M. Ter um histórico complicado

Vamos dar uma olhada na próxima manifestação: ter um histórico complicado. Que tipos de pessoas vocês acham que têm um histórico complicado? (Algumas pessoas estão envolvidas tanto no submundo do crime quanto nos círculos legítimos, e seu histórico social é relativamente complicado — elas se enquadram nessa categoria?) Quando falamos de histórico complicado, referimo-nos definitivamente a pessoas que têm experiência no mundo. Qual é a maneira típica de agir das pessoas que têm experiência no mundo? Elas se sentam, cruzam as pernas e começam a falar sem parar; divagam sobre tudo o que existe debaixo do sol e são capazes de tagarelar por um bom tempo sobre assuntos nacionais e internacionais, mas nenhuma palavra do que dizem é verdadeira — é tudo conversa mole inventada ou apenas imaginada. Os fanfarrões não são necessariamente aqueles que têm um histórico social complicado. Os fanfarrões podem simplesmente ser vagabundos e pessoas comuns — aonde quer que vão, eles se gabam muito, falam sobre coisas altivas e irreais para desorientar as pessoas e fazer com que os outros os tenham em alta estima; não demora muito, e sua reputação está arruinada. Que tipos de pessoas têm um histórico complicado? Por exemplo, algumas pessoas se filiam a um partido político na sociedade, mas, depois de tentar por vários anos, não ganham nenhum status. Em seguida, filiam-se a outro partido e, finalmente, conseguem obter uma posição como líder ou autoridade de baixo escalão. Elas têm conexões sociais particularmente complicadas. Ninguém sabe com certeza se as pessoas com as quais se associam são seus amigos ou inimigos — nem mesmo sua própria família sabe, somente elas mesmas sabem. Tais pessoas não têm um histórico complicado? (Sim.) Essas pessoas têm um histórico politicamente complicado. Hoje, elas apoiam este partido, amanhã apoiam aquele; hoje, apoiam uma pessoa na eleição, amanhã apoiam outra. Em resumo, ninguém sabe o que elas realmente pensam. Elas não dizem às pessoas comuns quem, exatamente, elas apoiam nem qual é, exatamente, sua posição política ou seus objetivos políticos; elas são particularmente reservadas em relação a essas coisas, e as pessoas comuns — até sua própria família — não sabem essas coisas sobre elas. No entanto, elas são especialmente apaixonadas por política e têm alguns conhecidos e conhecem algumas pessoas no cenário político; só que, por enquanto, elas não alcançaram suas ambições. Quando esse tipo de pessoa entra na igreja, ele vê que os irmãos são apenas pessoas comuns que não entendem nem se envolvem com a política e, no coração, desdenha aqueles que realmente acreditam em Deus. Não obstante, ele sempre quer explorar a fama da igreja no mundo religioso e na sociedade ou tirar proveito da influência da igreja para fazer o que quer, para satisfazer seus desejos exagerados ou realizar de todo suas ambições políticas — ou seja, ele quer se esconder dentro da igreja e esperar pela oportunidade certa para usar a comunidade da igreja ou certas pessoas, eventos e coisas dentro da igreja para alcançar seus objetivos políticos. Esse tipo de pessoa pode ser considerado como tendo um histórico complicado? (Sim.) Os pensamentos, os princípios para lidar com as coisas, as várias táticas e as estratégias e os métodos para falar usados pelos envolvidos na política são coisas que as pessoas comuns não conseguem perceber bem. Em particular, os jovens ou aqueles que não têm experiência social não conseguem nem um pouco percebê-las bem. Para essas pessoas com histórico politicamente complicado, aqueles que não têm experiência política são brinquedos em suas mãos, e elas menosprezam absolutamente tais pessoas. Para dar um exemplo impreciso, no reino animal, as criaturas mais astutas são as cobras, as raposas e os tigres. Sob sua perspectiva, animais como ovelhas, coelhos, veados e cachorros são tolos. As pessoas com histórico político veem a maioria dos irmãos da mesma forma como os animais astutos, como as raposas e as cobras, veem os animais que não têm astúcia, como as ovelhas, os