhar de Deus como um crente — se as pessoas nascessem capazes de testemunhar de Deus, então ninguém se oporia a Ele! É porque as pessoas são a laia de Satanás e têm uma natureza essência hostil a Deus que elas são incapazes de fazer coisas que envolvam a verdade e o testemunho de Deus. Então, o que as pessoas devem fazer? Desde que se esforcem ao máximo para fazer o que podem, isso é suficiente. Se Eu tiver energia para oferecer ajuda e treinamento, Eu ajudo. Se não tiver, ou se estiver ocupado com outras coisas e não puder dedicar tempo, então vocês devem fazer o que puderem. Isso está alinhado com os princípios, não é? É a única maneira de fazer isso. Eu não os forço a ir além de suas capacidades. Isso é inútil — não pode ser feito. No final, as pessoas pensam: “É muito fácil conviver Contigo, e Tuas exigências são fáceis de ser cumpridas. Tu nos dizes o que fazer, e nós faremos o que disseres”. Algumas pessoas podem ser podadas ocasionalmente. A maioria delas sai dessa bem, com a compreensão correta. Algumas pessoas desistem de seu trabalho e outras causam perturbações em segredo, não se esforçam para desempenhar o dever e não fazem o trabalho de fato. Essas pessoas são então substituídas. Se você não estiver disposto a fazer o trabalho, então deixe o cargo. Por que você tem de ser a pessoa usada para isso? Nós o substituiremos — e isso é tudo. Simples, não é? Se, futuramente, essas pessoas se arrependerem, mudarem e fizerem bem seu trabalho, elas terão outra chance — e se ainda causarem interrupções e perturbações da mesma forma, nunca mais serão usadas. Seria melhor para Mim usar alguém obediente. De que adianta estar envolvido com pessoas desse tipo o tempo todo? Certo? Isso seria difícil para elas e exaustivo para Mim. Existem princípios para Minha forma de lidar com essas coisas, e também há princípios para como Me relaciono com os outros. Outra razão pela qual é fácil conviver Comigo é o fato de que, ao Me dar bem com as pessoas, nunca exijo coisas demais delas. Faça tudo o que puder; quanto às coisas que você não puder, Eu o guiarei ao fazê-las, uma a uma. Faça o que puder de todo o coração; se não o fizer de todo o coração, não o forçarei a fazê-lo. Quanto ao resto, ou seja, como você crê em Deus, isso é problema seu. Se não ganhar nada no final, você não terá ninguém para culpar. O que acha dos Meus princípios para como trato as pessoas? Você acha que eles são um pouco indulgentes? Não é absolutamente o caso — a maneira como lido com isso alinha-se totalmente com os princípios. Que princípios são esses? Ouça-Me e você entenderá.

Eu, Deus encarnado, opero a partir de Minha natureza humana — posso substituir inteiramente o Espírito Santo, ou o Espírito de Deus, na realização da obra? Não, não posso. Portanto, não tento ir além de Meus limites, dizendo que gostaria de substituir Deus no Céu e realizar toda a Sua obra. Isso seria magnificar a Mim Mesmo — não sou capaz disso. Sou uma pessoa comum. Tudo o que posso fazer, Eu faço. Faço o que posso fazer bem; faço-o até o fim e o faço adequadamente. Coloco Meu coração e toda a Minha força nisso. É o suficiente. Esse é o trabalho que cabe a Mim. No entanto, se Eu não conseguisse entender isso, se Me sentisse desafiado em relação a esse fato e não o reconhecesse, mas sempre tentasse fingir ser grande, sempre tentando brilhar, sempre tentando exibir algumas habilidades incríveis, isso estaria de acordo com os princípios? Não. Vocês acham que entendo esse assunto? Entendo, e muito bem! O escopo do que a carne de Deus pode dizer e da obra que a carne pode realizar é o escopo da obra que Ele realiza na carne. Além desse escopo, as pessoas experimentam em particular a disciplina e a poda de Deus, o esclarecimento e a orientação do Espírito Santo, e até mesmo a concessão de visões por Deus, e quanto a quem Deus aperfeiçoará e quem Ele eliminará, e que visão e atitude Deus tem em relação a todas as pessoas — essas coisas são da alçada de Deus. Se vocês estiverem em contato próximo Comigo, também posso ver essas coisas — mas independentemente de como Eu veja, quanto delas posso ver? Há um limite para o número de pessoas que posso ver e o número com o qual entro em contato — como isso poderia incluir cada pessoa? Isso seria impossível. Você não deveria ter clareza sobre esse assunto? Diga-Me, sou claro sobre esse assunto? Sim, sou. Isso é o que uma pessoa normal deve fazer. Não penso em coisas que não são as que Eu deveria fazer. As pessoas são capazes disso? Não são. Falta-lhes essa racionalidade. Algumas pessoas Me perguntam: “Tu não estás sempre investigando secretamente as coisas? Não estás sempre fazendo perguntas sobre quem está fazendo o que e que coisas ruins estão dizendo a Teu respeito em particular, ou quem está secretamente Te julgando e fazendo pesquisas a Teu respeito?”. Vou ser sincero com você: nunca pergunto sobre essas coisas. Quem é o responsável por essas coisas? É o Espírito de Deus — Deus escrutina tudo; Ele escrutina toda a Terra e escrutina o coração das pessoas. Se você não acredita no escrutínio de Deus, então sua razão não é anormal? (Sim, é.) Então não é alguém que realmente crê em Deus, você está adotando a posição errada, e aconteceu um grande problema. O que Eu exijo é que vocês creiam em Deus, e acredito nisso absolutamente. Portanto, Minhas palavras e ações são construídas sobre esse alicerce. Não faço coisas além de Meus limites; não faço coisas além do escopo de Minhas habilidades. Isso não é um caráter? (É.) Algumas pessoas não enxergam dessa forma. Elas acham que tenho essa identidade, esse status e esse poder, então se perguntam por que não ajo dessa forma. Elas acham que preciso entender mais coisas e ter um domínio sobre mais coisas, de modo a parecer que tenho mais posição, maior status, mais habilidades e mais autoridade. Por mais autoridade e habilidades que Deus Me dê, é isso que possuo. Não são coisas pelas quais Eu luto, nem coisas que Eu arrebato. A autoridade de Deus, Suas habilidades e Sua onipotência não são coisas que possam ser representadas por uma carne insignificante. Se você não tem clareza disso, então há algo errado com sua razão. Se não consegue perceber esse assunto depois de muitos anos crendo em Deus, então você é muito tolo e ignorante. Há muitas coisas sobre as quais Eu não pergunto — mas será que sei sobre elas em Meu coração? (Tu sabes.) O que Eu sei? Sei o nome de todos? Sei há quantos anos cada pessoa crê em Deus? Não preciso saber essas coisas. Para Mim, é suficiente saber o estado de todos, o que falta a todos, o grau em que ganharam entrada na vida e que verdades todos devem ouvir, com quais devem ser regados e providos. Saber essas coisas é suficiente. Não é isso que cabe a Mim? Saber o que cabe a Mim — o que devo dizer e a obra que devo fazer — isso não é racionalidade? (É.) Como surge essa racionalidade? Se Deus encarnado não tivesse essa racionalidade, se Ele não tivesse esse padrão para medir todas as coisas e todos os eventos, então que verdade Ele teria para falar? Se Deus encarnado estivesse lutando contra o Espírito de Deus e competindo com Ele por status, não haveria algo errado? Isso não seria incorreto? As coisas poderiam ser assim? Não — isso é algo que nunca poderia ocorrer.

