41. Não fico mais preocupada nem apreensiva com as doenças

Por Xu Hui, China

Em 2010, durante um exame médico, fui diagnosticada com hepatite B crônica com antígenos positivos. Na hora, fiquei apavorada, com medo de que, um dia, minha condição piorasse e virasse câncer de fígado. Sempre que eu ouvia falar de alguém que tinha morrido de câncer de fígado, eu ficava assustada. Mas, como minha família era pobre e não podia pagar pelo tratamento, senti que minha sina era amarga e me resignei a viver um dia de cada vez. Em 2020, tive a sorte de aceitar a obra de Deus dos últimos dias. Fiquei sabendo que uma irmã havia sido diagnosticada com câncer de colo do útero, mas depois que ela começou a crer em Deus e a desempenhar ativamente seu dever, antes que percebesse, tinha sido curada da doença. Isso me deu esperança em relação à minha própria condição. Pensei comigo mesma: “Crer em Deus é realmente maravilhoso. Se eu desempenhar meus deveres adequadamente e me despender com entusiasmo, Deus certamente curará minha doença também”. Então, mais tarde, desempenhei ativamente meus deveres e me tornei uma pregadora. Embora o trabalho da igreja fosse um tanto quanto intenso, e, às vezes, eu me sentisse exausta ou fisicamente indisposta, sempre que eu pensava que Deus curaria minha doença se eu desempenhasse meus deveres adequadamente, meu coração era confortado e eu me sentia fortalecida em meus deveres.

Em fevereiro de 2023, fui ao hospital para um exame médico. O médico descobriu que o nível de DNA do vírus da hepatite B estava muito alto e que o vírus estava se replicando rapidamente. Fui imediatamente encaminhada ao departamento de doenças infecciosas especializado em problemas hepáticos, e o médico disse solenemente: “Você precisa iniciar a medicação agora para controlar a doença. Se ela não for controlada, é muito provável que evolua para cirrose ou câncer de fígado”. Esse resultado foi uma surpresa daquelas, e fiquei extremamente preocupada e assustada, pensando: “E se isso realmente evoluir para cirrose ou câncer de fígado e eu morrer?”. Durante aqueles dias, eu vivia com emoções negativas de angústia, ansiedade e preocupação o dia todo. Eu pensava comigo mesma: “Tenho desempenhado meus deveres desde que comecei a crer em Deus. Mesmo quando minha família me perseguiu, não desisti de meus deveres. Mas por que minha doença não melhorou? Em vez disso, ela piorou. Agora que a obra de Deus está prestes a terminar, se eu morrer neste momento, minha esperança de salvação não se perderá? Será que todo o sofrimento e esforço despendidos nos últimos dois anos não teriam sido em vão?”. Esses pensamentos eram dolorosos e perturbadores. Também me lembrei do médico me aconselhando a descansar bastante e a não me esforçar demais. Eu pensei: “Já que Deus não me curou, terei de cuidar melhor de meu corpo. De agora em diante, não posso me esforçar demais para desempenhar meus deveres. Se minha condição realmente piorar e evoluir para câncer de fígado e não puder ser tratada, então eu realmente posso morrer”. Naquela época, o trabalho evangelístico das igrejas pelas quais eu era responsável havia enfrentado algumas dificuldades. No entanto, eu não queria me preocupar com isso e não resolvi aqueles problemas em tempo hábil, o que resultou na paralisação do trabalho evangelístico. Durante as reuniões, minha mente vagava constantemente, e eu ficava sempre pensando na minha doença. Eu tentava falar o mínimo possível durante as reuniões, preocupada com o fato de que falar demais poderia me cansar. Também não tinha ânimo para lidar com a correspondência diária de trabalho e desempenhava meus deveres com lentidão. Não acompanhava o trabalho que precisava ser abordado, e, independentemente de qualquer tarefa urgente, eu ia para a cama cedo todas as noites, com medo de me esforçar demais. Cheguei a pensar em deixar de ser pregadora e mudar para um dever menos extenuante. Gradualmente, meu coração foi se afastando cada vez mais de Deus. Eu não queria mais ler as palavras de Deus nem orar, e me preocupava com minha doença todos os dias.

