Como buscar a verdade (19)

Normalmente, vocês relacionam os hinos que ouvem com seus estados e experiências? Ouvem e ponderam atentivamente certas palavras e temas que estão relacionados com seu entendimento e experiências ou que vocês conseguem alcançar? (Às vezes, Deus, quando passo por certas coisas, eu relaciono os hinos que ouço a minhas situações, outras vezes, eu só ajo sem me envolver.) Na maioria das vezes, você só age sem se envolver, não é? Se, em 95% das vezes em que você ouve hinos, você só age sem se envolver, ouvir desse modo tem qualquer significado? Qual é o propósito de ouvir hinos? No mínimo, permite que as pessoas se acalmem, afastem seu coração de vários assuntos e pensamentos complicados e se aquietem diante de Deus, vindo para diante das palavras de Deus para ouvir e ponderar com cuidado cada sentença e parágrafo. Agora vocês estão tão ocupados com tarefas que não têm tempo para ouvir nem energia para ponderar ou simplesmente não sabem ler as palavras de Deus em oração, nem ponderar a verdade, nem se aquietar diante de Deus? Vocês só tratam de cumprir seu dever freneticamente todos os dias; embora possa ser difícil e cansativo, vocês acreditam que cada dia está cheio, e vocês não se sentem vazios nem espiritualmente impotentes. Acham que o dia não foi perdido; ele tem valor. Viver sem rumo todos os dias chama-se agir sem plano nem propósito. Não é assim? (Sim.) Digam-Me, se as coisas continuarem assim, daqui a três, cinco, oito ou dez anos, vocês poderão apresentar algum resultado? (Não.) Se vocês não experimentarem nenhum incidente especial nem qualquer circunstância especial arranjada por Deus, se não há nenhuma orientação nem liderança pessoal do alto para dar-lhes reuniões e comunhão e para dissecar a essência das várias pessoas, dos eventos e das coisas, tomando-os pela mão e ensinando-os, então, na maioria das vezes, na verdade, vocês estão desperdiçando cada dia, seu progresso é lento, e vocês não ganham praticamente nada em sua entrada na vida. Assim, sempre que algo acontece, sua capacidade de discernir não aumenta, sua experiência e seu entendimento da verdade não avançam, e vocês também deixam de experimentar e progredir em sua fé e submissão a Deus. Na próxima vez que forem confrontados com algo, vocês ainda não saberão como lidar com isso de acordo com as verdades princípios. No processo de cumprir o dever e de experimentar várias coisas, vocês ainda não conseguem buscar ativamente os princípios nem praticar de acordo com as verdades princípios. Isso é perder tempo. Quais são as consequências principais da perda de tempo? Seu tempo e sua energia são desperdiçados, e o custo de seus esforços meticulosos é em vão. A senda que você trilhou durante todos esses anos é caracterizada como a senda de Paulo. Se você tem sido um líder ou obreiro por muitos anos, mas sua entrada na vida é superficial, sua estatura é baixa, e você não entende nenhuma verdade princípio, você não é apto para a função e é incapaz de completar uma tarefa independentemente. Os líderes e obreiros são inadequados para suas funções, e os irmãos comuns não conseguem viver a vida da igreja independentemente, não conseguem comer nem beber as palavras de Deus independentemente, não sabem como experimentar a obra de Deus e não têm entrada na vida. Se ninguém os supervisionar ou guiar, eles poderão se desviar; se os líderes e obreiros não forem supervisionados ou direcionados em seu trabalho, eles poderão se desviar, estabelecer um reino independente, ser enganados pelos anticristos e até seguir os anticristos sem perceber, ainda achando que estão se despendendo por Deus. Isso não é lamentável? (É sim.) Sua situação atual é exatamente assim: pobre e lamentável. Quando confrontados com as situações, vocês são impotentes e não têm para onde ir. Quando se trata de problemas reais e do conteúdo real do trabalho, vocês não sabem como agir nem o que fazer; tudo está emaranhado, e vocês não fazem ideia de como resolver isso. Vocês estão muito felizes por estarem tão ocupados todos os dias, fisicamente estão exaustos e, mentalmente, sentem muita pressão, mas os resultados de seu trabalho não são muito bons. Todos os princípios de cada verdade e todas as sendas de prática lhes foram comunicados claramente por meio dos arranjos de trabalho da casa de Deus, mas vocês não têm nenhuma senda em seu trabalho, não conseguem encontrar os princípios, entram numa confusão quando confrontados com as situações, sem saber como agir, e todo o seu trabalho é um caos. Essa não é uma condição lamentável? (Sim.) Isso realmente é uma condição lamentável.