Algumas pessoas sempre se preocupam e dizem: “Será que Tu estás sempre fazendo perguntas sobre nós e sempre pesquisando sobre nós em segredo? Será que Deus está sempre tentando avaliar o que pensamos sobre Ele e como O vemos em nosso coração?”. Não penso nessas coisas. Elas são supérfluas! De que adianta pensar nessas coisas? Tudo isso está dentro do escrutínio de Deus. Há um escopo para as ações do Espírito de Deus, e ainda mais para as ações de Deus encarnado. Deus encarnado é Deus, Ele é a saída e a expressão da verdade, e a obra que Ele realiza neste estágio representa este estágio, não o último. Deus encarnado só pode realizar a obra que está dentro deste período e deste escopo. Então, essa obra pode representar o próximo estágio? Bem, não sabemos o que acontecerá no futuro. Isso é assunto de Deus. Eu não vou além. Faço o que é Minha responsabilidade fazer; faço as coisas que devo e posso fazer. Nunca ultrapasso Meus limites, dizendo: “Sou todo-poderoso! Sou grande!”. Esse é o Espírito de Deus; Deus encarnado representa apenas uma expressão e uma saída para a obra que Deus está realizando durante este período. O escopo de Sua obra e qual obra Ele deve realizar já foram determinados por Deus. Se dissesse: “Cristo encarnado é todo-poderoso”, você estaria certo ou errado? Meio certo, meio errado. O Espírito de Deus é todo-poderoso; não se pode dizer que Cristo seja todo-poderoso. Você deveria dizer que Deus é todo-poderoso. Essa é uma maneira correta e precisa de colocar a questão, e que concorda com os fatos. Que racionalidade devo possuir? Todo mundo diz que sou Deus, o Próprio Deus, que sou Deus encarnado, então, será que acredito que Eu poderia substituir o Próprio Deus, Seu Espírito? Eu não poderia. Mesmo que Deus Me desse esse poder e essa capacidade, Eu não conseguiria fazer isso. Se pudesse substituir Deus dessa forma, isso não seria uma espécie de blasfêmia virtual contra Seu caráter e essência? A carne é tão limitada! Essa não é a maneira de entender isso; esse não é o ângulo pelo qual devemos abordar esse tópico. Não é assim? (É.) Então, por ter esses pensamentos, esses princípios para fazer as coisas e ter considerações ao fazer cada coisa, não pareço ser Deus para muitas pessoas, e existem até mesmo algumas que, antes de entrarem em contato Comigo, abrigam algumas fantasias, imaginações e noções, que são cuidadosas e cautelosas em suas ações, e então, assim que Me conhecem, pensam: “Ele é apenas uma pessoa, não é? Não há nada de assustador Nele”. Depois disso, eles deixam de formalidade — tornam-se ousados e ousam correr descontrolados fazendo o mal. Como são chamados? Descrentes. Se crê apenas no Deus encarnado, e não no Espírito de Deus, então você é um descrente; e se crê apenas no Espírito de Deus, e não no Deus encarnado, então você também é um descrente. Deus encarnado e o Espírito de Deus são um só — Eles são um só. Eles não lutam um contra o outro, muito menos são separados um do outro, e menos ainda cada um é Sua Própria entidade. Eles são um — só que Deus encarnado deve abordar Sua obra e a Deus da perspectiva da carne. Esse é o negócio da carne, e não tem nada a ver com vocês — é o negócio de Cristo, e não tem nada a ver com a humanidade. Você não pode dizer: “Então Tu achas que também és uma pessoa comum. Tudo bem, somos o mesmo tipo de pessoas, então somos todos iguais”. Há algum problema em dizer isso? É um erro. Algumas pessoas dizem: “É muito fácil conviver Contigo, então vamos deixar de lado as formalidades. Vamos tratar um ao outro como companheiros, como amigos; vamos ser confidentes um do outro — vamos fazer amizade um com o outro”. Tudo bem? Essas pessoas não têm entendimento espiritual; são descrentes. Quanto mais você compartilha seus sentimentos com elas e fala com elas sobre a verdade, os fatos e a verdade realidade, mais elas desprezam você — essas pessoas são descrentes. Quanto mais você fala sobre mistérios profundos e diz frases de efeito, doutrinas e abstrações, e quanto mais você afirma seu status, ostenta-se e se exibe, mais essas pessoas o estimam — são incrédulas. Quando veem alguém que tem princípios e é comedido em suas ações, cujas ações estão de acordo com a verdade, que consegue abordar coisas positivas e negativas com limites claros e discernimento — quanto mais ele for assim, mais o desprezam e o consideram inferior a elas — são descrentes.

