As responsabilidades dos líderes e dos obreiros (13) Seção 1
A comunhão de nossa última reunião foi sobre a décima primeira responsabilidade de líderes e obreiros. Comunicamos a responsabilidade que os líderes e os obreiros devem cumprir e o trabalho que devem realizar para salvaguardar as ofertas. Que trabalho os líderes e os obreiros devem realizar para salvaguardar as ofertas? (A primeira tarefa é salvaguardá-las. A segunda é verificar as contas. A terceira é acompanhar, examinar e inspecionar se as várias despesas se alinham com os princípios. Deve-se realizar exames rigorosos e limitar estritamente gastos irrazoáveis. O melhor é evitar o esbanjamento e o desperdício antes que eles ocorram. Se já tiverem ocorrido, os responsáveis devem prestar contas. Não somente advertências devem ser emitidas, mas indenizações devem também ser exigidas.) Basicamente, é isso. O principal é salvaguardar as ofertas e, em seguida, verificar as contas e, depois disso, acompanhar e inspecionar as despesas e usá-las e gastá-las corretamente. Ao terminar nossa comunhão sobre a décima primeira responsabilidade, as pessoas agora têm um entendimento e um conhecimento precisos sobre as ofertas e também sabem o trabalho que os líderes e os obreiros precisam realizar para salvaguardá-las, bem como a forma como os falsos líderes realizam esse trabalho e seus comportamentos específicos ao realizá-lo. Quer nossa comunhão seja sobre as responsabilidades de líderes e obreiros ou sobre os vários comportamentos dos falsos líderes, quer seja sobre aspectos positivos ou sobre a exposição de aspectos negativos, seu principal objetivo é fazer com que as pessoas entendam como realizar adequadamente o trabalho de salvaguardar as ofertas e como eliminar práticas irrazoáveis na salvaguarda, no gasto e na distribuição das ofertas. Todo o povo escolhido de Deus — quer sejam ou não líderes ou obreiros — deve cumprir sua responsabilidade na salvaguarda das ofertas. Que responsabilidade é essa, então? É supervisionar e relatar prontamente qualquer problema encontrado — ou seja, desempenhar as funções de supervisionar e relatar. Não pense que “salvaguardar as ofertas é responsabilidade de líderes e obreiros e não tem nada a ver conosco, crentes comuns”. Essa visão é incorreta. Uma vez que as pessoas entenderam essas verdades, elas devem cumprir sua responsabilidade. Para questões que os líderes e os obreiros não conseguem identificar, ou para pontos cegos, lugares que não são de fácil identificação, se alguém encontrar quaisquer problemas de falta de razoabilidade ou de violação de princípios na salvaguarda, distribuição e uso das ofertas, deve prontamente relatá-los aos líderes e aos obreiros, de modo a garantir a salvaguarda, o uso e a distribuição razoáveis das ofertas. Essa é a responsabilidade de cada pessoa do povo escolhido de Deus.
Item doze: Identificar pronta e precisamente as várias pessoas, eventos e coisas que interrompem e perturbam a obra de Deus e a ordem normal da igreja; impedi-los e restringi-los, e reverter o curso; adicionalmente, comunicar a verdade para que o povo escolhido de Deus desenvolva discernimento por meio de tais coisas e aprenda com elas (parte 1)
Agora que a comunhão da décima primeira responsabilidade foi concluída, passamos a comunicar a décima segunda responsabilidade de líderes e obreiros: “Identificar pronta e precisamente as várias pessoas, eventos e coisas que interrompem e perturbam a obra de Deus e a ordem normal da igreja; impedi-los e restringi-los, e reverter o curso; adicionalmente, comunicar a verdade para que o povo escolhido de Deus desenvolva discernimento por meio de tais coisas e aprenda com elas”. Qual é o conteúdo principal dessa responsabilidade? Trata-se principalmente de exigir que os líderes e os obreiros abordem as várias pessoas, eventos e coisas na