Palavras diárias de Deus: Entrada na vida | Trecho 566

Hoje em dia, a maioria das pessoas tem um entendimento muito superficial de si mesmas. Elas não chegam, de modo algum, a conhecer com clareza as coisas que fazem parte de sua natureza. Só têm conhecimento de alguns de seus estados corruptos, das coisas que estão aptas a fazer ou de algumas de suas deficiências, e isso as faz crer que se conhecem. Além disso, quando agem segundo algumas regras, quando garantem não cometer erros em certas áreas e conseguem evitar cometer certas transgressões, elas então se consideram possuidoras da realidade em sua crença em Deus e supõem que serão salvas. Isso é imaginação humana total. Se agir segundo essas coisas, você se tornará mesmo capaz de abster-se de cometer quaisquer transgressões? Você terá alcançado uma mudança de caráter verdadeira? Estará mesmo vivendo a semelhança de um ser humano? Consegue satisfazer genuinamente a Deus desse modo? Absolutamente não, isso é certo. A crença em Deus só dá certo quando se tem padrões elevados e alcançou a verdade e certa transformação no caráter de vida. Então, se o conhecimento de si mesmas for superficial demais, as pessoas acharão impossível resolver os problemas, e seu caráter de vida simplesmente não mudará. É necessário conhecer a si mesmo num nível profundo, o que significa conhecer a própria natureza: que elementos estão incluídos nessa natureza, como essas coisas se originaram e de onde vieram. Além disso, você é realmente capaz de odiar essas coisas? Você viu sua própria alma feia e sua natureza maligna? Se você for realmente capaz de ver a verdade sobre si mesmo, então você começará a se detestar. Quando você se detestar e então praticar a palavra de Deus, você será capaz de abandonar a carne e ter a força para executar a verdade sem dificuldades. Por que muitas pessoas seguem suas preferências carnais? Porque se consideram bastante boas, sentindo que suas ações são certas e justificadas, que não têm falhas e até mesmo que estão inteiramente certas, elas são, portanto, capazes de agir supondo que a justiça está do seu lado. Quando se reconhece o que é a verdadeira natureza — quão feia, desprezível e lamentável —, então não se tem muito orgulho de si mesmo, não é tão descontroladamente arrogante e não está tão satisfeito consigo mesmo como antes. Tal pessoa sente: “Preciso ser honesta e realista, e praticar algumas das palavras de Deus. Se não, então, não estarei à altura do padrão do ser humano e me envergonharei de viver na presença de Deus”. Ele, portanto, se vê de fato como um ser de pouco valor, verdadeiramente insignificante. Nesse momento, fica fácil para ele realizar a verdade, e ele parecerá ser um pouco como um humano deveria ser. Só quando as pessoas se detestam verdadeiramente, elas são capazes de abandonar a carne. Se não detestarem a si mesmas, elas serão incapazes de abandonar a carne. Odiar-se de verdade engloba algumas coisas: em primeiro lugar, conhecer a sua própria natureza e, em segundo lugar, ver-se como necessitado e lamentável, ver-se como extremamente pequeno e insignificante e ver a sua própria alma suja e lamentável. Quando uma pessoa vê plenamente o que ela realmente é e esse resultado é alcançado, ela ganha verdadeiramente conhecimento de si mesma, e pode-se dizer que a pessoa veio a conhecer-se plenamente. Só então ela pode se odiar verdadeiramente, chegando até a amaldiçoar-se e sentir verdadeiramente que ela foi profundamente corrompida por Satanás, ao ponto de nem mesmo se parecer com um ser humano. Então, algum dia, quando aparecer a ameaça da morte, tal pessoa pensará: “Isso é a punição justa de Deus. Deus é realmente justo; eu devia morrer mesmo!”. A essa altura, ela não fará uma queixa, muito menos culpará Deus, simplesmente sentindo que é tão carente e deplorável, tão imunda e corrompida que deveria ser aniquilada por Deus, e uma alma como a sua não é digna de viver na terra. A essa altura, essa pessoa não resistirá a Deus, muito menos trairá a Deus. Se a pessoa não conhecer a si mesma e ainda assim se considerar bastante boa, então, quando a morte bater à porta, essa pessoa pensará: “Tenho me saído tão bem em minha fé. Como tenho me esforçado em minha busca! Tenho dado tanto, tenho sofrido tanto, mesmo assim, por fim, Deus está pedindo que eu morra. Não sei onde está a justiça de Deus. Por que Ele está pedindo que eu morra? Se até mesmo uma pessoa como eu precisa morrer, quem, então, será salvo? A raça humana não será extinta?” Em primeiro lugar, essa pessoa tem noções sobre Deus. Em segundo lugar, essa pessoa está se queixando e não está mostrando submissão alguma. É exatamente como Paulo: quando estava prestes a morrer, ele não se conhecia, e quando a punição de Deus estava próxima, era tarde demais para se arrepender.

A Palavra, vol. 3: As declarações de Cristo dos últimos dias, “Parte 3”

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