Quando entro em contato com as pessoas e interajo com elas, não importam quem sejam ou quanto tempo leve a interação, alguma delas pensa: “Ele está sempre tentando me controlar, toma conta de todos os assuntos da minha casa, está sempre tentando me conquistar”? Não estou conquistando você! Qual seria a utilidade disso? Leia as palavras de Deus por conta própria, pondere sobre elas e entre nelas lentamente. Se você for alguém que busca a verdade, o Espírito Santo operará em você, e Deus terá bênçãos e orientação para você. Se você não for alguém que busca a verdade, se sempre desafiar tudo o que Eu digo, não quiser ouvir e não aceitar, então, no final, você sempre será revelado e as coisas sempre darão errado quando você agir — e não terá a liderança de Deus. Como isso acontece? (Deus escrutina tudo.) Não é apenas o fato de Deus escrutinar tudo. Analisem e vivenciem isso por si mesmos. Quando digo algo, independentemente de as pessoas concordarem ou não, ou de aceitarem ou não, o Espírito Santo apoia ou não Se incomoda? (Ele apoia.) O Espírito Santo certamente apoia e absolutamente não o enfraquece. Seria correto de sua parte lembrar-se disso. Independentemente de as pessoas aceitarem ou não o que Eu digo, chegará um dia em que os fatos serão esclarecidos e, num piscar de olhos, todos dirão: “O que disseste estava certo o tempo todo! Tu disseste isso há muito tempo — por que eu não tinha ideia disso?”. Não importa se você acreditava na época que Minhas palavras vinham da Minha imaginação, da Minha mente ou do conhecimento — um dia, depois de experimentar algumas coisas, você pensará: “O que disseste era a verdade o tempo todo!”. E como você terá chegado a esse entendimento? Pela experiência. Se você for capaz de obter esse conhecimento, será por meio de análise mental? De forma alguma; você terá sido guiado pelo Espírito Santo — e isso será obra de Deus. Os não crentes passam a vida inteira com um pouco de conhecimento sobre algumas das regras dos céus e da terra e de todas as coisas, mas será que conseguem ganhar a verdade? (Não.) Então, o que eles estão perdendo? (Eles não têm a obra do Espírito Santo.) Certo. Eles não têm a obra do Espírito Santo — é isso que eles estão perdendo. Portanto, não importa como você Me considere e Me avalie como pessoa, e como você trate as palavras que digo e as coisas que faço, isso deve, no final, ter seu resultado. Deus agirá e revelará se sua escolha foi certa ou errada, se sua atitude foi certa ou errada, e se havia algo de errado com seu ponto de vista. Deus apoia a obra de Sua carne. Por que, então, Deus não apoia outras pessoas? Por que Ele não apoia os anticristos? É porque o Espírito e a carne são um só; eles têm a mesma fonte. Na verdade, isso não é apoiar — ou seja, uma vez que você tenha experimentado até o fim, independentemente de serem palavras ditas por Deus encarnado ou aquelas que vieram a você pelo esclarecimento do Espírito Santo, elas serão consistentes. Elas nunca se contradirão; estarão de acordo. Vocês têm confirmação disso? Algumas pessoas têm, enquanto outras ainda não chegaram a esse ponto em sua experiência e não têm essa confirmação. Isso significa que sua fé ainda não chegou a esse ponto; ela ainda é muito pequena. Em outras palavras, quando sua crença atingir determinado grau, de repente chegará um dia em que você sentirá que uma frase comum, dita por essa carne comum, uma frase que você não achou muito impressionante quando a ouviu, tornou-se sua vida. Como é que ela se tornará sua vida? Você estará contando com ela, sem saber, em suas ações. Ela terá se tornado um guia para sua vida cotidiana. E quando você não tiver uma senda, essa frase se tornará sua realidade e se tornará uma meta que lhe mostrará o caminho; quando você estiver sofrendo, essa frase lhe permitirá sair da negatividade e entender qual é seu problema. Depois dessa experiência, você verá que, por mais comum que seja essa frase, há peso e vida em suas palavras — que ela é a verdade! Se não se concentrar em buscar a verdade e não amar a verdade, você pode condenar a Deus, Sua encarnação, e as verdades que Ele expressa. Se você for alguém que busca a verdade, então chegará um dia em sua experiência em que dirá: “É muito fácil conviver com Deus. É muito fácil conviver com Deus encarnado” — mas ninguém dirá: “Tenho convivido com Ele como se Ele fosse uma pessoa”. Por que isso acontece? Porque sua experiência com as palavras de Cristo e a obra que o Espírito Santo realiza em você quando não O vê em seu dia a dia são a mesma coisa. O que esse “mesma” evocará em você? Você dirá: “Deus adotou um exterior comum e ordinário, a imagem de uma carne, de modo que as pessoas negligenciaram Sua essência. É precisamente porque as pessoas têm caracteres corruptos que não conseguem ver o lado de Deus que é Sua essência. Elas veem apenas o lado que o homem é capaz de ver. As pessoas realmente carecem da verdade!”. Não é assim que acontece? (É.) É assim mesmo. Em uma obra, por exemplo, se houver muitos aspectos que Eu não consiga realizar, muitas pessoas certamente desenvolverão noções. Mas quando sou capaz de realizar alguns aspectos da obra, todos ficam um pouco mais calmos e com o coração um pouco mais confortado: “Tudo bem. Ele parece ser Deus — é tudo o que posso dizer. Ele parece Deus encarnado, parece Cristo. Ele provavelmente é Cristo”. Esse é o único tipo de definição que as pessoas têm. No entanto, se Eu apenas comunicasse a verdade e expressasse algumas das palavras de Deus, e não fizesse mais do que isso — se não desse nenhum conselho prático sobre nenhuma obra e fosse incapaz de dar conselhos práticos, então isso diminuiria a consideração das pessoas por esta carne e o peso que elas atribuem a Ele. As pessoas acreditam que a carne deve possuir certas habilidades e certos talentos. Isso é, na verdade, talento? Não. Deus pode conceder às pessoas todos os tipos de talentos, dons e habilidades, então diga-Me: o Próprio Deus tem essas coisas? Em abundância! Portanto, há algumas pessoas que não conseguem resolver esse quebra-cabeça e dizem: “Como podes nos instruir a cantar se Tu mesmo não podes cantar? Isso não é um leigo dando instruções a profissionais? Isso não vai contra os princípios?”. Vou lhes dizer, sou a exceção. Por que isso acontece? Se vocês não conseguem fazer algo bem, tenho de estender a mão para ajudá-los; se vocês conseguem fazer algo, não Me importo em ficar olhando, não quero intervir — fazer isso Me cansaria. Se vocês conseguem fazer algo bem, por que preciso estender Minha mão para ajudá-los? Não estou Me exibindo aqui e não estou falando de ideias grandiosas. Quero apenas ensiná-los, tanto no âmbito das habilidades profissionais quanto no âmbito das verdades princípios. Quando todos vocês tiverem aprendido as habilidades e captado os princípios, um grande peso será tirado do Meu coração, pois essas coisas estão fora da obra que cabe a Mim realizar. Alguns dizem: “Se não é uma obra que cabe a Ti, por que a realizas?”