Mais tarde, o líder comunicou-se comigo sobre a possibilidade de eu assumir a responsabilidade pelo trabalho de mais duas igrejas. Eu sabia que deveria aceitar isso, mas depois achei que o aumento do número de igrejas pelas quais eu seria responsável me daria mais motivos para me preocupar. E se minha condição piorasse por causa do excesso de trabalho? Também me lembrei de um parente distante que havia sido diagnosticado com câncer de fígado e falecera logo após iniciar o tratamento. Pensando nessas coisas, eu recusei. Mais tarde, o líder comunicou-se comigo sobre meu estado e leu duas passagens das palavras de Deus: “Depois, há aquelas que têm saúde precária, que têm uma constituição fraca e falta de energia, que estão frequentemente doentes com males maiores ou menores, que não conseguem nem fazer as coisas básicas necessárias na vida cotidiana, que não conseguem viver nem se mover como pessoas normais. Muitas vezes, tais pessoas se sentem desconfortáveis e indispostas no desempenho dos deveres; algumas são fisicamente fracas, outras têm enfermidades verdadeiras e, claro, há aquelas com doenças conhecidas e em potencial de um tipo ou outro. Por terem tais dificuldades físicas práticas, essas pessoas muitas vezes mergulham em emoções negativas e sentem angústia, ansiedade e preocupação. Por que estão se sentindo angustiadas, ansiosas e preocupadas? Elas temem que, se continuarem desempenhando seu dever dessa maneira, despendendo-se e correndo por aí por Deus desse jeito e sempre se sentindo cansadas, então sua saúde se deteriorará cada vez mais? Quando chegarem aos 40 ou 50 anos, ficarão confinadas à cama? Essas preocupações se sustentam? Alguém oferecerá uma maneira concreta de lidar com isso? Quem assumirá a responsabilidade por isso? Quem responderá por isso? Pessoas com saúde precária e as que estão fisicamente incapacitadas sentem-se angustiadas, ansiosas e preocupadas com essas coisas(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (3)”). “Embora o nascimento, a velhice, a doença e a morte sejam constantes dentre a humanidade e inevitáveis na vida, há aqueles que têm certa constituição física ou uma doença em especial que, estejam desempenhando ou não seus deveres, caem em angústia, ansiedade e preocupação com as dificuldades e as doenças da carne; preocupam-se com sua doença, preocupam-se com as muitas dificuldades que sua doença talvez lhes cause, se sua doença se tornará grave, quais serão as consequências se se tornar grave e se morrerão por causa dela. Em situações especiais e em certos contextos, essa série de perguntas faz com que fiquem atolados em angústia, ansiedade e preocupação e incapazes de se livrar; algumas pessoas até vivem em um estado de angústia, ansiedade e preocupação por causa de uma doença grave que já sabem que têm ou de uma doença latente que nada podem fazer para evitar e são influenciadas, impactadas e controladas por essas emoções negativas(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (3)”). Depois de ler as palavras de Deus, percebi que eu estava vivendo emoções negativas de angústia, ansiedade e preocupação com minha doença durante esse período. Quando o médico disse, durante o exame, que minha taxa de replicação do vírus da hepatite B estava muito alta e que eu precisava de medicação para controlá-la, caso contrário, poderia evoluir para cirrose ou câncer de fígado, comecei a me preocupar com minha condição. Eu tinha medo de que o excesso de trabalho pudesse piorar minha doença, levando à cirrose ou ao câncer de fígado, e que eu morreria. Então, eu não teria nenhuma chance de alcançar a salvação. Pensar nisso me deixava muito desanimada. Minha mente ficava preocupada em como cuidar bem do meu corpo e evitar que minha condição piorasse. Eu não tinha nenhum senso de fardo ao desempenhar meus deveres. O trabalho evangelístico em uma igreja havia enfrentado dificuldades e eu falhei em resolvê-las a tempo, o que resultou na paralisação do trabalho evangelístico. Às vezes, à noite, eu não tinha tanto sono e