igreja — bem como os vários problemas — que interrompem, perturbam e prejudicam a ordem normal da igreja. O que os líderes e os obreiros devem entender primeiro para abordar e resolver esses problemas de forma eficaz, cumprir suas responsabilidades e desempenhar bem esse trabalho? Essa responsabilidade é “identificar pronta e precisamente as várias pessoas, eventos e coisas que interrompem e perturbam a obra de Deus e a ordem normal da igreja”; esse é o escopo desse trabalho. Com um objetivo e um escopo, fica claro quais questões precisam ser resolvidas e que trabalho e responsabilidades os líderes e os obreiros devem assumir. Dentro da décima segunda responsabilidade, qual é a principal exigência para os líderes e os obreiros? É impedir e restringir as várias pessoas, eventos e coisas que causam interrupções e perturbações, e reverter o curso, ao mesmo tempo que se comunica a verdade para que o povo escolhido de Deus possa desenvolver discernimento por meio de tais coisas e aprender com elas. Quais pré-condições devem ser atendidas para fazer isso? Se você vir várias pessoas, eventos e coisas que interrompem, perturbam e prejudicam a ordem normal da igreja, mas achar que não são problemas, há algo errado aqui. Isso indica que você não consegue enxergar a essência do problema, ou seja, não entende o dano que interromper e perturbar a vida de igreja pode trazer ao trabalho da igreja, e as consequências e os impactos que isso pode ter na entrada do povo escolhido de Deus na vida. Líderes e obreiros como esses ainda podem fazer bem o trabalho de igreja? Eles podem resolver problemas e reverter o curso? (Não.) Qual é, então, o ponto-chave a ser comunicado aqui? É que os líderes e os obreiros somente podem enxergar a essência de várias questões e resolver efetivamente vários problemas reais se primeiro entenderem as verdades princípios. Para realizar bem o trabalho de igreja, líderes e obreiros precisam primeiro saber quais problemas geralmente surgem no trabalho de igreja. Em seguida, eles devem entender, discernir e julgar com precisão a natureza dos problemas que surgem, se eles afetam o trabalho de igreja e a ordem normal da vida de igreja, e se são da natureza de interromper e perturbar o trabalho de igreja. Essa é uma questão muito importante que os líderes e os obreiros devem entender primeiro. Somente depois de entender isso é possível resolver esses problemas de forma eficaz e ser capaz de “impedi-los e restringi-los, e reverter o curso”, conforme mencionado na décima segunda responsabilidade. Em resumo, antes de resolver um problema, você precisa primeiro entender onde ele reside, quais são os estados e situações envolvidos, a natureza do problema, quão grave ele é, como dissecá-lo e discerni-lo e como praticar com precisão. É isso que os líderes e os obreiros precisam entender primeiro. Uma vez que os líderes e os obreiros precisam entender essas coisas, vamos comunicá-las sob vários aspectos especificamente, para que tanto líderes e obreiros quanto o povo escolhido de Deus possam entender como enfrentar esses problemas quando eles surgirem, como correlacioná-los com as palavras de Deus e como usar as verdades princípios para resolvê-los. Dessa forma, quando líderes e obreiros se depararem com dificuldades que não conseguem resolver, todo o povo escolhido de Deus poderá enfrentá-las junto e buscar a verdade para obter soluções, e quando se depararem com problemas de interrupção e perturbação no trabalho de igreja, todos poderão se levantar para impedi-los e restringi-los. Ao mesmo tempo, no caso de pessoas e questões negativas, eles podem dissecá-las, discerni-las e caracterizá-las publicamente, permitindo, assim, que esses problemas sejam impedidos, restringidos e erradicados pela raiz. Vamos, então, nos comunicar, começando pelos problemas mais específicos.