. Ela tem de ser realizada, e as pessoas estão longe de estar à altura da tarefa. Se Eu não aconselhasse como faço, as obras produzidas não seriam nada de especial, e o testemunho para Deus produziria resultados medíocres. Se não tivesse obras significativas para mostrar, Eu também seria um pouco negligente e não Me sentiria à vontade, por isso faço alguma obra, conforme Minha energia e condição física permitem. Por quê? Há várias considerações. Quando toda a humanidade vê as coisas que as pessoas fizeram e as absorve, as perspectivas, os pontos de vista e as habilidades de compreensão que as pessoas têm diferem apenas em termos de há quanto tempo são crentes, de sua experiência e de seu calibre, mas seus pontos de partida são basicamente os mesmos. Seus pontos de partida são as experiências que elas têm das verdades realidades com base em sua compreensão da verdade. Essas são as coisas que o homem pode fazer. Eu não poderia fazer coisas ou produzir obras a partir da perspectiva de uma pessoa comum. Que perspectiva devo adotar, então? A da carne? Eu também não poderia fazer isso. Seria inadequado, você não acha? Eu adotaria, é claro, a perspectiva de Deus e de Sua obra a partir da carne, para dizer essas palavras, fazer essas coisas e expressar esses pontos de vista. O valor dessas coisas pode ser medido com dinheiro entre a humanidade? (Não.) Não pode. O motivo é que essas coisas, uma vez transformadas em obras concluídas, perdurarão para sempre para a humanidade. Essas obras comuns também durarão para sempre, é claro. Mas já que essas obras durarão para sempre, e para o futuro, e contribuirão para toda a humanidade, sejam elas um guia para a crença em Deus, ou provisões e ajuda, Eu deveria realizar algumas obras de maior peso, certo? É por isso que devo dizer palavras e produzir obras de uma perspectiva que a humanidade não pode aceitar. Para que faço isso? Para aumentar a fama da igreja. Esse motivo está correto? (Sim.) Diga-Me, é vantajoso para o testemunho de Deus se a fama da igreja aumentar? (Sim.) Isso promove ou detém? (Promove.) Com certeza — definitivamente promove. Quando alguns grupos não crentes e religiosos assistem a essas obras, ficam impressionados com a qualidade desses filmes e sempre desejam conhecer o cineasta dos bastidores. Não vou Me encontrar com essas pessoas. Não tenho tempo para Me encontrar com essas pessoas e não sei qual seria o propósito de elas se encontrarem Comigo. Então, de que adiantaria Eu Me encontrar com elas? Se as pessoas que assistem a esses filmes puderem aceitar a verdade, isso é suficiente, e se elas estiverem dispostas a investigar o verdadeiro caminho, isso é ainda melhor. Não é necessário que elas se encontrem Comigo. Em suma, faço algumas obras de peso, de modo que, quando a humanidade vir essas coisas, isso lhe traga um benefício um pouco maior. É uma coisa boa ou ruim deixar essas coisas para a humanidade? (Uma coisa boa.) Vale a pena; vale a pena fazer.

Essa é a maneira que tenho de Me relacionar com vocês. O relacionamento que tenho com vocês é aquele que vocês veem e sentem. Então, que tipo de relacionamento Deus tem com vocês? Ele pode ser sentido? É a mesma coisa. Não fiquem pensando: “Deus encarnado é uma pessoa; é fácil conviver com Ele. Mas Deus no Céu não é, com Sua majestade e ira — Ele é aterrorizante!”. Deus é como Eu sou. Ele não conquistaria nem controlaria você com um comentário ou um método, ou com força. Ele não faria isso. Ele conviveria bem com você da mesma forma que vocês sentem que Eu convivo com vocês: Eu ensino a vocês tudo o que posso e os capacito a entender tudo o que posso. Quanto às coisas que vocês não conseguem entender, Eu não os doutrino à força com elas. Alguns podem dizer: “Tu dizes que não nos doutrinas à força — bem, então, o que estás fazendo ao pregar a verdade o tempo todo?”. Isso é doutrinação? Isso se chama prover para você — não é um caso de forçá-lo a progredir, é regar. Regar é adequado; é uma coisa positiva. Alguns dirão: “A conquista de pessoas pelos anticristos não é a mesma que a de Deus?”. (Não é.) De que forma não é? A mesma palavra é usada para a conquista de pessoas pelos anticristos e para a conquista de pessoas por Deus; qual é a diferença em essência entre esses dois usos da palavra? Vocês conseguem explicar isso claramente? Se vocês não conseguem nem mesmo fazer isso, seu entendimento da verdade é simplesmente muito baixo. (A conquista das pessoas por Satanás é o controle forçado, ao passo que a conquista de Deus é suprir com a verdade — ou seja, dizer às pessoas as verdades princípios que elas podem praticar e, assim, ganhar a vida.) Então, pergunto a vocês: Satanás controla e conquista as pessoas, mas ele tem a verdade? (Não.) O que é Satanás? Ele conquista as pessoas com base em quê? Em outras palavras, o que qualifica Satanás a conquistar as pessoas e tentar ganhá-las? Satanás não tem absolutamente nada. Então, o que ele usa para conquistar as pessoas? O que ele pode prover para as pessoas depois de conquistá-las? Ele só pode corromper você; só pode brincar com você e arruiná-lo e, no final, quando terminar de arruiná-lo, ele o mandará para o Inferno. Que tipo de conquista e controle ele usa? Simplesmente abuso. Seu objetivo ao controlar e conquistar você é impedi-lo de se submeter a Deus e à verdade, e fazer com que você se submeta a ele. Para Satanás, é errado você se submeter a Deus, e se submeter a ele é certo. Se você se submeter a ele e for controlado e conquistado por ele, você terá deixado e rejeitado a Deus completamente. Como, então, funciona a obra de conquista das pessoas por Deus? Deus é a própria verdade; Ele é a realidade de todas as coisas positivas, a fonte de todas as coisas positivas, a fonte da verdade. O que, então, são as pessoas? As pessoas são de um tipo corrompido por Satanás. Elas não têm a verdade. Portanto, Deus deve julgar e castigar as pessoas, e tentar refiná-las, por meio da expressão da verdade e da exposição dos caracteres corruptos do homem, para que as pessoas possam entender as palavras que Ele diz e reconhecê-Lo como o Criador e a si mesmas como Seus seres criados, e se apresentem diante Dele, prostrem-se diante Dele e aceitem Sua soberania e Seus arranjos. Tudo isso não está alinhado com a verdade? (Está.) Então, o que é essa conquista? É ganhar as pessoas, é salvação; é algo positivo. Não está prejudicando você. Não existe uma diferença entre isso e a conquista de Satanás? É adequado que Deus conquiste as pessoas. Ele é a verdade, a fonte de todas as coisas positivas. Dizer que Ele “conquista a humanidade” é uma maneira muito apropriada de dizer isso! A humanidade não tem a verdade, ela foi profundamente corrompida por Satanás e transformada em sua laia. É por isso que as pessoas não se submetem a Deus, negam-No e O rejeitam. O que deve ser feito em relação a isso? Deus deve expressar a verdade e usar os métodos de castigo e julgamento para fazer com que as pessoas entendam quem Ele é, quem é o Criador, quem são os seres criados e quem é Satanás, e fazer com que reconheçam o Senhor e retornem a Ele, reconheçam o Criador e se reconheçam como Seus seres criados em Sua presença. É isso que significa conquista. As pessoas conquistadas por Deus entendem a verdade ou não? (Entendem.) E as pessoas conquistadas por Satanás — o que elas ganham? Elas não entendem nenhuma verdade e evitam, traem e rejeitam a Deus, têm noções sobre Ele e até seguem Satanás e os anticristos. Podem até julgar a Deus, rebelar-se contra Ele e amaldiçoá-Lo, recusando-se a reconhecer Sua soberania, muito menos a submeter-se a ela. Esses seres criados são aceitáveis? (Não.) Eles são exatamente o oposto das pessoas conquistadas por Deus; o efeito é o inverso da conquista das pessoas por Deus.