veados e os cachorros. Elas conseguem ver os irmãos claramente, mas os irmãos não conseguem percebê-las bem. Então, como podemos discernir pessoas com um histórico politicamente complicado? Aqueles que estão envolvidos na política têm o coração voltado para a política e o poder. Enquanto gostarem de poder e de se envolverem na política, mais cedo ou mais tarde eles participarão da política; eles não podem ficar escondidos na igreja para sempre. Quando eles se expuserem, você entenderá: “Então, acontece que eles acreditam em Deus para fins políticos! Eles têm um histórico político e não acreditam sinceramente em Deus. Eles têm outros motivos secretos para acreditar em Deus!”. Quando essas pessoas entram na igreja pela primeira vez, elas se escondem especialmente bem participando das reuniões e desempenhando seu dever normalmente. Mas quando chegar o momento certo, elas tentarão usar a igreja para fazer o que querem, e seus desejos exagerados e sua verdadeira face serão expostos naturalmente. Somente então os irmãos poderão ver que elas são descrentes. Quando são expostas, torna-se muito fácil discerni-las. Por exemplo, quando um lobo veste pele de ovelha e se mistura com o rebanho, você pode não ser capaz de discernir se ele é um lobo ou uma ovelha, mas quando ele começar a devorar as ovelhas, você o discernirá como um lobo. Todos aqueles que estão envolvidos na política são descrentes que se infiltraram na igreja. Quando essas pessoas tentarem desorientar e atrair os irmãos para que se filiem a algum partido político e participem da política com elas, você verá que a crença delas em Deus é falsa e que o verdadeiro objetivo delas é se engajar na política — não importa quão complicado seja o histórico delas, ele terá aparecido e sido exposto. A essa altura, as pessoas serão capazes de discerni-las. Esse é um tipo de pessoa que tem um histórico complicado — aqueles que têm um histórico politicamente complicado.

Há outro tipo de pessoa que se enquadra na categoria das que têm um histórico complicado. Algumas pessoas na sociedade não se mantêm em seu devido lugar nem levam uma vida decente, mas, em vez disso, gostam de se associar a indivíduos obscuros. Esses indivíduos incluem, por exemplo, aqueles que cometem falsificações e fraudes ou membros do submundo do crime; aqueles com status, fama e prestígio na sociedade, que, por fora, são autoridades do governo ou empresários, mas que sempre se envolvem em atividades ilegais e criminosas nos bastidores, conspirando com certas autoridades ou membros do submundo do crime para traficar armas de fogo, drogas ou outros contrabandos proibidos pelo Estado; bem como aqueles que foram condenados e presos várias vezes e que cometeram alguns atos malignos, como violação de túmulos, estupro, agressão sexual ou até mesmo tráfico ou contrabando de pessoas. Pessoas desse tipo, que têm um histórico complicado, se associam a esses tipos de indivíduos e, além disso, têm relacionamento particularmente próximo com eles — eles chamam uns aos outros de “irmãos”, usam uns aos outros e fazem coisas uns pelos outros. Superficialmente, essas pessoas não praticam nenhum ato obviamente maligno e não cometem furto, roubo, assassinato, nem incêndio criminoso, mas todos os grupos com os quais se associam e os círculos em que se movimentam são todos compostos por esses indivíduos indecentes. Esse tipo de pessoa não é também bastante assustador? (Sim.) Essas pessoas se associam a esses indivíduos para investir em negócios e, quando seu sócio faz algo ilegal e precisa da ajuda delas, elas oferecem assistência. Embora não sejam o culpado principal, elas são cúmplices. Pode-se dizer que esse tipo de pessoa contorna frequentemente os limites da lei. O que significa “contornar os limites da lei”? (Significa que elas se engajam frequentemente em atividades que podem estar infringindo a lei.) Esse é um aspecto. Além disso, frequentemente, elas exploram brechas legais, e as coisas em que estão envolvidas são todas questões maiores. Se forem pegas, mesmo que como cúmplices, podem ser condenadas a 10 ou 