As várias pessoas, eventos e coisas que interrompem e perturbam a vida de igreja
A fim de identificar os problemas que interrompem e perturbam a obra de Deus e a ordem normal da igreja, quais são as áreas pelas quais os líderes e os obreiros devem começar? Eles devem começar examinando a vida de igreja para descobrir esses problemas. Vocês sabem um pouco sobre quais problemas surgem tipicamente na vida de igreja cuja natureza é causar interrupção e perturbação? Por mais que haja muitas pessoas em uma igreja, certamente há mais do que algumas que interromperiam e perturbariam o trabalho de igreja. Quais são os atos de interrupção e perturbação de que vocês tomaram conhecimento? (Sempre desviar do assunto ao comunicar a verdade nas reuniões, sem se concentrar nos temas principais.) (Além disso, falar habitualmente palavras e doutrinas.) Desviar do assunto ao comunicar a verdade. Por exemplo, quando os outros estiverem comunicando como ser leal ao desempenhar o dever, elas falarão sobre como cuidar bem do marido (ou esposa) e dos filhos. Quando os outros estiverem comunicando que ser leal ao desempenhar o dever tem o objetivo de satisfazer a Deus e se submeter a Ele, elas falarão que ser leal ao desempenhar seu dever tem o objetivo de ganhar bênçãos para sua família e seus entes queridos. Isso não é desviar do assunto? (Sim.) Se vocês não as interromperem, elas continuarão sem parar. Se vocês as restringirem, elas ficarão com raiva e se enfurecerão por causa do embaraço, levando o mau comportamento um passo adiante. Portanto, por natureza, esse problema está no nível de interrupção e perturbação, que é muito grave. Embora desviar do assunto ao comunicar a verdade seja um problema comum, objetivamente falando, ele pode interromper e perturbar a vida da igreja. Esse é o primeiro problema. Com relação ao segundo, “falar palavras e doutrinas”, se isso se qualifica ou não como interrupção e perturbação depende da gravidade do caso. Algumas pessoas falam palavras e doutrinas porque lhes falta a verdade realidade; assim que abrem a boca, tudo são palavras e doutrinas, apenas teorias vazias. No entanto, sua intenção não é desorientar os outros e ganhar a estima deles. Com limitações e dissuasão, elas ganharão autoconsciência e, depois disso, falarão menos palavras e doutrinas e não atrapalharão mais a entrada dos irmãos na vida. Isso não conta como interrupção e perturbação. Entretanto, aqueles que intencionalmente falam palavras e doutrinas com o intento de desorientar os outros o fazem mesmo quando sabem muito bem que o que dizem são palavras e doutrinas. Seu objetivo ao fazer isso é ganhar a estima dos outros; eles querem atrair as pessoas para o seu lado, desorientá-las e conquistar status. Isso é bem grave em natureza. É diferente, em natureza, de apenas ser capaz de falar palavras e doutrinas por não entender a verdade. Um comportamento como esse constitui uma interrupção e uma perturbação. As várias pessoas, eventos e coisas que causam interrupções e perturbações na vida de igreja são muito presentes. Não se trata apenas de problemas como falar palavras e doutrinas ou desviar do assunto. Quais são alguns outros? (Formar panelinhas, semear discórdia e diminuir a positividade dos outros.) (Há também desabafar negatividade, criar problemas e incomodar as pessoas com insistência.) (Quando algumas pessoas têm noções sobre os arranjos de trabalho da casa de Deus, elas espalham essas noções e desabafam sua negatividade, fazendo com que as noções sobre os arranjos de trabalho também surjam em outras pessoas.) Essas coisas se qualificam como interrupções e perturbações. Formar panelinhas é uma delas, semear discórdia é outra, além de atormentar e atacar pessoas, espalhar noções, desabafar negatividade, espalhar rumores infundados e disputar status — todas essas coisas são interrupções e perturbações. Esses problemas são de natureza muito mais séria do que desviar do assunto ao comunicar a verdade. Existe também um problema relacionado às eleições. Que tipo de problemas que surgem durante as eleições se enquadram em causar interrupção e perturbação? Existe a manipulação de votos, por exemplo — prometer benefícios para garantir votos para si mesmo. Essa é uma maneira de prejudicar uma eleição. E ações encobertas — pessoas que trabalham na mente dos outros nos bastidores a fim de atraí-los para o lado delas, desorientá-los e fazê-los votar nelas. Todos esses são problemas que surgem durante as eleições. Eles constituem interrupções e perturbações? (Sim.) Esses problemas são coletivamente chamados de violação dos princípios eleitorais. Outro problema é tagarelar sobre assuntos domésticos, construir conexões pessoais e tratar de assuntos pessoais. Alguém pode vir às reuniões para essas coisas — não para entender a verdade ou comunicar as palavras de Deus, mas para tratar de assuntos pessoais. Esse tipo de problema é grave? (Sim.) Isso também equivale a causar interrupção e perturbação.