Se alguém como o anticristo tiver status e for para um lugar onde as pessoas não saibam que ele é um líder, ele ficará feliz com isso? Não. Aonde quer que vá, ele usará todos os meios à sua disposição para dizer a todos: “Eu sou o líder; façam comida para mim. Tenho de comer algo bom!”. Que opinião vocês diriam que Eu tenho sobre status? (Tu não tens interesse nisso.) Como essa falta de interesse se manifesta? Quando vou a algum lugar, digo às pessoas de lá o máximo que posso para não espalharem livremente a notícia nem deixar que as pessoas saibam da Minha identidade. Por que faço isso? Porque quando as pessoas sabem disso, é muito incômodo. Se não souberem, talvez digam a Mim um pouco do que está em seu coração; é uma agonia quando ficam sabendo — elas se fecham para Mim. Diga-Me, Eu não Me sentiria solitário se ninguém abrisse o coração para Mim? Eu Me esforço ao máximo para não deixar que as pessoas saibam, para que elas possam Me tratar como se Eu fosse uma pessoa comum e dizer o que querem dizer para Mim. É muito bom que as pessoas se sintam livres e aliviadas, que Eu não as esteja sempre amarrando e que elas não sejam sempre tão respeitosas em Minha presença. Não há necessidade de elas agirem assim; não gosto disso. Aqueles que não entendem a verdade pensam: “Com certeza Tu gostas disso, então é assim que vou tratar-Te”. Quando vejo pessoas assim, Eu Me escondo. Quando vejo alguém que está sempre se curvando e rastejando, Eu Me escondo, o mais rápido que posso. Não quero absolutamente entrar em contato com essas pessoas — é muito incômodo, muito problema! Os anticristos, porém, são diferentes. Eles esperam ganhar o respeito das pessoas, receber tratamento especial aonde quer que vão. E o que eles esperam ainda mais? Que, enquanto estiverem por perto, as pessoas sob sua liderança obedeçam totalmente às suas ordens, e obedeçam a elas sem concessões, até o ponto de serem absolutos; então eles pensam: “Veja — o que acha dos soldados que lidero, da equipe que lidero? Todos eles fazem o que eu digo, em obediência”. Eles sentem um senso especial de realização. Treinam as pessoas para serem como marionetes, para serem como escravas, sem pensamento independente, sem opiniões próprias ou pontos de vista; eles as tornam todas entorpecidas e estúpidas. Os anticristos então ficam alegres e satisfeitos em seu coração, sentindo que seu trabalho obteve resultados, que seus desejos e ambições foram atendidos. Se as coisas não forem assim, eles se entristecem: “Por que as pessoas simplesmente não fazem o que eu digo? Que método tenho de usar para que elas me obedeçam? Tudo bem — se você não sabe que sou incrível, vou ter de lhe mostrar! Tenho um diploma de pós-graduação; carrego meu diploma comigo todos os dias, para que você o veja. Passei no teste para alunos de inglês da oitava série e fui diretor do grêmio estudantil. Já que vocês não me entendem muito bem, vou me exibir um pouco para vocês!”. Sempre que discutem o trabalho, eles dizem: “Sejam quais forem os pensamentos de vocês, digam-nos; expressem livremente seus pontos de vista — não se constranjam por mim”. E assim, as pessoas começam a expressar suas opiniões. Depois disso, essa “pessoa superior” com um diploma de pós-graduação diz: “Suas opiniões não são boas. São todas comuns, todas opiniões de pessoas comuns. Eu realmente tenho de intervir — vejam: vocês não podem fazer o trabalho! Na verdade, eu não quero assumir esse trabalho, mas se eu não estivesse aqui, vocês realmente não conseguiriam assumir esse fardo, então preciso dar uma mãozinha. Pensei bem sobre esse assunto. Eis como vamos lidar com isso. Nenhuma das artimanhas que vocês mencionaram funcionará; eu lhes darei uma melhor. Isso era o que os arranjos de trabalho exigiam que fizéssemos no passado — de agora em diante, não vamos nos ater a esses regulamentos. Não faremos mais dessa forma”. Algumas pessoas dizem: “Se não agirmos de acordo com os arranjos de trabalho, isso causará uma grande perda para a casa de Deus”. Eles respondem: “Não pensem tanto nisso — a casa de Deus se importará com essa pequena quantia? Vamos nos concentrar nos resultados — eles são o que importa. De agora em diante, façam apenas o que eu disser. Se algo der errado, a culpa é minha!”. Ninguém consegue dissuadi-los. Será que eles não estão apenas declamando ideias que soam altivas? Qual é o objetivo deles ao fazer isso? É se exibir e lembrar a todas as pessoas, o tempo todo, de sua existência e de seu brilhantismo. Em que sentido eles são brilhantes? Em sua inescrutabilidade para as pessoas comuns. Mesmo que os anticristos compartilhem da mesma opinião que as outras pessoas, eles ainda rejeitam essa opinião quando ela é expressa pelos outros, depois disso eles recomeçam e assumem a liderança reafirmando-a. O grupo os ouve e diz: “Não é a mesma ideia?”. Eles dizem: “Sendo a mesma ou não, fui eu quem disse. Não foram vocês que disseram. Fui eu quem tomou a dianteira com essa ideia”. Não importa o quanto eles vão e voltem com o que dizem, seu objetivo é convencer a todos, fazer com que as pessoas saibam: “Não sou um líder à toa; não sou o líder do grupo e a pessoa responsável à toa. Não é só conversa — eu não estaria nessa posição sem meus talentos, dons e habilidades”. Se algo acontecer enquanto eles não estiverem presentes, ninguém mais poderá decidir o que deve ser feito e, se eles estiverem presentes, eles é que devem estar no comando. Todos devem ficar atentos à expressão deles. Todos só podem respirar aliviados quando são eles que tomam as decisões; se não forem, todos ficam ansiosos. Se não for permitido que eles tomem as decisões, não será possível resolver a tarefa em questão. Eles não têm um objetivo ao fazer isso? Às vezes, pensam consigo mesmos: “Será que o que estou fazendo é certo? É melhor eu não fazer isso — estou bancando o tolo. Não é assim que os anticristos agem? Isso não serve; meu orgulho é o que importa. ‘Anticristo’? O alto não me condenou, então não sou um!”