tinha comigo algumas cartas urgentes para lidar, mas quando via que já era tarde, eu corria para a cama sem responder às cartas prontamente. Até pensei em mudar para um dever menos extenuante, para que eu não tivesse de me preocupar ou trabalhar demais, o que poderia evitar que minha condição piorasse. Eu era constantemente consumida por emoções negativas ao longo do dia, e meu coração não conseguia se envolver verdadeiramente em meus deveres. Eu até me recusava a assumir deveres que haviam sido colocados diante de mim. Percebi que eu estava sendo consumida pela angústia com minha doença o dia todo, incapaz de cumprir as responsabilidades que eu devia cumprir, e não demonstrando lealdade ao desempenhar meus deveres. Deus havia me elevado e permitido que eu treinasse para ser uma pregadora, dando-me a oportunidade de desempenhar meus deveres e de ganhar a verdade. Isso era a graça de Deus. Contudo, eu vivia todos os dias consumida por emoções negativas de angústia, ansiedade e preocupação. Eu havia abordado meus deveres perfunctoriamente e de forma lenta, deixando de tratar várias dificuldades e questões no trabalho de igreja em tempo hábil, o que causou perdas ao trabalho. De que forma eu tinha algum senso de responsabilidade, ou qualquer consciência e razão? Eu realmente não merecia a salvação de Deus! Ao pensar nisso, senti arrependimento e culpa. No fundo, percebi que viver com emoções negativas era muito opressivo e doloroso. Isso não apenas afetou o desempenho de meus deveres, mas também fez com que eu perdesse minha determinação de buscar a verdade e de alcançar a salvação. Ao pensar nisso, senti-me assustada e ansiosa. Eu não podia continuar vivendo em um estado tão desorientado e confuso. Eu precisava deixar de lado as emoções negativas de angústia e de ansiedade, e buscar sinceramente a verdade e cumprir meus deveres, sem deixar arrependimentos.

Mais tarde, lembrei-me de uma passagem das palavras de Deus: “Quantos creem em Mim apenas para que Eu possa curá-los. Quantos creem em Mim apenas para que Eu possa usar Meu poder para expulsar espíritos impuros de seu corpo e quantos creem em Mim simplesmente para que possam receber paz e alegria de Mim. Quantos creem em Mim apenas para exigir de Mim mais riqueza material. Quantos creem em Mim apenas para passar esta vida em paz e estar sãos e salvos no mundo vindouro. Quantos creem em Mim para evitar o sofrimento do inferno e receber as bênçãos do céu. Quantos creem em Mim apenas em busca de conforto temporário, mas não buscam ganhar nada no mundo vindouro. Quando Eu concedo Minha fúria às pessoas e tomo toda a alegria e paz que elas outrora possuíam, elas ficam duvidosas. Quando Eu concedo às pessoas o sofrimento do inferno e tomo de volta as bênçãos do céu, elas ficam fora de si. Quando as pessoas Me pedem para curá-las, Eu não lhes dou atenção e sinto repulsa por elas; as pessoas se apartam de Mim para buscar, ao contrário, a senda do curandeirismo e da feitiçaria. Quando Eu tiro tudo que as pessoas exigiram de Mim, todas desaparecem sem deixar vestígios. Assim, Eu digo que as pessoas têm fé em Mim porque Minha graça é abundante demais e porque há benefícios demais a serem ganhos(A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “O que você sabe sobre a fé?”). A exposição das palavras de Deus foi penetrante e perturbadora. Parecia que Deus estava me julgando face a face. Minha fé em Deus tinha se resumido a exigir Sua graça e bênçãos, a barganhar com Ele, e a enxergá-Lo como um mero objeto de minhas exigências. Pensando na época em que comecei a crer em Deus, eu tinha visto que alguns irmãos que tinham doenças incuráveis foram curados depois de terem crido Nele, então, eu esperava que também fosse curada depois de crer Nele. Ao abrigar essa intenção de ganhar bênçãos, eu tinha renunciado a coisas e me despendido, tinha sido muito proativa ao desempenhar meus deveres, e também tinha me disposto a sofrer e pagar um preço. Quando fiz o último check-up e vi que minha condição não só não havia