Agora, vamos resumir os vários problemas de interrupção e perturbação que surgem na vida de igreja: primeiro, desviar do assunto ao comunicar a verdade; segundo, falar palavras e doutrinas para desorientar as pessoas e ganhar sua estima; terceiro, tagarelar sobre assuntos domésticos, construir conexões pessoais e tratar de assuntos pessoais; quarto, formar panelinhas; quinto, disputar status; sexto, semear discórdia; sétimo, atacar e atormentar as pessoas; oitavo, espalhar noções; nono, desabafar negatividade; décimo, espalhar rumores infundados; e décimo primeiro, violar princípios eleitorais. Onze no total. Essas onze manifestações são os problemas de interrupção e perturbação que frequentemente surgem na vida de igreja. Ao viver a vida de igreja, se essas questões surgirem, é necessário que os líderes e os obreiros se levantem para impedi-las, restringi-las e não permitir que se desenvolvam sem controle. Se os líderes e os obreiros não conseguirem impedi-las, todos os irmãos devem se unir para fazer isso. Se a pessoa envolvida não tem humanidade maligna e não está causando interrupções e perturbações intencionalmente, mas simplesmente carece de entendimento da verdade, ela pode ser ajudada e apoiada por meio da comunhão da verdade. Se a pessoa que está causando interrupções e perturbações é maligna, e o caso é menor, então suas interrupções e perturbações devem ser impedidas e restringidas por meio da comunhão e da exposição. Se ela estiver disposta a se arrepender e a não mais falar ou agir de maneiras que causem interrupções e perturbações, se estiver disposta a ser o membro menos significativo da igreja, se puder ouvir e obedecer respeitosamente e fizer tudo o que a igreja arranjar, aceitando as limitações estabelecidas pelos irmãos, ela poderá permanecer na igreja temporariamente. Mas se não aceitar e, em vez disso, se opuser e se tornar hostil em relação à maioria, então o segundo passo — removê-la — deve ser tomado. Essa abordagem é apropriada? (Sim.)
I. Frequentemente desviar do assunto ao comunicar a verdade
Agora, vamos comunicar as várias pessoas, eventos e coisas que aparecem na vida de igreja e que, por natureza, constituem interrupções e perturbações. A primeira delas é frequentemente desviar do assunto ao comunicar a verdade. Como podemos determinar desviar do assunto ao comunicar a verdade? Como podemos perceber claramente as palavras de comunhão que desviam do assunto? Vocês costumam desviar do assunto na sua comunhão da verdade? (Sim.) Até que ponto esse problema deve ir para que sua natureza seja considerada como interrupção e perturbação? Se todo caso de desviar do assunto ao comunicar a verdade fosse caracterizado como interrupção e perturbação, as pessoas não teriam medo de falar ou se comunicar na vida de igreja no futuro? E se as pessoas têm medo de se comunicar, isso não significa que elas não perceberam a questão claramente? (Sim.) Portanto, quando for determinado com precisão que tipo de desvio do assunto ao comunicar a verdade constitui interrupção e perturbação, a maioria das pessoas será liberta de seus constrangimentos. Visto que vocês desviam do assunto mesmo em uma conversa normal, fazer isso ao comunicar a verdade é ainda mais comum. Portanto, é necessário comunicar isso com grande clareza, para evitar que vocês sejam constrangidos. Não deixem que o medo de desviar do assunto e constituir uma interrupção e uma perturbação os impeça de falar e os faça não ousar se comunicar, mesmo que tenham conhecimento, ou — quando vocês quiserem se comunicar — os obrigue a considerar primeiro: “O que eu quero dizer está relacionado ao tema? Está fora do assunto? Eu deveria fazer um rascunho e um esboço dos meus pensamentos antes de falar, e depois me ater ao esboço para não desviar do assunto, não importa o que aconteça. Se eu desviar do assunto, isso não beneficiará ninguém e desperdiçará o precioso tempo da reunião, afetando o entendimento que os irmãos têm da verdade. E se for grave, pode até interromper e perturbar a vida de igreja”. Então, como devemos encarar a questão de desviar do assunto? Primeiro, precisamos considerar se desviar do assunto é benéfico para os irmãos e, depois, devemos ver claramente quais são as consequências que desviar do assunto traz para a vida de igreja. Dessa forma, podemos ver claramente que desviar do assunto não é uma questão menor; em casos graves, pode até constituir interrupção e perturbação da vida de igreja e do trabalho da igreja. Digamos que, em algum assunto, vocês procurem uma passagem das palavras de Deus para comunicar seu conhecimento e compreensão; ou suponhamos que, em algum assunto, vocês comuniquem o conhecimento que ganharam, as