20 anos de prisão ou levar multas enormes. Você não diria que esses tipos de pessoas são problemáticos? (Sim.) Você nunca as viu cometer um ato maligno óbvio nem as viu matar pessoas, provocar incêndios, trapacear ou incriminar ninguém, mas quando aqueles que enchem os bolsos ilegalmente e violam a lei, tanto no submundo do crime quanto nos círculos legítimos, engajam-se em atividades ilegais para obter lucros enormes, esses tipos de pessoas também tomam uma parte dos despojos e recebem um pedaço do bolo. Vocês diriam que esse tipo de pessoa conta como tendo um histórico complicado? (Sim.) Seria bom que essas pessoas permanecessem na casa de Deus? (Não.) Elas se associam tanto com o submundo do crime quanto com os círculos legítimos e, além disso, também se engajam em atividades ilegais — isso é um histórico complicado. Se elas se associam a algumas autoridades do governo e se associam e interagem com elas de maneira normal, isso é aceitável. Entretanto, se as pessoas com que se associam são figuras negativas envolvidas em várias atividades ilegais e criminosas, isso é muito preocupante, e, mais cedo ou mais tarde, algo dará errado. Esse tipo de indivíduo gosta de se associar a essas pessoas; além disso, ele pega carona nelas, confia na influência delas para ganhar dinheiro, ficar rico e ter uma vida boa. Então, ele pode ser considerado uma boa pessoa? (Não.) As pessoas costumam dizer: “Pássaros de pena igual se juntam” — ele é capaz de se associar com membros do submundo do crime e dos círculos legítimos, você acha que ele é uma pessoa decente que se mantém em seu devido lugar? (Não.) Definitivamente, não. Ele se associa a esses indivíduos, em um aspecto, porque talvez seja útil a essas pessoas — ele consegue lidar com certas tarefas para aqueles com quem se associa. Em outro aspecto, é porque ele gosta das pessoas com as quais se associa, tanto do submundo do crime quanto dos círculos legítimos — as habilidades, as capacidades e a influência dessas pessoas e os benefícios que elas lhe trazem são coisas de que ele precisa e de que gosta. Então, que tipo de pessoa ele é, exatamente? (Não é uma pessoa decente.) Só podemos dizer isso dessa forma. Esses indivíduos são da mesma laia daqueles com quem se associam — todos usam uns aos outros. Neste mundo, não há muitas pessoas que podem fazer coisas por você ou que podem confiar completamente em você e ser seus amigos, mas elas existem — não há necessidade de se associar àquele tipo de pessoa. Esse tipo de pessoa se associa a eles, em um aspecto, porque eles se dão bem juntos, devido às qualidades vis que compartilham, e porque são pássaros de uma mesma pena. Em outro aspecto, é porque essa pessoa se esforçará ao máximo em prol de seus próprios interesses e de sua sobrevivência no mundo secular, e ela não tem nenhum princípio quando se trata de se associar a pessoas, nem tem nenhum princípio em qualquer coisa que faz. Os não crentes até dizem: “Um cavalheiro ama a riqueza, mas a adquire da maneira correta”, e observam isso como um padrão mínimo. Independentemente de conseguirem ou não viver de acordo com esse padrão mínimo, em todo caso, isso conta como uma filosofia relativamente nobre para a sobrevivência em meio à humanidade. No entanto, pessoas desse tipo, que têm um histórico complicado, são inescrupulosas e indiscriminadas quando se trata de se associar a outras pessoas em prol de seus próprios interesses e da obtenção de lucro — desde que possam obter benefícios com isso, elas se associarão a qualquer um. Além disso, elas se orgulham muito de ser capazes de se associar a essas pessoas e acham que os métodos que elas mesmas usam para se associar a pessoas são ótimos. Então, como devemos ver esse tipo de pessoa? Ele está envolvido tanto no submundo do crime quanto nos círculos legítimos — isso é um histórico complicado. Esse tipo de pessoa é muito assustador! O rosto que mostra é real? Não, ele sempre usa uma máscara. Você nunca conseguirá percebê-lo bem ou saber o que ele está pensando por dentro. Ele usa uma máscara quando se associa a você e até espreita