. E eles continuam agindo como vinham agindo. Às vezes, eles sabem muito bem que o que estão fazendo viola os arranjos de trabalho e as verdades princípios, que estão obviamente considerando o próprio orgulho e status, que têm as próprias intenções — mas continuam fazendo o que têm feito, sem pensar nas consequências, muito menos com um coração temente a Deus. Isso não é um problema de caráter? O que esse tipo de caráter os leva a fazer? Ele os leva a ser extremamente egoístas e a fazer o mal descontroladamente. Será que eles realmente não sabem, no coração, a maneira adequada de agir? Será que realmente não entendem que o que estão fazendo viola os princípios? Será que realmente não sabem que o que estão fazendo é desorientar e controlar os outros, que estão praticando o mal? Eles sabem e entendem essas coisas. O fato de poderem continuar agindo da mesma forma significa que não amam a verdade e são avessos a ela. Eles rejeitam qualquer ponto de vista, maneira, método ou declaração, desde que não saia de sua boca. Isso não é ambição? (É.) Há ambição e intenções malignas nisso. Que intenções malignas? O que está escondido por trás disso? (Fazer com que as pessoas façam o que eles dizem.) Fazer com que as pessoas façam o que eles dizem — eles absolutamente não podem perder nenhuma dessas vantagens ou chances de se destacar, ou permitir que isso caia nas mãos de qualquer outra pessoa. Em todas as ocasiões, eles é que devem tomar as decisões; em todas as ocasiões, eles é que devem dar as ordens; em todas as ocasiões, os frutos do trabalho devem ser somente deles e creditados somente a eles. No final, eles fazem com que todos desenvolvam uma tendência. Que tendência? A tendência de pensar que o trabalho só pode funcionar quando eles estão no grupo — sem eles, é como se ninguém mais pudesse suportar a carga. Com isso, eles não atingiram seu objetivo? Essas pessoas ficaram sob seu controle. O que vem antes de ser controlado? Ser totalmente conquistado e derrotado — anticristos atormentam você para render-se a eles, de tal forma que você não saiba distinguir entre o certo e o errado e não tente discerni-los nem vincular qualquer aspecto da verdade a eles, e acredite firmemente que tudo o que eles fazem é certo e não ouse mais analisar se eles estão certos ou errados. Essas são as consequências que surgem depois que as pessoas são desorientadas e controladas pelos anticristos e, logo em seguida, essas pessoas seguem os anticristos. Não é assim? (Sim.) Isso não é claramente uma manifestação de que os anticristos fazem com que os outros se submetam apenas a eles, não à verdade nem a Deus? (Sim.) Quais são os motivos e as intenções malignas por trás de tudo o que eles fazem, e qual é a fonte de suas ações, de seus modos e meios e até mesmo de suas declarações? É que eles querem derrotá-lo, subjugá-lo, fazer com que você se renda a eles e mostrar quem é o chefe, quem está qualificado para assumir a liderança, quem tem a palavra final lá, e que não é a verdade que tem a palavra final — que ninguém além deles poderia ser o senhor dessas pessoas, ou dar as ordens, ou tomar as decisões. Você gostaria de mencionar a verdade, mas não há como o fazer. Você gostaria de levantar opiniões diferentes —, mas nem pense nisso. Que caráter de anticristos é esse? É a maldade; eles querem conquistar e controlar as pessoas. Não importa se você olha para os desejos e ambições dos anticristos ou para suas ações reais, todos eles demonstram seu caráter de maldade e aversão à verdade. Essas maneiras, revelações e manifestações que os anticristos têm de conquistar e controlar as pessoas, bem como suas essências, coincidem perfeitamente com o tópico principal que estamos comunicando. Os anticristos fazem com que as pessoas se submetam apenas a ele — a implicação disso é que as pessoas devem fazer o que eles dizem, que fazer isso é submeter-se a Deus. Se alguém levantar uma opinião diferente e disser que o que eles estão fazendo é contrário à verdade, eles retrucarão: “Contrário à verdade? Diga-nos — qual é a verdade? Se você puder explicar com clareza, eu cederei — mas se não puder, eu o colocarei em uma posição embaraçosa!”. Quando eles dizem isso, algumas pessoas realmente ficam com medo e dizem: “Eu realmente não consigo explicar claramente, então farei o que você disser”. Com isso, os anticristos atingiram seu objetivo. Existem pessoas que fazem isso? (Sim.) Vocês já fizeram coisas assim? (Não.) Os anticristos têm essa habilidade. Uma pessoa comum desiste quando vê que não consegue persuadir os outros; ela não possui essa técnica. Por um lado, é porque não é capaz de falar e de se expressar dessa forma —, não consegue falar e debater bem. Por outro, é porque não é suficientemente impiedosa no coração. Aqueles que conseguem fazer essas coisas devem ter um caráter perverso dentro de si. Devem ser cruéis e suficientemente impiedosos e não se importar com os sentimentos dos outros. Se alguém discordar deles, eles o torturarão até a morte e, não importa quão cruelmente o façam, sua consciência não sentirá nenhuma reprovação ou consciência disso. Alguém poderia dizer: “Ele já é suficientemente miserável; por que o estou obrigando a fazer o que eu digo? Vou perdoá-lo — ele crê em Deus, não em mim. Ele pode simplesmente dar ouvidos a quem quer que fale de acordo com a verdade — não importa quem seja. Desta vez, vou deixar para lá”. Os anticristos pensam dessa forma? Não; eles absolutamente não têm essa racionalidade. São muito claros em relação às próprias ambições e desejos. Agarram-se a eles e não os largam, exatamente como um lobo que tem uma ovelha nas mandíbulas. Se você tentar negociar com um lobo e impedi-lo de comer uma ovelha, isso dará certo? Não. Por que não? Porque esse é o caráter dele. O que o lobo acredita? “Estou com fome. Gosto de comer ovelhas. Isso está certo. Quer eu queira comer ovelhas ou não, está tudo bem.” Essa é sua filosofia, o padrão e a fonte de suas ações. Da mesma forma, quando os anticristos conquistam e controlam as pessoas, eles pensam: “Não sou Deus. Como é vergonhoso da minha parte controlar as pessoas. Se as pessoas vierem me discernir, como poderei dar as caras em qualquer lugar?”. Será que eles têm esse senso de vergonha? (Não.) Eles não têm senso de vergonha. Então, o que está faltando em sua humanidade? Vergonha, racionalidade e consciência. Essas coisas não fazem parte de sua humanidade. Sem essas coisas, eles ainda são humanos? Não são. Nem todos os que vestem pele humana são necessariamente humanos — alguns são demônios, alguns são cadáveres ambulantes e alguns são animais. Que tipo de coisa são os anticristos, então? Eles são diabos; alguns deles são demônios malignos e outros são espíritos malignos. Em suma, eles não são humanos. É por não possuírem a razão, a consciência e a vergonha da humanidade normal que os anticristos são capazes de contender contra Deus pelas pessoas e pelo coração das pessoas. Isso demonstra que sua natureza essência é perversa. Não é justificável que eles contendam contra os outros por status, muito menos que contendam contra Deus por status e por pessoas! Isso demonstra ainda mais que eles são autênticos anticristos, que são diabos e satanases.