verdades que entenderam e as intenções de Deus que compreenderam a partir de algo que vivenciaram; ou digamos que sua comunhão sobre determinado assunto seja um pouco prolixa e vocês não se expressem tão claramente sobre isso, repetindo-se várias vezes — nessas situações, vocês estão desviando do assunto? Nenhuma dessas situações conta como desviar do assunto. O que é desviar do assunto, então? Desviar do assunto é quando o que vocês dizem tem pouca ou nenhuma relação com o assunto comunicado, quando vocês estão apenas divagando sobre questões externas e isso não é nada edificante para as pessoas. Isso é desviar completamente do assunto. Agora, vamos discutir o que é causar interrupção e perturbação. No caso de desviar do assunto ao comunicar a verdade, que tipos de palavras e comportamentos constituem interrupções e perturbações? Qual é a essência do problema aqui? Como desviar do assunto constitui, por natureza, uma interrupção e uma perturbação? Não vale a pena comunicar isso? Uma vez comunicado, vocês entenderão o que significa desviar do assunto? (Sim.) Digam suas respostas para a pergunta, então. (Quando a comunhão de alguém é sobre assuntos que não têm nada a ver com a verdade — conversar a esmo e falar sobre assuntos domésticos, por exemplo, e discutir coisas que envolvem tendências sociais que perturbam o coração das pessoas, impedindo-as de se aquietar diante de Deus e de contemplar Suas palavras — essa comunhão se desviou do assunto.) A quantos pontos principais isso se refere? (Um deles é que os assuntos não têm relação com a verdade.) Esse é um ponto muito importante: não ter relação com a verdade. Um ponto é conversar a esmo e tagarelar sobre assuntos domésticos. Outro é falar da cultura tradicional, do pensamento moral humano e de coisas que as pessoas consideram nobres como se fossem a verdade. Esse é um problema de compreensão distorcida; todas essas coisas não têm relação com a verdade. Por exemplo, as palavras de Deus dizem: “Os jovens não deveriam ser carentes de aspirações”. Alguém comunica: “Desde os tempos antigos, os heróis surgiram durante a juventude”, ou “A ambição não é confinada pela idade”. Ou, quando você fala sobre como temer a Deus, ele comunica: “Há um deus um metro acima de você”; “Quando o homem age, o Céu observa”; “Se sua consciência está limpa, você não precisa temer os fantasmas que batem à porta”; ou “O coração de alguém deve se inclinar para a bondade”. Isso não é desviar do assunto? Essas não são palavras sem relação com a verdade? O que são essas palavras? (Filosofias satânicas.) São filosofias satânicas e também são a cultura tradicional de uma determinada etnia. A primeira manifestação de desviar do assunto é quando o assunto falado não tem relação com a verdade; é quando alguém diz filosofias e teorias que os não crentes consideram corretas e elevadas, e as vincula forçadamente com a verdade. Isso é desviar do assunto. O assunto não tem relação com a verdade — essa manifestação deve ser fácil de entender. A segunda manifestação é quando os assuntos discutidos perturbam a mente das pessoas. Quando a verdade não é comunicada na reunião, e o que é comunicado é conhecimento, erudição, filosofia e lei, ou fenômenos sociais e vários relacionamentos interpessoais complexos, isso perturba a mente das pessoas. Isso é quando alguém faz uma comunhão sobre questões que fundamentalmente não envolvem a verdade e não têm absolutamente nada a ver com ela como se essas coisas fossem a verdade. Isso causa confusão na mente dos outros, e, enquanto eles ouvem, seu pensamento deixa de comunicar a verdade e passa a pensar em assuntos externos. Como, então, essas pessoas se comportam? Elas começam a se concentrar no conhecimento e na erudição. Perturbar a mente das pessoas é, em sua natureza, uma coisa séria. A terceira manifestação é quando os assuntos discutidos fazem com que as pessoas entendam mal a Deus, resultando em uma falta de clareza sobre as visões. Algumas pessoas não têm, elas mesmas, muita clareza sobre a verdade, mas querem fingir que têm clareza e entendimento. Assim, quando comunicam a verdade, elas jogam algumas doutrinas profundas no que dizem, misturando doutrinas religiosas que ouviram e entenderam, falando sem base e de forma extravagante. Depois de ouvi-las, as pessoas perdem a clareza sobre as visões; elas não sabem qual, exatamente, é a verdade que a pessoa quis discutir. Quanto mais ouvem, mais confusas ficam e mais sua fé em Deus diminui, e podem até desenvolver mal-entendidos sobre Deus. As pessoas não apenas saem dessa conversa sem entender a verdade — sua mente fica confusa. Isso tem um efeito negativo. Isso é o que advém de desviar do assunto.