Algumas pessoas dizem: “Tenho acreditado em Deus por mais de dez anos; sou um crente experiente”. Algumas dizem: “Tenho acreditado em Deus por vinte anos”. Outras dizem: “O que são vinte anos de crença? Eu tenho acreditado em Deus por mais de trinta anos”. Vocês têm acreditado em Deus por muitos anos, e alguns de vocês serviram como líderes e obreiros por muitos anos e têm muita experiência. Mas como está sua entrada na vida? Quão bem entendem as verdades princípios? Vocês serviram como líder ou obreiro por muitos anos e ganharam alguma experiência em seu trabalho, mas quando forem confrontados com todos os tipos de tarefas, pessoas e coisas, vocês basearão sua prática nas verdades princípios? Defenderão o nome de Deus? Protegerão os interesses da casa de Deus? Salvaguardarão a obra de Deus? Conseguem permanecer firmes em seu testemunho? Quando confrontados com as interrupções e perturbações no trabalho da igreja causadas pelos anticristos e malfeitores, vocês terão a confiança e força para lutar contra eles? Conseguem proteger o povo escolhido de Deus e sustentar o trabalho da casa de Deus, defendendo os interesses da casa de Deus, e impedir que Seu nome seja desonrado? Conseguem fazer isso? Pelo que vejo, vocês não conseguem nem têm feito isso. Todos os dias vocês estão muito ocupados — com o que têm se ocupado? Durante todos esses anos, vocês têm sacrificado a família e a carreira, suportado sofrimento, pagado o preço e investido muito esforço, mas têm ganhado pouco. Alguns líderes e obreiros até têm enfrentado eventos, pessoas e circunstâncias semelhantes muitas vezes, mas continuam a cometer os mesmos erros, deixando em seu rastro as mesmas transgressões. Isso não mostra uma falta de crescimento na vida deles? Não significa que eles não ganharam a verdade? Não mostra que ainda são controlados por Satanás sob seu poder sombrio e que não alcançaram a salvação? (Sim.) Quando surgem todos os tipos de eventos diferentes e eles se desdobram ao seu redor na igreja em momentos diferentes, você é incapaz de fazer qualquer coisa. Especialmente quando são confrontados com os anticristos e malfeitores que causam interrupções e perturbações no trabalho da igreja, vocês não sabem como lidar com isso. Vocês simplesmente deixam as coisas passar ou, no máximo, se irritam e lidam com aqueles que causam a perturbação, mas o problema não é resolvido e vocês não têm nenhum plano de ação alternativo. Alguns até pensam: “Investi toda a minha força e todo o meu coração — Deus não disse que deveríamos dar essas duas coisas? Dei tudo de mim; se ainda assim não há resultados, a culpa não é minha. As pessoas são perversas demais: mesmo quando você lhes comunica a verdade, elas não ouvem”. Você diz que deu toda a sua força e todo o seu coração, mas o trabalho não alcançou nenhum resultado. Você não defendeu o trabalho da igreja nem protegeu os interesses da casa de Deus, e você permitiu que os malfeitores controlassem a igreja. Permitiu que Satanás corresse solto e envergonhasse o nome de Deus, enquanto você assistia de longe, incapaz de fazer qualquer coisa, incapaz de lidar com nada, nem mesmo com a autoridade que tinha. Você não conseguiu permanecer firme em seu testemunho de Deus, mas acha que entendeu a verdade e deu todo o seu coração e toda a sua força. É isso que significa ser um bom administrador? (Não, não é.) Quando todos os tipos de malfeitores e não crentes aparecem e exercem vários papéis como diabos e satanases, violando os arranjos de trabalho e fazendo algo totalmente diferente, mentindo e enganando a casa de Deus, quando eles perturbam e interrompem a obra de Deus, fazendo coisas que envergonham o nome de Deus e mancham a casa de Deus, a igreja, você não faz nada além de se irritar quando vê isso, mas não consegue se levantar para defender a justiça, expor malfeitores, defender o trabalho da igreja, abordar e lidar com esses malfeitores e impedir que eles perturbem o trabalho da igreja e manchem a casa de Deus, a igreja. Ao não fazer essas coisas, você deixou de dar testemunho. Algumas pessoas dizem: “Não ouso fazer essas coisas, temo que, se eu tratar muitas pessoas, possa ofendê-las, e se elas se juntarem contra mim para me punir e me remover do cargo, o que farei?”. Digam-Me, elas são covardes e medrosas, elas não têm a verdade e não conseguem distinguir as pessoas nem perceber a perturbação de Satanás, não são desleais no cumprimento de seu dever, tentando apenas proteger a si mesmas? Qual é o problema real aqui? Alguma vez já pensaram sobre isso? Se você é naturalmente tímido, frágil, covarde e temeroso, no entanto, após tantos anos de crer em Deus, com base num entendimento de certas verdades, você desenvolver uma fé genuína em Deus, você não será capaz de superar parte de sua fraqueza, timidez e fragilidade humana e de não mais ter medo dos malfeitores? (Sim.) Qual, então, é a causa de sua incapacidade de lidar com os malfeitores e abordá-los? É porque sua humanidade é inerentemente covarde, tímida e medrosa? Isso não é nem a causa principal nem a essência do problema. A essência do problema é que as pessoas não são leais a Deus; elas protegem a si mesmas, protegem sua segurança pessoal, sua reputação, seu status e sua rota de fuga. Sua deslealdade se manifesta em como sempre se protegem, escondem-se como uma tartaruga se esconde em sua carapaça sempre que enfrenta algo e espera até aquilo passar antes de mostrar a cabeça de novo. Não importa com quem se encontrem, elas sempre pisam em ovos, têm muita ansiedade, preocupação e apreensão e não são capazes de se levantar e defender o trabalho da igreja. Qual é o problema aqui? Não é falta de fé? Você não tem fé real em Deus, você não acredita que Deus é soberano sobre todas as coisas, e você não acredita que sua vida, seu tudo, está nas mãos de Deus. Você não acredita no que Deus diz: “Sem a permissão de Deus, Satanás não ousa mexer em um só fio de cabelo em seu corpo”. Você confia em seus próprios olhos e julga os fatos, você julga as coisas com base em seus cálculos, sempre protegendo a si mesmo. Você não acredita que o destino de uma pessoa está nas mãos de Deus; você tem medo de Satanás, de forças malignas e de pessoas malignas. Isso não é uma falta de fé genuína em Deus? (Sim.) Por que não há fé real em Deus? É porque as experiências das pessoas são superficiais demais e elas não conseguem perceber bem essas coisas ou porque elas não entendem o suficiente da verdade? Qual é a razão? Isso tem algo a ver com os caracteres corruptos das pessoas? É porque as pessoas são astutas demais? (Sim.) Não importam quantas coisas elas experimentem, não importam quantos fatos sejam apresentados a elas, elas não acreditam que isso é a obra de Deus nem que o destino de uma pessoa está nas mãos de Deus. Esse é um aspecto. Outro problema mortal é que as pessoas se importam demais consigo mesmas. Elas não estão dispostas a pagar nenhum preço nem a fazer nenhum sacrifício por Deus, por Sua obra, pelos interesses da casa de Deus, por Seu nome ou por Sua glória. Não estão dispostas a fazer nada que envolva nem mesmo o menor perigo. As pessoas se importam demais consigo mesmas! Por causa de seu medo da morte, da humilhação, de serem presas pelos malfeitores e de caírem em algum tipo de situação difícil, as pessoas fazem de tudo para preservar sua carne e se esforçam para não se meterem em nenhuma situação perigosa. Em um sentido, esse comportamento mostra que todas as pessoas são astutas demais, em outro, revela sua autopreservação e seu egoísmo. Você não está disposto a se entregar a Deus, e quando diz que está disposto a se despender por Deus, isso não passa de um desejo. Quando se trata de realmente se apresentar e dar testemunho de Deus, de lutar contra Satanás e de enfrentar o perigo, a morte e as várias dificuldades e adversidades, você não está mais disposto. Seu pequeno desejo desmorona, e você faz de tudo para proteger primeiro a si mesmo e depois faz algum trabalho superficial que você precisa fazer, um trabalho que pode ser arranjado mais para a frente. A mente de uma pessoa ainda é mais ágil do que a de uma máquina: a pessoa sabe como se adaptar, quando encontra situações, sabe quais ações contribuem para seus interesses pessoais e quais não contribuem, e se apressam a aplicar cada método de que dispõem. Consequentemente, sempre que você enfrenta certas coisas, sua pequena confiança em Deus não consegue permanecer firme. Você age com astúcia em relação a Deus, se envolve em táticas contra Ele e trapaceia, e isso revela sua falta de fé genuína em Deus. Você acha que Deus não é digno de confiança, que Ele pode não ser capaz de protegê-lo ou de garantir sua segurança e que Deus pode até permitir que você morra. Você acha que Deus não é confiável e que você só pode estar seguro se confiar em si mesmo. O que acontece no fim? Não importam que circunstâncias ou questões você enfrente, você as aborda usando esses métodos, táticas e estratégias e é incapaz de permanecer firme em seu testemunho de Deus. Não importam as circunstâncias, você é incapaz de ser um líder ou obreiro qualificado, é incapaz de exibir as qualidades ou ações de um administrador e é incapaz de demonstrar lealdade plena, perdendo assim seu testemunho. Não importam quantas questões você enfrente, você é incapaz de confiar em sua fé em Deus para executar lealdade e sua responsabilidade. Consequentemente, o resultado é que você não ganha nada. Em cada circunstância que Deus orquestrou para você e quando você lutou contra Satanás, sua escolha sempre foi recuar e escapar. Você não seguiu a trajetória que Deus indicou ou estabeleceu para você experimentar. Assim, em meio a essa batalha, você perde a verdade, o entendimento e as experiências que deveria ter ganhado. Sempre que se encontra em circunstâncias orquestradas por Deus, você passa por elas da mesma forma e encerra todas elas da mesma forma. No fim, a doutrina e as lições que você extrai são iguais. Você não tem nenhum entendimento genuíno, você só absorveu algumas experiências e lições, tais como: “Eu não deveria fazer isso no futuro. Quando encontrar situações semelhantes, eu deveria ser cauteloso em relação a isso, deveria ter cuidado com esse tipo de pessoa, evitar esse tipo e estar em alerta contra aquele outro”. Isso é tudo. O que é que você ganha? É inteligência e percepção ou é experiência e lições? Se o que ganha nada tem a ver com a verdade, você não ganhou nada, nada que realmente deveria ter ganhado. Assim, em circunstâncias orquestradas por Deus, você O decepcionou; não obteve o que Ele pretendia que obtivesse, assim, certamente decepcionou a Deus. Nessa provação ou circunstância orquestrada por Deus, você não obteve a verdade que Ele quis que você tivesse. Seu coração que teme a Deus não cresceu, as verdades que deveria entender permanecem incertas, você ainda carece de entendimento nas áreas em que precisa ter entendimento de si mesmo, as lições que deveria ter absorvido não foram adquiridas, e as verdades princípios que você deveria seguir lhe escaparam. Ao mesmo tempo, sua fé em Deus também não cresceu; ela permanece onde começou. Você não sai do lugar. O que, então, aumentou? Agora, talvez você entenda algumas doutrinas que não conhecia antes ou viu o lado feio de certo tipo de pessoa que, anteriormente, você não entendia. Mas você continua não vendo, não compreendendo, não reconhecendo e não experimentando o menor iota relacionado à verdade. Enquanto continua em seu trabalho ou no cumprimento do dever, você ainda não entende nem sabe quais princípios deveria seguir. Isso é muito decepcionante para Deus. No mínimo, nessa circunstância específica, você não aumentou a lealdade a Deus nem a fé que, inerentemente, deveria estar aumentando dentro de você. Você não alcançou nenhuma dessas duas coisas, o que é simplesmente lamentável! Alguns podem dizer: “Tu alegas que não ganhei nada, mas isso não é correto. No mínimo, ganhei autoconhecimento e um entendimento das pessoas, eventos e coisas em minha volta. Tenho um entendimento mais claro da humanidade e de mim mesmo”. Entender essas coisas conta como progresso genuíno? Mesmo que não acredite em Deus, quando você alcançar os quarenta ou cinquenta anos de idade, você estará mais ou menos familiarizado com essas coisas. As pessoas com pouco calibre ou calibre mediano conseguem alcançar isso; elas podem ter um entendimento de si mesmas, das vantagens e desvantagens, das forças e fraquezas de sua humanidade, como também daquilo em que são boas e daquilo em que não são. Quando chegam aos quarenta ou cinquenta anos, elas deveriam ter algum entendimento da humanidade dos vários tipos de pessoas com quem interagem frequentemente. Deveriam saber com que tipos de pessoas elas podem interagir ou não, com quais podem se associar ou não, de quais deveriam manter distância e de quais deveriam se aproximar — elas são mais ou menos capazes de entender todas essas coisas. Se alguém está confuso, se seu calibre é pobre demais, se ele é um idiota ou mentalmente deficiente, ele não tem esse entendimento. Se você tem acreditado em Deus por muitos anos, ouviu tanta verdade e experimentou tantas circunstâncias diferentes e seu único ganho ocorreu na esfera da humanidade das pessoas, no discernimento das pessoas ou no entendimento de algumas questões simples, isso pode ser considerado um ganho genuíno? (Não, não pode.) O que, então, é ganho genuíno? Isso está relacionado com sua estatura. Se você ganha algo, você progride e cresce em estatura; se você realmente não ganha nada, sua estatura não cresce. A que, então, esse ganho se refere? No mínimo, está relacionado à verdade, mais especificamente, às verdades princípios. Quando você entende, consegue seguir e praticar as verdades princípios que deveriam ser seguidas ao lidar com vários assuntos e pessoas e elas se tornam seus princípios e padrões para o comportamento pessoal, então isso é um ganho pessoal. Quando essas verdades princípios se tornam os princípios e critérios que você deveria seguir no comportamento pessoal, elas se tornam parte de sua vida. Quando esse aspecto da verdade é forjado em você, ele se torna sua vida, e é aí que sua vida cresce. Se você ainda não compreendeu as verdades princípios relacionadas a esses tipos de assuntos e ainda não sabe como lidar com eles quando os encontra, então, nesse sentido, você não ganhou a verdade. Evidentemente, esse aspecto da verdade não é sua vida, e sua vida não cresceu. Ser eloquente é inútil — de qualquer forma, é tudo doutrina. Vocês conseguem avaliar isso? (Sim, consigo.) Vocês fizeram progresso durante esse tempo? (Não, não fiz.) Você só usou sua vontade e seu intelecto humanos para resumir algumas experiências, como, por exemplo, dizendo: “Dessa vez aprendi que tipos de coisas eu deixarei de dizer ou fazer, que coisas farei com frequência maior ou menor e o que definitivamente não farei”. Isso é um sinal de crescimento em sua vida? (Não, não é.) Isso é um sinal de que você carece seriamente de entendimento espiritual. Tudo que você consegue fazer é resumir regras, palavras e slogans, que nada têm a ver com a verdade. Não é isso o que vocês estão fazendo? (Sim.) Sempre que você experimenta algo, depois de cada evento significativo, você admoesta a si mesmo, dizendo: “Puxa, no futuro eu deveria fazer isso desse ou daquele jeito”. Mas quando surge uma situação semelhante, tudo termina em fracasso, e você fica frustrado e diz: “Por que sou assim?”. Você se irrita consigo mesmo, achando que não conseguiu cumprir suas próprias expectativas. Isso é útil? Não é que você não conseguiu cumprir suas próprias expectativas, nem que você é tolo, nem que as circunstâncias que Deus orquestrou estão erradas, muito menos que Deus trata as pessoas injustamente. É porque você não está procurando nem buscando a verdade, não está agindo de acordo com as palavras de Deus e não está ouvindo as palavras de Deus. Você sempre insere nisso a vontade humana; você é senhor de si mesmo e não permite que as palavras de Deus assumam o controle. Você prefere ouvir outras pessoas a ouvir as palavras de Deus. Não é esse o caso? (Sim, é sim.) Você acha que, ao acumular algumas experiências e lições a partir de um único evento ou uma circunstância específica, você progrediu? Se você realmente tiver feito progresso, quando Deus o testar da próxima vez, você será capaz de defender o nome de Deus, proteger os interesses e o trabalho da casa de Deus, garantir que todo trabalho corra tranquilamente e que ele não sofra nenhuma perturbação ou obstrução. Você garantirá que o nome de Deus permaneça imaculado e irrepreensível, que o crescimento da vida de seus irmãos não sofra nenhuma perda e que as ofertas de Deus sejam protegidas. Isso significa que você progrediu, que é apto a ser usado e que possui entrada na vida. Neste momento, vocês ainda não chegaram lá. Embora seu cérebro seja pequeno, ele está cheio de muitas coisas, e vocês não são simples. Embora possam ter a sinceridade para se despender por Deus e um desejo de largar e abandonar tudo por Ele, quando confrontados com questões, vocês são incapazes de abandonar seus vários desejos, intenções e planos. Quanto mais o trabalho da casa de Deus e a obra de Deus encontram várias dificuldades, mais você recua, mais invisível se torna e menos provável é que se levante e tome conta desse trabalho, salvaguarde os interesses da casa de Deus e a obra de Deus. Então, o que aconteceu com sua sinceridade de se despender por Deus? Por que esse tantinho de sinceridade é tão frágil e vulnerável? O que aconteceu com seu tantinho de disposição de sacrificar tudo e abandonar tudo isso por Deus? Por que é incapaz de permanecer firme? O que o torna tão vulnerável? O que isso confirma? Confirma que você carece de estatura real, que sua estatura é lamentavelmente baixa e que um pequeno demônio consegue confundi-lo facilmente: bastaria um pouquinho de interrupção, e você daria meia volta para seguir esse pequeno demônio. Mesmo que você tenha alguma estatura, ela se limita à sua experiência com certos assuntos superficiais sem nenhuma relação com seus interesses pessoais, e você ainda mal é capaz de proteger os interesses da casa de Deus e fazer algumas coisinhas que você acha que consegue alcançar e que estão ao alcance de suas habilidades. Quando realmente se trata de permanecer firme em seu testemunho, quando a igreja enfrenta uma repressão ampla e as perturbações de malfeitores e anticristos, onde você está? O que está fazendo? O que está pensando? Isso ilustra claramente o problema, não ilustra? Se, durante o cumprimento de seu dever, um anticristo engana aqueles que estão acima e abaixo dele e age imprudentemente, interrompendo e perturbando o trabalho da igreja, desperdiçando ofertas e enganando os irmãos para que o sigam, e você não só deixa de discerni-lo, de conter seus esforços ou de denunciá-lo, mas até acompanha e ajuda o anticristo a alcançar os resultados que ele deseja ao fazer todas essas coisas, então, diga-Me, que efeito há em sua pequena determinação de realmente se despender por Deus? Essa não é sua estatura verdadeira? Quando os anticristos, os malfeitores e todos os tipos de não crentes vêm para interromper e destruir o trabalho da casa de Deus, especialmente quando eles mancham a igreja e desonram o nome de Deus, o que você faz? Você se levantou para se manifestar em defesa do trabalho da casa de Deus? Você se levantou para conter os esforços deles e restringi-los? Você não só deixou de se levantar e de impedi-los, você acompanhou os anticristos cometendo o mal, ajudando-os e instigando-os e agindo como instrumento e capanga deles. Além disso, quando alguém escreve uma carta para informar sobre um problema com os anticristos, você arquiva a carta e escolhe não lidar com ela. Então, nesse momento crucial, sua determinação e seu desejo de abandonar tudo para se despender sinceramente por Deus tiveram algum efeito? Se não tiveram nenhum efeito, é bem óbvio que esses supostos desejo e determinação não são sua estatura verdadeira, não são o que você ganhou por crer em Deus por tantos anos. Eles não podem substituir a verdade; não são a verdade nem a entrada na vida. Não são simbólicos do fato de que uma pessoa tem vida, são meramente um tipo de pensamento positivo, um desejo e anseio que as pessoas têm por algo lindo — eles nada têm a ver com a verdade. Portanto, vocês precisam acordar e ver claramente sua estatura verdadeira. Não achem que, só porque vocês têm um pouco de calibre e abandonaram muitas coisas como educação, carreira, família, casamento e as perspectivas da carne, sua estatura é, de algum modo, grande. Algumas pessoas até têm sido líderes ou obreiros desde que estabeleceram um fundamento em sua fé inicial em Deus. Ao longo dos anos, acumularam certas experiências e lições e conseguem pregar algumas palavras e doutrinas. Por causa disso, acham que sua estatura é maior do que a dos outros, que elas têm entrada na vida e que são pilares e colunas na casa de Deus e que são aqueles que Deus está aperfeiçoando. Isso é incorreto. Não se achem bons — vocês ainda estão longe disso! Vocês nem são capazes de distinguir os anticristos; vocês não têm estatura real. Embora tenham servido como líderes e obreiros por muitos anos, ainda não existe uma área em que vocês consigam ser aptos, vocês são incapazes de fazer muito trabalho real, e vocês só podem ser usados relutantemente. Vocês não são pessoas de muito talento. Se algum de vocês tem um espírito de trabalhar muito e de suportar adversidade, no máximo, vocês são um animal de carga. Vocês não são aptos. Algumas pessoas se tornam líderes ou obreiras simplesmente porque têm entusiasmo, porque têm um fundamento educacional e possuem certo calibre. Além disso, algumas igrejas são incapazes de encontrar a pessoa ideal para assumir o controle, então essas pessoas são promovidas como exceções à regra e se tornam objetos de treinamento. Alguns desses indivíduos foram substituídos e excluídos aos poucos durante o processo em que vários tipos de pessoas foram expostos. Embora alguns que continuaram a seguir até agora permaneçam, eles ainda não conseguem discernir nada. Eles só têm sido capazes de permanecer porque não cometeram nenhum mal. Além do mais, é completamente devido aos arranjos de trabalho que vêm do alto, com a orientação, a supervisão e a investigação diretas, o acompanhamento, o monitoramento e a poda e o tratamento, que eles são capazes de fazer algum trabalho — isso não significa que eles sejam indivíduos aptos. É porque vocês frequentemente adoram e seguem os outros, desviam-se, fazem coisas erradas e entram numa queda livre de confusão por causa de certas heresias e falácias, vocês perdem seu senso de direção e, no fim, não sabem em que realmente acreditam. Essa é sua estatura real. Se Eu dissesse que vocês não têm nenhuma entrada na vida, isso seria injusto com vocês. Só posso dizer que a extensão de suas experiências é limitada demais. Vocês só têm alguma entrada quando são podados, tratados e disciplinados seriamente, mas quando se trata de coisas que envolvem princípios significativos, especialmente ao enfrentar os anticristos, os falsos líderes que causam enganação e perturbações, vocês não têm nada para mostrar e carecem de qualquer testemunho. Em termos de experiências de vida e entrada na vida, suas experiências são superficiais demais, e vocês carecem de um entendimento genuíno de Deus. Vocês ainda não têm nada para mostrar nesse sentido. Quando se trata de trabalho da igreja real, vocês não sabem comunicar a verdade nem resolver problemas; aqui vocês também não têm nada para mostrar. Nesses aspectos, vocês não têm nada para mostrar. Portanto, vocês não são aptos para os papéis de líder e obreiro. No entanto, como crentes comuns, a maioria de vocês tem um pouco de entrada na vida, embora seja muito pouco e fique aquém da verdade realidade. Ainda veremos se vocês conseguem resistir aos testes. Só quando realmente surgirem as provações maiores, as tentações significativas ou um castigo e um julgamento sérios e diretos vindos de Deus, eles poderão testar se você tem uma estatura genuína e a verdade realidade, se você consegue permanecer firme em seu testemunho, quais serão as respostas escritas em seu exame e se você cumpre as exigências de Deus — é aí que sua estatura verdadeira será revelada. Por ora, dizer que você tem estatura ainda é prematuro. Quanto ao papel de líder e obreiro, vocês não têm nenhuma estatura real. Quando enfrentam questões, vocês ficam confusos, e quando são confrontados com as perturbações dos malfeitores ou dos anticristos, vocês são derrotados. Não conseguem completar nenhuma tarefa independentemente; sempre precisam de alguém que os supervisione, oriente e coopere com vocês para que consigam completar o trabalho. Em outras palavras, vocês não conseguem conduzir o navio. Não importa se vocês exercem o papel principal ou um papel secundário, vocês não conseguem assumi-lo sozinhos nem completar uma tarefa independentemente; vocês são extremamente incapazes de terminar bem uma tarefa sem a supervisão e a atenção do alto. Se, no fim, uma revisão de seu trabalho mostra que vocês se saíram bem em todos os aspectos, que vocês investiram todo o coração em cada parte do trabalho, fizeram tudo benfeito e lidaram com tudo corretamente e de acordo com as verdades princípios, e que trabalharam com base num entendimento claro da verdade e buscando as verdades princípios, de modo que são capazes de resolver problemas e fazer bem seu trabalho, então vocês são aptos. No entanto, até agora, a julgar por tudo que vocês experimentaram, vocês não são aptos. O problema-chave com sua adequação é que vocês não conseguem completar independentemente as tarefas que lhes foram designadas — esse é um aspecto. O outro é que, sem a supervisão do alto, vocês poderiam desviar as pessoas e fazer com que elas abandonassem a senda certa. Vocês não conseguem conduzi-las para diante de Deus nem trazer os irmãos na igreja para a verdade realidade nem para a trilha certa da fé em Deus, para que todo o povo escolhido de Deus possa cumprir seu dever. Você não consegue alcançar nada disso. Se houver um período sem investigação do alto, sempre haverá muitos desvios e falhas dentro do escopo do trabalho pelo qual vocês são responsáveis, como também problemas de todas as formas e de todos os tamanhos; e se o alto não corrigir, nem supervisionar, nem lidar pessoalmente com eles, quem sabe até onde esses desvios irão ou quando pararão. Essa é sua estatura verdadeira. É por isso que estou dizendo que vocês são muito inaptos. Vocês querem ouvir isso? Ouvir isso não faz com que vocês se sintam negativos? (Deus, isso é bastante incômodo para nosso coração, mas o que Deus está comunicando realmente é um fato. Não temos nem um tiquinho de estatura nem de verdade realidade. Quando aparecerem os anticristos, não seremos capazes de discerni-los.) Preciso apontar essas coisas para vocês; caso contrário, vocês se sentirão injustiçados e maltratados o tempo todo. Vocês não entendem a verdade; vocês só sabem falar sobre algumas palavras e doutrinas. Durante as reuniões, normalmente vocês nem preparam mais um esboço para falar de doutrina e não têm mais medo do palco, e assim acham que têm estatura. Se você tem estatura, por que não é apto? Por que não consegue comunicar a verdade e abordar os problemas? Você só sabe falar sobre palavras e doutrinas para fazer com que os irmãos o aprovem. Isso não satisfaz a Deus nem torna você mais apto. Sua capacidade de falar sobre essas palavras e doutrinas não pode resolver nenhum problema real. Deus arranja uma situação pequena para expor você, e torna-se claro como é baixa a sua estatura, que você não entende nada da verdade e que não consegue perceber nada; e isso expõe que você é pobre, lamentável, cego e ignorante. Não é esse o caso? (Sim.) Se vocês conseguem aceitar essas coisas, isso é bom; se não conseguem, levem o tempo que precisarem e reflitam sobre elas. Considerem o que digo: faz sentido? É baseado na realidade? Aplica-se a vocês? Mesmo que se aplique a vocês, não fiquem negativos. Ficar negativo não os ajudará a resolver nenhum problema. Como um crente em Deus, se você quer cumprir seu dever e ser um líder ou obreiro, você não pode desistir quando encontrar contratempos e fracassos. Você precisa se levantar e continuar avançando. Você precisa se concentrar em se equipar com certos aspectos da verdade em áreas em que você carece de algo ou é deficiente e em que você tem problemas sérios. Ficar negativo ou paralisado não resolverá nada. Ao ser confrontado com questões, deixe de citar palavras e doutrinas e diferentes tipos de argumentos racionais — isso não ajudará. Quando Deus testar você e você disser: “Na época, minha saúde não estava muito boa, eu era jovem, e meu entorno não era muito pacífico”, Ele dará ouvidos a isso? Deus perguntará: “Você ouviu a verdade quando ela lhe foi comunicada?”. Se você disser: “Sim, eu a ouvi”, Ele perguntará: “Você tem os arranjos de trabalho que foram transmitidos?”. Então você dirá: “Sim, tenho”, e Ele continuará: “Por que, então, você não os seguiu? Por que falhou de modo tão terrível? Por que não conseguiu permanecer firme em seu testemunho?”. Nenhum motivo objetivo que você ressaltar se sustentará. Deus não está interessado em suas desculpas ou argumentos. Ele não olha para quanta doutrina você é capaz de falar nem quão bom é em se defender. O que Deus quer é que sua estatura verdadeira e sua vida cresçam. Não importa quando, não importa que nível de liderança você alcance nem quão alto seja seu status, nunca se esqueça de quem você é e o que você é diante de Deus. Não importa quanta doutrina você seja capaz de falar, não importa quão experiente você é em falar doutrinas, não importa o que tenha feito nem que contribuições tenha feito para a casa de Deus, nada disso mostra que você possui estatura real, tampouco isso é sinal de ter vida. Quando entrar na verdade realidade, compreender as verdades princípios e permanecer firme em seu testemunho quando enfrentar as questões, quando for capaz de completar as tarefas independentemente e for apto a ser usado, então você terá estatura real. Muito bem, vamos concluir aqui essa discussão e passar para o tópico principal da nossa comunhão.