melhorado, como também havia piorado, e que eu até corria o risco de morrer, não consegui me submeter e comecei a reclamar e a entender mal a Deus. Cheguei a me arrepender de ter renunciado a mim mesma e me despendido por Deus, e não quis mais desempenhar meus deveres. Meu propósito ao crer em Deus não tinha sido cumprir meu dever como um ser criado, buscar diligentemente a verdade e viver uma humanidade normal, mas exigir bênçãos de Deus. Eu tinha sofrido e pagado um preço ao desempenhar meus deveres para fazer com que Deus me curasse. De que forma isso era desempenhar meus deveres? Eu estava barganhando com Deus, usando-O e enganando-O! Estava protegendo meus próprios interesses em tudo. Tinha sido muito egoísta por natureza, sem nenhuma consciência ou razão! Pensei em Paulo, que fez muito trabalho, abandonando coisas, despendendo-se, sofrendo dificuldades e pagando um preço, viajando por terras e mares para pregar o evangelho e ganhar muitas pessoas. Contudo seu mourejo e seu trabalho não eram para desempenhar seu dever ou para mostrar consideração pelas intenções de Deus, mas para ganhar as bênçãos do reino dos céus — ele estava barganhando com Ele. No final, ele não só não recebeu a aprovação de Deus como também foi condenado por Ele. Minha visão sobre a busca na crença em Deus era igual à de Paulo, visando bênçãos e benefícios. Se eu não mudasse prontamente, meu desfecho seria como o de Paulo — sendo condenada e punida por Deus. Se não fosse pela revelação de Deus, eu não teria refletido nem conhecido a mim mesma, e teria continuado nessa senda errada, o que, em última análise, levaria à perda da chance de ser salva. Ao perceber isso, senti muito remorso. Entendi que a doença que eu enfrentava era o amor e a salvação de Deus para mim. Então, fiz uma oração de arrependimento a Ele: “Ó Deus, quer minha doença possa ser curada ou não, estou disposta a deixar de lado minhas intenções erradas e a cumprir meu dever para satisfazer-Te”. Mais tarde, eu disse ao líder que estava disposta a assumir a responsabilidade pelo trabalho de mais duas igrejas.

Depois disso, desempenhei meus deveres normalmente. Porém, à medida que a carga de trabalho aumentava e havia muitas coisas para lidar todos os dias, comecei a me preocupar novamente: “Será que desempenhar meu dever dessa maneira vai esgotar meu corpo? Com preocupação e fadiga prolongadas, será que minha condição vai piorar e evoluir para cirrose ou câncer de fígado?”. Percebi que estava vivendo novamente em emoções negativas de angústia, preocupação e ansiedade. Então, orei a Deus, pedindo a Ele que não me deixasse ser consumida pela doença e que me desse fé. Mais tarde, li estas palavras de Deus: “Estando doente ou com dor, contanto que tenha um único fôlego sobrando, contanto que ainda esteja vivo, contanto que ainda possa falar e andar, então você tem a energia para desempenhar seu dever, e deveria ser bem-comportado no desempenho de seu dever, com os pés firmemente fincados no chão. Você não deve abandonar o dever de um ser criado nem a responsabilidade que lhe foi dada pelo Criador. Enquanto ainda não estiver morto, você deveria concluir seu dever e cumpri-lo bem. Algumas pessoas dizem: ‘Essas coisas que Tu dizes não mostram muita consideração. Estou doente, e está sendo difícil suportar!’. Quando for difícil para você, você pode descansar, cuidar de si mesmo e receber tratamento. Se ainda quiser desempenhar seu dever, você pode reduzir a carga de trabalho e desempenhar um dever adequado, que não afete sua recuperação. Isso provará que você não abandonou o dever em seu coração, que seu coração não se desgarrou de Deus, que você não negou o nome de Deus em seu coração e que não abandonou o desejo de ser um correto ser criado em seu coração. Algumas pessoas dizem: ‘Eu fiz tudo isso, então Deus tirará essa doença de mim?’