Desviar do assunto ao comunicar a verdade se manifesta de várias maneiras, e cada uma delas, por sua natureza, constitui uma perturbação para a entrada das pessoas na vida. Quando as pessoas ouvem esse tipo de comunhão, elas não apenas carecem de um entendimento claro da verdade e de uma senda de prática. Em vez disso, sua mente fica confusa, elas ficam mais nebulosas em relação à verdade e desenvolvem algumas interpretações e concepções errôneas, também. Esses são o impacto e a consequência adversa que desviar do assunto ao comunicar a verdade tem sobre as pessoas. Cada uma dessas três manifestações é de natureza bastante séria. Por exemplo, a primeira é “o assunto falado não tem relação com a verdade”. Dizer coisas que parecem certas, mas não são, e trazer para a igreja coisas satânicas, como conhecimento humano, filosofia, teorias, cultura tradicional e os famosos ditos de figuras renomadas para pregar e analisar, usando uma chance de comunicar a verdade para desorientar as pessoas, constitui uma perturbação para elas. A natureza disso é muito séria. Se uma pessoa com discernimento ouvisse tal comunhão, ela diria: “O que você está dizendo não está certo; não é a verdade. Isso de que você está falando é comportamento moral e ditados que os não crentes acham que são bons. Esses são os princípios dos não crentes para como se comportar e conduzir seus tratos mundanos, que não têm relação fundamental com a verdade”. Entretanto, algumas pessoas não têm discernimento e, quando ouvem essas falácias, até concordam com elas e as aceitam como a verdade. Se os líderes e os obreiros deixarem de impedir e restringir isso em tais ocasiões, se não o comunicarem nem dissecarem para que as pessoas ganhem discernimento, então alguns do povo escolhido de Deus poderão ser desorientados. Quais são as consequências de serem desorientados? Eles acreditarão que as pregações de não crentes famosos que as pessoas acham corretas, boas e profundas, como provérbios populares e máximas e teorias de pessoas famosas sobre como viver como pessoa, estão todas corretas e são a verdade, assim como são as palavras de Deus. Será que eles não foram desorientados? Exteriormente, parece que estão comunicando a verdade, mas, na realidade, ela está misturada com algumas ideias humanas e algumas das filosofias desorientadoras de Satanás, e isso obviamente constitui uma perturbação para as pessoas. Se alguém desorienta as pessoas fazendo passar a filosofia de Satanás e o conhecimento humano como sendo a verdade, então os líderes e os obreiros devem expor e dissecar a questão, para que os irmãos cresçam em discernimento e entendam o que realmente é a verdade. Esse é o trabalho que os líderes e os obreiros devem fazer. A segunda manifestação é “perturbar a mente das pessoas”. Algumas pessoas sempre aproveitam as chances de comunicar a verdade para falar sobre coisas que parecem certas, mas não são, exaltando o conhecimento humano, a erudição, os dons e os talentos. Elas também falam sobre normas morais, cultura tradicional e assim por diante. Elas fingem que essas coisas que vêm de Satanás como coisas positivas, como a verdade, o que leva as pessoas à crença errônea de que elas devem ser defendidas, espalhadas e exaltadas na igreja, para ser seguidas por todos; isso causa na mente das pessoas um aumento de falácias e heresias que parecem certas, mas não são; e isso confunde a mente das pessoas e faz com que se sintam à deriva, sem saber o que é realmente a verdade, ou como praticar corretamente quando confrontadas com problemas, ou qual senda é a correta. Isso mergulha seu coração na escuridão. Essa é a consequência de espalhar heresias e falácias para desorientar as pessoas. Quanto à terceira manifestação, não vamos comunicá-la em detalhes. Em resumo, algumas das discussões fora do assunto envolvem conhecimento, outras envolvem noções humanas, e outras envolvem comportamentos moralmente bons, entre outras coisas. Mas nenhuma delas está relacionada à verdade — todas são contrárias a ela. Portanto, quando essas questões surgirem, os líderes e os obreiros devem impedi-las e restringi-las. Se, depois de ouvirem a comunhão de alguém, as pessoas não apenas não tiverem clareza em seu coração sobre a verdade, mas também ficarem perturbadas, com a mente, que antes era clara, agora confusa, sem saber como praticar adequadamente, então a comunhão de tal pessoa deve ser impedida e restringida. Por exemplo, em sua comunhão a respeito das verdades sobre a humanidade normal, algumas pessoas dizem: “O que Deus mais gosta na humanidade normal é a capacidade de suportar dificuldades, de não cobiçar prazeres ou facilidades carnais, de renunciar à comida deliciosa, de não desfrutar o que deveria desfrutar ou o que Deus preparou, de ser capaz de se rebelar contra esses desejos carnais, de restringir todos os