entre os crentes em Deus. É como um diabo que se mistura a uma multidão de pessoas, ou uma raposa ou um lobo que se infiltra em um rebanho de ovelhas. Você se sente seguro com isso? (Não.) Por que você diz isso? Isso se baseia na natureza astuta, cruel e perversa dele; ele trama constantemente contra você — é como se sempre houvesse um par de olhos matreiros e perversos atrás de você, observando cada movimento seu —, e ele está apenas esperando a oportunidade de destruir e devorar você. Isso não é aterrorizante? (Sim.) A sensação que esse tipo de pessoa lhe passa nunca é de segurança, porque a natureza e o histórico dele sempre fazem com que você sinta que ele é uma ameaça para você. Que tipo de ameaça? É que, com ele por perto, você sente constantemente que ele pode tramar contra você, fazer você de brinquedo e preparar armadilhas para você a qualquer momento e em qualquer lugar, e você nunca sabe quando poderá ser usado ou prejudicado por ele e acabar morto pelas mãos dele ou ser arruinado por ele. É por isso que tais pessoas não devem ser mantidas por perto de forma alguma. Digam-Me, não é assim que as coisas são? (Sim.) Por exemplo, colocar um lobo em um rebanho de ovelhas protegerá as ovelhas ou as arruinará? (Isso as arruinará.) De acordo com a natureza do lobo, ele nunca permanecerá ao lado das ovelhas e protegerá a segurança delas, porque, na mente dele, as ovelhas são alimento, e quando estiver com fome, em qualquer hora e lugar, ele as devorará; ele não tem pena das ovelhas e não as poupará. Um lobo não tem as faculdades de um cão. Se um cão cresce com ovelhas, ele vê as ovelhas como algo que deve proteger e, quando um lobo vier para atacar ou devorar as ovelhas, o cão se voluntariará para lutar, assumindo a responsabilidade de proteger as ovelhas como seu dever obrigatório — os cães simplesmente têm essa qualidade inata. Mas os lobos são diferentes; uma qualidade inata dos lobos é querer devorar ovelhas. Quando uma pessoa desse tipo, que tem um histórico complicado, se infiltra na igreja, é igual a um lobo que se infiltra em um rebanho de ovelhas — quando o lobo não está com fome, ele pode não representar um perigo para as ovelhas, mas quando fica com fome, as ovelhas estão fadadas a ser o alimento que ele consome, e ninguém pode mudar esse fato. Isso é determinado pela sua natureza. Para resolver o problema do lobo que devora as ovelhas, você deve se apressar para identificar o lobo. Assim que identifica quem é o lobo em pele de ovelha, você deve se livrar dele imediatamente — não hesite e não demonstre nenhuma misericórdia. Pessoas desse tipo, que têm um histórico complicado, devem ser tratadas com cautela. Se descobrir que elas estão cometendo o mal e perturbando a igreja, você jamais deve demonstrar-lhes cortesia. Você deve dizer a elas: “Você é uma pessoa que tem experiência no mundo e não é adequada para crer em Deus. Você escolheu o lugar errado ao vir à casa de Deus; este lugar não é adequado para você. Você deve buscar suas próprias perspectivas na sociedade. Os crentes em Deus só leem as palavras de Deus, comunicam a verdade e desempenham o dever para satisfazer a Deus; eles não se engajam em tramas e esquemas, nem participam da política. Aqui, você não pode subir na hierarquia, ficar rico ou viver uma vida superior à dos outros. Não importa quanto tempo fique por aqui, você só perderá seu tempo”. Dessa forma, elas serão persuadidas a partir, certo? (Sim.) Algumas pessoas com conexões sociais complicadas não são necessariamente pessoas malignas, nem cometeram um grande mal, só que elas não aceitam nem um pouco a verdade e realmente pertencem à categoria dos descrentes. Tentar fazer com que tais pessoas acreditem genuinamente em Deus e busquem a verdade é igual a tentar transformar um lobo em uma ovelha — é impossível. Não importa quanto tempo um lobo use pele de ovelha, ele continua sendo um lobo, nunca se tornará uma ovelha. É assim que as coisas são. Portanto, pessoas como essas acreditarem em Deus é simplesmente uma piada; elas estão batendo na porta errada por acreditar em Deus!