Onde interrompemos nossa comunhão na última reunião? (Na última reunião, Deus comunicou como “largar os fardos que vêm da família”. Uma parte disso é largar as expectativas que se tem para os filhos. Deus nos explicou isso em dois estágios: um tem a ver com o comportamento dos pais enquanto os filhos ainda são menores, e o outro diz respeito a seu comportamento quando os filhos são adultos. Independentemente da idade dos filhos, sejam eles adultos ou não, na verdade, o comportamento e as ações dos pais se opõem à soberania e aos arranjos de Deus. Eles sempre querem controlar o destino dos filhos e interferir em sua vida, mas a senda que eles escolhem e suas buscas não são algo que os pais possam determinar. O destino das pessoas não é algo que seus pais possam controlar. Deus também apontou o ponto de vista correto para ver essas questões: não importa a fase da vida de um filho, basta que os pais cumpram suas responsabilidades, e o resto diz respeito a submeter-se à soberania, aos arranjos e à predestinação de Deus.) Na última vez, comunicamos o fato de que as pessoas deveriam largar as expectativas paternas que têm para os filhos. É claro, essas expectativas são motivadas pela vontade e pela concepção humanas e não estão alinhadas ao fato de que Deus arranja o destino humano. Essas expectativas não fazem parte da responsabilidade humana; são algo que as pessoas deveriam largar. Não importa quão grandes sejam as expectativas dos pais para os filhos, e não importa quão certas e apropriadas os pais possam acreditar que sejam suas expectativas para os filhos, enquanto essas expectativas contrariarem a verdade de que Deus é soberano sobre o destino humano, elas são algo que as pessoas deveriam largar. Pode-se dizer que isso também é algo negativo; não é apropriado nem positivo. Isso vai contra as responsabilidades paternas e ultrapassa o escopo dessas responsabilidades e constitui expectativas e exigências absurdas, contrárias à humanidade. Na última vez, comunicamos algumas ações e condutas anormais, como também alguns comportamentos extremos exibidos pelos pais em relação aos filhos que ainda não são adultos e que resultam em todo tipo de influência negativa e em pressão sobre os filhos, arruinando o bem-estar físico, mental e espiritual dos filhos. Essas coisas indicam que o que os pais estão fazendo é inapropriado e inadequado. Trata-se de pensamentos e ações que as pessoas que buscam a verdade deveriam largar, pois, sob a perspectiva da humanidade, eles são um jeito cruel e desumano de destruir o bem-estar físico e mental de uma criança. Portanto, o que os pais deveriam fazer por seus filhos que ainda não são adultos é cumprir suas responsabilidades, não planejar, nem controlar, nem orquestrar, nem determinar o futuro e o destino deles. Na última vez, não mencionamos dois aspectos importantes do cumprimento das responsabilidades dos pais em relação a seus filhos menores de idade? (Sim, mencionamos.) Se esses dois aspectos são executados, você cumpriu sua responsabilidade. Se eles não foram executados, então, mesmo que você crie seu filho como algum tipo de artista ou indivíduo talentoso, sua responsabilidade permanece não cumprida. Não importa quanto esforço os pais invistam em seus filhos, não importa que fiquem grisalhos de tanta preocupação, que fiquem exaustos a ponto de adoecer; não importa quão alto seja o preço que paguem, o quanto abram seu coração ou quanto dinheiro gastem, nada disso pode ser considerado o cumprimento de suas responsabilidades. Então, o que significa quando digo que os pais têm que cumprir suas responsabilidades para com seus filhos pequenos? Quais são os dois aspectos principais? Quem se lembra deles? (Na última vez, Deus comunicou duas responsabilidades. Uma é cuidar da saúde física do filho, a outra é orientar, educar e apoiar sua saúde mental.) É muito simples. Na verdade, cuidar da saúde física de uma criança é fácil; simplesmente não deixe que ela se machuque demais nem coma as coisas erradas, não faça nada que afete negativamente seu crescimento, e na maior medida possível, garanta que ela tenha comida suficiente, que ela coma bem e de forma saudável, que ela descanse bastante, não adoeça ou só fique doente ocasionalmente e seja tratada a tempo quando adoecer. A maioria dos pais consegue alcançar esses padrões? (Sim.) Isso é algo que as pessoas podem alcançar; as tarefas que Deus dá às pessoas são fáceis. Já que os animais também conseguem satisfazer esses padrões, se as pessoas são incapazes de satisfazê-los, elas não são piores do que os animais? (São sim.) Se até os animais conseguem alcançar essas coisas, mas os humanos não conseguem, as pessoas realmente são de dar pena. Essa é a responsabilidade que os pais têm em relação à saúde física de seus filhos. No que diz respeito ao bem-estar mental dos filhos, isso também é uma responsabilidade que os pais deveriam cumprir ao criar filhos pequenos. Uma vez que seus filhos forem fisicamente saudáveis, os pais também deveriam promover sua saúde mental e a de seus pensamentos, garantindo que eles reflitam sobre problemas de maneiras e em direções que sejam positivas, ativas e otimistas, para que eles consigam levar uma vida melhor e não sejam radicais, equivocados ou hostis. Que mais? Eles deveriam ser capazes de crescer para serem normais, saudáveis e felizes. Por exemplo, quando as crianças começam a entender o que os pais estão dizendo e conseguem ter conversas simples e normais com eles, e quando elas começam a se interessar por coisas novas, os pais podem contar-lhes histórias bíblicas ou compartilhar histórias simples sobre como se comportar para orientá-las. Desse modo, as crianças conseguem entender o que significa comportar-se e o que fazer a fim de ser uma criança e uma pessoa boa. Essa é uma forma de orientação mental para as crianças. Os pais não deveriam dizer-lhes apenas que elas deveriam ganhar muito dinheiro quando crescerem ou se tornar um funcionário de alta patente, o que lhes concederia riqueza infinita e evitaria que elas sofressem ou fizessem trabalho manual e lhes daria muito poder e prestígio para mandar nos outros. Eles não deveriam instilar coisas negativas desse tipo em seus filhos, mas deveriam compartilhar coisas positivas com eles. Ou deveriam contar histórias aos filhos que sejam apropriadas à idade e transmitam uma mensagem educacional positiva. Por exemplo, ensinar-lhes a não mentir e a não ser uma criança que mente, mostrando-lhes que é preciso arcar com as consequências de mentir, explicando sua atitude em relação à mentira e ressaltando que uma criança que mente é uma criança má e que as pessoas não gostam de crianças assim. No mínimo, deveriam dizer aos filhos que eles precisam ser honestos. Além disso, os pais deveriam impedir que seus filhos desenvolvam ideias extremas ou radicais. Como isso pode ser impedido? Os pais precisam ensinar os filhos a serem tolerantes com os outros, a exercerem paciência e perdão, a não serem teimosos nem egoístas quando as ocasiões surgirem e a aprenderem a ser bondosos e harmoniosos nas interações com os outros; se encontrarem pessoas perversas ou más que tentem prejudicá-los, eles deveriam aprender a se afastar em vez de lidar com a situação com confronto e violência. Os pais não deveriam plantar as sementes ou pensamentos de tendências violentas na mente de seus filhos pequenos. Deveriam deixar claro que violência não é algo que os pais apreciam e que crianças propensas à violência não são crianças boas. Se as pessoas tiverem tendências violentas, no fim, poderão recorrer a crimes e enfrentar a restrição social e a punição de acordo com a lei. As pessoas que têm tendências violentas não são pessoas boas, não são pessoas bem-vistas. Por outro lado, os pais deferiam educar seus filhos para que se tornem independentes. Os filhos não deveriam esperar que a comida e as roupas simplesmente lhes sejam dadas; deveriam aprender a fazer coisas sozinhos sempre que forem capazes ou souberem fazê-las, evitando uma postura persistente de preguiça. De várias maneiras, os pais deveriam orientar seus filhos a entender esses assuntos positivos e corretos. É claro, quando virem coisas negativas acontecerem ou surgirem, os pais deveriam simplesmente informar os filhos de que tal comportamento não é bom, que não é isso o que crianças boas fazem, que eles não gostam de tal comportamento e que crianças que fazem isso podem enfrentar punição, penalidades e castigo legal no futuro. Resumindo, os pais deveriam comunicar aos filhos os princípios mais simples e fundamentais de como agir e se comportar. No mínimo, enquanto não forem adultos, os filhos deveriam aprender a praticar discernimento, a distinguir entre o bem e o mal, saber que ações definem uma pessoa boa e uma pessoa má, que coisas demonstram a conduta de uma pessoa boa e que ações são consideradas malignas e demonstram a conduta de uma pessoa má. Essas são as coisas mais básicas que deveriam ser ensinadas. Além disso, as crianças deveriam entender que alguns comportamentos são rejeitados pelos outros, tais como roubar ou pegar os pertences dos outros sem permissão, usar os bens deles sem aprovação, espalhar fofoca e semear discórdia entre as pessoas. Essas ações e outras semelhantes indicam a conduta de uma pessoa má, são coisas negativas e não agradam a Deus. Na medida em que as crianças crescerem, elas deveriam aprender a não ser teimosas em nada que fizerem, a não perder interesse rapidamente nem a ser impulsivas ou precipitadas. Deveriam considerar as consequências de qualquer ação que possam tomar e, se souberem que essas consequências poderiam ser desfavoráveis ou desastrosas, elas deveriam desistir dela e não permitir que o lucro ou os desejos lhes subam à cabeça. Os pais também deveriam educar seus filhos sobre as palavras e ações típicas de pessoas más, fornecendo-lhes um entendimento básico das pessoas más e dos padrões para avaliá-las. Deveriam aprender a não confiar facilmente em estranhos nem em suas promessas e a não aceitar, sem cautela, coisas dadas por pessoas estranhas. Todas essas coisas deveriam ser ensinadas a eles, pois o mundo e a sociedade são perversos e cheios de armadilhas. As crianças não deveriam depositar sua confiança em ninguém levianamente; deveriam aprender a discernir os malfeitores e as pessoas más, a ser cautelosas e a se distanciar de malfeitores, para que possam impedir que sejam incriminadas ou enganadas por eles. No que diz respeito a essas lições fundamentais, os pais deveriam guiar e orientar seus filhos com uma perspectiva positiva durante seus anos de formação. De um lado, deveriam se esforçar para garantir que seus filhos cresçam com saúde e força durante sua criação e, de outro, deveriam cultivar o crescimento mental saudável de seus filhos. Quais são os sinais de uma mente saudável? Uma mente saudável tem a perspectiva correta sobre a vida e consegue seguir a senda certa. Mesmo que não acredite em Deus, ela consegue não seguir tendências malignas durante seus anos de formação. Se os pais perceberem qualquer desvio em seus filhos, eles deveriam verificar e corrigir seu comportamento prontamente e orientar seus filhos corretamente. Por exemplo, se os filhos são expostos a certas coisas que acontecem como parte de tendências malignas ou a certos argumentos ou pensamentos e pontos de vista incorretos durante os primeiros anos, em casos em que eles não têm discernimento, eles podem segui-los ou imitá-los. Os pais deveriam detectar esses problemas desde cedo e fornecer correção imediata e orientação correta. Isso também é responsabilidade deles. Resumindo, o objetivo é garantir que os filhos tenham uma direção fundamental, positiva e correta para o desenvolvimento em seus pensamentos, no comportamento, na forma de tratar os outros e na percepção das várias pessoas, dos eventos e das coisas, para que eles possam se desenvolver numa direção construtiva e não perversa. Por exemplo, os incrédulos costumam dizer: “A vida e a morte são preordenadas; a riqueza e a honra são decididas pelo Céu”. A quantidade de sofrimento e prazer que uma pessoa deveria experimentar na vida é predeterminada por Deus e não pode ser mudada pelos humanos. De um lado, os pais deveriam informar aos filhos esses fatos objetivos e, de outro, ensinar-lhes que a vida não gira só em torno de necessidades físicas e certamente não gira em torno do prazer. Existem coisas mais importantes a fazer nesta vida do que comer, beber e buscar diversão; eles deveriam acreditar em Deus, buscar a verdade e a salvação de Deus. Se as pessoas vivem apenas pelo prazer, pela comida, pela bebida e pela diversão na carne, elas são iguais a zumbis e sua vida não tem valor nenhum. Elas não criam nenhum valor positivo ou significativo e não merecem viver nem mesmo ser humanas. Mesmo que uma criança não acredite em Deus, no mínimo, faça com que ela seja uma pessoa boa e que cumpra seu dever apropriado. É claro, se ela foi escolhida por Deus e está disposta a participar da vida da igreja e cumprir seu dever enquanto cresce, isso é ainda melhor. Se os filhos forem assim, os pais deveriam cumprir suas responsabilidades para com os filhos menores de idade ainda mais com base nos princípios que Deus aconselhou às pessoas. Se você não sabe se eles acreditarão ou serão escolhidos por Deus, no mínimo, você deveria cumprir as responsabilidades que tem para com seus filhos durante seus anos de formação. Mesmo que não saiba ou não seja capaz de compreender essas coisas, ainda assim você deveria cumprir essas responsabilidades. Na maior medida possível, você deveria cumprir as obrigações e responsabilidades que tem que cumprir, compartilhando com seus filhos as coisas e os pensamentos positivos que já conhece. No mínimo, garanta que o crescimento deles siga uma direção construtiva e que a mente deles esteja limpa e saudável. Não os obrigue a estudar todos os tipos de habilidades e conhecimento desde cedo sob as expectativas, a cultivação ou até mesmo a opressão que você tem. O que é ainda mais sério, alguns pais acompanham seus filhos quando participam de vários concursos de talento e competições acadêmicas ou atléticas, seguindo todos os tipos de tendências sociais e indo a eventos como eventos de imprensa, lançamentos e sessões de estudo e participando de qualquer competição e discursos de agradecimento em cerimônias de premiação etc. Como pais, no mínimo, eles não deveriam permitir que seus filhos sigam seus passos fazendo essas coisas eles mesmos. Se os pais levam seus filhos a tais atividades, de um lado, é evidente que eles não cumpriram suas responsabilidades como pais. De outro, estão guiando os filhos abertamente pela senda sem volta, impedindo seu desenvolvimento mental construtivo. Para onde esses pais levaram os filhos? Eles os levaram para as tendências malignas. Isso é algo que os pais não deveriam fazer. Além disso, com respeito às sendas futuras que os filhos seguirão e às carreiras que buscarão, os pais não deveriam instilar coisas como: “Veja, fulano de tal é um pianista que começou a tocar piano aos quatro ou cinco anos de idade. Ele não gastava tempo brincando, não tinha amigos nem brinquedos e praticava o piano todos os dias. Seus pais o acompanharam nas aulas de piano, consultaram vários professores e o inscreveram em competições de piano. Veja como ele é famoso agora, bem-alimentado, bem-vestido, cercado por uma aura de luz e respeitado para onde quer que vá”. Esse é o tipo de educação que promove o desenvolvimento saudável da mente de uma criança? (Não, não é.) Que tipo de educação é essa? É a educação do diabo. Esse tipo de educação prejudica qualquer mente jovem. Isso a encoraja a buscar fama, a cobiçar várias auras, honras, posições e vários prazeres. Faz com que anseie por essas coisas e as busque desde cedo, gerando ansiedade, apreensão intensa e preocupação, fazendo até com que pague qualquer preço para obter isso, acorde cedo e trabalhe até tarde para revisar as tarefas de casa e estudar diferentes habilidades e perca sua infância, trocando esses anos preciosos por essas coisas. Quanto ao que é promovido pelas tendências malignas, filhos menores de idade não têm a capacidade de resistir a isso nem de discerni-lo. Assim, como guardiões de filhos menores de idade, os pais deveriam cumprir essa responsabilidade ajudando-os a discernir e a resistir a vários pontos de vista que vêm das tendências malignas e de todas as coisas negativas do mundo. Eles deveriam prover orientação e educação positivas. É claro, todos têm suas aspirações, e alguns filhos mais jovens, mesmo que os pais desencorajem certas buscas, podem, ainda assim, desejá-las. Que desejem o que quiserem; os pais precisam cumprir suas responsabilidades. Como pai, você tem a obrigação e responsabilidade de regular os pensamentos de seus filhos e de guiá-los numa direção positiva e construtiva. Se eles escolhem ouvi-lo ou quiserem aplicar seus ensinamentos quando crescerem ou não, essa é a escolha pessoal deles. Resumindo, durante os anos de formação dos filhos, os pais têm a responsabilidade e a obrigação de instilar vários pensamentos, pontos de vista e objetivos de vida saudáveis, apropriados e positivos na mente dos filhos. Essa é a responsabilidade dos pais.