desejos da carne, de subjugar o próprio corpo e de não deixar que a carne faça o que quer. Portanto, quando quiser dormir à noite, você precisa se rebelar contra a carne. Se não conseguir, precisa encontrar maneiras de restringi-la. Quanto maior for sua vontade de se rebelar contra a carne, e quanto mais você se rebelar contra ela, mais manifestações de prática da verdade e mais lealdade a Deus você terá comprovadamente. Acho que a manifestação mais proeminente da humanidade normal — e a que mais deveria ser defendida — é subjugar o corpo, rebelar-se contra os desejos da carne, não cobiçar as facilidades da carne e ser frugal nos prazeres materiais. Quanto mais frugal você for, maiores serão as bênçãos que acumulará no reino dos céus”. Essas palavras não soam bastante positivas? Há algum erro nelas? Medidas pela lógica, pelos princípios e pelas noções humanas, essas palavras seriam aprovadas em qualquer grupo religioso ou social; todos lhes dariam um sinal de positivo para expressar sua aprovação e dizer que o que elas dizem é correto, que sua fé é boa e pura. Não existem algumas pessoas na igreja que também acreditariam nisso? Medidas de acordo com as noções humanas, todas essas palavras são corretas — o que há de correto nelas? Alguns podem dizer: “Deus gosta de pessoas como essas. Essa é a maneira frugal como Ele vive também”. Isso não é uma noção humana? As pessoas abrigam esse tipo de noção, portanto, se alguma pessoa realmente comunicasse esse tipo de coisa, isso não seria apenas se conformar com as noções da maioria? (Sim.) Quando as pessoas aprovam esse tipo de noção, elas não estão concordando com o ponto de vista dessa pessoa? E quando as pessoas concordam com o ponto de vista dessa pessoa e o aceitam, elas não estão concordando com as ações dela? Elas não tentarão imitá-la? E quando conseguirem, a senda que elas seguem, sua senda de prática, não será fixada? O que significa ser fixada? Significa que elas estão determinadas a agir e praticar dessa maneira. Como acreditam, em seu coração, que Deus ama pessoas como essas e gosta quando elas agem dessa forma, que somente assim elas podem ser alguém que Deus aceita, alguém que pode entrar no reino dos céus e ser abençoado no céu, que tem uma boa destinação, elas decidem agir dessa forma. Quando tomam essa decisão, sua mente já não foi perturbada e desorientada por esse tipo de pensamento e ponto de vista? Isso é um fato; essa é a consequência. Sua mente está perturbada, e elas nem sequer percebem isso. Há outra questão aqui também: assim que sua mente é paralisada e perturbada por tais pensamentos e pontos de vista, elas não perdem a clareza quanto às intenções e às exigências de Deus? Elas não desenvolvem, então, mal-entendidos sobre Deus e se afastam Dele? Isso não indica que elas não têm clareza sobre as visões? Pense nisso com cuidado: quando você é desviado por algum pensamento ou ponto de vista que as pessoas consideram correto, mas que está errado, sua mente não fica perturbada? As visões em seu coração ainda podem estar claras? (Não.) Então, seu conhecimento de Deus é preciso ou é um mal-entendido? Claramente, é um mal-entendido. Então, o que você entende e o que acredita que é correto são, de fato, a verdade? Não, não são — isso contradiz as palavras de Deus, a verdade, indo contra elas. Portanto, esse tipo de desvio do assunto ao comunicar a verdade constitui, de fato, uma perturbação para a mente das pessoas. Uma vez que esse desvio do assunto constitui uma perturbação tão grande para a mente das pessoas, pode-se dizer que constitui uma interrupção da obra de Deus? Isso leva as pessoas a noções e à filosofia e à lógica de Satanás, portanto não as afasta da presença de Deus? Quando as pessoas entendem mal a Deus, quando não entendem Suas intenções e não conseguem praticar de acordo com Suas intenções e exigências, mas, em vez disso, praticam de acordo com a lógica de Satanás e as noções humanas, elas estão mais perto de Deus ou mais longe Dele? (Estão mais longe Dele.) Estão mais longe Dele. Então, comunicar esse tipo de assunto não deveria ser restringido durante as reuniões? (Sim.) A natureza desse tipo de desvio do assunto é perturbadora para as pessoas, portanto ele deve, de fato, ser restringido. Se não for impedido e restringido, haverá uma porção de pessoas confusas, de calibre pobre e entorpecidas — em particular, aquelas sem entendimento espiritual — que imitam e seguem a pessoa que desvia do assunto. É nesse momento que os líderes e os obreiros devem se levantar prontamente para impedir isso. Eles não devem permitir que essa pessoa continue a desviar do assunto; não devem permitir que o assunto de sua comunhão desoriente mais pessoas e perturbe mais a mente das pessoas. Essa é uma responsabilidade que os líderes e os obreiros devem cumprir, uma função que devem exercer.