Já comunicamos as manifestações dos anticristos até o item oito. Vocês podem agora estabelecer conexões entre vocês e os anticristos, bem como entre as pessoas que andam na senda dos anticristos e aquelas que possuem o caráter deles, para ver que tipo de pessoa vocês são? (Sim.) Vocês podem estabelecer algumas dessas conexões. Qual dos problemas das pessoas pode ser resolvido com isso? (Pode evitar que entremos na senda errada.) Pode evitar que vocês entrem na senda errada. O que mais? (Permite-nos discernir as pessoas, os eventos e as coisas ao nosso redor.) Permite-lhes discernir algumas das pessoas ao seu redor. Discernir os outros é parte disso; no entanto, vocês devem, principalmente, saber como discernir a si mesmos, o caráter do anticristo dentro de vocês e a senda em que vocês andam. Isso vai ajudar você a não se desviar ao desempenhar o dever e a não entrar na senda dos anticristos. Depois que alguém inicia a senda dos anticristos, é fácil para ele voltar atrás? Não; uma vez que tenha iniciado a senda dos anticristos, não é fácil voltar atrás. Você sabe a razão disso? (O Espírito Santo não opera neles.) Essa é a principal razão. Iniciar a senda errada é perigoso, pois você escolheu lutar contra Deus, contender contra Ele pelo Seu povo escolhido e lutar contra Ele até o fim; você não está buscando a verdade nem buscando aceitar a salvação de Deus. Se iniciar uma senda como essa, você terá problemas. Estará em oposição a Deus — estará em oposição a Ele por sua vontade subjetiva; isto é, seus pensamentos, pontos de vista, opiniões e escolhas serão todos hostis a Deus. Se, antes de iniciar nessa senda, você tiver algumas manifestações objetivas, caracteres e essências que sejam antitéticas e hostis a Deus, mas em todos os momentos você for cauteloso em seu coração quanto a não caminhar na senda da hostilidade a Deus ou na senda dos anticristos, então você tem uma chance de ser salvo. Se iniciar na senda dos anticristos, da hostilidade a Deus, então você estará em perigo. Quão grande é o perigo? Grande o suficiente para que não seja fácil voltar atrás. Algumas pessoas acabaram de dizer que o Espírito Santo não operará mais em você — isso é tão óbvio! Como o Espírito Santo poderia operar em uma pessoa assim? Depois de iniciar esse tipo de senda, depois de fazer essa escolha, você estará em perigo. Se você entende isso em seu coração, mas ainda assim faz isso, segue esse caminho, faz essa escolha e procede sempre de acordo com os próprios princípios e seus antigos caminhos anteriores quando age, sem se voltar ou se arrepender, sem reverter seu curso, isso representa sua escolha — você já se decidiu a entrar nessa senda em hostilidade a Deus. Não é que não entenda o que está fazendo — você está conscientemente cometendo um pecado. É exatamente como Paulo, que disse: “Quem és Tu, Senhor? Por que queres me derrubar?”. Ele sabia muito bem que o Senhor Jesus era o Senhor, que Ele era Cristo, mas ainda assim se opôs a Ele até o fim. Isso é cometer um pecado conscientemente. Paulo não testemunhou a favor do Senhor, nem O exaltou. Ele pensou: “Tu não és apenas uma pessoa comum? Não estás me derrubando só porque tens poder para isso? Tu podes ter o poder, mas eu ainda creio no Deus do Céu. Tu, a encarnação, não és Deus; não tens relação com Deus. Tu és o Filho de Deus e és nosso igual”. Não era essa a opinião dele? Qual era a base para essa opinião de Paulo? Depois de saber que o Senhor Jesus era o Cristo encarnado, ele ainda mantinha esse ponto de vista, como antes. Esse era um problema sério e, com isso, seu desfecho foi decidido. Uma vez que ele mantinha esse ponto de vista o tempo todo, a senda em que ele andava poderia ter mudado? A senda de uma pessoa baseia-se em seus pontos de vista: quaisquer que sejam seus pontos de vista, essa é a senda que você caminha. E vice-versa, qualquer que seja a senda em que você caminhe, esses são os pontos de vista que surgirão em você, os pontos de vista que você terá, os pontos de vista que o influenciarão e direcionarão. Assim que você iniciar na senda de hostilidade a Deus, esses pontos de vista tomarão forma e se enraizarão dentro de você, e uma coisa é certa: você está fadado a se opor a Deus até o fim; você está fadado a sempre se apegar aos próprios pontos de vista, conhecimento e atitude equivocados, levantando um clamor contra Deus até o fim. Você não reverterá seu curso de forma alguma — nem que alguém lhe diga para o fazer, nem que o Espírito Santo o esclareça, nem que os irmãos o exortem, nem que Deus o ilumine. Não haverá espaço para isso. Essa é sua escolha. Você terá uma primeira, uma segunda e uma terceira chances — se, após três chances de arrependimento, você não tiver revertido seu curso, não terá mais chances no futuro. Por mais que você trabalhe e pague um preço, isso não será comovente para Deus — Ele já terá decidido a seu respeito. O que Deus terá decidido para você? Que você será obrigado a prestar serviço, que você será usado; e depois que você for usado, Ele o colocará em algum lugar onde você será castigado e punido, como Ele decidir. Como isso acontece, se Deus está decidindo dessa forma? É por causa do pensamento momentâneo que você tem? É baseado nas ideias passageiras que você tem? No fato de você ter entrado por um momento na senda errada? Não; Deus baseia isso nas opiniões que você tem no fundo do coração, em sua atitude de longo prazo em relação à verdade e na senda em que você decidir andar. Você decidiu agir dessa forma, e não importa o que digam, não adianta; você decidiu usar essa teoria como base para a senda que trilhará no futuro. E já que você decidiu, não é Deus que tem de determinar seu desfecho? Seu desfecho já foi determinado há muito tempo; não há necessidade de Deus esperar até o fim para fazer isso. Com algumas pessoas, Deus sempre olha para suas manifestações — quando essas pessoas finalmente chegam ao fim da estrada, seu desfecho é determinado com base em suas várias manifestações. Algumas pessoas fizeram mais boas ações do que más ações; elas abrigaram mais atitudes boas e positivas em relação a Deus do que atitudes negativas e malignas e, com base na medição da soma de seus diferentes comportamentos e manifestações, o desfecho final é determinado. Outras pessoas, no entanto, têm o desfecho determinado por Deus após Ele dar uma olhada na senda em que andam. Então, Deus dá chances às pessoas antes de determinar o desfecho delas? Ele dá. Quantas? Provavelmente não há um número concreto. Depende da natureza essência da pessoa, e também se baseiam em sua busca. Algumas pessoas podem ter três chances. Algumas são irredimíveis, são incrivelmente tolas e intransigentes e não aceitam nenhuma verdade — seus desfechos são determinados antes de terem tido três chances. No entanto, com algumas pessoas, Deus arranja alguns ambientes para elas com base em seu estado e, com base em sua idade e nas coisas pelas quais passaram, Ele pode lhes dar cinco chances. Isso se baseia em sua natureza, essência e atitude ao aceitar a verdade. Deus determina o desfecho e a destinação de uma pessoa com base nessas coisas.