Alguns pais dizem: “Nem sei como educar meus filhos. Sou confuso desde minha infância, só fazia o que meus pais me diziam sem distinguir o certo do errado. Nem agora sei como educar os filhos”. Não se preocupe por não saber; isso não é necessariamente uma coisa ruim. Pior é quando você sabe e não coloca em prática, quando ainda educa seus filhos exclusivamente para que se sobressaiam e diz: “Eu não presto mais, mas quero que meus filhos me ultrapassem. A geração mais nova desfruta do sucesso dos mais velhos e deveria ofuscá-los. Atualmente, trabalho como chefe de seção; portanto, meu filho precisa ser prefeito, governador ou até alcançar níveis mais altos do governo ou tornar-se presidente”. Não precisamos dizer mais nada a tais pessoas. Não nos envolvemos com pessoas desse tipo. A responsabilidade paterna da qual estamos falando é positiva, proativa e está relacionada à verdade. Quanto àqueles que buscam a verdade, se você deseja cumprir sua responsabilidade para com os filhos, mas não tem certeza de como cumprir essa responsabilidade, comece aprendendo desde o início — é fácil. Ensinar os adultos não é fácil, mas ensinar as crianças é, não é? Aprenda e ensine simultaneamente, ensinando o que acabou de aprender. Isso não é fácil? Educar seus filhos é fácil. Ainda melhor é cumprir sua responsabilidade em relação à saúde mental de seus filhos. Mesmo que não consiga fazer isso perfeitamente, é melhor do que não os educar de forma alguma. Os filhos são jovens e ingênuos; se você permite que eles obtenham suas informações pela TV e várias fontes, que busquem o que quiserem e pensem e ajam como quiserem sem educação nem regulação, você não cumpriu sua responsabilidade como pai. Você falhou em seu dever e não cumpriu sua responsabilidade e obrigação. Se os pais precisam cumprir sua responsabilidade para com os filhos, eles não podem ser passivos, mas precisam estudar ativamente algum conhecimento e aprendizado que os ajude a nutrir a saúde mental de seus filhos ou alguns princípios básicos relacionados à verdade, começando pelo início. Tudo isso são coisas que os pais deveriam fazer: chama-se cumprir sua responsabilidade. É claro que seu aprendizado não será em vão. Durante o processo de aprender e educar seus filhos, você também ganhará algo. Pois, ao ensinar aos filhos a desenvolverem sua saúde mental numa direção construtiva, como adulto, inevitavelmente você entrará em contato com certas ideias positivas e as aprenderá. Quando você abordar meticulosa e seriamente essas ideias positivas ou princípios e critérios para o comportamento próprio e a ação, inconscientemente você ganhará algo — não será em vão. Cumprir sua responsabilidade para com seus filhos não é algo que você faz para o bem dos outros; deveria fazê-lo porque sua relação emocional e de sangue com eles. Mesmo que seus filhos ajam ou se comportem de um jeito que não satisfaça suas expectativas após fazer isso, no mínimo, você ganhou algo. Você sabe o que significa educar seus filhos e cumprir sua responsabilidade para com eles. Você já cumpriu seu dever. Quanto às sendas que seus filhos escolherem seguir mais tarde, a como eles escolherem se comportar e aos destinos que os aguardam na vida, isso não é da sua conta. Quando eles alcançam a idade adulta, você pode simplesmente assistir como a vida e o destino deles se desdobram. Você não tem mais a obrigação nem a responsabilidade de participar. Se você não lhes forneceu orientação, educação e limites a tempo em certas questões quando eram menores de idade, você pode se arrepender quando, como adultos, eles dizem ou fazem coisas inesperadas ou exibem pensamentos e comportamentos que você não espera. Por exemplo, quando são novos, você os educa constantemente, dizendo: “Estudem muito, vão para a faculdade, façam uma pós-graduação ou um doutorado, encontrem um emprego bom, casem-se com uma pessoa que combina com vocês e fundem uma família, e então a vida será boa”. Por meio de sua educação, encorajamento e várias formas de pressão, eles viveram e buscaram a trajetória que você estabeleceu pare eles e alcançaram o que você esperava, como você desejava, e agora eles são incapazes de dar meia-volta. Se, após entender certas verdades e a vontade de Deus por causa de sua fé, e após ter adquirido pensamentos e pontos de vista corretos, agora você tenta dizer-lhes que eles não devem mais buscar essas coisas, é provável que eles retruquem: “Eu não estou fazendo exatamente o que você queria? Você não me ensinou essas coisas quando eu era novo? Você não exigiu isso de mim? Por que está me impedindo agora? O que estou fazendo é errado? Alcancei essas coisas e agora sou capaz de desfrutá-las; você deveria estar feliz, satisfeito e orgulhoso de mim, não deveria?”. Como você se sentiria ao ouvir isso? Você deveria estar feliz ou em lágrimas? Você não se arrependeria? (Sim.) Você não pode reconquistá-los agora. Se você não os tivesse educado desse jeito quando eram jovens, se você tivesse lhes dado uma infância feliz sem nenhuma pressão, sem ensinar-lhes a serem melhores do que o resto, a ocuparem um cargo alto ou a ganharem muito dinheiro, a buscarem fama, lucro e status, se você simplesmente tivesse permitido que fossem pessoas boas e comuns, sem exigir que ganhassem muito dinheiro, desfrutassem tantas coisas ou retribuíssem tanto assim a você, exigindo apenas que fossem saudáveis e felizes, indivíduos simples e felizes, talvez eles tivessem aceitado alguns dos pensamentos e pontos de vida que você adquiriu após crer em Deus. Então, a vida deles poderia ser feliz agora, com menos pressão da vida e da sociedade. Embora não tivessem ganhado fama e lucro, pelo menos, seu coração teria sentido felicidade, tranquilidade e paz. Mas durante seus anos de desenvolvimento, devido à sua repetida instigação e encorajamento, sob sua pressão, incansavelmente eles buscaram conhecimento, dinheiro, fama e lucro. No fim, ganharam fama, lucro e status, a vida deles melhorou, eles aproveitaram mais e ganharam mais dinheiro, mas a vida deles é exaustiva. Sempre que você os vê, eles têm uma expressão cansada no rosto. Só quando voltam para casa, para você, eles ousam tirar a máscara e admitir que estão cansados e que querem descansar. Mas assim que passam pela porta, eles não são mais os mesmos — eles voltam a vestir a máscara. Você olha para sua expressão cansada e lamentável e tem pena deles, mas você não tem o poder de fazer com que deem meia-volta. Eles não conseguem mais. Como isso aconteceu? Isso não está relacionado à educação que você lhes deu? (Sim.) Nada disso era algo que eles sabiam naturalmente ou buscavam desde cedo; isso está definitivamente relacionado à sua educação. Quando você vê seu rosto, quando vê a vida deles nesse estado, você não fica aborrecido? (Sim.) Mas você é impotente; tudo que resta são arrependimento e tristeza. Você pode sentir que seu filho foi completamente levado por Satanás, que ele é incapaz de retornar, e que você não tem nenhum poder para resgatá-lo. Isso aconteceu porque você não cumpriu sua responsabilidade como pai. Foi você que o prejudicou, que o desviou com sua educação e orientação ideológica falhas. Ele nunca poderá retornar e, no fim, a única coisa que resta a você é o arrependimento. Impotente, você assiste enquanto seu filho sofre, corrompido por esta sociedade maligna, sobrecarregado com as pressões da vida, e você não tem como ajudá-lo. Tudo que pode dizer é: “Volta para casa mais vezes, e eu prepararei alguma refeição deliciosa para você”. Que problemas uma refeição pode resolver? Ela não pode resolver nada. Os pensamentos dele já amadureceram e tomaram forma, e ele não está disposto a largar a fama e o status que alcançou. Ele só pode continuar em frente e nunca dar meia-volta. Esse é o resultado pernicioso quando os pais fornecem a orientação errada e instilam ideias erradas em seus filhos durante seus anos de formação. Portanto, durante esses anos, os pais deveriam cumprir sua responsabilidade, orientar a saúde mental de seus filhos e conduzir seus pensamentos e ações numa direção construtiva. Esse é um assunto muito importante. Você pode dizer: “Eu não sei muito sobre a educação de filhos”, mas você não consegue nem cumprir sua responsabilidade? Se você realmente compreende o mundo e esta sociedade, se você realmente entende o que são fama e lucro, se você realmente consegue abandonar fama e lucro mundanos, você deveria proteger seus filhos e não permitir que eles aceitem essas ideias incorretas da sociedade rápido demais durante seus anos de formação. Por exemplo, quando alguns filhos entram no ensino médio, elas começam a perceber coisas como quantos bilhões de dólares em recursos algum magnata possui, que tipos de carros de luxo a pessoa mais rica na cidade possui, que posição outra pessoa ocupa, quanto dinheiro ela tem, quantos carros estão estacionados em sua casa e que tipos de coisas ela desfruta. A mente deles começa a se perguntar: “Estou no último ano do ensino médio agora. E se eu não encontrar um emprego bom depois da faculdade? Sem emprego, o que farei se não conseguir pagar uma mansão e carros de luxo? Como posso ser excepcional sem dinheiro?”. Eles começam a se preocupar e a invejar as pessoas na sociedade que têm prestígio e cuja vida é extravagante e luxuosa. Quando os filhos se conscientizam dessas coisas, eles começam a absorver várias informações, eventos e fenômenos da sociedade e, em sua mente jovem, começam a se sentir pressionados e ansiosos e a se preocupar com o futuro e a planejá-lo. Em tal situação, os pais não deveriam cumprir sua responsabilidade e prover conforto e orientação, ajudando-os a entender como ver e lidar com esses assuntos corretamente? Eles deveriam garantir que seus filhos não fiquem presos nessas coisas desde cedo, para que possam desenvolver o ponto de vista correto em relação a elas. Digam-Me, como os pais deveriam abordar esses assuntos com os filhos? Nos dias de hoje, as crianças não são expostas a vários aspectos da sociedade já muito cedo? (Sim.) As crianças de hoje não sabem muito sobre cantores, estrelas de cinema, astros atléticos e celebridades da internet, magnatas, pessoas ricas e multimilionários — quanto dinheiro eles ganham, o que vestem, do que gostam, quantos carros de luxo têm etc.? (Sim.) Portanto, nesta sociedade complexa, os pais deveriam cumprir sua responsabilidade paterna, proteger seus filhos e fornecer-lhes uma mente saudável. Quando as crianças se tornam cientes desses assuntos ou ouvem e recebem qualquer informação prejudicial, os pais deveriam ensinar-lhes a desenvolver os pensamentos e pontos de vista corretos para que elas sejam capazes de se afastar desses assuntos a tempo. No mínimo, os pais deveriam transmitir-lhes uma doutrina simples: “Você ainda é jovem, e em sua idade sua responsabilidade é estudar bem e aprender o que deve aprender. Você não precisa pensar em outras coisas; no que diz respeito a quanto dinheiro você ganhará ou o que comprará, você não precisa cuidar dessas questões — faça isso quando crescer. Por ora, concentre-se em fazer suas tarefas de casa, em completar o trabalho designado por seus professores e em administrar as coisas em sua vida. Você não precisa pensar demais sobre qualquer outra coisa. Não será tarde demais considerar essas questões depois de entrar na sociedade e entrar em contato com elas. As coisas que acontecem agora na sociedade são assunto dos adultos. Você não é adulto, portanto, essas não são as coisas em que deveria estar pensando ou das quais deveria participar agora. Neste momento, concentre-se em fazer bem seus deveres de casa e ouça o que nós lhe dizemos. Somos adultos e sabemos mais do que você, portanto, você deveria nos ouvir, fazer tudo que dizemos. Se você aprender esses assuntos da sociedade e segui-los e imitá-los, isso não será benéfico para seus estudos e seu trabalho escolar — isso pode afetar seu aprendizado. Que tipo de pessoa você será mais tarde ou que tipo de carreira terá: essas coisas podem ser consideradas mais tarde. Neste momento, sua tarefa é cuidar de seus estudos. Se você não for excelente em seus estudos, você não será bem-sucedido em sua educação e não será uma criança boa. Não reflita sobre outros assuntos; eles não são relevantes para você. Quando for mais velho, você entenderá essas coisas”. Essa não é a doutrina mais fundamental que as pessoas deveriam entender? (Sim.) Diga aos filhos: “Sua tarefa neste momento é estudar, não é comer, nem beber, nem se divertir. Se você não estudar, perderá seu tempo e negligenciará sua educação. Todas as coisas na sociedade relacionadas a comer, beber, buscar diversão e diversos outros assuntos são coisas dos adultos. Os que ainda não são adultos não deveriam se envolver nessas atividades”. As crianças podem aceitar essas palavras facilmente? (Sim.) Você não as está privando do direito de saber sobre esses assuntos nem de invejá-las. Ao mesmo tempo, você está apontando o que elas deveriam estar fazendo. Esse é um bom jeito de educar crianças? (Sim.) É uma linha de ação simples? Os pais deveriam aprender a fazer isso e, na medida em que forem capazes, estudar como educar e cuidar dos filhos menores de idade com base em suas capacidades, condições e qualidades; eles deveriam cumprir sua responsabilidade para com eles e fazer tudo isso da melhor maneira possível. Não existem padrões estritos ou rígidos para isso; eles variam de pessoa para pessoa. As circunstâncias familiares de todos são diferentes e as qualidades de todos são diferentes. Portanto, quando se trata de cumprir a responsabilidade de educar os filhos, cada pessoa tem seus próprios métodos. Você deveria fazer qualquer coisa que funcione efetivamente, que produza os resultados desejados. Você deveria se adaptar à personalidade, idade e gênero de seus filhos: alguns podem precisar de mais severidade, outros podem exigir uma abordagem mais delicada. Alguns podem se beneficiar com um estilo mais exigente, enquanto outros podem prosperar num ambiente mais relaxado. Os pais deveriam adaptar seus métodos com base na situação individual de seus filhos. Em todo caso, o objetivo final é garantir sua saúde mental, guiá-los numa direção construtiva em seus pensamentos e nos critérios de suas ações. Não imponha nada que possa ser contrário à humanidade, nada que viole as leis do desenvolvimento natural ou ultrapasse aquilo que podem alcançar em sua idade atual ou no escopo de suas qualidades. Quando os pais conseguem fazer tudo isso, eles já cumpriram sua responsabilidade. Isso é difícil de alcançar? Não é um assunto complexo.

As expectativas dos pais para os filhos envolvem dois aspectos: um aspecto tem a ver com as expectativas durante os anos de formação de seus filhos, o outro envolve expectativas quando os filhos se tornam adultos. Na última vez, nossa comunhão mencionou rapidamente as expectativas quando os filhos se tornam adultos. O que comunicamos? (Deus, na última vez, comunicamos que os pais esperam que seus filhos adultos tenham um ambiente de trabalho tranquilo, um casamento feliz e gratificante, e uma carreira bem-sucedida.) Isso é basicamente o que comunicamos. Quando os pais criam os filhos até a idade adulta, os filhos se tornam adultos e enfrentam circunstâncias que envolvem trabalho, carreira, casamento, família, uma vida independente e até a criação dos próprios filhos. Eles deixarão pai e mãe e serão independentes, enfrentando sozinhos cada problema que possam encontrar na vida. Porque agora os filhos são adultos, os pais já não têm mais a responsabilidade de cuidar da saúde física de seus filhos, nem de se envolver diretamente em sua vida, seu trabalho, seu casamento, sua família etc. É claro que, devido a laços emocionais e familiares, os pais podem oferecer cuidado superficial, dar um conselho ocasionalmente, dar algumas sugestões, ou oferecer ajuda como alguém que é experiente, ou temporariamente prover cuidado necessário. Resumindo, quando os filhos se tornam adultos, os pais basicamente cumpriram suas responsabilidades para com os filhos. Portanto, algumas expectativas que os pais podem ter em relação aos filhos adultos, pelo menos a Meu ver, são desnecessárias. Por que são desnecessárias? Porque, independentemente daquilo que os pais esperam que seus filhos se tornem, de que tipo de casamento, família, trabalho ou carreira esperam que tenham, se eles serão ricos ou pobres, ou quaisquer que sejam as expectativas dos pais, elas nada mais são do que expectativas, e, como adultos, no fim das contas, a vida dos filhos está nas mãos dos filhos. É claro que, falando em termos fundamentais, o destino da vida inteira de seu filho ou de sua filha, e se eles são ricos ou pobres, tudo isso é ordenado por Deus. Os pais não têm nenhuma responsabilidade nem obrigação de supervisionar essas coisas, tampouco têm o direito de intervir. Portanto, as expectativas parentais são simplesmente um tipo de bem-querer fundamentado em seus afetos. Nenhum pai quer que o filho seja pobre, solteiro, divorciado, que tenha uma família disfuncional ou experimente adversidade no trabalho. Ninguém espera essas coisas para os filhos; sem dúvida alguma, espera o melhor para eles. No entanto, se as expectativas dos pais conflitarem com a realidade da vida dos filhos ou se essa realidade for contrária às suas expectativas, como eles deveriam abordar isso? É isso que precisamos comunicar. Como pais, quando se trata da atitude que deveria ser cultivada em relação aos filhos adultos, além de abençoá-los em silêncio e ter boas expectativas para eles, independentemente do tipo de subsistência que os filhos tenham, do tipo de destino ou vida que tenham, os pais só podem deixar isso acontecer. Nenhum pai pode mudar nada disso, tampouco pode controlar. Embora você tenha dado à luz e criado seus filhos, como discutimos anteriormente, os pais não são os senhores do destino dos filhos. Os pais concebem o corpo físico dos filhos e os criam até a idade adulta, mas quanto ao destino que os filhos terão, isso não é algo que é dado ou escolhido pelos pais, e os pais certamente não o decidem. Você deseja que seus filhos se saiam bem, mas o desejo garante que isso acontecerá? Você não deseja que eles encontrem infortúnio, má sorte e todos os tipos de eventos infelizes, mas isso significa que eles serão capazes de evitá-los? Não importa o que seus filhos enfrentem, nenhuma dessas coisas está sujeita à vontade humana, e nada disso é determinado por suas necessidades ou expectativas. Então, o que isso lhe diz? Já que os filhos se tornaram adultos, são capazes de cuidar de si mesmos, passaram a ser independentes em seus pensamentos, opiniões sobre as coisas, princípios de comportamento e perspectivas sobre a vida, e não são mais influenciados, controlados, constrangidos ou administrados por seus pais, eles realmente são adultos. O que significa que eles se tornaram adultos? Significa que seus pais deveriam largá-los. Na língua escrita, isso se chama “largar”, permitir que os filhos explorem e sigam independentemente a própria senda na vida. O que dizemos na língua oral? “Saia da frente.” Em outras palavras, os pais deveriam parar de dar ordens aos filhos adultos, dizendo coisas como: “Você deveria procurar esse emprego, deveria trabalhar nessa atividade. Não faça isso, é arriscado demais!”. É apropriado que os pais deem ordens aos filhos adultos? (Não, não é.) Eles sempre querem manter sob controle, e alinhados com sua opinião, a vida, o trabalho, o casamento e a família de seus filhos adultos, e ficam ansiosos, preocupados, temerosos e apreensivos quando não sabem de algo ou não conseguem controlar, e dizem: “E se meu filho não considerar essa questão com cuidado? Será que ele se meteria em problemas judiciais? Não tenho dinheiro para um processo! Se ele for processado e não houver dinheiro, será que ele irá para a prisão? Se ele for para a prisão, será que ele poderá ser acusado falsamente por pessoas perversas e ser condenado a oito ou dez anos? Sua esposa o deixará? Quem cuidará dos filhos?”. Quanto mais refletem sobre isso, mais têm com que se preocupar. “Minha filha não está indo bem no emprego: as pessoas a maltratam o tempo todo, e o chefe também não a trata bem. O que podemos fazer? Devemos procurar outro emprego para ela? Devemos mexer os pauzinhos, usar nossos contatos, gastar um dinheiro e conseguir um emprego para ela num departamento do governo, onde seu fardo possa ser leve todos os dias como funcionária do governo? Embora o salário não seja alto, pelo menos ela não será maltratada. Não conseguíamos castigá-la quando ela era nova e a mimávamos como uma princesa; agora, ela está sendo intimidada por outras pessoas. O que devemos fazer?” Eles se preocupam a ponto de não conseguir comer nem dormir, e sua boca fica cheia de aftas de tanta ansiedade. Sempre que os filhos enfrentam alguma coisa, eles ficam ansiosos e levam para o lado pessoal. Querem se envolver em tudo, interferir em cada situação. Quando os filhos adoecem ou encontram alguma dificuldade, eles ficam agoniados e tristes, e dizem: “Só quero que você fique bem. Por que não está bem? Quero que tudo corra tranquilamente para você, quero que tudo corra como você deseja, como planeja. Quero que desfrute de sucesso, não quero que tenha má sorte, seja enganado ou incriminado, e se meta em encrencas judiciais!”. Alguns filhos hipotecam a casa, e a hipoteca pode ter um prazo de trinta ou até cinquenta anos. Os pais começam a se preocupar: “Quando todos esses empréstimos estarão quitados? Isso não é igual a ser um escravo da hipoteca? Nossa geração não precisava de hipoteca para comprar uma casa. Vivíamos em apartamentos fornecidos pela empresa e pagávamos um aluguel baixo todos os meses. Nossa situação de vida era tão tranquila. Hoje em dia, está muito difícil para esses jovens; realmente não está fácil para eles. Precisam fazer uma hipoteca e, mesmo que vivam bem, eles trabalham muito todos os dias — estão exaustos! Muitas vezes, ficam acordados até tarde e fazem horas extras, seus horários para comer e dormir são irregulares e eles sempre pedem comida por delivery. Seu estômago sofre, e sua saúde, também. Preciso cozinhar para eles e limpar a casa. Preciso arrumar as coisas para eles, porque eles não têm tempo — sua vida está um caos. Sou uma senhora idosa de ossos velhos, não posso fazer muito, então serei sua empregada doméstica. Se eles contratarem uma empregada de verdade, terão que gastar dinheiro, e ela pode não ser confiável. Serei a empregada deles de graça”. Então ela se torna uma serva, limpa a casa dos filhos todos os dias, arruma, cozinha quando está na hora de comer, compra legumes e grãos, e assume responsabilidades infinitas. Ela deixa de ser mãe e passa a ser uma serva idosa, uma empregada. Quando seus filhos voltam para casa e estão mal-humorados, ela precisa observar as expressões deles e ter cautela ao falar até os filhos voltarem a estar alegres, e só então ela pode se alegrar. Ela está feliz quando os filhos estão felizes e se preocupa quando os filhos estão preocupados. Vale a pena viver desse jeito? É igual a perder a si mesmo.

