Ⅰ

O caráter justo de Deus é vívido e real.

Ele muda de ideia e de atitude

conforme as coisas se desenvolvem.

Sua mudança de atitude pra com os ninivitas

diz ao homem que Deus tem ideias próprias.

Deus não é robô nem estátua,

mas o Próprio Deus vivo.

Ele poderia Se irar contra os ninivitas

ou poderia perdoar seu passado

por suas atitudes.

Poderia escolher destruí-los

ou perdoar-lhes se se arrependessem.

As ideias de Deus se transformam

conforme as situações mudam.

Enquanto essas ideias evoluem,

os vários aspectos

da essência de Deus são revelados.

Quando o coração de Deus reconsidera,

Ele mostra ao homem Sua real existência.

Ⅱ

O caráter justo de Deus é vívido e real.

As expressões de Deus provam à humanidade

a existência de Sua ira, de Sua compaixão,

de Sua benignidade e Sua tolerância.

Deus revela partes de Sua essência

segundo a forma como as coisas progridem.

Deus tem a ira de um leão e

a compaixão e a tolerância de uma mãe.

Seu caráter justo não

pode ser questionado ou violado,

nem deturpado ou mudado por ninguém.

O caráter justo de Deus,

ou seja, a ira e a compaixão de Deus,

pode se mostrar a qualquer momento,

entre todas as coisas e questões.

Ele dá essas expressões vitais

em todo canto da criação

a todo momento que passa.

Ⅲ

O caráter justo de Deus é vívido e real.

O caráter justo de Deus não é limitado

por tempo ou espaço, mas ele é expresso

livremente, em todo tempo e lugar.

Quando Deus muda de opinião,

e para de mostrar Sua ira e deixa Nínive viver,

será que Ele é só amor e compaixão?

Será que Sua ira não passa de palavras vazias?

Quando Deus Se enfurece,

retira Sua compaixão,

será que Ele não tem amor pelo homem?

Adaptado de “A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, ‘O Próprio Deus, o Único II’”