. Ele tirará? (Não necessariamente.) Se Deus tirar essa doença de você ou não, se Deus o curar ou não, o que você faz é o que um ser criado deveria fazer. Se você é fisicamente capaz de desempenhar seu dever ou não, se pode assumir qualquer trabalho ou não, se sua saúde lhe permite desempenhar seu dever ou não, seu coração não deve se desgarrar de Deus, e você não deve abandonar o dever em seu coração. Desse modo, você cumprirá suas responsabilidades, suas obrigações e seu dever — essa é a fidelidade que deveria manter. Só porque não consegue mais fazer as coisas com as mãos ou não é mais capaz de falar, ou seus olhos não enxergam mais, ou você não consegue mais movimentar o corpo, você não deve pensar que Deus deveria curá-lo, e, se Ele não o cura, então você quer negá-Lo no íntimo do coração, abandonar o dever e deixar Deus para trás. Qual é a natureza de tal ato? (É uma traição a Deus.) É uma traição!(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (3)”). Depois de ler as palavras de Deus, encontrei uma senda de praticar. Os deveres são a comissão de Deus para o homem e a responsabilidade e obrigação de um ser criado. Não importa que doença ou dor física alguém enfrente, ele não deve desistir do dever que um ser criado deve desempenhar. As exigências de Deus para as pessoas não são altas. Ele apenas pede que, dentro dos limites da resistência física, a pessoa cumpra seu dever com todo o coração e força, e isso é satisfatório para Ele. Se houver dor física, a pessoa pode descansar adequadamente, tomar medicamentos e receber tratamento. Ela também pode se exercitar com mais regularidade e arranjar seus horários de trabalho e descanso de forma razoável. Dessa forma, isso não a afetará no desempenho dos deveres.

Mais tarde, entendi pelas palavras de Deus como encarar a morte. Deus diz: “Todos devem enfrentar a morte nesta vida, ou seja, a morte é o que todos devem enfrentar no fim da jornada. Mas existem muitos atributos diferentes para a morte. Um deles é que, no momento predestinado por Deus, você completou sua missão, e Deus traça uma linha em sua vida carnal, e sua vida carnal chega ao fim, embora isso não signifique que sua vida acabou. Quando uma pessoa está fora da carne, sua vida acaba — é assim mesmo? (Não.) A forma como sua vida existe após a morte depende de como você tratou a obra e as palavras de Deus enquanto estava vivo — isso é muito importante. A forma em que você existe após a morte, ou se existirá ou não, dependerá de sua atitude para com Deus e para com a verdade enquanto estiver vivo. […] Há outra coisa a notar, é que a questão da morte tem a mesma natureza de outras questões. Não compete às pessoas escolher por si mesmas, menos ainda ela pode ser mudada pela vontade do homem. A morte é igual a qualquer outro evento importante na vida: está inteiramente sob a predestinação e soberania do Criador. Se alguém implorasse pela morte, talvez não morresse necessariamente; se implorasse por viver, talvez não vivesse necessariamente. Tudo isso está sob a soberania e a predestinação de Deus, e é mudado e decidido pela autoridade de Deus, pelo caráter justo de Deus e pela soberania e pelos arranjos de Deus. Portanto, digamos que você contraia uma doença grave, uma doença grave potencialmente fatal, você não morrerá necessariamente — quem decide se você morrerá ou não? (Deus.) Deus decide. E já que Deus decide e as pessoas não podem decidir tal coisa, pelo que as pessoas se sentem ansiosas e angustiadas? É como quem são seus pais e quando e onde você nasceu — essas coisas tampouco podem ser escolhidas por você. A escolha mais sábia nessas questões é deixar as coisas seguirem o curso natural, submeter-se e não escolher, não despender qualquer reflexão ou energia nessa questão, não se sentir angustiado, ansioso ou preocupado com isso. Já que as pessoas não são capazes de escolher por si mesmas, despender tanta energia e reflexão nessa questão é tolice e insensatez. […] Porque não se sabe se você morrerá ou não, e não se sabe se Deus permitirá que você morra — essas coisas são desconhecidas. Especificamente, não se sabe quando você morrerá, onde morrerá, em que momento morrerá, nem qual será a sensação no seu corpo quando você