É possível que os pais assumam o preço do destino dos filhos? A fim de buscar fama, lucro e prazeres mundanos, os filhos estão dispostos a suportar qualquer adversidade que encontrem. Além disso, como adultos, é aceitável que eles enfrentem qualquer adversidade necessária para sua sobrevivência? Assim como desfrutam muito, também deveriam estar dispostos a sofrer esse tanto — isso é natural. Seus pais cumpriram as responsabilidades deles, então, independentemente do que seus filhos quiserem desfrutar, os pais não deveriam pagar a conta. Não importa quão boa seja a vida que os pais querem que os filhos tenham, se os filhos quiserem desfrutar coisas boas, eles — e não os pais — deveriam suportar toda a pressão e todo o sofrimento pessoalmente. Portanto, se os pais sempre querem fazer tudo para os filhos e pagar o preço das adversidades deles, tornar-se voluntariamente escravos deles, isso não é exagerado? É desnecessário, pois vai além daquilo que se espera dos pais. Outra razão importante é que, não importa o que ou quanto você faça pelos filhos, você não pode mudar o destino deles nem aliviar o sofrimento deles. Cada pessoa tenta sobreviver na sociedade, e não importa se ela busca fama e lucro ou segue a senda correta na vida, como adulta, ela precisa assumir a responsabilidade por seus desejos e ideias e deveria pagar por suas escolhas. Ninguém deveria assumir nada por ela; nem mesmo os pais, as pessoas que a deram à luz e a criaram, as pessoas mais próximas dela, são obrigados a pagar pelas escolhas dela nem dividir seu sofrimento. Os pais não são diferentes nesse sentido, porque eles não podem mudar nada. Portanto, qualquer coisa que você faça por seus filhos é em vão. Por ser em vão, você deveria desistir dessa linha de ação. Embora os pais possam ser velhos e já tenham cumprido suas responsabilidades e obrigações em relação aos filhos, embora qualquer coisa que os pais façam seja insignificante aos olhos dos filhos, ainda assim os pais deveriam ter sua dignidade, suas buscas e sua missão a cumprir. Como alguém que acredita em Deus e busca a verdade e a salvação, a energia e o tempo que lhe restam em sua vida deveriam ser gastos cumprindo seu dever e com qualquer coisa que Deus lhe confiou; você não deveria gastar nenhum tempo com seus filhos. Sua vida não pertence aos filhos e não deveria ser gasta para a vida ou sobrevivência deles, nem para satisfazer as expectativas que você tem para eles. Em vez disso, ela deveria ser dedicada ao dever e à tarefa confiada que Deus lhe deu, como também à missão que você deveria cumprir como um ser criado. É aqui que estão o valor e o significado da sua vida. Se você está disposto a perder sua dignidade e a se tornar um escravo de seus filhos, a se preocupar com eles e a fazer tudo por eles a fim de satisfazer suas expectativas em relação a eles, então tudo isso é sem sentido e sem valor e não será comemorado. Se você persiste em fazer isso e em não largar essas ideias e ações, isso só pode significar que você não é alguém que busca a verdade, que você não é um ser criado qualificado e que você é muito rebelde. Você não preza nem a vida nem o tempo que lhe foram dados por Deus. Se sua vida e seu tempo são gastos apenas com sua carne e seus afetos, e não com o dever que Deus lhe deu, então sua vida é desnecessária e desprovida de valor. Você não merece viver, não merece desfrutar da vida que Deus lhe deu e não merece desfrutar de tudo que Deus lhe deu. Deus lhe deu filhos só para que você desfrutasse do processo de criá-los, para que ganhasse experiência de vida e conhecimento como pai, para permitir que experimentasse algo especial e extraordinário na vida humana e então permitisse que seus filhos se multiplicassem… É claro que é também para cumprir a responsabilidade de um ser criado como pai. É a responsabilidade que Deus ordenou que você cumprisse em relação à próxima geração, como também o papel que você exerce como pai para a próxima geração. De um lado, é para passar por esse processo extraordinário de criar filhos e, de outro, para exercer um papel na propagação da próxima geração. Uma vez que você cumpriu essa obrigação e seus filhos se tornaram adultos, independentemente de eles se tornarem muito bem-sucedidos ou permanecerem indivíduos simples, comuns e normais, isso nada tem a ver com você, pois o destino deles não é determinado por você, tampouco é escolha sua, e você certamente não lhes deu isso — isso é ordenado por Deus. Já que é ordenado por Deus, você não deveria interferir nem meter o nariz na vida nem na sobrevivência deles. Seus hábitos, suas rotinas diárias e sua atitude em relação à vida, quaisquer estratégias de sobrevivência que eles possam ter, qualquer que seja sua perspectiva sobre a vida, qualquer que seja sua atitude em relação ao mundo — fazer essas escolhas cabe a eles, e não é assunto seu. Você não tem nenhuma obrigação de corrigi-los nem de suportar qualquer sofrimento no lugar deles para garantir que eles sejam felizes todos os dias. Todas essas coisas são desnecessárias. O destino de cada pessoa é determinado por Deus; portanto, quanta bênção e quanto sofrimento eles experimentam na vida, que tipo de família, casamento e filhos eles têm, por quais experiências eles passam na sociedade e quais eventos experimentam na vida, eles mesmos não podem prever nem mudar tais coisas, os pais são ainda menos capazes de mudá-las. Portanto, se os filhos encontrarem alguma dificuldade, os pais deveriam ajudar de forma positiva e proativa se tiverem a capacidade de fazer isso. Caso contrário, é melhor que os pais relaxem e vejam essas questões sob a perspectiva de um ser criado, tratando seus filhos igualmente como seres criados. Eles precisam experimentar o mesmo sofrimento que você experimenta; eles precisam viver a mesma vida que você vive; eles precisam passar pelo mesmo processo pelo qual você passou ao criar filhos jovens; eles precisam experimentar as voltas e reviravoltas, a fraude e a enganação que você experimenta na sociedade e entre as pessoas, os emaranhamentos emocionais e os conflitos interpessoais e cada coisa semelhante que você experimentou. Como você também, todos eles são seres humanos corruptos, arrastados pelas correntezas do mal, corrompidos por Satanás; nem você nem eles podem escapar disso. Portanto, querer ajudá-los a evitar todo sofrimento e a desfrutar de todas as bênçãos no mundo é uma decisão boba e uma ideia tola. Não importa quão largas possam ser as asas de uma águia, ela não pode proteger seu filhote durante toda a vida dele. No fim, o filhote alcançará um ponto em que precisará crescer e voar sozinho. Quando a pequena águia escolher voar sozinha, ninguém sabe qual será sua faixa no céu nem onde ela decidirá voar. Portanto, a atitude mais racional para os pais depois que os filhos crescerem é largá-los, permitir que eles experimentem a vida sozinhos, permitir que vivam de forma independente e enfrentem, lidem e resolvam os vários desafios na vida de modo autônomo. Se eles procurarem sua ajuda e você tiver a capacidade e estiver em condições de ajudar, é claro que você poderá oferecer ajuda e fornecer a assistência necessária. No entanto, o prerrequisito é que, não importa que ajuda você forneça, seja financeira, seja psicológica, ela só pode ser temporária e não pode mudar nenhuma questão substancial. Eles precisam navegar a própria senda na vida, e você não tem nenhuma obrigação de assumir nenhum dos assuntos ou consequências deles. Essa é a atitude que os pais deveriam ter em relação aos filhos adultos.

Após entendermos a atitude que os pais deveriam ter em relação aos filhos adultos, os pais também deveriam largar as expectativas que têm para os filhos adultos? Alguns pais ignorantes não conseguem entender a vida nem o destino, não reconhecem a soberania de Deus e tendem a fazer coisas ignorantes quando se trata de seus filhos. Por exemplo, depois de se tornarem independentes, os filhos poderão encontrar certas situações especiais, adversidades ou incidentes sérios; alguns enfrentam doenças, outros são envolvidos em processos jurídicos, outros se divorciam, outros são enganados e caem em golpes, ainda outros são sequestrados, machucados, espancados seriamente ou enfrentam a morte. Existem até alguns que caem em dependência química etc. O que os pais deveriam fazer nessas situações especiais e significativas? Qual é a reação típica da maioria dos pais? Eles fazem o que deveriam fazer como seres criados com a identidade de pais? Raramente os pais recebem notícias desse tipo e reagem como reagiriam se isso acontecesse com um estranho. A maioria dos pais fica acordada a noite inteira até os cabelos ficarem brancos, eles perdem o sono noite após noite, não têm apetite durante o dia, quebram a cabeça de tanto pensar e alguns até choram amargamente até os olhos ficarem vermelhos e as lágrimas se esgotarem. Eles oram fervorosamente a Deus, pedem que Deus leve sua fé em conta e proteja seus filhos, mostre-lhes favor e os abençoe, seja misericordioso e poupe-lhes a vida. Numa situação desse tipo, todas as fraquezas, vulnerabilidades e sentimentos humanos dos pais em relação aos filhos são expostos. Que mais é revelado? Sua rebelião contra Deus. Eles imploram a Deus e oram a Ele, suplicando que Ele proteja seus filhos de uma calamidade. Mesmo que ocorra um desastre, eles oram para que seus filhos não morram, que consigam escapar do perigo, que não sejam prejudicados por malfeitores, que suas doenças não piorem, mas melhorem etc. Pelo que estão realmente orando? (Deus, com essas orações, eles estão fazendo exigências a Deus, com uma insinuação de queixa.) De um lado, estão extremamente insatisfeitos com a luta de seus filhos, reclamam que Deus não deveria ter permitido que tais coisas acontecessem com seus filhos. Sua insatisfação se mistura com queixa, e eles pedem que Deus mude de opinião, que não aja dessa forma, que livre seus filhos do perigo, que os mantenha seguros, que cure sua doença, que os ajude a escapar de processos jurídicos, que evite as calamidades quando surgirem etc. — em suma, que faça com que tudo corra tranquilamente. Ao orarem assim, de um lado, estão se queixando de Deus, de outro, estão fazendo exigências a Ele. Isso não é uma manifestação de rebelião? (É sim.) Implicitamente, estão dizendo que o que Deus está fazendo não é certo nem bom, que Ele não deveria agir dessa forma. Por se tratar de seus filhos e por que os pais são crentes, os pais acham que Deus não deveria permitir que tais coisas aconteçam com os filhos. Seus filhos são diferentes dos outros; eles deveriam receber bênçãos preferenciais de Deus. Por conta de sua fé em Deus, Ele deveria abençoar seus filhos e, se Ele não o faz, eles ficam angustiados, choram, têm um chilique e não querem mais seguir a Deus. Se seu filho morre, eles acham que também não querem mais viver. É esse o sentimento que eles têm em mente? (Sim.) Isso não é uma forma de protesto contra Deus? (É sim.) Isso é protestar contra Deus. São iguais a cachorros que exigem ser alimentados na hora da refeição e fazem um escândalo quando há um atraso, por menor que seja. Eles pegam a tigela com a boca e a batem contra o chão — isso não é insensato? (Sim.) Às vezes, se você lhes dá carne por alguns dias seguidos, mas ocasionalmente deixa passar um dia sem carne, os cachorros, com seu temperamento animal, podem jogar a comida no chão ou pegar a tigela com a boca e batê-la contra o chão, para dizer-lhe que eles querem receber carne, que acham que é carne que deveriam receber e que é inaceitável não lhes dar carne. As pessoas conseguem ser igualmente insensatas. Quando os filhos enfrentam problemas, os pais se queixam de Deus, fazem exigências e protestam contra Ele. Isso não é mais ou menos o comportamento de animais? (Sim.) Os animais não entendem a verdade nem as assim chamadas doutrinas e os sentimentos humanos das pessoas. Quando fazem um escândalo ou se comportam mal, isso até é compreensível. Mas quando as pessoas protestam contra Deus dessa forma, elas estão sendo sensatas? Elas podem ser perdoadas? Se os animais se comportam dessa forma, as pessoas podem dizer: “Esse coleguinha tem um temperamento e tanto. Ele até sabe protestar; que esperto. Acho que não deveria subestimá-lo”. Acham isso cômico e que esse animal é tudo menos simples. Assim, quando um animal faz um escândalo, as pessoas o estimam mais. Se uma pessoa protestasse contra Deus, Deus deveria ter essa mesma estima por ela e dizer: “Esse sujeito Me vem com essas exigências; ele é tudo menos simples!”. Deus o teria em tão alta estima assim? (Não.) Então, como Deus define esse comportamento? Não é rebelião? (É sim.) As pessoas que acreditam em Deus não sabem que esse comportamento é errado? A época de “a crença de uma pessoa no Senhor traz bênçãos para a família toda” não passou há muito tempo? (Sim, passou.) Por que, então, as pessoas ainda jejuam e orem desse jeito, suplicando descaradamente para que Deus proteja e abençoe seus filhos? Por que elas ainda ousam protestar e disputar com Deus, dizendo: “Se Tu não fizeres isso desse jeito, continuarei orando; farei jejum!”. O que significa fazer jejum? Significa entrar em greve de fome, que, em outro sentido, é agir descaradamente e fazer um escândalo. Quando as pessoas agem descaradamente em relação a outras pessoas, elas podem bater o pé, dizendo: “Ah, meu filho se foi; não quero mais viver, não posso continuar!”. Elas não fazem isso quando estão diante de Deus; elas falam de forma elegante, dizendo: “Deus, imploro que protejas meu filho e cures sua doença. Deus, Tu és o grande médico que salva as pessoas — Tu podes fazer todas as coisas. Imploro que o guardes e protejas. Teu Espírito está em todos os lugares, Tu és justo, Tu és um Deus que tem misericórdia com as pessoas. Tu cuidas delas e as prezas”. O que elas querem dizer com isso? Nada do que dizem está errado, só que não é o momento certo para dizer tais coisas. A implicação é que, se Deus não salvar seu filho e não o proteger, se Ele não cumprir seus desejos, Ele não é um Deus amoroso, Ele carece de amor, Ele não é um Deus misericordioso e não é Deus. Não é esse o caso? Isso não é agir descaradamente? (Sim.) As pessoas que agem descaradamente reverenciam Deus como grande? Elas têm um coração que teme a Deus? (Não.) As pessoas que agem descaradamente são iguais aos patifes — elas carecem de um coração que teme a Deus. Ousam disputar com Deus e protestar contra Ele e até agir de modo insensato. Isso não é igual a procurar a morte? (Sim.) Por que seus filhos são tão especiais? Quando Deus orquestra ou governa o destino de alguém, você acha que isso é razoável, contanto que não tenha nada a ver com você. Mas você acha que Ele não deveria ser capaz de governar o destino de seus filhos? Aos olhos de Deus, toda a humanidade está sob a soberania de Deus, e ninguém pode escapar da soberania e dos arranjos estabelecidos pelas mãos de Deus. Por que seus filhos deveriam ser uma exceção? A soberania de Deus é ordenada e planejada por Ele. É aceitável você querer mudar isso? (Não, não é.) Não é aceitável. Portanto, as pessoas não devem fazer coisas tolas ou insensatas. Tudo que Deus faz se baseia em causas e efeitos predeterminados — o que isso tem a ver com você? Se você resiste a soberania de Deus, você está querendo morrer. Se você não quer que seus filhos experimentem essas coisas, isso provém da emoção, não da justiça, nem da misericórdia, nem da bondade — é meramente o resultado de um efeito emocional. A emoção é o porta-voz do egoísmo. Essa emoção que você tem não é digna de ser exibida; nem você consegue justificá-la, ainda assim você quer usá-la para chantagear a Deus. Algumas pessoas até dizem: “Meu filho está doente, e se ele morrer, deixarei de viver!”. Você realmente tem a coragem de morrer? Tente morrer então! A fé de tais pessoas é genuína? Você realmente deixará de acreditar em Deus se seu filho morrer? O que a morte dele pode mudar? Se você não acreditar em Deus, nem o status nem a identidade de Deus mudarão. Deus ainda é Deus. Ele não é Deus porque você acredita Nele, e Ele não deixa de ser Deus por causa de sua descrença. Mesmo que toda a humanidade não acreditasse em Deus, a identidade e a essência de Deus permaneceriam inalteradas. Seu status permaneceria inalterado. Ele sempre será Aquele que é soberano sobre o destino de toda a humanidade e sobre todo o universo mundo. Isso nada tem a ver com você acreditar ou não. Se você acreditar, Ele lhe mostrará favor. Se você não acreditar, você não terá a oportunidade de ser salvo e não alcançará salvação. Você ama e protege seus filhos, você tem sentimentos por seus filhos, você não consegue largá-los, assim não permite que Deus faça qualquer coisa. Isso faz sentido? Isso está alinhado com a verdade, com a moralidade ou com a humanidade? Não está alinhado com nada, nem mesmo com a moralidade, certo? Você não está prezando seus filhos, está protegendo-os — você está sob a influência de seus sentimentos. Você até diz que, se seu filho morrer, você deixará de viver. Já que é tão irresponsável em relação à propria vida e não preza a vida que Deus lhe deu, se você quer viver para seus filhos, vá em frente e morra com eles. Não importa que doença os acometa, você deveria se apressar e se infectar com a mesma doença e morrer com eles; ou simplesmente pegue uma corda e se enforque, isso não seria fácil? Depois de morrer, você e seus filhos serão da mesma espécie? Ainda terão esse mesmo relacionamento físico? Ainda terão sentimentos uns pelos outros? Quando voltar para o outro mundo, você mudará. Não é assim que será? (Sim.) Quando as pessoas observam as coisas com os olhos e julgam se elas são boas ou ruins ou qual é sua natureza, em que elas confiam? Confiam em seus pensamentos. Só de observarem as coisas com os próprios olhos, elas não conseguem ver além do mundo material; não conseguem ver o mundo espiritual. O que as pessoas pensarão? “Neste mundo, as pessoas que me deram à luz e me criaram são as mais próximas de mim e as mais queridas para mim. Eu também amo as pessoas que me deram à luz e me criaram. Não importa quando, meu filho sempre é o mais próximo de mim, e meu filho sempre é quem eu mais valorizo.” Essa é a extensão de seu horizonte e paisagem mentais; sua paisagem mental é tão “ampla” assim. Essa é uma coisa tola de se dizer ou não? (É tola.) Não é infantil? (É infantil.) Tão infantil! Nesta vida, seus filhos só são seus parentes por sangue; e quanto à sua vida passada, qual era seu parentesco com você? Para onde irão quando morrerem? Quando morrem, seu corpo dá seu último suspiro, sua alma parte, e eles se despedem completamente de você. Eles não o reconhecerão mais, não permanecerão nem por um segundo, simplesmente voltarão para o outro mundo. Quando voltam para esse outro mundo, você chora, sente falta deles e se sente miserável e atormentado, dizendo: “Ah, meu filho se foi, e nunca mais serei capaz de vê-lo!”. Uma pessoa morta tem alguma percepção? Ela não tem nenhuma percepção sua, não sente nenhuma falta de você. Quando sai do corpo, imediatamente ela se torna uma terceira entidade, ela não tem mais nenhuma relação com você. Como é que ela vê você? Ela diz: “Essa senhora velha, esse senhor velho — por quem está chorando? Ah, está chorando por um corpo. Parece-me que acabei de me separar desse corpo: estou mais leve agora, não tenho mais a dor da doença — estou livre”. É isso que ela sente. Depois de morrer e sair do corpo, ela continua a existir no outro mundo, em uma forma diferente, e deixa de ter um relacionamento com você. Você chora e anseia por ela, sofre por ela, porém, ela não sente nada, não sabe nada. Depois de muitos anos, devido ao destino ou acaso, ela pode se tornar seu colega de trabalho ou seu compatriota ou pode viver longe de você. Embora vivam no mesmo mundo, vocês serão duas pessoas diferentes sem nenhuma conexão. Embora algumas pessoas possam reconhecer que ela era fulana de tal na vida passada devido a circunstâncias especiais ou por causa de algo especial que foi dito, ela não sente nada quando vê você, e você não sente nada quando a vê. Mesmo que tenha sido seu filho na vida anterior, você não sente nada por ele agora — você só pensa em seu filho morto. Ele também não sente nada por você: ele tem seus próprios pais, sua própria família e um sobrenome diferente — ele não tem nenhuma relação com você. Mas você ainda está aí, sentindo falta dele — está sentindo falta de quê? Está apenas sentindo falta do corpo físico e do nome que, no passado, estavam relacionados a você por sangue; é apenas uma imagem, uma sombra que permanece em seus pensamentos ou em sua mente — ela não tem nenhum valor real. A pessoa reencarnou, foi transformada em um humano ou em qualquer outro ser vivo — ela não tem nenhuma relação com você. Portanto, quando alguns pais dizem: “Se meu filho morrer, eu também deixarei de viver!” — isso é pura ignorância! A vida dele acabou, mas por que você deveria parar de viver? Por que você fala de forma tão irresponsável? A vida de seu filho acabou, Deus cortou o fio, e seu filho tem outra tarefa — isso é da sua conta? Se você tiver outra tarefa, Deus também cortará seu fio; mas você ainda não tem, por isso precisa continuar vivendo. Se Deus o quer vivo, você não pode morrer. Não importa se isso envolve os pais, os filhos ou qualquer outro parente ou pessoas com laços de sangue em sua vida, quando se trata de sentimentos, as pessoas deveriam ter o seguinte entendimento e opinião: no que diz respeito aos sentimentos que existem entre as pessoas, se elas são parentes de sangue, então basta cumprir sua responsabilidade. Além de cumprir suas responsabilidades, as pessoas não têm nem a obrigação nem a capacidade de mudar nada. Portanto, é irresponsável que os pais digam: “Se nossos filhos morrerem, se nós, como pais, precisarmos enterrar nossos filhos, nós não continuaremos vivendo”. Se os filhos realmente são enterrados pelos pais, só se pode dizer que seu tempo neste mundo só durou esse tanto e eles tinham que partir. Mas seus pais ainda estão aqui, por isso deveriam continuar vivendo bem. É claro que, de acordo com sua humanidade, é normal que as pessoas pensem nos filhos, mas não deveriam desperdiçar o tempo que lhes resta sentindo falta de seus filhos falecidos. Isso é tolo. Portanto, ao lidarem com essa questão, de um lado, as pessoas deveriam assumir responsabilidade por sua própria vida e, de outro, deveriam entender completamente as relações familiares. A relação que realmente existe entre as pessoas não se baseia em laços de carne e sangue, mas é uma relação entre um ser vivo e outro criados por Deus. Esse tipo de relação não apresenta laços de carne e sangue; ele só existe entre dois seres vivos independentes. Se você refletir sobre isso a partir desse ponto de vista, então, como pai, quando seus filhos tiverem a má sorte de adoecer ou quando sua vida estiver em perigo, você deveria encarar essas questões corretamente. Você não deveria desistir do tempo que lhe resta, a senda que deveria seguir nem as responsabilidades e obrigações que deveria cumprir por causa dos infortúnios ou do falecimento de seus filhos — você deveria encarar essas questões corretamente. Se você tiver os pensamentos e pontos de vista certos e conseguir perceber essas coisas, você será capaz de superar rapidamente o desespero, o luto e o anseio. E se não conseguir percebê-las? Então isso pode assombrá-lo pelo resto da vida até o dia de sua morte. No entanto, se você conseguir perceber essa circunstância, haverá um limite para essa estação de sua vida. Ela não continuará para sempre nem o acompanhará durante a última parte de sua vida. Se você consegue perceber isso, você pode largar uma parte disso, o que é algo bom para você. Mas se não conseguir perceber os laços familiares que você tem com seus filhos, você será incapaz de largar, e isso será um assunto cruel para você. Nenhum pai deixa de ter emoções quando seus filhos falecem. Quando qualquer pai experimenta a necessidade de enterrar seus filhos ou quando testemunha seus filhos numa situação infeliz, ele passa o resto da vida pensando e se preocupando com eles, preso em dor. Ninguém pode escapar disso: é uma cicatriz e uma marca indelével na alma. Para as pessoas, não é fácil largar esse apego emocional enquanto vivem na carne, então sofrem com isso. No entanto, se você conseguir perceber esse apego emocional aos filhos, isso ficará menos intenso. É claro que você sofrerá numa medida muito menor; é impossível não sofrer de todo, mas seu sofrimento diminuirá muito. Se você não conseguir perceber isso, esse assunto o acompanhará cruelmente. Se conseguir, isso terá sido uma experiência especial que causou um severo trauma emocional, permitindo-lhe apreciar e entender mais profundamente a vida, os laços familiares e a humanidade e enriquecendo sua experiência de vida. É claro que esse tipo específico de enriquecimento é algo que ninguém quer ter nem encontrar. Ninguém quer enfrentar isso, mas, se o assunto surgir, você terá que lidar com ele corretamente. Para impedir que sofra crueldade, você deveria largar seus pensamentos e pontos de vista tradicionais, podres e equivocados que você tinha anteriormente. Deveria enfrentar seus laços emocionais e de sangue da forma certa e ver o falecimento de seus filhos corretamente. Quando realmente entender isso, você será capaz de largá-lo completamente, e esse assunto deixará de atormentá-lo. Você Me entende, não entende? (Sim, eu entendo.)