É isso que temos para comunicar sobre o tema de desviar do assunto ao comunicar a verdade. A seguir, resumiremos até que ponto alguém deve desviar do assunto ao comunicar a verdade e quais assuntos deve-se comunicar para que a natureza disso se qualifique como a de interrupção e perturbação. Alguns tipos de desvio do assunto são óbvios: quando alguém está completamente fora do assunto, quando começa a se envolver em conversas fúteis ou a discutir assuntos domésticos, isso é fácil de discernir. Por exemplo, quando todos estão comunicando como desempenhar o dever, alguém pode comunicar seu passado “glorioso”, falando sobre os bons atos que fez ou como ajudou os irmãos, e assim por diante. Ninguém quer ouvir isso, e, quanto mais ouvirem, mais aversão terão, até ignorarem a pessoa. Ela, então, achará isso embaraçoso. Enquanto a maioria puder discernir essa pessoa, ela não conseguirá continuar. Não é preciso entender muito da verdade para conseguir discernir essa variedade de desvio do assunto. Conversas fúteis, tagarelar sobre assuntos domésticos, exaltar-se, exibir-se e aproveitar o assunto da comunhão para falar sobre o próprio passado “glorioso” — esse tipo de desvio do assunto é fácil de discernir. Basicamente, não constitui muita perturbação, pois a maioria das pessoas sente repulsa por essas coisas e não se dispõe a ouvir, e elas sabem que a pessoa está se exibindo e não comunicando a verdade, que desviou do assunto. O grupo pode tentar não envergonhá-la logo que ela começa a falar, mas, à medida que ela se prolonga, as pessoas sentem repulsa e não se dispõem mais a ouvir, e acham que seria melhor ler as palavras de Deus por conta própria. Se a pessoa continuasse, elas se levantariam e iriam embora. Quando a pessoa percebe que as coisas mudaram de rumo e que ela está passando vergonha, ela não continua a falar. Que tipo de desvio do assunto já teve uma influência negativa sobre as pessoas, porém elas ainda não conseguem enxergar isso como algo negativo e, em vez disso, consideram o conteúdo fora do assunto como verdade e o ouvem atentamente? Esse tipo de desvio do assunto pode constituir uma perturbação para as pessoas, e é preciso ter discernimento em casos como esses. Citem um exemplo desse tipo de desvio do assunto. (Quando alguém não reflete sobre si mesmo depois de ter sido podado, mas concentra sua conversa apenas no certo e no errado da questão, isso confunde a mente de todos. Isso não apenas deixa as pessoas incapazes de desenvolver discernimento; em vez disso, elas sentem que o que essa pessoa diz está alinhado com a verdade e que ela está correta. Isso faz com que todos fiquem do lado dela.) Sob o pretexto de comunicar como aceitar ser podada, ela se defende e se justifica, fazendo com que as pessoas pensem que ela foi podada injustamente, fazendo com que fiquem do lado dela e se solidarizem com ela e, além disso, fazendo com que as pessoas admirem a capacidade dela de se submeter e aceitar ser podada em tais circunstâncias. Isso desorienta as pessoas; é um exemplo intencional e deliberado de desviar do assunto, o que não apenas torna os ouvintes incapazes de se submeter quando confrontados com a poda, e incapazes de aceitá-la e refletir sobre si mesmos e se conhecer, mas, em vez disso, faz com que fiquem na defensiva e resistentes a ser podados. Esse tipo de comunhão não ajuda as pessoas a entender a significância de ser podado, como as pessoas deveriam adotar a atitude correta quando confrontadas com a poda, como aceitá-la e como praticar. Em vez disso, leva as pessoas a escolher outra maneira de lidar com a poda, uma maneira que não é a prática da verdade e não é agir de acordo com as verdades princípios, mas que torna as pessoas mais dissimuladas. Uma comunhão como essa serve para desorientar as pessoas. Desviar do assunto ao comunicar a verdade é um tipo de problema que surge na vida de igreja. Se esse tipo de problema atingir o nível de interrupção e perturbação, os líderes e os obreiros devem intervir para impedi-lo e restringi-lo, comunicando-o e dissecando-o, para que a maioria cresça em discernimento, aprenda com a experiência e aprenda uma lição.
Tendo lido até aqui, você é uma pessoa abençoada. A salvação de Deus dos últimos dias virá até você.