Há outro tipo de pessoa que tem um histórico complicado. Embora acredite em Deus, ele tem um relacionamento próximo com alguns dos líderes religiosos, autoridades ou pessoas que têm status de diferentes denominações. Ele gosta de se associar a essas pessoas e costuma frequentar as atividades religiosas de várias denominações; ele desenvolve conexões e amizades com essas pessoas, e eles usam uns aos outros e fazem coisas uns pelos outros. De tempos em tempos, intencionalmente ou não, ele até divulga certos trabalhos internos de assuntos gerais ou do trabalho do pessoal da igreja para esses indivíduos. Essa é uma questão muito preocupante. Se você apenas interage com pessoas religiosas ou acha impossível se separar desses locais religiosos, e também gosta de participar de várias atividades de festivais religiosos e de várias cerimônias religiosas, isso é aceitável. Entretanto, você não deve divulgar o trabalho da igreja ou informações sobre os irmãos nesses cenários. Por exemplo, você não deve divulgar assuntos como determinada pessoa aceitar a “Relâmpago do Oriente”, qual dever ela desempenha na Igreja de Deus Todo-Poderoso, onde mora e com quem ela costuma se associar — se você divulgar essas coisas, isso mostra que você é muito imoral. Se alguém relatar essas informações ao governo, as consequências serão inimagináveis. Se você for muito próximo de pessoas da religião, tiver interesses entrelaçados com elas ou tiver trocado favores com elas, então, no máximo, pode-se considerar que você tem um histórico complicado. No entanto, se você fizer algumas outras coisas em segredo, como divulgar os arranjos de trabalho da casa de Deus ou divulgar os assuntos internos da casa de Deus ou as informações pessoais dos irmãos, a natureza disso se torna uma natureza de traição, e isso é condenado. Em particular, alguns irmãos não querem que os outros saibam de sua situação ou que ela seja divulgada, porque eles já foram presos antes ou atualmente figuram em uma lista de procurados, mas esse tipo de pessoa com um histórico complicado vê essa informação como algo a ser trocado por certos benefícios ou simplesmente a vê como algo sem importância, e a divulga, causando problemas para esses irmãos. Se descobrir tais coisas, a casa de Deus não permitirá de jeito nenhum que essa pessoa se safe facilmente; tais pessoas devem ser expurgadas imediatamente. No contexto social em que as pessoas são perseguidas por acreditar em Deus, os crentes têm dificuldade até mesmo de receber a oportunidade de desempenhar um dever, e cada pessoa realmente valoriza isso. Ninguém quer que o desempenho do seu dever seja exposto a riscos potenciais por causa de outras pessoas ou por causa de sua própria tolice. Portanto, se alguém expuser o desempenho dos deveres ou a segurança pessoal dos irmãos a riscos potenciais, ou se alguém colocar obstáculos na senda da crença em Deus de outras pessoas, a casa de Deus não permitirá que ele se safe facilmente. Quando a casa de Deus o descobrir, ela o removerá ou expulsará imediatamente, e não se conterá de forma alguma! Se ele se defender, inventando justificativas e desculpas, dizendo: “Foi apenas um lapso momentâneo porque eu não estava prestando atenção”, você não deve acreditar nisso de forma alguma — essas desculpas não se sustentam. Por que ele não contou às pessoas sobre os assuntos familiares dele? Por que, em vez disso, falou sobre os assuntos dos irmãos? Obviamente, ele abriga intenções ruins. Ele divulgou o trabalho da igreja e informações sobre os irmãos; se isso causar problemas para os irmãos, ele deve ser amaldiçoado! Pessoas como essa não devem ser amaldiçoadas? (Sim.) Enquanto a igreja espalha o trabalho evangelístico, é inevitável que algumas pessoas como essas se juntem à igreja. Elas não têm escrúpulos quanto a trair a igreja, entregar os irmãos e até trair os interesses da casa de Deus. Elas se associam a todos os tipos de pessoas em privado, e seu propósito ao se associar a elas não é puro. Ao interagir com essas pessoas, elas até falam sem pensar, compartilhando com elas todas as informações internas da igreja que conhecem, não deixando nada de fora, e isso acaba causando problemas para os irmãos e para a igreja. A culpa por isso deve recair sobre essas pessoas que falam sem pensar. Algumas delas talvez digam que não fizeram isso intencionalmente, mas mesmo que não tenha sido intencional, ainda assim não é aceitável. Se não foi intencional, por que você não prejudicou a si mesmo, então? Por que prejudicou exclusivamente os outros? Você causou problemas para a igreja e para os irmãos, isso é um fato estabelecido. Portanto, a culpa deve recair sobre você. Se você matasse alguém e depois dissesse: “Não fiz isso intencionalmente; nunca tive a intenção de matá-lo — eu não tinha nada disso em mente”, a lei consideraria você inocente por causa dessa declaração? (Não.) Mesmo que você estivesse dizendo a verdade, seria inútil. O fato é que você matou alguém, e, legalmente, há provas conclusivas disso, portanto você deve ser declarado culpado com base nos fatos. Você cometeu o crime de homicídio, portanto você é um assassino, e nenhuma quantidade de autojustificação o ajudará. Algumas pessoas costumam causar problemas para a igreja por meio de suas ações, e, às vezes, esses problemas são significativos, resultando não só na prisão e no encarceramento de irmãos, mas também impactando seriamente o trabalho da igreja. A casa de Deus jamais permitirá que essas pessoas se safem; ela expulsará cada uma delas que pegar e as amaldiçoará — a casa de Deus não se conterá de jeito nenhum! Se essas coisas tivessem acontecido na Era da Lei, os malfeitores teriam sido arrastados para fora e espancados até a morte com varas ou apedrejados até a morte; era assim que esses casos tinham de ser tratados. Agora, já que isso não faz parte dos decretos administrativos da casa de Deus, eles serão expulsos, e os irmãos os amaldiçoarão coletivamente. Não há chance de eles receberem bênçãos ou salvação — eles devem ser mandados para o inferno e punidos!