morrer. Quebrar a cabeça pensando e ponderando sobre coisas que você não sabe e sentir-se ansioso e preocupado com elas, isso não faz de você um tolo? Já que isso faz de você um tolo, você não deve quebrar a cabeça com essas coisas(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (4)”). “Qualquer que seja a questão com que lidem, as pessoas devem sempre abordá-la com uma atitude ativa e positiva, e isso é ainda mais verdadeiro quando se trata da questão da morte. Ter uma atitude ativa e positiva não significa concordar com a morte, esperar pela morte ou buscar a morte de forma positiva e ativa. Se não significa buscar a morte, concordar com a morte ou esperar pela morte, o que significa? (Submissão.) A submissão é um tipo de atitude em relação à questão da morte, e largar a morte e não pensar nela é a melhor maneira de lidar com ela(A Palavra, vol. 6: Sobre a busca da verdade, “Como buscar a verdade (4)”). Depois de ler as palavras de Deus, entendi que a vida e a morte de cada pessoa estão em Suas mãos. Deus planeja e arranja com bastante antecedência quando e como morreremos nesta vida, e isso não tem nada a ver com o fato de ficarmos doentes ou não. Mesmo que eu não fique doente, não posso escapar quando chegar a hora que Deus preordenou para que eu morra. Mesmo que eu tenha uma doença muito grave, Ele não tirará minha vida facilmente se minha missão não for concluída. A vida e a morte de uma pessoa estão nas mãos de Deus, e não são determinadas pela manutenção humana. Mas eu não tinha sido capaz de perceber bem a questão da vida e da morte, vivendo com as emoções negativas de angústia, preocupação e ansiedade. Eu sempre tive a preocupação de que minha condição pudesse piorar e evoluir para câncer de fígado e levar à morte, por isso, sempre me restringía em meus deveres, não fazendo tudo o que podia, e despendendo meu tempo e minha energia na manutenção de minha saúde. Eu tinha sido realmente ignorante e tola! Agora percebi que, mesmo que cuidasse bem de minha saúde, se eu não cumprisse meu dever, não receberia a aprovação de Deus, e cada dia que eu vivesse seria vazio, sem nenhum valor ou significado. No final, quando o desastre chegar, eu ainda terei de morrer. Pensando em quando eu soube da piora da minha condição, eu não queria ler as palavras de Deus e não tinha nada a dizer em oração, indo para a cama cedo todos os dias. Externamente, meu corpo parecia tranquilo e bem cuidado, mas eu não sentia nenhuma orientação de Deus e vivia cada dia sem nenhum significado. Em meu coração, eu me sentia muito vazia e angustiada. Agora, embora desempenhar meu dever fosse um pouco cansativo e um pouco exaustivo, a sensação de paz e tranquilidade em meu coração não poderia ser substituída por nada mais. Eu tinha realmente experimentado que só buscando sinceramente a verdade e desempenhando meus deveres a vida poderia ter valor e significado, e eu poderia me sentir em paz e à vontade. Um mês depois, quando fui ao hospital para uma consulta de acompanhamento, o médico disse que minha condição havia melhorado para um caso leve de hepatite B, e que eu apenas precisava tomar alguns medicamentos antivirais. Ao ouvir isso, mal pude acreditar. Vendo que tudo estava nas mãos de Deus, fiquei profundamente grata a Ele.

Depois de experimentar essa doença, vejo claramente a intenção desprezível em minha busca de bênçãos por meio da crença em Deus, e percebo o mal que minhas emoções negativas causaram. Também percebo que Deus permitiu que a doença me atingisse para limpar meus desejos extravagantes e minhas exigências irrazoáveis em relação a Ele, permitindo-me ver claramente a terrível verdade de minha corrupção por Satanás, para que eu possa buscar sinceramente a verdade, livrar-me de meus caracteres corruptos e alcançar a salvação de Deus. Isso é amor e salvação de Deus! Sou profundamente grata a Ele de coração!

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Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.

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