Algumas pessoas dizem: “Os filhos são bens que Deus deu aos pais, portanto, são propriedade particular dos pais”. Essa afirmação é correta? (Não, não é.) Quando ouvem isso, alguns pais dizem: “Essa é uma afirmação correta. Nada mais nos pertence, só nossos filhos, que são nossa carne e osso. São o que mais prezamos”. Essa afirmação é correta? (Não.) Em que sentido ela é incorreta? Por favor, expliquem seu raciocínio. É apropriado tratar os filhos como propriedade particular? (Não, não é apropriado.) Por que não é apropriado? (Porque a propriedade particular pertence à pessoa e não aos outros. No entanto, a relação entre pais e filhos não é, na verdade, nada mais do que uma relação carnal. A vida humana vem de Deus, é o fôlego dado por Deus. Se alguém acredita que deu vida a seus filhos, sua perspectiva e posição não são corretas, e ele também não acredita de modo algum na soberania e nos arranjos de Deus.) Não é esse o caso? Aos olhos de Deus, além da relação física, a vida dos filhos e dos pais são independentes. Eles não pertencem uns aos outros nem têm uma relação hierárquica. É claro que eles certamente não têm uma relação de possuir e ser possuídos. Sua vida vem de Deus, e Deus é soberano sobre seu destino. Simplesmente acontece que os filhos nascem dos pais, que os pais são mais velhos do que os filhos e que os filhos são mais novos do que os pais; no entanto, com base nessa relação, nesse fenômeno superficial, as pessoas acreditam que os filhos são os acessórios e propriedade pessoal dos pais. Isso não é analisar a questão a partir de suas raízes, mas considerá-la apenas no nível superficial, da carne e dos afetos. Portanto, esse modo de consideração é errado em si mesmo, e essa perspectiva é errada. Não é assim? (É.) Já que os filhos não são os acessórios nem a propriedade particular dos pais, mas pessoas independentes, não importa que tipo de expectativas os pais tenham em relação aos filhos depois de se tornarem adultos, essas expectativas precisam permanecer como ideias na mente deles — não podem se tornar realidade. Naturalmente, mesmo que os pais tenham expectativas em relação aos filhos adultos, eles não deveriam realizá-las nem deveriam usá-los para cumprir suas promessas, fazer qualquer sacrifício nem pagar nenhum preço por eles. Então, o que os pais deveriam fazer? Deveriam decidir largar quando os filhos adultos adquirem uma vida independente e a capacidade de sobreviver. Largar é o único jeito verdadeiro de respeitá-los e assumir a responsabilidade por eles. Sempre dominar os filhos, controlá-los ou querer interferir em sua vida e sobrevivência e participar disso é um comportamento ignorante e insensato por parte dos pais e é um jeito infantil de fazer as coisas. Por mais altas que as expectativas dos pais para os filhos possam ser, elas não podem mudar nada, e é impossível que se tornem realidade. Portanto, se os pais forem sábios, eles deveriam largar todas essas expectativas realistas ou irrealistas, adotar uma perspectiva e posição correta para lidar com sua relação com os filhos e para abordar cada ação realizada pelos filhos adultos ou cada evento que acontece com eles. Esse é o princípio. Isso é apropriado? (Sim, é apropriado.) Se você consegue realizar isso, isso prova que você aceita essas verdades. Se não consegue e insiste em fazer as coisas do seu jeito, achando que o afeto familiar é a coisa maior e mais importante e a coisa mais significativa do mundo, como se você pudesse supervisionar o destino de seus filhos e segurá-lo em suas mãos, então vá em frente e tente — veja qual será o resultado. Não é necessário dizer que isso só pode resultar em derrota miserável sem nenhum desfecho bom.

Além de terem essas expectativas em relação aos filhos adultos, os pais também têm uma exigência para seus filhos que é comum entre todos os pais no mundo, que é o fato de esperar que os filhos possam ser filiais e tratá-los bem. É claro que alguns grupos étnicos e regiões determinados têm exigências mais específicas para seus filhos. Por exemplo, além de serem filiais em relação aos pais, eles também precisam cuidar dos pais até a morte e organizar o funeral deles, viver com os pais depois de alcançarem a idade adulta e assumir a responsabilidade pelo sustento dos pais. Esse é o último aspecto das expectativas parentais em relação aos filhos que discutiremos agora — exigir que os filhos sejam filiais e cuidem deles na velhice. Essa não é a intenção original de todos os pais ao terem filhos, como também a exigência básica para os filhos? (Sim, é, sim.) Os pais perguntam aos filhos quando eles ainda são pequenos e não entendem as coisas: “Quando você crescer e ganhar dinheiro, com quem você o gastará? Você o gastará com mamãe e papai?”. “Sim.” “Você o gastará com os pais do papai?” “Sim.” “Você o gastará com os pais da mamãe?” “Sim.” Quanto dinheiro um filho pode ganhar no total? Ele precisa sustentar os pais, os quatro avós e até seus parentes distantes. Digam-Me, isso não é um fardo pesado para uma criança, ela não é desafortunada? (Sim.) Embora eles falem de um jeito inocente e ingênuo, do jeito que as crianças falam, e não saibam o que realmente estão dizendo, isso reflete certa realidade, o fato de que os pais criam os filhos com um propósito, e esse propósito não é nem puro nem simples. Quando seus filhos ainda são muito novos, os pais já começam a definir exigências e os testam o tempo todo, dizendo: “Quando você crescer, você sustentará mamãe e papai?”. “Sim.” “Você sustentará os pais do papai?” “Sim.” “Você sustentará os pais da mamãe?” “Sim.” “Você gosta mais de quem?” “Gosto mais da mamãe.” Então o pai fica com ciúme: “E quanto ao papai?”. “Gosto mais do papai.” A mãe fica com ciúme: “De quem você realmente gosta mais?”. “Da mamãe e do papai.” Então ambos os pais ficam satisfeitos. Eles lutam para que seus filhos sejam filiais desde que eles mal aprenderam a falar, esperando que os filhos os tratem bem quando crescerem. Embora esses filhos pequenos não consigam se expressar claramente e não entendam muito, ainda assim os pais querem ouvir uma promessa na resposta deles. Ao mesmo tempo, eles também querem ver seu futuro nos filhos e esperam que os filhos que estão criando não sejam ingratos, mas filiais, que assumirão a responsabilidade pelos pais, e, além disso, de quem os pais poderão depender e que os sustentarão na velhice. Embora tenham feito essas perguntas desde que os filhos eram pequenos, essas perguntas não são simples. São inteiramente exigências e esperanças que surgem no fundo do coração desses pais, exigências e esperanças muito reais. Então, assim que os filhos começam a ganhar um entendimento das coisas, os pais esperam que eles consigam mostrar preocupação quando os pais estiverem doentes, ficar do lado de seu leito e cuidar deles, mesmo que seja apenas para oferecer-lhes água para beber. Embora não possam fazer muito, não consigam oferecer ajuda financeira nem ajuda mais prática, pelo menos, os filhos deveriam demonstrar esse tanto de piedade filial. Os pais querem poder ver essa piedade filial enquanto os filhos são pequenos e verificar isso de vez em quando. Por exemplo, quando os pais não se sentem bem ou estão cansados do trabalho, eles verificam se os filhos sabem trazer-lhes bebida, os sapatos, lavar-lhes a roupa ou preparar-lhes uma refeição simples, mesmo que seja apenas ovos mexidos com arroz ou se eles perguntam ao pai: “Você está cansado? Se estiver, vou preparar uma comida para você”. Alguns pais saem durante os feriados e, deliberadamente, não voltam na hora da refeição para preparar comida, só para ver se os filhos cresceram e se tornaram sensíveis, se sabem cozinhar para eles, se sabem ser filiais e atenciosos, se conseguem assumir sua parte nas adversidades dos pais ou se são ingratos indiferentes, se eles os criaram em vão. Enquanto crescem e até quando já são adultos, os pais os testam constantemente, se intrometem nesse assunto e, ao mesmo tempo, constantemente fazem exigências aos filhos: “Você não deveria ser um ingrato tão indiferente. Por que nós, seus pais, o criamos? Foi para que você cuidasse de nós quando envelhecêssemos. Nós o criamos em vão? Você não deveria nos desafiar. Não foi fácil criar você. Foi muito trabalho. Você deveria ser atencioso e saber essas coisas”. Especialmente durante a tal fase rebelde, ou seja, na transição da adolescência para a idade adulta, alguns filhos não são muito sensíveis nem perspicazes e frequentemente desafiam os pais e causam problemas. Os pais choram, fazem uma cena e reclamam deles, dizendo: “Você não sabe o quanto sofremos para cuidar de você quando era jovem! Não esperávamos que você crescesse desse jeito, não sendo nem um pouco filial e sem saber como dividir o fardo das tarefas domésticas e nossas adversidades. Você não sabe como tudo isso é difícil para nós. Você não é filial, é insolente, não é uma pessoa boa!”. Além de se irritarem com os filhos por serem desobedientes ou exibirem um comportamento radical em seus estudos ou no dia a dia, outra razão para sua irritação é que eles não conseguem enxergar seu próprio futuro nos filhos, ou porque veem que os filhos não serão filiais no futuro, que eles não são atenciosos nem sentem pena dos pais, eles não têm os pais no coração ou, mais precisamente, que eles não sabem ser filiais com os pais. Assim, aos olhos dos pais, eles não podem depositar suas esperanças em tais filhos: eles podem ser ingratos ou insolentes, e os pais ficam de coração partido, achando que os investimentos e as despesas que fizeram para o bem de seus filhos foram em vão, que fizeram um mau negócio, que não valeu a pena, e eles se arrependem, sentindo-se tristes, aborrecidos e angustiados. Mas eles não conseguem recuperar o que gastaram, e quanto menos conseguem recuperar, mais se arrependem, mais querem exigir que os filhos sejam filiais, dizendo: “Você não pode ser um pouco mais filial? Não pode ser mais sensível? Não poderemos contar com você quando você crescer?”. Por exemplo, digamos que os pais precisam de dinheiro, e eles não dão um pio sobre isso, mas os filhos trazem esse dinheiro para eles. Suponhamos que os pais querem comer carne ou alguma coisa deliciosa e nutritiva e não dizem nada sobre isso, mas os filhos trazem essa comida para eles. Esses filhos são especialmente atenciosos em relação aos pais — não importa quão ocupados estejam no trabalho nem quão pesado seja o fardo da própria família — eles sempre pensam nos pais. Então os pais pensarão: “Ah, posso contar com meu filho, ele finalmente cresceu, toda a energia que gastamos para criá-lo valeu a pena, tivemos um retorno do investimento”. Mas se os filhos fizerem qualquer coisa que fique aquém das expectativas dos pais, eles os julgarão com base em quão filiais eles são, determinando que não são filiais, que não se pode depender deles, que são ingratos e que os criaram em vão.