Há outro tipo de pessoa com um histórico complicado; elas vêm para a igreja com missões especiais a executar. Alguns indivíduos desse tipo são enviados por governos, enquanto outros recebem missões de certos grupos religiosos ou sociais. Por exemplo, essas missões podem incluir monitorar os irmãos, monitorar a igreja ou bisbilhotar os vários itens de trabalho da igreja e seus arranjos de trabalho de diferentes períodos. Independentemente de qual seja sua missão, em todo caso, do nosso ponto de vista, esse tipo de pessoa tem um histórico complicado. A maioria dessas pessoas com um histórico complicado é descrente; são aquelas que não aceitam a verdade nem um pouco. Elas são diferentes daquelas que têm pouca fé, calibre baixo ou muitas noções — essas pessoas acreditam genuinamente, ao passo que existe um problema sério com as pessoas que têm um histórico complicado. Primeiro, vamos considerar: que tipo de humanidade têm essas pessoas? (Elas têm humanidade ruim, são perversas e são membros da gangue de Satanás.) Então, que tipo de pessoas elas são? (São diabos.) É isso mesmo, vocês acertaram em cheio — elas são diabos que se infiltram na igreja. São pessoas que se infiltram na igreja e vivem nas sombras, enquanto abrigam vários esquemas e propósitos. Tais pessoas são diabos. Desde quando essas pessoas entram na igreja, elas não abrigam boas intenções. Independentemente de quem as incumbiu — algumas podem ter sido incumbidas por governos ou certos grupos, enquanto outras podem não ter sido incumbidas por ninguém e simplesmente desejam se infiltrar na igreja por conta própria — tais pessoas são indivíduos com experiência puramente mundana. Elas se associam a uma grande variedade de pessoas e têm relacionamentos interpessoais e conexões sociais complexas — elas têm um histórico complicado. “Um histórico complicado” significa que suas conexões sociais, seus relacionamentos interpessoais e seus ambientes de vida são particularmente impuros e nem um pouco simples; elas não são iguais às pessoas comuns que apenas tentam ganhar dinheiro e ter uma vida boa. Os papéis que essas pessoas exercem na sociedade são papéis de destaque, de líderes ou figuras relativamente excepcionais em vários círculos e grupos — são os tipos de pessoas aos quais os não crentes se referem como “indivíduos capazes” ou “gurus”. Onde quer que estejam, não são pessoas que se mantêm em seu devido lugar e não são pessoas decentes. Quer busquem oportunidades de garantir ganhos pessoais, poder ou controle sobre os outros em vários grupos e círculos, esse é seu propósito, o objetivo de sua existência. Independentemente da igreja em que estão, sua mentalidade é igual à de um diabo, sempre ansioso para agir, querendo controlar situações, pessoas e dinheiro, exercer influência e poder. Essas são as manifestações desse tipo de pessoa. Portanto, independentemente de tais pessoas terem uma missão ou de terem sido incumbidas pelo governo ou por algum grupo social, elas não conseguem se manter em seu devido lugar depois que entram na igreja. Mesmo que não tenham uma missão e mesmo que a igreja ou os irmãos não sejam alvos de sua exploração, elas não são pessoas que querem acreditar genuinamente em Deus, e certamente não são pessoas que acreditam na existência de Deus. Seu propósito ao se unir à igreja não é nem um pouco puro — no mínimo, uma coisa é muito realista para elas, que é “pegar carona na igreja” e esperar pela oportunidade de realizar suas agendas. Se não conseguirem atingir seus objetivos e seus desejos forem frustrados, é provável que deixem a igreja a qualquer momento. Elas procuram oportunidades esperando o momento oportuno para atacar — se houver alguém que possam explorar ou um momento adequado que lhes permita realizar seus objetivos, ambições ou aspirações, elas jamais largarão essa pessoa nem perderão esse momento. Se falham continuamente em encontrar uma oportunidade, elas ficam desanimadas e desapontadas, e querem deixar a igreja. Portanto, esse tipo de pessoa também é um tipo de indivíduo perigoso dentro da igreja e deve ser discernido e mantido à distância. Outro princípio mais importante é que, se você não tiver certeza de qual é o histórico de uma pessoa, ou se você sentir vagamente que o histórico dela é muito complicado, então, como líder ou obreiro, você deve pelo menos saber que não se pode designar cargos importantes a essa pessoa, tampouco ela pode ter status ou poder ou realizar algum trabalho importante na igreja. Se você não consegue percebê-la bem, você pode observá-la, mas jamais deve agir de forma precipitada ou prematura. Se você der status a ela ou até mesmo torná-la responsável por um trabalho importante antes de percebê-la bem, você estará sendo extremamente tolo! Quanto menos conseguir percebê-la bem, menos você deve lhe confiar trabalhos importantes, mais cauteloso deve ser, e mais deve vigiá-la de perto e monitorá-la rigorosamente. Na verdade, independentemente de terem ou não uma missão, pessoas desse tipo, que têm um histórico complicado, acabam não permanecendo na igreja por muito tempo. Isso porque, no coração, esses descrentes têm repulsa por questões de fé. Os ateus não acreditam que Deus existe e não têm interesse em nada relacionado a Deus, à obra de Deus ou por Deus expressando a verdade. Eles investigam constantemente: “Há algum lucro a ser obtido ao acreditar em Deus? Posso ganhar muito dinheiro e ficar rico com isso? Posso usar meus esquemas e truques aqui, como faço no mundo?”