Todo tipo de coisa acontece com as pessoas, e muitas vezes elas não sabem como enfrentá-las. Estaria tudo bem se elas não se esforçassem para entender a verdade? É fácil para as pessoas entrarem na senda errada quando não entendem a verdade. Por que estou dizendo isso? As pessoas vivem de acordo com os caracteres corruptos de Satanás, e as coisas que saem de dentro delas são coisas que elas revelam naturalmente, e nenhuma delas concorda com a verdade ou não é traidora contra Deus. Então, por que elas deveriam sempre ouvir sermões? Sempre ouvir sermões, ponderá-los e levá-los a sério; sempre orar e buscar; apresentar-se diante de Deus com um coração temente a Deus, com um coração piedoso, com um coração que anseia pela verdade; ter horários definidos todos os dias para devocionais espirituais, orar, comer e beber as palavras de Deus; comunicar-se com os outros e cooperar em harmonia com os outros para fazer o trabalho; agir todos os dias de acordo com esses princípios e se apegar a eles todos os dias — Deus observa se esses elementos detalhados da prática das pessoas alcançam resultados. Alguns podem perguntar: “Isso não são apenas processos?”. O que é um processo? Não são coisas externas — você só pode se apegar a essas coisas se tiver o coração para isso. Sem esse coração, por quantos dias você poderia se apegar a elas? Você seria incapaz de se apegar a elas. Alguns líderes nunca comem nem bebem as palavras de Deus e nunca se envolvem em devocionais espirituais. O que isso significa? Que eles não são crentes verdadeiros. Se não são, então como chegaram a ser líderes? Em alguns lugares, não há ninguém adequado para o cargo, então a igreja tem de se contentar em usar essas pessoas. Elas pensam erroneamente: “Fui escolhido como líder. Posso fazer esse trabalho da mesma forma, sem comer e beber as palavras de Deus — desde que as pessoas tenham pernas e boca, elas conseguem realizar esse trabalho”. Isso é tolice. Deus não olha se você consegue realizar o trabalho — Ele olha para o que você fez. O trabalho que você consegue realizar, outra pessoa também consegue. Qualquer pessoa com um pouco de inteligência normal consegue realizá-lo. Não pense que, por ter sido escolhido como líder e por ser capaz de realizar esse trabalho, seu sucesso está garantido, que você foi aperfeiçoado e que tem uma chance de sobreviver. Não é assim que funciona. Deus nunca olha para o quanto você faz; Ele olha para o que você fez, para a senda que você trilha. Não se faça de tolo quanto a isso. Você pode pensar: “Há tantas pessoas que não foram escolhidas, mas eu fui. Parece que sou excepcional, que tenho mais calibre e sou melhor do que os outros”. O que há de bom em você? Mesmo que seja bom, certamente você não tem o direito de não praticar a verdade e de agir em violação da verdade, tem? Mesmo que seja bom, certamente você não tem o direito de não se envolver em devocionais espirituais ou orações e de não buscar a verdade quando age, tem? Você não tem direito a essas coisas. Nenhum status ou título é seu capital. Essas são coisas passageiras, coisas externas. Deus olha para sua lealdade; Ele olha para sua prática da verdade, sua busca por ela e sua atitude em relação a ela; Ele olha para sua submissão; Ele olha para sua atitude para com seu dever e sua missão. Algumas pessoas podem se esforçar muito para desempenhar o dever, mas não o fazem alinhadas com as verdades princípios. Se você lhes disser que devem agir de acordo com as verdades princípios, elas resistem, ficam furiosas e não aceitam. Assim mesmo, elas são reveladas. O que foi revelado? Que elas não aceitam a verdade. Que tipo de pessoas são essas, aquelas que não aceitam a verdade? Descrentes. Com o que os descrentes se ocupam cegamente? Por que eles são tão energizados em sua ocupação? Eles têm uma meta — eles veem que: “Existe uma chance de eu me tornar um funcionário aqui e, se eu conseguir, poderei lucrar com a igreja e ser adorado por todos. Esse lugar é ótimo! Esse vale-refeição é muito fácil de conseguir, assim como o prestígio e o lucro; esse status é tão fácil de alcançar — é muito fácil ser um funcionário aqui!”. Eles nunca pensaram que chegariam a ser um “funcionário” nesta vida. Mas quando perdem seu “cargo”, mostram sua verdadeira face. Não fazem mais nenhum esforço pela casa de Deus. Eles ainda poderão sofrer e pagar um preço? Não. Não são então revelados? Algumas pessoas se empenham ao máximo quando têm status, trabalham duro e suam, não reclamam, não importa o quanto sofram — mas assim que deixam de ter status, elas se tornam negativas, a ponto de sua negatividade as sobrecarregar. Então, elas não são reveladas? O status as revelou. Há alguma necessidade de submetê-las a provações? Não. Muito bem, vamos encerrar aqui a comunhão de hoje.

1.º de outubro de 2019

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Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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