Existem também alguns pais que, ocasionalmente, estão ocupados com o trabalho ou a execução de tarefas, e eles voltam para casa um pouco mais tarde e descobrem que os filhos prepararam o jantar sem guardar nada para eles. Esses jovens ainda não alcançaram aquela idade, podem não pensar nisso ou não ter o hábito de fazer isso, talvez algumas pessoas simplesmente careçam dessa humanidade e não sejam capazes de mostrar consideração ou de se importar com os outros. Podem também ser influenciadas pelos pais, talvez sua humanidade seja inerentemente egoísta, por isso elas cozinham para si mesmas e comem sem deixar nada para os pais ou sem fazer porções adicionais. Quando os pais voltam para casa e veem isso, eles levam isso muito a sério e se aborrecem. Por que se aborrecem? Acham que os filhos não são filiais nem sensíveis. Especialmente quando se trata de uma mãe solteira: ver os filhos se comportarem dessa forma a deixa ainda mais aborrecida. Ela começa a chorar e gritar: “Você acha que foi fácil criá-lo por tantos anos? Tenho sido um pai e uma mãe para você, eu o criei durante todo esse tempo. Trabalho tanto e, quando volto para casa, você nem prepara uma refeição para mim. Mesmo que seja uma tigela de mingau, mesmo que não esteja quente, ainda assim seria um belo gesto legal de seu amor. Como você pode não entender isso na sua idade?”. Os filhos não entendem e não agem apropriadamente, mas se você não tivesse essa expectativa para eles, você se irritaria tanto? Você levaria esse assunto tão a sério? Você consideraria isso um critério de piedade filial? Se eles não cozinham para você, ainda assim você pode cozinhar para si mesma. Se eles não existissem, você não teria que continuar vivendo? Se eles não forem filiais com você, você simplesmente não deveria não os ter dado à luz? Se eles realmente nunca aprenderem a cuidar de você e prezá-la por toda a vida deles, o que você deveria fazer? Deveria tratar esse assunto corretamente ou se irritar, aborrecer-se e se lamentar, sempre batendo de frente com eles? Qual é a coisa certa a fazer? (Abordar o assunto corretamente.) Resumindo, você ainda não sabe o que fazer. No fim, você simplesmente diz às pessoas: “Não tenha filhos. Você se arrependerá de cada filho que der à luz. Não há nada de bom em ter filhos nem em criá-los. Eles sempre se tornam ingratos indiferentes! É melhor ser bom consigo mesmo e não depositar sua esperança em ninguém. Não se pode depender de nenhum deles! Todos dizem que você pode depender dos filhos, mas de que você realmente pode depender? A verdade é que eles podem depender de você. Você os trata bem de cem formas diferentes, mas, em troca, eles acham que ser um pouco mais legal com você é uma bondade imensa e que isso conta como tratá-lo justamente”. Essa afirmação é errada? É um tipo de opinião, um tipo de pensamento e ponto de vista que existe na sociedade? (É, sim.) “Todos dizem que criar filhos ajuda a prover para você na velhice. Não aposte nisso!” Que tipo de afirmação é essa? Isso não é simplesmente um monte de resmungos? (É, sim.) Como surgem esses resmungos? Não é porque as expectativas dos pais para os filhos são altas demais? Eles têm padrões e exigências para os filhos, exigem que sejam filiais, atenciosos, obedientes a cada palavra que dizem e façam tudo que seja necessário para serem filiais e façam tudo que os filhos deveriam fazer. Uma vez que você estabeleça esses padrões e exigências, é impossível que seus filhos os cumpram, não importa o que façam, e você resmungará e terá uma pilha de queixas. Não importa o que seus filhos façam, você se arrependerá de tê-los concebido, achando que as perdas são maiores do que os ganhos e que não há retorno de seu investimento. Não é assim que é? (Sim.) É correto ou errado causar tais consequências? (É errado.) Causar tais consequências é errado, e é evidente que seu objetivo inicial ao criar filhos também era errado. Criar filhos é, por si só, uma responsabilidade e obrigação dos seres humanos. Originalmente, era instinto humano e, mais tarde, tornou-se uma obrigação e responsabilidade. Os filhos não precisam ser filiais em relação aos pais nem sustentar os pais na velhice, e não é verdade que as pessoas só deveriam ter filhos se eles forem filiais. A origem desse objetivo é, em si, impura, assim, ele acaba levando as pessoas a manifestar este tipo de pensamento e ponto de vista equivocados: “Nossa! Não importa o que faça, mas não crie filhos”. Já que o objetivo é impuro, seus pensamentos e pontos de vista resultantes também são incorretos. Então não é preciso largá-los e corrigi-los? (Sim.) Como você deveria largá-los e corrigi-los? Que tipo de objetivo você pode ter que seja puro? Que tipo de pensamento e ponto de vista é correto? Em outras palavras, qual é a maneira correta de lidar com suas relações com os filhos? Em primeiro lugar, criar filhos é escolha sua, você os deu à luz de bom grado, e eles eram passivos em relação ao nascimento deles. Além da tarefa e responsabilidade que Deus deu aos humanos de produzirem filhos, e além da ordenação de Deus, para aqueles que são pais, sua razão e seu ponto de partida subjetivos são que eles deram à luz seus filhos de bom grado. Se você estiver disposto a ter filhos, você deveria criá-los e nutri-los até a idade adulta, permitindo que eles se tornem independentes. Você está disposto a ter filhos e você já ganhou muito ao criá-los — você se beneficiou em grande medida. Em primeiro lugar, você desfrutou de um tempo alegre convivendo com seus filhos e você também desfrutou do processo de criá-los. Embora esse processo tenha tido seus altos e baixos, na maioria das vezes, ele foi repleto da alegria de acompanhar seus filhos e de ser acompanhado por eles, o que é um processo necessário para a humanidade. Você desfrutou dessas coisas, e você já ganhou muito com seus filhos, correto? Os filhos trazem felicidade e companheirismo para os pais, e são os pais que, pagando o preço e investindo seu tempo e sua energia, têm o privilégio de ver como essas vidas pequenas se transformam em adultos. Começam sem noção, como crianças que não sabem nada, mas, aos poucos, os filhos aprendem a falar, adquirem a habilidade de juntar palavras, de aprender e de diferenciar os vários tipos de conhecimento, a conversar e se comunicar com os pais e a ver assuntos de modo imparcial. Esse é o tipo de processo pelo qual os pais passam. Para eles, esse processo não pode ser substituído por nenhum outro evento ou papel. Os pais já desfrutaram e ganharam essas coisas de seus filhos, o que é um grande conforto e recompensa para eles. Na verdade, pelo simples ato de conceber e criar filhos, você já ganhou muito deles. Quanto à pergunta se seus filhos serão filiais, se você poderá depender deles antes de morrer e o que você pode obter deles, essas coisas dependem de se seu destino é viver juntos e cabe à ordenação de Deus. Por outro lado, o tipo de ambiente em que seus filhos vivem, suas condições de vida, se eles terão condições de cuidar de você, se eles estão financeiramente bem e se eles têm dinheiro sobrando para prover-lhe prazer e ajuda material, isso também depende da ordenação de Deus. Além disso, em termos subjetivos como pai, se você tem o destino de desfrutar de coisas materiais, dinheiro ou conforto emocional que seus filhos lhe dão, isso também depende da ordenação de Deus. Não é assim? (Sim.) Essas não são coisas que podem ser solicitadas pelos humanos. Veja bem, alguns pais não gostam de seus filhos, e os pais não estão dispostos a viver com eles, mas Deus ordenou que os filhos vivessem com seus pais, de modo que não são capazes de se afastar muito dos pais ou de deixá-los. Estão presos aos pais por toda a vida — mesmo que tentasse, você não conseguiria afastá-los. Alguns filhos, por outro lado, têm pais que estão dispostos a estar com eles; eles são inseparáveis, sempre sentem falta uns dos outros, mas, por várias razões, são incapazes de morar na mesma cidade ou até no mesmo país que seus pais. Mal conseguem ver o rosto uns dos outros e conversar uns com os outros; mesmo que os métodos de comunicação tenham se desenvolvido tanto e as conversas por vídeo sejam uma possibilidade, isso ainda é diferente de viver juntos dia após dia. Por alguma razão, os filhos vão para o exterior, trabalham ou vivem em outro lugar depois que se casam etc., e eles são separados dos pais por uma distância muito grande. Não é fácil encontrar-se nem mesmo uma vez, e falar por telefone ou vídeo depende do tempo. Por causa do fuso horário ou outras inconveniências, eles não conseguem se comunicar com os pais com frequência. Esses aspectos importantes estão relacionados a quê? Não estão todos eles relacionados à ordenação de Deus? (Sim.) Isso não é algo que possa ser decidido pelos desejos subjetivos nem do pai nem do filho; acima de tudo, isso depende da ordenação de Deus. Por outro lado, os pais se perguntam se poderão depender dos filhos no futuro. Para que você quer depender deles? Para que lhe tragam chá ou lhe sirvam água? Que tipo de dependência é essa? Você não consegue fazer isso sozinho? Se você é saudável e consegue se locomover e cuidar de si mesmo, fazer tudo sozinho, isso não é maravilhoso? Por que precisa depender dos outros para que o sirvam? Isso realmente é felicidade, desfrutar do cuidado e do companheirismo de seus filhos e ser servido por eles à mesa e longe dela? Não necessariamente. Se você não consegue se locomover e eles realmente tiverem que servi-lo à mesa e longe dela, isso é felicidade para você? Se você pudesse escolher, você escolheria ser saudável e não precisar do cuidado dos filhos ou escolheria estar imobilizado na cama com seus filhos do seu lado? O que você escolheria? (Ser saudável.) É muito melhor ser saudável. Não importa se você chegará a ter oitenta, noventa ou até cem anos, você conseguirá cuidar de si mesmo. Essa é uma boa qualidade de vida. Embora possa ficar velho, seu cérebro possa ficar lento, você possa ter uma memória ruim, comer menos, fazer as coisas de forma mais lenta e de forma menos perfeita e sair de casa já não seja mais tão conveniente, ainda assim é maravilhoso que você consiga cuidar de suas necessidades básicas. Basta, de vez em quando, receber uma ligação de seus filhos para dar um oi ou receber sua visita durante os feriados. Por que exigir mais deles? Você está sempre dependendo de seus filhos; você só ficará satisfeito quando eles se tornarem seus escravos? Não é egoísta da sua parte pensar desse jeito? Você sempre exige que seus filhos sejam filiais e que você possa depender deles — depender deles em quê? Seus pais dependeram de você? Se seus pais não dependeram de você, por que você acha que deveria depender de seus filhos? Isso não é ser insensato? (Sim.)

Quanto à questão de esperar que seus filhos lhes sejam filiais, de um lado, os pais precisam saber que tudo é orquestrado por Deus e depende da ordenação de Deus. De outro, as pessoas precisam ser sensatas e, ao darem à luz seus filhos, inerentemente, os pais estão experimentando algo especial na vida. Eles já ganharam muito de seus filhos e apreciaram as tristezas e alegrias da paternidade. Esse processo é uma experiência rica em sua vida e é claro que é também uma experiência memorável. Ela compensa as deficiências e a ignorância que existe em sua humanidade. Como pais, eles já ganharam o que deveriam ter ganhado ao criar seus filhos. Se eles não estão satisfeitos com isso e exigem que os filhos lhe sirvam como servos ou escravos e esperam que os filhos lhes retribuam por tê-los criado mostrando aos pais piedade filial, cuidando deles na velhice, despedindo-se deles no enterro, colocando-os num caixão, impedindo que o corpo apodreça dentro de casa, chorando amargamente por eles quando morrem, ficando em luto por três anos etc., permitindo que os filhos usem isso para quitar sua dívida, então isso se torna insensato e desumano. Veja, em termos de como Deus instrui as pessoas a tratarem seus pais, Ele só exige que eles sejam filiais com os pais e não exige nem um pouco que os filhos sustentem os pais até a morte. Deus não dá essa responsabilidade e obrigação às pessoas — Ele nunca disse nada semelhante a isso. Deus só aconselha os filhos a serem filiais com os pais. Mostrar piedade filial aos pais é uma afirmação geral com um escopo amplo. Falando disso em termos específicos nos dias de hoje, isso significa cumprir suas responsabilidades dentro de sua capacidade e de suas condições — isso basta. É simples assim, essa é a única exigência para os filhos. Então, como os pais deveriam entender isso? Deus não exige que “os filhos devam ser filiais com os pais, cuidar deles na velhice e enterrá-los”. Portanto, aqueles que são pais deveriam largar seu egoísmo e não esperar que toda a vida dos filhos gire em torno de si só porque os deram à luz. Se os filhos não giram em torno dos pais e não os consideram o centro de sua vida, então não é correto que os pais os repreendam constantemente, atormentem sua consciência e digam coisas como: “Você é um ingrato, desnaturado, é desobediente, e nem mesmo após criá-lo por tanto tempo posso contar com você”, sempre repreendendo os filhos desse jeito e jogando um peso neles. Exigir que os filhos sejam filiais e os acompanhem, cuidem deles na velhice, os enterrem e sempre pensem neles para onde quer que vão é uma linha de ação inerentemente errada e um pensamento e uma ideia desumanos. Esse tipo de pensamento pode existir em medida maior ou menor em países diferentes ou entre grupos étnicos diferentes, mas, analisando a cultura chinesa tradicional, é especialmente o povo chinês que ressalta a piedade filial. Desde a antiguidade até o presente, isso sempre foi discutido e ressaltado como parte da humanidade das pessoas e como padrão para avaliar se alguém é bom ou mau. É claro que, na sociedade, existe também uma prática comum e uma opinião pública de que, se os filhos forem desnaturados, seus pais também sentirão vergonha, e os filhos serão incapazes de suportar essa mancha em sua reputação. Sob a influência de vários fatores, os pais também são profundamente envenenados por esse pensamento tradicional e exigem, sem pensar ou discernir, que seus filhos sejam filiais. Qual é o sentido de criar filhos? Não é para seus propósitos, é uma responsabilidade e obrigação que Deus lhe deu. Um aspecto é que criar filhos pertence ao instinto humano, outro é que é parte da responsabilidade humana. Você escolhe dar à luz filhos devido ao instinto e à responsabilidade, não para se preparar para a velhice e receber cuidados quando estiver velho. Esse ponto de vista não é correto? (É sim.) As pessoas sem filhos podem evitar o envelhecimento? Envelhecer significa necessariamente que você será infeliz? Não necessariamente, certo? As pessoas sem filhos ainda conseguem alcançar uma idade avançada, e algumas são até saudáveis, aproveitam seus últimos anos e morrem em paz. É certo que as pessoas sem filhos podem aproveitar seus últimos anos com saúde e felicidade? (Não necessariamente.) Portanto, a saúde, a felicidade e a situação de vida dos pais que alcançam uma idade avançada, bem como a qualidade de sua vida material, na verdade pouco têm a ver com o fato de seus filhos serem filais, e não existe nenhuma relação direta entre os dois. Sua situação de vida, sua qualidade de vida e sua condição física na velhice estão relacionadas ao que Deus ordenou para você e ao ambiente de vida que Ele arranja para você, e elas não têm nenhuma relação direta com o fato de seus filhos serem filiais ou não. Seus filhos não são obrigados a assumir a responsabilidade por sua situação de vida nos últimos anos. Isso não é correto? (Sim.) Portanto, independentemente da atitude que os filhos têm em relação aos pais, se estão dispostos a cuidar deles, a transformar isso num trabalho difícil ou se querem dar qualquer cuidado a eles, cabe aos filhos ter essa atitude. Por ora, deixemos de lado a perspectiva dos filhos e falemos, em vez disso, apenas a partir da perspectiva dos pais. Os pais não deveriam exigir que os filhos sejam filiais, que cuidem deles na velhice e suportem o fardo da última fase da vida dos pais — isso não é necessário. De um lado, é uma atitude que os pais deveriam ter em relação aos filhos e, de outro, é a dignidade que os pais deveriam ter. É claro que existe também um aspecto mais importante: é o princípio ao qual os pais como seres criados deveriam obedecer no trato com seus filhos. Se seus filhos são atenciosos, filiais e estão dispostos a cuidar de você, você não precisa recusá-los; se não estão dispostos a fazer isso, você não precisa resmungar nem gemer o dia todo, sentir-se desconfortável ou insatisfeito no coração nem guardar ressentimentos contra seus filhos. Você deveria assumir a responsabilidade e suportar o fardo por sua vida e sobrevivência na medida do possível e não deveria jogar isso nos outros, sobretudo em seus filhos. Você deveria enfrentar uma vida sem a companhia nem a ajuda de seus filhos de forma proativa e correta e, mesmo que esteja distante de seus filhos, ainda assim você pode enfrentar sozinho tudo que a vida lhe traz. É claro que se você precisa de ajuda essencial de seus filhos, você pode pedir-lhes, mas isso não deveria se basear na ideia de que seus filhos precisam ser filiais com você nem que você precisa contar com eles. Ao contrário, ambas as partes deveriam fazer essas coisas uns pelos outros sob a perspectiva de cumprir suas responsabilidades, a fim de lidar com a relação entre pai e filho de forma racional. É claro que, se ambos os lados forem racionais, derem espaço um ao outro e respeitarem um ao outro, no fim, eles certamente serão capazes de conviver melhor e de forma mais harmoniosa, de apreciar esse afeto familiar e apreciar seu cuidado, sua preocupação e seu amor um pelo outro. É claro que fazer essas coisas com base em respeito e compreensão mútuos é mais humano e apropriado. Não é esse o caso? (Sim.) Quando os filhos conseguem abordar e executar suas responsabilidades corretamente e, como pai, você deixa de fazer exigências excessivas ou extrínsecas aos filhos, você descobrirá que tudo que eles fazem é muito natural e normal e você achará que é algo muito bom. Você não os tratará com a mesma visão crítica de antes, achando desagradável, errado ou insuficiente tudo que eles fazem para quitar a dívida de você tê-los criado. Ao contrário, você enfrentará tudo com a atitude correta, será grato a Deus pela companhia e piedade filial que seus filhos fornecem e achará que seus filhos são muito decentes e humanos. Mesmo sem a companhia e piedade filial de seus filhos, você não culpará a Deus nem se arrependerá de tê-los criado, muito menos os odiará. Em suma, é fundamental que os pais enfrentem corretamente qualquer atitude que os filhos tenham em relação a eles. Encarar isso corretamente significa não impor exigências excessivas a eles, não se comportar de forma extrema em relação a eles e certamente não fazer nenhum juízo e crítica desumana ou negativa em relação a qualquer coisa que façam. Desse jeito, você começará a viver com dignidade. Como pai, de acordo com sua capacidade, suas condições e, é claro, de acordo com a ordenação de Deus, você deveria desfrutar de tudo que Deus lhe dá, e se Ele não lhe der algo, você também deveria agradecer a Deus e se submeter a Ele. Você não deveria se comparar com os outros, dizendo: “Veja só a família de fulano de tal, seu filho é tão filial, sempre leva os pais para um passeio e passa as férias com eles no Sul. Sempre voltam com um monte de sacolas de todos os tamanhos. Esse filho é tão filial! Olhe só para seu filho, ele é alguém com quem podem contar. Você deveria criar um filho assim para ter alguém que cuide de você na velhice. Agora olhe para nosso filho: ele volta para casa de mãos vazias e nunca compra nada para nós; ele não só está de mãos vazias, ele raramente volta para casa. Se eu não o chamar, ele não vem para casa. Mas quando vem, tudo que ele quer é comer e beber e não quer fazer trabalho nenhum”. Já que é assim, simplesmente não o chame mais. Se você o chama, você não está pedindo para se sentir triste? Você sabe que, se ele vier para casa, ele só comerá e beberá de graça, por que, então, chamá-lo? Se você não tivesse nenhum motivo para fazer isso, ainda assim o chamaria? Não é porque você está se rebaixando e sendo egoísta? Você sempre quer contar com ele, esperando que não o tenha criado em vão, esperando que aquele que você mesmo criou não seja um ingrato indiferente. Você sempre quer provar que aquele que você criou não é um ingrato indiferente, que seu filho é filial. Qual é o sentido de provar isso? Você não consegue viver bem sua própria vida? Não consegue viver sem filhos? (Sim.) Você consegue continuar vivendo. Existem muitos exemplos desse tipo, não existem?