. Ao ver que a casa de Deus não promove essas coisas, mas, em vez disso, sempre fala sobre ser uma pessoa honesta, e que qualquer pessoa que é perfunctória ou indiferente no desempenho do dever costuma ser podada, eles sentem repulsa, sentem-se infelizes e não livres na casa de Deus, e sempre querem encontrar uma oportunidade de partir. Se alguém for realmente uma das ovelhas de Deus, um dos escolhidos de Deus, ele não se cansará de ouvir as verdades que são discutidas frequentemente ao longo da crença em Deus, mesmo que sejam discutidas durante 20 ou 30 anos; ele poderia ouvi-las por toda a vida e ainda assim considerá-las novas. Quanto mais ele ouve, mais claras essas verdades se tornam para ele; quanto mais ele ouve, mais seu coração é nutrido; quanto mais ouve, mais ele anseia pela verdade. Mesmo que tivesse de ouvir essas palavras todos os dias, ele estaria disposto a isso. Em particular, quando ouve testemunhos experienciais que lhe são úteis, ele se sente tão feliz e realizado, como se tivesse desfrutado de um grande banquete — mais feliz do que se tivesse encontrado uma pepita de ouro. Quanto a esses descrentes, esses diabos — especialmente essas pessoas com um histórico complicado —, quanto mais ouvem a comunhão sobre a verdade, mais aborrecidos eles ficam; quanto mais ouvem, mais agitação e repulsa eles sentem por dentro. Quando ouvem essas palavras, eles as consideram chatas, enfadonhas e entediantes. Se você exige que eles se sentem e ouçam sermões, para eles é como se estivessem sendo submetidos a uma tortura. Eles dizem: “Como é que vocês gostam tanto de ouvir essas palavras, como se tivessem desfrutado de um grande banquete? Por que sinto tanta repulsa quando as ouço?”. Depois de ouvirem por muito tempo, eles não conseguem ficar quietos. Se não puderem ser líderes, não se disporão a desempenhar deveres ou a suportar dificuldade, e, com o tempo, acharão tudo inútil; pensamentos de desistir de sua fé começarão a surgir. É assim que os descrentes são revelados. Quanto a essas pessoas com um histórico complicado, se, durante a sua observação, você descobrir que elas têm uma origem duvidosa e um histórico complicado, tente de tudo para encontrar uma oportunidade de persuadi-las a partir. Com relação a essas pessoas que não aceitam nem um pouco a verdade, é necessário exercer certa sabedoria. Você pode dizer a elas: “Você quer ficar rico e sonha em se tornar uma autoridade — você realmente sairia perdendo se passasse a vida inteira sem se tornar uma autoridade! Você deveria se tornar uma autoridade, ficar rico e buscar o mundo — é lá que estão os benefícios tangíveis. Você tem uma mente voltada para os negócios e foi feito para ser uma autoridade — se buscar o mundo, certamente você poderá ficar rico e se tornar uma autoridade”. Quando ouvirem isso, elas pensarão que encontraram alguém que pensa igual e dirão: “Você está absolutamente certo! Tenho percebido que não faz sentido acreditar em deus — o que você disse realmente faz sentido para mim. Na verdade, a fé tem apenas um efeito psicológico; não importa se você a tem ou não. A vida é curta — apenas algumas décadas que passam em um piscar de olhos. Sempre desperdiçar meu tempo aqui com pessoas que acreditam em deus não me trouxe nada, e sempre me sinto insatisfeito. Não estou sendo injusto comigo ao fazer isso? Sair para ganhar muito dinheiro é o que realmente importa!”. Elas concordarão com o que você disse. Quando concordarem, talvez um dia simplesmente saiam por conta própria porque sentem que permanecer na igreja é inútil e porque, além disso, algumas coisas dão errado para elas, ou porque elas experienciam alguns fracassos e contratempos e um pouco de poda. Isso não é ótimo? (Sim. Essa é uma abordagem sábia.) É fácil fazer com que os diabos saiam da igreja: uma vez que você tenha identificado a mentalidade deles, se houver algo que queiram, incentive-os a buscar isso. Dessa forma, você pode persuadi-los a partir. Trabalhe com o fluxo para orientá-los a partir. É assim que você deve lidar com esse tipo de descrente.

Se essas pessoas com um histórico complicado forem encontradas na igreja, elas devem ser persuadidas a partir ou ser removidas prontamente; não tente persuadi-las a ficar. Por que não? Por um lado, elas não exercem nenhum papel bom na igreja; por outro lado, definitivamente, elas não estão entre os escolhidos de Deus. Além disso, mesmo que permaneçam na igreja, no fim, ainda assim será impossível que aceitem as palavras de Deus, a obra de Deus ou o castigo e o julgamento de Deus para alcançar a salvação. Se elas permanecerem na igreja, isso será prejudicial para o trabalho da igreja, e elas podem desorientar e influenciar alguns irmãos de estatura baixa. As pessoas, na casa de Deus, as consideram desagradáveis, e elas, por sua vez, veem os irmãos da casa de Deus com igual desgosto. No coração, elas sempre consideram a casa de Deus, a igreja e os irmãos com hostilidade. Então, digam-Me, se houvesse um inimigo desse tipo, um adversário desse tipo, na igreja, vocês se sentiriam perturbados? (Sim.) Portanto, é melhor não persuadir essas pessoas a ficarem. Uma vez descobertas, convençam-nas imediatamente a partir, removam-nas ou expulsem-nas. Como tais pessoas devem ser tratadas se forem encontradas durante o processo de pregar o evangelho? (Simplesmente fique longe delas e as ignore.) Quando encontrarem esse tipo de pessoa, vocês não devem pregar o evangelho a ele. Ele fala de maneira tão extravagante e infundada e é bastante loquaz, mas, na verdade, não tem talento algum. A casa de Deus não precisa de pessoas desse tipo, que têm um histórico complicado; elas não estão entre os escolhidos de Deus. Mesmo que se convertam agora, mais cedo ou mais tarde ainda precisarão ser removidas. Portanto, quando aqueles que pregam o evangelho encontrarem tais pessoas, eles devem simplesmente desistir delas. A casa de Deus não quer nem acolhe tais pessoas. Essa é a maneira de lidar com pessoas com um histórico complicado, e esse é o princípio. É claro que, ao lidar com esse problema, não há necessidade de exagerar as coisas; vocês precisam entender claramente se uma pessoa se enquadra na categoria de pessoas com um histórico complicado. Se as manifestações dela corresponderem às desse tipo de pessoa, ela deve ser inserida nas fileiras desse grupo. No entanto, se alguém se vangloria ou fala bobagens apenas ocasionalmente e, por causa do seu vangloriar excessivo, é visto erroneamente como tendo um histórico complicado, mas, na verdade, sua crença em Deus é genuína e ele não pertence a essa categoria, essa situação requer um tratamento diferente, para que não se acuse erroneamente uma pessoa boa.

III. Com base na atitude que se tem no desempenho do dever

Concluímos mais ou menos a comunhão sobre o critério de discernir as pessoas com base em sua humanidade. Há outro critério — discernir as pessoas com base na atitude que elas têm no desempenho dos deveres. Já falamos bastante sobre esse critério em sermões anteriores, portanto não é necessário dizer mais nada sobre ele.

Muito bem. Isso conclui nossa comunhão de hoje. Adeus!

6 de julho de 2024