Algumas pessoas se agarram a uma noção podre e antiquada, dizendo: “Não importa se as pessoas têm filhos para que eles sejam filiais com elas nem se seus filhos são filiais enquanto ainda estão vivas, mas quando elas morrem, seus filhos precisam carregar o caixão. Se elas não tiverem filhos do seu lado, ninguém saberá quando morrerem, e seu corpo apodrecerá em casa”. E daí se ninguém souber? Quando você morre, você está morto e não tem mais nenhuma consciência de nada. Quando seu corpo morre, sua alma o deixa imediatamente. Não importa onde o corpo esteja nem como fique após a morte, ele já não está morto? Mesmo que seja carregado num caixão num funeral grandioso e enterrado no chão, ainda assim o corpo apodrecerá, não é? As pessoas pensam: “Ter filhos do seu lado para o colocarem num caixão, para vestirem roupas fúnebres para você, para se maquiarem e arranjarem um funeral grandiosos é algo glorioso. Se você morre sem que alguém arranje o funeral para você ou se despeça de você, isso é como se sua vida não tivesse uma conclusão apropriada”. Essa ideia é correta? (Não, não é.) Hoje em dia, os jovens não dão muita atenção a essas coisas, mas ainda existem pessoas em regiões remotas e pessoas mais velhas com pouca percepção que têm o pensamento e ponto de vista profundamente enraizado nelas de que os filhos devem cuidar dos pais na velhice e se despedir deles. Não importa como você comunique a verdade, elas não a aceitam — qual é a consequência final disso? A consequência é que elas sofrem muito. Esse tumor esteve escondido nelas por muito tempo, e elas serão envenenadas por ele. Quando o desenterrarem e removerem, elas deixarão de ser envenenadas por ele, e sua vida será livre. Quaisquer ações erradas são causadas por pensamentos errados. Se tiverem medo de morrer e apodrecer em casa, elas sempre pensarão: “Preciso criar um filho. Quando meu filho crescer, não poderei permitir que ele se afaste muito. E se ele não estiver do meu lado quando eu morrer? Não ter alguém que cuide de mim na velhice ou que se despeça de mim seria o maior arrependimento da minha vida! Se eu tiver alguém que faça isso por mim, minha vida não terá sido vivida em vão. Seria uma vida perfeita. Aconteça o que acontecer, não posso ser o objeto da zombaria dos meus vizinhos”. Isso não é uma ideologia podre? (Sim, é, sim.) Atribuir uma importância exagerada ao corpo físico é mesquinho e degenerado! Na verdade, o corpo físico não tem valor nenhum: depois de experimentar nascimento, velhice, doença e morte, não resta nada. Só se as pessoas tiverem ganhado a verdade enquanto vivas, quando forem salvas, elas viverão para sempre. Se você não ganhou a verdade, então, quando seu corpo morrer e se decompor, não restará nada; não importa quão filiais forem seus filhos, você não será capaz de desfrutar disso. Quando uma pessoa morre e seus filhos a enterram num caixão, esse corpo velho consegue sentir qualquer coisa? Consegue perceber alguma coisa? (Não, não consegue.) Ele não tem percepção nenhuma. Mas, na vida, as pessoas dão muita importância a essa questão, exigindo muito de seus filhos em relação a se eles podem se despedir delas — o que é tolice, não é? (É, sim.) Alguns filhos dizem aos pais: “Acreditamos em Deus. Enquanto vocês estiverem vivos, nós seremos filiais, cuidaremos de vocês e os serviremos. Mas quando morrerem, não arranjaremos o funeral para vocês”. Quando os pais ouvem isso, eles se irritam. Eles não se irritam com nada que você diga, mas assim que você menciona isso, eles explodem e dizem: “O que você disse? Seu desnaturado, vou quebrar suas pernas! Queria não ter concebido você — vou matar você!”. Nenhuma outra coisa os incomoda, só isso. Durante a vida deles, os filhos tiveram muitas oportunidades de tratá-los bem, mas os pais insistiram que os filhos se despedissem deles. Porque os filhos começaram a crer em Deus, eles disseram aos pais: “Quando você morrer, não faremos uma cerimônia para você: nós cremaremos você e procuraremos um lugar para guardar a urna. Enquanto ainda estiver vivo, você poderá desfrutar da bênção da nossa presença, proveremos comida e roupa e impediremos que você seja injustiçado”. Isso não é realista? Os pais respondem: “Nada disso importa. O que eu quero é que vocês arranjem um funeral para mim quando eu morrer. Se vocês não cuidarem de mim na velhice e não fizerem uma despedida para mim, eu nunca deixarei isso para lá!”. Quando uma pessoa é tão tola assim, ela não consegue entender um raciocínio tão simples, e por mais que você explique isso a ela, ela não entenderá — é igual a um animal. Portanto, se você busca a verdade, como pai, em primeiro lugar, você deveria largar os pensamentos e pontos de vista tradicionais, podres e degenerados relacionados à pergunta se seus filhos são filiais, se eles cuidarão de você na velhice e se despedirão de você com um funeral, e abordar esse assunto corretamente. Se seus filhos são realmente filiais, aceite isso deles corretamente. Mas se seus filhos não têm as condições, nem a energia, nem o desejo de serem filiais e, quando você envelhece, eles não conseguem cuidar de você do seu lado nem enterrar você, então você não precisa exigir isso nem ficar triste. Tudo está nas mãos de Deus. O nascimento tem sua hora, a morte tem seu lugar, e Deus ordenou onde as pessoas nascem e onde morrem. Mesmo que seus filhos façam alguma promessa a você e digam: “Quando você morrer, com certeza estarei do seu lado; jamais decepcionarei você”, Deus não orquestrou essas circunstâncias. Quando você estiver prestes a morrer, é possível que seus filhos não estejam do seu lado, e por mais que se apressem para estar com você, eles podem não chegar a tempo — não conseguirão vê-lo pela última vez. Podem passar três a cinco dias desde que você deu o último suspiro, e só falta seu corpo se decompor, e só então seus filhos voltam. Suas promessas valem alguma coisa? Eles não conseguem nem ser senhores da própria vida. Eu já lhe disse isso, mas você não acredita. Você insiste que eles façam essa promessa. Suas promessas valem alguma coisa? Você está se satisfazendo com ilusões e acha que seus filhos podem cumprir suas promessas. Você realmente acha que podem? Não podem. A cada dia, onde eles estarão e o que farão, como também o que o futuro deles reserva para eles — eles não sabem nem disso. Na verdade, suas promessas servem para enganar você, para lhe dar um falso senso de segurança, e você acredita neles. Você ainda não compreende que o destino de uma pessoa está nas mãos de Deus.

O quanto pais e filhos estão fadados a estar juntos e o quanto eles podem ganhar dos filhos — os incrédulos chamam isso de “receber ajuda” ou “não receber ajuda”. Não sabemos o que isso significa. No fim das contas, para ser franco, se eles podem contar com seus filhos é predestinado e ordenado por Deus. Não é como se tudo acontecesse exatamente como você deseja. É claro que todos querem que as coisas corram bem e colher benefícios dos filhos. Mas por que você nunca considerou se você está destinado para isso, se isso está escrito em seu destino? Por quanto tempo durará o laço entre você e seus filhos, se algum trabalho que você faz na vida terá uma conexão com seus filhos, se Deus arranjou que seus filhos participem dos eventos significativos de sua vida e se seus filhos estarão entre as pessoas envolvidas quando você experimentar eventos importantes da vida — tudo isso depende da ordenação de Deus. Se Deus não o ordenou, então, depois de criar seus filhos até a idade adulta, mesmo que você não os expulse de casa, quando chegar a hora, eles sairão por conta própria. Isso é algo que as pessoas precisam entender. Se você não conseguir entender essa questão, você sempre se agarrará a desejos e exigências pessoais e estabelecerá várias regras e aceitará várias ideologias para o bem de seu prazer físico. O que acontecerá no fim? Você descobrirá quando morrer. Você fez muitas coisas tolas durante a vida e você pensou muitas coisas irrealistas que não se conformam aos fatos nem à ordenação de Deus. Não será tarde demais perceber tudo isso em seu leito da morte? Não é esse o caso? (Sim.) Aproveite enquanto ainda está vivo e enquanto seu cérebro ainda não está confuso, enquanto você ainda consegue aceitar certas coisas positivas e aceitá-las rapidamente. Aceitá-las não significa que você as transforme numa teoria ou num slogan ideológico, mas que você tente fazer e colocar essas coisas em prática. Aos poucos, largue suas ideias e seus desejos egoístas e não ache que, como pai, tudo que você faz seja correto e aceitável ou que seus filhos devam aceitá-lo. Esse tipo de raciocínio não existe em lugar nenhum no mundo. Pais são seres humanos — seus filhos não são? Os filhos não são seus acessórios nem escravos; são seres criados independentes — o que o fato de eles serem filiais ou não tem a ver com você? Portanto, não importa que tipo de pai você seja, qual seja a idade de seus filhos nem se seus filhos alcançaram a idade de serem filiais ou a idade de viverem independentemente, como pai você deveria adotar essas ideias e estabelecer os pensamentos e pontos de vista corretos sobre como tratar seus filhos. Você não deveria ir a extremos nem deveria avaliar tudo de acordo com esses pensamentos e pontos de vista errados, decadentes ou antiquados. Esses pensamentos e pontos de vista podem estar alinhados com noções e interesses humanos e com as necessidades físicas e emocionais dos humanos, mas eles não são a verdade. Não importa se você acha que eles são corretos ou incorretos, no fim, essas coisas só podem lhe trazer vários problemas e fardos, prendê-lo em vários dilemas e fazer com que você revele sua impulsividade a seus filhos. Você declarará seu raciocínio, eles declararão o deles e, no fim, vocês se odiarão e culparão uns aos outros. A família deixará de agir como família: vocês se voltarão uns contra os outros e se tornarão inimigos. Se todos aceitarem a verdade e os pensamentos e pontos de vista corretos, será fácil enfrentar essas questões, e as contradições e disputas que surgirem delas serão resolvidas. No entanto, se eles insistirem em noções tradicionais, esses problemas não só permanecerão irresolvidos, mas suas contradições se aprofundarão. A cultura tradicional não é um critério por si só para avaliar as questões. Isso tem a ver com a humanidade, e as coisas da carne, como os afetos, os desejos egoístas e a impulsividade das pessoas, estão misturadas nisso. É claro que também existe algo que é muito essencial à cultura tradicional, isto é, a hipocrisia. As pessoas usam a postura filial de seus filhos para provar que elas os educaram bem e que seus filhos possuem humanidade; semelhantemente, os filhos usam sua postura filial em relação aos pais para provar que não são pessoas ingratas, mas cavalheiros e damas humildes e modestos, ganhando assim um ponto de apoio em meio a vários grupos e raças na sociedade e transformando isso em seus recursos de sobrevivência. Isso é, inerentemente, o aspecto mais hipócrita e essencial na cultura tradicional e não é um critério para avaliar os assuntos. Portanto, no que diz respeito aos pais, eles deveriam largar essas exigências para os filhos e usar os pensamentos e pontos de vista corretos para tratar seus filhos e ver as atitudes dos filhos em relação a si mesmos. Se você não possui nem entende a verdade, você deveria pelo menos analisar isso a partir da perspectiva da humanidade. Como se analisa isso a partir da perspectiva da humanidade? Os filhos que vivem nesta sociedade, em vários grupos, empregos e classes sociais não têm uma vida fácil. Existem coisas que precisam enfrentar e com as quais precisam lidar em vários ambientes diferentes. Eles têm a própria vida e um destino estabelecido por Deus. Eles também têm seus métodos de sobrevivência. É claro que, na sociedade moderna, as pressões impostas a qualquer pessoa independente são muito altas. Ela enfrenta problemas de sobrevivência, relações entre superiores e subordinados e problemas relacionados a filhos etc. — a pressão de tudo isso é enorme. Para ser justo, ninguém tem uma vida fácil. Especialmente no ambiente de vida caótico e acelerado de hoje, cheio de competição e conflito sangrento por toda parte, a vida de ninguém é fácil — a vida de todos é muito difícil. Não entrarei em detalhes sobre como isso aconteceu. Ao viver num ambiente desse tipo, se uma pessoa não acredita em Deus e não cumpre seu dever, não lhe resta nenhuma senda a seguir. Sua única senda é buscar o mundo, permanecer viva, adaptar-se constantemente a este mundo e lutar por seu futuro e sua sobrevivência a qualquer custo para sobreviver a cada dia. Na verdade, cada dia é doloroso para ela e ela luta todo dia. Portanto, se os pais exigirem adicionalmente que seus filhos façam isso ou aquilo, isso, sem dúvida, piorará ainda mais as coisas, destruindo e atormentando seu corpo e sua mente. Os pais têm os próprios círculos sociais, estilos e ambientes de vida, e os filhos têm os próprios ambientes e espaços de vida, como também seus contextos de vida. Se os pais intervêm demais ou fazem exigências excessivas aos filhos, pedindo que façam isso e aquilo por eles para retribuir os esforços que eles fizeram para o bem de seus filhos; se você analisa isso sob essa perspectiva, isso é bastante desumano, não é? Não importa como seus filhos vivam ou sobrevivam, não importa que dificuldades eles encontrem na sociedade, os pais não têm nenhuma responsabilidade nem obrigação de fazer nada por eles. Dito isso, os pais também não deveriam acrescentar problemas ou fardos à vida complicada ou à situação de vida difícil de seus filhos. Isso é o que os pais deveriam fazer. Não exija demais de seus filhos nem os culpe demais. Você deveria tratá-los justa e igualmente e considerar sua situação com empatia. É claro que os pais também deveriam lidar com a própria vida. Os filhos respeitarão os pais desse tipo, e eles serão dignos de respeito. Como pai, se você acredita em Deus e cumpre seus deveres, então, independentemente dos deveres que cumpre na casa de Deus, você não terá tempo para pensar em coisas como exigir que seus filhos sejam filiais e contar com eles para que eles o sustentem na velhice. Se ainda há pessoas assim, elas não são crentes verdadeiros e certamente não são buscadores da verdade. Todos eles são tolos e não crentes. Não é esse o caso? (Sim.) Se os pais estiverem ocupados, se eles tiverem deveres a cumprir e estiverem ocupados com trabalho, então eles certamente não deveriam falar sobre se seus filhos são filiais ou não. Se os pais mencionam isso o tempo todo, dizendo: “Meus filhos não são filiais: não posso contar com eles, e eles não serão capazes de me sustentar na velhice”, então eles são simplesmente indolentes e ociosos, estão procurando problemas sem necessidade. Não é esse o caso? O que vocês deveriam fazer se encontrarem pais desse tipo? Ensinar-lhes uma lição. Como deveriam fazer isso? Simplesmente digam: “Você não consegue viver por conta própria? Alcançou um ponto em que não consegue mais comer nem beber? Alcançou um ponto em que não consegue mais sobreviver? Se é capaz de viver, vá em frente e viva; caso contrário, morra!”. Vocês ousam dizer algo assim? Digam-Me, é desumano dizer isso? (Eu não ouso dizer isso.) Você não consegue dizê-lo, não é? Você não suporta dizê-lo. (Correto.) Quando ficarem um pouco mais velhos, vocês conseguirão dizê-lo. Se seus pais tiverem feito muitas coisas irritantes, você será capaz de dizê-lo. Eles têm sido muito bons com você e nunca o machucaram; se eles machucarem você, você será capaz de dizê-lo. Não é assim? (Sim.) Se eles sempre exigirem que você volte para casa, dizendo: “Volte para casa e traga dinheiro para mim, seu filho ingrato!” e repreenderem e xingarem você todos os dias, então você será capaz de dizê-lo. Você dirá: “Se você é capaz de viver, vá em frente e viva; caso contrário, morra! Você não consegue viver sem filhos? Olhe para esses idosos que não têm filhos, eles não vivem bem e felizes o suficiente? Eles cuidam da própria vida todos os dias e, quando têm algum tempo livre, eles saem para caminhar e exercitar o corpo. Todos os dias, sua vida parece ser muito satisfatória. Olhe para você — não lhe falta nada, por que não consegue viver? Você está se rebaixando e merece morrer! Nós deveríamos ser filiais com você? Não somos seus escravos, não somos sua propriedade particular. Você precisa trilhar sua própria senda, e nós não somos obrigados a assumir essa responsabilidade. Nós lhe demos o suficiente para comer, vestir e usar. Por que está fazendo asneiras? Se continuar fazendo asneiras, nós o mandaremos para um asilo de idosos!”. É assim que se deveria lidar com pais desse tipo, não é? Vocês não podem mimá-los. Se os filhos não estão presentes para cuidar deles, eles choram e soluçam o dia inteiro, como se o céu estivesse caindo, como se não conseguissem viver. Se não conseguem viver, deixe-os morrer e que vejam por si mesmos — mas eles não morrerão, eles prezam demais a própria vida. Sua filosofia de vida é depender dos outros para viver melhor, de forma mais livre e mais obstinada. Eles precisam construir sua felicidade e alegria sobre o sofrimento dos filhos. Esses pais não deveriam morrer? (Sim.) Se os filhos lhes fazem companhia e lhes servem todos os dias, eles ficam felizes, cheios de alegria e orgulhosos, enquanto seus filhos precisam sofrer e suportar isso. Esses pais não deveriam morrer? (Sim.)

Vamos concluir nossa comunhão aqui hoje referente ao último item das expectativas dos pais aos filhos. O assunto referente à abordagem dos pais a se os filhos são filiais, confiáveis, cuidam deles na idade e os enterram foi esclarecido? (Sim.) Como pai, você não deveria fazer tais exigências, nem ter tais pensamentos e pontos de vista, nem depositar tais esperanças em seus filhos. Seus filhos não lhe devem nada. Sua responsabilidade é criá-los; se você faz isso bem ou não é outra questão. Eles não lhe devem nada: eles são bons com você e cuidam de você puramente para cumprir uma responsabilidade, não para quitar alguma dívida, porque eles não lhe devem nada. Portanto, eles não são obrigados a ser filiais com você nem a ser alguém com quem você possa contar e de quem possa depender. Vocês entendem? (Sim.) Eles cuidam de você, são pessoas com quem você pode contar e lhe dão um pouco de dinheiro para gastar — isso é apenas sua responsabilidade como filhos, não é ser filial. Anteriormente, mencionamos a metáfora dos corvos que alimentam seus pais e das ovelhas que se ajoelham para mamar. Até os animais entendem essa doutrina e conseguem executá-la, então é claro que os humanos também deveriam! Os humanos são os seres criados mais avançados entre todas as coisas vivas, criados por Deus com pensamentos, humanidade e emoções. Como humanos, eles entendem isso sem que alguém lhes ensine. Se os filhos conseguem ser filiais ou não depende amplamente de se Deus ordenou que exista um destino entre vocês, se uma relação complementar e mutuamente apoiadora existirá entre vocês e se vocês podem desfrutar dessa bênção; mais especificamente, depende de se seus filhos possuem humanidade. Se eles realmente possuem razão e consciência, você não precisa educá-los — eles entenderão isso desde cedo. Se eles entendem isso desde cedo, você não acha que eles entenderão ainda melhor na medida em que crescerem? Não é esse o caso? (Sim.) Desde cedo, eles entendem doutrinas como “ganhar dinheiro para gastar com mamãe e papai é o que faz um bom filho”, então não entenderão isso ainda mais quando crescerem? Eles ainda precisam ser educados? Os pais ainda precisam ensinar-lhes tais lições ideológicas? Não há necessidade. Portanto, é uma linha de ação tola quando os pais exigem que seus filhos sejam filiais, cuidem deles na velhice e os enterrem. Os filhos que você dá à luz não são humanos? Eles são árvores ou flores de plástico? Eles realmente não entendem, você realmente precisa educá-los? Até cachorros entendem isso. Veja, quando dois filhotes de cachorros estão com a mãe, se outros cachorros começarem a atacar sua mãe e a latir, eles não aceitam isso: eles protegem a mãe por trás da cerca e não permitem que outros cachorros latam para ela. Até cachorros entendem isso, então é claro que os humanos também deveriam! Não é preciso ensinar-lhes: cumprir responsabilidades é algo que os humanos conseguem fazer, e os pais não precisam instilar tais pensamentos em seus filhos — eles o farão por conta própria. Se eles não possuírem humanidade, eles não o farão, nem mesmo sob as condições certas; se eles possuírem humanidade e tiverem as condições certas, eles o farão naturalmente. Portanto, os pais não precisam exigir, instigar nem culpar seus filhos em relação a se eles são filiais ou não. Tudo isso é desnecessário. Se você consegue desfrutar a piedade filial de seus filhos, isso conta como uma bênção. Se você consegue desfrutar isso, isso não conta como uma perda sua. Tudo é ordenado por Deus, não é? OK, vamos encerrar aqui nossa comunhão por hoje. Adeus!

27 de maio de 2023

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